Decolar Corp

Decolar Corp é um novo lançamento da TGM, onde somos cadetes que desejam completar sua missão de chegar em diferentes locais da nossa galáxia! Um jogo frenético, que requer coragem e sorte!

Número de jogadores: 3-6 jogadores
Tempo: 30 minutos
Mecânicas: Force sua sorte, Gerenciamento de Mãos, Memória, Posicionamento Secreto, Toma Essa
Editora: TGM

Componentes (jogo base): 

  • 56 Cartas de F.L.U.
  • 8 Cartas de Pontuação
  • 10 Cartas de Destino
  • 1 Carta de Decolagem

Como funciona

Em Decolar Corp você jogará como um cadete que precisará confiar em seus instintos e na hora certa de dar partida na nave.

A primeira coisa é sortear o destino da missão, cada um terá características especiais que alteram as condições de vitória (exceto a Terra). No seu turno você começar baixando uma carta de F.L.U. Algumas delas são postas viradas para baixo e outras para cima, com ações imediatas.

Essas cartas tem dupla função: podem conter ações como olhar e trocar cartas e, também, possuem uma quantidade variada do símbolo de F.L.U. E é essa quantidade que determina se a missão terá ou não sucesso. Qualquer jogador, quando achar que é a hora, pode se declarar o piloto e iniciar a decolagem. Os demais vão batalhar, se quiserem, pela carta de copiloto. O ponto aqui é que temos que imaginar o que tem nas cartas viradas para baixo.

Depois da decolagem iniciada, os jogadores revelam suas cartas e veem se a missão teve sucesso. Se sim, o piloto e o copiloto ganham pontos. Caso contrário, eles perdem pontos. O jogo é constituído de 4 rodadas.

Análise do jogo

Decolar Corp é um jogo sensacional, com um mix muito interessante de mecânicas. Aqui podemos interferir no jogo dos demais e devemos pensar estrategicamente sobre o que temos na nossa mão, o que tem visível na mesa e deduzir o que não está visível. O principal elemento aqui é forçar a sorte e se arriscar. Uma jogabilidade excelente em mais um party game bem família, bom para todo tipo de grupo.

Eu falo sempre por aqui, mas não custa repetir: a TGM sabe bem qual é seu nicho e, repetidamente, consegue trazer jogos com personalidade, inovadores e certeiros na dose de sorte e estratégia para conseguir divertir todo mundo.

Além disso, o jogo é muito bonito. As artes são um estilo futurista que já vimos em diversos filmes e séries clássicas. Todas as informações do jogo trazem um humor à lá Douglas Adams e dando o tom do jogo. Por exemplo: Decolar significa “Departamento de Exploração Cósmica e Operações Longínquas para Além do Razoável.

Então o jogo vale demais, fica aqui a dica para já trazerem ele para a coleção!

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Skim Session

Skim Session é jogo no qual os jogadores precisaram fazer uma sequência de manobras de skimboard. Vem conhecer mais sobre esse party game incrível.

Número de jogadores: 1-4 jogadores
Tempo: 20 minutos
Mecânicas: Construção de Baralho, Force sua sorte, Gerenciamento de Mãos
Editora: Bureau

Componentes (jogo base): 

  • 1 Tubarão/ 1 Jabuti/
  • 1 Gaivota/ 1 Vaca
  • 4 Pranchas de Skimboard
  • 10 cartas de Drop
  • 8 cartas de Marola
  • 4 cartas de Onda
  • 3 cartas de Bomba
  • 13 cartas de Shove It
  • 5 cartas de Wrap
  • 5 cartas de Aerial
  • 2 cartas de Tubo
  • 7 cartas de Vaca
  • 3 cartas de Side Slip

Como funciona

Skim Session pode ser jogado solo (ou cooperativo), competitivo padrão (2 ou 3 jogadores) ou em dupla. Aqui vou trazer o funcionamento base dele para 2 ou 3 jogadores. As cartas são separadas entre as de Drop (10 cartas) e as demais que formarão o bolo de compra. Além disso, outros elementos importantes do jogo são a prancha, que determina a sua cor e pode te dar pontuação extra, e os animais que tem ações especiais.

No início do seu turno você poderá fazer uma dessas três ações:

  1. Comprar uma carta: você pode escolher entre as cartas abertas na mesa (maré baixa) ou uma carta fechada (maré profunda)
  2. Executar um Side Silip: você pode comprar do monte de compra, das cartas abertas ou da pilha de descarte. Você deve ter a carta de side silip para isso.
  3. Realizar ou comprar um drop: a carta de drop é a carta que te permite entrar na onda e fazer a sequência de manobras. Ela deve ser posta em um turno e a sequência só poderá ser feita em outro turno. Todos os jogadores começam com um drop na mão. Os próximos precisarão ser comprados com uma ação do jogo.
  4. Executar manobras: você precisa já ter um drop baixado. Além disso, precisará baixar uma carta de navegabilidade (Marola, Onda ou Bomba). Essa carta obrigatoriamente é a primeira da sua sequência. Ainda nessa ação você deve baixar suas manobras (se tiver), formando no máximo 10 pontos.

Algumas observações

Importante observar que, depois que você fez a ação de executar manobras, aquela onda se encerrou e você não mudará mais a pontuação daquela sequência. O jogo termina depois que a maré secar 2 vezes (acabar a pilha de compras 2 vezes). A maré também é movida depois de algumas ações. Então olho atento para a hora que o jogo irá terminar.

Além das manobras, baixar cartas que contenham a sua prancha lhe renderá pontuação extra. Já os meeples de bichinhos tem, cada um, uma ação especial. Enquanto não forem usados, eles vão trocar de jogador a cada rodada. Então é possível você executar qualquer uma das ações.

Análise do jogo

Skim Session é um jogo relativamente simples de entendimento, porém com muitas possibilidades de ampliação da pontuação. Aqui devemos fazer uma boa gestão das cartas e do jogo, controlando quando ele terminará e também a quantidade de cartas de Drop.

Ele é bastante divertido e empolgante. Tem um ritmo acelerado, então precisamos sempre pensar se vale segurar um pouco mais a mão ou se é melhor baixar ou buscar a próxima sequência.

Além disso o jogo está belíssimo em sua edição final, com artes lindas e os meeples de prancha e bichinhos muito bem acabados.

Eu acompanhei o desenvolvimento desse jogo, dentro da oficina do playtest e a versão final me surpreendeu bastante. Era um jogo que eu já considerava pronto e redondo, mas alguns ajustes deixaram uma nova camada de diversão e possibilidades.

Aproveito para contar aqui que o Skim Sessions é parte do projeto Esporte na Mesa, do Diego Antunes. Ele busca misturar o esporte com o boardgame e esse jogo é a prova do quanto dá certo. Ele já está a venda nas lojas parceiras da Bureau e eu indico muito como um party game estratégico, leve e divertido.

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Herança de Cthullu boardgame – na mesa

Herança de Cthullu, boardgame cooperativo de sobrevivência, onde tentamos escapar do apocalipse –  (você, sozinho ou com seus amigos) causado pelos Grandes Antigos, (como Cthullu e outros horrores Lovecraftianos). Precisamos  escapar da cidade de Madson City, não apenas vivos, mas também mentalmente sãos.

Pela Editora 101 games, empresa independente formada por Bruno Sathler e Jefferson Pimentel, já com experiência em jogos de RPG como “Aventuras na era hiboriana”, “A Herança de Cthullu, o RPG”,”Bruxo – Pacto das Sombras” , “Licantropo – maldição de sangue”, financiamentos coletivos de sucesso, depois do sucesso (e críticas) com o For the Quest – (primeiro boardgame da empresa, em breve com nossa resenha aqui no MRPG!) decidiu arriscar com seu segundo boardgame — Herança de Cthullu.

Mas qual a inspiração para o “Herança de Cthullu – jogo de tabuleiro”?

Claramente inspirado no próprio Herança de Cthullu RPG, e no For the Quest (ambos da editora 101 games), Dragon Quest, First Quest, outros jogos tipicamente de fantasia medieval e exploração de masmorras, (e portanto nostálgicos), além de um pouco de zombicide, a 101 games queria aproveitar os acertos e erros do For the Quest, para criar uma nova experiência.

E conseguiram esse objetivo? Vamos examinar algumas questões juntos, bravos sobreviventes!

Herança de Cthullu foi um sucesso, como seus criadores esperavam.

Herança de Cthullu boardgame

As metas batidas totalizaram   247% da meta base (197.840 reais em dezembro de 2023). O que quer dizer que veio MUITO material de jogo por um preço razoável para o financiamento coletivo. 10 personagens jogadores. Monstros, cartas extras de exploração. Tabuleiros. Localidades. Manual de regras e missões.

Entretanto, isso também levou a alguns atrasos, e falhas pontuais no projeto. Já que estamos nessa, vamos falar sobre …

Componentes do Jogo

Como já citado:

  1. – 1 manual de regras; ( papel couchê, bem ilustrado)
  2. – 1 livro de campanhas com 20 missões; ( papel couchê, bem ilustrado)
  3. – 1 Mapa da cidade no formato de folheto turístico, também funciona como um “prop”.
  4. 8 peças dupla face de tabuleiro;
  5. – 1 ficha de refúgio dupla face;
  6. – 10 fichas de sobreviventes;
  7. – 8 dados de seis lados;
  8. – 51 bases plásticas;
  9. – 11 cubos plasticos;
  10. – 5 punchboards com miniaturas de papel de personagens, mobília, portas, tokens e outros elementos de cenário;
  11. – 294 cartas de jogo (habilidades, equipamentos, artefatos, exploração, encontros, maldições, melhorias e criaturas).
Herança de Cthullu boardgame

Pontos fortes de Herança de Cthullu

A arte da caixa, do escudo e das miniaturas é do artista Heitor Aquino. Já o design gráfico é assumido por Bruno Sathler, que assina o designer do jogo em conjunto com Jefferson Pimentel.

Comparamos com For the Quest, lançamento anterior.

  1. Relação custo benefício ótima
  2. As miniaturas 2D de portas, armários, mesas, etc não precisam de cola, embora fiquem melhor com com algum tipo de adesivo. (Isso permite ler,  montar e jogar numa tarde, com menos sujeira).
  3. O fundo das minis de monstros com cores diferentes de acordo com nível do monstro facilitam visualização — uma evolução em relação ao For the Quest.
  4. Os modos solo e cooperativo funcionam bem. Eu não senti necessidade de um “mestre”.
  5. O Motorhome (o “quartel-general” móvel dos sobreviventes) tangível e o mapa de Madson City, entregues ao fim da primeira missão, funcionam como “props” (elementos tangíveis deste mundo de ficção) e deram uma sensação de recompensa física ao fim da primeira missão. Recomendo muito como missão de apresentação, e só mostrar aos jogadores após o fim da missão.
  6. Ainda sobre o motorhome, o refúgio é quase um personagem, com direito a melhorias significativas.
  7. Mais dinâmico e estratégico que o For the Quest, que ficava um pouco repetitivo.
  8. As fichas de sobreviventes trazem um pouco do histórico da personagem, as habilidades especiais, e o que podem carregar. Numa rápida olhada na ficha, você já sabe todas essas informações. 
  9. A mecânica de cartas para exploração e eventos entre as missões, de forma rápida, uma vantagem mantida do For the Quest.
  10. As bases semi transparentes ficaram mais elegantes e melhoraram visualização.
  11. 8 dados (ao invés de apenas 4) na caixa base. Gosta de dados? Toma!
  12. Missões procedurais, (cada vez que você joga, o que está em cada sala é diferente.)
  13. Mecânica de barulho funciona bem.
Herança de Cthullu boardgame

 

Pontos fracos de Herança de Cthullu — jogo de tabuleiro?

Como foi pensado num jogo para 18 +, traz alguns temas sensíveis. 

  1. Se você quer introduzir novos jogadores para jogos de tabuleiro, cuidado, este não é para crianças.
  2. Há uma falha na ficha de personagem do líder, que atrapalha interpretação ( permite uma ação extra para todos os jogadores, não apenas um)
  3. As cartas estão com belo e imersivo design, mas algumas podem vir sem o corte arredondado, ou mesmo com pequenos traços de erro de corte. O mesmo se aplica a algumas fichas de personagens.
  4. No modo campanha, você precisa tirar fotos ou ter zip Locks para manter o controle do que a equipe de sobreviventes tem entre uma missão e outra.
  5. Apesar do motorhome, (a base de operações) poder evoluir e novos sobreviventes serem encontrados, não há uma evolução de cada personagem individualmente. Não é exatamente uma falha, visto que a equipe como um todo, com equipamentos, dá sensação de evolução, mas senti falta deste aspecto individual.
  6. Talvez a condição de fome tenha ficado desbalanceada. Quase não apareceu. Já joguei 3 missões. (Atualizo este post se for algo mais importante).
  7. Ainda na comparação com o For the Quest, senti  falta de uma forma de criar meu próprio sobrevivente, ou minha própria missão.
  8. Uma pequena desvantagem do sistema que usa dado de 6 faces permanece. Se você chegar a defesa de nível 6, não faz sentido aumentar mais sua defesa, pois 6 já é sempre um acerto.

Finalmente, o que achei do Herança de Cthullu – boardgame?

Cara sobrevivente, aqui é bem pessoal. Eu gosto muito (eu gostei mais do que o For the Quest — espere nossa resenha em breve!) . Em grande parte, porque a 101 games aprendeu com o lançamento anterior.

Fica bonito na mesa, com belas artes. Muitas missões e rejogabilidade. Mais dinâmico e estratégico, mais rápido. Chegamos a jogar 2 missões seguidas. O refúgio e mapa aumentam a imersão.

Creio que a 101 games aprendeu muito, e na verdade já apoiei outros projetos. Aliás, acho que um boardgame de “aventuras na era hiboriana” vai ser um grande sucesso…

Curtiu? Checa a loja da editora 101 games.

Até breve, sobreviventes. Boa fuga de Madson City, que sua sanidade, saúde e perseverança prevaleçam! For the Movimento RPG!


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Chulé

Chulé é um jogo que vai te desafiar, pois você precisará rapidamente encontrar o par das suas meias, sem pegar meias com traças.

Número de jogadores: 2-6 jogadores
Tempo: 15 minutos
Mecânicas: Combinação, Correspondência Rápida, Reconhecimento de Padrões, Tempo Real
Editora: @ludocafé

Componentes (jogo base): 

  • 55 cartas (63,5x88mm)
  • 1 folheto de regras

Como funciona

Seu objetivo é formar par de meias. Para serem consideradas pares, elas devem ter pelo menos dois desenhos iguais.

Você começa com 2 ou 3 cartas na mão (a depender do número de jogadores).. O primeiro jogador deve abrir uma carta de forma que fique visível para todos. Esta carta pode ser usada para formar um par de meias com uma carta que você tem na mão. Ou você pode colocar ela na sua mão (caso tenha espaço).

Mas aqui, cuidado, se a carta que vai para sua mão, tiver uma traça, ela irá comer um dos seus conjuntos já feitos. A traça também pode te atrapalhar a formar pares, já que duas meias com traças não podem formar um par.

O jogo termina quando a carta de final de jogo surgir. Ela sempre estará entre as 8 últimas cartas da pila de compras.

Análise do jogo

Chulé é um jogo bastante simples e desafiador. É preciso ficar atento às estampas que se confundem facilmente. Você precisa ser rápido e estar bem atento às cartas que surgem para conseguir pontuar.

Ele é um desses jogos que vira febre e você quer jogar uma partida atrás da outra, sem parar. Além de ser muito amigável para diferentes grupos e diferentes idades. Ele também é muito bem trabalhado, com uma arte muito fofa.

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Série Exit Devir – resenha

Ultimamente tenho adquirido alguns boardgames para jogar com meus pequenos (não tão pequenos). E os dias e as noites de jogos se tornaram ainda mais incríveis, rendendo risadas e muita diversão!

Além de algumas frustrações, é claro. Afinal, quem não é competitivo?

Jogos como Risk, Dodo, Zombie Kids Evolution (que recomendo muito!), Triqueta, e também, o clássico  causador de caos e discórdia: UNO (e as suas versões variadas DOS e UNO+10), se tornaram presentes nas horas de lazer em família.

Porém, adquiri recentemente, apenas pela curiosidade e por conta da versão que foi apresentada, um jogo da Série EXIT.

 

Review da Série EXIT

Descrição do Jogo

Os jogos da Série EXIT são no estilo Escape Room e tem jogabilidade única, pois para alcançar o resultado e resolver os enigmas, vai precisar cortar, dobrar e furar, e às vezes, todas alternativas anteriores, inutilizando algumas peças do quebra-cabeça para futuras jogatinas.

Composto de um livreto com uma pequena história de introdução, você precisa folhear as páginas do livro, olhar entre as cartas de enigma e ligar os pontos com um disco numerado, à procura da solução, e “sair” da enrascada proposta.

Cartas postas à mesa!

Além dessas cartas, existem também cartas de pistas com algumas dicas de onde você pode conseguir os números da sua próxima resposta.

Utilizar essas cartas tem o benefício de não perder muito tempo procurando por uma resposta, e prosseguir mais facilmente até a finalização do mesmo. Contudo cada utilização delas diminui sua pontuação no final, que leva em consideração o tempo gasto além do uso das cartas pistas.

A série tem Títulos Independentes, mas também algumas continuações (que não dependem necessariamente exemplares anteriores, mas é recomendável). Além de uma versão EXIT Kids, que tem uma jogabilidade interessante para crianças entre 5 e 7 anos.

 

 

A qualidade não deixa a desejar!

Minha experiência jogando

O derivado que despertou minha curiosidade foi uma versão do “Senhor dos Anéis” que achei bem interessante!

Ele tem uma imersão de história muito divertida, porém rendeu algumas frustrações, pois essa versão é de nível avançado.

Posteriormente adquiri uma versão principiante que, sinceramente, não senti muita diferença na dificuldade, já que alguns desafios ou onde procurar as respostas são bem similares.

Apesar da minha primeira experiência ser um misto de desilusão/diversão, porque eu não sabia o que esperar da mecânica em si, já adquiri outros exemplares da Série EXIT.

Continuo jogando outros títulos para encarar as versões perito e avançado novamente, e quem sabe encontrar outro Escape Room que desperte minha curiosidade.


Autor: Leo “Shiryu” Moreira.
Revisão de Texto:
  Raquel Naiane.

1, 2, 3, Lucha!

1, 2, 3, Lucha! é um party game onde jogamos como empresários de luta livre, contratando lutadores e colocando eles no ringue para batalhar! Um jogo divertido e dinâmico para se jogar em 2 pessoas.

Ficha técnica

Número de jogadores: 2 jogadores
Tempo: 15 minutos
Mecânicas: Compra Aberta, Criação de Baralho, Dedução, Toma Essa
Editora: @gamehives

Componentes (jogo base): 

  • 12 Cartas de Luchador
  • 1 Carta de Atributo
  • 18 Cartas de Modificador
  • 7 Cartas de Regras
  • 12 Cartas de Pontuação
  • Manual de Regras

Como funciona

A primeira etapa do jogo é a Contratação dos luchadores! São abertos 3 lutadores e o primeiro jogador pode escolher 1 entre os que estão disponíveis. Cada empresário tem 10 pontos e os luchadores custam entre 1 e 4 pontos. A seguir, o 2º jogador escolhe o seu luchador. Os jogadores alternam contratando até não poderem mais fazer contratações.

A rodada inicia com a abertura da carta de regras específicas da rodada. Ela vai indicar quantas cartas de modificadores serão colocadas e também uma pontuação específica que vale naquela rodada.

Depois o 1º jogador dessa rodada escolhe o atributo da vez (agilidade ou força). Os jogadores escolhem e revelam seus lutadores ao mesmo tempo. Em seguida, irão escolher e acrescentar os modificadores que desejam aplicar virados para baixo. Os jogadores revelam os modificadores juntos. Abre o primeiro de cada um, aplica-se os efeitos, se houverem, e segue abrindo as demais.

O jogador que ganhar a luta, receberá 3 pontos. A carta de regra também determina uma segunda pontuação que varia. As rodadas seguem neste mesmo fluxo, até que pelo menos um dos jogadores não tenha mais lutadores. Ganha o jogo quem tiver mais pontos ao final.

Análise do jogo

1, 2, 3, Lucha! é muito divertido, dinâmico e muito estratégico. O jogo tem uma pegada similar com trunfo, na dinâmica de comparar atributos, mas com muitas camadas a mais de estratégia por conta da escolha dos jogadores e também dos modificadores.

Aqui, como você vê os lutadores antes de escolher os modificadores, há muito espaço para adaptar estratégias. Além disso, como ambos os jogadores têm os mesmos modificadores (e eles não retornam até o final do jogo) é possível desenhar as estratégias a partir da informação do que já foi usado.

1, 2, 3, lucha! é da Gamehives, o design é do Fábio Arraes, que é autor de toda a linha de jogos da Zurvivors e Sultão. Como padrão da editora, o jogo é lindo, divertido e bem alinhado de jogabilidade e estratégia.

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Monstros e tesouros – resenha – Na mesa

Monstros e tesouros é um jogo de cartas. Você combina três personagens heróis, e parte para derrotar monstros e pegar tesouros.

Todavia é competitivo, mas também pode ser Solo, cooperativo, pode ser campanha ou One Shot.  Você escolhe três personagens de heróis dentre 35 heróis disponíveis, e segue para explorar o mundo, derrotar os monstros, coletar tesouros, e subir de nível.

Tá esperando o quê? Bora!

Lançado pela Editora Lord Zebulon games, editora independente, ilustrado por feras nacionais como:

  1. Fernando Issamo
  2. Samuel Marcelino
  3. Fabio di Bernardi
  4. Dan Gouveia
  5. Lucas Hleb
  6. Henrique Reis
  7. Marcus Liquid
  8. Caio Costa
  9. Pawlick

Foi financiado com sucesso pelo catarse, em 2021, com R$ 54.967, apoiado por 172 pessoas

Monstros e tesouros

 

Ficha Técnica

Mecânicas

Campanha / Batalhas Dirigidas por Cartas, Colecionar Conjuntos, Construção de Baralho, Bolsas e Peças, Competitivo, Jogadores com Diferentes Habilidades, Rolagem de Dados, RPG, Pontos de Ação, Gerenciamento de Mãos, Cartas Multiuso, Passar Ficha de Ação, Cenário / Missão / Campanha

Categorias

Jogo de Cartas, Jogo de Entrada,  Jogo Assimétrico

Temas

Fantasia, Medieval, Mitologia

Idade recomendada: de 14 anos ao infinito
Componentes (jogo base): 

400 CARTAS! Assim distribuídas:

  • 35 cartas de Heróis
  • 65 cartas de Terrenos
  • 100 cartas de Monstro
  • 100 cartas de Tesouro
  • 100 cartas de ação
  • 2 dados de 6 faces
  • 1 livro de regras

É um jogo com diversas formas de jogar:

  • Competitivo= MODO AVENTURA – após escolher sua equipe de 3 heróis, explorar terrenos, caçar monstros, coletar tesouros e subir de nível 
  • MODO DUNGEON MASTER —  quando há mais jogadores, um deles assume exclusivamente o papel dos monstros
  • MODO ARENA — cada jogador com uma equipe de 3 heróis, e como dizemos aqui na Bahia, a madeira vai deitchar!  Aqui é herói contra herói, até o fim! 
  • Arena Bestial — nível total predeterminado, mas é a mesma coisa. Batalha até o fim — só pode haver 1, Highlander!

 

Qual é o objetivo geral no Jogo de Monstros e Tesouros?

Inspirado nas aventuras de D&D, seu objetivo é de conquistar moedas, experiência, subir de nível, através do combate contra monstros, tendo assim uma equipe de heróis cada vez mais poderosa.

Claro, da forma original, são no mínimo 2 jogadores, um agindo com os heróis, e outro com os monstros.

Em seguida, o papel se inverte. Como cada jogador tem sua própria equipe de heróis, o “oponente” controla os monstros na próxima rodada.

O que gostei em Monstros e Tesouros

  1. Tire o componente de Role Play. Deixa só estratégia (e exploração, até certo ponto). E voila — Monstros e Tesouros! 
  2. Muita rejogabilidade
  3. Vários modos de jogos numa caixa
  4. Cansado de fichas de personagens longas e complicadas? Seu problemas se acabaram! 35 opções de heróis. Só pegar uma carta! 
  5. Artes de brasileiros, sem dever nada a importados 
  6. Gostei muito da qualidade dos componentes
  7. Os personagens sobem de nível! Hell yeah!
  8. A cartinha de agradecimento que vem com o jogo é uma fofura!

O que não gostei em Monstros e Tesouros …

  1. Apesar da sugestão de Modo Solo, isso comigo só funcionou quando abri a expansão e associei as cartas de inteligência artificial dos monstros. 
  2. A relação custo benefício não é ruim — mas ainda acho que pegar em promoções teria sido melhor do que ter adquirido como apoiador.
  3. O verso das cartas de “categorias” muda apenas a cor (azul– heróis, amarelo — tesouros, vermelhos — monstros, etc). Para daltônicos, isso fica pouco amigável. E são muitas cartas.
Monstros e tesouros

Como você vê, poucas críticas. Só se não for o seu tipo de jogo.

Se te recomendo Monstros e Tesouros?

Muito. É o primeiro jogo da Lord Zebulom —   foi feito de jogador para jogador, é um jogo de cartas e dados com nunca vi, de uma qualidade artística maravilhosa, com uma relação custo benefício razoável, todavia, a expansão faz falta para o modo Solo, e mais algumas coisas funcionam melhor com a expansão.

Porém, em breve, a aventura continuará, com nossa revisão da expansão de Monstros e Tesouros, aventureiros.

Quer entrar no whatsapp de monstros e tesouros?

E tem Instagram, também!

Dito isso, se você tiver coragem, escolha 3 heróis. Quaisquer três. E se prepare para alto risco de ferimentos graves e falecimentos precoces.

Entretanto, não é isso que torna heróis, de fato, heróis?

Em breve, uma resenha também com a expansão — Monstros e Tesouros XP!

E claro, o segundo jogo da Lord Zebulon está no forno, para 2025 — Campos de Batalha. Espere e verá!

Gostou, então já sabe!

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Temos outras resenhas, aqui no movimentoRPG. Quer checar aqui? E nosso podcast, já conhece? Escuta aqui!


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Café da Tarde

Café da tarde é um jogo doce e gostosinho de jogar. Você irá colecionar bolos, tortas e doces acompanhados de chás e cafés. Mas cuidado para não perder seus doces para seus oponentes.

Ficha técnica

Número de jogadores: 3-6 jogadores
Tempo: 30 minutos
Mecânicas: Force sua sorte, Gerenciamento de Mãos, Propriedade, Toma Essa
Editora: RMenegari

 

Componentes (jogo base): 

  • 88 Cartas de Doces
  • 4 cartas de Cafézinho (coringa)
  • 6 Cartas de Chá (coringa)
  • 4 Cartas Estamos fechados
  • 3 Cartas de Dividir a conta

Como funciona

Em Café da Tarde você tem por objetivo colecionar doces. A cada rodada você fará 1 ação entre as seguintes opções: Formar conjunto, Tentar roubar, Estamos fechados, Dividir a conta e Descartar.

A ação base é Formar um conjunto, para isso você precisará de duas cartas do mesmo doce ou 1 de um doce e outra de coringa. Você pode formar esse par com cartas da sua mão ou com a carta aberta do descarte.

O seus conjuntos ficam a sua frente. Sempre que você formar um novo, colocará em cima do anterior, colocando um na horizontal e outro na vertical. Essa disposição demonstra que apenas o seu conjunto de cima está a disposição para a mesma. Se você o perder, o de baixo fica disponível.

Muito além de formar conjuntos

Outra ação possível é Tentar roubar. Nela o jogador da vez pode tentar roubar um conjunto de outra pessoa. Para isso ele deve apresentar um doce igual ao conjunto de cima ou um coringa. O jogar dono do conjunto pode fazer o mesmo até que nenhum deles possa mais participar da disputa. O último que colocou uma carta, leva o conjunto original e as cartas da disputa.

Você também pode baixar a carta “Estamos fechados”. Nesse caso ninguém poderá disputar seus doces (até você colocar um novo conjunto). Outra carta especial é Dividir a conta. Ela faz com que um conjunto de um jogador seja dividido entre todos. Mas atenção que só existem 3 deles no jogo inteiro. Caso você não possa fazer nenhuma ação, poderá descartar uma carta de sua mão como ação.

Independente da escolha que você faça, você sempre deve repor, ao final dela, sua mão. De forma a ficar sempre com 5 cartas. O jogo termina quando as cartas de todos acabarem. Ganha quem tiver mais pontos em sua pilha ao final.

Análise do jogo

Café da tarde é um jogo muito gostoso de jogar. Suas mecânicas são simples e bem arranjadas entre elas, o que o torna dinâmico e fácil de aprender. Funciona com diferentes grupos. Tem um bom equilíbrio entre sorte e estratégia, além de entre a mecânica cuidar do seu jogo e interferir no do oponente.

É bastante interessante a ideia de formar conjunto apenas com pares e eles poderem crescer na disputa. Num primeiro momento me pareceu contra intuitivo eu não poder usar todas as minhas cartas de uma vez. Mas quando fui pro jogo, comecei a torcer para alguém entrar em disputa com aquele conjunto que eu tinha mais cartas.

O design do jogo é incrível, dá muita vontade de tomar um chá e comer doces enquanto estamos jogando. A arte é toda especial e o jogo de protótipo vem em uma caixa de metal linda. Sem dúvidas vale a pena comprar. Muito divertido, um jogo muito redondo e bonito. Por aqui adoramos jogar ele.

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Desconfronto – resenha – Na mesa

Desconfronto é um jogo de cartas. MAS, é cooperativo, é competitivo, pode ser Solo, pode ser campanha ou One Shot.  Você escolhe uma personagem dentre 8 possibilidades.

  1. A Cleriga
  2. O Bardo
  3. O Mago
  4. A Barbara
  5. A Druida
  6. O Ranger
  7. O Paladino
  8. A Monja

Lançado pela NAT20 Games, editora independente, a qual é composta por Vanderson Alves, Guilherme Haenisch (auto entitulado chefe de cozinha, e engenheiro por necessidade, e game designer), e Marcello “Captain Major”, game designer e cat person.

Ficha Técnica

Mecânicas

Campanha / Batalhas Dirigidas por Cartas, Colecionar Conjuntos, Construção de Baralho, Bolsas e Peças, Cooperativo, Jogadores com Diferentes Habilidades, Rolagem de Dados, RPG, Pontos de Ação, Gerenciamento de Mãos, Cartas Multiuso, Passar Ficha de Ação, Cenário / Missão / Campanha

Categorias

Jogo de Cartas, Jogo de Entrada, Dungeon Crawler, Jogo Assimétrico

Temas

Fantasia, Medieval, Mitologia

Idade recomendada: de 14 anos ao infinito
Componentes (jogo base): 
  • – 01 Manual;
  • – 01 Livro Campanha;
  • – 48 Cartas de Criaturas
  • – 20 Cartas de Ação de Criaturas
  • – 02 Cartas de Boss;
  • – 10 Cartas de ação de Boss
  • – 05 Cartas de Guardiões
  • – 08 Cartas de Anciões (espíritos que poderão ser invocados durante o combate)
  • – 160 Cartas de ação de Classe (8 baralhos, 1 para cada classe);
  • – 01 Carta de Companheiro Animal;
  • – 16 Cartas de Árvore de Habilidades (2 cartas por baralho de classe);
  • – 16 Cartas de Especialização de Classe (2 cartas por baralho de classe);
  • – 32 Cartas de ação de Classe Especializada (4 cartas por baralho de classe);
  • – 24 Cartas de Artefatos de Classe (3 cartas por baralho de classe);
  • – 16 Cartas de Iten;
  • – 03 Cartas de Artefato Secreto;
  • – 35 Cartas de Exploração;
  • – 08 Tabuleiros de Classe;
  • – 04 Tabuleiros de Inventário Estendido;
  • – 01 Tabuleiro Central (dupla face) para Criaturas e Boss;
  • – 02 Dados Pretos;
  • – 135 Tokens de Ø 18mm;
  • – 08 Tokens de Ø 30mm.
  • – 66 Tokens de 24x30mm (heróis, criaturas e Chefes)

Se quiser usar “sleeves” – protetores de plástico de cartas, são

  • Sleeves: 360 (63.5 mm X 88.0 mm)
Desconfronto -Tainara

Como Desconfronto funciona

Um jogador escolhe uma personagem, separando então as cartas referentes aquele baralho de personagem. Entretanto, algumas cartas não entram no início, pois irão equivaler ao achado de itens exclusivos, posteriormente.

Daí, separe o baralho de monstros, as cartas de “inteligência artificial”  dos monstros, os playmats de monstros e jogadores, e é hora de escolher entre 2 ações (comprar carta, baixar carta), escolher qual monstro atacar e rolar os dados. Em seguida, é a vez dos monstros.

Na vez dos monstros

Resolva primeiro quaisquer condições (veneno ou sangramento, por exemplo), veja a carta de “inteligência artificial”, role os dados, e os monstros partem pro ataque. Os turnos são alternados (um jogador/um monstro/um jogador/um monstro…)

Desconfronto

 

O que gostei em Desconfronto

  1. Cooperativo. Os jogadores devem trabalhar em conjunto e purificar os monstros
  2. Artes excelentes do Vanderson Alves
  3. Vários jogos numa caixa: Modo Campanha, Modo Coliseu, Modo Caçada, Modo Mestre da Corrupção
  4. Duração de tempo variada.
  5. Excelente relação custo benefício.
  6. Personagens jogadores apaixonantes (Tesser e Tainara são minhas preferidas)
  7. Os personagens sobem de nível! Hell yeah!

O que não gostei em Desconfronto …

  1. Ha uma classe inteira de tokens faltando. Isso mesmo. Ou você improvisa, ou imprime. Tem no site da NAT 20.
  2. Não me desagrada, entretanto, algumas pessoas não compreenderam bem o conceito de um jogo sem condição de derrota, no modo solo ou cooperativo. Isso vem do RPG: um jogo colaborativo é diferente de um jogo de Soma zero.
  3. Algumas pessoas também não gostaram de como o manual ficou. (Eu gostei, e até contribuí), porém o manual foi melhorado pela comunidade e está disponível gratuitamente on line. 
  4. O manejo das condições é um pouco cansativo

Se te recomendo Desconfronto?

Desconfronto

Muito. É o primeiro jogo da Nat20, é um jogo de cartas e dados com nunca vi, de uma qualidade artística ímpar, com uma relação custo benefício excelente, todavia, NÃO é um jogo para iniciantes. 

A Nat20 está com o finaciamento coletivo do seu segundo jogo físico, o Dungeon Crawler procedural Breachers, Fendas de Sempreterna, pela plataforma meeplestarter. Pode dar uma checada, se curtiu, (está em 195% da meta neste momento, com muitas metas extras).

Você pode adquirir o Desconfronto mesmo projeto, olha que legal!

A Nat20 também tem assinaturas de jogos print and play (imprima e jogue), que já está na sua terceira temporada. Temos resenhas de Masmorras de Sempreterna primeira e segunda temporadas!

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Black Stories – resenha – Na mesa

Black Stories é um jogo de cartas. MAS, é cooperativo. Você precisa desvendar o mistério de cada carta, com perguntas de resposta sim, não ou não relevante, sem limite de tempo. Podem se aventurar  2 pessoas ou mais, muito mais. 

Black stories

Ficha Técnica

Número de jogadores: 2-99(?) jogadores

Tempo: 10 minutos a quanto tempo você quiser
Mecânicas: cooperativo, enigmas
Editora: Moses., licenciado no Brasil pela Galápagos Jogos

Idade recomendada: de 12 anos ao infinito

Componentes (jogo base): 

  • 1 Livro de regras
  • 50 Cartas de tamanho, sendo: pelo menos uma ilustração e um mistério, na frente, com resposta do mistério, no fundo. Tamanho 88mm x 126mm

 

Como funciona Black Stories

Um jogador escolhe uma carta, com um mistério na frente, uma ilustração , e a resposta do mistério no verso. O objetivo do(s) outro(a) jogador(es) é explicar como se deu o mistério, ou fato inusitado, interrogando o “mestre” do mistério.

Te dar um exemplo de minha autoria (depois de um tempo, você “pega o jeito” , e consegue criar seus próprios mistérios para outros jogadores.)

Mestre: Mistério: 22 pessoas morreram a noite. Adivinha porquê.

Jogador 1: Onde morreram?

Mestre: Pergunta inválida. A resposta precisa ser sim, não, ou não relevante. Tenta de novo.

Jogador 2: A morte foi acidental?

Mestre: Sim! …

Isto quer dizer, você precisa fazer perguntas até desvendar como ocorreu o mistério. Que pode ser morte, furto, ou nenhum desses..

(Passo a resposta do meu mistério no fim, curioso!)

O jogo é cooperativo.

O que gostei em Black Stories

Black Stories

 

 

  1. Cooperativo. Os jogadores devem trabalhar em conjunto e recapitular o que sabem para chegar a conclusão
  2. Portátil, da pra levar pra qualquer lugar
  3. A dinâmica do jogo vai alternar casos fáceis com difíceis
  4. Duração de tempo variada.
  5. E você pode alternar: uma vez você joga como jogador, outra como mestre.
  6. Gostei da arte com a proposta de jogo. Vamos sair da telas um tempo.
  7. Qualquer filme de investigação e mistério pode servir de inspiração

O que não gostei …

 

  1. Após o uso das 50 cartas, todo mundo já conhece todos os mistérios, e não dá para reaproveitar. Tem jogabilidade extensa, porém limitada. 
  2. Cuidado com temas sensíveis. Para crianças ou adolescentes, há algumas caixas específicas, de outra forma, você precisa selecionar a carta.
  3. Assumo que você tenha maturidade para entender que NÃO é um jogo de mestre contra os outros jogadores.
Black Stories

Entretanto, tem regras da Casa?

Tenho.

  1.  Para não tornar o jogo frustrante, coloco a opção de “dicas” — os jogadores podem pedir uma ou duas dicas se a evolução estiver lenta.
  2. Às vezes, um jogador depois de iniciar o “mistério” , lembra que já viu. Pode auxiliar os outros, sem revelar totalmente.
  3. A opção de  ter 2 ” mestres” em grupos maiores é interessante, um auxiliando o outro.
  4. Cada jogador faz uma pergunta de cada vez, alternando a vez. Isso diminui o risco de “jogador alfa”, conduzindo tudo o tempo todo. 

Se te recomendo Black Stories?

Muito. É uma boa forma de apresentar o conceito de jogos cooperativos, de investigação e mistério, para jogadores novos.

Se for com crianças, filtre as cartas, ou pegue caixas específicas para crianças.

Novas edições da Galápagos traduziram como Histórias Sinistras, mas só muda o nome.

Até breve, todavia…

22 pessoas morreram a noite. Como?

Baseado em fatos reais. Numa praia na Inglaterra, a maré tem uma enorme variação de nível do mar. Na maré baixa, pequenas poças com muitos mariscos se tornam acessíveis.

Um grupo de marisqueiros novatos foi surpreendido enquanto colhiam mariscos a noite, e a maré avançava a cerca de 7 km/hora. (Uma pessoa caminha cerca de 3 a 4 km/h). Considere ainda que a água tem cerca de 7 vezes mais densidade que o ar.

Infelizmente, morreram afogados, na mesma praia.

Dá uma olhada no site da Galápagos Jogos, se curtir.

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