Desconfronto – resenha – Na mesa

Desconfronto é um jogo de cartas. MAS, é cooperativo, é competitivo, pode ser Solo, pode ser campanha ou One Shot.  Você escolhe uma personagem dentre 8 possibilidades.

  1. A Cleriga
  2. O Bardo
  3. O Mago
  4. A Barbara
  5. A Druida
  6. O Ranger
  7. O Paladino
  8. A Monja

Lançado pela NAT20 Games, editora independente, a qual é composta por Vanderson Alves, Guilherme Haenisch (auto entitulado chefe de cozinha, e engenheiro por necessidade, e game designer), e Marcello “Captain Major”, game designer e cat person.

Ficha Técnica

Mecânicas

Campanha / Batalhas Dirigidas por Cartas, Colecionar Conjuntos, Construção de Baralho, Bolsas e Peças, Cooperativo, Jogadores com Diferentes Habilidades, Rolagem de Dados, RPG, Pontos de Ação, Gerenciamento de Mãos, Cartas Multiuso, Passar Ficha de Ação, Cenário / Missão / Campanha

Categorias

Jogo de Cartas, Jogo de Entrada, Dungeon Crawler, Jogo Assimétrico

Temas

Fantasia, Medieval, Mitologia

Idade recomendada: de 14 anos ao infinito
Componentes (jogo base): 
  • – 01 Manual;
  • – 01 Livro Campanha;
  • – 48 Cartas de Criaturas
  • – 20 Cartas de Ação de Criaturas
  • – 02 Cartas de Boss;
  • – 10 Cartas de ação de Boss
  • – 05 Cartas de Guardiões
  • – 08 Cartas de Anciões (espíritos que poderão ser invocados durante o combate)
  • – 160 Cartas de ação de Classe (8 baralhos, 1 para cada classe);
  • – 01 Carta de Companheiro Animal;
  • – 16 Cartas de Árvore de Habilidades (2 cartas por baralho de classe);
  • – 16 Cartas de Especialização de Classe (2 cartas por baralho de classe);
  • – 32 Cartas de ação de Classe Especializada (4 cartas por baralho de classe);
  • – 24 Cartas de Artefatos de Classe (3 cartas por baralho de classe);
  • – 16 Cartas de Iten;
  • – 03 Cartas de Artefato Secreto;
  • – 35 Cartas de Exploração;
  • – 08 Tabuleiros de Classe;
  • – 04 Tabuleiros de Inventário Estendido;
  • – 01 Tabuleiro Central (dupla face) para Criaturas e Boss;
  • – 02 Dados Pretos;
  • – 135 Tokens de Ø 18mm;
  • – 08 Tokens de Ø 30mm.
  • – 66 Tokens de 24x30mm (heróis, criaturas e Chefes)

Se quiser usar “sleeves” – protetores de plástico de cartas, são

  • Sleeves: 360 (63.5 mm X 88.0 mm)
Desconfronto -Tainara

Como Desconfronto funciona

Um jogador escolhe uma personagem, separando então as cartas referentes aquele baralho de personagem. Entretanto, algumas cartas não entram no início, pois irão equivaler ao achado de itens exclusivos, posteriormente.

Daí, separe o baralho de monstros, as cartas de “inteligência artificial”  dos monstros, os playmats de monstros e jogadores, e é hora de escolher entre 2 ações (comprar carta, baixar carta), escolher qual monstro atacar e rolar os dados. Em seguida, é a vez dos monstros.

Na vez dos monstros

Resolva primeiro quaisquer condições (veneno ou sangramento, por exemplo), veja a carta de “inteligência artificial”, role os dados, e os monstros partem pro ataque. Os turnos são alternados (um jogador/um monstro/um jogador/um monstro…)

Desconfronto

 

O que gostei em Desconfronto

  1. Cooperativo. Os jogadores devem trabalhar em conjunto e purificar os monstros
  2. Artes excelentes do Vanderson Alves
  3. Vários jogos numa caixa: Modo Campanha, Modo Coliseu, Modo Caçada, Modo Mestre da Corrupção
  4. Duração de tempo variada.
  5. Excelente relação custo benefício.
  6. Personagens jogadores apaixonantes (Tesser e Tainara são minhas preferidas)
  7. Os personagens sobem de nível! Hell yeah!

O que não gostei em Desconfronto …

  1. Ha uma classe inteira de tokens faltando. Isso mesmo. Ou você improvisa, ou imprime. Tem no site da NAT 20.
  2. Não me desagrada, entretanto, algumas pessoas não compreenderam bem o conceito de um jogo sem condição de derrota, no modo solo ou cooperativo. Isso vem do RPG: um jogo colaborativo é diferente de um jogo de Soma zero.
  3. Algumas pessoas também não gostaram de como o manual ficou. (Eu gostei, e até contribuí), porém o manual foi melhorado pela comunidade e está disponível gratuitamente on line. 
  4. O manejo das condições é um pouco cansativo

Se te recomendo Desconfronto?

Desconfronto

Muito. É o primeiro jogo da Nat20, é um jogo de cartas e dados com nunca vi, de uma qualidade artística ímpar, com uma relação custo benefício excelente, todavia, NÃO é um jogo para iniciantes. 

A Nat20 está com o finaciamento coletivo do seu segundo jogo físico, o Dungeon Crawler procedural Breachers, Fendas de Sempreterna, pela plataforma meeplestarter. Pode dar uma checada, se curtiu, (está em 195% da meta neste momento, com muitas metas extras).

Você pode adquirir o Desconfronto mesmo projeto, olha que legal!

A Nat20 também tem assinaturas de jogos print and play (imprima e jogue), que já está na sua terceira temporada. Temos resenhas de Masmorras de Sempreterna primeira e segunda temporadas!

Gostou, então já sabe!

Em primeiro lugar, acompanhe o Na mesa nas redes sociais do Movimento RPG, onde teremos muito mais conteúdos com esse. Clica aqui!

Temos outras resenhas, aqui no movimentoRPG. Quer checar aqui? E nosso podcast, já conhece? Escuta aqui!


Por último, mas não menos importante, se você gosta do que apresentamos no MRPG, não se esqueça de apoiar pelo PicPay, PIX ou também no Catarse. E com isso, torne-se um Patrono do Movimento RPG e tenha benefícios exclusivos! Ou então, apoie nossa revista digital, a Aetherica através deste link!

 

Black Stories – resenha – Na mesa

Black Stories é um jogo de cartas. MAS, é cooperativo. Você precisa desvendar o mistério de cada carta, com perguntas de resposta sim, não ou não relevante, sem limite de tempo. Podem se aventurar  2 pessoas ou mais, muito mais. 

Black stories

Ficha Técnica

Número de jogadores: 2-99(?) jogadores

Tempo: 10 minutos a quanto tempo você quiser
Mecânicas: cooperativo, enigmas
Editora: Moses., licenciado no Brasil pela Galápagos Jogos

Idade recomendada: de 12 anos ao infinito

Componentes (jogo base): 

  • 1 Livro de regras
  • 50 Cartas de tamanho, sendo: pelo menos uma ilustração e um mistério, na frente, com resposta do mistério, no fundo. Tamanho 88mm x 126mm

 

Como funciona Black Stories

Um jogador escolhe uma carta, com um mistério na frente, uma ilustração , e a resposta do mistério no verso. O objetivo do(s) outro(a) jogador(es) é explicar como se deu o mistério, ou fato inusitado, interrogando o “mestre” do mistério.

Te dar um exemplo de minha autoria (depois de um tempo, você “pega o jeito” , e consegue criar seus próprios mistérios para outros jogadores.)

Mestre: Mistério: 22 pessoas morreram a noite. Adivinha porquê.

Jogador 1: Onde morreram?

Mestre: Pergunta inválida. A resposta precisa ser sim, não, ou não relevante. Tenta de novo.

Jogador 2: A morte foi acidental?

Mestre: Sim! …

Isto quer dizer, você precisa fazer perguntas até desvendar como ocorreu o mistério. Que pode ser morte, furto, ou nenhum desses..

(Passo a resposta do meu mistério no fim, curioso!)

O jogo é cooperativo.

O que gostei em Black Stories

Black Stories

 

 

  1. Cooperativo. Os jogadores devem trabalhar em conjunto e recapitular o que sabem para chegar a conclusão
  2. Portátil, da pra levar pra qualquer lugar
  3. A dinâmica do jogo vai alternar casos fáceis com difíceis
  4. Duração de tempo variada.
  5. E você pode alternar: uma vez você joga como jogador, outra como mestre.
  6. Gostei da arte com a proposta de jogo. Vamos sair da telas um tempo.
  7. Qualquer filme de investigação e mistério pode servir de inspiração

O que não gostei …

 

  1. Após o uso das 50 cartas, todo mundo já conhece todos os mistérios, e não dá para reaproveitar. Tem jogabilidade extensa, porém limitada. 
  2. Cuidado com temas sensíveis. Para crianças ou adolescentes, há algumas caixas específicas, de outra forma, você precisa selecionar a carta.
  3. Assumo que você tenha maturidade para entender que NÃO é um jogo de mestre contra os outros jogadores.
Black Stories

Entretanto, tem regras da Casa?

Tenho.

  1.  Para não tornar o jogo frustrante, coloco a opção de “dicas” — os jogadores podem pedir uma ou duas dicas se a evolução estiver lenta.
  2. Às vezes, um jogador depois de iniciar o “mistério” , lembra que já viu. Pode auxiliar os outros, sem revelar totalmente.
  3. A opção de  ter 2 ” mestres” em grupos maiores é interessante, um auxiliando o outro.
  4. Cada jogador faz uma pergunta de cada vez, alternando a vez. Isso diminui o risco de “jogador alfa”, conduzindo tudo o tempo todo. 

Se te recomendo Black Stories?

Muito. É uma boa forma de apresentar o conceito de jogos cooperativos, de investigação e mistério, para jogadores novos.

Se for com crianças, filtre as cartas, ou pegue caixas específicas para crianças.

Novas edições da Galápagos traduziram como Histórias Sinistras, mas só muda o nome.

Até breve, todavia…

22 pessoas morreram a noite. Como?

Baseado em fatos reais. Numa praia na Inglaterra, a maré tem uma enorme variação de nível do mar. Na maré baixa, pequenas poças com muitos mariscos se tornam acessíveis.

Um grupo de marisqueiros novatos foi surpreendido enquanto colhiam mariscos a noite, e a maré avançava a cerca de 7 km/hora. (Uma pessoa caminha cerca de 3 a 4 km/h). Considere ainda que a água tem cerca de 7 vezes mais densidade que o ar.

Infelizmente, morreram afogados, na mesma praia.

Dá uma olhada no site da Galápagos Jogos, se curtir.

Gostou, então já sabe!

Em primeiro lugar, acompanhe o Na mesa nas redes sociais do Movimento RPG, onde teremos muito mais conteúdos com esse. Clica aqui!

Temos outras resenhas, aqui no movimentoRPG. Quer checar aqui? E nosso podcast, já conhece? Escuta aqui!


Por último, mas não menos importante, se você gosta do que apresentamos no MRPG, não se esqueça de apoiar pelo PicPay, PIX ou também no Catarse. E com isso, torne-se um Patrono do Movimento RPG e tenha benefícios exclusivos! Ou então, apoie nossa revista digital, a Aetherica através deste link!

 

Alienados Carga 99

Alienados é um jogo cooperativo de sci-fi que traz todo a tensão e o mood de Alien enquanto a tripulação precisa sobreviver a Aliens, eventos cósmicos e crises existenciais. Ah! Temos cupom de desconto! Fica ligado lá no fim do post!

Ficha técnica

Número de jogadores: 2-6 jogadores
Tempo: 45 minutos
Mecânicas: Eventos, Gerenciamento de Mãos, Jogadores com Diferentes Habilidades, Mapa: Modificação, Memória
Editora: Dungeonist

Componentes: 

  • 25 Cartas de Tabuleiro;
  • 06 Cartas de Personagem;
  • 34 Cartas de Tripulação;
  • 45 Cartas de Invasão;
  • 6 Tokens de personagem
  • 2 Tokens de Aliens

História do Jogo

Você e sua tripulação são especialistas em entregas espaciais, mas desta vez, um certo cliente fez uma proposta de trabalho irrecusável para transportar uma mercadoria misteriosa. O que poderia dar errado, não é mesmo?

A resposta é “tudo”.

A mercadoria são ovos que estão infectando sua nave. Vocês precisam encarar ataques alienígenas, eventos cósmicos, crises mecânicas e ainda crises existenciais, afinal nada mais normal que resolver dilemas éticos enquanto conserta fios ou atira em monstros.

Como funciona

O jogo é composto por um tabuleiro modular, onde as salas são conectadas umas as outras. Seu objetivo é isolar 4 salas que contêm ovos nelas.

O jogo é cooperativo. Cada jogador, na sua vez, começa pegando uma carta do baralho do invasor e encarando o que vier. Depois ele fará 3 ações buscando resolver os problemas existentes no tabuleiro e, caso tenham alienígenas, eles se movem.

No baralho do invasor tem problemas de diversas ordens: curto circuito, aliens para serem confrontados, eventos cósmicos, crises existenciais e alertas vermelhos. Cada um desses eventos tem uma forma diferente de enfrentar.

Dinâmicas específicas de Alienados

Destaco duas dinâmicas bem interessantes. A primeira é o curto-circuito que vira para baixo cartas de duas cores. Isso, por si só, já é um complicador porque as salas com problemas não podem ser usadas, você precisa dar a volta se quiser passar.

Mas acontece que você precisa decorar onde são as salas da mesma cor, já que no conserto você deve revelá-las ao mesmo tempo ou não dará certo. Agora a cereja do bolo é que alguns eventos cósmicos mudam onde as coisas estão. E até mesmo cumprir seu objetivo (isolar salas com ovos) atrapalha essa ação, porque as salas ficam viradas para baixo e podem atrapalhar  a decorar as salas do curto.

Outra dinâmica bem interessante são os alertas vermelhos que podem acabar com o jogo em poucas rodadas se não forem resolvidos.

No baralho da tripulação temos diferentes tipos de equipamento, mas também temos cartas de ninhada que podem dificultar bastante a nossa vida. Aqui um ponto bem legal é que é possível combar os equipamentos para alcançar resultados melhores.

Os jogadores também têm uma gama de ações interessantes: comprar carta, andar pelo tabuleiro, usar a habilidade única do personagem, usar equipamentos, doar uma carta da sua mão, fechar área com ovos ou solucionar cartas ainda em aberto (como curto circuito ou confrontos).

Você vence o jogo se conseguir fechar as quatro salas de ovos. E perde se o deck de cartas do invasor acabar, se metade da tripulação morrer, se as cartas de alerta vermelho não forem resolvidas a tempo e se houverem 3 tokens de aliens ativos em jogo.

Análise do jogo

Alienados carga 99 é um jogo cooperativo desafiador. Desses que o grupo precisará pensar e gerir bem seus recursos para vencer. A mistura da dinâmica de abrir cartas do baralho inimigo, em conjunto com a necessidade de decorar onde elementos estão faz a jogabilidade de Alienados bem única.

A temática e a jogabilidade combinam bastante. Me senti realmente em desses filmes de alien onde tudo começa a acontecer ao mesmo tempo. É preciso estar atento porque a tensão é sempre crescente. E quando parece que você dominou o jogo, basta uma carta de ninhada ou um alerta vermelho, para você estar em risco altíssimo de perder a partida.

Ele não é um jogo simples. Existem muitas dinâmicas diferentes ocorrendo e muitos tipos de cartas que afetam o jogo. Os jogadores precisam estar bem atentos ao que tem na mão, em suas habilidades especiais e buscar calcular o que pode vir. Além dos combos possíveis de serem feitos com equipamentos. A graça dele está justamente nessa necessidade a mais de concentração e na percepção clara de que uma única falha pode causar a perda da partida.

Apesar de ter esse nível de complexidade, não é difícil de um grupo jogar. Se uma pessoa conhecer bem as regras, é fácil de ir aprendendo enquanto joga, já que as cartas trazem as informações necessárias e dá para jogar pensando mais em resolver o que está acontecendo nesse momento. Se você gosta de jogos desafiadores, Alienados é uma ótima pedida.

Gostou, então já sabe!

Se você gostou, é possível comprar Alienados diretamente na loja da Shoppe da Dungeonist e tem cupom de desconto: DUNGMRPG. E o cupom vale para a loja toda!

Em primeiro lugar, acompanhe o Na mesa nas redes sociais do Movimento RPG, onde teremos muito mais conteúdos com esse! Acompanhe também a Dungeonist.

Você pode ler mais resenhas e regras da casa de boardgame aqui no site. Ou acompanhar nossos conteúdos nas nossas redes sociais.

Por último, mas não menos importante, se você gosta do que apresentamos no MRPG, não se esqueça de apoiar pelo PicPay, PIX ou também no Catarse!

Assim, seja um Patrono do Movimento RPG e tenha benefícios exclusivos como participar de mesas especiais em One Shots, de grupos ultrassecretos e da Vila de MRPG.

Além disso, o MRPG tem uma revista! Conheça e apoie pelo link: Revista Aetherica.

Elder Sign – resenha – Na mesa

  • Elder Sign é um jogo de tabuleiro. Você precisa salvar o mundo, antes que um dos Anciões desperte, e destrua tudo. Para isso você precisa de sorte, estratégia e do Símbolo Ancestral (Elder Sign), enquanto se aventura no Museu da Universidade de Miskatonic. Pode se aventurar sozinho ou em grupo.
Elder Sign

 

Ficha Técnica

Número de jogadores: 1-8 jogadores
Tempo: 1 a 2 horas
Mecânicas: cooperativo, estratégia, sorte, em turnos
Editora: Fantasy Flight Games, licenciado no Brasil pela Galápagos Jogos

Idade recomendada: 14 anos

Tamanho e peso da caixa:‎ 26 x 5,5 x 26 cm; 2 quilogramas

Componentes (jogo base): 

  • 1 Livro de regras
  • 1 relógio de papelão
  • Ponteiro de papelão para o relógio
  • Conector de plástico para o ponteiro
  • 1 ficha da entrada
  • 6 dados verdes
  • 1 dado vermelho
  • 1 dado amarelo
  • 80 Cartas de tamanho tarô, sendo:
  • 08 cartas de Ancião
  • 16 cartas de investigador
  • 48 cartas de aventuras
  • 08 cartas de outro mundo
  • 76 cartas pequenas, sendo
  • 12 cartas de itens comuns
  • 12 cartas de itens especiais
  • 12 cartas de feitiço
  • 8 cartas de Aliado
  • 32 cartas do Mito
  • 144 fichas e marcadores de papelão, sendo
  • 16 marcadores de investigador
  • 30 fichas de sanidade
  • 30 fichas de resistência
  • 15 fichas de pista
  • 22 marcadores de monstros
  • 5 marcadores de monstros da máscara
  • 12 fichas de perdição 17 fichas de Símbolos Ancestrais
  • Elder Sign Galápagos

Como funciona Elder Sign

Você é um investigador, com o objetivo de salvar o Mundo, antes que um grande Ancião desperte.

Toda a “ação” se passar no museu da Universidade de Miskatonic, e em suas cercanias.

Isto quer dizer, você precisa cumprir os desafios propostos em cada uma das salas do museu, através de resultados de dados (sorte), mas tem meios de influenciar as probabilidades com itens comuns, itens especiais, pistas e aliados, além da “concentração” (estratégia). 

O jogo é cooperativo. Os jogadores (investigadores) precisam recolher um certo número de Símbolos Ancestrais para selar o Ancião para sempre. (Ou até a próxima partida).

O que gostei em Elder Sign

 

Muitas regras combinam com a ambientação.

  1. O Museu fica aberto ao público de meio-dia a meia-noite, o que quer dizer que os investigadores agem enquanto o museu está “fechado” ao público, na madrugada e de manhã.
  2. Cada investigação dura 3 horas no relógio de papelão. Ao purgar ou decifrar cada sala, o tempo passa.
  3. A dinâmica do jogo vai fazer monstros aparecerem (cada vez mais), numa contagem regressiva para o despertar do Ancião, e alguns desafios vão cobrar resistência e sanidade dos investigadores, cada um com uma habilidade especial.
  4. Caso o Ancião desperte, as chances de sucesso são minúsculas.
  5. Muita rejogabilidade. Demorei de ver cartas de museu se repetir, e a mudança de investigador em outra partida, muda a estratégia. E cada Ancião (são 8) tem um desafio diferente.

O que não gostei …

Algumas fontes escolhidas para leitura são pequenas, e outras “pouco amigáveis”.

O balanceamento dos investigadores não achei legal. Alguns são muito mais fortes do que outros.

Assim, se você quer um jogo mais denso, procura os “irmãos maiores”. Este é pra introdução. E ainda, o jogo cooperativo pode resultar no “jogador alfa”, que dita a estratégia.

Entretanto, tem regras da Casa?

Tenho. A primeira que testei/descobri é uma mecânica de qualquer jogador entrar ou sair do jogo a qualquer momento, depois seguem outras. Olha abaixo.

  1. Como o museu funciona de Meio-dia a meia-noite, e os investigadores agem nos horários em que o museu estaria “fechado”, assumo que se no meio da partida, um jogador precisa sair, sua personagem cansou de passar os últimos dias da Terra tentando salvar o mundo. Daí, decidiu curtir a vida. Entrega pra os companheiros os itens que tiver e “au revoir“. Boa sorte pra os que ficam.
  2. De forma inversa, se chega um jogador no meio da partida, assumo que um investigador descobriu que o mundo está pra acabar, e decidiu ajudar. Entra com seus itens iniciais, e ocupa 3 horas no relógio.
  3. A opção de pausa na entrada do museu para procurar no achados e perdidos ou descansar pra se curar fazia um jogador “perder a vez”. Também comprar itens com troféus. Tornei estas opções ações livres. O jogador pode fazer tudo isso, e ainda “desafiar ” uma das salas do museu. Deixa o jogo mais fácil, todavia, mais dinâmico.
  4. Você só poderia cumprir um dos desafios das salas do museu de cada vez, por rolagem de dados. Eu decidi que numa única rolagem, pode fazer isso, desde que cumprindo as cartas em que a ordem de resolução é específica. Tem uma personagem com esta habilidade. Entretanto, esta personagem se tornou “obsoleta“, mas ganhei agilidade, diminuindo o número de rolagens de dados por partida, e como tem um total de 16 personagens, “percoapenas uma.
  5. Quando tem jogador novo, eu fico de “mestre” , só lembro as regras, movo o relógio, etc. Isto evita que eu haja como um jogador “alfa”, ditando a estratégia.

Se te recomendo Elder Sign?

Muito. É um “irmão mais novo”  da série Arkham Horror. Minha filha de 13 anos jogou bastante, curtiu, fez e faz sucesso, ela leva pra casa de amigas e “mestra” cada partida. Serve como introdução para jogos mais tensos de terror.

Sou apaixonado pelo jogo. Pela atmosfera, detalhes e simplicidade. Como você vai descobrir, nem só de jogos “pesados” vive o horror de Lovecraft.

Até breve, Investigador. O mundo aguarda seu resgate, nas salas empoeiradas do misterioso museu.

Dá uma olhada no site da Galápagos Jogos, se curtir.

Gostou, então já sabe!

Em primeiro lugar, acompanhe o Na mesa nas redes sociais do Movimento RPG, onde teremos muito mais conteúdos com esse. Clica aqui!

Temos outras resenhas, aqui no movimentoRPG. Quer checar aqui? E nosso podcast, já conhece? Escuta aqui!


Por último, mas não menos importante, se você gosta do que apresentamos no MRPG, não se esqueça de apoiar pelo PicPay, PIX ou também no Catarse. E com isso, torne-se um Patrono do Movimento RPG e tenha benefícios exclusivos! Ou então, apoie nossa revista digital, a Aetherica através deste link!

 

Zax – o outro lado do STOP

Zax! é um jogo de associação e escrita de palavras, da mesma família do Quix TGM Editora! Velocidade e criatividade são as chaves aqui.

Ficha técnica

Número de jogadores: 2-8 jogadores
Tempo: 30 minutos
Mecânicas: Tempo Real
Editora: TGM

Componentes (jogo base): 

  • 70 Cartas de Jogo
  • 8 Tabuleiros
  • 8 Canetinhas
  • 3 Peças de Estrela

Como funciona

Em Zax! você precisará associar palavras a uma imagem da rodada. Todos jogam ao mesmo tempo. A partir do momento que a imagem é virada, você deve escrever em seu tabuleiro as palavras que a imagem lhe trouxe. Ah, tem também a categoria da rodada que te dá ponto extra se você escrever palavras que correspondam também a esse critério.

Escrever rápido é importante porque o primeiro a chegar em 12 palavras pode pegar uma das estrelas no centro da mesa e elas valem pontos. Quando acabarem as estrelas, a rodada termina.

Você também ganha pontos se conseguir escrever a 9ª, 12ª, 14ª e 15ª palavra. Então, mesmo que você não pegue a estrela no meio, escrever bastante irá te garantir uma pontuação extra.

Mas como tudo tem um custo, o último elemento de pontuação são as palavras válidas. Então, após finalizar a rodada, os jogadores leram suas palavras e riscaram as inválidas. São elas: palavras usadas por outros jogadores, palavras da mesma família ou semelhantes (namoro e namorada) e palavras desconectadas com a imagem. Nesse último quesito o grupo julgará a validade.

Então, mesmo que você acelere muito, pode deixar pontos na mesa por não ter conseguido escrever tantas palavras válidas.

Análise do jogo

Em primeiro lugar quero dizer que faz muito sentido a TGM lançar Zax! e Quix! como sendo da mesma família. Isso por ambos exploram mecânicas do clássico STOP. Se quix explora a questão de categorias e letras (adicionando diversas outras mecânicas em conjuto), aqui temos a mecânica de escrita acelerada e de validade das palavras a partir de diversos critérios.

E é muito interessante como a TGM consegue explorar algumas mecânicas que conhecemos em novas modalidades que respeita os clássicos mas acrescenta muito aos jogos criando algo único e familiar ao mesmo tempo.

Zax é um jogo muito bonito visualmente e muito gostoso de jogar. Ele é realmente eletrizante (como prometido) e dá vontade de jogar sem parar até cansar.

Vale a pena comprar?

Zax é um desses jogos que dá vontade de apresentar para todo mundo. Principalmente pelas cartas terem desenhos mais projetivos, é muito interessante ver o que cada um associa. Vai te garantir muitas risadas. Ele também é desses jogos com adrenalina lá em cima.

Por aqui achamos bem divertido, entretanto um ponto a trazer sobre ele é que ele depende da habilidade de associação e rapidez de cada. Pode ser um pouco frustrante para algumas pessoas. É interessante com grupos com habilidades equilibradas para garantir a diversão de todos. Feito a ressalva, indico demais a compra. Ele é um party game incrível, bastante único e que realmente vale a pena ter na coleção.

Gostou, então já sabe!

Em primeiro lugar, acompanhe o Na mesa nas redes sociais do Movimento RPG, onde teremos muito mais conteúdos com esse! Acompanhe também a  TGM Editora.

Você pode ler mais resenhas e regras da casa de boardgame aqui no site. Ou acompanhar nossos conteúdos nas nossas redes sociais.

Por último, mas não menos importante, se você gosta do que apresentamos no MRPG, não se esqueça de apoiar pelo PicPay, PIX ou também no Catarse!

Assim, seja um Patrono do Movimento RPG e tenha benefícios exclusivos como participar de mesas especiais em One Shots, de grupos ultrassecretos e da Vila de MRPG.

Além disso, o MRPG tem uma revista! Conheça e apoie pelo link: Revista Aetherica.

Quix! 2.0

Quix! é com certeza a versão mais insana que você vai conhecer de STOP. E agora a TGM Editora lançou a 2ª edição dele e aqui eu te conto tudo sobre ele.

Ficha técnica

Número de jogadores: 2-8 jogadores
Tempo: 30 minutos
Mecânicas: Gerenciamento de Mãos, Tempo Real, Toma Essa
Editora: TGM

Componentes (jogo base): 

  • 26 Cartas de Letra
  • 64 Cartas de Categoria
  • 10 Cartas de Desafio
  • 16 Peças de Cérebro
  • 1 Tabuleiro (com dois lados)
  • 1 Manual de Regras

Como funciona

Quix! tem uma base bem parecida com STOP, em cada rodada terá uma Letra que será a inicial das palavras que os jogadores falaram. Também serão sorteadas diferentes categorias (como “Conto de fadas” ou “4 sílabas”).

O que difere Quix! (e o torna incrível e insano) é que existem diferentes modos de jogo, dependendo de onde o jogador está no tabuleiro. No modo normal temos 4 modos e no Extravanga outros 6.

No jogo normal o jogador da vez verifica onde seu meeple (em formato de cérebro) está no tabuleiro. Isso indicará o modo do jogo. Ele deve seguir a organização sugerida pela carta. Exemplo: Em “Só 1 palpite” o jogador deve abrir uma letra e deixar 4 categorias separadas, mas sem estar reveladas. Durante o tempo de 30 segundos ele revela as categorias uma a uma e tenta responder.

Algumas categorias vão jogar mais de um jogador, algumas vezes batalhando uns com os outros. Elas também variam a pontuação que você irá ganhar.

No modo extravanga funciona similar. O que muda é que outros 6 modos são incluídos e embaralhados com os 4 do modo normal. A cada rodada o jogador da vez revela o modo de jogo do topo do baralho.

Análise do jogo

Quix! 2ª edição conseguiu realmente melhor um jogo já muito divertido e incrível. Lá na primeira edição eu elogie muito o visual super colorido e os meeples em formato de cérebro. Isso continua aqui. Agora temos também o acréscimo de um design de capa com personagens que combinam com Zax! Temos uma família sendo criada. Será que vem mais por aí?

As dinâmicas de Quix! são impressionantes. Tem muita variabilidade e é muito acelerado. Aqueles jogos com adrenalina lá em cima. É um party game de suar o cérebro mesmo.

Aqui vale o destaque que a 2ª edição realmente atualiza o jogo e melhora algumas questões. Na versão normal temos “apenas” quatro modos de jogo. E eles estão dispostos no tabuleiro. Acho essa uma forma amigável de introduzir os grupos em Quix.

Na primeira edição haviam 8 modos de jogo. E, claro, sempre poderíamos escolher alguns modos para não entrar, mas os meus grupos sempre quiseram ter a experiência completa de cara. E era bastante coisa para administrar de cara.

Nesse novo formato, o jogo já está preparado para um modo mais introdutório. Além disso existe um modo mais insano que o anterior, com DEZ modos de jogo. Então agrada quem quer uma versão mais tranquila e quem quer mais caos ao mesmo tempo.

Vale a pena comprar?

Vale sim! O jogo já era incrível, agora está ainda mais! Com potencial extra de se adaptar para diferentes grupos já que tem 2 modos de jogo. Ele tem a qualidade padrão da TGM, ou seja: excelente, muito bonito e feito para você se divertir muito em grupo. Ele também é bastante rejogável já que cada partida é diferente. E o cruzamento de letra, categoria e modo de jogo torna praticamente impossível que você repita uma resposta. Pode ir que é diversão garantida.

Gostou, então já sabe!

Em primeiro lugar, acompanhe o Na mesa nas redes sociais do Movimento RPG, onde teremos muito mais conteúdos com esse! Acompanhe também a  TGM Editora.

Você pode ler mais resenhas e regras da casa de boardgame aqui no site. Ou acompanhar nossos conteúdos nas nossas redes sociais.

Por último, mas não menos importante, se você gosta do que apresentamos no MRPG, não se esqueça de apoiar pelo PicPay, PIX ou também no Catarse!

Assim, seja um Patrono do Movimento RPG e tenha benefícios exclusivos como participar de mesas especiais em One Shots, de grupos ultrassecretos e da Vila de MRPG.

Além disso, o MRPG tem uma revista! Conheça e apoie pelo link: Revista Aetherica.

Embates de Física

Embates de física é um jogo de treta, com mecânicas até bem conhecidas de quem já joga esses jogos, porém com temática de Física. Criação da Educa Meeple, ele divide os times entre os seguidores de Einstein e os de Newton (que querem derrubar a teoria de Einstein).

Você não precisa conhecer de Física para jogar. Porém com certeza você aprenderá ou relembrará conceitos ao jogar. Fora algumas fofocas quem o jogo nos mostra também, como o posicionamento de Einstein sobre a bomba atômica.

Ficha técnica

Número de jogadores: 5-8 jogadores
Tempo: 25 minutos
Mecânicas: Blefe, Dedução, Posicionamento Secreto
Editora: Educa Meeple
Componentes (jogo base): 

  • 2 cartas de tabuleiro
  • 8 cartas de Einstein e Newton
  • 21 cartas de perguntas
  • 10 cartas de respostas
  • 2 marcadores de pontuação
  • 8 marcadores de objeção
  • Manual de Regras
  • Manual do Professor

Como funciona

No início serão sorteados os personagens. Os newtons saberão quem é do seu grupo. A rodada inicia com um líder que decide quem participará da etapa de votação. Cada rodada tem um número de pessoas votantes diferentes, conforme o manual.

Escolhidos os participantes, o líder lerá uma carta de pergunta e indicará a resposta correta (a resposta do Einstein). Os participantes votam secretamente em qual resposta desejam dar. Quem é do time do Einstein sempre dará a resposta correta. Já os Newtons podem dar a resposta correta (para blefer e ganhar confiança do grupo) ou dar a resposta errada. Uma pessoa que deu a resposta errada, já garante ponto para o time do Newton.

Essa mecânica principal é existente em diversos jogos de treta. Mas aqui existem duas mecânicas diferentes e bem interessantes. O líder por mentir sobre a resposta correta. Se ele faz isso, o grupo saberá que ele é do time do Newton, mas isso pode garantir o ponto para o time vermelho. Outra mecânica bem interessante é que os jogadores podem criar uma objeção e impedir o time montado de ir para votação. Cada jogador pode fazer isso apenas uma vez por partida. Ganha quem fizer 4 pontos primeiro.

Análise do jogo

A primeira coisa  a se dizer é que não precisamos conhecer de física para jogar, mas vai ser impossível sair dele sem aprender algo novo. Ao mesmo tempo, conhecimento de física pode ajudar quando, por exemplo, o líder mentir sobre a resposta de uma pergunta. Isso é interessante porque existe uma recompensa para quem conhece mais do assunto, mas sem ser um impeditivo para a jogabilidade geral.

O jogo é instigante e conseguiu mesclar muito bem diversão e educação, trazendo o melhor dos dois mundos. Ele também é muito bonito, com peças especiais impressas com cuidado e atenção nos detalhes. A arte das cartas também é bem bonita. Destaque para o Newton agarrado na maçã com uma cara de inveja. Rejogabilidade dele é alta porque a cada partida as pessoas vão mudar de papeis e isso gerará uma nova dinâmica para o time.

Vale a pena comprar?

Vocês sabem que somos fãs de treta por aqui né? Para mim nunca é demais. Então para os hobbistas que querem entender se faz sentido escolher esse jogo, Embates de física traz uma mecânica base bem conhecida para quem já joga jogos assim, porém esse aqui é cheio de personalidade própria e se diferencia bem o suficiente tanto pela temática de física quanto pela mecânica única do líder poder mentir sobre a pergunta. Ou seja, mesmo se você já tiver algo nessa linha, Embates de Física é uma ótima pedida.

Além disso, se sua intenção está relacionada com o lado mais educacional, é uma excelente opção já que a gente aprende sem perceber. É incrível. Embates de Física segue o padrão da Educa Meeple. Então tem um manual para o professor com uma aula inteira preparada.

Para mim vale muito à pena ter na coleção.

Gostou, então já sabe!

Em primeiro lugar, acompanhe o Na mesa nas redes sociais do Movimento RPG, onde teremos muito mais conteúdos com esse! Acompanhe também a  Educa Meeple que está com lançamentos perto de sair do forno!

Você pode ler mais resenhas e regras da casa de boardgame aqui no site. Ou acompanhar nossos conteúdos nas nossas redes sociais.

Por último, mas não menos importante, se você gosta do que apresentamos no MRPG, não se esqueça de apoiar pelo PicPay, PIX ou também no Catarse!

Assim, seja um Patrono do Movimento RPG e tenha benefícios exclusivos como participar de mesas especiais em One Shots, de grupos ultrassecretos e da Vila de MRPG.

Além disso, o MRPG tem uma revista! Conheça e apoie pelo link: Revista Aetherica.

Loira do Banheiro – Resenha

Você tem coragem de enfrentar a loira do banheiro? Com esse jogo da Bureau você vai precisar mesmo!

Ficha técnica

Número de jogadores: 2-5 jogadores
Tempo: 15 minutos
Mecânicas: Cartas Multiuso, Force sua sorte
Editora: Board Game Bureau
Componentes (jogo base): 

  • 3 cartas de Grito
  • 3 cartas de Toc-Toc
  • 1 carta de Interruptor
  • 1 carta de Chute na Privada
  • 1 carta de Descarga
  • 1 carta de Fios de Cabelo
  • 1 carta de Banheiro Feminino sem pontuação
  • 2 cartas de Banheiro Feminino de 2 pontos
  • 4 cartas de Banheiro Feminino de 1 ponto
  • 1 carta de Banheiro PCD sem pontuação
  • 2 cartas de Banheiro PCD de 2 pontos
  • 4 cartas de Banheiro PCD de 1 ponto
  • 2 cartas de Banheiro Masculino de 2 pontos
  • 4 cartas de Banheiro Masculino de 1 ponto
  • 3 cartas de Cabine de Banheiro de 2 pontos
  • 2 cartas de Cabine de Banheiro de 3 pontos
  • 1 carta de Cabine de Banheiro de 4 pontos
  • 1 carta de Loira do Banheiro
  • 4 cartas de Ajuda do Jogador
  • 3 fichas de Papel Higiênico

Como funciona

No centro da mesa ficam dispostas a carta da Loira do Banheiro e das cabines de banheiro misturadas. Na sua rodada você decide se deseja jogar, para isso deve comprar uma carta e resolvê-la. Se, em algum momento você decidir não comprar uma carta, você não jogará mais nessa partida.

Entre as cartas disponíveis você terá as de banheiro que geram pontos e te ajudam a enfrentar a Loira. Cartas de toc toc que dão uma ficha de papel higiênico. Essas te dão pontos se você se manter com elas e podem também ser trocadas pela oportunidade de ir até uma cabine do banheiro.

Você também pode comprar a Descarga, que elimina do jogo uma carta do centro, sem que ninguém sabia se era a Loira ou uma cabine normal. Outra carta disponível é o Espelho, que irá duplicar alguma carta de pontuação no final do jogo. Ainda é possível comprar o interruptor que você guarda consigo para encerrar o turno ou trocar por pontos no final.

Ainda temos o Grito e Fios de Cabelo, as cartas que fazem você ou um outro jogador abrir as cartas do meio, arriscando a tirar a Loira do Banheiro ou pegar cartas de pontuação mais alta.

Caso você precise encarar a Loira do Banheiro, pode entregar duas cartas de banheiro do mesmo tipo. Se não tiver, todas as suas cartas vão embora. Se você não conseguir se safar, aquele turno terminou.

O turno também pode terminar porque alguém usou o interruptor  ou ainda porque as 3 cartas de Grito já saíram. Os jogadores contam o ponto e determinam o vencedor. Então começa novamente até que um jogador tenha vencido 2 turnos.

Análise do jogo

Loira do Banheiro é um jogo tenso, que consegue criar uma atmosfera de expectativa e medo ao abrir as portas das cabines. É um jogo rápido e divertido, com a dinâmica bem integrada à temática.

Um dos destaques desse jogo é sua arte. Ela me lembra alguns quadrinhos mais adultos e alternativas e algumas das ilustrações de Elektra Assassina. Não é à toa já que o responsável é Weberson Santiago ilustrador internacional, responsável por Coup, Quest, O Bom, o Mau e o Bode, entre outros jogos e trabalhos.

O jogo tem uma boa dose de sorte. A mecânica é simples e de fácil aprendizado. É um desses jogos que vai despertar a curiosidade, então com certeza vai bastante para a mesa. Também uma boa opção para jogar no início de uma jogatina ou entre jogos mais pesados. Quem sabe como aquecimento para outros de temática de terror?

Conhece a Board Game Bureau?

Bureau é um coletivo de criação de boardgames, composto por artistas, designers, professores e entusiastas. Com diversos jogos já no catálogo, o objetivo é fomentar cada vez mais o desenvolvimento de jogos. Estão em andamento neste momento com o plano Sete que está a apoiando a criação de jogos por designers externos ao coletivo.

Gostou, então já sabe!

Em primeiro lugar, acompanhe o Na mesa nas redes sociais do Movimento RPG, onde teremos muito mais conteúdos com esse! Acompanhe também a  Board Game Bureau.

Você pode ler mais resenhas e regras da casa de boardgame aqui no site. Ou acompanhar nossos conteúdos nas nossas redes sociais.

Por último, mas não menos importante, se você gosta do que apresentamos no MRPG, não se esqueça de apoiar pelo PicPay, PIX ou também no Catarse!

Assim, seja um Patrono do Movimento RPG e tenha benefícios exclusivos como participar de mesas especiais em One Shots, de grupos ultrassecretos e da Vila de MRPG.

Além disso, o MRPG tem uma revista! Conheça e apoie pelo link: Revista Aetherica.

Tributo a Mondrian – Resenha

Em tributo a Mondrian somos convidados a criar obras de arte inspiradas em Mondrian, buscando pontuar segundo os objetivos da partida.

Ficha técnica

Número de jogadores: 1-99 jogadores
Tempo: 20 minutos
Mecânicas: Desenhar, Grade com Quadrados, Papel e Caneta
Editora: Ludo Café

Componentes: 

  • 1 bloco com 100 folhetos de cavalete
  • 32 cartas
  • 4 gizes de cera
  • folheto de regras

Quem foi Mondrian

Mondrian é um artista holandês, famoso por ser o maior representante do Neoplasticismo, um movimento que acreditava que a arte deveria traduzir conceitos universais, distanciando da realidade. Para isso, os quadros de Mondrian usavam traços e cores nítidas.  Abaixo uma das obras mais famosas do artista.

Como funciona

No início do jogo do jogo, cada jogador recebe uma folha onde fará sua obra de arte. É um jogo que os jogadores receberão opções de ação e vão desenhando conforme decidem como vão aplicar aquelas ações. Todos jogam ao mesmo tempo e não tem limite de jogadores (na verdade o limite é quantas folhas de cavalete existem no jogo).

A primeira escolha é a cor favorita de cada jogador, ações com ela pontuaram mais no final do jogo. Depois são sorteadas 2 cartas de pontuação que indicam o que vale pontos nessa partida. Ainda na preparação, são sorteadas 3 cartas que indicam onde serão traçadas as linhas iniciais.

Então a partida começa. A cada rodada são abertas cartas de linhas e de cores. Cada jogador pode escolher incluir mais uma linha ou pintar uma área com a cor que saiu. Também é possível usar um coringa (são 2 na partida) ou passar a vez.

Ao final a obra será avaliada. As cartas de avaliação tem regras específicas. Existem cartas que pontuam por áreas quadradas, outras por áreas brancas com áreas coloridas adjacentes. Ou seja, em cada partida a pontuação final será diferente. Depois de contar esses pontos, também é possível ganhar pontos pelo uso da cor favorita. Também há um bônus para quem usa todas as cores em sua tela. Os coringas não usados dão 4 pontos cada um. Quem tiver mais pontos ganha.

Análise do jogo

Tributo a Mondrian é um jogo leve e gostoso de jogar. É possível jogar pensando uma jogada por vez, ou calculando mais o que pode vir e como se preparar para as jogadas. Outro ponto interessante é que não tem interferência entre jogadores.

Isso traz diversas vantagens como ser um jogo agradável para grupos diversos e se encaixar com jogadores com diferentes estilos. Ao mesmo tempo, o jogo propõe um desafio bem interessante de maximização de pontuação, onde dá para se aprofundar em estratégias se o jogador desejar.

A jogabilidade é muito bem pensada, dando possibilidades diferentes para montar seu quadro, além de combinar muito com a temática. Um complementa o outro de forma perfeita.

É um jogo bastante lúdico, que traz o prazer de desenhar e pintar. Além disso, eu achei interessantíssimo entrar no universo de Mondrian que eu conhecia pouco. É um jogo que vale muito à pena ter na coleção.

Gostou, então já sabe!

Em primeiro lugar, acompanhe o Na mesa nas redes sociais do Movimento RPG, onde teremos muito mais conteúdos com esse! Acompanhe também a Ludo Café Editora.

Você pode ler mais resenhas e regras da casa de boardgame aqui no site. Ou acompanhar nossos conteúdos nas nossas redes sociais.

Por último, mas não menos importante, se você gosta do que apresentamos no MRPG, não se esqueça de apoiar pelo PicPay, PIX ou também no Catarse!

Assim, seja um Patrono do Movimento RPG e tenha benefícios exclusivos como participar de mesas especiais em One Shots, de grupos ultrassecretos e da Vila de MRPG.

Além disso, o MRPG tem uma revista! Conheça e apoie pelo link: Revista Aetherica.

Carbono Zero

Carbono Zero é mais um jogo da Educa Meeple que trabalha a temática de desenvolvimento sustentável. Ele é um jogo de gestão de recursos, com uma complexidade interessante sendo simples de compreender a mecânica, mas com um desafio de otimização dos recursos.

A base dele é a construção de cidade, onde temos diversas construções possíveis e 3 recursos disponíveis (Crédito, Carbono e Qualidade de vida). Ganha quem terminar com maior qualidade de vida.

São nos detalhes que esse jogo se diferencia. Por exemplo: você pode gastar carbono quando não tiver dinheiro. Outro bom exemplo é que existem cartas de pontuação que refletem os tratados mundiais a respeito de sustentabilidade: ODS da ONU, Acordo de Paris e Protocolo de Quioto. E, claro, no final não importa o dinheiro.

Ficha técnica

Número de jogadores: 2-4 jogadores
Tempo: 30 minutos
Mecânicas: Gerenciamento de recursos
Editora: Educa Meeple
Componentes (jogo base): 

  • 40 cartas de Localidade
  • 4 cartas de Cidade
  • 4 cartas de Indústria
  • 4 cartas de Desastre
  • 12 cartas de Tratado
  • 12 cartas de Pontuação
  • 24 marcadores de pontuação
  • Manual de Regras
  • Manual do Professor

Como funciona

O jogo funciona com alocação de tiles formando a sua cidade. Você começa com uma cidade e uma industria em sua mão. Toda rodada você irá comprar 3 cartas (intercalando entre os jogadores). As cartas possuem um custo em dinheiro, você poderá pagar com Carbono caso não tenha mais crédito.

Depois irá para a etapa de alocar essas novas cartas. Todo tile deve ser colocado adjacente a outro. Alguns deles possuem estradas. É interessante conectá-los, pois você pode ganhar recursos pelo caminho que parte da sua cidade de forma contínua e também por caminhos construídos pela mesma cor. Além disso, alguns tiles te dão recursos de forma fixa.

Depois de alocar e ganhar os recursos correspondente, tem a última etapa onde você perde créditos em função do seu nível de Carbono.

Além desses elementos, o jogo ainda conta com uma mecânica de carta de Desastre que entra nas cidades na 3ª rodada, influenciando na pontuação negativamente. E também existem os tratados que dão pontos extras caso os jogadores cumpram seus objetivos.

Quando terminar a 3ª rodada o jogador poderá usar seu crédito para diminuir o gasto de carbono. Isso é importante pois os pontos de carbonos são descontados diretamente da sua qualidade de vida. E, no fim, a pontuação de qualidade de vida é o que realmente te faz vencer o jogo.

Análise do jogo

Carbono Zero é um jogo muito interessante porque a mecânica simula bem as relações reais entre progresso e recursos disponíveis. Se eu quiser correr com a minha cidade, provavelmente ficarei com minha trilha de carbono bastante alta.

A dinâmica dos desastres também é importante, já que estamos vivendo cada vez mais as consequências das alterações climáticas. Então o jogo apresenta uma boa oportunidade de refletirmos sobre a conexão entre esses elementos. As pontuações de final de jogo conectadas aos tratados são boas opções para nos incentivar a pensar em progresso sustentável e gerar curiosidade para conhecer melhor do que cada um deles se trata.

Novamente precisamos trazer que a Educa Meeple acerta muito na produção de um jogo que é interessante por si mesmo, mesmo se não quiser aprender ou refletir sobre o uso de Carbono no mundo. Ao mesmo tempo consegue inserir a temática dentro da mecânica de forma que mesmo quem não estiver em sala de aula vai aprender com o jogo.

O jogo tem um design lindo, contando com marcadores personalizados de cada recurso e cartas bem desenhadas. Como padrão da editora, vem em conjunto com um Manual do Professor, com tudo que é necessário para aplicação em sala de aula.

Vale a pena comprar?

Nem preciso dizer que recomendo o jogo, né? Para quem vai trabalhar a parte educacional ou não. Porque se você só quer um jogo acessível de gestão de recursos, Carbono Zero é para você também.

Gostou, então já sabe!

Em primeiro lugar, acompanhe o Na mesa nas redes sociais do Movimento RPG, onde teremos muito mais conteúdos com esse! Acompanhe também a  Educa Meeple que está com lançamentos perto de sair do forno!

Você pode ler mais resenhas e regras da casa de boardgame aqui no site. Ou acompanhar nossos conteúdos nas nossas redes sociais.

Sair da versão mobile