Como praticante deste hobby desde meados de 2005, já joguei diversos sistemas, desde os mais simples até os mais complexos - sim, estou falando de Gurps. Entretanto, com o tempo, percebi que RPG é muito mais sobre a interpretação do que o sistema em si. É a habilidade de criar personagens únicos, desenvolver histórias envolventes e agir de acordo com suas personalidades que torna o jogo imersivo e emocionante.
Preconceitos e Fobias no RPG são bastante comuns, apesar de que muitas pessoas não acreditem que isto exista no meio. Vemos mesas somente para LGBTs ou somente para mulheres e viramos os olhos, sem entender que este comportamento é causado por experiências ruins que a comunidade já proporcionou a muita gente. O RPG é um lugar tão diverso, mas preconceitos e fobias continuam existindo, como se fossemos pessoas tão diferentes. Neste episódio Eduardo Filhote dá uma aula sobre este tema e ensina algo muito importante e valioso, apesar dos gostos em comum, antes de mais nada, somos indivíduos.
O Dicas de RPG é um podcast semanal no formato de pílula que todo domingo vai chegar no seu feed. Contudo precisamos da participação de vocês ouvintes para termos conteúdo para gravar. Ou seja mande suas dúvidas que vamos responde-las da melhor forma possível.
Portanto pegue um lápis e o verso de uma ficha de personagem e anote as dicas que nossos mestres vão passar.
O grupo estava lutando bravamente contra um mímico. Os companheiros de Botina já estavam fracos. Tamurel já estava sem magias, Tinkerbell estava quase sem flechas e Kall havia caído após um ataque certeiro do monstro em suas costas.
Botina estava em seu melhor momento. Havia escapado de vários ataques e também foi o responsável pela maioria dos danos que o mímico havia recebido. Definitivamente aquele era o seu dia de brilhar.
O jogador então anuncia: Mestre, vou colocar uma tocha na boca da mímico. Entre os dentes, para travar.
O mestre, com um sorriso, pede um teste de Destreza, para saber se ele seria rápido o bastante. O jogador então rola o dado e…
A Boca do mímico se fecha sobre o braço do guerreiro, esmagando braço, tocha, luvas da destreza e o anel da proteção que Botina havia ganhado a poucos dias.
Contudo, mesmo pós perder o braço e fugir em pânico, Botina sobreviveu, mas só de ouvir a palavra mímico ou avistar um baú, ele corre ou chora em posição fetal.
Até a próxima…
Tenha sua Falha Crítica Publicada
Mande suas histórias de Falhas Críticas para nosso e-mail contato@movimentorpg.com.br. As melhores histórias vão ser eternizadas pelos ilustradores do Estúdio Tanuki e você vai poder ver aqui no site do Movimento RPG.
Em Grahada, você vai encontrar a fantasia medieval clássica, misturada com steampunk e uma pitada de cyberpunk. À primeira vista, você pode estranhar esta mistura de gêneros; contudo, as possibilidades que se abrem para aventuras de todo tipo esclarecem a motivação pela mesclagem de gêneros. Em outras palavras, você pode jogar uma aventura de exploradores de masmorra simples ou até mesmo caçadores de relíquias antigas que se moviam pelos céus primordiais do planeta. Uma aventura de ladrões de trem (ou, como são chamados em Grahada, Vermes de Metal) ou lutar na guerra com seu Gigante de Metal.
Como Grahada Nasceu
Grahada é um cenário de RPG desenvolvido por mim (Douglas Quadros), onde se passavam as aventuras do meu grupo de jogadores. Contudo, muita coisa mudou, e o cenário pequeno para um grupo local se transformou em um projeto gigantesco, com raças únicas, impérios, deuses e criaturas completamente diferentes do que estamos acostumados a ver em cenários medievais. Tudo isso para tentar sair da mesmice imposta pelo gênero que muitas vezes pouco inova e se apoia nos clássicos anões, elfos e orcs.
O Planeta e Suas Raças
O planeta chamado de Grahada abrigou por muito tempo apenas duas raças. Os namuramos que se consideram os verdadeiros herdeiros de Grahada por terem surgido juntamente com a criação do planeta, contudo por não serem um povo bélico e viviam nas cavernas se escondendo. E os rawranos que tomaram as florestas em nome de sua deusa criadora Rawrá e vivem guerreando entre-si.
Contudo com a chegada do povo da Terra (terranos, na língua comum), estes dois povos que há muito tempo lutavam entre si tiveram um inimigo comum, um inimigo que parecia querer dizimá-los para tomar o planeta para si. Durante este longo período de guerra, uma nova raça surgiu: os neons, um povo inventivo que fisicamente se assemelha muito com os terranos. Por fim, a última raça que surgiu através da mágika do deus Anuhk (deus do sol) foi a dos calormanos, pequenas criaturas que parecem estar sempre felizes e festivas.
Raças de Grahada
A Guerra e os Deuses
Rawrá – Deusa da Guerra e Violência
Os deuses possuem uma importância grande no cenário. Manipulando os mortais à sua vontade, por tirarem poder do aspecto que representam, muitos deles utilizam este controle para ganhar mais poder. A líder do panteão, a deusa da guerra Rawrá, é a principal responsável pelas guerras constantes. Tudo começou com a criação dos rawranos: após o roubo do Fruto do Conhecimento pela deusa, um plano arquitetado para criar a raça de guerreiros que futuramente lhe traria tanto poder que a transformaria na líder do panteão.
Durante muitos anos foi assim. Rawrá dominou completamente Grahada, influenciando a mente de todos os mortais do planeta graças a seu poder que só aumentava com as guerras. Eventualmente, alguns deuses se rebelaram e inspiraram herois a acabarem com a Guerra das Guerras (período de conflitos constantes arquitetados por Rawrá).
Atualmente
Após a derrota de Rawrá e a libertação d’O Criador (deus bondoso que havia criado os demais deuses mas há muito tempo havia sido aprisionado) pelos herois, os deuses antigos foram banidos e proibidos e somente o culto Ao Criador fora permitido, para que assim nenhuma outra divindade cresça em poder e assuma novamente o controle sobre os mortais.
Os Avanços e a Fragilidade da Paz
Agora, um longo período de paz domina Grahada, trazendo avanços tecnológicos, misturando a Mágika Ancestral de Grahada com tecnologia perdida pelos ancestrais dos terranos. E uma nova era de aventuras e exploração tornou-se possível graças a esta paz. Porém, tudo isso pode estar a ponto de desmoronar.
Os magos da Torre de Magesta mandam desesperadamente mensagens avisando sobre A Grande Migração, um evento estranho que tem acontecido nos últimos anos, fazendo criaturas que há muito viviam em determinadas regiões começarem a migrar para todos os cantos do planeta.
Antigos clérigos dos Deuses Banidos travam batalhas contra Paladinos Criacionistas em templos perdidos nas florestas, protegendo seus costumes e tentando evitar que seus poderes desapareçam.
Por fim, como se tudo isso já não bastasse, a idade parece ter atacado com todas as forças o Rei Kevlar III (um dos herois que destronaram Rawrá). Dessa forma, já surgem boatos sobre a sede insaciável de poder de seu filho, o Príncipe Destemir. O herdeiro do trono é um terrano impiedoso que não tem guerras nas costas para lembrar a destruição que elas podem gerar.
O Cheiro da Guerra
Um possível reinício nas guerras de território paira sobre os narizes já treinados de Minork e Daof, antigos companheiros de Kevlar. Simultaneamente, uma guerra religiosa travada desde o início do banimento dos deuses antigos está a ponto de explodir nas capitais de todos os reinos. Ao mesmo tempo, Estudiosos do Fim começam a temer O Grande Fim, dizendo que o comportamento das criaturas seria o primeiro sinal.
Resta saber agora qual destes gatilhos (se não todos eles), vai iniciar a próxima guerra de Grahada e, se com isso, a paz que foi adquirida com tanto esforço irá resistir… Ou se eventualmente, com a morte dos herois, tudo vai se perder.
Por Fim
Grahada é um cenário que pode ser utilizado em diferentes períodos históricos e cabe ao narrador preparar a aventura no período que mais agradar a ele e a seus jogadores. O cenário ainda não está finalizado, mas o cerne já esta quase 100% faltando alguns poucos pontos para fechar o guia básico. Em outros posts devemos explorar mais a fundo as raças e outros conceitos do cenário.
Conhecendo Mais
Por fim, eu espero que vocês tenham se interessado pelo cenário e que esteja pensando em utilizá-lo em suas aventuras. Você pode ajudar o projeto seguindo no Instagram, onde as novidades costumam sair, e também pode acompanhar as postagens que saem aqui no Movimento RPG clicando aqui.
Dar nome para um personagem pode ser um desafio mil vezes maior que jogar. E as vezes as escolhas que tomamos torna tudo muito pior. Por isso, neste Dicas de RPG vamos te mostrar Como Dar Nome às Coisas. Em outras palavras, você finalmente vai aprender a dar nome para o seu personagem! E ainda vai ouvir alguns exemplos de “bons” nomes que os companheiros de aventura da Bell criaram. Agora pegue seu sabre de luz, repita três vezes o nome em voz alta e nunca se esqueça da muamba.
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Portanto pegue um lápis e o verso de uma ficha de personagem e anote as dicas que nossos mestres vão passar.
As vezes cobramos muito do nosso mestre e esquecemos que também precisamos melhorar. Na dica de hoje, vou dar três conselhos que vão ajudar você como ser ser um jogador melhor. Entretanto não existe fórmula mágica, você precisa se esforçar, estudar o seu personagem e principalmente prestar atenção no que o mestre está falando. Por fim e talvez a principal dica, não use o celular enquanto o mestre estiver descrevendo uma cena, isso é bastante desestimulante e você e seu grupo, podem acabar sem narrador.
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Andrea nasceu e cresceu no vilarejo Shibainu, um vilarejo pequeno onde todos que vivem tem uma aparência de cães. O seu irmão Uouf era o responsável pela segurança do vilarejo, um excelente lutador que ensinou tudo que sabia a sua irmã, dizendo que Andrea deveria tomar seu lugar um dia.
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Durante uma caçada, Uouf morreu em um acidente. Quando a notícia se espalhou e os vizinho do vilarejo Heikineko descobriram que o principal lutador dos Shibainu havia morrido, estes atacaram o vilarejo e escravizaram o povo, colocando coleiras nos habitantes por causa da similaridade com os cachorros.
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Andrea tentou se revoltar algumas vezes, mas o povo de Shibainu não a leva a sério por ser mulher. A jovem então fugiu do vilarejo para lutar no torneio e provar seu valor para sua matilha, para que assim seu povo possa respeita-la e lutar ao seu lado.
O grupo estava na taverna quando irrompe uma briga. Contudo como acontece nessas situações, ninguém sabe quem começou, mas, do nada, todos estão brigando com todos, com garrafas quebras, cadeiras voando e dentes caindo.
Cada aventureiro declara suas ações, até que chega a vez de Tinkerbell, o arqueiro ranger, que pede para fazer um teste de observar para decidir onde e como se afastar da briga – . Com a falha crítica, o mestre segue com a seguinte descrição.
Tinkerbell é uma pessoa profundamente distraída, e não percebeu o que estava acontecendo de imediato. O mestre permite que ele role um teste para ver se saía do seu transe alcoólico.
… Tinkerbell saboreia um gole da sua caneca de cerveja. Ele diz “Nossa, como a cerveja daqui é boa, precisamos voltar aqui de novo. É uma taberna tão agradável.”
Três rodadas depois, nas quais Tinkerbell conseguiu se abaixar para pegar uma moeda no momento exato que uma faca passou zunindo onde estava sua cabeça, um cara que quase o acertou foi derrubado por um de seus companheiros e uma cadeira foi arremessada BEM NA SUA FRENTE, o arqueiro continuava bebendo sua cerveja como se nada estivesse acontecendo.
Até que na quarta tentativa ele finalmente teve sucesso em seu teste de percepção. Nessa hora, Tinkerbell se vira para o bar para pedir mais uma cerveja, e é nesse momento que ele percebe tudo quebrado, fogo em um dos cantos da taberna e a guarda da cidade entrando para pôr ordem no recinto que ele diz surpreso:
“Céus! Uma peleja na taverna!”
E se joga embaixo da mesa para se esconder…
Até a próxima…
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Não se tem histórico de onde Bearduck nasceu, não se sabe a idade que ele possui e quando perguntada este responde com uma risada forçada.
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Sua pele cinzenta e seu olhos vermelhos não ajudam a ter muitos amigos ou até mesmo uma aparência inofensiva. Contudo o que existe até mesmo em excesso são rumores contando sua origem. Alguns dizem que matou a própria família em um excesso de fúria, outros dizem que ele é uma alma morta que foi expulsa do inferno por ser muito maligno. O pouco que se tem certeza sobre Bearduck é que ele é um mercenário violento e brigão e apesar de nunca iniciar uma briga, de alguma forma toda conversa com alguém acaba em uma.
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Sempre em busca de dinheiro fácil o Torneio de Artes Marciais é mais um dos seus alvos.
Nasubi Nainasu foi treinado desde criança com o famoso Mestre Tsuru. Contudo, o garoto não parecia se destacar em nada. Quando o garoto tinha doze anos, um acidente aconteceu.
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Um discípulo graduado do mestre ficou encarregado de levar os mais novos em um treinamento nas altas montanhas da região e durante a escalada Nasubi por muito pouco não perdeu a vida. Na ocasião ele colocou a culpa em sua falta de força e graças a isso começou um árduo treinamento pessoal. Anos mais tarde, graças a este evento ele era considerado um dos mais fortes e mais competentes alunos do estilo da garça.
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O acidente nas montanhas o fez ter medo de altura, porém isso não seria suficiente para pará-lo. Aprendeu a sempre pagar suas dívidas e ajudar a quem precisa. E é com esse pensamento que ele vive treinando para se tornar um melhor lutador para ajudar os mais fracos. Resolveu lutar no torneio para testar suas habilidades e usar o prêmio para ajudar as pessoas.
Botina havia acabado de vencer um dragão com seu grupo e, nos espólios, achou uma espada Vingadora Sagrada, uma lendária arma que possuía um ataque especial. O ataque era ativado pelo brado “Final Justice” (modificação do mestre) e, se acertasse, certamente destruiria qualquer oponente (1d10/nível de personagem de dado).
O guerreiro encurralou seu inimigo, o Barão do MAL. Botina, então, saca sua Vingadora Sagrada e, após um discurso heroico, grita “FINAL JUSTICE!” enquanto ataca o Barão. O jogador joga o dado, que rola, rola, rola e bate na quina da parede… .
Durante o ataque a espada escorrega da mão do Guerreiro e cai com precisão na mão do vilão que, sem pestanejar, desfere o mesmo ataque contra o azarado combatente, rolando um 20 natural na rolagem de ataque.
Parece que, no fim, a JUSTIÇA dos dados é que é verdadeiramente implacável.
Até a próxima…
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