O Reino – Ideias de Aventuras

Tranquilos pessoal? Hoje criaremos algumas ideias de aventuras para O Reino, da RPG com Nozes. Sendo um RPG focado em teriantropos que fazem parte de gangues e afins, seguiremos esse tema.

 

Lidar com o assassino do lápis 

O filho do chefe do grupo teve a péssima ideia de matar o cachorro de um assassino aposentado. Agora esse assassino está se vingando e matando todos em seu caminho. Vocês foram escolhidos para serem a última linha de defesa do garoto.

 

Uma maleta perdida na noite

Um tiroteio entre duas gangues durante a entrega de uma maleta com, teoricamente, muito dinheiro. Todos os envolvidos morreram no local, exceto uma dupla que foi encontrada morta logo depois a uma quadra do tiroteio, porém, sem a maleta.

Com a maleta sumida, uma corrida de caça ao tesouro se inicia para se descobrir onde está a maleta e quem a pegou. O grupo deverá cuidar de gangues rivais, outros criminosos e da investigação da polícia.

 

Chachina na boate

Numa boate frequentada somente por Dabeles ocorre uma chachina onde a única sobrevivente é uma dançarina que estava numa apresentação de costas para o público. Não há imagens de câmera na parte interna da boate, somente na externa, onde mostra que os últimos clientes a entrarem foi um trio de Dabeles gatos.

O grupo deverá trabalhar em conjunto com a polícia para descobrir o que aconteceu e dar satisfação ao chefe de vocês, o dono da boate.

 

Agentes Duplos

O grupo trabalhará infiltrado numa família de grande renome. O indicado é que cada integrante do grupo pertença a outros grupos criminosos e um ou dois personagens sejam policiais infiltrados. O grande ponto de virada é que o chefe dessa família sabe que todos são infiltrados e espiões e está os utilizando como contra espiões sem eles saberem.

 

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O Enredo do Mundo – Aprendiz de Mestre

Tranquilos Aprendizes de Mestre? Hoje continuaremos abordando sobre os fundamentos para a construção de cenários. E o dessa vez é sobre definir qual o tema central, seja para seu cenário ou campanha.

 

Definição

Enredo central é o problema principal de sua história. É o tronco de onde partem todos os “galhos” da história. Não que tudo que aconteça no mundo tenha que se ligar, obrigatoriamente e diretamente, com a história principal. Entretanto, é muito interessante quando há essas ligações entre as subtramas e aventuras. Há uma sensação de ligação e continuidade na história e no mundo.

Ou seja, se não houver essas ligações, sua história pode parecer um pouco mais do que aventuras desconexas forçosamente ligadas pela vontade do mestre. E não de que pertençam a um mundo orgânico e “vivo”.

 

Delimitando

Entretanto, nem sempre as aventuras se iniciam com um tema central claro. Muitas vezes os aventureiros apenas lidaram com um bandidos na estrada que estavam ligados a um vilão local e este ao vilão principal. Desta forma, não há necessidade de se delimitar o tema da campanha antes da primeira sessão. Porém, se não houver essa definição, corre-se o risco de se perder o sentido no meio das aventuras.

Portanto, para se delimitar o tema central é necessário saber qual a história que se quer contar. Se for a atuação de um grupo criminoso dentro de um reino, ele começará com o enfrentamento de meros capangas e depois passará a enfrentar bandidos piores e, quem sabe, pessoas influentes que se beneficiem de tais crimes.

Assim, a delimitação do tema passa pela clareza da história que se quer contar. E isso se aplica ao mundo como um todo também. Se você não conseguir ter certeza de um tema, talvez haja mais de um tema importante sendo abordado. Ou talvez um deles é visível aos personagens e jogadores e o outro é oculto. Como em Recchá, onde não há um tema central em evidência, pois o grande perigo ao continente, uma criatura que está desacordada no interior do planeta, é desconhecido dos personagens, sejam jogadores ou não, mesmo interferindo indiretamente no continente de Recchá.

 

Tema oculto e exposto

Porém,  algo direto e que afeta o cotidiano do cenário e, por consequência das campanhas, é a existência do Império Recchá e sua interação com os demais países. A influência do Império é sentida nas questões econômicas, sociais e bélicas. Exemplificando, os personagens foram contratados para proteger os trabalhadores de uma mina em Deldohe e, mesmo que, aparentemente, essa missão em nada se relacione com o Império, o produto daquela mina será provavelmente vendida o maior comprador do continente, o Império. E se não for, será vendida para seus principais aliados ou rivais. Assim, há essa ligação mesmo numa campanha que se passe longe das terras imperiais.

De outra forma, o continente vive uma corrida desbravadora. Assim, qualquer tesouro ou conhecimento é de interesse das nações do continente. Seja pelos cronistas do Reino das Ruínas, seja pelos humanos do Império ou até mesmo por algum dos grupos rebeldes contrários ao Império.

 

Na dúvida

Como os temas podem ser complexos e nem sempre claros para seus jogadores, sugiro que, quando necessário, haja cenas pós crédito em suas aventuras. Digo isso pois, muitas vezes, o grupo falhou em conseguir alguma pista ou informação relevante da história e, para que seus jogadores não pensem que há um furo na história, você mestre pode mostrar uma conversa entre o vilão e um de seus subordinados. Aproveitando para dar uma pitada de que o vilão está com um novo estratagema em ação. Ficando, desta forma, tudo ligado.

Se mesmo assim, houver dúvidas sobre qual seu tema, peça aos seus jogadores o que eles pensam que é. Isso certamente clareará sua visão sobre seu próprio mundo de campanha.

 

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O Ultimo Ancestral RPG – Resenha do Fastplay

Tranquilos pessoal? Hoje falaremos sobre o Fastplay do RPG O Último Ancestral, cenário que é uma adaptação do livro homonimo escrito por Ale Santos e que logo estará em financiamento coletivo. Além de possuir, atualmente, uma série para streaming em produção.

 

Como funciona o Mundo

O Último Ancestral é um cenário afrofuturista distópico. Então pense em humanos cibernéticos (cygens) dominando a humanidade e segregaram os negros, além de fazerem com que a crença no divino fosse quase erradicada. O maior expoente dessa realidade é a megalópole de Nagast, que tem tudo o necessário para sustentar boas campanhas cyberpunks.

O Fastplay continua expondo vários outros conceitos básicos para explicar o cenário para quem joga RPG e o RPG para quem já conhece o cenário literário do autor. Tanto é que, rapidamente, há uma explicação de como montar uma ficha de personagem, o qual segue as regras do sistema Kalymba.

Há os seis atributos básicos (Força, Agilidade, Vigor, Esperteza, Ginga e Espírito), as várias perícias (divididas em de combate ou gerais, sendo físicas, sociais, de sentidos, conhecimentos e de trabalho), além dos Trampos.

Regras do Jogo

Rapidamente explica como ocorrem os testes e quais suas graduações de dificuldade. Bem como todas as variações de testes. Depois já se inicia com uma explicação de como funciona o sistema de combate: desde suas ações, como quais manobras são possíveis, sejam elas de combate, defesa ou de movimentação.

Bem como os danos, vida, condições e outras particularidades do combate são explicadas também . Logo passando a explanar as regras referentes às interações com computadores e os hackers. Há breves notas sobre os equipamentos (sem descrição específica de qualquer um), de habilidades e magias.

 

Az Rimaz Sombriaz

Aqui está o foco desse Fastplay, uma aventura de ambientação ao cenário. O enredo da história é que o grupo dos jogadores é enviado para seguir alguns indivíduos que possuem estranhos poderes. Entretanto os perseguidos tem alguma ligação com os personagens e tanto capturá-los ou deixá-los tem suas consequências.

Evitando spoilers, a aventura consegue de maneira rápida abordar muitos de seus temas e tons. Transmitindo o que se pode esperar do cenário. É uma legítima degustação rpgística.

Por fim, há cinco exemplos de fichas, sendo de hacker, mecânica, poeta digital, sacerdotisa e soldado do morro. Portanto, depois de darem uma olhada no fastplay, salvem o projeto do financiamento coletivo para serem avisados sobre quando ele será lançado.

 

 

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Zamor, o Selvagem – Quimera de Aventuras

Em mais um Quimera de Aventuras, só que desta vez trazendo ideias para uma republicação da Editora Universo Fantástico de Zamor, o Selvagem.

Zamor foi publicado originalmente nos anos 1980. Transportando muito bem a atmosfera de Conan para uma visão mais brasileira da obra. Neste Quimera abordarei três ideias referentes às estórias contidas no Almanaque do Zamor.

Quimera de Aventuras

Senhorio das Bestas

Após resgatar uma jovem presa numa pedra de sacrifício, o grupo deseja levá-la de volta à sua tribo. Entretanto, a jovem diz que não será aceita pelo grupo porque ela foi entregue ao Senhor das Feras para que esse deixasse de atormentá-los. O que se mostra verdadeiro, com o grupo e a jovem sendo escorraçados a pedradas pela tribo.

A jovem tenta impedir qualquer retaliação do grupo às pessoas da vila, mas não lutará contra eles. Também convencerá o grupo para matar o Senhor das Feras para livrar ela e sua tribo dos constantes ataques feitos por ele.

Se o grupo resolver matar o vilão a jovem os acompanhará e prestará alguma pouca ajuda. Com o Senhor das  Feras morto, ela pegará o chicote dele e, assim, terá o controle das feras. Se o grupo não confrontá-la ela agradecerá a ajuda deles e rumará em direção à vila, montada num enorme e monstruoso javali.

Agora ela é a Senhora das Feras e sua vila natal será a primeira a sumir perante seu poder.

 

A Arma dos Deuses

Um meteorito cai num vale e inicia uma corrida entre as várias tribos (e talvez grupos de aventureiros) para achar o que atingiu o solo. Após enfrentarem os perigos da floresta, principalmente de criaturas com medo que se afastaram do local do impacto, o grupo chega ao local da queda e se deparam com outros grupos que discutem acaloradamente ao redor de uma pequena cratera que ainda está em chamas.

Antes que o grupo possa interferir, começa uma batalha caótica entre os 3 grupos. E logo, mais grupos chegarão e entrarão no combate. Aumentando, cada vez o já caótico combate. Depois de alguns minutos, o fogo da cratera cessa e os sobreviventes poderão pegar o artefato que jaz no fundo do buraco.

O artefato, ainda incandescente pelo calor, é uma espada mágica poderosa com algumas características: é inquebrável, alerta sobre perigos, é extremamente afiada e pode retornar às mãos de seu portador quando este desejar.

 

Covardes

Os guerreiros e defensores de uma vila perdida nos ermos foram mortos e, agora, a vila está indefesa contra os ataques de várias criaturas que, constantemente investem contra ela. O grupo precisa defender e ensinar os habitantes da vila, visto que os mais velhos relutam em abandonar o local. E, mesmo assim, qualquer escolta dos habitantes da vila para outro local seria extremamente perigoso e arriscado.

 

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Bruxo – O Pacto das Sombras – Guia de Criação de Personagem

Tranquilos pessoal! Hoje construiremos um personagem no RPG Bruxo – O Pacto das Sombras, produzido por J.M. Pimentel e publicado pela 101 Games. Onde, em suma, conjuradores precisam sobreviver a caçadas de Inquisidores, criaturas sobrenaturais e, logicamente, outros bruxos.

 

Passos Gerais

De uma forma bem simples, o livro apresenta um guia de passos para facilmente ser seguido.

  1. Distribua os valores 4, 3 e 2 entre seus atributos.
  2. Calcule Saúde, Postura e Vontade somando 5 aos seus atributos.
  3. Escolha duas perícias. Ganhando, assim, +2 em testes do atributo relacionado. Ganhe, gratuitamente, a perícia Magia
  4. Escolha seu Pacto.
  5. Compre equipamentos.

Então agora veremos como ficará Cysgod, meu personagem exemplo em todos guias que faço.

 

Construindo o personagem

Cysgod é ágil e resistente, portanto seu atributo primário é Corpo. Entre Mente, a qual representa conhecimento, raciocínio e similares, e Espírito, que representa carisma e manipulação. Cysgod tem muito mais conhecimentos, mesmo que naturais do que qualquer poder de manipulação. Portanto o valor 3 irá para Mente e 2 para Espírito. Assim, também já sei os valores dos atributos secundários.

Pra minha infelicidade, só podemos escolher duas perícias entre 12 (além de Magia, que é gratuita): Artes, Atletismo, Combate à distância, Combate corporal, Condução, Conhecimentos, Idiomas, Investigação, Manipulação, Sobrevivência, Subterfúgio e Tecnologia.

Como as perícias não são ligadas a um só atributo, mas sim podem ser utilizadas com qualquer atributo conforme a situação posso focar naquilo que mais representa Cysgod. Portanto, Combate à distância e Sobrevivência são as escolhidas.

Também, já escolherei os equipamentos. Cysgod inicia com 3000 de dinheiro, visto que o dinheiro inicial é igual ao valor da mente x 1000. Com esse valor não conseguirei comprar tudo que desejo, portanto terei que escolher prioridades.

Assim, um kit de sobrevivência é essencial. Mochila, roupas simples, lanterna e kit de primeiros socorros também são importantes. Gastei, até agora, 1100 “reais”. Agora preciso comprar armas e armadura. Para combate corporal uma faca é o suficiente. Mesmo querendo uma metralhadora, terei que me contentar com uma espingarda. Para defesa, um colete básico. Assim, utilizo mais 1525 “reais”. Portanto, ao todo utilizo 2625 “reais” dos meus 3000 iniciais. Mantendo 375 “reais” para gastos usuais e talvez conseguir comprar uma moto ou celular.

 

Pacto e feitiços

Escolher um pacto é basicamente escolher um grupo a qual pertencer. Cada um com suas regras, prioridades , benefícios e cobranças. A escolha do Pacto define quais Trilhas de Feitiço que seu personagem tem acesso. Os Pactos existentes são:

  • Aurora Dourado: é o mais próximo dos clássicos magos os quais conhecemos. Tratam a magia de uma maneira acadêmica com muito estudo através de tomos e pergaminhos. Também são o pacto mais formal de todos.
  • Brujeria: este pacto nos dá a ideia das antigas bruxas, que passam seu conhecimento e poderes para suas futuras gerações. Alguns, menos esclarecidos, a consideram magia negra.
  • Feri: mistura de neopaganismo tecnológico com hippies (estranhos, mas é isso mesmo).
  • Onmyodo: advinda de uma ciência natural e ocultista no Japão do século VI.
  • Rosacruz: talvez a mais rica de todas. É poderosa, misteriosa e influente. Possui muitos ramos espalhados pelo mundo.
  • Zangbeto: baseados nas crenças vodus e em algumas religiões nativas africanas. Se utilizam do medo, espíritos e das sombras para seus feitiços.

Essa foi um pouco difícil para escolher, nenhum dos pactos condiz com a visão mais naturalista e bélica de Cysgod. Feris seriam perfeitos, se não fossem pacifistas. Os outros dois candidatos foram Aurora Dourada e Rosacruz. Porém, Rosacruz dá acesso às trilhas de feitiço que mais condizem com o que penso sobre o personagem: Adivinhação, Conjuração e Encantamento.

A quantidade de feitiços que posso escolher é o igual ao atributo Mente de Cysgod, ou seja, 3. Para conjurá-los usará Vontade. Além das três trilhas que ele tem acesso, também pode escolher dos Feitiços Exclusivos.

Como Cysgod foi concebido na quinta edição de D&D como um patrulheiro, escolherei feitiços relacionados a animais e rastreio ou sobrevivência. Portanto, escolho Invocar Animal, Dominar Animais e Pessoas e, por último, Terceiro Olho.

 

Ficha

Cysgod:

Atributos primários: Corpo 4, Espírito 2, Mente 3

Atributos secundários: Saúde 9, Postura 7, Vontade 8.

Perícias: Combate à distância, Magia, Sobrevivência.

Pacto RosaCruz. Feitiços: Invocar Animal, Dominar Animais e Pessoas e Terceiro Olho.

Defesa: Colete: reduz em 1 o dano recebido.

Ataque Corporal: Adaga 5 (Corpo +1)

Ataque à distância: Espingarda 6 (Corpo +2)

Equipamentos: kit de sobrevivência, kit de primeiros socorros, mochila, roupas simples e lanterna.

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Imagem de Capa: Juaum Artwork

Financiamentos coletivos de março/2024

Olá pessoal! Continuando as postagens sobre os financiamentos coletivos sobre os RPG ativos durante este mês.

Para facilitar a consulta os financiamentos se dividirão no seguintes grupos: late pledge (que são financiamentos para produtos já financiados, destinados para a galera que não conseguiu apoiar anteriormente); os financiamentos que já atingiram a meta e os que estão na luta para serem financiados.

Financiamentos contínuos não aparecerão na lista.

 

Projetos financiados: 

Terra da Opressão

Produtor: Mistik Studio

Duração: até 05/03/2024

Horror no Expresso do Oriente e Reinado de Terror

Produtor: New Order Editora

Duração: até 09/03/2024

Nômades Primordias

Produtor: Marcelo Collar

Duração: até 18/03/2024

Avatar Legends RPG

Produtor: Ponycorn

Duração: até 08/04/2024

 

Projetos abertos: 

Altaris RPG

Produtor: Coisinha Verde

Duração: até 06/04/2024

Delta Green

Produtor: Retropunk

Duração: até 19/04/2024

Katana Rá

Produtor: Universo Simulado

Duração: até 25/04/2024

 


Se, porém, algum financiamento coletivo ficou de fora nos avisem para o incluirmos.

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Bruxo – O Pacto das Sombras – Resenha

Tranquilos pessoal! Hoje falaremos o livro Bruxo – O Pacto das Sombras, produzido por J.M. Pimentel e publicado pela 101 Games. Onde, em suma, conjuradores precisam sobreviver a caçadas de Inquisidores, criaturas sobrenaturais e, logicamente, outros bruxos.

 

Início

O livro começa com um breve conto para transmitir o tema do livro, imergindo o leitor nele. Depois explica, brevemente, os conceitos básicos do RPG em geral e do livro, como o que são e como agem os Pactos, Covens e outros grupos dos bruxos. Também explana como os feitiços agem no mundo e a situação atual deste.

Logo depois já se inicia a construção de personagem, com a rápida escolha de atributos, perícias e pactos. Entretanto, esta parte ficará para o texto do mês que vem.

 

Feitiços

Neste capítulo somos apresentados ao principal poder dos Bruxos, seus feitiços. A conjuração de feitiços se utiliza de pontos de Vontade, e um teste da perícia Magia. Além disso, o atributo Mente serve para determinar a quantidade de feitiços que você possui.

São oito trilhas de feitiços e pra quem é veterano no RPG deve conhecer a maioria ou todas: Abjuração, Adivinhação, Conjuração, Encantamento, Evocação, Ilusão, Necromancia e Transmutação. Entretanto, também há um nono grupo de feitiços, que são chamados de Feitiços Exclusivos. Ao fim do capítulo há a descrição de alguns artefatos.

 

Regras

Em poucas páginas, mas de forma bem explicada, o livro menciona como funciona seu sistema de testes e rolagens. vantagens e desvantagens e combates. Muito simples mesmo. A simplicidade também faz parte das regras para armas, armaduras e equipamentos.

Temos, também, a Lei do Retorno, a evolução e gasto de experiência. Seguimos com exemplos de ações que os personagens podem fazer e de eventos que podem ocorrer (muitos eventos mesmo). Há dicas para jogos cooperativos e com mestre, aqui chamado de Mediador.

Temos o oráculo e vários exemplos de interações com o cenário, personagens e acontecimentos importantes. E, por fim, uma breve descrição do cenário de Valência e fichas de adversários suficientes para várias sessões.

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Montanha Rocha Negra – Quimera de Aventuras

Mais uma Quimera de Aventuras sobre o jogo Hearthstone (jogo de cartas da Blizzard ao estilo Magic, que utiliza como base o universo de Warcraft). A cada 4 meses a produtora lança uma expansão com novas cartas com alguma temática específica. Assim, seguindo a ordem cronologicamente de lançamentos, abordaremos, desta vez, a aventura Montanha Rocha Negra.

A temática dessa expansão aborda o embate pelo controle da montanha que nomeia a expansão. Nas profundezas da montanha há o lorde elemental do fogo: Ragnaros. Já no topo reside Nefarian/Asa Negra, um poderoso dragão negro. Como é de se esperar, há bastante dragões (considerando as cartas da época de lançamento) na expansão.

Quimera de Aventuras

A Invasão Dracônica

Vindo dos ermos montanhosos, uma revoada de dragões destrói e dizima o que encontra. Num primeiro momento os aventureiros deverão ajudar os refugiados a encontrarem um local seguro. Entretanto, logo há a necessidade de combater tais dragões de frente, impedindo que destruam as civilizações “bípedes”. Conforme o grupo adquire vitórias, logo descobrem que um Dragão Negro Antigo é o líder da invasão e que almeja formar um novo reino governado apenas por dragões.

 

O Fogo que Nunca se Apaga

Um reino está preocupado com um incêndio que dura meses numa floresta distante. Druidas e patrulheiros já tentaram resolver o problema, mas só descobriram que o incêndio parece ser causado e mantido por um poderoso elemental de fogo que está ensandecido pela corrupção sofrida por seu contato com os planos inferiores. Para terminar com o incêndio não basta vencer o Lorde Elemental, mas também fechar o portal que conecta o plano material com os planos inferiores.

 

Ardilantes

Eu tenho que elaborar uma aventura para minha carta favorita: o Ardilante. Nela, um boato sobre os tesouros mágicos de uma montanha mística atraem o grupo, seja por vontade própria seja por terem sido contratados por algum mago. Entretanto após vencerem muitos desafios, inclusive perigos mágicos estranhos, o grupo se depara com alguns Ardilantes (salamandras de fogo) que possuem grande poder arcano (preferencialmente magos) que fulminam seus adversários com magias naturalmente potencializadas e muito poderosas.

Esse efeito decorre de algum artefato arcano poderoso que é guardado pelos elementais com a vida. Como sugestão de poder, tanto dos Ardilantes como do artefato, sugiro que toda magia lançada tem o efeito dobrado ou é replicada. Alternativamente, toda vez que algum dos Ardilantes lançar uma magia todos lançam, automaticamente, mísseis mágicos que atingem alvos aleatórios. Causando, assim, um efeito devastador em grupos de aventureiros despreparados.

 

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Financiamentos coletivos de fevereiro/2024

Olá pessoal! Continuando as postagens sobre os financiamentos coletivos sobre os RPG ativos durante este mês.

Para facilitar a consulta os financiamentos se dividirão no seguintes grupos: late pledge (que são financiamentos para produtos já financiados, destinados para a galera que não conseguiu apoiar anteriormente); os financiamentos que já atingiram a meta e os que estão na luta para serem financiados.

Financiamentos contínuos não aparecerão na lista.

 

Projetos financiados: 

Headstone Hill

Produtor: Retropunk

Duração: até 15/02/2024

Terra da Opressão

Produtor: Mistik Studio

Duração: até 05/03/2024

Nômades Primordias

Produtor: Marcelo Collar

Duração: até 18/03/2024

 

Projetos abertos: 

Sistema 6d6

Produtor: Sistema 6d6

Duração: até 15/02/2024

Tênis e Feitiços

Produtor: Lampião Games Studio

Duração: até 17/02/2024

Horror no Expresso do Oriente e Reinado de Terror

Produtor: New Order Editora

Duração: até 09/03/2024

Condenados ao Poder RPG

Produtor: Amendudim

Duração: flex

 


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Phantyr Modo Solo – Resenha

Tranquilos pessoal! Falaremos hoje do modo solo do Kit Introdutório de Phantyr, produzido pela 101 Games. Como o próprio material sugere, é uma ótima ferramenta para que mestres experimentem suas aventuras e histórias. Entretanto, pode ser jogado, também, por pessoas que não consigam montar uma mesa de RPG.

 

Equipe

A primeira coisa a ser feita é definir como será seu grupo, tanto em quantidade como quais serão os integrantes. Como eu experimentarei uma aventura em meu cenário Recchá, definirei integrantes mais condizentes ao cenário (as raças escolhidas são exclusivas). Manteremos quatro integrantes, os quais serão: Coruja, uma cronista barda; Kruak, um felídeo bárbaro; Motod, um miríade investigador; e, por fim, Tian uma ologo clériga da deusa da feritilidade Vani.

 

Oráculo

A aventura começa com o grupo sendo contratado para resgatar uma cientista sequestrada. A primeira coisa que o grupo fará é ir até a casa que a cientista morava na capital Recchá. Ao se dirigirem até lá, a primeira coisa que se preocupam é se há ou não alguém na casa.

Se fosse uma aventura convencional, o mestre determinaria a resposta, inclusive com algum desafio ou combate se assim fosse condizente com a história. Entretanto usaremos a tabela do Oráculo do Kit. Rolei um “5”, o que me dá a resposta Sim. Ou seja, há alguém dentro da casa e ponto.

 

Lidando com NPCs

Como estou na função de jogador e mestre, como poderei determinar se aquele NPC é amigável ou não? Para isso, posso rolar uma outra tabela constante no Kit, só que a adaptarei para que me diga quais são as intenções daquele NPC. Se a intenção for hostil, talvez seja um dos sequestradores que está limpando rastros ou um grupo rival; se for amigável pode ser um outro investigador ou um funcionário da cientista. E neutro poderia ser um funcionário ou então a própria cientista, sendo pega em flagrante e tendo que contar uma boa história.

Antes de rolar eu decido o que o grupo fará, e será chegar pela porta da frente, já que ainda é de dia e presumir que a pessoa ali dentro esteja disposta a conversar.

Rolo um “3” e decido que a NPC encontrada é a própria cientista. Posso rolar alguma tabela inventada para a situação para determinar como ela reagiria ou, então, arbitrar que a cientista tenta fugir pelos fundos. Só que faz muito barulho e permite que algumas pessoas do grupo tentem lhe perseguir e descobrir sua identidade e até a segurarem.

 

Continuando

Rolados os dados de testes para perseguição, corrida e agarrar, o grupo consegue pegar a cientista e trazê-la de volta para a casa. Com alguns testes sociais bem sucedidos a cientista conta ao grupo que está fugindo da capital para não ser obrigada a trabalhar numa pesquisa a qual ela considera imoral. Entretanto, ela tem medo das retaliações que poderia sofrer.

Comovidos e convencidos pelas palavras da cientista, o grupo (gerenciado por mim) decide ajudá-la a sair da capital, rejeitando o pagamento oferecido e se arriscando a serem considerados traidores do Império. E, desta forma, elaboro um plano e, rolando alguns testes pertinentes, como furtividade, enganação e persuasão. Tendo a maioria de sucessos o grupo consegue evitar a maioria dos conflitos, exceto um, na periferia da capital. Rolo todos os dados do combate, sejam NPCs ou do grupo e, apesar do trabalhão, o grupo consegue sair vivo (embora muito machucados) da capital com a cientista. E, assim, poderão começar uma nova história.

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