Dísablót

Carnaval em Vaesen: Dísablót

Bem-vindo à nossa coluna de suporte e ideias para o RPG chamado Vaesen com este artigo sobre o festival Dísablót. Caso não conheça este excepcional RPG de horror nórdico, leia nossa resenha clicando aqui. Agora que estamos em ritmo de Carnaval, nada mais propício do que falar do evento realizado nas terras escandinavas, que apesar de longe do que se espera de festivais carnavalescos, ainda tem sua importância: o Dísablót!

O Dísablót é uma tradicional cerimônia nórdica realizada para homenagear as dísir, espíritos femininos ancestrais e deidades ligadas ao destino e proteção da família. O termo “Dísablót” deriva da junção de “dísir”, referindo-se às entidades honradas, e “blót”, que é o ritual de sacrifício. Celebrado tradicionalmente durante o inverno europeu, especialmente em fevereiro, o Dísablót é uma ocasião em que as comunidades se reúnem para oferecer sacrifícios, geralmente de animais, em troca de bênçãos e proteção para suas linhagens. As dísir eram consideradas guardiãs dos lares e das linhagens familiares, e o Dísablót servia como uma expressão de gratidão e busca por sua influência positiva. A celebração envolvia banquetes, rituais sagrados e o compartilhamento de histórias familiares, fortalecendo os laços com as gerações passadas e assegurando a continuidade das futuras.

DÍS

As dísir (dís, no singular) são entidades sobrenaturais do folclore nórdico, frequentemente retratadas como espíritos femininos ligados à ancestralidade, família e destino. Sua aparência varia, mas muitas vezes são descritas como figuras etéreas, radiantes e vestidas de maneira nobre. Comportam-se como protetoras e conselheiras das linhagens familiares, influenciando o destino e a sorte de seus descendentes. Possuem habilidades sobrenaturais, como a capacidade de prever eventos futuros, proteger a família contra males e influenciar sonhos e intuições.

CARACTERÍSTICAS

PODER 8             CONTROLE CORPORAL 7           MAGIA 10

MANIPULAÇÃO 10            MEDO 2

PODERES MÁGICOS
  • Encantar
  • Amaldiçoar
  • Magia trólica
  • Pode gastar uma ação rápida para trocar entre as formas gasosas ou sólidas
  • Em forma gasosa, pode voar e passar por rachaduras minúsculas, mas não atacar
  • Não sofre dano na forma gasosa
  • Saca duas cartas de iniciativa e escolhe a melhor
  • Uma dís pode selecionar o resultado de qualquer indivíduo Arrasado nas tabelas de ferimentos críticos. Muitas vezes uma Revelação é considerada como a benção de uma dís sobre o indivíduo.
CONDIÇÕES

□ Relâmpagos e trovões sinalizam a blasfêmia de atacar a dís

□ Irritada +1 (utiliza Amaldiçoar em todos à volta)

□ Mortífera +2

□ Furiosa +1 (concentra sua habilidade de Amaldiçoar em um indivíduo específico)

□ Ferida -1

□ Ferida e amedrontada -1

□ Desesperada -1

□ Arrasada – se esvai como uma bruma e abandona a comunidade

COMBATE

ATAQUE: Ordem                DANO: 1*                ALCANCE: 0

ATAQUE: Voz Mortal                DANO: 2/1#                ALCANCE: 0

* Controla a vítima como DOMINAR de Encantamentos.

# Sofre dano mental. Uma única vítima sofre 3 pontos de dano, mas também causa 2 pontos de dano a todas as personagens no alcance.

RITUAL

A verdade é que a dís não pode ser realmente morta, já que sua natureza está acima dos vaesen comuns.

SEGREDO

O segredo para controlar, proteger-se ou banir uma dís reside na compreensão profunda da genealogia e das histórias familiares. Invocar os nomes e feitos dos antepassados, especialmente aqueles que têm uma conexão especial com a dís em questão, pode fortalecer ou acalmar sua influência. Amuletos familiares, como joias transmitidas de geração em geração, também são considerados eficazes para afastar dísir. Além disso, rituais específicos realizados nos dias sagrados, como o Dísablót, oferecem uma oportunidade para reforçar os laços familiares e buscar a harmonia com as dísir, garantindo assim uma relação mais favorável e protegida.

EXEMPLOS DE CONFLITOS DURANTE O DÍSABLÓT

  • Os personagens jogadores são convocados por uma família nobre sueca que enfrenta uma maldição ancestral ligada a uma dís. A cada geração, durante o Dísablót, a presença hostil da dísir se intensifica, causando tragédias e afetando a linhagem. Os jogadores são contratados para investigar as origens da maldição, desvendar a história de seus antepassados e realizar um ritual complexo durante o próximo Dísablót para quebrar o ciclo de sofrimento.
  •  

    Em meio às celebrações do Dísablót, uma dís ancestral aparece para os personagens jogadores em busca de ajuda. Ela alega que uma rivalidade antiga entre dísir está prestes a desencadear uma guerra espiritual que afetará toda a região. Os jogadores devem decidir se ajudarão a dís e tentarão mediar uma trégua entre essas entidades sobrenaturais ou se escolherão se envolver nos conflitos familiares das dísir.

  •  

    Durante um Dísablót especialmente intenso, uma dís ancestral é acidentalmente libertada de uma maldição que a mantinha aprisionada. Em gratidão, ela concede aos personagens jogadores uma bênção especial, permitindo-lhes vislumbrar visões do passado e do futuro. No entanto, ao aceitar esse presente, os jogadores inadvertidamente atraem a atenção de outras dísir, que veem a dís liberta como uma traidora. Agora, os jogadores precisam navegar pelos complexos laços familiares das dísir e proteger-se das consequências imprevisíveis de sua bênção.

NOVO TALENTO: Benção das Dísir

Uma vez por sessão, o jogador pode jogar duas vezes o D66 para escolher o resultado mais conveniente que definirá seu Ferimento Crítico.

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Publicado por

Henrique

Amante de Educação, História, Mitologia, Marketing, Cultura Pop e RPG. Coautor do livro Trevas: Campanha Épica, suplemento para Arkanun/Trevas, pela Editora Daemon. Atualmente é curador de netbooks clássicos do Sistema Daemon (Biblioteca Arkanita) e de posts da blogosfera de GURPS (Ecos da Banestorm). É também responsável pelos artigos sobre os RPGs da RetroPunk (Vaesen, Usagi Yojimbo, Delta Green), publicados quinzenalmente.

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