Nesta categoria você vai encontrar os posts dos Aliados do Movimento RPG, que pertencem ou pertenceram as Guildas Aliadas. Postagens de diferentes categorias e com visões as vezes completamente diferentes, mas sempre com o foco no RPG.
O Mindflayer Mandou é um podcast derivado do canal RPGMind, onde batemos um papo sobre cenários, sistemas e outros assuntos que rodeiam o mundo fantástico do RPG, sempre com bom humor e referências culturais que denunciam nossa idade. E nesse episodio irão falar sobre o RPG como ferramenta educacional!
A maioria de nós começou a jogar RPG com o único intuito de se divertir. No processo, fazemos novos amigos, aprofundamos outras amizades que já existiam, brigamos, fazemos as pazes e vivenciamos momentos especiais com esse coletivo que chamamos de “meu grupo de RPG”. E, como em qualquer relação humana, existe partilha e existe troca, sejam de experiências ou de conhecimentos (e às vezes de ofensas e de fluidos também, sabem como é). Aprendemos várias coisas, desde o que é TAC0 até qual foi o maior herói da Guerra da Lança, passando por questões humanas e decisões morais em várias ocasiões, que podem ou não ampliar nossa perspectiva de mundo, dependendo da nossa disposição. Levando tudo isso em conta, falando sério, será que essa forma de diversão que tanto amamos não pode também servir a outros propósitos, digamos, ainda mais educativos?
Escola Lúdica
Muito se discute na pedagogia sobre a importância dos jogos na educação de crianças e adolescentes. Algumas escolas e docentes parecem mais inclinados a se aprofundar no tema e a levar inclusive o RPG para as salas de aula Brasil afora. Entre estas pessoas incríveis está o nosso convidado, Fábio Medeiros, que há tempos pesquisa academicamente o RPG e suas possibilidades na intersecção com o ensino formal e que, neste episódio de O Mindflayer Mandou, troca uma ideia maneiríssima sobre RPG e Educação com nosso trio de sempre, Ritielle, Urion e Vitor Hugo.
Faz sentido RPG ser uma matéria separada das outras? Como são as regras de um RPG Educativo? Qual o melhor jeito de fazer o Vitor chorar? Pode se divertir na escola? Se a aventura vai começar, todos juntos vamos visitar?
E, se aprender é se perguntar cada vez mais, e sair com mais dúvidas do que entrou, venha com a gente nessa jornada rumo à mais profunda sapiência!
O futuro chegou meus amigos! Bom, parte dele pelo menos. Em Halo tínhamos a Cortana. Em Power Rangers tínhamos o próprio cérebro do Alpha. Podemos levar em consideração os próprios Autobots, Metabots e quem sabe até a Placa Mãe de Cyberchase. Gideon de Legends of Tomorrow, Agente Smith de Matrix. Realmente na ficção as IA’s existem há anos, tomam um papel fundamental e se tornam icônicas com seu ar de futurismo. Agora tudo isso pode estar ao nosso alcance, bem…. talvez uma parte dele.
As IA’s
Os sistemas de IAs já estão bem difundidos. Alguns pagos, outros gratuitos e alguns gratuitos com funções pagas. Estes, possuem diversas funções que podem ser aplicadas. Bem como, textos, fotos e vídeos são alguns dos exemplos de sua aplicação. E consequentemente, tais mídias geradas por tais sistemas podem ter diversas sub aplicações. As quais destacamos exemplificar ideias abstratas em forma de imagens simples para melhorar o entendimento de alunos com necessidades, tirar dúvidas e até facilitar um pouco o trabalho de um programador.
Mas, afinal qual o motivo pelo qual estou trazendo tudo isso num portal sobre RPG¿ Ah meu querido vivente, é bem óbvia até a resposta! Podemos utilizar e de diversas formas as IA’s neste maravilhoso mundo que é o RPG! Citarei algumas ideias e depois um pouco de experiências fazendo uso de tais ferramentas. Assim talvez essas ideias de novas plataformas venham a auxiá-los em suas aventuras!
Vale ressaltar que as IA’s utilizam o banco de dados de diversos núcleos de informações contidos na rede. Sendo assim, possuem um vasto conhecimento que servirá de base para os seus produtos desenvolvidos. Conhecimentos sobre diversos cenários, sistemas, épocas, objetos, armas criaturas e ainda diversas outras possibilidades. Não só sobre os trabalhos em si, mas também do estilo e forma de construção de diversos autores e artistas em geral.
RPG e as IA’s
Se você estiver sozinho, sem um grupo de compadres para que possam viver uma aventura juntos, isso pode ser resolvido. Utilizando o Chat GPT você pode jogar uma aventura escrita, por meio de textos com a própria IA mestrando para você. Tá duvidando¿ Você pode assistir isso lá no canal do Horoscope Zineno YouTube. Uma aventura com temas definidos por você, moldadas ao seu progresso e ânimo e no momento. Quase como aqueles mestres que improvisam toda a seção hehe.
Certo! Já sabemos que uma IA é capaz de mestrar toda uma aventura. Mas para muitos isso perde a magia, ainda mais jogando em grupo. Pois tem aqueles que não abrem mão de um mestre feito de carne, osso e paixão. Portanto, para esses o já citado Chat GPT pode ajudar também. Ele não precisa conduzir a história. Contudo ainda pode auxiliar na construção de locais do cenário, criaturas e situações para desenrolar das missões e criação de objetivos.
Para Imagens
Sempre temos também aqueles jogadores bem visuais, que sentem a necessidade de mapas, miniaturas e imagens de referência da narrativa. Para tentar ajudar mestres com esse tipo de jogador em questões em que tirou invenções das profundezas de sua mente e como eu, não possui aquela habilidade de desenhos bem desenvolvida. Eu que sei, erro meus bonecos de palitinho. Nesse caso, trago a possibilidade do Bing Image Creator. Plataforma gratuita com cerca de cem tentativas diárias, bastando ter uma conta Microsoft.
Nele você pode descrever situações, locais, cenários, criaturas, e até definir estilos das artes para trazer aquele exemplo mais visual. Trouxe aqui algumas artes utilizando essa plataforma, de uma criatura de quatro braços construída por mim, uma marina de uma guilda cultista, um Evil Papagali, magos pescadores e até o símbolo de uma guilda de magos boxeadores. As ideias diferenciam tanto que valeu muito a pena usar a IA para o desenvolvimento das ideias.
O Mindflayer Mandou é um podcast derivado do canal RPGMind, onde batemos um papo sobre cenários, sistemas e outros assuntos que rodeiam o mundo fantástico do RPG, sempre com bom humor e referências culturais que denunciam nossa idade. E nesse episodio irão falar sobre terror e horror no RPG!
Você está sozinho em casa, se preparando para dormir. Desliga a TV, escova os dentes, apaga as luzes e percebe que está com sede. Você não quer acender as luzes de novo, sabe como é, tem aquele lance todo de higiene do sono e tal… Na penumbra da cozinha, você acha um copo, enche calmamente de água do filtro de barro, bebe ela sem pressa.
De repente, pelo canto do olho, você pensa ter visto algum movimento no corredor que vai dar na sala. Sua coluna parece ficar gelada instantaneamente.
Algum bicho entrou aqui?
Você vai até a sala, um tanto apreensivo, mas com a certeza de que não deve ser nada. A janela está aberta, o vento balançando a cortina. Estranho, você tem certeza de ter fechado ela horas atrás. Deixando o copo em uma mesa de canto, você vai até ela e a fecha novamente. A rua está silenciosa, calma, nem o vento parece fazer barulho. Um cheiro almiscarado percorre suas narinas e então desaparece.
Você se vira para voltar até a cozinha, e é aí que vê… “aquilo”. Ao lado da mesa onde deixou o copo, parado. Olhando fixamente em sua direção, se é que aquelas coisas são realmente olhos. Uma sensação de pânico e confusão domina sua mente enquanto tenta compreender o que está acontecendo. É então que, sem conseguir nem ao menos gritar, com uma sensação de profundo desespero e horror você percebe…
… QUE É O EPISÓDIO NOVO DE O MINDFLAYER MANDOU!
E neste programa mais que especial, Ritielle, Urion e Vitor Hugo vão levar você para o que há de mais sombrio, misterioso e assustador na ficção, pois a conversa hoje é sobre TERROR!
Qual a diferença entre terror e horror? Quais os principais gêneros? Porque a gente gosta tanto de sentir medo? E claro, como aqui é um podcast de RPG: como podemos trazer esse gênero tão peculiar para uma aventura ou campanha?
Se a sua vida anda tão assustadora quanto o meu extrato bancário, vem com a gente relaxar chafurdando no que de pior a mente humana pode imaginar!
Blue Rose é um dos mais aclamados RPGs do gênero, certamente. Por isso já tive o privilégio de lhes escrever uma resenha desse livro e agora surjo com o Guia de Criação de Personagens. Dessa forma, na viagem de hoje você e eu iremos voltar ao reino de Aldis, para compreender nossos personagens.
Como já disse em meu texto anteriro (link no final desse texto), Blue Rose RPG utiliza o sistema AGE. Por esse motivo, familiarize-se com 3 dados de 6 lados (chamaremos de 3d6, quando necessário). Ademais, o jogo se preocupa com características personalizadas, vínculos dos personagens e, é claro, uma série de habilidades. Certamente você se surpreenderá ao construir seu idealizado personagem nesse sistema! Bora?
Idealizando seu personagem
O primeiro passo é compreender seu personagem e a forma como ele se relacionará com o mundo, sendo assim, é importante conhecer o mundo. Caso você já tenha acompanhado meu primeiro texto, segue-se o passo a passo para saber de seu herói em Aldis. O primeiro passo é compreender que sua ficha será composta por nove habilidades, são elas: Combate, Comunicação, Constituição, Destreza, Força, Inteligência, Percepção, Precisão e Vontade.
Há uma tabela no livro na página 33 que se refere as rolagens de atributo, bem como aos cálculos para compreender os números que representarão essa mecânica. Nesse passo, sua segunda escolha, para além dos atributos, é compreender em qual das raças/espécies seu personagem se origina. As opções são humanos, noturno, rhydano, marino ou vata. Por último, essa escolha irá conceder pontos de habilidade, foco ou outra característica, anote esses pontos.
Sua história em Blue Rose
Após a aplicação de suas habilidades e características raciais na parte anterior, você deverá revelar seu antecedente. Certamente esse é um ponto importante para seu personagem em diversos sentidos, isso porque revelará suas origens. Você deverá obter, para além dos elementos narrativos, informações e mais bônus que serão acrescidos a sua ficha, como focos e idiomas.
As opções são ofertadas de acordo com as localidades do cenário, quais sejam; Aldino, Jarzoni, Kernês, Lar’Tyano, Marinheiro, Pária, Povo da Floresta, Rezeano e Vagante. Cada uma dessas cidades tem sua própria característica e cultura. Por esse motivo, quando for iniciar a criação de fichas com um grupo novo, sempre é valioso fazer uma leitura ou uma conversa sobre o cenário antes.
As classes de Blue Rose
Cada classe determina características-chave de seu personagem, por isso é uma escolha definitivamente importante. Falaremos superficialmente sobre cada uma das classes à seguir:
Adepto: Portador de poder mágico, capaz de usar arcanos com mais facilidade e eficácia que outros. Podem ser considerados fisicamente frágeis, mas são definitivamente astutos;
Especista: Os clássicos trapaceiros, espiões, eruditos ou negociadores, também pode ser um ladrão, batedor ou mensageiro, e;
Guerreiro: Combatente clássico. Um personagem com habilidades marciais, sendo um soldado, mercenário ou guarda, que luta por dever, honra, vingança, fama, poder, justiça, etc;
Ainda, à partir da página 45 você pode compreender a progressão, seja por níveis e dos poderes adquiridos ao longo das progressões feitas. É assim que seu personagem irá se tornar uma lenda dentro de Aldis, tendo seu nome falado pelos 4 cantos do mundo.
Próximos passos
Depois de todos os atributos, saúde, deslocamento, habilidades na ficha, a personalização tem que continuar. Segue-se agora para o passo-a-passo da página 53 para aquisição de equipamentos, como armas, escudos e armaduras. Depois, segue-se para a página 57, onde falaremos sobre Defesa, e, posteriormente, sobre os últimos detalhes do personagem: Chamado, Destino, Sina, Objetivos e Relações.
Compreendemos Chamado como o propósito do seu personagem, o lugar dele no mundo, seu papel na história a ser contada. Destino e Sina são conceitos contrários, Destino é sobre sua melhor versão de si, aquela com maior potencial, enquanto Sina é sobre o seu pior, o mais corrupto de si mesmo, sua sombra. Enquanto os conceitos anteriores abordam sobre sua “personalidade”, Objetivo determinará o seu caminho, ou seja, o que ele está procurando. Relações tem seu conceito intuitivo aplicado, são as relações do seu personagem com os outros, e, por conta da temática romântica do jogo, é possível pensar sobre como se dão essas relações, tanto para o bem, como para o que é mal.
É isso aí, amigo NERD, GEEK, RPGISTA. Esse é o meu guia de criação de personagens para vocês, espero que curtam e, aproveitem para visitar nossa resenha sobre Blue Rose. Nesse momento, o livro já está disponível para compra no site da Jambô editora. Se quiser conhecer mais do meu trabalho, basta clicar nesse link. Aproveita para deixar seu comentário aqui embaixo, dizendo suas dúvidas sobre o sistema de Blue Rose RPG.
Se você foi surpreendido pela euforia após o anuncio de Blue Rose e não entendeu do que se trata, acalme seu coração. Teremos o compromisso de, nesse texto, mostrar porque o RPG é definitivamente tão apaixonante. A vinda de Blue Rose para o Brasil significa, inclusive, que a editora Jambô não acerta apenas ao lançar Ordem Paranormal, mas continuará lançando clássicos.
Primeiramente, importante dizer que Blue Rose é um jogo de fantasia romântica (explicarei adiante). Em segundo, ao jogar Blue Rose, você será um herói, e lutará em um mundo fantástico! Terceiro, há diversos motivos para Blue Rose funcionar bem no sistem AGE, o que também será explicado. Ademais, parecem promessas sobre explanações, e elas, amigos e amigas, começarão agora, acompanhem.
Fantasia romântica de Blue Rose
Começando pelo início, fantasia romântica é um gênero literário que se baseia em profundidade, primeiramente. Envolve, para além de espadas e feitiços, personagens intensos que pode ter, ou não, encontros românticos, intrigas políticas, questões sociais relevantes. O objetivo é, enlaçar os jogadores para uma interpretação fantasiosa, e no entanto, emocionante.
O gênero se aplica em Blue Rose de diversas formas, seja na construção de relacionamentos amorosos, mas também nas intrigas políticas. É comum que a arte, canto e dança possam ser importantes dentro do jogo. Ainda assim, é importante ressaltar que o objetivo é voltar a questão romântica do gênero para o coração de cada herói.
Herói e heroína em Blue Rose
Se você está acostumado e habituado as histórias decadentes, sombrias ou de horror pessoal, Blue Rose é uma surpresa intrigante. Digo isso com total crença de que jogar um outro tipo de RPG heróico irá desafiar suas convicções, afinal, Blue Rose é sobre O Herói e A Heroína. O jogo passará a desafiar seus personagens a serem grandiosos, dentro de suas ações.
Certamente ao pensar em heróis hoje, pensamos em estereótipos fortes, com fantasia, capas e belos discursos. Não que um herói de Blue Rose não possa ter épicos discursos, mas ele precisa ter um coração verdadeiramente puro, e para ostentar um manto, ele precisa de honra para suportar a responsabilidade de tê-lo. O jogo retoma o conceito heróico em seu sentido mais verdadeiro, tendo o jogador de encarnar uma personalidade virtuosa que possa resistir às sombras.
E qual é o sistema?
O sistema AGE (Adventure Game Engine) se comporta de forma congruente em Blue Rose. O sistema de rolagem de dados são os d6, que temos certeza que você tem na sua casa. Você fará, costumeiramente, os testes com 3d6. Veremos o mesmo sistema em outros jogos da editora Green Ronin, como Modern Age e Dragon Age.
A dinâmica das rolagens de dados é simples e, na maioria das vezes se resume a jogar 3d6 + habilidade (acrescente ou retire pontos de acordo com modificadores situacionais) para igualar ou superar a dificuldade alvo. Um mecância que funciona de forma divertida no jogo é que, ao rolar os d6 e tirar números iguais (Dois 3, ou dois 4, por exemplo), você recebe um ponto de façanha. Você usará os pontos de façanha para realizar manobras específicas que podem virar o jogo a favor do seu herói.
Conflitos importantes e o Cenário
O personagem pode estar enfrentando conflitos morais e éticos, discriminação e preconceito. Pode haver desafios como encontrar o equilíbrio entre desejo e dever e se manter distante da corrupção e escuridão. Dilemas são formas interessantes de encarar o cenário, pois por meio deles o seu personagem será testado para manter, ou não, o coração puro.
O Reino principal é o Reino de Aldis (famigerado Reino da Rosa Azul), onde apesar da noção heróica, conflitos, crimes e insurgências malginas aguardam. Mas também é um reino de bravura e determinação. Para além de um jogo puramente político e romântico, existem outros diversos reinos onde seu jogo pode se passar. Existe o reino da Teocriacia de Jarzon, onde residem intolerantes religiosos, as Terras Sombrias e Kern, onde o mal permanece e se fortalece, o Reino da Floresta de Wyss, um local selvagem e mágico, bem como Matriarquia de Lar’tya, onde conflitos diversos aguardam.
Conclusão
Os motivos para gostar do jogo são diversos e certamente não seria possível dizê-los em uma resenha. Por esse motivo resolvi resumir os diferenciais em pontos breves. Nesse momento, o livro já está disponível para compra no site da Jambô editora, onde você poderá adquirir o seu exemplar e se aventurar românticamente, bem como promover intrigas políticas e até guerras colossais.
É isso aí, caro amigo e amiga Nerd, sou o Kastas, da Tríade Nerd, e hoje – com muito entusiasmo – trago a resenha de Blue Rose RPG. Te convido para falar sobre suas experiências ou expectativas com o sistema aqui nos comentários. Se gostou do meu trabalho, considere ver mais nos links da Tríade, bem como dos outros textos que fiz aqui no Movimento RPG. Fico por aqui, um abraço e até a próxima.
Esse mês o NPC prestigíado com a postagem do MovimentoRPG será Vul Bii! O Kobold mago! Feito pelo mestre Lucas Soares. Venham desvendar a história deste Kobold de cor única.
Vul Bii
Vul Bii é um kobold que não gosta muito de lembrar de sua infância. Afinal ele era um escravo nas mãos de raças malignas do subterrâneo, que sempre o castigavam por ser fraco. Nunca conseguia fazer os trabalhos forçados.
Então foi submetido a experimentos alquímicos desconhecidos até o momento, suas escamas que eram vermelhas se tornaram azuis num processo muito dolorido. Porém algo de bom saiu disso tudo, ele desenvolveu uma inteligência fora do normal, e conseguiu bolar um plano de fuga magistral para sair daquele local, junto de outros kobolds.
A Grande Viagem
O pequeno kobold azul foi reconhecido pelos outros como o grande líder deles. Tiveram dias difíceis de caminhada, muitas vezes seguiam viagem sem comer ou beber, cansados e exaustos. Até encontrarem uma espécie de cidade no subterrâneo, onde havia muitos kobolds, e eles mandavam em muitas outras criaturas de vários tipos, animais. Sendo esses monstros, pequenos dragões, seres corruptores, entre outros. Nessa comunidade existe o grande Rei Kobold, e quem deseja assumir o lugar desse rei, deve passar por uma série de desafios numa arena, até ter a chance de enfrenta-lo. Até hoje ninguém conseguiu assumir o lugar dele, e muitos já tentaram. Os kobolds de Vul Bii foram bem tratados por alguns dias, mas se quisessem continuar lá, teriam que lutar nas arenas.
Novas Oportunidades
Por sorte, um velho mago humano chamado Brodert Quink, que estava na comunidade, ouviu escondido os lamentos de Vul Bii. Ele dizia que não era forte o suficiente e não sabia o que fazer pra ajudar os kobolds que ele salvara. Que ele os livrou das mãos de escravagistas para uma morte terrível contra aquelas criaturas, e o mago falou para Vul Bii.
“-Pequenino, ouvi os seus lamentos e vejo que você tem um grande coração, é raro encontrar um líder aqui igual a você, que se preocupa com seus liderados. Venha comigo para a superfície, você é muito inteligente, te ensinarei tudo o que eu sei sobre a magia, e como estuda-la para usar em seu favor. Além disso darei algumas dicas de sobrevivência também, na superfície há comida e água em abundância, vocês não sofrerão mais. Porém farei isso em troca de um grande favor, nem tudo na superfície são flores, então fique forte com sua tribo, e quando as forças do mal atacarem, você irá lutar contra ela com tudo o que tem.”
Vul Bii enxugou suas lágrimas e agradeceu o velho mago. Assim indo para a superfície, aprendendo sobre a magia e ficando rapidamente forte por causa dos experimentos, e montando seu acampamento em um lugar bom para se viver.
O Prêmio Merecido
Por fim nos dias atuais, o pequenino kobold é um grande mago. Além disso sua pequena vila faz trocas comerciais com outros vilarejos e cidades. E os kobolds, muito agradecidos ao Vul Bii, estão sempre treinando para qualquer eventualidade futura e proteger seu grande líder. (Ele odeia preparar suas magias, e morde seu grimório)
Este texto foi escrito pela Guilda Renegados um servidor do Discord onde você pode se tornar membro e ter um universo de diversão a seu dispor! Para entrar no servidor é só clicar Aqui!
E se você gosta do que apresentamos no MRPG, não se esqueça de apoiar pelo Padrim, PicPay, PIX, e no Catarse!
Assim, seja um Patrono do Movimento RPG e tenha benefícios exclusivos como participar de mesas especiais em One Shots, de grupos ultrassecretos e da Vila de MRPG.
Além disso, o MRPG tem uma revista! Conheça e apoie pelo link: Revista Aetherica.
O Mindflayer Mandou é um podcast derivado do canal RPGMind, onde batemos um papo sobre cenários, sistemas e outros assuntos que rodeiam o mundo fantástico do RPG, sempre com bom humor e referências culturais que denunciam nossa idade. E nesse episodio vamos falar sobre Os Filmes de Dungeons & Dragons e nossas expectativas!
Como conciliar seus hormônios juvenis com a necessidade de salvar o mundo? Segundo Freud, o desejo, que vem da palavra alemã Wunsch, que significa anelo, aspiração, é algo inconsciente e, portanto não se mostra claramente, é obscuro e interpretativo. Como um filme de arte iraniano, ou o motivo pelo qual sangue de dragão pega fogo na água. É no desejo que temos refletidas as vivências infantis, por isso símbolos que partem de referenciais biológicos básicos aparecem na teoria freudiana. E representações destes referenciais surgem na fase adulta, como substituição ao material biológico original. Inclusive nas histórias que escrevemos, como quando dois jovens criados em uma comunidade rural tradicional partem em busca de um local ermo, isolado e ameaçador, com um grupo de colegas e homens mais velhos e experientes, para destruir um certo anel.
Desta forma, na esperada adaptação de Dungeons & Dragons, lançada no ano de 2000, a libido reprimida de um jovem fora da lei em um mundo onde magos mantém seus desejos em cheque o tempo todo. Só pode resultar em uma disputa incessante por uma vara capaz de controlar as criaturas mais poderosas neste mundo. Vara esta que um mago mais velho e seu ajudante, numa relação de clara tensão sexual não resolvida, querem de qualquer forma agarrar.
Nosso herói reprimido, em busca do mágico objeto fálico, acredita que somente em poder deste poderá realizar sua fantasia com uma bibliotecária que acabou de conhecer. Mas que como todo bom adolescente, já deseja profundamente. Ao mesmo tempo, dialeticamente, num paralelo claro com a teoria dos afetos de Spinoza, este amante incompreendido conquista vitória atrás de vitória com a potência que ganha de seu afeto em construção, também conhecido como “O Poder do Amor” (Hugo, Vitor. 2023). Mesmo que para isso sacrifique seu amigo, em uma representação clara do sacrifício da inocência da infância, já que deve tornar-se homem para adentrar na vida sexual.
Sendo assim, podemos afirmar que o primeiro filme de Dungeons & Dragons é uma grande parábola sobre o desejo e sua relação com o crescimento e amadurecimento dos mesmos jovens virgens que jogavam RPG na época. Inclusive o subtítulo no Brasil, sagazmente colocado, “A Aventura Começa”, gera um paralelo com os ritos de passagem presentes na humanidade desde os tempos mais primevos. Brilhante.
Ou, podemos também dizer também, que o filme é tão ruim que Ritielle, Urion e Vitor Hugo precisaram de cinco sessões (de terapia, não de RPG) cada depois de assistir ao filme para superar o trauma (no caso do Vitor e do Riti foram mais, na verdade, porque eles viram os outros dois filmes, e sobre eles eu não consigo nem pensar em uma piada com psicologia e sexo porque eles são bem diretos mesmo, mas vocês vão saber mais sobre isso no episódio).
Vem com a gente nessa aventura incrível e surpreendente pelo Universo Cinematográfico de D&D, um pesadelo freudiano que a gente preferia esquecer, mas que vai bem mais divertido compartilhar com vocês, porque ninguém merece sofrer sozinho, e ainda descubra no final qual seria o papel da Claudia Raia no melhor filme jamais feito dos Trapalhões.
Host, Design e Edição:Vitor Hugo Participantes: Urion | José Paulo . Design: Ritielle Souza Edição:José Paulo. Voz da Vinheta: Reinaldo Rodriguez.
O Mindflayer Mandou é um podcast derivado do canal RPGMind, onde batemos um papo sobre cenários, sistemas e outros assuntos que rodeiam o mundo fantástico do RPG, sempre com bom humor e referências culturais que denunciam nossa idade. E nesse episodio vamos falar sobre Live de RPG, podemos considerá-las RPG de verdade?
Você liga a televisão, lança uma pipoquinha, aquela tubaína gelada, senta confortavelmente no seu sofá e se prepara para curtir um programa relaxante, depois de um dia trabalhando, estudando etc etc, no conforto do lar. Passados alguns minutos, sua esposa entra na sala, vê você todo empolgado olhando para uma tela onde tem as caras em média resolução de cinco adultos muito sérios e concentrados enquanto um deles diz algo como “nada tema, bela elfa-donzela, eu, Ridamorte II, herdeiro do trono de papel machê, defenderei vossa honra deste biltre oponente com minha gaita vorpal”, enquanto uma trilha genérica de fantasia toca ao fundo. “O que significa isso, Raimundo?” – “Calma querida, não é bem o que você está pensando, é só uma live de RPG!”, ao que ela retruca, ainda mais inconformada: “mas live de RPG é RPG, Raimundo?”
Pois, nada temam,
Raimundos desta realidade do multiverso, pois no programa de hoje, Ritielle, Urion e Vitor Hugo debatem amigavelmente um tema que promete dar o que falar: afinal, live de RPG, é RPG mesmo? Como mudam as dinâmicas de uma mesa quando temos um público assistindo a sessão? O Critical Role subiu demais a régua? Será que um dia o seu grupo vai ter uma animação de sucesso em um serviço de streaming de algum bilionário excêntrico? Pode fazer live sem roupa? Isso e muito mais você só ouve em O Mindflayer Mandou.
O Mindflayer Mandou é um podcast derivado do canal RPGMind, onde batemos um papo sobre cenários, sistemas e outros assuntos que rodeiam o mundo fantástico do RPG, sempre com bom humor e referências culturais que denunciam nossa idade. E nesse episodio vamos falar sobre Vilões e Antagonistas dos RPGs jogados por nós.
Um feiticeiro de propósitos megalomaníacos, um lorde vampiro tão antigo quanto ambicioso, a cruel rainha de uma nação invasora, o presidente inescrupuloso de uma megacorporação ou uma entidade cósmica sem forma que busca levar o universo a um fim definitivo. O que esses personagens têm em comum, além de precisarem do telefone da minha terapeuta?
Nesta mais que especial edição do nosso amado podcast, Ritielle, Urion e Vitor Hugo batem um papo sobre todos aqueles que se opõem aos nossos bravos aventureiros, investigadores e afins nas mesas de RPG. Todo inimigo é mau como o Pica-Pau, ou alguns possuem motivações mais profundas do que só a vontade incontrolável de tocar o terror? Como transformar aquele bandidinho meia boca em uma ameaça que perdure a sua campanha toda? Todo vilão precisa vir de uma vila? Descubra com a gente, enquanto debatemos a pronúncia dos nomes de personagens do RPG eletrônico e falamos de alguns dos antagonistas mais memoráveis que já tivemos o prazer de odiar.
De brinde, uma discussão provavelmente já desatualizada mas necessária sobre a treta Wizards/D&D/OGL.
E lembrem-se: “Um personagem de RPG é tão grande quanto a ameaça que ele enfrenta.” – Chico Xavier
O OGRO veio para acabar com a OGL! Para edições gratuitas da Tokyo Defender, clique aqui. Para adquirir as edições do novo formato em financiamento coletivo, clique aqui.
A OGL é sinônimo de sucesso e hegemonia em sua área de atuação há anos, e isso não é novidade. Ter o apoio dos Magos da Costa (tradução livre para Wizards of the Coast) torna este sucesso mais do que esperado, angariando uma quantidade de fãs da OGL que atinge todos os cantos do mundo.
Porém, como sabemos, ultimamente algumas decisões operacionais parecem ter sido muito mal pensadas e inclusive prejudiciais a todos que utilizam o suporte da OGL. Tanto é que a OGL voltou atrás se manteve como era antes para aplacar as ondas de críticas e debandada a tantas outras ofertas de suporte neste tipo de serviço. O que a OGL não estava preparada para enfrentar eram novas ameaças para tomar seu posto depois que tantas pessoas se mostraram insatisfeitas.
Sabemos que a principal ameaça à OGL nos últimos meses veio na forma de ORC, em manobras muito estratégicas que tomou a todos de surpresa e reuniu em tempo inacreditavelmente curto diversos outros grupos unidos contra a OGL. Ainda assim, o fim da OGL vem agora, com a vinda do OGRO.
Toda a adaptabilidade e liderança apresentas pelo OGRO já se mostram a solução ideal para a eliminação definitiva da OGL, algo que nem mesmo a pujança de recursos dos Magos da Costa será capaz de resistir.
Foi uma árdua caminhada, mas a OGL chegaria ao fim uma hora ou outra, e o OGRO surgiu no momento mais propício para sua derrocada. Assim, é oficial que Orrina Garrote Ligeiro, apelidada de OGL em seu reinado, encontrou seu fim pelas mãos de um simples OGRO que a apunhalou de surpresa, iniciando a expansão goblinoide sobre o reino. Feliz Dia da Mentira!