Desafios de Silêncio – Aprendiz de Mestre

Dando continuidade ao tema das recompensas narrativas, que exploramos anteriormente como formas de valorizar o envolvimento emocional e criativo dos jogadores, é importante notar que o modo como os desafios são apresentados influencia diretamente o tipo de recompensa a ser conquistada. Assim, não apenas tesouros ou itens mágicos, mas também experiências intensas e inesquecíveis podem se tornar parte do legado dos personagens. Nesse contexto, é chegada a hora de abordarmos um tipo de obstáculo que exige muito mais do que dados ou estatísticas: os desafios de silêncio.

Em muitas mesas de RPG, os desafios enfrentados pelos personagens costumam se basear em combates épicos, enigmas elaborados ou diálogos tensos. No entanto, existe uma categoria subestimada de desafio capaz de criar cenas memoráveis e instigar a criatividade dos jogadores: os desafios baseados em silêncio. Embora pareçam simples à primeira vista, essas situações exigem atenção plena, domínio da linguagem corporal, raciocínio rápido e, acima de tudo, uma interpretação envolvente.

Neste artigo, exploraremos como o silêncio pode ser transformado em um instrumento narrativo poderoso, oferecendo dez ideias criativas para implementar desafios silenciosos em suas campanhas de fantasia e ficção.

Templo do Voto de Silêncio

Os personagens adentram um antigo templo onde um voto de silêncio absoluto é imposto por magia. A menor emissão de som desencadeia punições místicas imediatas, que variam entre dores intensas, paralisia momentânea ou até a expulsão forçada do local. Diante disso, os jogadores precisam se comunicar exclusivamente por gestos e expressões faciais. Como resultado, surgem tanto situações cômicas quanto tensas, sobretudo durante a resolução de enigmas sagrados, em que cada movimento pode definir o sucesso ou o fracasso da missão.

A Criatura Sonora

Neste cenário, uma criatura de audição aguçada persegue os personagens em uma floresta envolta pela escuridão da noite. A tensão cresce progressivamente, já que até mesmo o estalar de um galho sob os pés ou um leve sussurro pode denunciar a posição do grupo. Consequentemente, objetos mágicos que produzem sons e personagens naturalmente falastrões passam a representar riscos sérios. Assim, os jogadores precisam elaborar estratégias criativas e coordenadas para manter o silêncio absoluto, garantindo sua sobrevivência sem recorrer ao combate direto.

O Código dos Olhos

Durante uma missão de espionagem delicada, os personagens se veem obrigados a se infiltrar em um baile de máscaras onde qualquer palavra proferida pode revelar suas verdadeiras identidades. Portanto, o grupo deve recorrer a olhares calculados, gestos sutis e movimentos coreografados para compartilhar informações importantes. Dessa forma, a interpretação ganha destaque, já que pistas valiosas e até mensagens inteiras precisam ser transmitidas apenas por meio da linguagem corporal tornando cada ação uma oportunidade para o sucesso ou para a falha da missão.

O Testamento do Fantasma

Para libertar um espírito aprisionado, os personagens devem compreender e seguir instruções transmitidas exclusivamente por aparições silenciosas. Nesse contexto, as manifestações recorrem à mímica, projeções ilusórias e manipulações sutis de objetos para se comunicar. Por isso, a atenção aos detalhes se torna essencial, pois qualquer falha na interpretação pode despertar a fúria do espírito ou comprometer toda a missão.

Julgamento na Corte do Silêncio

Os personagens precisam defender um aliado em um tribunal onde falar é considerado uma afronta à tradição local. Portanto, toda a argumentação ocorre por meio de símbolos, desenhos ou encenações teatrais. Além disso, a situação exige criatividade, sincronia e uma compreensão profunda do contexto cultural, já que qualquer erro interpretativo pode comprometer a sentença e gerar consequências severas.

Ritual de Concentração

Um ritual poderoso requer concentração extrema e silêncio absoluto por parte dos participantes. A sala é cheia de distrações, armadilhas sensoriais ou criaturas ilusórias que tentam provocar sons. Para concluir o ritual, todos devem resistir às tentações ou ao medo sem emitir sequer um ruído.

Contrato com o Elemental do Ar

Durante uma negociação com um ser que detesta sons como um elemental do ar ancestral qualquer ruído interrompe a diplomacia. Por isso, as cláusulas precisam ser apresentadas por meio de sinais, marcas ou objetos simbólicos. Dessa forma, o sucesso da missão depende diretamente da clareza das intenções e da sensibilidade demonstrada pelos personagens.

A Porta do Eco

Em uma caverna mágica, uma porta só se abre se ninguém fizer som algum durante um período determinado. O problema é que o local está repleto de criaturas dormindo, mecanismos ruidosos e desafios físicos. Os jogadores precisarão ser cuidadosos, criativos e sincronizados para atravessar em silêncio.

Mensagem no Vento

Os personagens precisam decifrar uma mensagem trazida apenas por mudanças no vento, folhas dançantes e reflexos na água. Trata-se de uma antiga linguagem natural compreendida apenas com atenção plena e silêncio absoluto. Uma abordagem contemplativa e poética é essencial para o sucesso.

A Tristeza da Estátua

Por fim, os aventureiros encontram uma estátua encantada que só responde a gestos e silêncio. Ela representa um deus da calma ou do vazio. Para obter respostas, os personagens devem expressar sentimentos profundos sem palavras. A recompensa pode ser uma visão, um artefato ou uma bênção silenciosa.

Conclusão

Embora frequentemente esquecidos, os desafios baseados em silêncio oferecem ao mestre e aos jogadores oportunidades únicas de exploração narrativa e interpretativa. Eles não apenas quebram a rotina de combates e diálogos, mas também incentivam a empatia, o foco e a criatividade. Incorporar momentos como esses em sua campanha pode surpreender os jogadores e criar memórias marcantes, onde o que não foi dito se torna mais poderoso do que mil palavras.

PARA MAIS CONTEUDO DO MESTRE BROTHER BLUE

Forjado nos Sertões – Quimera de Aventuras

E aí pessoal, tranquilos? Seguindo com mais uma Quimera de Aventuras sobre as expansões de Hearthstone (que é o jogo de cartas da Blizzard, ao estilo Magic, que utiliza como base o universo de Warcraft). A expansão Juntos em Ventobravo é a segunda do ano que traz, como tema, o embate lendário entre Horda e Aliança.

Nesta expansão teve duas mecânicas interessantes, uma foi a Série de Missões e a outra foi Trocável. Esta é a segunda melhor mecânica do jogo, pois é uma compra de carta por apenas 1 de mana. Já aquela representa muito bem a ideia de aventuras intercaladas formando uma campanha.

Quimera de Aventuras

Perdido no Parque

Um druida jovem e inexperiente fica confuso quando adentra uma cidade grande qualquer até que consegue achar um parque. Lá ele encontra esquilos e começa a protegê-los. Entretanto, isso faz com que ele comece a atacar os frequentadores do parque e a milícia seja acionada.

Porém, quanto mais ele é atacado e ataca, mais forte e feroz fica. Até que consegue se transformar num forte e terrível urso. E neste ponto os aventureiros chegarão e terão que lidar com o druida enlouquecido e enfurecido.

Lugar Alto

Bandidos tomaram conta de um distrito da cidade, os aventureiros são contratados para eliminarem-nos. Como conselho, o chefe da milícia local avisa que a melhor tática é atacar do alto dos prédios e distraí-los pelo chão. O sucesso dessa missão pode conceder lugares no Conselho da cidade aos aventureiros.

A Fuga

Os aventureiros foram presos e todos seus equipamentos foram confiscados. Entretanto o carcereiro não tomou nenhum cuidado sobre feiticeiros, monges e similares. Assim, o grupo deverá escapar das grades, localizar seus itens, e abrir caminho até saírem da prisão.

O Fragmento

Uma clériga da Luz contrata os aventureiros para lhe ajudarem a se infiltrarem num templo antigo. Cada sala, aposento e corredor só podem ser transpassados por magias específicas e pela vitória de seus guardiões. Ao final a clériga conseguirá chegar até o Fragmento que pode destruir qualquer criatura mortal, sem que a mesma sofra qualquer dano.

O Ritual

O grupo é contratado para impedir um bruxo de fazer um ritual. A vila próxima alega que várias crianças e jovens foram sequestrados pelo tal bruxo. O que é confirmado pelo grupo quando o mesmo localiza o local do ritual. Entretanto, logo é possível perceber que os jovens estão bem, embora estejam amarrados num grande círculo ao redor do bruxo.

O que os aventureiros podem notar no bruxo é que ele está ferido, não por outros, mas sim por ele mesmo. E a cada turno ele continua se cortando e ficará em posição defensiva contra o grupo, não os atacando.

O que ocorre é que se o bruxo conseguir se cortar mais 9 vezes (ele já fez isso 3 vezes) todo o dano futuro dele será direcionado aos jovens que ainda estiverem presos no círculo. É possível matar o bruxo, porém ele tem altas defesas e resistências mágicas.

O Saque do Porto

Uma emergente vila marítima está sendo atacada por piratas. Estes atacarão em 3 ondas com muitos piratas e cada onda durará de 3 a 5 minutos. Assim, se o grupo não conseguir se livrar completamente de uma onda, ela auxiliará a seguinte. Ao final das três ondas chegará um grande navio metálico com poderosíssimos canhões. Talvez não exista como vencer os piratas, mas sim salvar a população local.

Porém, o ataque poderá ter sido contratado e, talvez, o grupo consiga informações com algum pirata sobrevivente ou capturado (se tiverem muita sorte!).

A Espada das Mil Verdades

Uma lenda diz que um enorme javali atroz é o guardião final da lendária espada das mil verdades. Quem empunha a espada pode acabar (temporariamente) com qualquer poder mágico possuído pelo adversário. Bem como limitar as ações, ataques e movimentações de combatentes marciais para apenas uma única ação.

Porém, quando o grupo consegue encontrar a masmorra da lenda se depara com improváveis guardiões. Um demônio renegado que consegue feitiços tenebrosos com um leve gesto (em regras: uma magia como ação livre). Um antigo arquibispo da Luz que, ao perder sua visão, se voltou para o culto das sombras. Um excelente e extremamente rápido assassino que consegue agir muitas vezes no início do combate (ele possui três ações padrão em seu primeiro turno). E, por fim, uma maga/druida que consegue transformar seus pequenos companheiros animais em grandes e poderosos dragões.

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Tipos de Casamentos do Seu Mundo – Gênese Zero #40

Vamos sair de um assunto que separa e vamos nos unir no vasto ‘tipos de casamento’ no universo do RPG e da literatura fantástica, os casamentos vão muito além das cerimônias tradicionais que conhecemos no mundo real. Afinal, diferentes culturas, raças e sistemas mágicos moldam a forma como as uniões são seladas, celebradas ou até mesmo desfeitas. Criar diferentes tipos de matrimônio pode enriquecer significativamente a profundidade cultural do seu mundo, além de abrir portas para intrigas políticas, conflitos sociais e interações inusitadas entre personagens.

A seguir, apresentamos dez tipos de casamentos que podem inspirar a construção de culturas únicas em suas campanhas ou obras de fantasia.

1. Casamento por Honra de Sangue

Com frequência, sociedades guerreiras utilizam esse tipo de união como forma de reparar uma dívida de sangue ou encerrar rivalidades entre clãs. Nessas situações, o casal se vê obrigado a se unir, simbolizando um sacrifício necessário para restaurar a paz. Apesar da imposição, a comunidade costuma encarar esse casamento com grande respeito, considerando-o um ato de coragem e honra. Além disso, a união serve como um lembrete constante do custo da guerra e do valor da estabilidade entre famílias antes inimigas.

2. União por Convergência Mágica

Entre magos e feiticeiros, algumas sociedades estabelecem casamentos baseados na compatibilidade energética, priorizando a harmonia entre as auras em vez do afeto pessoal. Quando essas energias se alinham, o casal alcança poderes arcanos ampliados, tornando-se mais eficiente em rituais e manipulações mágicas. Entretanto, se a união for rompida, podem surgir desequilíbrios perigosos, afetando tanto a saúde mágica dos envolvidos quanto o tecido arcano ao redor. Ainda assim, muitos aceitam esses riscos em busca de prestígio ou maior poder dentro de ordens e círculos místicos.

3. Casamento Sazonal

Em algumas sociedades, os casamentos funcionam com prazos determinados durando, por exemplo, apenas uma estação ou um ciclo lunar. Durante esse período, os parceiros experimentam a convivência e, ao final, decidem juntos se desejam renovar a união ou encerrá-la amigavelmente. Essa abordagem valoriza o consentimento contínuo, evita amarras legais desnecessárias e fortalece a autonomia individual. Além disso, reduz conflitos e torna o matrimônio uma escolha consciente, adaptável ao tempo e às transformações pessoais de cada indivíduo envolvido.

4. Casamento com Entidades ou Espíritos

Algumas culturas veem a união matrimonial como um pacto espiritual profundo. Nessas tradições, indivíduos oferecem sua vida amorosa em troca de bênçãos, favores ou poderes místicos, selando casamentos com divindades menores, espíritos da floresta ou ancestrais venerados. Realizados em cerimônias sagradas e marcadas por símbolos arcanos, esses vínculos conferem prestígio social, proteção sobrenatural e autoridade espiritual. No entanto, a entrega emocional exigida por essas entidades pode ser imensa, resultando em isolamento, cobranças constantes ou renúncias a afetos terrenos. Essas uniões misturam devoção, mistério e renúncia em igual medida.

5. União de Coletivo Amoroso

Em determinadas culturas, o casamento não se limita a duas pessoas, mas se expande para incluir múltiplos parceiros em uma única união. Nessas sociedades, o grupo inteiro compartilha bens, cria filhos em conjunto e divide responsabilidades diárias. Embora esse modelo possa causar disputas emocionais ou logísticas, ele também promove laços profundos e estruturas sociais estáveis, onde cada membro encontra apoio mútuo. A convivência intensa exige empatia, diálogo constante e rituais que reforcem a coesão, transformando essas uniões em micro comunidades resilientes e culturalmente valorizadas.

6. Casamento de Sombras

Quando alianças políticas precisam acontecer longe dos olhos do público, certos casamentos assumem um papel estratégico e sigiloso. Conhecidos como “casamentos de sombras”, essas uniões ocorrem fora dos registros oficiais, mas influenciam profundamente jogos de poder, espionagem e heranças ocultas. Frequentemente, tais casamentos envolvem nobres, espiões ou líderes religiosos, e operam como peças de xadrez em disputas dinásticas silenciosas. Ainda que invisíveis aos olhos da população, esses laços moldam o equilíbrio de forças por trás do trono, garantindo vantagens ou prevenindo conflitos futuros.

7. Casamento por Provação

Nessa forma de casamento, o pretendente precisa demonstrar seu valor por meio de provas exigentes físicas, mentais ou espirituais antes de conquistar a mão de seu parceiro. Inspiradas em mitos antigos ou tradições familiares rigorosas, essas provações variam entre duelos cerimoniais, enigmas ancestrais ou jornadas de purificação. Em várias culturas, a cerimônia só começa após a conclusão bem-sucedida dos desafios, transformando o matrimônio em uma verdadeira conquista. Isso reforça o prestígio da união e garante que apenas os dignos alcancem o compromisso.

8. União com Juramento de Morte

Praticada sobretudo em regiões assoladas por guerras e perdas frequentes, essa união repousa no princípio de que, caso um dos parceiros pereça, o outro deverá se sacrificar ou dedicar sua vida à vingança. Por mais sombria que pareça, essa tradição é frequentemente considerada a mais intensa demonstração de amor e lealdade. Além disso, ela fortalece o senso de dever entre os cônjuges e, por consequência, impacta fortemente a cultura local sobre honra e compromisso.

9. Casamento com Elementos Naturais

Entre druidas ou povos nômades, os casamentos são celebrados com a natureza como testemunha direta. Primeiramente, árvores são entrelaçadas pelos noivos, simbolizando a união das suas almas. Além disso, rios recebem oferendas coloridas e o vento é invocado para abençoar o casal. Por causa de tais práticas, as cerimônias costumam ser realizadas em locais mágicos, reforçando a ligação entre os noivos e o mundo natural. Em suma, essa tradição promove a harmonia com o ambiente e fortalece o senso de pertencimento à terra.

10. Casamento por Profecia

Por fim, certas culturas estruturam seus casamentos com base em visões, sonhos reveladores ou profecias ancestrais. Frequentemente, os noivos sequer se conhecem antes da cerimônia, sendo unidos unicamente pelo destino traçado por oráculos. Ainda assim, a tradição é respeitada, pois acredita-se que tais uniões possuem propósitos maiores, como salvar um reino ou cumprir um ciclo espiritual. No entanto, esse tipo de casamento pode gerar profundos conflitos emocionais, especialmente quando os sentimentos verdadeiros seguem caminhos distintos daqueles previstos pelas estrelas.

Conclusão

Ao explorar diferentes tipos de casamentos em seus mundos de RPG ou literatura fantástica, você não apenas adiciona variedade cultural, mas também insere novos dilemas e possibilidades de narrativa. Os casamentos, em qualquer forma, carregam valores sociais, tradições espirituais e interesses políticos. Portanto, aproveite essas ideias para aprofundar personagens, criar tensões dramáticas e surpreender seus jogadores ou leitores com rituais únicos e memoráveis.

PARA MAIS CONTEUDO DO MESTRE BROTHER BLUE

Espadas e RPG – Aprendiz de Mestre

Espadas e RPG – Aprendiz de Mestre. Ao longo da História, lendas envolvem espadas tanto na cultura ocidental quanto oriental, e Excalibur, talvez seja a mais famosa. A Espada na pedra do Rei Arthur.

Já os orientais têm toda uma filosofia de vida ao redor das artes marciais com espadas, e as espadas de Masamune têm uma sólida reputação de qualidade e beleza superiores. Ele é considerado o responsável por trazer perfeição à arte do “nie”, onde cristais martensíticos são incorporados em uma matriz de perlita que se acredita se assemelhar a estrelas no céu noturno.

Mesmo heróis em busca de redenção ou metidos em política, podem morrer, lutando contra maldições, alguns seguindo o ditado de “vive-se pela espada, morre-se pela espada…”

Espadas e RPG — podem ser…

  1. Uma versão repaginada com sabres de luz (lightsabers) , manuseados como uma espada, em franquias como Star Wars.
  2. Um enigma: que faz esta espada presa nesta pedra?
  3. Uma filosofia como o kendo japonês.
  4. Uma busca por uma espada mágica.
  5. Um instrumento que precisa ser usado e reparado, mantido.

Todavia, Espadas como centro de uma aventura?

Vejamos.

  1. O livro Musashi, que conta a biografia (romanceada) do maior espadachim da história japonesa, Myamoto Musahi. Quem era o maior espadachim de todos os tempos?
  2. O anime Samurai X, também uma versão romanceada de um dos maiores artista marciais com espada que já viveu;
  3. Já citamos os cavaleiros Jedi de Star Wars, e sua nêmesis, os Sith, todos com sabres de luz;
  4. A lenda de Rei Arthur e os cavaleiros da távola redonda;
  5. Os cavaleiros das Cruzadas;
  6. Apesar do nome de “Os Três Mosqueteiros”, o fato é que Athos, Porthos, e Aramis, além de D’artagnan, eram todos grandes espadachins da ficção.

Porém, e uma leva de exemplos de Espadas e RPGs?

Aí é covardia. Desde “Dungeon and Dragons”, que as espadas de todos os tipos e subtipos são separadas e estudadas. Temos como exemplos:

  1. Espada curta;
  2. Espada;
  3. Espada longa;
  4. Espada bastarda;
  5. Espada de 2 mãos;
  6. Espada Vorpal;
  7. Khopesh, a espada foice egípcia;
  8. Cimitarras, originárias da Pérsia e adotadas por árabes e turcos;
  9. Katana japonesas;
  10. Rapieira.

E outras… Em RPGs como o D&D, Bárbaros da Lemúria, Tormenta, Symbaroum, 7 mar, Heróis e Hordas, The Heroe’s Journey

Mas quais as partes de uma espada?

Depende do tipo, mas cabo (onde você segura), lâmina (com a qual você corta), que pode ter um ou 2 gumes de corte, a guarda da mão ( para evitar que outra lâmina escorregue até a sua mão num combate), e o pomo (um contrapeso em relação a lâmina.)

As espadas japonesas, as katanas, são classicamente manuseada com as 2 mãos. A mão esquerda atrás ajuda com a força principal do golpe e segura a maior parte do peso. A mão direita conduz o movimento  ao alvo escolhido.

Espadas famosas da ficção

  1. Espada Justiceira, com o olho de Thundera — “Thunder, Thunder, Thundercats! Hoooo!”

    Espada justiceira

  2. Espada de Greyskull — “Pelos poderes de Greyskull! Eu tenho a força!”
  3. A já citada Excalibur. A pedra na espada. (Ou seria o contrário?)
  4. A espada Estrela e a espada Força.

Como eram os golpes em uma batalha entre cavaleiros medievais?

1. VISÃO DE CAMPO E DISTÂNCIA

2. GUARDA E SWING

3. IMPULSO CRUZADO

4. GOLPE COM O CABO

5. PUXÃO COM O CABO

(Leia mais em: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-eram-os-golpes-em-uma-batalha-entre-cavaleiros-medievais/)

Mas então, que espada você prefere?

Uma clássica espada inglesa oferecida pela dama do lago, ou uma japonesa já forjada e reforjada? Espada curta ou longa? Ou você gosta de guerreiros selvagens, como um certo bárbaro da cimeria da Cultura pop?

Espada de Syenite

Mas e como seu personagem veio a ter este equipamento? É uma herança de família? Ele mesmo forjou? Sabe, em Piratas do Caribe, uma espada é feita sob encomenda para um Comodoro…

E se seu personagem tiver uma espada falante, com vontade própria e viva? Entretanto, como fazer se a espada for amaldiçoada? Ou seu personagem tiver renascido como uma espada mágica? (Dá um olhada num anime da Netflix, hehe.)

Espada – renascido como uma espada

Se preferir, também falamos em outro post sobre escudos. E só clicar em Escudos e RPG.

Se preferir nos ouvir falando sobre este e outros temas, olha o podcast do dicas de RPG.

Até breve, e lembremos do enigma do aço:

“Um homem pode trair, mas nisto (toca na espada), nisto, você pode confiar, jovem Conan…”

 

Espada selvagem de Conan. Por último, mas não menos importante, se você gosta do que apresentamos no MRPG, não se esqueça de apoiar pelo PicPay, PIX ou também no Catarse. E com isso, torne-se um Patrono do Movimento RPG e tenha benefícios exclusivos! Ou então, apoie nossa revista digital, a Aetherica através deste link!

Culinária das Arcas em Arton – Área de Tormenta

Em Arton, Mestre Cozinheiros tem se espalhado como aventureiros para explorar as delícias que tem em masmorras. Em Vallindra, os arcanautas já tem buscado esse tempero de masmorra especial a algum tempo, mas e se algumas das refeições das Arcas acabassem em Arton? É o que veremos hoje no Área de Tormenta!

Disclaimer

Todas as regras abaixo foram feitas por um fã, para fãs. Dessa maneira, não tem nenhum vínculo oficial com a Jambô Editora.

Culinária Avançada

Na prévia do Heróis de Arton, tivemos a ideia do que são as regras de Culinária Avançada. Com elas, além de especificar mais como se fazer cada prato, também trouxe novos pratos especiais.

Em 3DeT Victory, temos diversos pratos especiais e seus bônus no sistema, então vamos adaptar esses pratos pensando nas regras de culinária avançada lançadas no Heróis de Arton. Como estamos nos baseando nas prévias, é bem possível que algumas das regras sejam alteradas, caso ocorra, iremos alterar a postagem.

É importante se alimentar bem, seja para explorar uma arca em 3DeT Victory ou uma masmorra em Tormenta20!

Refeições das Arcas

Em 3DeT, há três tipos diferentes de refeições: refeições básicas, refeições gourmet e refeições do chef. As mais básicas seriam alimentos muito simples ou corriqueiros que não teriam efeitos em regra em T20, por serem muito comuns, as demais vamos abordar abaixo.

Na refeições, vamos ter o nome do prato, seu beneficio, os ingredientes que pede, o custo desses ingredientes e a CD do teste de Ofício (Cozinheiro).

É sempre bom ter algo para ajudar na digestão.

Bebidas

Seguem as mesmas regras das bebidas do Heróis de Arton, pág. 235

  • Café Vallindroso. Concede +2 PM temporário. Café, T$ 5
  • Chá Élfico. Escolha uma magia que possa lançar, ela custa –1 PM (acumulativo com outras reduções). T$ 10.
  • Energético UNIPAWA. Recebe Resistência a cansaço e metabolismo +2. T$6.
  • Goradshake. Recebe +5 PM temporário. T$ 36.
  • Shake do Martelo. Você recebe +1 em testes de ataque. T$ 6
  • Sundae da Vitória. Recebe +10 PM temporário. T$ 48

Refeições Gourmet

Estes são pratos mais preparos, pensados, que exigem mais ingredientes específicos.

  • Arcaburguer. Escolha uma das suas habilidades que custe PM, ela custa –1 PM (acumulativo com outras reduções, min 1 PM). Farinha, queijo, carne. T$ 23. CD 15.
  • Bandejão da UP. Chamado de Bandejão da Academia Arcana em Arton. Role 1d6, em um resultado 1, você tem -2 em uma perícia a escolha do mestre até o fim do dia. Em um resultado 2-4, você recebe +2 em uma perícia a sua escolha. Em um resultado 5, você recebe +3 PM temporário ou +10 PV temporário (escolha um). Em um resultado 6, você recebe +1 em um atributo a sua escolha (não acumulativo com bebidas que aumentem o mesmo atributo), esse aumento não altera valor de Defesa, PM ou PV. Carne, Cereal, Ovo de monstro, Óleo, Queijo, Verdura. T$ 77. CD 25.
  • Carreteiro de Charque de Trobo. Concede +15 PV temporário. Cereal, Carne de Caça, Óleo. T$ 36. CD 22.
  • Bife à Kaiju. Quando faz um acerto crítico, ele causa +5 de dano. Cereal, Carne de caça. T$ 33. CD 20.
  • Estrogonofe de Wyvern. Recebe +5 em testes de Vontade. Carne de caça, cogumelo. T$ 37. CD 20.
  • Pastel de Grifo. Recebe +2 em Iniciativa. Farinha, Óleo. T$ 16. CD 15.
  • Omelete de Montanhuga. Você recebe +2 em Defesa. Ovo de monstro, Óleo. T$ 53. CD 25.
  • Ração de Arcanauta. Equivalente a Prato do Aventureiro.
  • Salada Defensora. Semelhante a Fritada Monstruosa.
  • Suspiro de Dragão. Você recebe +10 na Defesa contra um ataque ou em um teste de resistência. T$ 27, CD 25.
Às vezes, o melhor gancho de aventura é ir atrás do ingrediente para fazer aquele prato especial!

Refeições de Chef

Estes são pratos mais complexos e mais caros. Não tem ingredientes básicos, mas ingredientes complexos que devem ser adquiridos para serem preparados.

  • Bulgogi de Vallindra. Recebe +1 na margem de ameaça. Deve fabricar uma Pimenta de Vallindra, um ingrediente raro que deve ser extraído de montanhas nas sanguinárias. Encontrar uma pimenta de vallindra é uma Busca entre aventuras que recolhe 1d6 espaços em pimentas, cada prato de Bulgogi consome uma pimenta. T$ 60, CD 35.
  • Ceviche de Atlântida. Recebe +2 em testes de resistência. Deve ser feito com algas de oceano, um ingrediente encontrado apenas em masmorras no fundo do mar. T$ 36, CD 25.
  • Dracatouille. Recebe +1 em testes de perícia de um atributo a sua escolha. Deve ser feito com legumes encontrados nas sanguinárias, perto de covis de dragões. T$ 45, CD 30.
  • Gelato Zero.  Uma vez até o fim do dia, você pode trocar uma falha crítica por um 20 natural. Mas seu próximo teste pedido pelo mestre será um 1 natural. Deve ser feito com essência elemental (frio) de criaturas como dracoferas ou glops de gelo. T$ 62, CD 30.
  • Paella K’Athanoa.  Você recebe +5 PV e +2 PM temporários. Deve ser feito com frutos do mar Grandes ou Enormes, principalmente das baías das ilhas de Khubar. T$ 45, CD 30.
  • Risoto Feérico. O custo de lançar suas magias e habilidades mágicas diminui em –1 PM (acumulativo com outras reduções). Prato normalmente feito exclusivamente por fadas, o cozinheiro deve convencer uma fada a compartilhar com ele seu tempero feérico. Algo que normalmente vem em troca de algum favor (ou brincadeira) com fada. T$ 62, CD 30.
  • Sashimi de Kraken. Você recebe +1 no multiplicador de crítico. Feito com partes de carne de KrakenT$ 62, CD 30.


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Se liga na Área de Tormenta, o espaço especial dedicado apenas à Tormenta20 e o que remete a ele! E acompanhe também as outras sessões, por favor!



Texto e Capa:
 Gustavo “AutoPeel” Estrela.
Revisão: Raquel Naiane.

Sifu – Quimera de Aventuras

Neste Quimera de Aventuras, vamos falar de Sifu, Um jogo de beat em up desenvolvido e publicado pela Slocap, para PS5, PS4, Nintendo Switch, Xbox One, Xbox Series X/S, GeForce Now e PC. O jogo se passa na china, aonde controlamos o filho de um professor (um “sifu”) de artes marciais que busca vingança pelos responsáveis pela morte de seu pai.

Sobre o Jogo

Sifu é um jogo de beat em up, mas diferente de outros jogos do gênero que são em 2D em sua maioria, ou side-scroller, Sifu é um jogo em terceira pessoa em que muitas vezes a cena se abre para simular filmes de Kung Fu dos anos 80/90 (como Police Story, Hora do Rush ou qualquer filme antigo do Jackie Chan). Mas o principal brilho do jogo está em sua mecânica de morte.

Em Sifu, sempre que você morre no jogo, o seu personagem envelhece 1 ano e aumenta a contagem de morte dele em +1 (ou mais, se tiver morrido em sequência), o único momento do jogo (além do entre fases) que você pode comprar novos movimentos para o protagonista. Se morrer mais de uma vez de forma seguida, a contagem de morte aumenta e, na próxima vez que morrer, envelhece 2 anos ao invés de 1, e assim sucessivamente. Para diminuir a contagem de mortes, o personagem deve enfrentar um capanga mais poderoso ou derrotar um boss.

Apesar de ser possível diminuir o contador de morte, não é possível diminuir a idade do protagonista, a não ser recomeçando a fase e jogando ela novamente, tentando morrer menos, e deixando o protagonista mais jovem.

Com uma certa quantidade de XP, os movimentos podem ser desbloqueados permanentemente, se mantendo mesmo que você volte e rejogue fases para ficar mais novo.

O dedo coçando pra bater em capanga.

Nossa Visão sobre o Jogo (Pode conter spoilers!)

No momento em que escrevo essa Quimera, não zerei 100% o jogo, porque fiquei focado em tentar chegar na fase o mais novo possível, em alguns chefões cheguei com 30 anos, e refiz a fase até conseguir derrotar o chefe com 20~22 anos de idade. Apesar de ser considerado um beat em up, o jogo me lembra bastante a sensação de um soulslike (Demon Souls, Dark Souls, Elden Ring, Sekiro, etc…), no sentido que o jogo te recompensa por reconhecer padrões dos inimigos, bloquear e atacar no momento correto.

vibe de um filme de kung fu dos anos 90 me agrada muito, ele parece (pra mim, pelo menos) um bom sucessor espiritual do saudoso Jackie Chan’s Stuntmaster. Menos cartoonesco e menos personalista, mas mais focado na emoção de ver um homem entrando em uma sala e descendo o sarrafo em diversos capangas, para então enfrentar um chefe do crime no 1v1.

Dificuldade e Acessibilidade

Quando o jogo saiu, ele ressuscitou a discussão sobre dificuldade e acessibilidade nos jogos. Sifu, apesar de ser muito bom, não é um jogo fácil. Ele foca muito em você entender os padrões de ataque dos inimigos e saber responder a altura (muitas vezes, tendo que lidar com dois, três ou quatro inimigos te atacando ao mesmo tempo). Pessoalmente eu entendo quem se incomoda ou até mesmo “dropa” um jogo desse tipo, mas sendo um filho dos anos 90, eu vejo muita beleza no jogo que te desafia a ser melhor e, muitas vezes na repetição, te fazer ser melhor.

Eu mesmo poderia ter chegado no final do jogo com 60+ anos de idade e terminado ele no limite, mas o jogo me deixou cativado a melhorar ao repetir as fases e terminar elas cada vez mais novo. Entendendo aonde errei e corrigindo meus erros. Como praticar uma arte marcial, Sifu te instiga a refazer a mesma fase até completá-la da melhor maneira possível, e assim, ir para o próximo desafio mais novo, errando de novo, mas corrigindo seus erros.

Na mão, com bastões ou facões; O importante é dar porrada.

Quimera de Aventuras

Nessa seção, vamos dar ideias para mesas usando o jogo como referência!

Cenários e Sistemas

Sifu pode ser inspiração para qualquer sistema voltado a artes marciais. Como jogador de classes combatentes como Monge (em D&D, Pathfinder) ou Lutador (T20). Desde sistemas voltados completamente a artes marciais, como A Lenda do Dragão de Fogo RPG. Alguns sistemas genéricos podem ter campanhas voltadas a simular esses tipos de combates, como GURPS Artes Marciais, 3D&T Alpha e 3DeT Victory.

 Ganchos de Aventura

  • Os personagens tiveram a família dizimada por um grupo de artistas marciais, por um motivo que ainda vão descobrir, enquanto descem a porrada em diversos capangas pelo caminho.
  • Os personagens fazem parte de um dojo de artes marciais, e um maluco volta semana atrás de semana, mesmo depois de vocês terem certeza que mataram ele! Mas ele parece, ligeiramente, mais velho a cada vez que derrotam ele…
  • Os personagens são combatentes marciais, e lutam cumprindo missões pessoais ou para alguém especifico. Mas quando um é derrotado, ele recorda alguns minutos depois, o que causou isso? Depois de algum tempo, ele parece mais velho também…

Com a idade, vem a sabedoria… E as dores nas costas.

Lidando com Morte e Renascimento na Mesa de RPG

Diversos sistemas tem regras de idade, como Tormenta20 ou até mesmo outros d20 de fantasia. Por mais que um dos ganchos acima de a entender que todo o grupo pode ter essa condição, é algo curioso deixar pelo menos um jogador ter essa condição. Quando ele chega a 0 pontos de vida, ao invés de fazer rolagem de morte, ou qualquer outra mecânica para estabilizar, ele acorda com todos os PV na rodada seguinte, mas um ano mais velho.

Isso vai depender do jogador e mestre fizerem “tracking” da idade do personagem e aplicar as penalidades necessárias. Mas lembrando que, diferente do jogo, não dá para voltar na fase anterior e recomeçar, e muito menos ressuscitar o personagem assim que se passar dos 70 anos…


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Texto: Gustavo “AutoPeel” Estrela
Revisão: Raquel Naiane

Companheiros animais – Aprendiz de Mestre

Tranquilos Aprendizes de Mestre? Hoje falaremos sobre pets e companheiros animais em geral. Tais companhias tendem a ficarem relegados a momentos específicos de interações ou a seus bônus numéricos.

Porém, em algumas histórias os animais desempenham papéis importantes. Um bom exemplo é a pantera negra de Drizzt. Será que os companheiros animais (e de outros tipos) possuem espaços adequados em nossas mesas ou são pinhas de números que fazem os turnos de combate serem mais longos?

 

Companheiros não tão presentes

Embora tenhamos algumas visões gerais na maioria dos sistemas de RPG, cada um aborda a questão de companheiros animais de uma forma distinta, mesmo que parecidas. Em D&D poucas são as raças e classes que possuem alguma interação ou possibilidade mecânica junto a animais e outras criaturas não sencientes.

A maioria das opções transformou os animais em seres espirituais para que, assim, interajam em segurança com o mundo. Uma das poucas exceções são os familiares que mesmo sendo reais e interagindo com o mundo podem ser invocados novamente se morrem ou sumirem. Então, embora sejam seres de carne e osso que acompanham os heróis, são quase como manifestações espirituais ou mágicas das habilidades de classe dos heróis.

Já em Old Dragon 2, os animais são mais parecidos com os RPGs clássicos (afinal essa é a ideia de OD2!). Rangers podem ter um companheiro animal no final de sua carreira e se ele morrer só conseguem outro animal com sorte ao passar dos níveis. Ou seja, é necessário muito cuidado em como utilizar seu animal.

Já para os xamãs, seus animais o acompanham desde o início e são a manifestação física de seus poderes místicos, sendo muito menos punitivo perdê-lo. Assim, a pouco espaço para animais em Old Dragon 2.

Em Savage Worlds Edição Aventura eles também ocupam pouco espaço. Apenas dois poderes (Elo animal e Senhor das Feras) se dedicam a trazer os animais para o “campo de batalha”. Já em Pathfinder para Savage Worlds há um pouquinho (bem pouco mesmo) mais de atenção para os animais.

 

Sistemas pet friendly

Em Pathfinder 2 há mais opções de utilização para animais e criaturas semelhantes. Como nas versões 3.0 e 3.5 de D&D, aqui magos tem familiares, druidas e rangers podem já começar com seus companheiros animais e fortalecê-los conforme progridem nas classes.

Embora sejam mais poderosos que a maioria dos outros sistemas, tais companheiros ainda são mais fracos que os personagens e servem muito mais para atividades secundárias e de apoio. É temerário por seus animais em combate direto contra os inimigos. Facilmente eles poderão morrer. Embora haja habilidades e poderes suficientes para mantê-los vivos ou trazê-los de volta.

Vários tipos de animais (e até plantas) podem ser companheiros animais ou familiares. Pode-se ter até mesmo um raptor contigo. Talvez por eu ter começado a jogar RPG com D&D 3.5 (e 3D&T) eu me sinta mais familiarizado com esse tipo de uso de animais.

Em Tormenta 20, houve uma grande simplificação, mas sem fazer os companheiros perderem sua importância. Embora a decisão sobre qual espécie de animal seja usada não seja nada mais do que uma “skin“, ela ajuda a categorizar todos os animais ou criaturas mágicas em alguns tipos de parceiros conforme a função que desempenham: adepto, ajudante, assassino, atirador, combatente, destruidor, fortão, guardião, magivocador, médico, perseguidor e vigilante.

Cada função dão bônus próprios e, assim, é muito mais fácil saber o que cada animal parceiro pode fazer. Não havendo necessidade de fichas e mais fichas para controlar (o que há nos outros sistemas) agilizando os combates. E mesmo assim mantém a interação com seus pets parceiros.

 

Pets ou companheiros fora das regras

A despeito de como cada sistema trata os companheiros, é possível que mestre e jogadores entrem em acordo sobre o uso de animais dentro do grupo. Nada impede que pequenos animais acompanhem o grupo, especialmente se houverem personagens ligados à natureza como druidas e rangers. Ou então que alguns personagens tratem bem um animal e esse decida seguí-los. Quem já não afagou um caramelo na rua e esse passou a te seguir?

A solução pode ser simples e ser tratada apenas como roleplay. Ou, então, pode envolver uma ou mais rolagens de dados. Geralmente serão usadas perícias como Adestrar Animais. Porém, se o mestre quiser e o sistema não possuir essa perícia  poderá ser usado Diplomacia ou seu equivalente.

Finalizando é necessário dizer que não queremos matar animais então muitas vezes manteremos eles fora de combate. Porém, os jogadores que gostam de utilizar criaturas como ajudantes e parceiros devem estar cientes que os animais são mais fracos e poderão ser visados pelos inimigos. E se morrerem, tentem fazer com que seu retorno não seja banal. Nem que os companheiros e familiares reclamem de ficarem sendo expostos ao perigo, dando pequenos resmungos e xingamentos (mesmo que eles não falem). Assim, os animais serão mais que meros blocos de estatísticas e colocarão mais cor às suas campanhas.

*

 

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Papa Francisco e RPG – Aprendiz de Mestre

Papa Francisco e RPG. Nascido Jorge Mario Bergoglio (Buenos Aires, 17 de dezembro de 1936 – Vaticano, 21 de abril de 2025). Vamos homenagear sua memória com nosso hobby favorito!

Foi o 266.º Papa da Igreja Católica, Bispo de Roma e Soberano da Cidade do Vaticano de 13 de março de 2013 até a data da sua morte (hoje, 21 de Abril de 2025).

Nascido em Buenos Aires, Argentina, o Papa Francisco ao longo de sua vida pública, se destacou por sua humildade, ênfase na misericórdia de Deus, visibilidade internacional como papa, preocupação com os pobres e compromisso com o diálogo inter-religioso. Ele é creditado por ter uma abordagem menos formal que seus antecessores.

O nome escolhido do Papa, “Francisco” não foi por acaso

A Ordem de jesuítas, prega uma vida mais humilde e de pobreza. Escolheu residir na casa de hóspedes, e não no palácio papal do Palácio Apostólico.

Seu papado deu ênfase ao combate de abusos sexuais por membros do clero católico, tornando obrigatórias as denúncias e responsabilizando quem as omite.[8]

 

Papa Francisco

O jovem Jorge Mario (quarto menino em pé, na terceira fileira) no tempo em que estudava no Colégio Salesiano de Buenos Aires.

Seguiu carreira ascendente na hierarquia da Igreja Católica, iniciando como:

  1. Noviço
  2. Ordenação presbiteral em 1969
  3. Mestre de Noviços em 1973
  4. Superior provincial dos Jesuítas em 1973
  5. Episcopado como bispo auxilar de Buenos Aires em 1992
  6. 1997, foi nomeado arcebispo coadjutor de Buenos Aires
  7. arcebispo metropolitano de Buenos Aires no dia 28 de fevereiro de 1998.
  8. Cardeal no Consistório Ordinário Público de 2001, ocorrido em 21 de fevereiro de 2001, presidido pelo Papa João Paulo II, recebendo o título de cardeal-presbítero de São Roberto Belarmino.
  9. O cardeal Bergoglio foi eleito Papa em 13 de março de 2013, no segundo dia do conclave, escolhendo o nome de Francisco. Ele é o primeiro jesuíta a ser eleito Papa, o primeiro Papa do continente americano, do Hemisfério Sul e o primeiro não europeu investido como bispo de Roma em mais de 1 200 anos, desde Papa Gregório III.

Ficaram famosas imagens de Inteligência Artificial com o papa de skate …

Papa de Skate

 

Papa Francisco e RPG para o sistema Solo 10 (Editora 101 games).

Papa Francisco:

CORPO 3 (Saude 8); ESPÍRITO 7 (Postura 15); MENTE 6 (Vontade 13)

PERÍCIAS: Conhecimento, Idiomas, Manipulação.

EQUIPAMENTO: Bastão, Manto, kit de estudos, lanternas, mapa, roupas de trabalho e roupas de qualidade,  e serviços contratados de guarda e guarda treinado, tocha e tomo. Claro, veículo papal, o papamóvel. Artefato de poder: amuleto de proteção e Símbolo de proteção

papamóvel

QUALIDADES:

Alma iluminada, aparência inofensiva, chefe de organização (qual mesmo?), defensor, fé verdadeira, poliglota, perseverante

FEITIÇOS:

  1. Afastar espírito/entidade
  2. Comandar entidade
  3. Curar doença
  4. Curar ferimento
  5. Destruir desmorto
  6. Fortalecer arma/armadura
  7. Línguas

Claro, há outras opções de poderes e construção de personagens. Dá uma olhada no site da Editora 101 Games, e se gostar de algo, tem nosso Cupom de desconto, MRPG10.

Papa Francisco e RPG para criação de aventuras

Papa Francisco 

  1. Semente de Aventura 1: A Busca pela Relíquia Perdida. O Papa Francisco, antes de sua passagem, confiou aos heróis uma missão secreta para encontrar uma relíquia sagrada perdida. A relíquia tem o poder de trazer paz e harmonia ao mundo.
  2. Semente de Aventura 2: A Proteção do Vaticano. Com o falecimento do Papa Francisco, o Vaticano está vulnerável a ameaças internas e externas. Os heróis deve proteger o Vaticano e garantir a segurança dos cardeais e outros líderes da Igreja.
  3. Semente de Aventura 3: A Jornada da Fé. O Papa Francisco, em seu último desejo, pediu aos heróis que empreendessem uma jornada para espalhar a mensagem de amor e compaixão pelo mundo. O grupo deve viajar para diferentes terras e culturas, compartilhando a palavra divina e ajudando aqueles necessitados.
  4. Semente de Aventura 4: O Legado do Papa Francisco. O grupo é encarregado de cumprir o legado do Papa Francisco, que inclui resolver um mistério antigo relacionado à Igreja. O heróis devem investigar e resolver o mistério para honrar a memória do Papa.

Essas sementes de aventura oferecem oportunidades em especial para o Clérigo demonstrar sua fé, compaixão e habilidades, enquanto homenageia o Papa Francisco.

Quer mais inspiração? Dá uma olhada no nosso anão clérigo para a aventura “o tolo que roubou a alvorada“, para Old Dragon, pela Editora Buro.

O céu pode esperar…

…e talvez tenha esperado demais. Sabe, já é meu terceiro texto sobre grandes personalidades que partiram, e você pode checar nossos textos sobre Maguila e Silvio Santos

Se continuar assim, talvez criemos uma coluna chamada obituários e RPG. (Eu não resisti a esta piada, desculpem).

Logo, se iniciará um novo conclave, para definir quem será o próximo pontífice.

E posso interpretar o próprio Papa Francisco?

Como Mestre, imagina você interpretando o pontífice e passando uma missão para os jogadores, ou como um mentor de um deles? Acho que seria uma sessão memorável.

Por enquanto é isso, Aprendiz de Mestre. Até a próxima. Papa Francisco, descanse em paz (ou não, pois o Papa Argentino afirmou em entrevista que “Deus é brasileiro“… 🙂 🙂

Utilizei dados do Wikipedia para esta matéria/biografia.

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Partidos Políticos do Seu Mundo – Gênese Zero #39

Voltando do pós-morte para cair na fogueira. Em muitos mundos de RPG e literatura fantástica, a política costuma girar em torno de monarcas, conselhos ou tiranos solitários. No entanto, introduzir partidos políticos organizados pode adicionar camadas de profundidade, tensão social e disputas ideológicas que enriquecem qualquer cenário. Assim como na vida real, partidos oferecem uma forma estruturada de pensamento coletivo, possibilitando alianças, traições, reviravoltas e conflitos internos muito mais intensos. Este artigo propõe dez ideias criativas sobre como organizar partidos políticos em mundos fictícios, com sugestões que vão além do simples “bem contra o mal”.

1. Partidos Baseados em Raças ou Espécies

É comum que elfos, anões, humanos e outras raças possuam culturas distintas. Por isso, partidos costumam ser formados com base nesses grupos, buscando representar os interesses específicos de suas espécies. Um partido élfico pode, por exemplo, defender a preservação das florestas, enquanto um partido anão tende a priorizar a mineração e o comércio subterrâneo. Contudo, essas distinções também acabam por alimentar tensões raciais e perpetuar preconceitos que, muitas vezes, permanecem disfarçados sob discursos políticos mais amplos.

2. Partidos Filosóficos

Em vez de se basearem em etnia ou classe, certos partidos costumam surgir a partir de afinidades filosóficas. Por exemplo, o Partido do Equilíbrio acredita firmemente que nenhuma força mágica, bélica ou divina deve prevalecer no mundo. Além disso, o Partido da Racionalidade frequentemente rejeita o uso da magia, promovendo o avanço tecnológico como solução viável para os males enfrentados. Dessa forma, essas ideologias conduzem a debates intensos sobre o futuro da sociedade e os meios mais justos de se alcançar a estabilidade no cenário fantástico.

3. Partidos Controlados por Facções Ocultas

Determinados partidos podem funcionar como meras fachadas para organizações sombrias que operam nas sombras do poder. Cultos disfarçados, guildas secretas ou ordens arcanas frequentemente manipulam decisões públicas a partir desses grupos políticos. Curiosamente, nem todos os integrantes do partido têm plena consciência da influência que sofrem. Essa ambiguidade abre espaço para tramas complexas de espionagem e conspiração, nas quais personagens podem descobrir verdades ocultas, expor corrupções ou até mesmo serem usados como peões em jogos de poder entre forças invisíveis.

4. Partidos Temporais

Algumas sociedades podem ter partidos que surgem apenas em determinadas estações do ano ou fases lunares. Enquanto o Partido do Sol atua durante os meses de verão, propondo expansão e colheitas abundantes, o Partido da Noite domina no inverno, promovendo austeridade e introspecção. A alternância de poder afeta diretamente a economia, a cultura e a religião local.

5. Partidos Religiosos

Religiões fortes e influentes podem gerar partidos políticos que buscam alinhar leis e práticas sociais aos dogmas divinos. Um exemplo seria o Partido da Chama Sagrada, que impõe jejuns obrigatórios e proibições a magias arcanas. Conflitos surgem naturalmente com partidos laicos ou de outras crenças, abrindo margem para cruzadas ideológicas.

6. Partidos por Classe Social

A divisão entre ricos e pobres é outro terreno fértil para disputas políticas. O Partido dos Cidadãos Livres pode defender reformas e igualdade, enquanto o Partido dos Iluminados representa nobres e comerciantes ricos, temendo que a redistribuição de poder ameace seus privilégios. Embates entre esses grupos são inevitáveis, especialmente quando uma revolta começa a ganhar força.

7. Partidos Formados por Magos, Guerreiros ou Clérigos

Profissões também podem servir como base sólida para partidos políticos em mundos de fantasia. Por exemplo, o Partido dos Magocratas defende que usuários de magia conduzam o governo, justificando sua posição com base em um suposto domínio intelectual e arcano. Em contraste, o Partido dos Escudos argumenta que apenas veteranos de guerra possuem a disciplina e a experiência necessárias para liderar. Esse modelo se encaixa especialmente bem em cenários com academias especializadas, sistemas de castas ou guildas estruturadas, reforçando o vínculo entre ocupação e poder político.

8. Partidos Inspirados em Criaturas Fantásticas

Em mundos com dragões, fênix ou entidades míticas, partidos podem adotar símbolos e doutrinas inspiradas nessas criaturas. O Partido da Serpente, por exemplo, atua com diplomacia e manipulação, enquanto o Partido do Urso prega força bruta e expansão territorial. O imaginário coletivo molda suas campanhas e atrai eleitores por afinidade simbólica.

9. Partidos Revolucionários e Clandestinos

Alguns partidos operam à margem da legalidade, sonhando com uma sociedade completamente diferente. O Partido da Aurora, por exemplo, deseja derrubar o governo atual e instaurar uma república meritocrática. Suas ações incluem sabotagens, espionagem e propaganda, obrigando os personagens a escolher lados com riscos reais.

10. Partidos Governados por Inteligências Artificiais ou Entidades Sobrenaturais

Em cenários mais exóticos, partidos podem ser liderados por consciências não humanas. Uma IA ancestral ou uma entidade extraplanar orienta as decisões do partido, prometendo eficiência absoluta – mas exigindo lealdade cega. Questões éticas, tecnológicas e espirituais emergem a todo momento.

Conclusão

Criar partidos políticos em mundos de RPG ou fantasia literária oferece infinitas oportunidades para enriquecer o cenário. Eles podem servir como instrumentos de conflito, evolução de personagens ou mesmo como centros de decisões que moldam o futuro de reinos inteiros. Ao organizar esses partidos com propósito, simbolismo e profundidade ideológica, o mestre ou autor eleva a narrativa a um novo patamar de complexidade. Afinal, política não é apenas disputa por poder é o reflexo das crenças, dos medos e dos sonhos de toda uma sociedade.

PARA MAIS CONTEUDO DO MESTRE BROTHER BLUE

Forjado nos Sertões – Quimera de Aventuras

E aí pessoal, tranquilos? Seguindo com mais uma Quimera de Aventuras sobre as expansões de Hearthstone (que é o jogo de cartas da Blizzard, ao estilo Magic, que utiliza como base o universo de Warcraft). A expansão Forjado nos Sertões é a primeira do ano que traz, como tema, o embate lendário entre Horda e Aliança.

 

Quimera de Aventuras

Gangues nas savanas

Uma savana que liga comercialmente duas regiões distantes do mundo está sendo atacada por várias gangues de homens-javali. Eles se movem muito rapidamente, atacam só o necessário para conseguirem roubar moedas e outros itens de valor.

Dependendo do nível tecnológico de seu mundo, a gangue pode usar cavalos, motos ou até montaria aérea. O importante é que sua alta mobilidade faz com que sejam dificilmente difíceis de serem pegos. O fato deles fugirem tão rápido quanto chegam e de não ficarem para “lutar até a morte” (ou serem capturados) também contribui em ainda estarem soltos.

A rota comercial atacada não é das mais movimentadas, porém é a única direta entre regiões afastadas e que mantém a duras penas suas relações diplomáticas. Assim, para motivarem o grupo, seria interessante algum deles pertencer a alguma dessas comunidades, ou então, o velho e bom pagamento em ouro é sempre bem vindo.

 

A estranha invasão

Mesmo estando numa região semidesértica, um pequeno agrupamento de vilas vem sofrendo ataques caóticos de criaturas marinhas. Um pouco de investigação é o suficiente para descobrirem que as criaturas vem de uma caverna próxima às vilas.

Como os ataques ocorrem somente à noite e após as parcas chuvas que ocorrem no local, o grupo pode decidir resolver o problema de uma só vez. A questão é que além de enfrentarem centenas de pequenas criaturas aquáticas (aqui cabe a escolha do mestre conforme o sistema e cenário que estiverem jogando) enfrentarão um estranho xamã e um monstro de proporções imensas que é capaz de devorar criaturas médias de uma única vez.

Exemplos de criaturas a serem usadas são Afogados, Kuo-toas e Sahuagins. Para o monstro aumente o tamanho, força, vida e ataques para ficar dois níveis acima dos personagens. O importante aqui será sobreviver, muito mais que acabar com o problema.

 

A falecida

Krikman, um orc antigo conhecido do grupo, os procura para que o ajudem na busca por sua esposa. Ele não sabe muito o que ocorreu, apenas que ele saiu numa caçada e quando voltou sua casa estava revirada, com sinais de luta e sua esposa desaparecida. Em meio aos restos da luta, encontrou uma pulseira com o símbolo de um clã das savanas próximas.

Embora Krikman não se lembre no momento, uma ex-pretendente rejeitada por ele era daquele clã. O grande problema é que o clã está em guerra com outros na região e possui fortes defesas em meio aos vales secos da região. Várias e fortes torres vigiam os portões que dão acesso às vilas do clã. Apenas uma missão furtiva pode possuir alguma chance de sucesso e de, talvez, encontrarem a esposa do velho amigo orc.

 

 

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