Distinção: Senhor da Guerra para T20

O Suplemento Guerra Artoniana começou um Financiamento Coletivo solidário ontem, dia 08/05. Como uma campanha que se passa em um período de guerra. Portanto, durante esse momento, os Senhores da Guerra se levantam como comandantes de tropas no meio da batalha. O Senhor da Guerra é uma distinção voltada a personagens que comandam tropas em combate.

Mas antes, como sempre, Disclamer

Portanto, apenas para deixar claro, todas as regras alternativas aqui são regras de fã, para fãs, não são regras oficiais da Jambô Editora para Tormenta20.

O Senhor da Guerra

O Senhor da Guerra é o principal pilar de um exército em combate. Portanto, como um tabuleiro de xadrez, ele mexe as peças do combate pensando em conquistar a vitória da melhor maneira possível, muitas vezes. Senhores da Guerra não são formados profissionalmente (apesar de poderem ser). Mas são forjados no meio da batalha, quando seus subordinados confiam cegamente em seus comandos em combate.]

Os Senhores da Guerra são os principais pilares de seus parceiros em combate.

Admissão

Por isso, para se tornar um Senhor da Guerra, o candidato deve ser reconhecido como um lorde ou hierarquicamente superior a algum exército. Sendo literalmente um dono de terras ou um líder de algum grupo.

Portanto, isso pode ser atingido, em regra, de diversas formas; Pelos poderes Autoridade Feudal, Título, sendo o líder de um grupo de aventureiros ou tendo um Parceiro Infantaria (veja A Lenda de Ghanor RPG pg. 215).

Liderando no campo de batalha

Após isto, o Senhor da Guerra deve demonstrar sua capacidade de ordenar seus aliados em combate. O Senhor da Guerra deve participar de um combate e um combate em massa influenciando seus aliados, seja concedendo bônus em testes de perícias (Seja com o poder Comandar), fazendo eles rerolarem testes ou ordenando com a perícia Guerra. Em um combate em massa, o candidato deve ordenar seus soldados a seguirem suas ordens, durante o combate em massa inteiro, os demais personagens devem ir para onde o candidato sugerir, demonstrando como acatam suas ordens.

Liderando no campo diplomático

Após vencer um combate e um combate em massa sobre essas condições, o candidato deve encontrar o general de um exército inimigo e convencer a aceitar os termos de uma derrota. O Senhor da Guerra deve ser um mestre tanto da Guerra quanto da Diplomacia.

Ao fim desses termos, o candidato se torna um Senhor da Guerra.

Poderes de Senhor da Guerra

Senhor dos Campos de Batalha

Quando você usa Autoridade Feudal para recrutar um exercito (em termos de jogo, um parceiro capanga do tipo Turba ou Infantaria), eles recebem +2 em rolagens de dano, Defesa e +3m de deslocamento. Pré-requisito: Treinado em Guerra, Autoridade Feudal, Car 2

Planejamento Diplomático

Uma vez por dia, você pode gastar uma hora e 5 PM para escolher dois poderes de Destino ou de Nobre cujos pré-requisitos cumpra. Você recebe os benefícios destes poderes até o fim do dia. Se escolher um poder que você já tenha. Os poderes recebidos desta maneira não contam como pré-requisitos para outros poderes.

A Guerra é muito mais do que apenas o campo de batalha.

Mestre do Tabuleiro

Você recebe +2 em Diplomacia e Guerra, além disso, quando um aliado em alcance curto é afetado por Gritar Ordens, Inspirar Confiança ou Inspirar Glória, ele se inspira para se movimentar mais no campo de batalha, recebendo +3m de deslocamento no seu próximo turno. Para cada dois outros poderes de Senhor da Guerra que tiver, o bônus nos testes de Diplomacia e Guerra aumentam em +1 e o bônus em deslocamento aumenta em +1,5m. Pré-requisito: Treinado em Guerra, Gritar Ordens, Inspirar Confiança ou Inspirar Glória.

General de Tropas

Quando usa o poder Estrategista, seus aliados recebem 1d4 PM temporários. Esses PM duram até o fim do turno do aliado e não podem ser usados em efeitos que concedam PM. Se você tiver o poder General, os PM temporários aumentam para 1d8 e você concede mais 1d10 PV temporários aos aliados afetados. Pré-requisito: Estrategista.

É uma visão terrível, mas a guerra é um campo de batalha e soldados são peões.

Formação de Guerra

Quando invoca capangas, você pode definir uma formação especifica para eles serem invocados, desde que todos estejam adjacentes um dos outros. Se invocar os capangas nesta formação, eles recebem +5 de Defesa e você soma seu nível + seu Carisma nos PV deles. Pré-requisito: Treinado em Guerra, Senhor dos Campos de Batalha.

Combate Estratégico

Uma vez por rodada, um capanga do tipo infantaria ou turba que estiver sob seu comando e em alcance curto para fazer uma manobra contra um alvo adjacente usando seu teste de Luta, para cada outros dois poderes de Senhor da Guerra que tiver, você pode usar esse poder mais uma vez na mesma rodada. Pré-requisito: Senhor dos Campos de Batalha.

Inteligência de Combate

Escolha duas magias entre Alarme, Amedrontar, Aviso, Benção, Comando, Concentração de Combate, Condição, Mapear, Oração, Orientação ou PerdiçãoVocê pode lançar essas magias como um conjurador arcano com seu nível de personagem e com o atributo-chave Carisma. Essas não são habilidades mágicas, mas vem da capacidade natural de comandar e indicar o melhor caminho para as suas tropas em combate. Você pode pegar este poder novamente para aprender duas novas magias.

Conclusão

Campanhas militares são complicadas em diversos sentidos. Se ficar apenas uma série de combates sem sentido, perde a graça do jogo de interpretação. Se for só burocracia militar e diplomática, vira um teatrinho. Talvez devido as raízes do rpg vir dos war games, campanhas militares trazem tanto a beleza da interpretação quanto do combate de tropas no nosso joguinho.

Mas tem certas batalhas que vale muito a pena lutar, e uma delas é a que a Jambô está enfrentando no Rio Grande do Sul, com as chuvas e enchentes que tem afligido o local. Essa distinção foi inspirada na Jornada Heroica: Guerra Artoniana, que está em financiamento coletivo solidário neste exato momento, que você pode ver aqui. Além de apoiar a campanha, também será possível doar para os funcionários que perderam tudo nas enchentes. Essa é uma batalha que vale a pena lutar.

Para mais informações, além do site da campanha, fizemos uma postagem falando sobre que você pode conferir aqui


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Texto: Gustavo “AutoPeel” Estrela

Imagem de Capa: Gustavo “AutoPeel” Estrela

Revisão: Isabel Comarella

Guerra Civil – Quimera de Aventuras

Neste Quimera de Aventuras, vamos falar do filme Guerra Civil, dirigido por Alex Garland (Ex Machina) e com Kirsten Dunst e Wagner Moura nos papéis principais e com nomes como Stephen McKinley, Jesse Plemmons e Nick Offerman. O filme traz a tensão que ocorre nos Estados Unidos da América após uma cissão entre os estados.

Sobre o Filme – Guerra Civil

Apresentando uma mistura de ação e suspense, em um futuro não muito distante, uma guerra civil se instaurou nos Estados Unidos. No meio do conflito, uma equipe de jornalistas de guerra viajam pelo país para registrar a dimensão e a situação do conflito que já tomou as ruas dos estados de maneira rápida, envolvendo toda a nação. No entanto, o trabalho de registro se transforma em uma corrida pela sobrevivência quando eles se tornam alvos no meio do conflito.

Quimera de Aventuras

Nessa seção, vamos dar ideias para mesas usando o filme como refêrencia!

Cenários e Sistemas

Para fazer a história literalmente no mundo real. Sistemas focados em realismo talvez sejam uma boa pedida, Call Of Cthulu e Savage Worlds são boas pedidas para rodar. Porém você pode usar qualquer cenário ou sistema que te permita ter viagens por um estado muito grande ou por um reino.

Você pode literalmente fazer a mesma historia do filme, porém trocando as historias que eles encontram pelo caminho ou mudar o país, os conflitos e a historia.

Um exemplo brasileiro pode ser um conflito entre dois estados de alguma região para se separarem do resto do Brasil.

Se fizer em um mundo de fantasia, pode ser os heróis indo, a pedido de um nobre, verificar a situação em um reino vizinho em guerra civil.

Sugestão de Encontros durante a viagem

Independente do que você decidir rodar, seja no mundo real ou em um de fantasia, segue algumas ideias de encontros na estrada;

Serpentes na Estrada – Os viajantes param pra descansar e são surpreendidos por cobras venenosas que começam a enxamar o acampamento deles. Eles precisam arrumar um jeito de sair do enxame sem serem atacados.

Mais Altos que o Céu – Os viajantes são interceptados por uma dupla que estão claramente alta. Porém estão armados, por mais que estejam altos, lidar com eles ainda é perigoso.

Estrada Errada – Os viajantes entram em uma estrada errada e precisam fazer um retorno, guiados pelas placas posicionadas no lugar errado de propósito por um grupo de saqueadores que esperam eles passaram para roubar.

O Anuncio do Apocalipse – Os viajantes encontram uma procissão de fieis falando que essa Guerra Cívil é um anuncio muito claro do Fim do Mundo, interagir com os fiéis normalmente é amigável, mas uma fala sarcástica ou atitude inamistosa pode causar a fúria deles. Que, claro, estão armados.

O Posto de Gasolina – Os viajantes param para abastecer e encontram sujeitos armados no local. Eles permitem abastecer, mas são totalmente instáveis, mas são facilmente comprados com comida, dinheiro ou qualquer coisa de valor. Se eles se tornarem amigos, vão apontar um atalho para o local para onde os personagens estão indo.

Conclusão

Guerra Civil é um dos poucos filmes que eu consegui ver sem ter nenhuma informação sobre o filme, e foi uma enorme surpresa. É um filme denso, tenso e parece muito mais real do que um filme de ficção. Saindo de lá comparei ele com Bastardos Inglórios. Um filme de ficção que parece quase realidade.

Se você ainda não viu, vale muito a pena.


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Revisão e Montagem da Capa: Isabel Comarella
Texto: Gustavo “AutoPeel” Estrela

História Antiga para o seu Mundo – Gênese Zero #15

Já falamos de tecnologia e inovação, mas  temos que dar um começo para todo esse progresso criando uma história antiga para esse mundo de RPG, é como a fundação de um prédio: é a base sobre a qual tudo é construído e que dá sentido e significado ao presente dos personagens. Ela fornece o contexto para as civilizações, os conflitos, as crenças e os avanços tecnológicos que moldaram o mundo em que os jogadores estão imersos.

1. Linha do Tempo Detalhada

Uma linha do tempo detalhada é essencial para criar uma narrativa coesa e envolvente em seu mundo de RPG. Ela pode incluir eventos significativos que moldaram a história do mundo, como a fundação de grandes impérios, guerras devastadoras, descobertas científicas e avanços mágicos. Por exemplo, a linha do tempo pode começar com a criação do mundo por divindades antigas, seguida pela ascensão e queda de civilizações antigas. Em seguida, podem ser incluídos eventos como a descoberta da magia pelos seres humanos, o surgimento de grandes impérios mágicos e as Grandes Guerras Mágicas que mudaram o curso da história. Além disso, a linha do tempo pode destacar eventos mais recentes, como a ascensão de novas potências políticas, a descoberta de novas terras e a exploração de novos continentes, bem como avanços tecnológicos que mudaram a vida das pessoas.

2. Desenvolvimento de Civilizações Antigas

As civilizações antigas são um aspecto crucial para a construção da história antiga de um mundo de RPG. Descrever essas civilizações em detalhes, incluindo suas estruturas sociais, sistemas de governo, religiões e contribuições para a cultura e tecnologia, ajuda a dar vida ao passado do mundo e a fornecer aos jogadores um contexto mais profundo para suas aventuras. Por exemplo, os Elfos da Floresta podem ser conhecidos por sua harmonia com a natureza, vivendo em cidades escondidas nas copas das árvores e reverenciando os espíritos da floresta como seus deuses. Sua sociedade poderia ser baseada em clãs, cada um liderado por um ancião sábio que servia como conselheiro do rei élfico. Além disso, eles poderiam ter desenvolvido formas avançadas de magia ligadas à natureza, permitindo-lhes controlar o crescimento das plantas e se comunicar com os animais da floresta.

3. Eventos Marcantes e seus Impactos

Eventos marcantes na história antiga de um mundo de RPG podem adicionar profundidade e complexidade à narrativa, criando pontos de referência significativos que moldaram o mundo que os personagens conhecem. Esses eventos podem variar de uma grande praga que dizimou uma civilização avançada a uma guerra entre deuses que mudou a geografia do mundo, ou até mesmo a descoberta de uma fonte de magia poderosa. Esses eventos marcantes podem servir como pontos de partida para aventuras emocionantes em seu mundo de RPG, oferecendo aos jogadores a oportunidade de explorar os mistérios do passado e enfrentar os desafios deixados para trás por aqueles que vieram antes deles.

4. Personagens Históricos

Personagens históricos desempenham um papel crucial na história antiga de um mundo, deixando um legado duradouro que continua a influenciar o presente. Esses personagens históricos podem servir como inspiração para aventuras emocionantes, com os jogadores seguindo seus passos, desvendando seus segredos e enfrentando os desafios deixados para trás por esses ícones do passado. Suas histórias também podem oferecer insights sobre a cultura e a sociedade do mundo de RPG, enriquecendo a experiência de jogo e proporcionando aos jogadores uma conexão mais profunda com o mundo que estão explorando.

5. Mitologia e Lendas

Mitos e lendas desempenham um papel fundamental na construção da história antiga, fornecendo explicações para a origem do mundo, a natureza da magia e a razão por trás de fenômenos naturais. Esses mitos e lendas adicionam profundidade e complexidade à história do seu mundo de RPG, proporcionando aos jogadores uma compreensão mais rica da cultura e da história do mundo que estão explorando. Além disso, eles podem servir como ganchos de história, inspirando aventuras emocionantes e revelando segredos antigos que moldaram o mundo de hoje.

6. Relações entre Civilizações e Conflitos

Alianças, rivalidades e guerras que mudaram as fronteiras e a política do mundo podem ser descritas com detalhes, adicionando camadas de realismo à história antiga do seu mundo de RPG. Essas relações e conflitos podem servir como pano de fundo para aventuras emocionantes em seu mundo de RPG, oferecendo aos jogadores a oportunidade de explorar as complexidades da política, da diplomacia e da guerra em um cenário rico em história e cultura.

7. Ruínas e Relíquias

Ruínas de antigas cidades, templos e fortalezas escondem segredos, perigos e tesouros perdidos que aguardam descoberta por aventureiros destemidos. Por exemplo, uma antiga cidade élfica misteriosamente abandonada há séculos é um local lendário que atrai exploradores de todo o mundo. As ruínas são envoltas em mistério e lendas, com relatos de artefatos poderosos e perigos escondidos em seus corredores sombrios. Contudo, a exploração desses locais antigos não é sem riscos. Muitas ruínas estão infestadas de criaturas monstruosas ou protegidas por armadilhas mortais deixadas pelos antigos habitantes. Em suma, explorar ruínas antigas pode ser uma jornada emocionante e perigosa, mas também pode revelar segredos e riquezas que mudarão o curso da história.

8. Inovações Tecnológicas e Mágicas

As invenções antigas, como artefatos mágicos, armas avançadas e sistemas de transporte antigos, marcam a história do mundo. Por exemplo, as runas antigas controlam o fluxo do tempo em uma região remota, intrigando estudiosos e aventureiros. Apesar de antigas, essas runas ainda funcionam perfeitamente, levantando questões sobre a tecnologia mágica avançada empregada em sua criação. No entanto, os estudiosos modernos ainda não compreendem esses artefatos mágicos, pois perderam as habilidades e conhecimentos para recriar essas inovações ao longo do tempo. A descoberta de novas invenções antigas é sempre significativa, podendo levar a avanços na compreensão da magia e da tecnologia da época.

9. Cidades e Monumentos Antigos

Cidades antigas e monumentos desempenham um papel crucial na narrativa histórica de um mundo. A cidade élfica abandonada, habitada por criaturas mágicas e guardiões ancestrais, é um testemunho impressionante da grandeza e da arquitetura avançada da civilização élfica. Os edifícios elegantes e as ruas sinuosas de Eldoria estão agora cobertos por vegetação exuberante, dando à cidade uma sensação de misticismo e encanto. No entanto, por trás dessa beleza há um mistério sombrio, pois Eldoria guarda segredos antigos e perigosos deixados pelos antigos habitantes élficos. Esses monumentos antigos não são apenas pontos de interesse, mas também locais de aventuras, que podem desvendar segredos antigos e descobrir artefatos mágicos perdidos.

10. Cultura Material e Imaterial

A cultura material e imaterial é um aspecto fascinante da história de um mundo de RPG. Festivais ancestrais, como a celebração anual da colheita, são tradições profundamente enraizadas que remontam aos tempos antigos. Esses festivais não apenas marcam eventos importantes no ciclo sazonal, mas também têm significados culturais e religiosos profundos, muitas vezes associados a lendas e mitos antigos. Além disso, artefatos antigos, como estátuas, amuletos e ferramentas, podem revelar muito sobre a vida cotidiana e as crenças das civilizações passadas. Outro aspecto importante da cultura antiga é o sistema de escrita. Sistemas de escrita antigos podem ser uma fonte valiosa de conhecimento e história, permitindo que os personagens descubram textos antigos, livros sagrados ou mesmo mapas de tesouros perdidos.

Conclusão

Em resumo, uma história antiga meticulosamente elaborada pode transformar completamente a experiência de jogo, oferecendo aos jogadores um universo rico em detalhes e possibilidades. Ao explorar os eventos marcantes, personagens históricos, mitos e lendas, além das inovações tecnológicas e culturais, os jogadores mergulham em um mundo vivo e envolvente. As relações entre civilizações, as ruínas antigas repletas de mistérios e os artefatos mágicos perdidos adicionam camadas de profundidade e significado às suas aventuras.

PARA MAIS CONTEUDO DO MESTRE BROTHER BLUE

Humor e piadas no seu RPG- Aprendiz de Mestre

Bom humor! Humor e piadas no seu RPG. Vamos rir juntos, exploradores! Hahaha.

Vamos ver algumas técnicas para divertir os jogadores (e o mestre!). Mas lembremos primeiro, a regra número 1:

Segurança. Rir com as pessoas, não das pessoas.

Jamais, nunca, em tempo algum, sob nenhum pretexto, ridicularizar jogadores, mestres, ou qualquer grupo de pessoas seja por religião, cor da pele, deformidades.

Isso seria bullying. “Rir e ridicularizar é a primeira arma do Mal. ” – não me recordo a fonte, mas foi um personagem fictício de uma série antiga. Que continua valendo.

É importante ter um jogo saudável, do início ao fim.

Mas vamos a algumas técnicas para rir.

Rir de si mesmo

Risadas e RPG

Se você é o narrador (ou aventureiro) que sempre chega atrasado, faça disso uma característica jocosa .

Invente as desculpas mais absurdas. Quanto mais absurdo, melhor. Exemplo:

“Desculpem o meu octagesimo quarto atraso, é que vivo numa dimensão temporal cerca de 55 minutos diferente da de vocês ”

“Como assim, atrasado? Eu estou adiantado 6 dias e 22 horas para a sessão da próxima semana”

” Perdão, meus fãs me impediram de chegar a tempo. É cansativo escrever 100 autógrafos “.

Se você sempre esquece a ficha de personagem, a carteira, as chaves de casa, e só faltou esquecer a cabeça porque está grudada no pescoço, idem.

“Perdão por esquecer as chaves, os livros, os dados, o celular a carteira. Eu esqueci mais alguma coisa, mas agora não lembro o que era. “

Exagere. Minta.

Lembre que sessão de RPG é tudo faz de conta. É tudo mentira. É tudo simulação. Você pode assumir determinada característica para um personagem, e exagerar em demasiado, falando nisso com frequência. Pode ser algo simples, como, estar sempre com fome, ou mentir  ou ainda pedir desculpas de maneira insistente ou grandiloquente.

Exemplo:

“– Está com fome ? Ainda?

Sempre. Desde que consigo me lembrar. Aliás, quando vai sair alguma comida aqui?

— Mas é o casamento da rainha. Você acabou de comer 2 frangos, batatas, arroz, milho salada, e repetiu o prato.

— E cadê a sobremesa? Mas que raio de casamento é este? ”

Ou ainda, aquele advogado que chega na audiência e fala:

“–Sr meritíssimo, bom dia, Sr cliente, bom dia, sr jurado, bom dia, Sra escrivã , bom dia, nobre colega bom dia, querido advogado da outra parte, bom dia zelador…

O juiz interrompe: “Mas que tanto bom dia é esse, advogado? Está de brincadeira? ”

O advogado: “Está vendo, excelência? Só de dar bom dia, o senhor se irritou. Imagine alguém chamá-lo de estúpido, todos os dias, manhã e tarde, ao passar na frente da sua porta? …”

(Baseado em fatos reais da Bahia…)

Humor e piadas por repetição

Sim, repetir sempre a mesma coisa pode ser engraçado, embora às vezes um pouco irritante. Grandes humoristas chamam uma frase repetida com frequência de “bordão“, uma palavra ou frase assinatura de um personagem. Pra relembrar alguns grandes nomes nacionais (que você pode copiar na sua mesa, hein, psssiiit? )

Cacildes! – Mussum

Ó da poltrona! Pssiit! – Didi Mocó

Garotas lindas do meu Brasil varonil ! – Zé Bonitinho

Mas será que alguns RPGs têm uma temática mais voltada para humor e piadas?

Será? Mas será mesmo?

  1. Toon RPG–  Lançado pela Steve Jackson Games e publicado no Brasil pela Devir em 1996
  2. Paranóia, um RPG de mesa com a temática futurista de ficção científica. Originalmente criado por Greg Costikyan, Dan Gelber, e Eric Goldberg, foi publicado pela primeira vez em 1984 pela West End Game em suas três primeiras edições, e a partir de 2004 sendo publicado pela Editora Mongoose. No Brasil a segunda edição foi traduzida pela Devir, em 1995. (Há rumores que voltará para o Brasil, ainda este ano de 2024, por outra editora. Você está feliz cidadão? O computador quer te ver feliz …)
  3. Super TV Show – Os antigos heróis dos desenhos da TV invadem sua mesa de RPG em aventuras onde você tem a força. Em breve, (previsão de 09/05/2024) pela Universo Simulado, em financiamento coletivo pelo catarse.me
  4. 3D&T, voltado pra animes e coisas exageradas, é um sistema que funciona bem para humor, até caça fantasmas, imagina! Pela Editora Jambo

Em breve, para mais humor e piadas no seu RPG

Fique atento conosco, aqui temos piadas rápidas. E para todos os gostos. Provavelmente atualizarei este post em breve, e se vc prefere ouvir sobre humor, ao invés de ler a respeito, fica ligado no MRPG podcast, na taverna do anão tagarela, aqui, no movimentoRPG!

Até breve, e por último, mas não menos importante, se você gosta do que apresentamos no MRPG, não se esqueça de apoiar pelo PicPay, PIX ou também no Catarse. E com isso, torne-se um Patrono do Movimento RPG e tenha benefícios exclusivos! Ou então, apoie nossa revista digital, a Aetherica através deste link!

 

The Great Lakes Pack- Werewolf The Apocalipse 5th Edition

Crimson Thaw, ou “Degelo Escarlate” em uma tradução livre, é uma HQ em três partes de World of Darkness, uma série de histórias que compõe a lore oficial da 5Th edition do World of Darkness dos jogos de RPG.

Nessa história, somos introduzidos à primeira aparição dos Lupinos na trama, misturando intriga, violência, lealdade e como vampiros e lobisomens não estão tão distantes quanto gostamos de imaginar!

Você pode conferir uma resenha completa da HQ clicando AQUI.

The Great Lakes Pack

Ambientada no cenário de Twin Cities, a HQ nos introduz à Matilha The Great Lakes, em sua missão de proteger o Caern Powderhorn.

A matilha mista é composta por um total de 10 Garous de tribos e augúrios variados, mostrando sua dinâmica de grupo, rixas pela liderança, desavenças quanto à Litania e muito mais que pode ser usado em crônicas de Lobisomem.

No entanto, embora todos os 10 apareçam de alguma forma na HQ, são apenas 4 membros que ganham um destaque maior e mais aprofundado, com seus backgrounds colocados na HQ. O foco então desse artigo será sobre esses 4 membros.

Khalil Rivers

Khalil Rivers é um Shadow Lord (Senhor das Sombras) de de 34 anos, nascido sob o augúrio de Philodox, que se define pela sua dedicação à matilha e à Litania. Como um Philodox, está sempre na linha tênue entre as garras e a política, mas quando percebe que as garras estão sobrepujando à política, não se importa de se abster de sua posição para manter a todos na linha.

Risa “pupETgamer” Colins

Risa é umaGlass Walker (Andarilhos do Asfalto) nascida sob o augúrio de Galliard e viciada em streamings, mesmo sendo Garou. No auge dos seus 34 anos, é uma personagem que não tem medo de fazer uso e abuso da tecnologia e de seus conhecimentos para angarias informações e elaborar estratégias de combate indireto. Faz todo o possível para colocar a Matilha em primeiro lugar, e usa de seus conhecimentos tecnológicos para manter a Matilha informada dos acontecimentos na sociedade humana.

Valerie James

Valerie é uma Bone Gnasher (Roedores de Ossos) do augúrio Ahroun e a mais nova da Matilha, com 30 anos. Namorada de Risa, Valerie é o tipo de Garou que não se interessa por misticismo, umbra ou mesmo na ameaça da Wyrm. Mas não se confunda! Ela ainda é uma Garou, e estará preparada para a batalha e os desafios, principalmente para lutar ao lado de sua namorada.

Steph

A Ahroun Steph tem 30 anos, e sua Tribo não foi revelada na HQ. É uma lupina furiosa e dogmática, seguidora da Litania e muito feroz em defender a tribo e seus membros. Não duvide de sua capacidade ou suas intenções, pois ela pode lhe surpreender, inclusive tomando a liderança da matilha pra si se for preciso.

Tyrell

Tyrell é um Ahroun dos Silver Fangs (Presas de Prata) e o líder (no eventos inicais da HQ) da The Great Lakes Pack. É um líder volátil, inflamado e muito determinado a ter seus momentos de Glória e Honra respeitados. Nos eventos da HQ, inadvertidamente coloca toda a Matilha em risco ao entrar em combate direto com o Justicar Tremere, o que acaba o levando à sua morte no final.

Demais Membros da The Great Lakes Pack

Esses são os principais Garous que Crimson Thaw nos apresenta, e que tem seus detalhes mais bem explicitados na HQ, mas ainda tem outros membros da Matilha, sendo eles: Sidone, Vicious, Keya, Besby e Mack.

Todos os membros aparecem na HQ, mas de fato nem todos eles tem participação relevante ou longas linhas de diálogo, mantendo o foco nos personagens já citados.

As aventuras da Matilha, iniciadas em Crimson Thaw tem continuidade em Werewolf The Apocalipse #1, que ganhará resenha em breve aqui também.

Opiniões Pessoais

Como eu já havia dito antes, o que mais me fez falta desde a segunda edição de Lobisomem o Apocalipse é esse “resumo do cenário” em formato de HQ, que serve para explorar as mecânicas do mundo, os poderes dos Garous, o mundo da Umbra e muito mais.

Essa HQ é um alívio e uma ótima fonte de referências, mesmo que a história dê um grande foco ao núcleo vampírico, muito podemos ver sobre a dinâmica dos Garous.

A The Great Lakes Pack se mostra uma matilha bem versátil, cheia de conflitos internos e de natureza política, assim como recheada de interações e relações interpessoais que só tornam ainda mais cativantes e emocionantes os diálogos e as ações entre eles.

Além disso, é uma ótima fonte de referências, ideias e sugestões de uso, tanto de lobisomens quanto de vampiros em uma crônica de Mundo das Trevas. Diga-se de passagem, algumas dessas ideias estão sendo usadas na aventura atual da Catedral do Santo Bruxo que estou narrando, chamada de Como Cordeiros Para o Abate.

E você, o que achou da HQ, da Matilha, da Aventura e do novo Werewolf como um todo? Deixa aía  sua sugestão, que ela é muito importante!

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Samurai Aprendiz – Falhas Críticas #119

Por chegar à Tamura levando inúmeros colonos, Tamurel tornou-se um Daimyo honrado, e logo foi designado a ele um samurai aprendiz, para auxiliá-lo na proteção e colonização das novas terras.

Após ajudar os colonos a se estabelecerem, Tamurel ficou sabendo que existia um predador nas redondezas que estava matando as ovelhas dos aldeões e se interessou.

Seguindo alguns rastros depois de uma investigação, ele conseguiu, junto ao samurai Botina, encontrar uma pequena alcateia de três lobos.

E ansioso por mostrar suas habilidades ao novo Daimyo, o aprendiz se prontificou a acabar com os lobos sozinho, avançando rapidamente na direção dos três.

No caminho, resolveu improvisar alguns movimentos e manobras, fazendo valer sua destreza e todo conhecimento que havia adquirido ao longo dos anos, porém ao cortar o ar em um movimento certeiro contra um dos lobos… .

A katana, antes segurada por suas ágeis mãos, com o suor do nervosismo, acabou escorregando e passando por cima da cabeça dos caninos, caindo em uma moita próxima.

E antes que pudesse pensar no que fazer para recuperá-la, os lobos o perseguem, enchendo-o de mordidas, e fazendo correr com toda sua experiência, na direção de Tamurel para ser salvo.

* = Falha Crítica ou 1 no dado.


Tenha sua Falha Crítica Publicada

Mande suas histórias de Falhas Críticas para nosso e-mail contato@movimentorpg.com.br. As melhores histórias vão ser eternizadas pelos ilustradores do Estúdio Tanuki e você vai poder ver aqui no site do Movimento RPG.


Samurai Aprendiz

Texto de: Ricardo Kruchinski.
Adaptação: Raquel Naiane.
Revisão: Douglas Quadros.
Arte de: Estúdio Tanuki.

Veja todas as tirinhas no nosso instagram ou diretamente no site.

Se você gostou da ilustração, ajude o ilustrador.

Doutor Sono, de Stephen King – Quimera de Aventuras

Doutor Sono, do original Doctor Sleep, é a continuação de uma das obras primas do mestre do terror Stephen King, recebendo também uma adaptação para os cinemas pelo diretor Mike Flanagan digna de seu antecessor, O Iluminado, que inclusive já apareceu antes aqui na Quimera de Aventuras.

E é claro que, assim como seu antecessor, a obra Doutor Sono tem muito material interessante a ser adaptado!

Doutor Sono – O Livro

Doutor Sono é uma obra-prima do mestre do horror, Stephen King, que mergulha os leitores em um mundo sombrio e sobrenatural. Publicado em 2013, é uma sequência do icônico “O Iluminado“, transportando os leitores de volta ao Hotel Overlook e além, explorando os traumas e poderes do jovem Danny Torrance, agora adulto. Além de ser uma leitura arrepiante, Doutor Sono oferece inúmeras oportunidades para ser adaptado ao mundo do RPG.

Sinopse

Em Doutor Sono acompanhamos a jornada de Danny Torrance, agora adulto e atormentado pelos eventos traumáticos de sua infância no Hotel Overlook. Dan, como agora prefere ser chamado, enfrenta seus demônios internos enquanto luta contra o alcoolismo e busca encontrar um propósito para sua vida. Ele acaba se conectando com Abra Stone, uma jovem com um poderoso dom da “Iluminação”, e juntos enfrentam uma gangue de seres sobrenaturais que se alimentam das crianças que possuem esse dom, chamada de O Verdadeiro Nó. A narrativa é emocionante, repleta de suspense e reviravoltas, e Stephen King demonstra sua maestria em criar personagens complexos e atmosferas assustadoras.

O Filme de Mike Flanagan

O filme Doutor Sono, dirigido por Mike Flanagan, segue de perto os eventos do livro, embora faça algumas alterações para condensar a trama e adaptá-la ao formato cinematográfico. Ewan McGregor interpreta Dan Torrance, trazendo uma profundidade emocional convincente ao personagem. O elenco de apoio, incluindo Rebecca Ferguson como Rose, a Cartola, e Kyliegh Curran como Abra Stone, também entrega performances impressionantes. Flanagan captura com habilidade a atmosfera sombria e inquietante do livro, enquanto adiciona seu próprio toque visual e estilístico à narrativa.

Paralelos Entre Livro e Filme

Tanto o livro quanto o filme exploram temas semelhantes, como o trauma, o poder da família e a luta entre o bem e o mal. Ambos destacam a jornada de Dan Torrance em aceitar seu passado e encontrar redenção, ao mesmo tempo em que enfrentam uma ameaça sobrenatural que coloca em perigo aqueles que ele ama. No entanto, o livro tem mais espaço para desenvolver os personagens e mergulhar nas nuances do “brilho”, enquanto o filme se concentra mais na ação e no suspense.

Minha Opinião Pessoal (contém spoilers)

Não é nenhuma novidade o fato de eu ser um grande fã de Stephen King, e já havia visto o filme bem antes de ler o livro. Inclusive, na época, o nome Mike Flanagan pra mim não significava nada. Mas isso foi bem antes de suas famosas séries em parceria com a Netflix, o que só fez minha admiração pelo diretor aumentar, e quando liguei os pontos de que era ele quem adaptou o livro, a obra ganhou ainda mais importância e relevância pra mim!

Doutor Sono segue a narrativa de Dan agora já adulto, e ao contrário do que poderíamos pensar, trata-se de um protagonista falho, quebrado, cheio de imperfeições e fraquezas, mas que mesmo assim segue na sua jornada de “fazer algo de bom” e de “não ser como seu pai”.

O alívio da narrativa vem na figura ingênua e ao mesmo tempo forte de Abra Stone, uma garota com o poder da Iluminação extremamente elevado, e que, ao contrário de Dan, se mostra como uma “heroína”, disposta a se sacrificar e se colocar em perigo para parar o Verdadeiro Nó.

E falando neles, que vilões intrigantes e interessantes são os membros do Verdadeiro Nó, principalmente sua líder, Rose A Cartola. O Verdadeiro Nó pode ser facilmente comparado a um tipo de vampiros que se alimentam do “Vapor” da Iluminação, ao invés do sangue. São seres seculares, talvez até milenares, que enxergam os humanos comuns como meros “camponeses” inferiores, enquanto eles são a verdadeira raça dominante.

Sem muitos spoilers, é incrível os detalhes que King nos mostra sobre como vivem, como se disfarçam, como camuflam sua existência e seus crimes, e como tudo pode vir pelo ralo quando seus segredos são descobertos, algo que fãs de Vampiro a Máscara certamente apreciarão muito!

Tanto filme quanto livro são obras incríveis, com tramas densas, personagens bem desenvolvidos, muitos conflitos internos e acima de tudo, falhos. O que move os personagens e suas ações não são, de fato, características heroicas ou um forte senso de justiça, mas sim suas próprias falhas, seus medos e sua vontade de se redimir de suas ações passadas.

A obra como um todo acaba sendo um grande exercício narrativo que nos mostra como aproveitar o melhor do pior, como tirar forças de falhas e fraquezas, e como fazer dos pontos negativos a força principal da narrativa! É simplesmente fantástico e genial!

Quimera de Aventuras

Nesta sessão a obra entra na Quimera e colocamos algumas ideias de uso para aventuras de RPG.

Entretanto fique ciente que para isto, teremos que dar alguns spoilers da obra. Leia por sua conta em risco.

Dungeons & Dragons

Utilize Doutor Sono como inspiração para uma campanha de D&D com elementos de terror e sobrenatural. Os jogadores podem interpretar aventureiros que se deparam com uma cidade assombrada por entidades malignas que se alimentam do medo das crianças com talentos mágicos. O Verdadeiro Nó pode ser uma novidade muito intrigante e poderosa enquanto antagonistas do seu grupo de aventureiros, e um grande potencial de perigo para Magos e personagens com habilidades únicas que podem ser comparadas à Iluminação.

World of Darkness (Mundo das Trevas)

Explore o tema da Iluminação e do terror psicológico em uma crônica de Mundo das Trevas, onde os personagens são caçadores sobrenaturais que enfrentam entidades sombrias que se alimentam das crianças com dons especiais. Outra sugestão pode ser colocar o Verdadeiro Nó como uma linhagem desgarrada de um clã de Vampiros que se manteve oculto até os dias atuais, e que pode trazer a ruína da corte da cidade. São também ótimos antagonistas para Magos e Lobisomens, que podem servir de “alimento” para os degenerados do Verdadeiro Nó.

Savage Worlds

Adapte os elementos de ação e horror de Doutor Sono para uma campanha de Savage Worlds, onde os jogadores são heróis improváveis que lutam contra ameaças sobrenaturais enquanto enfrentam seus próprios demônios internos.

Satrfinder

Transporte os elementos de terror e suspense de Doutor Sono para o espaço sideral em uma campanha de Starfinder, onde os personagens exploram planetas assombrados por entidades sobrenaturais que se alimentam da energia psíquica das crianças.



É isso, espero que vocês tenham gostado e que tenham ficado interessados pela obra. Doutor Sono é uma das melhores continuações de uma obra da cultura pop, e certamente tem muito a oferecer para as suas mesas de RPG, seja qual sistema ou cenário for!


Texto: Eduardo Filhote

Capa: Juaum

Boas Práticas no RPG

Boas Práticas no RPG

Olá aventureiros, Victor aqui novamente, mas hoje numa outra empreitada, decidir ser Mestre/Narrador ou Jogador. Espero que não se acanhem em comentar pois isso nos faz cobrir pontos que não abordamos diretamente no texto, mas vamos adiante.

Para jogar RPG, desde sempre só precisamos de papel, lápis e a nossa mente, nem sempre a borracha se faz necessária, para muitas pessoas o RPG se tornou outra coisa, como válvula de escape, fonte de renda e até mesmo uma fuga da realidade dura e inexorável. Devemos tomar cuidado com isso, afinal o que deve sempre prevalecer é a diversão, se deixar de ser divertido o melhor é não jogar.

Virando a Chave

Mas quando a chave vira e queremos sair do lado de fora do Escudo e passar para o lado de dentro, bate receio, insegurança, medo até, mas se essa vontade bater não pode ser simplesmente por querer sentar na posição de “controle” da mesa, o mais importante é querer contar uma história, definir a história deve ser o norte, e seguirmos adiante.

Mas e depois? Essa pergunta nem sempre assola a todos, muita gente pega e faz, tenho um amigo aqui do Movimento RPG mesmo que diz sempre que a melhor forma de aprender a narrar é pegar e narrar e aprender fazendo, mas nem todos congregam ou desprendimento de atuar assim nessa premissa, por esse motivo, tivemos a ideia de criar esse espaço, onde o jogador iniciante, o mestre/narrador iniciante poderá se sentir um pouco mais seguro, traremos guias para gerenciamento de campanha, ideias de personagens, formas de criação de personagens e cenários, e tantas outras coisas mais, mas eu, Victor Alonso, como nunca narrei ficarei com as partes mais voltadas aos jogadores e quem sabe também não me aventuro a narrar e trago para vocês as minha primeiras, segundas e terceiras impressões.

Entendam esse espaço como uma local para tirar dúvidas, pegar dicas, e também algum material que os autores gentilmente cederão se for possível. Logo, fiquem à vontade para ler e baixar o conteúdo que será disponibilizado. Como um postulante a narrador, como sou, vou aproveitar bastante dessa área também, então recomendo a vocês ficarem atentos a todas as novidades. Vamos manter essa coluna com possibilidade também de conteúdo em vídeo, ainda não foi definido, mas está de forma embrionária.

Histórias  são para contar

Mas como jogador que sou posso dar umas dicas também, atentem para o fato que nada dá a ninguém o poder de ofender ninguém, nem o Mestre, Narrador ou qualquer nome que se dê a essa posição dá a quem a ocupa o direito de ofender ninguém em nenhum quesito, não dá também o direito de “brincadeiras” sexuais ou coisas do tipo. A diversão tem que prevalecer, mas com o respeito sendo colocado em relevância e na primeira posição inclusive. Se há respeito esse tipo de situação não cabe, e se você, de alguma forma passou por uma situação assim não jogue mais com essas pessoas, sei que não é simples encontrar grupos com afinidade, mas existem pessoas que não merecem nossa amizade, nem mesmo coleguismo. Quem não nos respeita, não deve estar conosco.

Formulário de Consentimento

Sei que o assunto não é legal e tal, mas deve ser abordado, eu vou deixar inclusive uma prática minha, que adotei em todas as vezes que tentei narrar, mesmo que não tenha ido para frente, uma sessão zero foi feita, e nessa sessão zero eu sempre apresentei aos jogadores um formulário de conformidade, onde eles podiam anotar e marcar situações que não queriam que fossem abordadas, não sei quem é a pessoa que o fez, mas foi a Eve, que eu também não conheço quem traduziu e adaptou, mas enfim, é esse do print abaixo.

 

Um formulário para os jogadores preencherem préviamente

 

Perceba que na área Nome do Jogador, existe a informação ao lado que diz “não precisa preencher”, isso dá um anonimato para o jogador caso ele não deseje ser identificado, hão áreas a serem preenchidas com consentido, ok, mas velado e não mesmo use tal coisa. Existe uma legenda que explica tudo, além de áreas de temas extras em todas subseções. E uma outra que deixa o jogador expressar se quer uma conversa para explicar ou não os porquês.

Vou ver a possibilidade de o arquivo ser disponibilizado para download, e caso seja possível, poderá baixá-lo aqui.

A sociedade refletindo no RPG

Espero que todos se divirtam e nenhuma dessas coisas surja em nenhuma mesa de vocês, a ponto de que você saia ofendido ou magoado, já vi isso acontecer e posso garantir que não é bacana.

E você narrador que gosta de fazer seus jogadores se sentirem envergonhados ou ofendidos, até mesmo agredidos, pare de narrar, saia do nosso universo do RPG. Pois isso não cabe mais, na verdade, antes não cabia também, mas aprendemos aos poucos que uma boa conduta é necessária.

Mas se a comunidade tenta fazer a sua parte, acolhendo novatos, promovendo grupos na Internet, por que ainda surgem essas pessoas toxicas nesse meio? Uma pergunta que por muito tempo me incomodou, mas consegui concluir que, independente do que façamos, essas criaturas surgem e acabam sendo um reflexo da nossa sociedade. Um amigo, uma esposa, um namorado, ou uma colega ou todos eles podem nos revelar muito pouco de quem eles realmente são, então essa parcela pequena acaba se manifestando pelo nosso redor sem a gente perceber, então não ache que a culpa de má conduta é sua se não foi você quem manifestou essa má conduta. Mas também não alimente, pois aí sim você se torna corresponsável. Trate as pessoas como gosta de ser tratado, não aja como um agressor e nem como um apoiador de agressor. Esse é o melhor processo a ser seguido.

Conclusões

Agora outra coisa, como falei, uma história quer ser contada, no RPG a história é contada em grupo, então não tem uma estrutura decidida e mantida por uma escritor e sim cada ação, cada escolha dos personagens afeta o próximo passo, e assim por diante a história fica viva, eu mesmo jogo uma campanha que tem mais duas mesas diferente com o mesmo mestre, todas no mesmo exato cenário e cada uma delas com decisões diferente sendo tomadas, caminhos diferentes foram abertos e a historia em si foi diferente uma da outra mesmo tendo o mesmo pano de fundo e o mesmo narrador.

Eu recentemente assisti a um vídeo no Youtube onde uma partida de futebol foi o pano de fundo para um jogo de RPG. Então não pensem só em grandes eventos cataclismos, o cotidiano também gera histórias incríveis, aqui mesmo no MRPG eu joguei uma One Shot onde somos crianças vivendo eventos na escola e na cidade onde moramos , Tales From The Loop – Tentativa e Erro. Mais cotidiano impossível, acho que nunca ri tanto numa mesa de RPG, foi realmente muito divertido, acredito que todos os envolvidos tem as mesmas impressões, então nada mais impede que uma história seja contada, qualquer história merece ser contada.

Então pessoal, uma boa conduta gera bons momentos, bons momentos geram boas histórias, boas histórias merecem ser contadas, esse é o ciclo que devemos manter.

Fico por aqui, na próxima postagem falarei sobre as minhas tentativas de mestragem, até lá desejo a vocês muitos acertos críticos e que o RP seja divertido. Não deixe de conferir outros textos do Movimento RPG e da Liga das Trevas e Aprendiz de Mestre

Por último, mas não menos importante, se você gosta do que apresentamos no MRPG, não se esqueça de apoiar pelo PicPayPIX ou também no Catarse. E com isso, torne-se um Patrono do Movimento RPG e tenha benefícios exclusivos! Ou então, apoie nossa revista digital, a Aetherica através deste link!

Fiz uma ficha em Shadowrun e olha no que deu

Três dias de tabelas, números e itens que pareceram não acabar. Assim foi minha primeira ficha de Shadowrun sexto mundo.

É isso mesmo, minha primeira experiência com esse sistema durou três dias comigo debruçada em cima do livro e fazendo inúmeras perguntas ao mestre. A realidade é que o processo de criação de personagens em Shadowrun é, em tese, até simples, como podemos ver neste passo a passo.

Porém, para um jogador que não teve contato com o sistema anteriormente, ele se torna complicado. Não por ser difícil, mas pela quantidade de opções e informações existentes. São muitas e demora um tempo para saber onde procurá-las no livro.

Pelo menos esse foi o problema que eu tive, várias vezes fui e voltei no livro para consultar o que precisava. Além de ter que fazer e refazer, constantemente, os cálculos para lapidar a personagem, deixando-a do jeitinho que eu queria.

A parte mais difícil foi, de longe, a escolha dos itens. Ao todo são 35 páginas só com as tabelas de equipamento; imagine, então, quantas páginas são destinadas com as descrições deles. Quanto mais recursos (dinheiro) você tem, mais você vai demorar nessa parte, pois você só pode começar o jogo com 5000 neoyenes (a moeda do sistema) em mãos, então o dinheiro deverá ser distribuído entre armas, armaduras, implantes e veículos.

 

Na segunda vez, fica mais fácil

No entanto, notei que é fácil aprender, pois fiz minha segunda ficha de forma muito mais fácil e rápida. Com o auxílio de papel e caneta, foi muito mais fácil fazer os cálculos de atributo, perícias e recursos antes de passar para a ficha em si. Olha só, fiz tudo em uma tarde! E tenho a sensação de que se tentar de novo o tempo será novamente reduzido.

Apesar de ter quebrado a cabeça com os números, fazer a ficha foi muito divertido, e ter o personagem pronto, foi extremamente satisfatório. Claro que pessoas que tem mais experiencia com sistemas tipo “Mutantes e Malfeitores” ou “The Witcher”, que também são fortemente baseados em números e tabelas, terão mais facilidade do que eu tive. Em suma, dê uma chance a Shadowrun sexto mundo, você não vai se arrepender.

Tradução: Jujuba

Revisão: Escritor Ansioso

Imagem de Capa: Escritor Ansioso

Regras da Casa para T20

Em RPGs no geral, diversos mestres tem o que gostamos de chamar de Regras da Casa. São regras que não estão escritas no livro base, mas que são feitas para deixar o jogo mais divertido ou por serem preferências de mestres/jogadores. Hoje, traremos algumas regras da casa para você usar em suas mesas de Tormenta20. Vamos a elas!

Mas antes, como sempre, Disclamer

Antes de tudo, para deixar claro; as regras abaixo são usadas por mim e por meus amigos em nossas mesas ou eu encontrei alguém usando na comunidade e achei legal. Não vou conseguir ir atrás de todos os primeiros mestres que usaram essas regras antes, é um apanhado de coisas legais que achei na comunidade, se você sabe que foi um dos primeiros a usar uma dessas regras, muito obrigado!

Além disso, vale a pena lembrar; Todas as regras alternativas aqui são regras de fã, para fãs, não são regras oficiais da Jambô Editora para Tormenta20 e são feitas como alternativas das mesas deste que vós fala e de outros mestres que jogam com ele, não consideramos as regras ruins, mas temos alternativas para nossas mesas caseiras.

Poções e Magias Sustentadas

Há quase um ano atrás, postamos duas matérias de regras da casa para T20 que, apenas para fins de lembrar, colocarei aqui.

A primeira era a Regra Alternativa para Poções de Cura e Essências de Mana e Magias Sustentadas Fora de Combate. Foram as primeiras matérias desse tipo aqui no Área de Tormenta e inspiraram retorno nessa matéria.

Alguns jogadores gostam de brincar com a sorte.

Definindo atributos de forma diferenciada

Em Tormenta20 Jogo do Ano, pg. 17, somos apresentados a duas maneiras de definir os atributos dos personagens; por Rolagem ou por Pontos. Mas você pode sugerir maneiras diferentes dos jogadores definirem seus atributos.

Rolar 3d6 e rerolar 1s e 2s

Se um personagem definir seus atributos por rolagem, ele roda quatro dados de seis lados e elimina o valor mais baixo da soma, seis vezes para definir seus seis atributos. O que deixa a média de atributos muito maior que o comum.

Porém, outra maneira de rolar pode ser rolando três dados de seis lados, rolando novamente todos os 1s e 2s. Isso diminui a chance de pegar um valor maior, mas tira os casos menores de problema quando cai 1 ou 2 nos dados de atributo. É uma maneira que eu, particularmente, considero divertido e que foi inspirado no Estilo Aventureiro de se rolar os atributos de Old Dragon 2.

Alguns gostam de ir para o seguro

Vetor Padrão de Atributos

Jogadores mais versados no combo, costumam definir seus atributos por Pontos, porque ele é o mais simples e o mais direto para definir que o seu personagem é bom no que é, porém, baseado no Standard Array de 5e, tem maneiras de garantir ainda mais o sucesso de atributos de seus personagem.

Vetor Padrão 1

O primeiro vetor padrão é; 4, 3, 2, 2, 1, 0. Esse vetor garante pelo menos dois atributos muito bons, dois atributos medianos e dois atributos ruins. Você divide os valores e depois soma os modificadores raciais da raça do seu personagem.

Vetor Padrão 2

O segundo vator padrão, usado por uma mestra amiga minha chamada Simone “Tuzi”, é; 4, 3, 3, 2, 2, 1. Como ela mesmo diz, os personagens da mesa dela são protagonistas e heróis epicos, por isso todos os atributos base são acima do 0. Com esse array, três atributos vão ficar, pelo menos, bons, evitando problemas maiores de ficha.

Balanceamento dos vetores

Usando um vetor padrão, você garante que nenhum personagem fique pior que o outro, já que todos “nasceram iguais” e pode ajudar jogadores iniciantes a se preocuparem menos com seus atributos e investir no que é bom e aprenderem os básicos do jogo. Mas claro, em um grupo mais veterano, usando esses vetores padrão você deve aumentar um pouco o nível de desafio dos personagens para condizerem com o boost de poder dos personagens.

E os deuses de Arton?

Algumas regras da casa envolvem as Obrigações & Restrições de devotos dos deuses do panteão, em visa de diminuir alguma restrição muito pesada ou deixar mais clara alguma obrigação, listamos algumas abaixo.

Porque algum deus recusaria um devoto?

Todos podem ser devotos

Em Tormenta20 Jogo do Ano, na página 96, lemos que para ser devoto de um dos 20 deuses do panteão Artoniano, o seu personagem deve ser de uma raça ou de uma classe disponível entre os devotos permitidos da divindade. Portanto, um personagem que seja uma Medusa Ladina não pode ser devota de Arsenal, por exemplo, ou um Hynne Bárbaro ser devoto de Kallyandranoch. Como os motivos para deuses permitirem que certas coisas sejam ou não devotos deles é algo estranho para muitos mestres, a maioria ignora a lista, permitindo qualquer personagem a ser devoto de qualquer deus.

Em minha mesa de Coração de Rubi, por exemplo, temos um Sulfure Arcanista chamado Fausto Caerilech, que é devoto de Arsenal. E nunca deu problema e muito menos ficou roubado.

Não acontece sempre, mas as vezes devotos da Guerra tendem a avançar pra trás.

Alarme de Perca de PM para devotos de Arsenal e Tannah-Toh

Devotos de Arsenal e de Tannah-Toh tem Obrigações e Restrições que dependem muito do que a mesa, em consenso, considera perder uma disputa ou mentir. No caso de devotos de Arsenal, o próprio deus da guerra quando era um mero sumo-sacerdote já… bem… avançou para trás algumas vezes no canône de Tormenta.

Porém, para não “surpreender” os devotos com percas súbitas de PM, alguns mestres acham de bom tom, após certas falas e decisões dos devotos, eles serem avisados que aquilo acarretara em uma quebra das Obrigações e Restrições e estarem dispostos a mudar de ideia.

É impossivel que, mesmo com todas as conversas, os jogadores e o mestre definirem o que é uma dispusta ou qual o limiar da verdade. Por isso, antes de descumprir suas O&R, os personagens devotos desses deuses tendem a ser avisados.

Azgher e Kally esperando seus devotos pagarem o aluguel

O Banco Solari™ e o Banco do Dragão™

Personagens de Azgher e de Kally devem pagar um “imposto”, um dizimo aos seus deuses para que possam subir de nível. É impossível perder PM por não pagar esse imposto, já que o nível ficar travado é a penalidade por descumprir essa O&R no caso de Kally e todo o tesouro é debitado automaticamente no caso de Azgher.

Para evitar dores de cabeça e para garantir que a mesa siga, uma regra alternativa para lidar com esse dizimo é o personagem ainda subir de nível e ainda receber todo o seu tesouro, e o valor devido aos dois deuses é debitado com o tempo com os demais tesouros recebidos.

Como o mestre pode lidar com isso, debitando todo o tesouro recebido a partir do novo nível ou uma porcentagem, fica a escolha de cada mestre, mas o valor para de ser descontado quando fecha o valor do dizimo a ser  pago.

No caso de devotos de Azgher, o valor que fica sendo devido nunca pode ser maior que o número de tibar recebido no nível em que está. Por exemplo; Um devoto de Azgher no nível 4 pode dever até T$ 1000 para seu deus, após isso, ele deve debitar o valor completo do próximo tesouro que receber para pagar o valor devido.

Todo mundo ama um louco carismático

Devotos de Nimb carismáticos… Ou não

Devotos de Nimb não tem exatamente Obrigações e Restrições pela natureza insana de seu deus. Mas ainda assim, na teoria, suas Obrigações e Restrições é uma das mais pesadas do jogo.

Devoto de Nimb tem uma penalidade fixa de -5 em perícias baseadas de carisma, além de ter a chance de ficar confuso no inicio de uma cena, mesmo que seja imune a condição.

Ou seja, um devoto de Nimb com Carisma 5 fica zerado em pericias sociais e ainda pode ficar com uma das condições mais pesadas do jogo.

Pensando nisso, uma alternativa para a O&R de Nimb é a seguinte;  Mas, sempre que tentam fazer um teste social para convencer um alvo que sabe que ele é um devoto de Nimb, deve rodar dois dados e escolher o pior. Porque ele pode convencer, ou não.

Alguns mestres ainda deixam a chance do personagem ficar confuso, alguns tiram.

Fica a gosto do cliente, ou não.

Thwor te quer para se unir aos Duyshidakk

Como é fácil ser devoto de Thwor

As obrigações e restrições de devotos de Thwor, o deus dos goblinoides, são… Muito abertos. Qualquer personagem pode ser devoto de Thwor, apenas deve ser considerado “duyshidakk”. O texto diz que ele deve se esforçar para revolucionar o status quo com o “Mundo Como Deve Ser” em Arton Norte e sempre procurar fazer alianças com goblinóides, mas se quiser lutar com eles, pode.

Nada é impeditivo diretamente, impedindo de deixar claro o que faria um devoto de Thwor perder seus PM, já que nada é realmente impeditivo.

Assim, inspirado no livro Flecha de Fogo, em minhas mesas devotos de Thwor “não podem usar a perícia Diplomacia para barganhar tibares, apenas para escambo. Além disso, ao invés de rolarem Tibar em tesouro, rolam duas vezes equipamento e não podem vender o equipamento que encontrarem, apenas trocar, mas ainda podem receber tibar de seus colegas de aventura”.

Afinal, algo palpável tem que definir a sociedade duyshidakk.

Estilos de Combate são o tipos mais geral de… Poderes gerais

Os Poderes Gerais

Em Tormenta20 Jogo do Ano, na página 124, somos apresentados aos Poderes Gerais. Poderes que não são ligados a nenhuma classe especifica e são, bem, gerais. Muitas builds, como combatente de Destreza e tanques, tem suas builds baseadas em poderes como Estilo de Duas Armas, Acuidade com ArmaEncouraçadoFinta Aprimorada.

Um poder geral no primeiro nível

Isso, unido com a fraqueza dos personagens no primeiro nível, muitos mestres tem como padrão conceder um poder geral gratuito no primeiro nível dos personagens. Isso permite que muitos personagens já consigam fazer o mínimo dos seus personagens no nível 1, sem necessidade de ter que esperar pelo nível 2 para isto.

Clarificações de poderes gerais

As vezes, gastar um nível inteiro para pegar um poder básico pode ser frustrante ou alguns poderes não são muito claros. Assim, abaixo algumas regras da casa que envolvem poderes gerais.

Ninguém espera a bicuda do cavaleiro.
Um pouquinho de amor para o Estilo Desarmado

O Estilo Desarmado, como está no livro, é uma alternativa para combatentes não Lutadores que ocasionalmente lutem desarmados. Mas pensando em tirar ele da sombra da habilidade Briga do Lutador, se adiciona o seguinte texto para o Estilo; “Uma vez por rodada, quando faz uma ação agredir, pdoe gastar 1 PM para fazer um ataque desarmado adicional”.

Assim, mesmo combatentes que não lutem sempre desarmados, podem fazer um ataque desarmado extra por rodada, que vai ser 1d6+qualquer bônus que tiverem.

Até em Pokémon, você deve saber quem é atraído por você.
Atraente para quem?

O poder Atraente é um poder que sempre chama uma pergunta; “Mestre, o meu personagem é Atraente para esse alvo?”. E para fins de facilitar o personagem de saber em quem engajar e evitar alguns jogadores sem noção, se adiciona que “personagens com esse poder podem fazer um teste de Intuição contra Percepção do alvo para descobrir do que ele se sente atraído. Esse uso depende de pelo menos 1 minuto de conversa com o alvo.”

Torcer demora, pô.
Quanto tempo você deve torcer?

No caso do poder Torcida, não fica claro quanto tempo um personagem jogador deve torcer por outro, para não ficar dúvida, um personagem jogador aliado deve gastar uma ação completa torcendo por outro para conceder o bônus de Torcida para ele. “Há Gustavo mas o texto tá claro”, concordo, mas você ficaria surpreso de quantas vezes essa pergunta é feita.

 

Conclusão

Regras da casa são, para mim, uma das coisas mais especiais do RPG. É pegar os sistema que você já gosta e dar a sua pitada de personalidade nela. Lógico, se tiver muitas regras da casa, vira um outro jogo, então é importante medir a quantidade certa de regras próprias para não tirar muito a personalidade do jogo.

Então, que as regras acima te inspirem e espero que tenham gostado de alguma, tenha um ótimo dia!


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Se liga na Área de Tormenta, o espaço especial dedicado apenas à Tormenta20 e o que remete a ele! E acompanhe também as outras sessões, por favor!


Texto: Gustavo “AutoPeel” Estrela

Imagem de Capa: Gustavo “AutoPeel” Estrela

Revisão: Isabel Comarella

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