As Falhas Críticas são tirinhas que mostram diversas situações onde jogadores e mestres falharam miseravelmente em algum momento dentro do jogo. Tudo de forma bem humorada para os leitores.
Toda quarta feira uma nova tirinha é postada mostrando uma destas cenas tão épicas e engraçadas que todos passamos em nossas mesas.
Depois de muitas horas de bonecagem e combos, o jogador chegou a um resultado que parecia imbatível: um clérigo meio celestial com o poder de voar.
Já no primeiro encontro, o grupo foi atacado por um bando de goblins. Entre os goblins, haviam vários arqueiros que atacavam o grupo de longe, dificultando a ação. Eis que o clérigo tem a brilhante ideia:
“Eu voo para o alto para atirar nos goblins também.” – – Os goblins TODOS disparam suas flechas contra o clérigo meio celestial, que fez de si um alvo fácil voando sobre o campo de batalha, e o jogador descobriu que voo não garante imunidade.
Fim.
Baseado nas aventuras jogadas por: Douglas Quadros Texto de: Raul Galli Arte de:Estúdio Tanuki
Após uma longa e tranquila viagem de navio, os aventureiros são surpreendidos por batidas no casco do navio. Investigando, percebem que uma criatura gigantesca está atacando a embarcação e, se continuasse os ataques, o grupo afundaria junto com o transporte.
Enquanto o navio era atacado, Cipó, o Druida do grupo, já cansado de tanto tempo vivendo entre aquela gente “civilizada”, pula na água e transforma-se em um peixe, para tentar conversar com a criatura.
Ao fazer isso, encontra uma gigantesca Tartaruga dragão. Após uma comunicação falha, ele deduz com sua sabedoria avançada que a criatura provavelmente está sob controle de algum inimigo, talvez Trevoso, o Paladino Maligno. Após pedir desculpas à Deusa da Natureza, resolve atacar o monstro para que ele e seus amigos não virem lanche de tartaruga.
O jogador olha sua lista de magias, procurando a mais efetiva contra uma criatura marítima – – e encontra! O jogador então anuncia: — Mestre, vou conjurar Arco Voltaico no inimigo. São 10d6 de dano.
E este foi o fim de Cipó, o druida que não entendia que a água conduz eletricidade.
Fim.
Baseado nas aventuras jogadas por: Douglas Quadros Texto de: Douglas Quadros Arte de:Estúdio Tanuki
Um grupo de magos investiga a sede do Partido Nazista pela morte de 4 trabalhadores. Um dos membros do partido era um mago também, então a discrição e o cuidado eram imprescindíveis. O grupo resolve, então, se disfarçar e ir até lá para conversar e tentar descobrir o que há no local.
Ao utilizar sua visão mágica, um dos magos percebe que há dois livros mágicos no lugar. Ele decide fingir uma dor de barriga para se afastar e procurar os livros. Ao subir as escadas ele é interceptado pelo líder dos Nazistas, que começa a perguntar o que ele quer. Tendo dificuldades para se explicar, o mago simplesmente decide lançar uma magia e comandar o líder do Partido Nazista a se jogar na frente de um ônibus e… – -… O líder percebe a tentativa de lançar a magia e soa o alarme.
O que era pra ser uma missão de infiltração terminou com o lugar incendiado, vários oficiais do partido mortos e o partido inteiro atrás do grupo que precisou fugir. Ou seja: Sucesso!!
Fim.
Baseado nas aventuras jogadas por: Diemis Kist Texto de: Raul Galli Arte de:Estúdio Tanuki
O grupo estava reunido em volta de uma urna adornada com símbolos misteriosos. A urna em questão estava centralizada sobre um pedestal de mais um menos um metro e meio, aparentemente lacrada.
Os jogadores, com medo de cair em alguma armadilha, agiam com muito cuidado. Arcon Joh, o clérigo com asas, resolve então utilizar a magia Augúrio, que faz com que o conjurador divino tenha um presságio se a ação leva a um resultado bom ou ruim.
O mestre então respondeu: “Uma sensação ruim vem como resposta do seu presságio. Você sente que um grande mal vai acontecer ao grupo caso abram este jarro.”
O grupo, então, se reúne para decidir o que fazer.
Botina, o Guerreiro, decide, sem consultar o grupo, dar uma empurradinha de leve na urna… – -. A urna cai no chão, quebrando-se em mil pedaços e libertando imediatamente o Grande Demônio de Fogo que estava aprisionado ali dentro a muitas eras.
Fim.
Baseado nas aventuras jogadas por: Douglas Quadros Texto de: Douglas Quadros Arte de:Estúdio Tanuki
Jonny, o Gangrel, precisava comprar um carro. Ele vai, então, até uma concessionária e começa a descrever o melhor carro que seus 5 pontos de Recursos 5 poderiam comprar: Um Corvette azul, Z06, motor V8 e várias outras especificações.
Saindo de lá, o jogador anuncia: “vou sair metendo o pé pela avenida.” O narrador concorda e pergunta quanto o jogador tem em Condução. O jogador olha para a ficha e diz: “Zero.” O narrador pede: “Ok, então rola um teste só com Destreza.” … – -.
Jonny Acelerou, andou 100 metros e bateu em uma árvore com seu novíssimo, e caríssimo, Corvette azul.
Fim.
Baseado nas aventuras jogadas por: Raul Galli Texto de: Raul Galli Arte de:Estúdio Tanuki
Entre tropeços diplomáticos e muito blefe para consertar as falhas no diálogo, o grupo conseguiu enfim, formar uma aliança com os dragões. Viajavam nas costas de uma destas poderosas feras e iam ao encontro dos inimigos que não deveriam saber destes novos aliados.
Contudo Trevoso, O Paladino Maligno, interceptou a informação de alguma forma, juntou suas tropas, e começaram a atacar a criatura alada com wyverns em um emocionante combate aéreo. Barbára preparou seu machado, Tamurel preparou um encantamento. Thinkerbell preparou uma flecha e Botina… acostumado a tirar falhas no combate… resolveu sair de fininho e aguardar a poeira baixar, pois já estava bastante machucado.
Quando corria para as costas do dragão percebe que os inimigos estavam flanqueando o grupo e o próprio Trevoso estava na sua frente, botina então desesperado tenta uma manobra para trocar de direção e voltar para o grupo, quando – – tropeça e cai diretamente em direção da ponta da espada do inimigo.
Fim.
Baseado nas aventuras jogadas por: Iury Kroff Texto de: Douglas Quadros Arte de:Estúdio Tanuki
O grupo já havia escapado de diversas enrascadas, lutado contra minotauros, orcs e até mesmo dragões. Contudo durante uma de suas viagens depararam-se com uma criatura inesperada, que em poucas rodadas conseguiu derrubar Bárbara e Tamurel com poucos ataques.
A criatura já estava fraca e Kall notou um ponto de vulnerabilidade no monstro, então rapidamente desferiu um ataque – -… que teria sido mortal se não fosse uma tudo uma armadilha do ardiloso inimigo – sucesso decisivo – que desferiu um contragolpe matando instantaneamente o pobre ladino.
O Patrulheiro Thinkerbell que fugiu no meio do combate, espalhou para todas a notícia que um Terrível, Ardiloso, Cruel e Poderoso… Goblin, rondava aquela a região.
Fim.
Baseado nas aventuras jogadas por: Isabel Comarella Texto de: Douglas Quadros Arte de:Estúdio Tanuki
Após uma invasão quase perfeita ao prédio da Yakuza em Nova York, Jonny, o gangrel parrudo dispara um gancho para o prédio ao lado, planejando levar consigo pela tirolesa o refém que viera buscar.
Após o tiro bem sucedido, ele pula segurando-se ao equipamento para atravessar para o outro prédio, então o mestre pede um teste de esportes para fazer a manobra – -.
Após uma queda de de mais de dez andares, atravessando dezenas de varais no caminho do chão, Jonny “por sorte” cai em cima do corpo do refém que havia ido resgatar e sobrevive.
Às vezes a melhor estratégia é deixar os magos, bardos e outros não-lutadores, fora dos combates, protegidos pelo resto do grupo, na retaguarda. Nem sempre funciona.
Botina e Bárbara atacavam o golem. O golem atacava de volta. A luta se desenrolava já há vários turnos. O golem não conseguia atingir as duas lutadoras, mas pouco a pouco os ataques delas penetravam a couraça de metal do inimigo.
Percebendo que o fim se aproximava, o gigante decide uma última cartada kamikaze: um ataque suicida. E adivinha quem foi o alvo escolhido para o ataque? –– Sim, a elfa não-combatente que estava quietinha, lá atrás, protegida pelo resto do grupo…
Thinkerbell estava em um festival em uma pequena cidade do interior, quando percebeu que alguns aldeões estavam competindo no tiro ao alvo. Como era um exímio arqueiro, teve a brilhante ideia de: do lugar onde estava, muito distante do lugar onde os competidores normais estava atirando, ele acertaria o alvo e ganharia o prêmio para seus companheiros.
Então pegou seu arco das costas, preparou uma boa flecha e… –– Acertou as costas de um aldeão que competia no local.
Fim.
Baseado nas aventuras jogadas por: Douglas Quadros Texto de: Douglas Quadros Arte de: Raphael Barros