Fucazul: 3 modos de procurar o famoso fusquinha

Temos a honra de apresentar o 270! Jogo desenvolvido pelo Diego Antunes e testado na Oficina do Playtest de Florianópolis. Ah, e claro, testado no espaço do Movimento RPG no Festival Stun! O festival rolou em agosto e nós trouxemos o pessoal da Oficina do Playtest para o nosso espaço. Tive a oportunidade de ver muita mesa cheia jogando os diversos modos. Foi incrível e o Diego nos contou que essa experiência foi essencial para ele terminar o jogo!

Ficha técnica

Número de jogadores: 1-10  jogadores
Tempo: 25 minutos
Mecânicas: Captura de peça, Corrida, Force a sorte, Vaza
Editora: Esporte na Mesa
Componentes: 

  • 60 cartas de carros
  • 10 meeples de fusca

Podemos dar uma espiada no jogo nessa mesa que rolou no Stun!

Como funciona

Fucazul tem 3 modos completamente diferentes de jogos, tornando esse pequeno boardgame muito poderoso!
No modo 1 – Fucazul! – nós teremos uma pilha de cartas e vamos virando até que um fusca azul seja aberto. Neste momento a gente deve pegar o meeple de fusca do jogador que virou o fusca azul. Quem for mais ágil e pegar primeiro, compra todas as cartas. Ganha quem recolher mais cartas de fucazul. Esse modo ainda tem regras adicionais para tornar ele mais e mais desafiador!

O modo 2 – Cadê o fucazul? – é um jogo de “Force sua sorte”, onde você deve decidir avançar ou não por uma pista de carros. Se você encontrar um fucazul, você está fora. Ah, dá para se proteger atrás dos amiguinhos. Esse modo é bem divertido para jogar com intuito apenas de se divertir com o grupo. Bem levinho e gostosinho.

Já o modo 3 – Corrida de fucas – é um jogo de estratégia onde você vai alocar carros tentando combar os naipes dos carros e ainda colocar a carta mais alta (ou o super trunfo) de forma a ganhar a rodada e avançar mais rápido na pista. Aqui você precisará pensar em quais cartas estão na mesa e nas possibilidades do que está na mão dos jogadores, montando a melhor estratégia de quando jogar qual carta. Ainda é possível mudar o super trunfo da rodada com um fucazul. Muito interessante e desafiador.

Análise do jogo

Os três modos de jogos são bastante diferentes entre si, então Fucazul agrada gregos e troianos! É insano tentar vencer na agilidade no Modo 1, ainda é possível dar apelidos aos fuscas e complicar ainda mais a vida dos jogoadores. O segundo modo nos impulsiona a se arriscar cada vez mais! Já o último modo traz a necessidade de usar muita estratégia para vencer!

Além dos diversos jogos dentro de um mesmo boardgame, temos a questão do alto número de jogadores possíveis de jogar. Não é fácil um jogo com essa proposta caber até 10 pessoas. Isso torna Fucazul muito poderoso e versátil.

Vale à pena comprar?

Fucazul deverá entrar em financiamento coletivo em breve! Sugiro ficar de olho e aproveitar para comprar com as melhores recompensas. Com elementos simples, altamente rejogável e multiplas possibilidades de modos de jogos, esse é um poderoso pocket para sua coleção.

Gostou, então já sabe!

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Você pode ler mais resenhas e regras da casa de boardgame aqui no site. Ou acompanhar nossos conteúdos nas nossas redes sociais.

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Gaivotas: novo party game da TGM

Hoje vim falar do mais recente lançamento da TGM: Gaivotas! Esse party game delicioso onde estratégia e sorte se misturam.

Ficha técnica

Número de jogadores: 3-5  jogadores
Tempo: 30 minutos
Mecânicas: Colecionar Conjuntos, Gerenciamento de Mãos, Seleção de Ação Simultânea
Editora: TGM
Componentes: 

  • 50 Cartas de Peixe
  • 10 Cartas Especiais
  • 20 Cartas de Evento
  • 5 Cartas de Objetivo
  • 25 Cartas de Gaivota
  • 1 Ficha de Jogador da Vez
  • 1 Barco de Pescadores

Como funciona

Neste jogo vocês jogam como gaivotas prontas para pescar! Você irá buscar colecionar cardumes para pontuar e cumprir objetivos em sua mão.

Toda rodada você e seus companheiros escolherão ao mesmo tempo que peixe desejam pescar. Se vocês escolherem peixes diferentes, todos saem feliz. Porém, caso alguém escolha o mesmo peixe, acontece um encontrão e ai, ao invés do peixe escolhido, vocês pescarão algum peixe do barco (o que pode te ajudar ou te atrapalhar).

Seus pescados entraram sempre em uma única linha. Você pode colocar no começo ou no final. Você deve alocar peixes juntos para formar cardumes. Isso torna importante acertar na escolha dos peixes, para não perder pontos!

Além disso, o jogo conta com cartas especiais que alteram as regras toda rodada. Então você pode ter planejado bem a sua jogada, mas o jogo pode mudar tudo.

Análise do jogo

Gaivotas é um jogo muito dinâmico, onde você precisa se planejar e se adaptar muito rápido às mudanças. É muito divertido jogar em grupo, um desses boardgames que vai te deixar grudado na mesa buscando pontuar enquanto calcula o que você e os demais farão.

Como de costume na TGM, um ótimo jogo para colocar na mesa com famílias e grupos com diferentes conhecimentos de jogos. Todo mundo se diverte. É fácil de ensinar e são diversas dinâmicas independentes entre si, então você também pode adaptar o jogo para o grupo em questão se necessário. Por exemplo: é possível jogar sem as cartas especiais que alteram o jogo.

Altamente rejogável porque você aprende melhor as possibilidades do jogo ao longo do tempo. E cada partida dependerá da ordem das cartas, dos objetivos de cada um. Então não é um jogo que você deixará de jogar depois de algumas partidas.

Vale à pena comprar?

Sim! Gosto muito desses jogos mais universais que podem incluir diferentes tipos de jogadores e diferentes idades. A TGM é uma grande mestre nisso e Gaivotas é um excelente exemplo de jogos assim. Pelo equilíbrio de sorte e estratégia é um jogo redondo em sua proposta e muito divertido. Se você está procurando um novo party game, Gaivotas é incrível!

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Wipe em out! – Na Mesa

Olá aventureiras e aventureiros! Hoje eu te trago uma dica de jogo para batalhar contras seus amigos em busca de colecionar vitórias contra monstros!

 

Ficha técnica

Número de jogadores: 2-5  jogadores
Tempo: 40 minutos
Mecânicas: Colecionar conjuntos, Gerenciamento de Mãos, Force sua sorte, Toma essa
Editora: Caramelo games
Componentes: 

  • 52 cartas de monstros
  • 72 cartas de artefatos

Como funciona

Em Wipe em out! você batalha para vencer monstros! Porém você precisa batalhar com as outras pessoas que estão na mesa. Cada jogador terá 5 cartas na mão de artefatos e/ou magia. No início do turno são abertos 1 ou 2 monstros (dependendo do número de jogadores).

Cada pessoa irá escolher uma carte de artefato em segredo. Quando todos tiverem escolhido, revelam-se as cartas. O artefato mais alto começa indicando seu efeito (se tiver). Alguns efeitos são obrigatórios e outros não. Aqui é fácil de surgirem efeitos que mudam os poderes de cada jogador.

Depois segue-se uma rodada de magias. Começando pelo jogador com maior poder, ele indica se deseja fazer alguma magia e, em sequência, os demais vão indicando também. Essa etapa acaba quando ninguém mais desejar aplicar nada (ou quando ninguém mais puder).

A última etapa é a da coleta, quando os jogadores vencedores coletam seus monstros. Aqui também podem entrar cartas que aumentam ou diminuem poderes dos monstros.

Os monstros tem diferentes formas de pontuar. Alguns pontuam de forma fixa, outros em grupo… Zumbis pontuam por quem tem a maior horda. Essa dinâmica faz com que algumas batalhas interessem mais a alguns jogadores do que a outros.

Cada número de jogadores determinam quantas cartas de monstro serão abertas. O jogo termina quando essas cartas terminarem e a última batalha for concluída.

Análise do jogo

Isso é uma dinâmica bastante diferente de outros jogos de conquistar monstros. Além disso, você precisará prestar atenção já que alguns monstros vão ser melhores para você ou para o seu inimigo. Isso cria situações muito curiosas e interessantes.

O jogo é bastante rejogável já que conta com o elemento de sorte na distribuição das cartas e nem todos os monstros entram em jogo. Ele possui dinâmicas diferentes e propõem um PvP que não é tão presente em jogos do gênero. Assim, se você gosta de jogar Munchkin exatamente pela oportunidade de sacanear seu colega, experimenta Wipe em out!

Vale à pena comprar?

Com certeza! Além de ser um jogo instigante, rápido e divertido, ele está em financiamento coletivo! O que significa que você vai comprá-lo por um preço melhor que de prateleira e com várias vantagens! Ele já alcançou a meta de lançamento, então comprá-lo agora é garantir um jogo cheio de extas.

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Histórias de pescador – será que cola?

Daqueles que seu grupo vai amar! Vem que eu te apresento ele!

Ficha técnica

Número de jogadores: 2-5  jogadores
Tempo: 30 minutos
Mecânicas: Apostas e Blefes, Gerenciamento de Mãos, Force sua sorte
Editora: TGM
Componentes: 

  • 50 cartas de criatura
  • 13 cartas de lixo
  • 4 cartas de regras

Como funciona

Em Histórias de pescador a dinâmica é bastante simples: você terá na sua mão alguns peixes e alguns lixos. Como um bom pescador, você quer demonstrar que a sua pesca é a melhor e, para isso, poderá aumentar um pouco a sua história!

Quando for sua vez, você deverá declarar o que pescou, exemplo: “pesquei dois peixes”. E ai você descarta a quantidade de cartas que indicou que pescou, sem mostrar o que descartou. O próximo jogador pode descartar a mesma espécie (qualquer quantidade de carta) ou mudar a espécie, porém ele precisará aumentar a quantidade de bichos.

A qualquer momento alguém pode duvidar de um pescador. Nesse momento o descarte será revelado. Se for uma mentira, o pescador compra mais duas cartas. Se for verdade, quem duvidou compra. Ganha aquele que terminar suas cartas primeiro!

Análise do jogo

Histórias de pescador é um desses jogos gostosinhos que você joga diversas partidas sem ver o tempo passar. Com uma dinâmica bem simples, ele é amigável para grupos bem heterogêneos. Além de contar daquele padrão de qualidade da TGM: jogo bonito, com design bem pensado.

O jogo tem uma versão maior, feita em 2019 e uma nova edição pocket. Achei a decisão de tornar Histórias de Pescador um jogo pocket super acertada. O que muda é que nessa versão não temos o tabuleiro (que era decorativo) e também não temos as cartas de pescadores. As cartas de pescador incluíam algumas prendas que os pescadores deveriam fazer. A versão pocket foca na dinâmica principal, já muito interessante por si, e torna o jogo mais acessível como um todo.

Vale à pena comprar?

Sim, vale muito à pena. Sou grande fã de jogos de blefe e treta. Acho que é um ótimo jogo para inclusão de pessoas mais novas ou que não jogam muitos boardgames. Com certeza ela já jogou algo parecido e vai se sentir mais familiarizada. Acho o tema também muito universal (porque todos conhecem a expressão “Histórias de pescador”). Você vai se divertir muito jogando.

Gostou, então já sabe!

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Emboscados – Aquele Pocket Maravilhoso

Aventureiras e aventureiros, hoje trago o jogo que a TGM editora descreve como “rápido, fofo e cruel!” Emboscados é boardgame muito divertido, com uma boa dose de estratégia, onde você precisa gerenciar seus predadores e, ao mesmo tempo, proteger sua presa! Vem comigo que vou te apresentar esse pocket game incrível.

Ficha técnica

Número de jogadores: 2-5  jogadores
Tempo: 20 minutos
Mecânicas: Gerenciamento de Mãos, Toma Essa, Colocação de Peças, Reconhecimento de Padrões
Editora: TGM
Componentes: 

  • 5 cartas de predador
  • 10 cartas de identidade
  • 25 cartas de presa
  • 15 cartas especiais
  • 5 cartas de regras
  • 12 marcadores de filhotes

Como funciona

Em Emboscados você será protetor de um predador e de uma presa que desejará proteger, sorteados aleatoriamente. O tabuleiro é colocado de forma modular, com cada um dos cinco predadores possíveis formando uma coluna onde as outras cartas serão alocadas abaixo, conforme podemos ver aqui:

0100

O jogador pontua por cada presa/filhote abaixo do seu predador e para cada presa/filhote que não estão sendo caçados (e estão em colocados no tabuleiro). Quando um jogador faz 9 pontos, ele ganha.

Na sua vez você poderá colocar presas abaixo dos predadores ou usar cartas especiais. Quando você colocar presas abaixo dos predadores, você estará alimentando. Cada predador só tem fome de até 4 peças de carne (as presas podem variar de quantidade de carne). Dessa forma, você pode escolher colocar presas para acrescentar bichos que de fato serão caçados, ou alocar em uma coluna que o animal já está satisfeito, protegendo aquela presa.

Entretanto tenha cuidado: você não poderá ser muito óbvio sobre qual é sua presa e qual seu predador, ou será fácil para seus adversários atrapalharem seus planos.

Além disso, a colocação da presa poderá resultar em uma interação: bichos da mesma espécie colocados um do lado do outro poderão ter filhotes (caso sejam de sexo diferente) ou terem uma briga (se forem do mesmo sexo). Essas interações podem gerar reações em cadeia.

Análise do jogo

Emboscados é um desses jogos que gosto de falar que são redondos. Ou seja: jogabilidade muito bem encaixada. Com um bom equilíbrio de estratégia e sorte (afinal depende das cartas sorteadas), é um jogo altamente rejogável e muito divertido.

As múltiplas possibilidades de interação que fazem o seu jogo andar e/ou atrapalham os adversários tornam toda a dinâmica muito interessante.

Além disso o design é brasileiro e o jogo é muito bonito. Esse é um desses pockets games que surpreendem de tão bom! Facilmente vai estar entre os seus favoritos.

Vale à pena comprar?

Sim! Vale demais! Como falamos sempre, a TGM é especializada em family games. E esse tipo de jogo é sempre um grande coringa porque atende diferentes idades e diferentes repertórios de jogos. Aqui não é diferente! Emboscados vai divertir grupos bem diversos, é fácil de aprender e bem amigável.

Além disso é um pocket game que você pode levar para qualquer lugar. E você pode jogar uma noite inteira sem enjoar! Então vale demais o investimento. Um desses jogos que se paga demais!

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Quix! O jogo mais insano que você vai jogar

Olá aventureiras e aventureiros! Hoje te apresento o jeito mais insano de jogar STOP! Esse é o Quix! Um dos jogos mais desafiadores que já encarei!

Ficha técnica

Número de jogadores: 2-8  jogadores
Tempo: 45 minutos
Mecânicas: Memória, Tempo real, Sorte
Editora: TGM
Componentes: 

  • 1 Tabuleiro
  • 16 Cérebros
  • 1 Dado
  • 26 Cartas de Letra
  • 70 Cartas de Categoria
  • 15 Cartas de Evento
  • 24 Cartas Eureca

Como funciona

Em Quix! o turno é composto pelo sorteio da Letra da rodada, seguido pelo sorteio do modo do jogo e das categorias usadas. E aqui que entra o diferencial desse boardgame: são 8 modos de jogos, um mais insano e acelerado que o outro. Você poderá apenas jogar sozinho ou duelar contra um adversário, ou ainda encarar o modo batata quente, onde fica cada vez mais difícil não perder.

Cada um dos modos de jogo já poderiam ser um boardgame por si só. Aqui, juntos, eles tornam a dinâmica acelerada e intensa. Você precisará ser rápido na resposta e contar com um pouco de sorte para acelerar e chegar primeiro no fim.

Além dos diversos modos, o jogo conta com a possibilidade de você palpitar na vez de outro jogador e comprar cartas com ações extras (que podem te proteger ou atrapalhar seus colegas).

Análise do jogo

Quix! é um jogo lindo e super colorido (como costuma ser o padrão da TGM). Aqui vale o destaque para os cérebros que servem como meeples. Achei a experiência de abrir o jogo muito instigante. Dá vontade de sair jogando na hora. Também é interessante apontar que ele é brasileiro!

Ele é um jogo para quem deseja levar Stop ao próximo nível! Se o seu grupo gosta, Quix! é sua próxima compra certeira!

Por suas diferentes dinâmicas que se alternam constantemente, joga-lo exige total concentração de todos. O tempo sugerido para as categorias são curtos, então é bem acelerado. Considero um ótimo party game, mas não é exatamente um jogo leve. Isso porque você realmente vai usar 100% das suas habilidades para encarar o desafio.

Claro, é possível diversas adaptações: aumentar o tempo, jogar com menos dinâmicas, tirar as letras mais difíceis (já indicadas pela própria TGM). Isso torna o jogo com maior possibilidade de usos. Em sua essência, é um jogo possível de jogar com pessoas de diferentes idades. Também é fácil de jogar com quem joga ou não outros boardgames.

Mas vale a ressalva que ele com todas as suas dinâmicas pode não ser tão amigável. Então vale testar o jeito que vai ser mais divertido jogá-lo.

Vale à pena comprar?

Se você gosta de Stop, ou de jogos que te desafiem a pensar rápido, compra AGORA. Quix! é insano, divertido e intenso. Considero ele excelente dentro de suas características. Além disso, é um jogo altamente rejogável. E a qualidade é impecável.

Gostou, então já sabe!

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Estranho no ninho: Descubra se for capaz!

Você saberia dizer se o Mario já enfrentou um tiranossauro em seus jogos? E uma cadeira? Ficou curioso? Pois é, esse é tipo de curiosidades que você vai enfrentar em Estranho no Ninho! Um party game da TGM Editora divertidíssimo, que desafiará você!

Ficha técnica

Número de jogadores: 2-5  jogadores
Tempo: 30 minutos
Mecânicas: Dedução, aposta e blefe
Editora: TGM
Componentes: 

  • 50 CARTAS (100 desafios)
  • 35 ovos
  • 1 tabuleiro

Como funciona

Estranho no Ninho é um jogo de curiosidades. Cada carta propõe um categoria de itens, com 8 possíveis respostas corretas. Dentre essas 8, algumas estarão erradas (de 1 a 3). Você precisará apostar quais são as corretas. Vence a rodada aquele que tiver acertado o maior número de questões corretas (sem ter apostado no estranho no ninho). Dá uma espiada nas cartas aqui embaixo:

Você saberia quais são as respostas corretas? A ideia do jogo são curiosidades que será impossível você ter certeza de todas as respostas. Além disso, o jogo limita a quantidade de pessoas que podem apostar em uma resposta. Então talvez aquela resposta que você tenha certeza, na sua vez não seja mais possível de apostar.

Análise do jogo

O mais incrível sobre Estranho no ninho é que ele totalmente diferente de qualquer outro jogo de curiosidades que eu já tenha jogado antes! Sou do tempo que jogos de tabuleiro se resumiam há: jogo da vida, war, banco imobiliário e perfil. Desses, perfil é de longe o meu favorito. Até porque tenho um bom conhecimento de alguns assuntos gerais.

Meus anos de treino em perfil não contaram em nada aqui! Estranho no Ninho te desafia de uma forma totalmente diferente, com assuntos que você nunca parou para pensar.

Além disso, o jogo é bem divertido, dinâmico e lindo. Toda a arte é super colorida e linda. Por aqui jogamos com um grupo de adultos, mas fiquei muito curiosa para ver num grupo com crianças, porque deve ser ainda mais interessante e surpreendente.

Ah, esse é outro boardgame brasileiríssimo, do design Rodrigo Rego!

Vale à pena comprar?

Coloquei o jogo na mesa muito despretensiosamente e logo estávamos aficcionados. Ele é extremamente instigante. Se você está procurando um party game para estimular seus conhecimentos, indico demais! Ótimo para grupos diversos e para aqueles momentos que você quer se divertir de forma leve. A TGM Editora é focada em family games, e Estranho no Ninho é mais um jogo redondinho deles.

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Exit: Morte no Expresso do Oriente – Resenha

Olá aventureiras e aventureiros! Hoje vou te apresentar o Exit Morte no Expresso do Oriente, um boardgame que simula uma Escape Room. Uma experiência única, que eu recomendo demais! Mas tem que ter o coração forte, porque nós precisamos destruir o jogo no processo! Isso mesmo! É um jogo sem volta.

Ficha técnica

Número de jogadores: 1-6 jogadores
Tempo: 90 minutos
Mecânicas: Dedução, tempo real, cooperativo
Editora: Devir
Componentes: 

  • 86 CARTAS
  • 2 objetos estranhos
  • 3 folhas coladas
  • 1 livro
  • 1 disco decodificador
  • 1 manual

Exit é uma série de jogos de tabuleiros, criados pela Kosmos e editados no Brasil pela Devir. Cada título traz uma história e um desafio diferente. O Exit – Morte no Expresso Oriente traz uma homenagem a clássica história da Agatha Christie (mas nem adianta dizer que você sabe como termina, porque é bem diferente do livro)!

Os jogos de Exit se propõem a serem como os jogos de escape room reais, onde você tem um tempo para solucionar o enigma e sem segundas chances. Por isso, em todos eles, parte dos enigmas são solucionados manipulado (cortando, dobrando) as peças do jogo de forma irreversível. Isso mesmo: você vai destruir parte do jogo. E se você já está com o coração na mão pensando que seria impossível destruir um jogo, por aqui também foi, mas valeu à pena.

Como funciona

O jogo inicia no livro. Nele você encontrará a história de onde se inicia o mistério que você está encarando, além das instruções de montagem e de como iniciar seu jogo. A dinâmica base é que você vai explorar ambientes do trem, através do livro. Você terá indicativos de cartas que poderá abrir (cartas com letras atrás). E também achara a carta de desafio (com símbolos atrás). Cada quebra-cabeça terá uma forma de ser resolvido. No final você precisará achar 3 números que representam a solução de cada um deles.

Para descobrir se vocês acertaram a resposta, o jogo possui um decodificador. Você colocará os 3 números embaixo do símbolo do mistério que estão buscando solução. Ele indicará uma carta a ser aberta que mostrará se vocês acertaram ou não a resolução.

O jogo parece um pouco complexo em um primeiro olhar, mas rapidamente os jogadores pegam o jeito e tudo começa a fluir. Os enigmas exigem pensamento criativo e análise minuciosa.

Você também pode pegar pistas sobre os mistérios, caso esteja travado com algum deles. E até mesmo abrir a resolução caso precise.

Exit também tem uma dinâmica de tempo: você ganha mais pontos se resolve o mistério em menos de 1 hora. O que eu te garanto que é bem difícil de concluir em uma hora. Jogamos com um grupo relativamente experiente em jogos. Eu mesma já joguei muitos jogos de escape reais, digitais e de boardgames, ainda assim levamos bem mais que uma hora para concluir.

Análise do jogo

A primeira coisa é que Exit é uma experiência. Resisti muito a comprar e jogar um jogo que é destruído no processo. Inclusive preferi explorar os boardgames de escape que o jogo em si não é afetado primeiro. Mas a verdade é que tem uma emoção extra por saber que você não tem outra chance. Essa é a emoção real de um jogo de escape. Então minha sugestão é que você pense no Exit mais como uma escape room do que como um jogo de tabuleiro de fato.

O segundo ponto importante é que Morte no Expresso Oriente tem uma temática bem interessante e uma história bem montada. Não basta descobrir os mistérios, precisamos pensar nos álibis e analisar os perfis dos possíveis criminosos. Aqui o jogo ganha muitos pontos por essa pegada bem detetive mesmo.

Outro ponto importante é que o jogo indica que pode ser jogado de 1 à 6 jogadores, mas sugiro um time de 4 à 6. É importante ter com quem trocar ideias e pensar diferente sobre o enigma a sua frente. Se você nunca jogou nenhum Exit, ou outros boardgames de escape, sugiro dar uma olhada na classificação de dificuldade dos Exits, pois existem versões com nível mais introdutório. Não se engane, ainda não será fácil vencer o jogo. Em todas as versões existem quebra-cabeças para todos os níveis de habilidades.

Vale à pena comprar?

Sim! Vale muito à pena. Como disse na análise, Exit é uma experiência. Não dá para avaliar ele como avaliamos normalmente os boardgames, pensando em rejogabilidade e custo-benefício. Aqui precisamos pensar diferente: o quanto você e seu grupo iriam se divertir em uma tarde, tentando resolver Exit morte no Expresso do Oriente?

A dica é: compre ele em grupo, com quem irá jogar com você. Desapega de manter o jogo inteiro e vá curtir a aventura.

Gostou, então já sabe!

Em primeiro lugar assista nossa gameplay de Exit! E acompanhe o Na mesa nas redes sociais do Movimento RPG, onde teremos muito mais conteúdos com esse!

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Oficina do Playtest – Venha Criar e Testar Jogos!

Você conhece a Oficina do Playtest? Uma comunidade para desenvolvimento de jogos, onde você pode participar levando seu jogo para teste ou apenas jogando e contribuindo com os designers dos jogos!

O que é a Oficina do Playtest?

A Oficina do Playtest é uma comunidade brasileira de designers de jogos de tabuleiro modernos. Este grupo coletivo e colaborativo, composto por designers de todos os níveis, tem como objetivo aprimorar habilidades práticas e teóricas na criação e desenvolvimento de jogos.

Por meio de encontros regulares, os participantes trocam experiências, conhecimentos e realizam testes dos seus protótipos.
As reuniões oferecem espaço para discussões, orientações e outras atividades que promovem um ambiente colaborativo e solidário.

Os encontros da Oficina do Playtest são abertos ao público, gratuitos e ocorrem tanto online como presencialmente em regiões como SP, RJ e Florianópolis. Embora sejam organizados de maneira independente, todos os grupos seguem as mesmas regras e diretrizes.

Eu posso participar?

Pode! No linktree da Oficina você vai encontrar os grupos de whats app onde os encontros são combinados. Claro, você precisa estar nas cidades dos grupos. Estando lá, você pode participar jogando ou mesmo levando seu jogo para teste. A ideia é realmente testar os protótipos, então você vai ver por lá jogos em fases bem iniciais e alguns mais avançados.

Aqui em Floripa os encontros ocorrem quinzenalmente no Chef na Van. Foi lá que conhecemos o grupo. É só chegar.

Parceria entre Movimento RPG e Oficina de Playtest

O Movimento RPG estará no Festival Stun. Coordenaremos a área de boardgames e RPG. E, em uma de nossas mesas, estará a Oficina do Playtest com seus protótipos de jogos. Se você estiver por aqui, vem conhecer os jogos que estaremos testando: Skim Session, Piñata Festival e Feijoada.

Gostou, então já sabe!

Em primeiro lugar, acompanhe o Movimento RPG nas nossas redes! Logo te traremos mais novidades sobre essa parceria!

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Porque você deveria começar a jogar com seu time!

Você sabia que o lazer (puro e simples) e o lúdico são necessários, mesmo na vida adulta? Eles são responsáveis por nossa capacidade de repouso físico e mental, criatividade e capacidade de sair do automático. Sem falar que são parte essencial da nossa capacidade de desenvolvimento. Sim. Você precisa se divertir. E seu time também. E lazer não é ler um livro sobre nosso trabalho! Então bora jogar com o time?

O poder do jogo

Sou uma grande fã dos jogos, principalmente os de tabuleiro. É difícil explicar tudo o que o jogo me traz em um texto! Mas vou focar na diversão! Quando estou jogando, estou me divertindo, seja porque é um jogo só para rir ou porque estou 100% focada em como ganhar. De uma forma ou de outra é uma experiência muito imersiva e que torna a vida mais leve. 

Poderia seguir aqui falando do quanto o jogo é uma experiência enriquecedora para cada indivíduo, mas acho que o maior ganha não está aí. Eu acredito que onde os jogos mais brilham é no seu poder sobre o grupo. 

Posso falar isso de carteirinha porque a maioria das minhas amizades cresceram nos jogos.  E a verdade é que jogar juntos cria uma conexão impossível de ser feita em outro contexto. Isso é o que acredito ser essencial para você e seu time terem também.

Minha experiência sobre levar jogos para empresas

Tenho uma grande sorte de trabalhar em empresas de tecnologia há alguns anos, um terreno fértil para “nerdices”. No começo me aproximei de pessoas que já jogavam e fomos combinando de jogar. Aí percebi que dava para levar jogos no Happy da firma. E que, na real, tem jogos que são muito propícios para misturar todo mundo. Logo eu tava organizando eventos de jogos, além de vários treinamentos que incluíam atividades bem diferentes como participar de escapes rooms.

Sabe quando a gente fala que o Happy hour, “tomar uma juntos”, é super importante para um time? Pois é… Experimenta jogar. No jogo não tem chefe, todas as barreiras caem. Só vale as regras do jogo. É impagável colocar um +4 no uno pro CEO, ou ver seu RH acertar “A Usurpadora” num jogo de adivinhação (acertei com UMA dica).

Foi instintivo começar a usar jogos nas organizações. Na época eu já sabia que “só”  jogar com o time era algo poderoso, ainda que sem saber explicar cientificamente o que estava fazendo.

Jogar com o time é mais um team building?

Na época que comecei a usar jogos, correlacionar imediatamente com o conceito de “team building”. Team building é um tipo específico de treinamento, geralmente com objetivo de elevar a motivação e criar sinergia no time. Tipicamente as atividades de team building são fora do contexto de trabalho (cozinhar juntos, remar, caça tesouros). 

De uma certa forma utilizar jogos de tabuleiro e RPG como team building funciona: é uma atividade de construção de time. Porém o team building tradicional se parece mais com uma parábola, que possui uma lição já pré-definida no final. Isso porque o team building já possui uma intencionalidade do que será desenvolvido e do fechamento que se chegará ao final.

E, claro, existe hora e lugar adequados para um treinamento de team building! Ele é uma ótima ação dentro dos seus objetivos. Mas, assim como a parábola em relação a um bom romance, o team building tem bem menos graça que um bom jogo sem nenhuma razão aparente. 

E isso é fácil de entender né? Você pessoalmente acha mais divertido qual dessas opções?

Na época eu ainda não tinha coragem de dizer “É simplesmente para se divertir”. Mas hoje já entendo melhor essa relação: existe de fato uma construção de relacionamento que não se dá pela via formal do trabalho. Nossas relações pessoais são mais fortes que as de trabalho.

Então sim, o Happy Hour ajuda, bater papo ajuda, ter team building ajuda e jogar juntos ajuda. Mas agora eu preciso te contar porque jogar é diferente dessas outras atividades e, por isso, insubstituível.

Um pouco de conceito sobre lazer!

O lazer tem pouco espaço na vida adulta, em geral ele está relegado a quando “sobra tempo”. Muitas vezes tentamos produtizar até mesmo esse pouco tempo que sobra! Quantas vezes escuto: “No meu tempo livre vou aproveitar para colocar a leitura em dia do meu trabalho”. Então aqui eu vou te trazer alguns conceitos do Dumazedier (2008) em Sociologia Empírica do lazer.

Mas o real lazer tem algumas características específicas: caráter liberatório (não estar conectado às obrigações fundamentais), desinteressado (não ter nenhum fim utilitário ou lucrativo), hedonístico (a atividade é um prazer em si mesmo) e pessoal (Dumazedier, 2008). 

Ou seja, se for utilitário, não é lazer. Precisamos construir mais espaços de real lazer, sem intencionalidade além de se divertir. Às vezes o melhor que podemos fazer por nós mesmos é assistir aquele filme de sessão da tarde, só para dar boas risadas.

Por quê precisamos de lazer

E se você estiver se perguntando o porquê que é importante ter lazer, eu te digo! Ele tem três funções básicas:

1) Repouso físico e mental. Sabe quando você tá cansado, mas dormir não é suficiente. Você precisa se divertir. Lembre-se disso na próxima vez que pensar em aproveitar as férias para trabalhar mais ainda. Ah, de quebra, atividades lúdicas são diretamente relacionadas ao aumento da Inteligência emocional.

2) Quebra do tédio.  Meio óbvio né, mas você sabia que quebrar o tédio é importante para sermos criativos? A diversão nos ajuda a quebrar o modo automático de agir. 

3) Desenvolvimento. O lúdico, em qualquer idade, é sempre uma forma de experimentação e desenvolvimento de competências diferentes das que já usamos. E é a combinação dessas coisas que nos permitirá resolver os problemas de formas diferentes. 

O lazer tem função importante para nossa capacidade produtiva. Tanto individualmente, quanto em grupo. Por isso, atividades de lazer são uma forma muito eficiente de integrar e melhorar o time.

Tá, lazer é importante, mas por que jogos?

Em primeiro lugar, os jogos são desafiadores. Isso independe do objetivo do jogo, mesmo se ele for cooperativo ou apenas com o objetivo de trazer boas risadas, você ainda terá um desafio sendo proposto. E isso faz com que as pessoas fiquem imersas na atividade, aproveitando o máximo da atividade. A imersão é importante para ter o máximo de lazer que a atividade pode proporcionar.

De bônus, desafios são sempre formas de desenvolvermos nossas competências. Jogos melhoraram minha comunicação, capacidade analítica, gestão de risco, leitura do grupo, capacidade de concentração, tomada de decisão, entre outras.

Outro ponto importante é que o jogo é um dos poucos lazeres conectados ao lúdico, permitido aos adultos. Atividades lúdicas aumentam o autoconhecimento, propiciam momentos de ressignificação de experiências, trabalham nossa criatividade, através da fantasia e imaginação, além de melhorar a expressividade. 

Ou seja, atividades lúdicas são essenciais para sermos pessoas com potência criativa. Ainda assim, deixamos de lado atividades de brincar, mas os jogos nos permitem voltar a esse lugar, sem retornar a infância.

Outra característica importante do jogo é que ele é uma atividade de lazer que tem como característica as suas regras de funcionamento. Quando estamos jogando, derrubamos as normas sociais do nosso dia a dia. Por exemplo: se você está em um jogo que envolve mentir para esconder sua identidade, isso é permitido, sem alterar a percepção que você e seus colegas têm sobre o seu caráter fora do jogo.

E jogar fora as regras normais é muito bom para um time se conhecer com maior profundidade. Além disso, usamos habilidades diferentes do nosso dia a dia. Isso dá um ganho de sinergia gigantesco, porque começo a perceber a pessoa de diferentes ângulos e descobrir habilidades novas que o time pode ter em conjunto.

Em resumo:

Então, sim: você deve jogar com seu time apenas para se divertir. Porque diversão é potência. Chama a gente para conhecer mais como usar boardgames e RPG com seu time.

Vou te deixar duas dicas finais de conteúdos do Movimento RPG que podem te ajudar a começar a jogar junto com o seu time:

-Playlist do Na Mesa, onde mostramos vários jogos de tabuleiro
-Playlist de explicação de sistemas de RPG

Gostou, então já sabe!

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