Está é a área dos textos de linhas específicas de jogos. As quais os colaboradores ou convidados do Movimento RPG decidiram dedicar um pouco mais de tempo. Se tiver alguma linha que você tenha intenresse em escrever, envie um e-mail para: contato@movimentorpg.com.br com o assunto Armaría.
Este artigo com a adaptação da animação Viewtiful Joe para o sistema 3D&T Alpha foi escrito originalmente na revista Tokyo Defender #05 por Yarles Silva. Veja o artigo na íntegra ao baixar a edição gratuita clicando aqui, que ainda inclui a vantagem Venha, Six Machine!!! e os kits Combatente da Justiça, Donzela não tão em Perigo e Integrante da Yado. Para outras edições gratuitas da Tokyo Defender, clique aqui. Para adquirir as edições do novo formato em financiamento coletivo, clique aqui.
Para quem nunca acompanhou Viewtiful Joe, a história se trata de uma série em anime (chibi) em que um garoto viciado em filmes de super-heróis (Joe) vê sua namorada (Silvia) raptada para o mundo dos filmes pela maligna organização Yado que quer dominar o mundo dos filmes e garantir que o final de todos sejam tristes.
Joe então embarca atrás de Silvia e armado pelo antigo herói derrotado pela Yado: O Capitão Azul.
E uma história bem divertida e empolgante, com muitas referências a filmes que conhecemos, temos de sabre de luz a mecha gigante e os clichês de faroeste e mocinha indefesa.
Então vamos lá às regras.
O Mestre…
O mestre deve ter em mãos dois manuais: 3D&T Alpha e o manual do defensor lançado há algum tempo pela Jambô.
É recomendado que os personagens tenham 4 pts para distribuir em suas Características e -1 de desvantagem, para realmente progrediram conforme o jogo avança, o próprio Joe não tinha porcaria nenhuma no começo.
Algumas vantagens como vantagens mágicas devem ser inexistentes ou restritas, e aqui devoção pode sim ser um objetivo ao ser alcançado, contanto que este seja longo.
Não tem sangue nas lutas de Viewtiful Joe, digamos que e uma mesa mais leve, público Livre.
Além disso adicione a ficha o atributo Fama e Mácula do Manual do Defensor, vai ser bom ver os players crescendo com a história. No final do Manual Alpha há uma parte destinada só a como criar grunts, generais e o boss, que eu aconselho muito usar, ainda mais para Viewtiful.
Use clichês, abuse de clichês de faroeste, aventura, espacial, uma boa ideia e que a cada cidade que sua mesa precise enfrentar ela tope com um cenário e tipo de filme diferente.
… e o jogador
Para representar certas habilidades dos personagens os players podem adquirir as seguintes vantagens:
Relógio V (1 ponto)
O Relógio V e um item raro presenteado a praticantes da moral e justiça pelo Capitão Azul, ele permite que o super-herói possa comprar uma Forma Alternativa, porém com uma pontuação acima da sua.
Entretanto o jogador adquire Código de Honra dos heróis automaticamente. No anime em questão o Joe ainda tem acesso a algumas capacidades especiais derivadas de filmes, vou listá-las abaixo, o mestre deve considerar que cada uma custa um ponto. O Relógio V também pode ser a justificativa para os jogadores terem vantagens que humanos normais não teriam, como Membros Elásticos ou Poder Oculto.
Zoom: o player pode aproximar uma imagem, em termos de regras teste de ver cai uma graduação.
Câmera lenta: o jogador recebe +1 em esquivas e +1 na FA quando a usa o tempo parece mais devagar.
Velocidade máxima: o jogador recebe H+2 neste turno.
Só se pode usar uma dessas habilidades por ação e custa 2 PMs cada.
Este artigo com a adaptação da animação Viewtiful Joe para o sistema 3D&T Alpha foi escrito originalmente na revista Tokyo Defender #05 por Yarles Silva. Veja o artigo na íntegra ao baixar a edição gratuita clicando aqui, que ainda inclui a vantagem Venha, Six Machine!!! e os kits Combatente da Justiça, Donzela não tão em Perigo e Integrante da Yado. Para outras edições gratuitas da Tokyo Defender, clique aqui. Para adquirir as edições do novo formato em financiamento coletivo, clique aqui.
Já pensou em uma entidade do Outro Lado que auxilia nas rolagens dos personagens ao custo de pedaços de sua alma? Neste artigo você irá conhecer a entidade Sombra originaria de SkyfallRPG adaptada com regras para o universo de Ordem Paranormal.
Criado por Rafael Lange (Cellbit), Felipe Della Corte, Pedro Coimbra (PedroK), Silvia Sala, Dan Ramos, Guilherme Dei Svaldi e Rafael Dei Svaldi, o RPG de Mesa baseado na série de lives Ordem Paranormal foi desenvolvido e publicado pela Jambô Editora.
A Sombra
“Você escuta uma doce voz no seu ouvido…”
A Sombra é uma entidade do Outro Lado bem misteriosa, poderosa, onipresente e quase onipotente. A mãe do coração ardente que auxilia aqueles corações que ardem por aventuras e perigos. Seu objetivo é um mistério, mas sua tarefa é fazer acordos com aqueles que estão em uma situação perigosa em troca de pedaços de usa alma. Mas cuidado, a medida que a pessoa vai perdendo sua alma ela diminui o tamanho de sua sombra e recebe alguns malefícios.
Regras para A’ Sombra
Primeiramente adicionamos um novo recurso ao jogo, Pontos de Sombra, que correspondem ao tamanho da sombra da pessoa e representa quantos pedaços de alma ela tem. A quantidade de PS que um personagem possui é igual a 5 + Presença e não existem formas conhecidas de recuperar PS. A qualquer momento em qualquer situação um personagem pode chamar a Sombra, que por sua vez, também pode chamar personagens a qualquer momento para barganhar e fazer acordos. A entidade então faz com que o tempo pare para que possa conversar e negociar.
Gastando Pontos de Sombra
A Sombra pode negociar muitas ações por PS, utilize a lista abaixo como base. Sinta-se livre para muda-la de acordo com a negociação do jogador.
1 Ponto de Sombra: A Entidade faz com que uma criatura ou pessoa re-role o teste recém feito com um dado a mais ou um dado a menos.
2 Pontos de Sombra: A Entidade faz com que uma criatura ou pessoa falhe em um teste ou tenha sucesso tirando 20 natural no dado.
3 Pontos de Sombra: A Entidade faz com que como uma ação livre o personagem conjure um ritual a escolha podendo escolher o circulo de acordo com seu Nex:
5% 1ºCírculo,
25% 2ºCírculo
55% 3ºCírculo
85% 4º Círculo
4 Pontos de Sombra ou mais: A entidade pode negociar coisas mais grandiosas, aqui em diante sinta-se livre para decidir como a Entidade irá negociar.
O Custo
Entregar pedaços de sua alma para A Sombra tem seus efeitos negativos, quando um personagem tem 2 pontos de sombra restante (Ou seja 2/Máximo) ele passa a se curar metade dos pontos de vida por efeitos não naturais, ou seja, somente curas por descanso irão ter seus efeitos normais. Quando um personagem estiver com 0 Pontos de Sombra ele não será capaz de se curar por meios não naturais, além disso, quando morrer terá uma morte horrível e sua alma pertencera a Sombra que poderá utiliza-la como um espectro chamado Eco para seus próprios objetivos.
Por Fim
Lembre que o objetivo final da Sombra é um mistério que você pode explorar. Seu foco é obter almas para aumentar seu repertorio de Ecos. A Sombra pode ser utilizada de muitas formas pelos mestres e aqui mostramos somente alguns exemplos. Essa entidade foi escrita para o universo de SkyfallRPG criado pelo Mestre PedroK e pela Sil.
Skyfall RPG como um livro básico está com seu financiamento marcado para o dia 1/12/23, acesse o financiamento através do link #SkyfallRPG e considere participar da construção desse fenômeno nacional que é Skyfall.
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Esta semana, a iniciativa da Biblioteca Arkanita apresenta o cenário Cyfell, de André “Mousifather” Mousinho. Este cenário de elementos futuristas e de metal heroes é recheado de batalhas entre mechas e monstros em uma versão própria do Japão apresentada pelo autor
Conteúdo do netbook
Introdução
Parte 1 – Panorama mundial, apresentando importantes eventos e termos que permeiam todo o cenário, entre eles as guildas de mercenários Ratters e Dabblers, a Central de Defesa Japonesa, o projeto Mad Kaiser, os cibertrajes de combate Cyfell e a agência supranacional Pieceman.
Parte 2 – Problemas, descrevendo o descontrole psicótico dos Cyfell portadores dos cibertrajes Dêmolus, Leviathan e Vulcanor, assim como a introdução dos chips de controle “babysitters“.
Parte 3 – A Tríade, narrando a origem do grande vilão Narkko e suas ações de dominação dos grupos criminosos japoneses.
Parte 4 – As Guerras Industriais, ambientando o leitor ao clima de espionagem industrial, tiroteios e perseguições a importantes tomadores de decisão das principais megacorporações do cenário.
Parte 5 – Monstros, narrando a origem dos monstros gigantes e descontrolados gerados por uma equipe científica a serviço de Narkko.
Parte 6 – …e Mechas, apresentando a solução no combate aos monstros gigantes na forma de robôs gigantes, o primeiro deles chamado de M.O.U.S.I.father.
Steelphasers
Parte 1 – Robôs em ação, narrando a primeira aparição dos mechas Steelphasers.
Parte 2 – Estrutura, descrevendo a base orbital que abriga os Steelphasers e toda a equipe de apoio e manutenção, bem como seus pilotos e o líder máximo, Shinia Nakamura.
Parte 3 – Os pilotos, apresentando os cinco principais pilotos dos Steelphasers, sendo eles Dan Satsu, Takami Nomatsu, Shiro Matsuia, Sasuke Ogawa e Hajime Takahashi.
Parte 4 – As máquinas, com as fichas do Steelphaser padrão, os Steelphasers dos cinco principais pilotos e o Super Flutuador Antigravitacional.
Unidade Cyfell
Parte 1 – os agentes, com as fichas dos três Cyfell (John Kageyama, Dêmolus; Ryu Sho, Leviathan; Luke Chan, Vulcanor) e a descrição de seis agentes Piecemen. Também é apresentado o aprimoramento negativo Amnésia Parcial Induzida.
Parte 2 – Tecnologia, descrevendo toda a tecnologia que compõe os cibertrajes de combate Cyfell.
Parte 3 – Ciber-trajes, apresentando o kit Forças Especiais (Cyfell/Piecemen) e como os cibertrajes evoluem em suas principais características.
Parte 4 – Central de Defesa Japonesa, expandindo ainda mais a atuação desta agência nacional no combate à Tríade e aos monstros gigantes.
Piecemen, com informações aprofundadas sobre os agentes Piecemen e seus equipamentos.
O Incidente Fuji, narrando o incidente nuclear que revelou a existência da Tríade liderada por Narkko.
Timeline, apresentando os principais eventos do cenário resumidamente ao longo de 16 que levam ao momento atual do cenário.
Apêndice – Veículos, com as fichas do Helicóptero Comanche, Helicóptero Apache, Caça Eurofighter EF-2000 Typhoon II, Caça F-14A TomCat, Caminhão Blindado AV-VBL e do Carro de Combate Leve e Reconhecimento Engesa EE-9 (tipo Cascavel).
Este netbook pode ser encontrado aqui mesmo na Biblioteca Arkanita. Clique aqui para iniciar o download.
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Este artigo com a adaptação do mangá e anime Blood Lad para 3D&T foi feito originalmente no blog 3D&T a Bordo. Veja o artigo na íntegra clicando aqui, que inclui as fichas dos personagens Bell Hydra, Wolf, Braz D. Blood e Liz T.Blood. Para outros posts da Megaliga Tokyo Defender, clique aqui.
Blood Lad conta a história de Charlie Staz, um vampiro que ao contrário de outros da sua espécie, prefere gastar seu tempo lendo mangas, jogando videogames e assistindo animes ao invés de ficar por aí bebendo o sangue das pessoas. Staz mora no Makai (que no mangá é descrito como sendo o mundo de várias criaturas sobrenaturais ou mundo dos demônios) e apesar de seu jeito meio relaxado e despreocupado ele é um dos chefes mais poderosos daquele mundo. Isso porque Makai é dividida em zonas e cabe a cada uma das criaturas mais poderosas (ou “chefes”) de lá tomar conta de uma dessas zonas e dos habitantes que vivem nelas. Só que sua vida de sossego muda completamente quando ele conhece a jovem estudante colegial Yanagi Fuyumi, uma garota humana que acidentalmente passa por um misterioso portal e acaba ficando perdida no Makai, mais especificamente perdida na zona oeste, o território onde Staz é o chefe.
Depois de saber que existe uma “humana” vagando por seu território, Staz fica empolgado e manda seus subordinados trazerem a tal garota humana até ele. E a partir do momento que os dois se encontram, Staz sente uma forte atração por Fuyumi, chegando até a repensar seus conceitos sobre não ficar atrás de sangue humano. Só que como tudo que é bom dura pouco, depois de conversar um tempo com Fuyumi sobre coisas de otakus e o mundo humano, Staz recebe uma ligação urgente de um de seus subordinados, alertando-o sobre alguém querendo tomar seu lugar como chefe da Zona Oeste de Makai, o que faz com que ele acabe tendo que deixar Fuyumi sozinha em seu apartamento por alguns minutos. Só que, nesse curto espaço de tempo em que ele fica ausente, Fuyumi acaba sendo morta por um monstro que “acidentalmente” entrou no apartamento de Staz e acaba virando um fantasma.
A partir dai começa uma divertida e engraçada aventura onde Staz passa a procurar uma maneira de ressuscitar Fuyumi, já que ele tem certo interesse na versão humana da garota.
Staz Charlie Blood
O protagonista da série é o Chefe do Distrito Leste do Mundo Demoníaco, e consequentemente temido pelos demais que acreditam que ele seja membro da elite dos vampiros, quando na verdade ele é apenas um vampiro otaku, obcecado com tudo que vem do mundo humano, em especial do Japão. Embora seja realmente de uma linhagem nobre de vampiros, ele reluta em ser associado a eles desde que fugiu de casa. No decorrer dos episódios, seu comportamento preguiçoso e desmotivado muda no intuito de ressuscitar a humana Fuyuimi Yanagi.
F1, H5, R3, A2, PdF0, PVs 25, PMs 45
Vantagens: Arena (seu território), Duro de Matar, Domínio Gravitacional, Distração, Pontos de Magia Extra x3, Pontos de Vida Extra x1, Obstruir Movimento.
Desvantagens: Cabeça de Vento, Preguiçoso, Protegido Indefeso, Poder Vergonhoso (Exagerado), Vulnerabilidade: Prata.
Kit: Senhor da Energia (Controle da Energia, Dominante de Energia, Recuperação Revigorante).
Fuyumi Yanagi
A jovem colegial que foi parar no Mundo Demoníaco após ser transportada por uma estranha magia e acaba se encontrando com Staz, que após descobrir que a garota vem do Japão fica extremamente interessado na sua companhia, fazendo inúmeras perguntas sobre séries e animes do mundo humano. Após uma batalha entre Staz e um desafiante, Fuyumi acaba sendo devorada por uma planta carnívora transformando-se em um fantasma. Sabendo disso, Staz promete trazê-la de volta a vida, ainda que ela o achasse um pouco preguiçoso e necessitando de um pouco mais de bom senso, sua fé nele é inegável.
F0, H2, R2, A1, PdF0, PVs 10, PMs 10
Vantagens: Aparência Inofensiva, Controle de Sorte, Aliado (Staz).
Desvantagens: Ambiente Especial (o Mundo Demoníaco), Dependência, Frágil, Maldição (Quando perto da morte, começa a desaparecer).
Este artigo com a adaptação do mangá e anime Blood Lad para 3D&T foi feito originalmente no blog 3D&T a Bordo. Veja o artigo na íntegra clicando aqui, que inclui as fichas dos personagens Bell Hydra, Wolf, Braz D. Blood e Liz T.Blood. Para outros posts da Megaliga Tokyo Defender, clique aqui.
Olá povo do Movimento RPG, novamente Victor aqui, continuando aqui com a segunda parte da História do Reino Sombrio de Ferro.
A Primeira Descida
Novamente a Dama do Destino aparece para Caronte, assim convence que ele deve descer no Labirinto e enfrentar o Oblívio cara-a-cara. Ele entendeu o que deveria ser feito e foi em direção ao que a WW chama de Escada Venenosa, recebeu esse nome por causa dos seus degraus de mármore com veios de um vermelho sangue que pulsa com a ira do Oblívio. Levando um lanterna e uma foice, Caronte entrou no grande labirinto, na completa escuridão, nenhum barqueiro o seguiu, porem todos, absolutamente todos ouviram o som das grandes batalhas que eram emanados de dentro do Labirinto e apenas se perguntaram qual seria o destino do seu líder.
Nhudri
De volta do Labirinto, Caronte trouxe com ele uma aparição, um ferreiro chamado Nhudri, ele estava sendo feito de prisioneiro no Oblívio. Há muito ele carregava uma vasta experiencia na arte da forja, Nhudri sabia como criar itens usando as almas dos mortos como matéria prima. Reconhecendo o valor disso tudo, tanto para criação de itens necessários quanto para evitar que almas fracas caíssem no Oblívio, e as tornando algo “útil”. Mas para quem?
O Retorno dos Iluminados
Chegando do Labirinto, Caronte navegou pelo Rio da Morte até a Ilha das Lamentações e soprou um grande chifre com o intuito de convocar os Barqueiros para contar da jornada e o confronto na escuridão. Disse com muitas ênfases que o Oblívio estava crescendo e descreveu um terrível poço para onde a alma daqueles que eram fracos ou desprotegidos além, é claro, dos Inquietos, que tinham recusado o chamado para fazerem parte dos Barqueiros, acabaram presos e jogados no Vácuo abaixo.
Caronte mostrou sua decepção com o Barqueiros por eles não terem vigiado com afinco para evitar isso, eles responderam redobrando os esforços. Muitos se espalharam pelo Mundo Inferior, buscando uma forma melhor de combater o Oblívio e dar uma salvaguarda para as almas que os mantinham. Após a partida dos Barqueiros em sua missão os Iluminados retornaram e contaram sobre o que descobriram nas Costas Distantes. Contaram sobre maravilhas e Salões dos Mortos majestosos. Que abrigavam guerreiros caídos, pensadores famosos e almas virtuosas de todos os tipos, que festejavam juntos e encontravam a paz que tanto buscaram em vida.
Com os mapas fornecidos pelos Iluminados, Caronte partiu pelo Mar Sem Sol até as Costas Distantes para ver por si mesmo o que existia naquele local. E muitos anos se passaram, os Barqueiros se mantiveram vigilantes e em vigilância guardando o Oblívio na ausência de Caronte.
A Fundação do Império e a Construção de Estígia
O retorno de Caronte das Costas Distantes foi concluído com durante a Ascenção da República Romana nas Terras da Pele. Ele trouxe sete sinais que foram dados a ele pelos Iluminados que permaneceram do outro lado do Mar Sem Sol, tomando os reinos daquele lado sob sua proteção. Por esses sinais, Caronte foi reconhecido como o Senhor que tem poder sobre os mortos. Foi dado a ele e somente a ele o poder de único magistrado, capaz de julgar e decidir o destino de todas as almas na Terra das Sombras (e as que ainda não morreram).
Ele pegou os sete sinais e os pôs em uma enorme tábua de ferro, que montou nas Terras das Sombras. Com sua autoridade, criou a base para uma nova cidade ser o centro da civilização no Mundo Inferior. Ele pegou os fantasmas das pedras mais fortes das grandes cidades de que haviam caído anteriormente – de Mênfis a Babilônia, Jericó, Esparta e Atenas, como o próprio livro diz – para construir sua fortaleza na Ilha das Lamentações. No centro da sua nova cidade, no topo do ponto mais alto de seus sete picos, um imponente farol foi erguido. Sua luz brilhando se tornou um sinal de esperança e segurança para todas as almas e com um monumento a Caronte pelas grandes obras que realizou. Então, esta grande e nova cidade, fundada sobre as sete colinas da Ilha da Lamentações, foi dado o nome de Estígia.
A República de Estígia
Como líder reconhecido dos Inquietos e portador do mandato dos Iluminados para ser o Juiz, Caronte formaliza o primeiro governo do Mortos Inquietos. Feito com a utilização do modelo da República Romana que ansiosamente foi descrito pelos recém chegados da época, Caronte os nomeou seus Tenentes mais confiáveis. Cada senador recebeu o domínio de uma parte da terra dos mortos e Caronte assumiu com título de Cônsul.
O Senado, no seu primeiro ato, o Senado destinou terrar aos Iluminados, perto do Mar Sem Sol. Ali eles construíram templos que serviriam de refúgio aos mortos que esperavam partir para as Costas Distantes.
Também receberam emissários de outras partes, reinos distantes que governavam seus mortos, da mesma forma que Estígia governava os Europeus. Ficaram conhecidos como:
O da Ásia foram chamados pelos Estígios de reino Sombrio de Jade e o da África que foi chamado de Reino Sombrio de Marfim. Por sua vez, esses embaixadores apelidaram Estígia como Reino Sombrio de Ferro. Caronte e o Senado se reuniam com frequência com a Rainha de Marfim, que governava o Mundo Inferior da África e com o ministro do Imperador de Jade, para discutir as necessidades, problemas e negociações comuns aos três reinos.
A Era Dourada
Nas Terras da Pele, Roma se tornou o Grande Império, o comando dos Césares dera a Roma praticamente o controle do mundo conhecido. Nesse tempo Estígia se tornou uma República sob o comando de Caronte. Inicialmente como pequeno posto avançado até se tornar uma cidadela maciça construída para desafiar o Oblívio, Estígia amadureceu como uma república justa e forte, séculos atras após séculos, esse período ficou conhecido como Era Dourada de Estígia.
De acordo com o que foi determinado pela Dama do Destino, Caronte tirou o dízimo de todos os mortos que entravam nas Terras das Sombras. Os dízimos foram destinados a Nhudri para que p ferreiro criasse as primeiras armas e armaduras forjadas em Estígia, o equipamento foi dado aqueles que defendiam a cidade. Nhudri criou três projetos especiais e de suma importância, ele fundiu: Siklos – a lâmina de Caronte, que ele usou como bastão de ofício, símbolo de sua autoridade, Lumen – a Lanterna de Caronte, usada para iluminar o farol central, no coração de Estígia e as máscaras dos senadores. Quando ele criou as máscaras, Nhudri pegou um pequeno pedaço de cada para fazer a máscara de Caronte. Como último ato teve um ato simbólico, afim de mostrar aos senadores e a todos os mortos que Caronte era um deles e ele por sua vez também tinham uma parte dele.
Caronte recrutou mais uma vez Nhudri em outro grande projeto, a criação de uma rede de estradas que atravessariam a Tempestade e iriam até o Mar Sem Sol. À medida que o Oblívio crescia e fraturava as Terras das Sombras com seus Espectros, Caronte lutou contra ele criando estradas que permitiam a passagem segura a todos os cantos do Mundo Inferior. À medida que as Legiões Romanas se espalhavam pelas Terras da Pele, Caronte deu instruções para Nhudri segui-las – para a Grã-Bretanha, Gália, Trácia, Jerusalém, Damasco, Península Ibérica e Egito – para todas as terras que foram conquistadas por Roma e fizeram parte do Império. Soldados Romanos, que morreram em batalha na conquista desses locais longínquos tornaram-se soldados nas fileiras da Estígia.
Lux Veritatis
A Dama do Destino incumbiu Caronte de combater o Oblívio em todas as suas frentes, não apena no campo de batalha. Mas, principalmente com a mente e o coração. Sendo esse seu objetivo, Caronte fez seu segundo pronunciamento depois que recebeu o Consulado: Lux Veritatis, ou a Luz da verdade. Com isso Estígia começou a coleta e preservação das obras da humanidade. Todos foram amplamente encorajados a colecionar as melhores obras de arte, esculturas, as maiores obras, pensamentos e filosofias da humanidade, e belos tesouros, onde quer que pudessem ser encontrados. Estes foram trazidos para a cidade imperial, arquivados e armazenados nas profundezas do Senado, em cofres especialmente confeccionados para esta finalidade. Com isso Caronte esperava preservar a beleza e a sabedoria das eras para que elas fossem uma inspiração para todos na República de Estígia. Tesouros perdidos para os breves, mas os mortos nunca sentiriam falta deles.
O Declínio
A República e sua grandeza impressa em Estígia eram o espelho do Mundo Inferior, com seu paralelo nas Terras da Pele era o Império Romano. Ele serviu como referência absoluta com uma espécie de garantia de segurança para os que buscavam Transcendência e um tipo de proteção contra o Oblívio. Porém, com o declínio de Roma, seus atacantes e descontentes caíram e descontentes caíram e chegaram em Estígia. Lá, eles se recusaram a aceitar a derrota ou se curvar ao governo de Caronte, espalhados pelos Atalhos e atacando os Barqueiros e seus passageiros.
Isso fez com que várias almas inocentes tivessem que se defender por conta própria contra Espectros, que as acharam presas fáceis. Esses coletores descontentes e saqueadores ficaram conhecidos como Renegados. Como represália, Caronte enviou um bando de cavalaria chamado Equitaes. Esses cavaleiros da morte foram empoderados para escoltar as caravanas de almas dos Barqueiros e para patrulhar as ruas, fazendo a limpeza de Espectros e cabeças-de-lobo (os fora da lei).
Apesar desses esforços, o descontentamento não parava de crescer entre os mortos. Quando Roma caiu, o Grande Império teve um desafio diferente pela frente, os seguidores de Cristo. Estígia seguiu o mesmo padrão, chegando ao seu limite de capacidade, tendo que governar e proteger incontáveis almas sob seus cuidados.
Os seguidores de Cristo surgiram também entre os Inquietos, Chamaram a si mesmos de Pescadores, ficaram à beira do Mar Sem Sol e construíram suas próprias embarcações usando os destroços coletados. Recusaram toda e qualquer oferta de orientação dos Barqueiros e saíram em busca do que chamavam de “Paraíso” com aspas no livro original e tudo. Esta Costa Distante não era conhecida por Caronte nem nenhum Barqueiro, embora os Pescadores aparentassem certeza que iriam encontrar.
A Queda da República
Nas Terras da Pele, Roma estava à beira do abismo, bombardeados por pressões sociais, governos insanos e bárbaros invasores. Nas Terras das Sombras não foi diferente, um numero crescente de Espectros ganhou forma, se espalhando por cada canto do Mundo Inferior, deixando pelo caminho um rastro de destruição, ódio e um aviso da proximidade do Oblívio. Eles se voltaram para o Mundo dos Breves e usaram poderes de possessão nas tribos bárbaras enquanto atacavam Roma e as propriedades romanas. Após sua morte, os bárbaros chegaram às Terras das Sombras e mantiveram seus ataques porque achavam que Estígia era Roma.
Quase como um enxame atacaram a cidade da mesma forma que haviam invadido Roma e aos urros, na cola dos bárbaros os Espectros virem aproveitar o ataque de forma selvagem e feroz. Em resposta, os Equitaes atenderam ao chamado da defesa de Estígia e os Barqueiros pegaram as armas contra os saqueadores também. Caronte empunhou Siklos, entrou no campo de batalha com seus legionários, atravessou amplas faixas entre as fileiras inimigas. Embora os invasores tenham sido expulsos, muitos Legionários foram perdidos e os Espectros conseguiram montar um cerco ao redor de Estígia.
Exatamente nesse momento ano 476 DC, Roma cai. Grandes templos, prédios do governo e lugares de memória e aprendizado foram destruídos e queimados, as pessoas morreram, se feriram ou foram escravizados. Esses prédios e os Inquietos que as usavam apareceram de forma repentina nas Terras das Sombras, criando um caos ainda maior, exigindo o máximo as habilidades dos Barqueiros de transportar todas as novas almas com segurança e para as Costas Distantes. Eram almas demais, realmente demais, e muitos soldados e Barqueiros tinham se perdido entre seus afazeres e a defesa de Estígia.
Fico por aqui e desejo a todos ótimas rolagens, no próximo, chegaremos ao Primeiro Grande Turbilhão. Aguardem, e recomendo lerem outros textos da Liga das Trevas e do Movimento RPG.
As lendas contam que durante a era dos monstros, Sugora, o senhor dos monstros, teria criado uma das suas maiores criação, um Kaiju dragão com 8 cabeças e a semelhança do deus Lin Wu, conhecido como Yamata No Orochi. Dizem que esse ato provocou um enormes de desgosto e ira no deus dragão, pois sua criação era versão destorcida e monstruosa da graça e perfeição de Lin Wu e a criatura ficou adormecida como punição.
Porém séculos depois, a cerca de mil anos atrás, o monstro despertou e começou atacar uma vila próxima a costa oeste de Tamura, e consumindo mulheres jovens em seus ataques. No entanto, a ultima jovens mulheres conseguiu atenção e afeto de Sussano (também conhecido como Watajin-sama, o Rei dos Mares) e o mesmo, em virtude do desgosto que Lin Wu tinha da criatura, permitiu o rei dos mares intervir. Além de ceder a lendária Kusanagi Tsuro. A lenda diz que o rei dos mares derrotou a criatura, mas não a matou. Invés disso ela fora tragada para o centro do mar dos monstros e selada em um templo da familia celestial onde permanece até hoje.
A lenda diz que um dia o Kaiju dragão de 8 cabeças ira se libertar da sua prisão…
Yamata No Orochi
Monstro 30, Colossal (Comprido).
Iniciativa: +13
Sentidos: Percepção +34, Percepção às Cegas 18m, Visão no Escuro.
Classe de Armadura: 50 (+15 nível, –2 Des, –8 tamanho, +35 natural).
Pontos de Vida: 600
Pontos de Magia: 60.
Resistências: Fort +30, Ref +15, Von +20, Imunidade a dano de habilidade, doenças, medo, trevas e venenos
Deslocamento:12m, natação 18m
Ataques Corpo-a-Corpo: mordida +40 (4d6+32, 18)
Habilidades: For 44, Des 6, Con 28, Int 4, Sab 12, Car 10, Hon -.
Engolir: se o kaiju Yamata No Orochi acerta um ataque de
mordida, pode fazer a manobra agarrar como uma ação
livre (bônus +56). Se começar seu turno agarrando uma
criatura Descomunal ou menor, pode fazer um novo
teste de manobra como uma ação livre. Se bem-sucedido,
engolirá a criatura, causando o dano de sua mordida, e
novamente no início dos turnos da criatura. Ela pode
escapar causando 30 pontos de dano de corte ou perfuração
(CA 15). Depois de sair, reações químicas fecharão
a abertura; outras criaturas engolidas terão de abrir seu
próprio caminho.
Golpe Avassalador: sempre que acerta um ataque
corpo-a-corpo, o kaiju Yamata No Orochi derruba e arremessa a
vítima 1d6 x 1,5m em direção à sua escolha. A criatura
tem direito a um teste de Fortitude (CD igual ao dano)
para evitar este efeito (mas não o dano)
Fúria de Yamata No Orochi: Toda a rodada o Kaiju Yamata No Orochi rola 1d6 +1 para determinar quantas cabeças a mais poderá atacar com mordida nessa rodada. A cada ataque extra porém o Kaiju deve gastar 4 PMs para faze-lo. Além disso, a cada rodada que Yamata No Orochi não realizar um ataque extra e estiver em combate, o Kaiju recupera 4 PMs.
Notas
O Kaiju Yamata No Orochi é uma criatura adaptada da mitologia japonesa, sendo um dos maiores monstros dela e tendo travado uma batalha com Sussano, o deus do mares e das tempestades. A versão do império de Jade permite reviver em parte essa criatura mitológica. Mas tome cautela se for usa-lo, pois Kaijus estão entre as criaturas mais poderosas do Império de Jade e vale pena lembrar que além dos efeitos citados o Kaiju Yamata No Orochi possui todas as resistências que demais Kaijuns tem. Uma forma da qual particularmente usei durante minha campanha de Império de Jade e a criatura apenas pudesse ser derrotada através de Sussano e os jogadores precisariam apenas resistir a criatura até pegarem a Kusanagi Tsuro para convoca-lo. Outras maneiras de derrotar a criatura podem ser criadas, mas caso queira fazer um combate direto com o Kaiju é recomendo o grupo ter pelo menos 12 níveis ou mais.
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Este pergaminho é parte dos manuscritos reais da Teikoku Toshokan. A Biblioteca Imperial é um espaço dedicado a reunir o maior acervo de produções sobre o Império de Jade e auxiliar tanto novas pessoas quanto veteranas na Ilha de Tamu-Ra.
Esta semana, a iniciativa da Biblioteca Arkanita apresenta o cenário Gladiadores do Oeste, de Thiago “Guerrad” Gomes. Este netbook descreve as principais informações deste cenário de tecnofantasia no estilo dos clássicos videogames de RPG Tactics 8 bits, além de apresentar 4 suplementos descritos ao final deste artigo. Estes netbooks consideram três sistemas: 3D&T, RPGQuest e Sistema Daemon.
Conteúdo do netbook “Gladiadores do Oeste (Módulo Básico)”
Gladiadores do Oeste: Introdução, explicando como o autor desenvolveu seu cenário e quais suas inspirações. É também apresentada, de forma muito sucinta, a Galáxia Hynos (formada pelos planetas Arfar, Ministhus e Somares) e a existência dos Planos Hexagonais. Por fim, pequenos porém importantes detalhes sobre como este cenário lida com Orcs, Magos, Halflings, Elfos e a própria Magia.
A História da Criação de Arfar, narrando os eventos ligados ao surgimento do mundo central, o papel dos Dragões e Titãs na cosmogonia do cenário.
Vida e Morte em Arfar, apresentando regras sobre as consequências de ser ressuscitado por magia e também explica cada um dos Planos Hexagonais, para onde vão as almas dos mortos.
As Raças no Mundo, descrevendo todas as características de cada uma das raças possíveis para se jogar, sendo elas os Anões Puros, Anões Glaciais, Elfos Puros, Elfos de Sangue (conhecidos em outros cenários como Meio-Elfos), Halflings (ou Hal), Bumiris (Homens-Toupeira), Dracônios (conhecidos em outros cenários como Meio-Dragões), Lakaios (Homens-Morcego), Elfos do Céu (ou Anjos) e Gigantes.
As Religiões do Mundo, apresentando todos os principais Titãs (como os deuses são chamados neste cenário) e onde vivem, além de seus preceitos e relacionamento com outros Titãs.
Organizações Importantes, descrevendo agrupamentos profissionais como a sociedade da Magia chamada Maguinus, a Irmandade dos Ladrões, os Servos de Zes (Psionistas), os Magos renegados Bruxos das Trevas, os Guerreiros de Arrais e os Servos de Mariel (Mariéis).
GO: Cenário de Campanha, com a explicação da razão para o nome “Gladiadores do Oeste”, maior detalhamento sobre os planetas Ministhus e Somares da Galáxia Hynos, a descrição dos doze reinos que formam a Grande Armada, a relação dos Elfos com o reino mágico de Eternya, os lagartos voadores Zunomis que servem de montaria, a existência do fenômeno dos caóticos Portais Aloprados e a relação entre a organização Maguinus e os Bruxos das Trevas.
Conteúdo do netbook “Livro das Raças 1: Anões”
A Origem dos Anões, narrando a criação dos Anões pelo titã Burgomi.
A Cultura dos Anões Puros, especificando os três tipos básicos de Anão (Guerreiros, Forjadores e Mineradores), descrição de seu calendário e lendas em Gladiadores do Oeste.
A Cultura dos Anões Glaciais, especificando os três tipos básicos de Anão Glacial (Xamãs, Vikings e Caçadores), descrição de seu calendário e lendas.
Bastidores: combate e armas dos Anões Puros, descrevendo a arte marcial Umbeld praticada pelos Anões Puros e a natureza das Super Armas.
Bastidores: Magia dos Anões Glaciais, apresentando os Totens assumidos pelos Xamãs e o Conselho Mágico de Gladias.
Apêndice, com regras revisadas nos três sistemas de RPG para as raças Anão Puro e Anão Glacial, regras para Classes / Kits Anão Guerreiro, Anão Forjador, Anão Minerador, Anão Xamã, Anão Viking e Anão Caçador, construção de Super Armas e lista de magias para Xamãs devotos dos Totens Baleia, Cavalo Ártico, Urso Polar e Morcego Lunar.
Conteúdo do netbook “Livro das Raças 2: Elfos”
A Origem dos Elfos, narrando a criação dos Elfos pelo titã Phatos.
A Cultura dos Elfos Puros, especificando os três tipos básicos de Elfo Puro (Magos, Druidas e Encantadores), descrição de seu calendário e lendas.
A Cultura dos Elfos de Sangue, especificando os três tipos básicos de Elfo de Sangue (Arcanos, Sábios e Rangers), descrição de seu calendário e lendas.
Bastidores: novas magias e itens mágicos dos Elfos, descrevendo doze novas magias ligadas aos Elfos, itens mágicos élficos incluindo anéis, colares, escudos e armas.
Apêndice, com regras revisadas nos três sistemas de RPG para as raças Elfo Puro e Elfo de Sangue, a Chave da Floresta, regras para Classes / Kits Elfo Mago, Elfo Druida, Elfo Encantador, Elfo Arcano, Elfo Sábio e Elfo Ranger e a descrição dos cinco clãs élficos (Inimigos dos Anjos, Lanças de Madeira, Amantes da Floresta, Corte dos Encantadores e Beleza Élfica).
Conteúdo do netbook “Livro das Raças 3: Halflings”
A Origem dos Halflings, narrando a criação dos Halflings pela titã Úrgula e da Irmandade dos Ladrões Halflings.
A Cultura dos Halflings, especificando os três tipos básicos de Halfling (Ladinos, Trappers e Ilusionistas), descrição de seu calendário e lendas.
Apêndice, com regras revisadas nos três sistemas de RPG para a raça Halfling, regras para Classes / Kits Halfling Ladino, Halfling Trapper e Halfling Ilusionista e a descrição de dez itens mágicos dos Halflings.
Entrada na Irmandade, com regras para entrada e evolução na Irmandade dos Ladrões.
Conteúdo do netbook “Itens Mágicos”
Lista de 50 itens mágicos presentes em Gladiadores do Oeste com preço e descrição dos efeitos.
Os cinco netbooks podem ser encontrados aqui mesmo na Biblioteca Arkanita. Clique nos links abaixo para iniciar o download de cada netbook:
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Este artigo com a apresentação do cenário Projeto Phrisma para o sistema 3D&T Alpha foi escrito originalmente na revista Tokyo Defender #06 por Thiago “TH” Silva. Veja o artigo na íntegra ao baixar a edição gratuita clicando aqui, que inclui os grupos dos Arautos da União e os Sem Cor, além de descrever a organização Tokyo Defender e o kit Tokyo Defender. Para outras edições gratuitas da Tokyo Defender, clique aqui. Para adquirir as edições do novo formato em financiamento coletivo, clique aqui.
Cidade Shinzen
Uma ilha no meio do oceano, próxima a Baía de Tóquio. Desde quando o Japão se entende como um país, a ilha já estava lá. Porém, sempre um passo a frente do restante do arquipélago.
O fato é que lá, desde os primórdios da humanidade, existe um acidente geográfico que simula o encontro de duas placas tectônicas minúsculas que se entrelaçam conforme os movimentos rotatórios da Terra, tanto no próprio eixo, quanto em relação ao sol. Esse entrelaçamento produz um tipo de energia natural, multicolorida e cintilante; mágica alguns diriam. Denominada energia Phrisma.
Desde sempre isso foi alvo de adoração, como graça divina – pois a natureza ao redor abundava-se em verde e variedade – ou como objeto de estudo – entendendo que aquilo era uma fonte de energia radioativa natural. Mas uma radiação benéfica, pois nunca foram relatados acidentes ambientais ou mesmo mutação genética do entorno.
Nos dias de hoje, com o avanço da tecnologia, o Nexusphrism é reservado como propriedade do governo, e apenas a Academia Shinzen tem permissão – por ordens Imperiais – de estudar o objeto, com o intuito de avançar o Japão, como tem sido feito há milênios.
Seu entorno é sempre tratado para que apenas os equipamentos o permeiem, pois por mais difícil que seja a vida botânica nascer ali, o Nexusphrism faz com que isso aconteça.
Toda essa energia liberada tem sido absorvida, armazenada, tratada e distribuída para diversas áreas do Japão, principalmente aquelas que incentivaram as pesquisas. Além de fonte de energia sustentável e não poluente, é usada para alimentar as armas e as máquinas da nação, de uma forma bem mais efetiva do que a energia eólica, elétrica e afins.
Dentre os fatos mais interessantes é que o Culto ao Phrisma possui poderes especiais, que segundo eles, vem da própria inteligência do Nexus. Com esse conhecimento, a união da energia do Prisma com o corpo humano foi incentivada, e até então, mais avanços positivos do que negativos foram constatados. Crê-se que a influência do Phrisma no corpo humano se deu gradativamente e aleatoriamente, pois não faltam relatos de tipos heroicos e poderosos naquela região.
Shinzen é uma cidade extremamente fortalecida, possui uma barreira de partículas que já livrou a cidade de desastres naturais magnânimos e um canhão imenso, uma arma devastadora capaz de atingir qualquer ponto do Japão. Ambos, são medidas de proteção para circunstâncias emergenciais, como a incursão de monstros que surgem do oceano e tentam atacar Tóquio e o Monte Fuji; estudos atuais apontam que há um Nexusphrism abaixo da Terra, exatamente onde fica alojada a Torre de Tóquio, e outro em um dos picos de Fuji-san.
Academia Shinzen
Além da cidade, que é comum, pode-se dizer, algo como uma pequena Tóquio, a Ilha Phrisma aloja a Academia Shinzen. Conceituada mundialmente como a melhor escola e universidade de ciências do mundo, para tanto, recebem turistas e universitários de todo mundo.
A escola é equipada com o há de melhor em equipamentos para pesquisas, além de um estoque surreal de suprimentos para tais experimentos. Aqui estuda-se o corpo humano, a fauna, a flora, tecnologia industrial, doméstica e bélica e também alteração genética. Por tantos estudos possíveis, as políticas de segurança da universidade são bastante rígidas, contando com câmeras monitoradas 24 horas por dia em toda a ilha e uma equipe da Segurança Nacional altamente treinada para intervir em possíveis acidentes e atentados.
Para tanto, todas essas monitorias também servem como seleção de talentos. Existe uma equipe especializada que analisa o desempenho de todos os alunos e visitantes, se são interessantes, podem receber convites para ingressar na Tokyo Defender ou mesmo nos Phrismacólitos.
Tokyo Defender
Uma equipe militar criada com o intuito de utilizar a energia do Phrisma como arma para deter atentados contra a nação. Tendo sua principal base de operações em Shinzen, e se originado nela, a organização tem uma ordem rígida de importância, que é Shinzen, Tóquio e por fim, o Japão.
Para mais detalhes, vide as informações e histórico do Kit Tokyo Defenderclicando aqui.
Phrismacólitos
Com sedes espalhadas por todo Japão, os Phrismacólitos se dizem escolhidos pelo Phrisma como protetores de sua existência independente da vontade humana. Sua principal diferença para com os grupos criados pela existência do Phrisma, é que estes possuem poderes especiais.
Para eles, uma dádiva. Um presente do Phrisma, que precisa ser recompensado com sua servidão por sua causa. Cientificamente, já foi comprovado que no decorrer das eras a influência do Phrisma afetou a composição humana, dando-lhe essas capacidades. Mas não se sabe que efeitos isso terá a longo prazo.
Os Phrismacólitos são divididos em partições paramilitares que podem agir, ou não, em conjunto com a Polícia, a Segurança Nacional ou mesmo a Tokyo Defender. Tudo isso depende da missão que irão desempenhar.
Exército Vermelho: Das 4 divisões essa é a mais “desorganizada”, embora respeitem as decisões dos Axiomas do Phrisma (os 4 líderes que representam a organização para o mundo) são como uma gangue de baderneiros e causadores de encrenca, mas não são tão estúpidos e cegos a ponto de prejudicar vidas inocentes para sua ascensão. Embora isso tenha acontecido no passado, hoje o líder do Exército Vermelho tem a cabeça quente apenas para contrários à existência do Phrisma.
Agência Cinza: Seu foco não está no combate, mas fora dele. E uma divisão de inteligência que dá suporte para as outras divisões e até mesmo para as outras organizações. Raramente eles entram em campo, mas quando o fazem, realizam trabalhos exímios com seus equipamentos mirabolantes que realçam seus poderes fornecidos pelo Phrisma. Seu líder possui um comportamento cético quanto a tudo e é muito questionador, mas no fundo acha que todos não são capazes de compreender a influência do Phrisma no mundo e pretende fazê-los entender de alguma forma.
Infantaria Marrom: Realmente um destacamento de guerra. São soldados como aqueles vistos na Defesa Nacional, durões, rígidos e armados até os dentes. São contrários aos modos do Exército e se relacionam muito bem com a Agência, os quais criam equipamentos que lhes auxilia no campo de batalha. O líder da Infantaria é um veterano de guerra, preso às antigas teorias sobre o Phrisma, um tesouro nacional místico e divino, que não pode e nem precisa ser desvendado, apenas protegido.
Espadas Azuis: Das outras três repartições, essa é a mais homogênea. São bastante incisivos e agressivos, mas sabem esperar a hora cerca de agir, e quando agem, o fazem com graça e técnica, com planos pensados previamente. Diferente das outras repartições, esta usa apenas uma arma, a espada. Creem ser a arma mais antiga da história, que representa autoridade, poder e glória. São como duelistas, que usam seus poderes para melhorar o uso da espada. O líder dos Espadas é o principal líder dos Axiomas do Phrisma, aquele que representa e une seus ideais aos das outras repartições. Compreende os pontos de vista das outras repartições e os deixam agir, mas depois do feito, age como juiz e pune aquele que julgar merecedor.
Este artigo com a apresentação do cenário Projeto Phrisma para o sistema 3D&T Alpha foi escrito originalmente na revista Tokyo Defender #06 por Thiago “TH” Silva. Veja o artigo na íntegra ao baixar a edição gratuita clicando aqui, que inclui os grupos dos Arautos da União e os Sem Cor, além de descrever a organização Tokyo Defender e o kit Tokyo Defender. Para outras edições gratuitas da Tokyo Defender, clique aqui. Para adquirir as edições do novo formato em financiamento coletivo, clique aqui.
Slay The Spire é um jogo indie de estrátegia, um roguelike com elementos de jogos de cartas, ou um jogo de cartas com elemento de roguelike. Bem, é um jogo em que você sobe por andares, enfrentando criaturas e desenvolvendo um deck para poder destruir o Pináculo. O jogo foi desenvolvido e distribuído pela Mega Crit Games em 2019
Em 3DeT Victory, destruir um pináculo é comum
Adaptar o jogo Slay The Spire para 3DeT Victory é algo curioso, já que adaptar as mecânicas de deck builder e de roguelike talvez não seja muito interessantes em uma campanha continua. Mas vamos ver como adaptar o conceito depois, a príncipio vamos focar na parte dos jogadores; Os personagens.
Algo que deveria ser obvio, mas…
Eu gostaria de deixar claro duas coisas; Abaixo é uma adaptação de como eu, o escritor dessa postagem, acho que ficaria bacana os personagens. Se você tiver outra interpretação, pode customizar a vontade. Na verdade, levando em conta o jogo, mudar coisas na ficha é algo que você terá que pedir para seus jogadores. Talvez conceder uma vantagem grátis a mais, +Vida, ou coisas do tipo.
Outra coisa que gostaria de deixar claro é que, na data que esse post foi feito, o manual 3DeT Victory está em sua versão 0.2, portanto algumas regras aqui podem ser alteradas caso você leia isto no futuro. E tudo bem, podemos adaptar com mais calma no futuro, sem BO!
Os Personagens
Cada personagem de Slay the Spire tem características únicas e cartas próprias de seu deck, que podem usar para enfrentar os inimigos. Abaixo, vamos mostrar uma adaptação dos personagens para o sistema, tentando se aproximar o máximo de como eles são quando iniciamos uma run com eles, ou seja, com suas cartas e relíquias iniciais.
Ironclad, 10pt.
O Ironclad carrega um arsenal de ataques poderosos, com opções defensivas formidáveis e puxa poder de sua beneficentes demoníacos para se empoderar de varias maneiras.
Artefato Único: Burning Blood – Ao fim de um combate, Ironclad cura 1d6 PV.
Silent, 10pts.
Silent é uma caçadora, um personagem que enfraquece seus alvos com vários cortes e venenos, enquanto usa truques e sua agilidade para escapar de ataques.
P1 (PA 1), H4 (PM 20), R1 (PV 5); Luta, Medicina; Humana; Mais Além, Desgaste, Defesa Especial (Esquiva), Artefato (Ring of The Snake); Fracote
Artefato Único: Ring of The Snake – Ao entrar em um combate, você recebe +2 PM.
Defect, 10pts.
Defect é um ser que antes habitava junto aos Orb Walkers e os Automatôs de Bronze, Defect acabou ganhando consciência própria e agora procura seu caminho através do pináculo.
Artefato Único: Cracked Core – Você recebe uma Orbe da Eletricidade. Quando faz um ataque, você causa +1 ponto de dano para cada orbe que tiver e do tipo de dano da Orbe.
Watcher, 10 pts.
Ela é uma monja que utiliza os efeitos de diferentes postura para sua vantagem.
P2 (PA 2), H2 (PM 10), R2 (PV 10); Celestial; Carismático, Inspirar, Grimório 2pts (Calma, Fúria), Artefato (Pure Water); Código do Monge, Ponto Fraco (Ela é cega), Antipática
Artefato Único: Pure Water – Uma vez por cena, Watcher pode diminuir o custo de uma vantagem ou técnica sua em -1 PM por uma rodada.
Técnicas da Watcher
Calma
Requisito. Ser a Watcher.
Alcance. Pessoal
Custo. 2 PM e um Movimento
Duração. Duradoura até ser dissipada ou substituída por outra postura.
Watcher entra em uma postura de Calma, enquanto estiver nesta postura, recebe +2 em Resistência, Ganho em testes de Defesa e Perda em testes de Ataque. Ao sair desta postura, Watcher recebe 2 PM não acumulativo até o fim da rodada. Entrar em Calma termina a Fúria.
Fúria
Requisito. Ser a Watcher.
Alcance. Pessoal
Custo. 2 PM e um Movimento
Duração. Duradoura até ser dissipada ou substituída por outra postura.
Watcher entra em uma postura de Fúria, enquanto estiver nesta postura, recebe +2 em Poder, causa o dobro de dano em seus ataques, mas também recebe o dobro de dano. Entrar em Fúria termina a Calma.
As Cartas
Caso precise de uma visualização melhor das fichas, segue abaixo elas feitas no site do Taca Ficha, que facilita demais o processo de confecção!
Conclusão
Slay The Spire é um jogo muito divertido, que pelo menos me deixou vidrado e, mesmo quase tendo zerado, ainda volto pra jogar de vez em quando. Consigo me imaginando narrando uma campanha curta ou até mesmo uma One-Shot dele algum dia, só por diversão. No futuro, vou seguir essa adaptação, pensando em como adaptar o Estilo do Jogo e quem sabe até As Criaturas. Mas quem sabe?
3DeT Victory ainda não está disponível para compra, é possível que, após a postagem deste material, algumas regras tenham sido alteradas, faremos uma nova versão caso seja o caso!
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Se está aqui, mas prefere Tormenta20 e A Lenda de Ghanor, se liga na Área de Tormenta, o espaço especial dedicado apenas à Tormenta20 e o que remete a ele! E acompanhe também as outras sessões, por favor!
Tormenta20 e A Lenda de Ghanor são jogos irmãos, os dois utilizam a mesma base do sistema de Tormenta20, mas há alguma diferenças entre os jogos que talvez deixe alguns jogadores confusos na hora de utilizar coisas de Ghanor RPG em Tormenta20. Hoje vamos continuar adaptando os Deuses em Santos!
A Revolta dos Três foi um evento que trouxe a Tormenta para Arton, qual seria o equivalente em Ghanor, se houvesse?
Parte Final!!
Sim, essa é a parte final em que vou adaptar os deuses de Arton em Santos de Ghanor. Se você ainda não viu a segunda parte, acesse ela aqui.
A última levada está ai, simbora!
Hobgoblins precisam de uma figura de liderança.
São Teodoro, o Santo Hobgoblin
São Teodoro é um santo incomum, porque não é um santo humano. Lógico, há outros santos não humanos (seja por especulação ou por boatos), mas talvez Teodoro seja o único santo canonizado não humano. Teodoro é um hobgoblin, adorado por outros hobgoblins e outros goblinóides. Muitas vezes dependentes de liderança, hobgoblins eram levados a se juntar a mércenarios, dragões ou até mesmo reis que abusavam de sua seguir uma figura de liderança. Teodoro resolveu ser essa figura para que todo Hobgoblin tivesse uma figura para seguir. Ele seria o Lider Supremo de todos os Hobgoblins que seguissem sua luz. E assim, em um eclipse em que foi morto por inimigos humanos, Teodoro, o Santo Hobgoblin, foi canonizado.
Símbolo Sagrado
Uma espada empunhada para cima por cima de um eclipse.
Norma
Não importando a sua raça, o devoto de Teodoro é considerado um goblinoide. Ele não pode causar dano (seja letal ou não letal) a outros humanoides goblinoides (sejam goblins, hobgoblins, bugbear ou qualquer subtipo considerado goblinoide a critério do mestre). O devoto de Teodoro também não pode juntar riqueza em formato de moedas, ele pode ter recursos em forma de riquezas, mas o ouro é algo dos reinos humanos e não conversa com a maneira goblinoide de ser.
Poder Concedido
Você pode gastar uma ação completa e 2 PM para invocar 1d4+1 goblinóides capangas em espaços desocupados em alcance curto. Você pode gastar uma ação de movimento para fazer os goblinóides andarem (eles tem deslocamento 9m) ou uma ação padrão para fazê-los causar dano a criaturas adjacentes (1d6+1 pontos de dano de corte cada). Os goblinóides tem For 1, Des 1, Defesa 15 e 1 PV e falham automaticamente em qualquer teste de resistência ou oposto. Eles desaparecem quando morrem ou no fim da cena. Os goblinóides não agem sem receber uma ordem. Usos criativos para capangas fora de combate ficam a critério do mestre. Se algum inimigo dizer “Goblin não se fala, goblin se mata”, os capangas recebem +1 em rolagens de dano contra ele (não acumulativo).
Até bandidos merecem uma nova chance.
São Tomás, o Santo Redentor
Tomás Novalgin era um pirata. Um corsário dos mares de Ghanor. Mas conforme seu bando aumentava, ele percebia que devia deixar um legado; Ele continuava crusando os mares, mas começou a oferecer proteção as ilhas e reinos que pedia, em troca de lhe entregarem seus prisioneiros. O Bando dos Proscritos, como viria a ser conhecido, era um bando pirata feito desses bandidos que encontravam novas chances para suas vidas dentro da tripulação de Tomás. Quando foi morto em um combate com um reino que prendeu um de seus generais, Tomás foi tido como algo muito além de capitão; Era um santo que salvará a vida de diversos criminosos. São Tomás começou a ser adorado como santo.
Símbolo Sagrado
Uma Jolly Roger com um bigode branco.
Norma
Devotos de São Tomás são proibidos de matar criaturas inteligentes (Int –3 ou maior). Podem atacar e causar dano, mas jamais levar à morte. Por esse motivo, devotos de Tomás preferem armas e ataques que apenas incapacitam seus oponentes ou causam dano não letal.
Poder Concedido
Você pode lançar Augúrio. Invocando a sabedoria de Tomás. Caso aprenda novamente essa magia, seu custo diminui em -1 PM. Você também pode gastar 2 PM para receber +2 em um teste.
Com que rosto ela virá? Será que ela vai deixar eu acabar o que eu tenho que fazer? Ou será que ela vai me pegar no meio do copo de uísque?
A Morte
A Ceifadora, a que termina todas as coisas, aquela que esqueceu o reino de Kottar. A Morte é a entidade máxima adorada pelo Alto Coveiro do reino depois que voltou para lá. A pregação da Morte e sua benção tem sido levada aos demais reinos pelos clérigos de Kottar, os mesmos tem medo que algum reino seja esquecido por ela, como eles já foram.
Símbolo Sagrado
Um capuz segurando uma foice.
Norma
Um devoto da Morte não pode adiar ou adiantar a morte de um ser vivo, nem ressuscitar uma criatura que morreu. Você não pode estabilizar uma criatura caída, seja curando ou com a perícia Cura mesmo. Porém, se ela for estabilizada, você ainda pode cura-lo. Assim como também não pode invocar, controlar ou criar Mortos-Vivos.
Poder Concedido
Você recebe +2 em testes de Cura e todos os seus poderes de Clérigo que causam dano de luz, causam dano de trevas no lugar. Além disso, você pode gastar 1 PM e uma ação padrão para cobrir sua mão com energia negativa e tocar uma criatura em alcance corpo a corpo. A criatura sofre 2d6 pontos de dano de trevas (Fortitude CD Sab reduz à metade) e você recupera PV iguais à metade do dano causado. Você pode aprender Toque Vampírico como uma magia divina da sua lista de magias. Se fizer isso, o custo dela diminui em -1 PM.
Villana se aventurou a vida inteira, e inspira aqueles que querem se aventurar.
Santa Villana, a Santa Aventureira
Villana foi uma aventureira comum, mas que viveu sua vida com toda emoção que poderia. Ela salvou príncipes de dragões, enfrentou exércitos malignos, derrotou lichs, todo o clichê de um aventureiro foi feito por Villana. Porém, não se sabe quando que ela morreu, alguns dizem que ela se tornou imortal e continua se aventurando. Mas alguns acreditam que ela nunca existiu; Sempre foi uma santa que encarna a aventura, e sempre auxilia aqueles que pedem.
Símbolo Sagrado
Uma bolsa de aventureiro
Norma
Devotos de Villana não podem ficar parados, porque a mesma nunca ficou parada. Também são proibidos de fixar moradia em um mesmo lugar, não podendo permanecer 2d10+10 dias na mesma cidade (ou vila, aldeia, povoado…) ou 1d4+2 meses no mesmo reino. Devotos podem ter um Domínio, porém, não podem ficar parados nele.
Poder Concedido
Quando faz um teste de perícia, um resultado de 19 ou mais no dado sempre é um sucesso, não importando o valor a ser alcançado.
Muitos tem uma visão negativa da magia; Essa visão não poderia estar mais errada.
Santa Xênia, a Santa Maga
Xênia foi uma das mais benevolentes e poderosas magas que viveu em Ghanor. Ela usava sua magia para ajudar os necessitados e auxiliar aqueles que precisavam. Mas ao se negar a se casar com um rei local, ela foi caçada pelo exército daquele rei. Ao morrer, o povo a enterrou com honras. Porém havia algo que ninguém esperava; Xênia havia ensinado jovens sua magia e eles passaram seu legado adiante. Mais que isso, começaram a adorá-la como santa.
Símbolo Sagrado
Um caldeirão com símbolos arcanos.
Norma
Um devoto de Xênia jamais deve negar conceder um ensino mágico a quem busca e devem praticar a bondade e a generosidade de sua patrona, jamais recusando um pedido de ajuda de alguém inocente. Além disso, devotos de Xênia são proibidos de matar seres mágicos (elfos, aberrantes e outros a critério do mestre) e conjuradores. Já que eram os maiores amigos da feiticeira.
Poder Concedido
Escolha uma Tradição Arcana da classe Mago, você pode aprender as magias da lista desta tradição como se fosse da sua lista de magias. Além disso, aprende e pode lançar uma magia de 1º círculo da lista.
Conclusão
Foi um exércicio muito divertido e (finalmente) terminamos todas as adaptações. Isso é mais um exércicio criativo de como os deuses de um universo se traduziriam no outro. Espero que vocês tenham gostado, e até a próxima postagem!
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