Benzor – Os Quatro Grandes Reinos (pt 4) – Nohak

Benzor

Cidade de Benzor – Distrito Central

Principais Divindade Cultuadas

Bahamut, Mystra, Helm

População

80 mil habitantes; Humanos (95%), Pequenos (3%), Outros (2%)

História

Diz a lenda que Benzor teve sua origem graças ao dragão dourado primordial conhecido como Galdor, que testemunhou os esforços dos humanos em construir algo e resolveu protegê-los até que pudessem fazer por si próprios. Graças a essa proteção do dragão dourado, impediu que outros dragões ou bárbaros atacassem Benzor por tempo suficiente para construí-la. A presença de Galdor também deu início a criação da Ordem dos cavaleiros de Galdor, um grupo de cavaleiros devotos de Bahamut que buscavam honrar o dragão (que era quase visto como uma divindade).

Apesar disso, por alguma divergência ou outro motivo da qual foi-se perdido na história, o dragão Galdor deixou Benzor. Como consequência, sua partida atraiu ameaças de tribos bárbaras que tentaram tomar Benzor, tendo iniciado uma grande batalha por ela. Nessa hora o Helmista  Arnold Highttower, teria sido abençoado pelo deus Helm e subido na torre mais alta de Benzor lançada uma lança sobre os líderes dos bárbaros, permitindo a vitória de Benzor. Tal proeza fez que ganha-se nome de “torre alta” e que fosse coroado o rei de Benzor

Anos mais tarde, as lendas dizem que Arnold Hightower se encontrou com uma vidente que teria dito ter visto um futuro ruim caso tivesse herdeiros e ainda pior caso não tivesse. Ninguém sabe ao certo como acontecera, mas diz que nessa noite o rei se deitou com a vidente. Dessa união, um filho teria surgido, posteriormente chamado Aldo Highttower, que sucedeu seu pai posteriormente. No entanto, as más línguas dizem que o rei foi enfeitiçado pela vidente, o que deu uma má fama da magia arcana.

Na Era passada

Duas décadas depois do nascimento Aldo Hightower, o mesmo assumiu a coroa pouco antes do início da Grande Guerra. Durante seu governo o rei se aproximou de um grupo arcanos, liderados pela feiticeira Cassandra, que tomará uma taverna próxima de Benzor, conhecida hoje como o Taverna meio mundo, por ficar entre os 3 grandes reinos, e ofereceu um lugar a eles em Benzor desde que servissem. Tal negociação deu origem à vila arcana, um distrito devotado à magia e onde localiza-se a torre da magia, local onde arcanos são treinados.

No entanto durante a Grande Guerra, a linhagem Hightower teve fim quando o rei foi morto durante um ataque de Necroom. Após a morte de Aldo Hightower, a coroa foi passada para Robert Goldfrey, um dos heróis da Grande Guerra e maiores cavaleiros de Galdor atuais. O mesmo se casou com feiticeira Cassandra, tornando-se sua rainha e dando uma nova era para Benzor.

Situação atual

Benzor ainda recupera dos estragos na última guerra, especialmente nas regiões entre a cidade de Benzor e o Trondor que sofreram diversos ataques em suas florestas. Devido a criação do distrito da vila arcana, houve um aumento grande de arcanos no reino e do culto a Mystra, a deusa da magia.

Visão Geral da População

O povo de Benzor possui um enorme respeito e admiração por dragões metálicos em virtude de seu histórico, vendo-os como seres sagrados. Devido a sua história de ajuda do dragão Galdor, Benzor possui uma visão de buscar proteger sempre os mais fracos e necessitados. Mesmo fora de seus domínios. Isso é excepcionalmente bastante comum na ordem dos cavaleiros de Galdor. Alguns Benzorianos, porém, já foram preconceituosos quanto à magia arcana, mas desde a ascensão em Benzor da atual rainha a Cassandra, o culto a magia tem crescido bastante, sendo respeitada e admirada.

Locais do reino

Cidade de Benzor

Capital do reino, tem um distrito central bem grande, o distrito da vila arcana e o distrito militar onde fica maior da força militar. O central é onde maior parte população vive, também o castelo real de Benzor de localiza é onde a sede da Ordem dos Cavaleiros de Galdor  fica. Além de o porto ser localizado nele. O distrito da vila arcana é um distrito com magia abundante, sendo feita sua guarda inclusive por golens e tendo grande comercio de itens mágicos. Também é onde localiza-se a torre arcana de Benzor, que funciona como escola de magia e fica Conselho Magi. O distrito militar é onde a maior parte do exercito de Benzor permanece e funciona como campo de treinamento militar

Floresta de Trondor

É uma floresta que localizada entre Benzor e Trondor, sendo usada para coletar recursos, mas um acordo com druidas locais para não haver excessos.

Cidade de  Trondor

Cidade de menor porte que Benzor, possui, porém, um porto que é utilizado pelo povo de Benzor para viagens, tendo grande importância devido sua posição marítima e sua grande produção de alimentos.

Vila dos Pequenos

É uma pequena vila de pequenos(halfings) pacata localizada ao norte da cidade de Benzor. Outrora essa vila fora protegida pelo dragão primordial de Cobre, assim como Benzor foi protegida por Galdor. Mais tarde, com fim da proteção dos dragões, Benzor anexou o lugar suas fronteiras e jurou proteger o local.

Montanhas de Benzor

É uma cadeia de montanhas localizada no norte de Benzor, onde escondem muitos perigos, incluindo tribos bárbaras e gigantes de fogo. Apesar de pertencer ao reino legalmente, região possui quase ou nenhum controle real por Benzor.


Curtiu o reino de Benzor? Não deixe de conferir também as demais postagem do cenário de Nohak. Proxima postagem sera sobre a Ordem dos Cavaleiros de Galdor, cavalaria de elite do reino de Benzor.

Regras para Torneio Dos Clãs (Parte 1) – Teikoku Toshokan

O que é o Torneio Dos Clãs

O Torneio Dos Clãs é uma tradição antiga de Tamura, que tem sua fundação a competição entre os 3 grandes clãs de Tamura. O clã da montanha da família Yamamoto, clã das nuvens da família Kumoeda e o clã dos rios da família Tokugawa, que competiam entre si para melhorar suas habilidades. (no livro básico do Império de Jade, há uma breve menção dos 3 clãs e seu torneio na página 328 do livro em “Os Três Honrados”). Mas apesar do nome qualquer um pode participar do torneio, mesmo que não esteja relacionado ao clã, pois será desonroso negar o desafio. O Torneio também conta com várias modalidades, como Esgrima, Conjuração e Arqueira (descritas no livro inclusive), além de combate montado e combate desarmado. O Torneio dos Clãs ocorre anualmente em Tamura.

Quando e como utilizar o Torneio dos Clãs em sua mesa de Império de Jade

O Torneio dos Clãs pode ser utilizado de diversas formas, em minha mesa como narrador império de Jade, criei um ato (equivalente uma temporada) inteira dedicada ao torneio dos clãs, mas pode ser usado como prelúdio para criar outra trama. Geralmente o torneio é feito na capital de Tamura (Shinkyo, que está descrita no livro básico do IDJ a partir da página 317), mas pode ser realizado em outros locais, dando inclusive a chance de jogadores talvez conhecerem outros locais de Tamura. Em minha mesa que narro Império de Jade por exemplo utilizei o feudo que meu samurai recebeu em outra mesa do Império de Jade. 

No entanto, caso seu objetivo seja os jogadores participarem ativamente do torneio competindo, é recomendável que jogadores, no mínimo sejam level 8 ou maior (o ideal seria 11 ou maior), uma vez que jogadores lutarão contra os maiores lutadores Tamura. Por isso personagens de nível menor que 8, dificilmente teriam chances de competir.

Montando o Torneio Dos Clãs

Caso seu objetivo seja que seus jogadores participem ativamente do torneio, isso exigirá do narrador a montar o torneio, o que pode ser dividido em 7 partes: Afiliações, Regras e premiações das modalidades, Não Favoritos do Torneio, Favoritos do Torneio, Sorteio das modalidades, Ações do Torneio Fora de Combate e o Torneio. Além disso, é necessário um calendário do cronograma do torneio para as ações do Torneio Fora de Combate. Esse primeiro post ira descrever e explicar as primeiras 3 partes do processo para montar o Torneio Dos Clãs e o proximo post terá o restante das regras.

Sobre o calendário, você pode usar o abaixo ou criar o seu próprio, mas tenha ciência que dar muito tempo aos jogadores pode também fazer a aventura demorar mais. Segue o calendário abaixo:

1º dia – Chegada dos participantes e realização do sorteio

2º dia – 4 primeiras lutas de cada modalidade da 1º Etapa

3º dia – 4 lutas restantes de cada modalidade da 1º Etapa

4º dia – 2 primeiras lutas de cada modalidade da 2º Etapa

5º dia – 2 lutas restantes de cada modalidade da 2º Etapa

6º dia – 2 lutas de cada modalidade da 3º Etapa (semifinais)

7º dia – Etapa final, disputa pelo terceiro lugar (por aqueles que perderam na semifinal) e final de cada modalidade e premiação dos campeões

 

Parte 1: Afiliações

Afiliação é escolhida quando o participante se inscreve no torneio, e representa o que uma pessoa está associada. Ela pode ser um clã, uma família, uma sentai, um local (como uma cidade, mas com permissão do responsável dela) ou uma escola/estilo de luta. Cada jogador deve escolher suas afiliações ao entrar no torneio. Por exemplo, um jogador samurai do clã da montanha, poderia escolher de associação, o clã da montanha, sua família, sua cidade natal e sua sentai. É possível ter até no máximo 4 afiliações no torneio.

Uma vez que você escolhe suas afiliações, elas ganham pontos caso você adquira o primeiro (3 pontos), segundo (2 pontos) e terceiro (1 ponto) lugar numa modalidade, sendo registrado para futuras gerações. Caso seja do desejo da pessoa, é possível pedir documento oficial formalizando os pontos da afiliação da qual faz parte. Isso é muito comum em famílias, escolas de combate em seus dojos, pois é uma forma de prestígio.

Segue abaixo um exemplo do que seriam as principais afiliações no Torneio Dos Clãs:

Clã da Montanha: 420 pontos

Clã dos Rios: 415 pontos

Clã das Nuvens: 322 pontos

Família Kumoeda: 260 pontos

Família Yamamoto: 220 pontos

Família Tokugawa : 216 pontos

 

Parte 2: Regras e Premiações das modalidades

Agora que seus jogadores definiram suas afiliações, é preciso deixar claro aos jogadores quais as regras e recompensas do torneio de cada modalidade. No geral, em regras, independente da modalidade, as regras devem proibir qualquer uso de técnica, jutsu, item ou meio que sejam desonrados, por se tratar de um torneio de honrados. Por exemplo, usar um jutsu de trevas seria inaceitável em torneios desses. Sobre recompensas, além de receberem uma quantia em YO alta, os campeões sempre devem receber uma honraria caso alcance o primeiro lugar. Também em geral esgrima possui uma recompensa maior, pois é modalidade mais disputada. Segue abaixo exemplos de descrição de regras e premiações das modalidades citadas:

Esgrima

Descrição: Os combatentes duelam entre si após escritos por ordem de sorteio, funcionando por eliminatória.

Regras durante o combate: É obrigatório para competidor utilizar algum tipo de arma corpo-a-corpo para participar (não necessariamente uma espada). Proibido atacar oponentes desarmados (caso percam a arma o combate), derrubados, usar venenos ou outros tipos de itens desonrados, usar poções, usar qualquer jutsu de ataque que não use sua arma ou melhoramento físico, além de utilizar qualquer jutsu, poção ou item mágico previamente antes da batalha. Caso o adversário também seja jogado para fora da arena, é considerado derrotado. Se a arma do oponente também for lançada para fora da área e ele não possuir nenhuma outra arma corpo-a-corpo, ele também é considerado derrotado.

Prêmio:10 Mil YO + título de campeão de Esgrima (+2 de ataque com uma arma usada no torneio) para primeiro lugar, 5 mil YO para o segundo lugar, 2,5 mil YO para o terceiro lugar.



Arqueira

Descrição: Os arqueiros tem como objetivo acertar o alvo a 18 metros de distância, tendo 5 tentativas cada e somando seus pontos e sendo. O círculo mais externo vale 10 pontos, do meio 30, central 50 e o centro do alvo vale 80 pontos. Em caso de empate, é feita uma nova rodada, mas o alvo é posto a +9 metros de distância.

Regras da competição: É obrigatório o competidor usar armas a distância na competição. É proibido utilizar qualquer jutsu, poção ou item mágico previamente antes da competição.

Prêmio: 8 mil YO+ título de campeão Arqueiro (+2 de ataque com arma a distância usada) para primeiro lugar, 4 YO para o segundo lugar, 2 mil YO para o terceiro lugar.

 

Conjuração

Descrição: Os combatentes duelam entre si após escritos por ordem de sorteio, funcionando por eliminatória.

Regras durante o combate: É obrigatório para o competidor conhecer algum jutsu ofensivo ou capaz de invocar uma criatura para participar. É proibido usar jutsus de encantamento, ilusão e trevas, além de utilizar qualquer jutsu, poção ou item mágico previamente antes da batalha e usar venenos ou outros tipos de itens desonrados. Também é proibido utilizar qualquer tipo de arma durante os combates, com exceção das armas de invocações do conjurador. Caso o adversário também seja jogado para fora da arena, é considerado derrotado.


Prêmio: 8 mil YO + título de campeão Conjurador (+2 teste de conhecimento Arcano e identificar Magia) para primeiro lugar, 4 YO para o segundo lugar, 2 mil YO para o terceiro lugar



Combate Desarmado

Descrição: Os combatentes duelam entre si após escritos por ordem de sorteio, funcionando por eliminatória.

Regras durante o combate: É obrigatório para o competidor utilizar apenas partes do corpo para lutar. Proibido atacar oponentes com armas naturais (como garras, mordida ou partes do corpo de Kaijin), atacar oponentes derrubados, usar venenos ou outros tipos de itens desonrados, usar poções,usar qualquer jutsu de ataque que não seja feito com combate desarmado (exceto jutsu que aumentem de alguma forma capacidade física ou ataque), além de utilizar qualquer jutsu, poção ou item magico previamente antes da batalha. Caso o adversário também seja jogado para fora da arena, é considerado derrotado.

 

Prêmio: 8 mil YO + título de campeão de combate desarmado (+2 de ataque em combates desarmado) para o primeiro lugar, 4 mil YO para o segundo, 2 mil YO para o terceiro.



Combate Montado

Descrição: Os combatentes duelam entre si (montados em alguma criatura não voadora, como cavalos, Bakis e Cães Leões) após escritos por ordem de sorteio, funcionando por eliminatória. O primeiro que conseguir derrubar o oponente da sua montaria ganha.

Regras durante o combate: É obrigatório o uso de montarias e alguma arma corpo-a-corpo. É proibido utilizar qualquer jutsu, poção ou item magico previamente antes da batalha, usar venenos ou outros tipos de itens desonrados e usar qualquer jutsu de ataque que não use sua arma.

Prêmio: 8 mil YO + título de campeão de Combate Montado (+2 em cavalgar e na manobra derrubar) para o primeiro lugar, 4 mil YO para o segundo, 2 mil YO o terceiro.

Parte 3: Não Favoritos do Torneio

Não favoritos do torneio são npcs secundários de pouca importância na competição, pois embora eles estejam participando ativamente do torneio, suas habilidades em geral não estão no nível dos jogadores e dos npcs Favoritos do torneio. Por serem personagens secundários, não é preciso o narrador montar muita história ou informações deles (incluindo fichas), o importante para termos do torneio é apenas um nome (da qual você pode escolher usando um gerador de nomes ou por conta própria), se faz parte de algum dos 3 clãs e alguma informação como classe/estilo para quando lutar.

Como via de regra sempre que um favorito do torneio, seja jogador ou npc, enfrentar um não favorito, ele automaticamente perde para ele. Sendo feita apenas uma rolagem de 1d20 para determinar as circunstâncias do combate. Isso tem como principal objetivo agilizar o torneio, para que não seja necessária cada luta ser realizada, especialmente uma que não fornece qualquer desafio para os jogadores. O 1d20 é apenas rolado por sua vez para definir se seu oponente deu muito trabalho ou não antes da vitória, em caso de 1 foi por muito pouco que favorito não perdeu, 2-10 foi uma luta mais difícil do que favorito esperava, 11-19 o favorito teve facilidade, e 20 o favorito saiu ileso.

Para definir sobre a forma de combate dos Não Favoritos, é recomendável que se role aleatoriamente de acordo com uma tabela para cada modalidade. Porém, o ideal é que essa parte só seja feita na parte do sorteio. (ver em parte 5 que sera postada posteriormente) No entanto conforme as modalidades apresentadas, eis alguns exemplos delas que você pode utilizar:

 

Esgrima

1- Samurai do clã da Montanha

2- Samurai do clã dos Rios

3- Samurai do clã da Montanha

4-Samurai do clã do Rios

5- Kensei de alguma arma corpo-a-corpo

6- Bushi usando arma corpo-a-corpo

7- Monge usando arma corpo-a-corpo

8- Gajin de alguma outra classe que não é do império de Jade

Arqueira

1- Samurai do clã das Nuvens

2- Kensei Arqueiro

3- Samurai do clã das Nuvens

4- Samurai do clã dos Rios

5- Samurai do clã da Montanha

6- Samurai do clã das Nuvens

7- Gajin de alguma outra classe que não é do Império de Jade

8- Monge Besteiro

Conjuração

1- Shugenja do Clã da Montanha

2- Shugenja do Clã das Nuvens

3- Shugenja do Clã dos Rios

4- Wu Jen pouco conhecido

5- Shugenja do Clã da Montanha

6-Shugenja do Clã dos Rios

7- Shugenja do Clã das Nuvens

8- Shikan pouco conhecido

Combate Desarmado

1-Samurai do Clã da Montanha

2- Samurai do Clã dos Rios

3- Samurai do Clã das Nuvens

4- Kensei Desarmado

5-Monge Desarmado

6- Kensei Desarmado

7-Gajin de alguma outra classe que não seja do Império de Jade

8-Monge Desarmado

Combate Montado

1- Samurai do clã da Montanha

2- Samurai do clã dos Rios

3- Samurai do clã da Montanha

4- Kensei com arma corpo-a-corpo

5- Bushi

6- Gajin de alguma outra classe que não é do Império de Jade.

7- Samurai do clã das Nuvens

8- Gajin de alguma outra classe que não é do Império de Jade

OBS: Embora o torneio permita que haja outros competidores nele, a maioria deles devem ser dos 3 grandes clãs, por isso a rolagem obrigatória é recomendável ter maior probabilidade nos membros dos clãs.


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Os 7 Clãs – Organizações, Exércitos & Clãs (pt 4) – Nohak

Os 7 clãs

Os 7 clãs anões representam cada um deles um aspecto da sociedade anã, uma função e um dever a cumprir com seu povo. De fato, eles são os 7 pilares do Reino de Pedra. Um anão (ou gnomo) não é um anão se não possuir um clã, sendo apenas um excluído. Deixar de ter um clã é considerado uma das maiores desonras na sociedade anã, perdendo inclusive seus direitos nela. Nos raros casos que isso ocorre, o anão ou gnomo costuma deixar o Reino da Pedra, seja por vergonha ou não ter mais um lugar na sociedade anã ou ate exilado pelo próprio povo anão.

Cada clã possui um patriarca que é responsável pelo clã e participa em nome dele nas reuniões na Cidade de Pedra. Esses 7 patriarcas, são conhecidos como o Conselho de Pedra, sendo responsável por tomar as decisões mais importantes na sociedade anã.

Anões pertencentes a sociedade anã, independente do clã, são comumente chamados de irmãos ou irmãs. Enquanto gnomos são chamados de primos ou primas. Isso se deve ao fato de a sociedade anã de maneira geral, se vê toda como uma grande família unida onde cada um faz sua parte. Essa forte união do povo anão foi um dos principais fatores que fez o Reino da Pedra prosperar. Pois é bastante raro anões tomarem armas contra seu próprio povo. Embora, cheguem a brigar as vezes entre si, até fisicamente, raríssimos são os casos onde um anão ou gnomo mata alguém de seu próprio povo. De fato os crimes de assassinato no Reino de Pedra por exemplo são extremamente raros. Sendo o reino com menor numero de assassinatos em todo o continente de Nohak. E os raros casos que ocorrem, são punidos severamente.

Lei dos clãs

1- Um anão pertence diretamente ao clã dos seus pais. A mobilidade entre clãs é raramente permitida, mas, para ocorrer, deve existir a permissão direta dos anciões de ambos os clãs e do Rei.

2- Ao casar a anã abre mão do nome de seu clã e passa a ostentar o nome de seu marido, não havendo qualquer chance de voltar ao seu clã anterior.

3- Não realizar as tarefas indicadas a si pelo seu clã é um crime passível de punição com pagamento de multas e reclusão de até 5 anos.

4- Cabe aos anciões decidirem sobre a expulsão de qualquer membro de seus clãs, não havendo qualquer restrição de motivos para ocorrer tal ato. Contudo, a expulsão deve ser aceita pelo Conselho de Pedra e, em seguida, pelo Rei.

5- Todo o anão é responsável por contribuir diretamente com a manutenção de seu clã. A não colaboração pode resultar em pena de reclusão de até 1 ano.

Stormhammer

Os Stromhammer são o clã da realeza, sendo parentes diretos da linhagem do atual rei, Mith D’Ark Stormhammer e sendo próprio rei o patriarca do clã. Por ser o clã da realeza é um clã consideravelmente menor que os demais em membros, mas é o mais importante na sociedade anã, pois todos estão em posições elevadas na sociedade anã. Alguns são príncipes ou possuem alta patente na guarda de ouro (que é a guarda real do reino anão), mas de uma forma ou outra eles possuem sempre maior impacto na sociedade anã. Recentemente o rei anão aceitou novamente em seu clã o anão Motran, que era um Runestaff até ser descoberto ser sobrinho do rei.

Havenstone

Os Havenstone são um clã dedicado a religião e aos deuses anões. Sobretudo Moradin, que é o pai de todos os anões. O clã Havenstone também possui o segundo maior exército anão, perdendo apenas para clã kennaxe, e foi formado desde a Guerra contra O Lich em Brosna, tendo seu principal objetivo a destruição de mortos vivos em sua criação. O clã é composto principalmente por clérigos e paladinos e é o segundo clã mais importante para a sociedade anã. O patriarca do clã é Kirog Havenstone, que é conhecido como grande pai e é o sumo sacerdote de Moradin. O clã também foi o escolhido pelo herói Christof Shinsengumi quando recebeu a rara honra de se unir aos anões. Embora o mesmo tenha morrido, seus descendentes ainda carregam o nome do clã, e suas obrigações.

Kennaxe

É um clã de guerreiros, bárbaros e outros focados em luta. Os kennaxe compõe a maior parte do exercito anão, sendo extremamente importante para sua proteção de ameaças locais, como ogros e outros inimigos. Kennaxes geralmente são disciplinados e esforçados entre si, porém, não gostam muito de forasteiros, vendo humanos de maneira geral de má forma. Com exceção do notável herói Christof Shinsengumi Havenstone e seus descendentes.

Greatgold

É um clã de comerciantes e banqueiros, sendo clã que mais tem contato com humanos e favorável a relações com eles o mais próximo possível. Porém, pelo mesmo motivo Greatgold não são vistos muito bem pela maioria da sociedade anã. Alguns vêm eles apenas focados conseguir mais dinheiro sem se preocupar com família anã, no entanto é o clã com mais conexões e relações com Brosna. Além de ser o clã mais rico. Apesar de não ser um clã muito bem visto pela sociedade anã, tem uma grande importância econômica para o povo anão.

Goldenforge

É um clã de artesões anões, em sua grande maioria ferreiros, especializados nas mais incríveis técnicas de criações de armas e armaduras. O clã tem principal função de fornecer produzindo armaduras, armas e outros equipamentos. Durante a guerra contra o Lich, um membro do clã chama Gimili Goldenforge ficou conhecido entre os humanos de Brosna por produzir uma arma tão poderosa contra mortos vivos que os transformava em pó para o Cruzado da CEU. Infelizmente a arma foi perdida durante a Grande Guerra, quando o ducanato Meiridus foi atacado.

Runestaff

Os Runestaff é um clã dedicado à produção e estudo do conhecimento arcano. Sendo em sua grande maioria magos, embora, possua também bardos e feiticeiros. Além de outros conjuradores arcanos. O clã geralmente é consultado em questões ligadas à magia ou conhecimento, sendo uma das funções do clã a preservação de tal conhecimento.

Will’o’rock

Os Will’o’rock são clã de druidas e guardiões, focado em proteger as regiões menos urbanas e mais selvagens do reino e suas proximidades. Por esse motivo, é um dos clãs com menos membros e possuem menos contato com os demais clãs, só viajando as cidades somente se necessário. Os Will’o’rock têm como papel de guias para locais não civilizados ou realizar construções em locais para causa o mínimo de impacto na natureza.


Curtiu os 7 clãs? Não deixe de conferir também o post sobre o Reino de Pedra, lar dos anões e gnomos. E também de conferir os demais posts do cenário de Nohak. Proximo post sera sobre Benzor, o reino humano que possui forte ligação com dragões metálicos.

Reino de Pedra – Os Quatro Grandes Reinos (pt 3) – Nohak

Reino de Pedra

Cavernas das Colinas Negras

Principais Divindade Cultuadas

Moradin, Clageddin, Dumathoin, Dugmaren

População

70 mil habitantes; Anões (90%), Gnomos (10%)

História

Retratação histórica do união dos 7 clãs e a coroação do primeiro Rei do Reino de Pedra

De todos os reinos, o Reino de Pedra é o mais antigo dos reinos de Nohak. Tendo sua formação a quase de mil anos. Há muitas lendas da qual teria levado ao surgimento do reino. Porém, todas elas estão relacionadas indiretamente ou diretamente aos 7 patriarcas dos 7 clãs, que formaram a sociedade anã.

Na maior parte de sua história, no entanto, o povo anão (e seus primos gnomos) escolheram o isolamento. Isso fez com que o Reino de Pedra tivesse tido pouco contato com outras raças, como uma forma de manter sua cultura e tradições. Seu primeiro contato com humanos foi somente a 100 anos atrás. O que é pouco tempo para um anão, tendo surgido na descoberta de seu vizinho mais próximo, Brosna, que construiu o distrito de mineração.

Vendo possibilidade do Reino de Pedra crescer, um acordo com Brosna foi realizado. Os anões teriam permissão para minerar o local em troca construção de armas e armaduras para Brosna. O acordo deu início a conhecida “Aliança Dourada” que foi a união entre Brosna e o Reino de Pedra. Apesar disso, a relação de Brosna com anões sempre foi com diversos atritos. Tendo até mesmo havido um incidente onde os anões tomaram a força o distrito de mineração.

Na Era passada

No entanto, aliança com humanos foi posta à prova nas ultimas décadas. Durante a Era dos Heróis, quando ocorreu a guerra contra o Lich, os anões auxiliaram Brosna e abrigaram seus civis em seu reino. Tal ato fez com que fossem recompensados ganhando terras em Brosna. Posteriormente os anões aceitaram o cavaleiro real e herói Christof Shinsengumi Havenstone como um de seu povo. Uma honra que nunca ocorrera na história do povo anão.

Além da ameaça da Grande Guerra na era passada, o povo anão teve suas próprias ameaças locais ao longo de sua história. Como ogros e outras criaturas, mas maior delas é o dragão negro primordial conhecido como Blackheart. Pouco antes da Grande Guerra, Blackheart teria sido libertado de sua prisão. Durante Grande Guerra, uma trégua entre ele e o povo anão teria sido feita em virtude da Grande Guerra. Agora com fim da guerra a ameaça do dragão negro paira novamente sobre o povo anão…

Situação Atual

Com fim da Grande Guerra, o povo anão começou-se a se isolar novamente para resolver seus próprios problemas. Com única exceção de Brosna que ainda mantem uma relação apenas “cordial”. Porém, raramente intevindo nos assuntos de Brosna.

Dentre as ameaças do povo anão, a maior de todas é o dragão negro primordial, da qual estaria convertendo anões para seu controle e já teria atacado duas vezes o povo anão nesses 20 anos, para apenas testar suas forças.

O povo anão ainda também tenta cicatrizar as marcas das guerras. Uma vez, que muitos anões e gnomos morreram na Guerra contra o Lich e a Grande Guerra. E diferente dos humanos, anões e gnomos demoram gerações para chegar a idade adulta.

Visão Geral da população

O povo anão é dividido em clãs que definem o que são, para ele os clãs são seu lugar na sociedade. Quando se trata de forasteiros, no geral o povo anão é bastante recluso. Vendo na grande maioria com maus olhos humanos, no máximo os aceitando quando precisam (como é no caso de Brosna), sendo a única exceção a família Shinsengumi. O povo do Reino da Pedra é muito ligado também às suas tradições. Como resultado, não é permitido qualquer pessoa de outra raça que não seja anão ou gnomo em seu reino sem autorização do rei. Alguns anões até mesmo creem ser superiores aos humanos e acham que deveriam dominá-los. Apesar dos que acreditam nisso serem uma minoria na sociedade anã. No entanto, a grande maioria dos anões é conhecida por seu orgulho.

Os gnomos são vistos como primos dos anões. Sendo conhecidos em especial por suas invenções malucas. A mais conhecida delas a “pólvora”, como chamam, uma areia negra que explode a menor faísca.

Locais do Reino da Pedra

Mapa de Nohak – Território do Reino de Pedra

Cidade de Pedra

É uma grande cidade anã com diversas estruturas grandes de pedra, sendo sua capital do reino e onde o rei anão, Mith D’Ark Stormhammer, governa no palácio da pedra. A cidade é bastante movimentada, podendo encontrar quase todo tipo de coisa a venda. A cidade também é virada para o mar também permitindo que outros produtos cheguem nela via barco.

Colinas Negras

As colinas negras são uma serie colinas onde abrigam cavernas que são usadas pelos anões para a produção de boa parte de metais, comida e outros artigos são produzidos. Sendo um local importante por estar próximo de muitos recursos naturais. No passado, as colinas negras foram a fronteira entre os anões e humanos. Porém, ao longo das ultimas 5 décadas, os anões expandiram suas terras para além das colinas.

Forte da Luz

Construído pouco depois da Guerra contra o Lich de Brosna, o Forte da Luz faz fronteira com ducanado kennaxe de Brosna. Sua construção ocorrera após a montanha amaldiçoada ser purificada de mortos vivos na região. O Forte da Luz é um pequeno vilarejo, com grande foco na religião, sendo a casa do clã Havenstone.

Forte Negro 

O forte negro é casa dos “Lorde Negros”. Um grupo de anões que buscam manter tradições, costumes anões e também acreditam na superioridade do povo anão sobre as outras raças. O Forte Negro também é usado principalmente para o treinamento do clã Kennaxe, que são o clã mais militar. Sendo boa parte da tropa anã treinada no local. Além disso, também tem a função de ser a primeira linha de defesa contra o Vale dos Ogros.

Pântanos Negros 

É uma região que tecnicamente esta no território anão. Porém, na pratica é totalmente dominada por Blackheart e suas crias, além de anões que foram convertidos como servos dele. O local é bastante hostil para qualquer um do reino que não seja aliado do dragão negro primordial. Somente os mais corajosos adentrar no lugar e poucos retornam com vida. Os Pântanos Negros fazem fronteira com o restante do reino, sendo um perigo constante para os anões.

Vale dos Ogros

É um vale bastante amplo com cavernas onde escondem diversos orgros que são constantemente uma ameaça ao povo anão.

Florestal Will’rock

É a única região florestal próxima ao reino anão. Sendo conhecida por principalmente abrigar os Wil’Rock, um dos clãs anões, que possui forte ligação com à natureza em suas cavernas. Além de também ser um local de caça para os anões, sendo boa parte de sua carne retirada desse lugar.


Curtiu o Reino de Pedra dos anões e gnomos? Não deixe de conferir os demais posts do cenário. Proximo post sera sobre os 7 clãs dos anões e gnomos, relatando melhor a sociedade deles.

Os Folhas Secas – Organizações, Exércitos & Clãs (pt 3) – Nohak

Os Folhas Secas

Elfo Batedor dos Folhas Secas

Os Folhas Secas é a guarda e exercito de Tobaro, que possui esse nome por usarem trajes, capas e capuz verdes parecidos com folhas verdes. Diz a lenda que o nome teria surgido após um grupo de humanos que se unificaram na nação de Tobaro terem chamado os elfos que caíram do céu da “Alta Cidade Elfica” de folhas secas, pois vistas de longe, de fato seus mantos pareciam folhas caindo.

Diferente de muitos exércitos, os Folhas Secas não costumam lutar em combate direto e frontal com seus oponentes. A não ser que sejam obrigados a faze-lo. Mas quase sempre os Folhas Secas empregam táticas de emboscada, utilizando principalmente suas florestas para isso.

Embora para alguns dos povos como Brosna e o Reino de Pedra possam ver tal uso de táticas como essas de covarde, há uma boa razão para os tobarianos lutarem dessa forma, sendo para eles uma questão de sobrevivência do reino. Pois a maior parte do seu exercito é composto de elfos ou meio elfos (embora ainda haja humanos também), sendo necessário décadas as vezes para treinar novos recrutas. Por essa razão, os elfos costumam sempre que podem evitar combate direto, pois sabem que seus membros mortos farão falta em combates futuros, mesmo que vençam uma das batalhas.

Essa forma de lutar dos Folhas Secas se desenvolveu especialmente na Primeira Guerra Contra os Gigantes de Gelo e Dragões Brancos, e foi essencial para sobrevivência de Tobaro ao longo de sua história. Isso não quer dizer que Tobarianos não sejam corajosos em combate se necessário, mas sabem que seus números e força são menores que seus inimigos em combate direto. Apesar de mal visto por alguns povos, de todos que participaram na Grande Guerra, o reino de Tobaro foi o que menos teve baixas durante o conflito, tendo se mostrado eficaz até hoje. 

Os Folhas Secas são divididos em 4 pelotões, cada um com uma função e um comandante.

Infantaria

Linha de frente principal de combate. Equipados com cotas de malha, espadas longas e escudos. É atualmente comandada pelo elfo Isendil Everae, que é um herói renomado de Tobaro e um dos “Heróis de Nohak”. O pelotão de infantaria geralmente costuma cuidar da lei do dia-a-dia na cidade de Tobaro. Além de proteger ela e o posto avançado Chama Verde. Membros de escalão mais alto (como tenente ou capitão) costumam ter espada longas de Rubicite. Apesar disso, são raras as vezes que infantaria é usada sem proposito de manter lei ou defesa cidade de Tobaro ou do posto avançado Chama Verde. Isso se deve ao fato de infantaria ser equipada com armaduras pesadas, sendo pouco eficiente em não serem percebidas por seus inimigos e consequentemente, em realizar emboscadas.

Arqueiros

Os melhores de todo o continente em combate à distância. É comandado pela elfa Seryn Ponta-Afiada, uma exímia arqueira arcana. Além de ser uma das heroínas de Tobaro e um dos “Heróis de Nohak”. O pelotão de arqueiros é a maior arma em combate para reino de Tobaro e também é o maior de todos os pelotões.

Embora não seja especialidade deles, eles também são bastante furtivos e usam armaduras leves. O que faz muitas vezes agirem junto aos batedores serem enviados para emboscadas. No entanto caso não derrubem seus inimigos e chegue a combate corpo-a-corpo, são extremamente fracos. Arqueiros podem ser encontrados tanto nas florestas de Tobaro como no alto de suas muralhas.

Batedores

É um pelotão extremamente furtivo e especializado em reconhecimento de campo. Tem como principal função fornecer conhecimento prévio das forças e atividades inimigas. É liderado pelo elfo Isirath Selva Vermelha, um dos heróis de Tobaro e um dos “Heróis de Nohak”. O pelotão de batedores também são conhecidos por serem especialistas em montarem armadilhas para seus inimigos. Em muitas vezes eles escondem essas armadilhas em caminhos onde inimigo passara desavisado.

Assim como o pelotão de arqueiros, os batedores são fracos contra combate corpo-a-corpo direto, pois costumam usar armaduras leves e carregar pouca coisa, porém são extremamente rápidos para fugir se necessário. Além de por andarem reconhecendo o terreno, conhecem quase sempre os caminhos pela região melhor até que seus próprios inimigos. Sendo capazes de encontrar refúgios como cavernas ou outros locais para se esconderem rapidamente se necessário. Os batedores também são os únicos possuem permissão em geral para entrarem em territórios considerados hostis ou fora do reino de Tobaro, como as Montanhas Gélidas, a não ser que sejam efetuado operações militares pelo líder do pelotão em tais locais.

Por fim, batedores são treinados para saberem linguagens de sinais e imitar sons de animais para se comunicarem se necessário. Membros de cargo mais alto até mesmo treinam animais para auxiliarem na vigia ou mandarem mensagens rapidamente, principalmente aves.

Cavalaria

É um pelotão bem menor que os outros, tem a principal função de mobilidade rápida. É comandando pelo meio elfo Elnor, que assumiu o pelotão logo após a coroação do rei Uriel Sangue Verde e era o antigo comandante do pelotão. O pelotão da cavalaria tem função para ataques rápidos se necessário ou viagens longas que precisam ser feitas, como enviar mensagem para outros locais de Tobaro ou ate outros reinos. No geral, eles são usados como escolta ou para atacar flancos do inimigos. O equipamento deles também é bem similar ao da Infantaria.

Hierarquia dos Folhas Secas

Soldado

Cargo mais baixo do exercito tobariano. Soldados costumam ser encontrados em todo lugar de Tobaro e em larga escala. Eles possuem equipamento padrão, que varia conforme o pelotão.

Sargento

Responsável geralmente por comandar pequenos grupos de soldados de 5. Sargentos muitas vezes lideram patrulhas ou tarefas menores. Sargentos são mais comuns de serem encontrados nos pelotões de infantaria e arqueira. Geralmente não costumam sair muito da Cidade de Tobaro.

Tenente

Segundo em comando da maioria das operações e ações. Comandado uma parte maior das tropas do folhas secas que o sargento e já podem agir fora da cidade de Tobaro se necessário. No caso da morte de um capitão, ele é quem comanda o grupo.

Capitão

Principal cargo de comando para operações. Capitães geralmente em quem lideram a maior parte das missões diretamente. Eles coordenam emboscadas, defesas de portões ou posto avançados como a Chama Verde.

Comandante

Cargo mais alto dos folhas secas. Comandantes por sua vez são responsáveis por pelotões inteiros e comandam missões que julgam essências. No geral, costumam coordenar grupos em larga escala, exceto talvez o pelotão dos batedores, que costumam ser grupos consideravelmente menores.


Curtiu os Folhas Secas? Não deixe de conferir também o post do reino de Tobaro e os demais posts do cenário de nohak! Proximo post ira abordar o Reino de Pedra, um dos Quatro Grandes Reinos e o reino dos anões e gnomos.

Humanidade – Regras Opcionais Complementares para D&D5e

O que é Humanidade no D&D5e e da onde venho?

Bruxo (Warlock) sendo corrompido pelo seu patrono

Humanidade é um atributo a parte do D&D 5e foi baseado na humanidade do jogo vampiro a máscara 5e, mas com algumas diferenças. No caso o principal objetivo de humanidade é representar uma crença moral da pessoa sem deixar ser corrompido e perder seu propósito. A ideia da utilização dessa mecânica venho após na minha mesa de D&D 5e um dos personagens ter um pacto de bruxo com uma vampira poderosa, cujo um dos maiores objetivos dela é corromper o personagem jogador, pois personagem dele embora sirva a ela, começou inicialmente com objetivo de tentar impedi-la de fazer algum mal. O personagem em questão pela própria ligação e pensamento “os fins justificam os meios mesmo que objetivo seja nobre” já era em si maligno. 

No entanto, ele ser maligno não necessariamente queria dizer que tomaria atitude contra grupo de bom grado (embora poderia ser ordenado pela patrona) ou tomaria o lado dela e o personagem ainda tinha como principal objetivo impedir os planos da vampira ser realizado. Cheguei a discutir com o jogador então em o que poderia definir um ponto de virada caso o personagem dele corrompe-se totalmente, e para representar essa moral adotamos o sistema de humanidade do vampiro adaptado para D&D5e.

Como e quando usar Humanidade

Todo o jogador começa com humanidade 7, e dependendo das situações pode perder 1 ou 2  (2 só se for um crítico do corruptor ou falha crítica do jogador) de uma humanidade numa cena, caso falhe em teste de sabedoria contra alguma pessoa ou algo que está tentando corrompê-lo, sendo sua CD geralmente persuasão de seu corruptor ou fixa caso seja algum efeito mágico. Alguns casos também podem resultar em ganho de +1 em  humanidade, se forem grandes atos relevantes que fazem desviar da corrupção. Por exemplo, salvar a vida de algum npc sem receber nada em troca e sem for algo que fazia parte da missão. 

Essa mecânica tem principal funcionalidade com patronos (como demônios, diabos e outros seres malignos) que querem corromper o personagem e tem constante contato com o personagem. Se um personagem chega a humanidade 0 na mesa, o personagem torna-se completamente corrompido pela pessoa que o corrompeu. Perdendo qualquer moral que possuía e torna-se um npc. 

Note que apesar de ter ligação com alinhamentos, a humanidade não depende disso e pode (aliás foi feita pra isso), representar corrupção total de alguém já maligno. Lembro que personagens malignos podem ser cruéis mas ainda podem ter objetivos em comum ou valores (como senso de dever), já um personagem sem humanidade não terá nada disso.

Alguns itens ou poderes concedidos pelo corruptor (principalmente se for um patrono) podem também ser concedidos com chance de perda de humanidade. O que pode deixar o jogador em um dilema se usa ou não durante a mesa. Nesse caso, se forem concedidos por conjurador, você pode usar a CDs de magia como base para os testes de salvaguarda de sabedoria e determinar se o jogador perderá ou não a humanidade.

Pilares e Convicções

Se você desejar aprimorar ainda mais regras de humanidade numa mesa de D&D5e, você pode utilizar pilares. Pilares são pessoas que representam as convicções que seu personagem acredita, sendo pessoas extremamente importantes para o personagem. Por exemplo, “Sempre há esperança”, pode ser representado em um sacerdote Selune ou Lathander que próximo ao personagem. Que independente de ser jogador ou npc, mesmo que não tenham nenhuma ligação com nenhum dos deuses. Da mesma forma a convicção “Eu faria tudo em nome do amor”, pode ser alguém a qual o personagem tenha se apaixonado. Um jogador pode ter 2 ou 3 pilares.

Mecanicamente, cada convicção de um pilar quando vai contraria as ações do corruptor em um teste de salvaguarda de sabedoria, o personagem ganha vantagem para resistir. Porém, o inverso também acontece. Sendo assim, caso o corruptor tente fazer uma ação para corromper o alvo que vai a favor dos princípios das convicções que jogador tem, o personagem recebe desvantagem para resistir à salvaguarda de sabedoria. Agir também contra suas próprias convicções definidas pode gerar teste de salvaguarda de sabedoria para perda de humanidade, mas somente em casos mais extremos.

Além disso, pilares quando feridos gravemente (caírem em combate ou serem torturados, por exemplo) ou mortos, resultam em um teste de salvaguarda de sabedoria para não perder humanidade. No entanto, ações também que sejam ligadas ao pilar e fortaleçam sua convicção, fazem ganhar um de humanidade. Por exemplo, um jogador que possui a convicção “Eu daria tudo para proteger meus amigos” e assume um crime que não cometeu para proteger aquele pilar receberia um ponto de humanidade.

OBS

Note que todos os casos citados estão sujeitos a interpretação do narrador. Os pilares são elementos narrativos interessantes para um personagem com este dilema, sendo freio para eles muitas vezes ou queda deles. Pilares podem ser tanto jogadores como npcs, mas devem ter uma presença relativamente constante e, impacto forte na história aos olhos do personagem.

Considerações Finais

A regra de humanidade pode ser utilizada em muitas situações. Mas em geral, todas requerem o contato constante com a pessoa e o corruptor ao longo da história. Isso pode ser feito de muitas formas, desde itens mágicos conscientes amaldiçoados ou seres disfarçados tentando corromper o personagem ou mais comumente, pactos de bruxos. É importante porém deixar claro o funcionamento ao jogador, visto que é um elemento mais narrativo com fatores mecânicos que o inverso. Especialmente se for utilizar pilares, uma vez que o jogador é que os define. Em geral, a regra de Humanidade tem objetivo de tornar mais “maduro” e desenvolvida a corrupção de algum personagem em progresso. Tendo em vista que alinhamentos em muitos casos, são bastante abrangentes a comportamentos bem diferentes um do outro.


Gostou da ideia da regra de humanidade para D&D 5e? Confira também as regras de Itens Mágicos em Mercado e sobre Humanidade no Vampiro a Máscara.

Tobaro – Os Quatro Grandes Reinos (pt 2) – Nohak

Tobaro

Cidade de Tobaro – Distrito Central

Principais Divindades

Corellon, Mystra, Lathander, Tempus

População 

80 mil habitantes; Elfos (35%), Meio Elfos (35%), Humanos (25%), Meio Orcs (1%), Outros (4%)

História 

Tobaro teria surgido a partir do colapso de uma grande cidade voadora élfica, conhecida como a “Alta Cidade Elfica”, que teria simplesmente caído no continente. Com a queda de sua cidade e a destruição, os elfos tiveram contatos com os humanos que vivam em tribos próximas ao local. Vendo que haveriam melhores chances de sobrevivência e de regerem da catástrofe juntos, os elfos e humanos da região se misturaram, dando origem aos meios elfos. Graças a essa união dos povos, o povo de Tobaro prosperou e conseguiu se estabelecer por conta própria.

Porém a construção do reino não teria passado despercebido pelo dragão primordial branco, Morte Branca, que tentou destrui-lo. Apesar disso, com muito esforço, durante a primeira Guerra Contra os Gigantes de Gelo, o dragão foi aprisionado.  Permitindo que os gigantes e outros dragões brancos das montanhas ficassem sem liderança, o que favoreceu Tobaro a prosperar e por séculos houve relativa paz em Tobaro.

Na Era passada

Durante a Era dos Heróis (Era passada que terminou a 20 anos atrás), no entanto, um dos dragões se disfarçou de um dos capitães dos folhas secas(guarda de Tobaro), e enganou um grupo de aventureiros a libertar o dragão Morte Branca.

Com a libertação do dragão branco primordial iniciou-se uma nova guerra com Tobaro, começando assim a segunda grande guerra contra os gigantes de gelo e os dragões brancos. A guerra teve muitos embates mas sem chegar a nenhuma conclusão dela. 

Hoje também sabe-se que uma dragoa inclusive teria se disfarçado de um dos membros do conselho do rei, chamado Elrold. Tendo inclusive sido a responsável por iniciar uma guerra de Tobaro contra a Aliança Dourada. Porém, por volta da metade da Era dos Heróis, um grupo de heróis teria revelado o falso conselheiro mas não antes de a dragoa congelar o próprio rei Ian Sangue Verde de Tobaro. Sem herdeiros ainda, a coroa do rei passou para Uriel Sangue Verde, da qual possui um parentesco distante com o rei.

Apesar da situação, com surgimento de todos os conflitos, quando surgira a ameaça de Necroom, os heróis convenceram o Rei Uriel e o Dragão Primordial Morte Branca a fazer uma trégua ate o fim dela, o que encerrou a segunda guerra contra os gigantes de gelo e dragões brancos.

Situação Atual

Embora a Grande Guerra tenha chegado ao fim, a guerra com os gigantes de gelo e Morte Branca está longe do fim, tendo retomado e iniciando a terceira guerra contra os gigantes de gelo e dragões brancos. Nas últimas quatro décadas, Tobaro tem perdido bastante território do norte. A perda e influencia desse território para os gigantes e dragões no norte tem também feito com que diversas tribos bárbaras do locais que fugirem para o reino de Tobaro.

Ukla, o Rei dos Bárbaros

Essa migração fez com que na Era do Renascer (era atual) o Rei Uriel ter realizado um acordo com rei dos bárbaros, Ukla,  para permanecerem em Tobaro. Tendo sido grandes aliados contra o dragão primordial branco. Em homenagem a essa aliança,  foi construído o posto avançado Chama Verde para conter o avanço de Morte Branca.

Infelizmente, o Rei Ukla deu sua vida em combate numa ofensiva de Morte Branca contra o a Chama Verde. Tendo sido responsável por ter ferido gravemente o dragão primordial branco e suas tropas, forçando a recuarem. Mas morrendo em combate devido aos ferimentos em batalha. O rei dos bárbaros hoje é lembrado tanto pelo povo de Tobaro como pelos bárbaros como um dos maiores heróis, sendo sua batalha final muitas vezes contada por bardos de Tobaro inclusive.

O reino de Tobaro também tem contratado nos últimos 6 anos um grupo de mercenários, os Homens Livres de Zabello, para auxiliar na guerra. Não sendo raros vê-los em território do reino.

Locais do Reino

Mapa de Nohak – Território de Tobaro

Cidade de Tobaro

Capital do reino, sendo bastante povoada e diversificada. A cidade de Tobaro possui 3 grandes distritos. O norte, central e o sul, tendo um templo Mystra, Lathander e Corollen respectivamente em cada distrito. Diferente de outras cidades, Tobaro possui muito mais ligação com natureza, não sendo raro ver estruturas dentro delas. Principalmente na parte sul da cidade Tobaro. Onde a predominância é elfica. Sendo a mais famosa a taverna “Canção Elfica”.

Floresta de Trommel

Localizada ao sul de Tobaro, é uma das principais fontes de recursos naturais do reino, incluindo minérios vindos das Minas de Trommel, que são bem próximas da Cidade de Tobaro. As Minas de Trommel são conhecidas por ser essências a Tobaro. São famosas por possuírem  o minério Rubicite, que possui um propriedade de calor sobrenatural. Esse minério é usado em larga escala contra os gigantes de gelo e dragões brancos, sendo essencial para guerra contra eles.

A Floresta Verde 

Localizada no norte de Tobaro, é uma região com algumas tribos mais bárbaras que fugiram do norte, e vila cigana. No geral, esses povos possuem bastante liberdade fora da cidade. Mas, devem responder em caso de ameaça ao reino.

Chama Verde 

Chama Verde foi criada como um posto avançado ao nordeste na Floresta Verde, com o objetivo de deter o avanço da força dos gigantes gelo e dragões brancos. O local ainda permanece, tendo um sinalizador caso seja atacado.

Montanhas Gélidas

O local já foi povoado por tribos bárbaras da região e fez parte de Tobaro. Hoje o local está completamente sobre o domínio dos gigantes de gelo e dragões brancos. Os mapas mais recentes já até mesmo tiraram dos territórios de Tobaro. 


Curtiu o reino de Tobaro? Não deixe os demais posts sobre o cenário de Nohak. Próxima postagem sera sobre Os Folhas Secas, o exército de Tobaro.

Itens Mágicos em Mercado – Regras Opcionais Complementares para D&D5e

Itens Mágicos em Mercado

Flame Tougue (Ou Língua Flamejante em português). Um dos itens de raridade Raro no D&D5e

Já se perguntou numa mesa de D&D5e o quão comum e facil ou dificil é de encontrar aquele item magico? Pois bem! Essa regra foi criada exatamente resolver esse problema! Ela tem como objetivo estabelecer um sistema para determina o quão facil ou dificil pode ser achado/encontrado aquele item a venda naquele local.

Itens mágicos muitas vezes não são encontrados facilmente a venda em mercado. Apesar de poder variar em favorável e desfavorável o reino/local possuir tais itens mais ou menos comumente (sendo o dobro de chance se for favorável e a metade se for desfavorável), há 5 categorias que determinam o quão raro é o item no D&D5e (Comum, Incomum, Raro, Muito Raro e Lendário). Sendo rolada uma porcentagem (2d10) para definir o quão raro é acha-lo.

O jogador pode também pode buscar no mercado negro pelo item, mas isso requer testes de investigação (CD 10 para Comuns, 12 para Incomuns, 15 para Raros e 18 para Muito Raros) e mesmo que encontre o item, o valor do mercado negro é o dobro do padrão do item. Mas um item no mercado negro é considerado favorável para percentagem de encontrar ele, sendo mais provável de encontra-lo a venda. Segue as porcentagens a baixo por raridade:

-Comum: 100%

-Incomum: 50%

-Raro: 10%

-Muito Raro: 2%

-Lendário: 0%

Pondo na prática

Aqui segue um exemplo com diversas variações para entender melhor como utilizar. Um jogador por exemplo, que deseja comprar uma arma +1 para seu guerreiro. Em condições normais, a chance do jogador encontrar a venda uma arma +1 é de 50%, pois é um item apenas incomum. O narrador então rolaria 2d10  para determinar a porcentagem de chance do grupo de encontrar aquela arma +1.

Em caso de sucesso, o jogador é capaz de encontrar algum comerciante que venda arma (o preço ainda fica a cargo do narrador). Em caso de falha, o jogador não conseguiu encontrar um alguém que venda aquela arma +1 que ele deseja, podendo somente tentar novamente após outro momento da história (normalmente um pequeno arco, uma aventura ou interludio, a cargo do mestre). Porém o mesmo pode tentar conseguir arma no mercado negro, tendo 100% de chance de encontrar, pois é considerado favorável, conseguindo achar o item a venda, mas pagando o dobro do valor. Vale pena lembrar que o mercado negro também é uma forma ilegal de adquirir o item, e isso pode também acarretar em problemas para jogadores também dependo do local.

Em outro cenário em um reino ou ambientação onde a magia é mais rara ou não se produzem armas magicas no local quase, você pode aplicar como desfavorável. Isso deixaria a chance de encontrar uma arma +1 naquele lugar de apenas 25%. O mesmo é inversamente proporcional caso estejam em reino ou cenário onde a magia é mais comum, sendo 100%.

Considerações finais sobre a regra

A regra de Itens Mágicos em Mercado tem intenção de ser aplicável na maioria das grandes cidades e centros comercias. Claro que ela não se aplica a todas situações, como leilões ou situações atípicas ou locais onde magia é absolutamente abundante. Mas pode ser usado como padrão para maioria das cidades e locais que jogadores encontrarem. Principalmente porque existe questão do local ser desfavorável ou favorável a encontrar aquele tipo de item, que influencia bastante a chance de encontra-lo.


Curtiu a regra para Itens Mágicos de Mercado de D&D5e? Não deixe de conferir também a ambientação de cenário de Nohak! Para quem não conhece, é um continente novo de Toril (Reinos Esquecidos) para D&D5e.

A Ordem da Fênix – Organizações, Exércitos & Clãs (pt 2) – Nohak

A Ordem da Fênix

Brasão Real da Fênix

A Ordem da Fênix, diferente da CEU, teve sua criação muito mais recente do que a ordem de cavaleiros, tendo sua origem somente no início da coroação de Justus Goldbless I após a guerra civil de Brosna. A Ordem da Fênix tem como principal função executar ordens da família real e proteger o rei e seus herdeiros (quando havia), somente membros da família real podem ordenar estes cavaleiros e somente o rei pode nomear um cavaleiro da ordem da Fênix. Ao contrário da CEU também, ser nomeado um cavaleiro da Ordem da Fênix não necessariamente requer passar pelo mesmo treinamento que CEU. Embora muitos tenham passado, uma notável exceção porém foi o cavaleiro real e herói Christof Shinsengumi Havenstone. Mas cavaleiros da Fênix são somente nomeados por grandes serviços ao reino e ao rei de Brosna.

A Ordem da Fênix não possui uma extensa hierarquia, também tendo apenas cavaleiros (que também adquirem o título de Sor) e o “O Garra”, que é comandante da ordem da Fênix em batalha, e as vezes até mesmo de todas tropas de Brosna se o rei ordenar. Os cavaleiros da Ordem da Fênix são conhecidos também por haver uma espécie de ligação mística da entidade Fênix, sendo capazes de muitas proezas, como voltar a vida mesmo após ter sido morto dias depois. Apesar de que pouquíssimo se sabe sobre os segredos de como realmente essas bênçãos funcionam ou vieram. Os segredos da Fênix são guardados a sete chaves pelo rei e seus cavaleiros reais.

Durante a Grande Guerra, a Ordem da Fênix foi a que mais sofreu impactos da guerra, muitos de seus cavaleiros morreram (de forma irreversível) em conflito na guerra. A morte do príncipe Justin e do antigo “Garra” e herói Christof Shinsengumi também tiveram grande impacto na ordem. Porém, hoje a ordem Fênix é apenas uma sombra do que já foi (embora ainda possua grande prestígio no reino), sendo liderada por Sor Charles, o único dos cavaleiros originais a ser escolhido pelo rei Justus desde a coroação.

Principais membros da Ordem da Fênix

Sor Charles

Sor Charles já foi um dos maiores cavaleiros de todo reino, e ainda é um dos melhores. O mesmo já era um cavaleiro templário consagrado da CEU que se destacou durante a Guerra Contra o Lich e Guerra Civil, tendo sido um dos primeiros a ser escolhido como cavaleiro real após a coroação do Rei Justus Goldbless. Porém, por mais que seja Sor Charles tenha mostrado valor no passado, a idade parece começara a pesar no cavaleiro. O mesmo ainda mantém sua elegância e seu senso dever, mas o corpo do mesmo já não é mais tão ágil quando era jovem. Mesmo assim, o devoto de Torm possui ampla experiência devido sua vivencia e uma grande devoção e senso dever. Com a morte de Sor Christof Shinsengumi Havenstone, Sor Charles foi nomeado “O Garra” pelo Rei Justus, posição que ocupa até hoje.

Sor Gerold

Nos tempos de hoje, a grande maioria dos cavaleiros da ordem da Fênix possui uma idade considerável. Apesar da extrema devoção que tem, a maioria dos cavaleiros da ordem estão ficando velhos. Mas Sor Gerold é uma notável exceção, sendo um dos cavaleiros mais ativos atualmente. Sor Gerold é homem extremamente focado em seu dever e extremamente eficiente no que faz. Embora tenha alcançado o rank de cavaleiro templário na CEU, sua posição foi elevada para cavaleiro real por bravura durante a Grande Guerra. O mesmo também possui grande admiração pelo herói e ex-garra Christof Shinsengumi Havenstone.

Sor Christof

Mesmo morto, Sor Christof deixou uma marca dentro da Ordem da Fênix. Foi o primeiro Garra dentro da ordem. Apesar de admirado por sua bravura e suas qualidades, o cavaleiro real até mesmo dentro da ordem diverge opiniões, pois o cavaleiro teria chegado entrar em conflito com rei em algumas ocasiões, principalmente no breve reinado de Justin. No entanto, nenhum cavaleiro real dentro da ordem nega o sacrifício de Christof para destruir estátua do deus morto, que deu fim a Grande Guerra. Sendo lembrado dentro da ordem como muitas vezes um herói necessário. Mais informações sobre Christof serão postadas no futuro em “Heróis de Nohak”.

Verdade ou Mito?

A Ordem da Fênix é uma das ordens com mais mistérios em Nohak. Por essa razão, muitos contam muitas histórias sobre eles e seus poderes. Como as informações da ordem são sigilosas, tornar-se dificil de acreditar até que ponto é verdade ou não. Algumas são especulações ou exageros, outras são comprovadas com eventos históricos. De toda forma a informações abaixo são muitos boatos que correm em Brosna sobre a ordem.

  • Cavaleiros da Ordem da Fênix possui uma conexão mística e são ligados entre si e ao Rei.
  • Devido a conexão mística dos cavaleiros da Ordem da Fênix, eles são capazes de saber o estado e local de seus irmãos e do rei, mesmo estando distantes.
  • Todo cavaleiro da Ordem da Fênix que é recém consagrado passa por processo de renascimento, da qual o recém cavaleiro morre e ressuscita mais forte, sendo rito de passagem importante.
  • Devido a Fênix, o rei Justus é imortal e nunca morrera.
  • Os cavaleiros da Fênix conseguem ter visões do passado do que outros membros da ordem fizeram em sonhos quando dormem.
  • Desde a morte do antigo Garra, Sor Christof, a Ordem da Fênix não tem recebido nenhum novo cavaleiro real.
  • Os cavaleiros da Ordem da Fênix são capazes de trazer pessoas de volta a vida.
  • O declínio da Ordem da Fênix seria resultado da dor do rei Justus após perder seu filho, o príncipe Justin, que foi corrompido e morreu durante a Grande Guerra. Supostamente devido a ligação dos cavaleiros reais, isso estaria afetando toda a ordem.
  • Algum dia, o ex-garra, Sor Christof, irá voltar a vida novamente e caminhar sobre Nohak. Quando isso acontecer, uma nova era vira.
  • Todo o cavaleiro da Fênix pode ressuscitar até o maximo de 9 vezes ao longo de toda sua vida. Sendo uma delas sempre ocorre no em seu renascimento quando vira cavaleiro real.

Não deixe conferir também todas as outras postagens do cenário de Nohak até agora. Proximo post do nohak sera sobre o reino de Tobaro, lar dos elfos e meio elfos.

CEU – Organizações, Exércitos & Clãs (pt 1) – Nohak

Seguindo os posts anteriores do Nohak, onde foi apresentado o Cenário de Nohak e o reino de Brosna, hoje apresentamos a Consagração da União Eterna ou chamada de CEU, principal força de Brosna. A ordem tem inspiração principalmente na Ordem dos Templários da vida real, embora, tenha varias diferenças.

 

Consagração da União Eterna

Cavaleiro Templário por OOFFmaster400


A Consagração da União Eterna ou CEU, como é popularmente chamada, é uma das mais importantes ordens de Nohak. Além de uma das com mais membros no continente. Sua fundação existe desde o início da construção de Brosna, dando início a tradição de cavalaria do povo de Brosna. A ordem é devotada nos deuses da tríade (Tyr, Torm e Ilmater), sendo cada devoto de um deus instruído de um papel principal para a ordem.

Os devotos de Tyr são chamados justinianos e usam armaduras ou roupas brancas, tendo função maior de julgar, criar leis e questões mais burocráticas de Brosna. Enquanto aqueles que acreditam em Torm são chamados de templários e usam armaduras ou roupas douradas, sendo a principal defesa e força militar do reino, atuando como comandantes de tropas, mas sempre obedecendo às ordens jurídicas dos jutinianos. Os devotos de Ilmater são chamados de hospitalários e usam roupas ou armaduras vermelhas, sendo os principais responsáveis por curar males físicos, mentais e da alma.

Além disso, a CEU segue uma hierarquia bastante rígida e organizada. O principal objetivo da CEU é a ordem e bem estar de Brosna, zelando por seus cidadãos , sendo tanto uma guarda para Brosna como um exercito para guerra. Além de realizar cerimonias religiosas. A ordem também é conhecida por seu treinamento rigoroso, enviando seus iniciados para o deserto de Abiz por 3 meses, uma região terrível segundo o que dizem. Esse treinamento e tradição teria surgido devido aos primeiros cavaleiros quando fundaram Brosna, terem encontrado o deserto de Abiz antes de chegarem a Brosna,  tendo contato com o povo local.

Hierarquia

Postulante

Postulantes são chamados aqueles que ainda não se consagraram propriamente na ordem da CEU. Mas que estão em treinamento da ordem para se tornar um. Um postulante ainda não faz parte diretamente da organização. Por isso eles não respondem ou agem em nome da organização a menos que seja ordenado por alguém superior na hierarquia. Por serem iniciantes, seus erros também costuma ser mais tolerados. Também é necessário o mínimo de 16 anos humanos ou equivalente para outras raças para se tornar um postulante. Postulantes geralmente são enviados para o deserto de Abiz para treinamento intensivo anualmente, não sendo raros alguns não retornarem.

Porém, há exceções de membros que pulam essa etapa do treinamento. Normalmente esses casos só ocorrem quando comprovado o membro novo ter passado por extremo perigo e feito um grande serviço ao reino. A grande maioria desses casos costumam ocorrer com mais frequência quando o reino de Brosna esta em guerra. No entanto, somente os membros mais elevados da ordem, como os Vice-Justicer, Vice-Cruzado, Vice-Príor, ou com rank ainda maior, podem consagrar algum postulante ao posto de acólito sem passarem pelo deserto de Abiz.

Acólito 

Acólito justiniano ajoelhado para sua consagração de cavaleiro – autor Allethiea

É o rank mais baixo de alguém propriamente dentro da CEU. Normalmente esse rank é adquirido logo após ter sobrevivido ao período de treinamento no deserto de Abiz e ter retornado a Brosna. Um acólito já responde pela ordem em suas ações e deve agir de acordo ou sera punido. Apesar disso, os acólitos geralmente são supervisionados por pessoas de ranks maiores, dando tarefas menores até que eles adquiram mais experiência em suas áreas e assim passarem de rank.

Cavaleiro

É o rank mais comum dos membros da CEU. Um cavaleiro já é um membro da ordem com certa experiência, pode fazer missões sozinhas simples até se necessário, com apenas sua montaria que cedida pela ordem. Adquirir esse rank na ordem lhe concede também o título de Sor em Brosna, que é mínimo necessário para competir em torneios. Cavaleiros também já podem consagrar postulantes em acólitos ou acólitos em cavaleiros em caso de mostrarem serviço.

Alto Juiz/Cavaleiro Comandante/Bispo

É um rank já considerado bastante elevado para maioria da ordem, sendo adquirido somente por nomeação dos acima deste cargo. A partir desse rank, o devoto da ordem se torna um especialista em sua função. No caso de um justiniano, será um Alto Juiz, julgado casos importantes e propondo leis mais diretamente. Se for um templário, será um Cavaleiro Comandante, que é liderança usada em missões militares. Caso seja um hospitalário, se torna um Bispo, sendo requisitado nos piores casos de males da alma, corpo ou mente. Eles também são responsáveis por cuidar da parte das cerimonias religiosas em templos ou locais de oração. Independente de qualquer um dos deuses que pessoa seguir, receber esse rank é algo de grande destaque, sendo inclusive o rank mais alto alcançado por muitos em suas carreiras inteiras.

Por lei em Brosna, casos com cavaleiros como réus são sempre julgados por Alto Juízes ou alguém de cargo mais elevado da CEU. A única exceção é se forem cavaleiros reais.

Vice-Justicer/Vice-Cruzado/Vice-Príor

É o segundo rank mais alto da ordem, sendo seus principais líderes e suas áreas e participando ativamente das reuniões da CEU. No entanto tais cargos apenas possuem uma vaga para cada um dos 3 cleros, assim só havendo 3 nesse rank. Por esse motivo, poucos chegam a tal nível na hierarquia da CEU e os que conseguem, geralmente são duques ou lordes em Brosna. Vice-Justicer também são um dos poucos que podem julgar nobres de cargos Visconde ou Barões. Membros desse cargo também tem poder para elevar cavaleiros a posição de Alto Juiz ou Cavaleiro Comandante ou Bispo.

Justicier/Cruzado/Príor

Cargo mais alto dentro da CEU. Da mesma forma do rank anterior, só pode haver 3. Um de cada deus. Este cargo representa o máximo da hierarquia da CEU, sendo onde maior poder e responsabilidade. Os membros desse cargo também estão abaixo unicamente do rei e dos cavaleiros da ordem da Fênix (quando recebido ordens do rei). Embora, ainda devam obediência um ao outro, em suas especialidades. (justianos nas leis e julgamento, templários em batalhas e táticas, e hospitalários questões de cura e tratamento)

Justicier por sua vez são os únicos, com exceção do rei de Brosna e sua mão, a poderem julgar casos de nobres elevados como duques. Cruzados são os maiores generais do reino, tendo papel fundamental em períodos de guerra em liderar as tropas e estratégias. Em tempos de paz são responsáveis também por criarem o “programa de treinamento diário”, onde todos da CEU templários de rank Cavaleiro Comandante ou mais baixo devem cumprir para aprimorar suas habilidades no dia-a-dia. Príor por sua vez são geralmente responsáveis por tratar dos nobres mais importantes, incluindo o rei, em caso de doença ou problemas graves de saúde. Geralmente eles também são os únicos sacerdotes que possuem poder suficiente que até mesmo serem capazes de trazer pessoas de volta a vida. No entanto, são raríssimos os casos que o fazem.

Lideres atuais da CEU

Vice-Príor

Atualmente ocupado pelo elfo da lua Celüe Le’dweth  sacerdote e monge de Ilmater. Que é conhecido por ser homem humilde e paciente. Celüe também foi um dos Heróis de Nohak na era passada, além de ser um nobre de Brosna vassalo da casa Landmarks. Mais informações de Celüe Le’dweth serão postadas no futuro em “Heróis de Nohak”.

Vice-Cruzado

Atualmente ocupado pelo duque Eomer Meridius, filho do herói de Brosna Máximus Meridius e antigo Cruzado da CEU. Eomer é ainda considerado jovem para seu cargo, mas extremamente disciplinado.

Vice-Justicier

Atualmente ocupado Uther Hammerlaw , um paladino do de Tyr renomado com uma família já com tradição na CEU. Uther é homem dedicado e devotado a Tyr, sendo um das poucas pessoas não nobres ascender a um cargo dessa importância.

Prior

Ocupado atualmente pelo sacerdote de Ilmater e duque Lazaro Landmarks, visto como maior sacerdote do reino e um dos homens mais sábios do continente. Apesar disso, Lazaro possui já uma idade bem avançada, o que faz raramente viajar para fora do seu ducanato nos últimos anos. Lazaro também conhecido por ser homem paciente e extremamente humilde.

Cruzado

Atualmente ocupado pelo duque Nikolaus Von Terryer, um dos maiores heróis de Brosna e um dos Heróis de Nohak. Nikolaus é conhecido por exímio estrategista em batalha, além de corajoso e leal. Mais informações de Nikolaus Von Terryer serão postadas no futuro em “Heróis de Nohak”.

Justicer

Ocupado atualmente pelo duque e mão do rei, Michel Lionheart Le Fay. Lorde Michel é um dos maiores heróis de Brosna e um dos Heróis de Nohak. É também uma das principais figuras politicas de Brosna, sendo conhecido por ser homem tradicionalista nos costumes de Brosna. Mais informações de Michel Lionehart Le Fay serão postadas no futuro em “Heróis de Nohak”.


Curtiu a CEU? Não deixe de comentar nas redes sócias ou no próprio site. Proximo post do Nohak sera detalhando a Ordem da Fênix.

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