RPG: Por Onde Começar? – Off-Topic #15

Já falamos bastante aqui no Off-Topics sobre como usar melhor o RPG, torna-lo mais inclusivo, manipular as regras para aprimorar a diversão e muito mais.

Porém, me vi pensando no seguinte dessa vez: mas e quem nunca jogou RPG? Como inserir aquelas pessoas que acham que RPG são apenas os jogos da franquia Final Fantasy ou os atuais MMORPG?

Foi pensando nessa galerinha que nunca jogou RPG na vida, que eu trouxe esse Off-Topic esse mês. Bora lá então?

Dados, um dos maiores símbolos dos RPGs

O QUE É RPG?

Primeiramente, precisamos deixar claro o que seria RPG. A sigla é uma abreviação para Role Playing Game, que traduzindo livremente seria algo como Jogo de Interpretação de Papéis.

O objetivo de um jogo de RPG é que as pessoas participantes criem estórias e narrativas, tendo uma figura fazendo o papel da mediação, geralmente um “cargo” definido como Narrador(a) ou Mestre(a), que ajuda a regular o cenário e estabelecer as diretrizes da narrativa.

É papel de cada pessoa que estiver jogado criar uma personagem para participar dessa narrativa, sendo livres para escolher a personagem que melhor se encaixa em sua vontade de jogar ou participar.

Diferente dos tradicionais Board Games ou Games Eletrônicos, o RPG precisa, fundamentalmente, de um único recurso: a imaginação!

Claro que alguns títulos ou sistemas podem exigir dados multifacetados, muitas folhas de fichas, vários e vários livros, mapas com miniaturas e afins. Mas verdade seja dita, com apenas um lápis, uma folha e um dado comum de 6 lados ou uma moeda, já é possível jogar RPG de forma magistral!

 

EXISTE UM SISTEMA MAIS ADEQUADO?

Sabe o ditado que diz “vai do gosto do cliente”? Pois é, aqui aplica-se exatamente a mesma logica.

Cada sistema de RPG tem suas peculiaridades com seus prós e contras, e não existe um consenso geral da comunidade para qual o sistema mais adequado a iniciantes.

Existem pessoas que adoram consumir longos livros, pegar muitas regras, fazer cálculos mais complexos, combar habilidades e tudo mais. Para pessoas assim, sistemas como GURPS ou D&D são ideias!

Mas nem sempre ler muitas regras ou muitos livros pra se criar tramas e personagens é divertido né? Ás vezes tudo que queremos são uns 5 minutos de criação de uma ficha básica e simples, regras que se explicam em poucos minutos e pronto, dá-se início à jogatina. Para pessoas assim, sistemas como 3D&T são super funcionais. Diga-se de passagem, na minha humilde opinião, o melhor sistema de todos para se introduzir novas pessoas ao Hobbie de fato é 3D&T (o sistema, não os cenários).

No quesito “praticidade lógica + funcionabilidade” podemos colocar os sistemas Storyteller e Storytelling, já que ambos usam um sistema mais simples de tabelas, com ideias que se parecem muito com games eletrônicos ou board games.

Claro que esses são apenas alguns exemplos usando os sistemas mais famosos e jogados no Brasil atualmente, mas passam longe de serem os únicos disponíveis, ou até mesmo os mais recomendados.

Choose your destiny!

POR QUAL CENÁRIO COMEÇAR?

Bom, agora você já sabe mais ou menos o que é um RPG, os sistemas mais usados e essas coisinhas, é hora de pensar nos cenários.

Alguns sistemas são desenvolvidos e pensados em um cenário próprio, como a fantasia medieval de D&D, o horror do Mundo das Trevas de Vampiro, Lobisomem e companhia, ou mesmo os cenários heroicos e fantásticos de 3D&T.

Mas via de regra, o cenário não está preso ao sistema e vice-versa. Uma vez escolhido o sistema que melhor se assemelha a seu jeito de jogar, o cenário é o mais fácil de resolver.

Por se tratar de um jogo de imaginação e criatividade, existem tantos cenários e opções quanto sua criatividade permitir imaginar! Seja criando um mundo próprio, se inspirando em algum mundo da cultura pop ou pegando modelos prontos que acompanham os sistemas!

O cenário RPGista precisa de você!

PRONTO, AGORA É SÓ JOGAR!

Já sabe o que é RPG, já escolheu um sistema, já tem um cenário, agora é só encontrar pessoas pra jogar!

Pode se montar uma mesa ou grupo presencial, e reunir a turma pra uma jogatina. Pode ser um ambiente virtual, e aí se misturar com pessoas de qualquer lugar!

Uma ótima ferramenta para tal é o app Questfinder, uma espécie de “tinder de mesas de RPG”. Com ele você pode encontrar pessoas pra jogar em qualquer lugar do mundo!

Tá esperando o que então? Mãos à obra! Let’s play!

Adaptação de Castlevania (Netflix) para 3D&T

A adaptação de Castlevania da Netflix para o sistema 3D&T foi originalmente postada no blog Guilda Ironstar, clique aqui para acessar todo o conteúdo original que não consta abaixo. Para ver outros posts da Megaliga Tokyo Defender, clique aqui.

Viemos aqui com Vantagens Únicas da série da Netflix para turbinar sua mesa. Já vai aprendendo desejo pra se transformar num Belmont na mesa de Tormenta do seu Mestre. Lembrando que todas as vantagens da guilda têm um diferencial. São compatíveis com qualquer cenário e não são apenas adaptações.

Você ser um Vampiro em BLE? Toma! Membro dos Oradores em Tormenta? TOMA!

Primeiramente uma pequena resenha:

A série de Castlevania apresenta excelente qualidade de animação com técnicas de ultima geração e um enredo perfeito. Menções de filósofos famosos, numa empreitada para encontrar significado engolido pelo niilismo, inclusive peso e valor da vida humana aos olhos de entidades mais poderosas.

O gore (cenas sangrentas) é colocado na hora certa causando espanto, mas sem exagero, tudo sob medida pra não te deixar dormir de noite (como eu que precisava acordar cedo e virei a madrugada vendo). Até erros do Castlevania original da KONAMI foram corrigidos (A poluição de culturas a série fazendo uma múmia surgir na Valáquia sem motivo algum, ou a lança que perfurou Jesus, a Longuinus, sendo encontrada entre as posses do voivoda Drácula). Na série vimos a Santa Inquisição agindo no território valaquiano, usando a fé como escudo.

A única coisa que deixou a desejar foi a trilha sonora, os pianos de tubo tradicionais da série e acordeões não fazem parte da melodia, nem mesmo em cenas com Alucard ou o próprio Drácula.

Fora a quantidade de episódios que é curtíssima, apenas quatro pra nos deixar com vontade de mais. Mas é totalmente compreensível, dada a qualidade magnifica da animação e do enredo que já mencionamos.

Agora, diretamente da Barraquinha da Guilda Ironstar, botamos na vitrine as Vantagens Únicas, afinal é isso que desejam ver por aqui e não resenha.


Belmont (3 pontos)

Belmonts são descendentes de uma família valaquiana conhecida por combater monstros com conhecimentos ocultos. São conhecidos por ser exterminadores de mortos-vivos ou caçadores de vampiros especializados.

O problema é que a linhagem Belmont está ligada ao Conde Drácula.

A Igreja imediatamente condenou e excomungou a família Belmont: os que não foram mortos, fugiram e aos poucos morreram nas mãos da igreja ou dos demônios vindos do inferno.

Mas do fogo ardente se forjam os melhores metais. E os Belmont sobreviventes são evidência disso.

Aptidão para Membros Elásticos: Belmonts sabem utilizar chicotes de couro ou correntes, e pagam apenas um ponto pela vantagem que representa essa habilidade.

Aptidão para Magia Branca: Belmonts eram praticamente paladinos, capazes de criar água benta ou curar pessoas, entretanto nem todos são tão honrosos dadas as circunstâncias.

Vampire Killer: Belmonts podem usar a arma chamada Vampire Killer, um chicote F+2 Inimigo Vampiro de dano baseado em fogo mágico. Porém, ela deverá ser obtida em campanha e não está disponível de início. Quando usada contra um Vampiro, recebe a vantagem Dano Gigante.

Ciências Proibidas, Religião, Heráldica: Essas especializações são de conhecimento comum entre os Belmont.

Purgatório: Quando morre, um Belmont não pode ir aos céus e sua alma fica presa no Purgatório até a morte de Drácula, quando os portões do céu se abrem. Caso morra, retorna com a Vantagem Única Fantasma.


Vampiro (4 pontos):

Aptidão para Membros Elásticos: Vampiros podem usar Telecinese para lançar ou buscar suas armas e pagam apenas um ponto pela vantagem que representa essa habilidade.

Imortal: Vampiros são imortais, e retornam alguns anos após serem derrotados.

Regeneração: Vampiros sempre se regeneram de ferimentos.

Fobia: Vampiros têm medo de alguma coisa específica, como símbolos religiosos, água benta, crucifixos etc. Escolha uma fobia.

Restrição de poder: Vampiros perdem seus poderes se não beberem sangue por R x Dias ou se expostos à sua fobia.

Maldição: Luz solar é inimiga de um Vampiro, e ele sempre sofre 1 d de dano caso exposto ao mesmo.

Formas alternativas 1 ponto cada:

Forma de Névoa: O vampiro pode se transformar em névoa. Nessa forma, ele pode flutuar (Voo com H1) e é Incorpóreo. F0, H1, R0, A0, PdF0

Forma de Lobo: F1, H2, R2, A1, PdF0, Faro e Audição Aguçados

Forma de Morcego Gigante: F0, H3, R1, A0, PdF0, Voo, Radar

Na matéria original você pode encontrar regras para criar personagens com os Kits Mago Orador e Bispo.

A adaptação de Castlevania da Netflix para o sistema 3D&T foi originalmente postada no blog Guilda Ironstar, clique aqui para acessar todo o conteúdo original que não consta abaixo. Para ver outros posts da Megaliga Tokyo Defender, clique aqui.

Falhas Críticas 19 – Viagem de Navio

Após uma longa e tranquila viagem de navio, os aventureiros são surpreendidos por batidas no casco do navio. Investigando, percebem que uma criatura gigantesca está atacando a embarcação e, se continuasse os ataques, o grupo afundaria junto com o transporte.

Enquanto o navio era atacado, Cipó, o Druida do grupo, já cansado de tanto tempo vivendo entre aquela gente “civilizada”, pula na água e transforma-se em um peixe, para tentar conversar com a criatura. 

Ao fazer isso, encontra uma gigantesca Tartaruga dragão. Após uma comunicação falha, ele deduz com sua sabedoria avançada que a criatura provavelmente está sob controle de algum inimigo, talvez Trevoso, o Paladino Maligno. Após pedir desculpas à Deusa da Natureza, resolve atacar o monstro para que ele e seus amigos não virem lanche de tartaruga. 

O jogador olha sua lista de magias, procurando a mais efetiva contra uma criatura marítima –  – e encontra! O jogador então anuncia: — Mestre, vou conjurar Arco Voltaico no inimigo. São 10d6 de dano.

 E este foi o fim de Cipó, o druida que não entendia que a água conduz eletricidade.

Fim.

Baseado nas aventuras jogadas por: Douglas Quadros
Texto de: Douglas Quadros
Arte de: Estúdio Tanuki

Veja todas as tirinhas no nosso instagram ou diretamente no site.

MMA para 3D&T Alpha

Esta matéria de ambientação de MMA para 3D&T Alpha foi publicada originalmente no blog RPG Festival. Clique aqui para ver todas as regras e ambientação no post original. Para ver outras matérias da iniciativa Megaliga Tokyo Defender, clique aqui.

Fala galera beleza? Quem aqui curte MMA e sempre desejou fazer um aventura num octógono? Bom apresento regras para campanhas envolvendo MMA para 3D&T Alpha.

Atenção para usar essa matéria você precisará dos Manuais 3D&t Alpha e Manual do Defensor, é essencial ter a matéria sobre Técnicas de Luta da Dragão Brasil 147, já que as regras apresentadas lá são necessárias nesta matéria.

MMA

As artes marciais mistas, ou do inglês MMA (mixed martial arts), são uma modalidade de esporte de combate que incluem tanto golpes de combate em pé quanto técnicas de luta no chão. As artes marciais mistas podem ser praticadas como esporte de contato em uma maneira regular ou em um torneio, no qual se enfrentam dois concorrentes. A principal característica do MMA é a liberdade de utilização de uma grande variedade de técnicas permitidas de artes marciais tais como golpes utilizando os punhos, pés, cotovelos, joelhos, além de técnicas de grappling tais como lances e alavancas, e de finalizações, como chaves de braço, chaves de pernas e estrangulamentos. Dentre as organizações responsáveis pelos torneios de artes marciais mistas, as principais são o Ultimate Fighting Championship (UFC), Bellator e ONE Fighting Championship, mas existem muitas outras organizações de MMA no mundo.

Criando um Lutador

Os personagens jogadores são feitos com 7 pontos e seguem as seguintes regras:

Características

Força: mede a potência dos seus golpes e sua capacidade física de agarrar e arremessar um oponente.

Habilidade: mede sua agilidade, movimentação e raciocínio.

Resistência: mede seu vigor físico e energia, representando quanto fôlego você tem para aplicar golpes e resistir a eles.

Defesa: mede suas capacidades defensivas contra ataques. (Defesa substitui a característica Armadura)

Poder de Fogo: não é usado no cenário, lutadores normalmente não podem atacar à distância durante os combates

Reputação: um novo atributo, mede o quão você é conhecido pelos fãs e pela mídia.

Pontos de Vida: é o quanto de dano você aguenta até ser nocauteado.

Pontos de Magia: é o quanto de energia você tem para aplicar golpes e manobras.

Vantagens permitidas:

Aceleração, Aliado*, Aparência Inofensiva, Arena*, Ataque Especial (apenas Força), Ataque Múltiplo, Boa Fama, Equilíbrio de Energias, Mentor, Patrono, Riqueza, Técnica de luta, Torcida e Vigoroso. Todas as Perícias e Especialidades estão permitidas.

Desvantagens permitidas:

Código de honra (Arena, Combate e Honestidade), Deficiência Física (apenas de 0 e -1 ponto), Desequilíbrio de Energias, Frágil, Fúria, Inculto, Insano (apenas de 0 e -1 ponto), Má Fama, Monstruoso e Ponto Fraco.

Para entender formas diferenciadas de utilizar as vantagens Aliado, Arena, Mentor e Patrono, clique aqui para ver o post original.

LUTAS

As lutas comuns acontecem em 3 rounds de 10 turnos cada, lutas principais dos eventos ou valendo o cinturão acontece em 5 rounds de 10 turnos cada. Ao final de cada round os lutadores vão para os seus corners e podem ser atendidos pelos seus staffs.

Intervalos

Durante os intervalos dos rounds os lutadores podem recuperar seu fôlego e o staff pode cuidar dos ferimentos dos lutadores. Quando estiver no intervalo o lutador pode tentar recuperar sua energia fazendo um teste de R. Se passar ele recuperar um número de pontos de vida igual a sua Resistência. Se o staff do lutador tiver a perícia Medicina pode fazer um teste de H e tentar recuperar 1d6 de pontos de vida também.

Manobras de Combate

As manobras de combate vistas no Manual 3D&T Alpha e no Manual do Defensor que podem ser utilizadas nos combates são: Agarrar, Ataque Direcionado, Ataques e Defesas Totais, Ataque Simultâneo, Bloqueio, Esquiva e Ferimento. Todas as manobras refletem bem as possibilidades dentro de um combate de MMA, por isso deveriam ser todas usadas, isso diversifica mais os combates dando mais possibilidades para o narrador e os jogadores, tornando as lutas dinâmicas e interessantes. Uma dica para o narrador é especializar os lutadores em uma ou mais manobras de combate, marque nas fichas do lutadores as manobras que ele mais usam em combate.

Regras das Lutas

Knockdown 

Quando um lutador perde uma quantidade de pontos de vida igual ou maior ao dobro de sua Resistência, ele cai no chão (caso esteja de pé). Ele então deve fazer um teste R, se passar pode continuar lutando normalmente, se falhar fica atordoado sendo considerado indefeso contra qualquer ataque por um turno inteiro. Lutadores com código de honra de combate ou honestidade não podem atacar lutador atordoados no chão. Se o fizer perde 1 PE no fim da combate.

Vencendo a luta

Nocaute

A maneira mais comum de vencer uma luta é nocauteando seu oponente, isso significa reduzir seus pontos de vida a 0. Quando um lutador fica com 0 pontos de vida ele é fica inconsciente e é o seu adversário é considerado o vencedor da luta. Uma vitória por nocaute rende 2 PEs extras para o vencedor.

Decisão por pontos

Mais difícil de acontecer, mas se depois de todos os rounds os dois lutadores ainda estiverem com algum ponto de vida o vencedor será aquele que mais aplicou dano durante o combate. Por isso é necessário somar quanto de dano cada lutador causou por round. Uma vitória por pontos rende 1 PE extra para o vencedor.

Empate

Se os dois lutadores ficaram de pé até o fim da luta e tiveram a mesma pontuação de golpes a luta é considerada empatada. Em lutas valendo o cinturão normalmente o cinturão é mantido pelo atual detentor. Um empate rende 1 PE para os dois lutadores.

Esta matéria de ambientação de MMA para 3D&T Alpha foi publicada originalmente no blog RPG Festival. Clique aqui para ver todas as regras e ambientação no post original, que incluem considerações sobre Categoria de Peso, Camp de treino, tratamento pós-combate, os efeitos do Cinturão de Campeão, os usos da característica Reputação e dicas para uma campanha baseada em MMA. Para ver outras matérias da iniciativa Megaliga Tokyo Defender, clique aqui.

Filhos de Gaia – Tribos de Lobisomem: O Apocalipse

“Todos são Filhos de Gaia. Do maior ao menor, do mais sábio ao mais impulsivo. Do mais bondoso ao mais corrupto, todos são Filhos da Mãe Gaia e a ela retornarão.”

 Com esse mote como guia, a Tribo dos Filhos de Gaia é considerada a pacifista de todas as Tribos. Entretanto, isso está longe de significar que a Tribo não esteja apta a participar das maiores batalhas que as Lendas possam cantar!

Nem todas as batalhas são físicas, nem todas as batalhas levam à morte, e nem todo inimigo é declarado. Em um mundo que está definhando e morrendo, a Tribo é como um último recurso de mudar o rumo da situação.

UM PROPÓSITO MAIOR QUE A GUERRA

Lendas dos Garou cantam que a Tribo se originou dos cuidados da própria Gaia.

Cansada de ver seus filhos morrendo e sendo deixados a esmo, Gaia os recolheu e cuidou deles ela própria, trazendo muitos de volta à vida e dando-lhes um novo e maior propósito: proteger e cuidar os menos capazes e indefesos.

A Tribo leva isso muito a sério. Considerada por outras Tribos como uma Pacifista, os Filhos de Gaia não são tão ferrenhos nas batalhas ou em sua agressividade.

Muitas Tribos consideram os Filhos de Gaia moles, burros e ingênuos. Mas a verdade é que a Tribo se mantém como uma das mais numerosas, influentes e importantes dentre a Sociedade Garou.

O papel da Tribo vai muito além da guerra contra a Wyrm, afinal, o que levou a própria Wyrm a seu sofrimento? Como acabar com ele? Estariam todos aqueles presos em sua loucura condenados a um fim sofrido?

A Tribo se sente responsável por todas as formas de minorias, o que os torna próximos dos Roedores de Ossos, compreensíveis com a visão dos Andarilhos do Asfalto, aliados nobres das Fúrias Negras e vigilantes da fúria insaciável dos Garras Vermelhas.

 

TODOS SÃO FILHOS DE GAIA

A Tribo reconhece, aceita e propaga a ideia de que todos são Filhos de Gaia, mesmo aqueles que se perderam no caminho.

Os pensamentos de compaixão, solidariedade e amor da Tribo refletem muitos ideais que a própria cultura humana também adotou.

Figuras como Jesus Cristo, Buda, Ghandi, Madre Tereza de Calcutá e várias outras são comuns em conversas e encontros da Tribo.

A Tribo é considerada a maior mediadora de todos os Garous, sendo que a palavra ou juízo de um Filho de Gaia, mesmo que não sendo um Meia-Lua, é levada em alta consideração.

Em questão de organizações, a Tribo é democrática em todos os sentidos, e por ser tão vasta e numerosa, acaba não possuindo uma organização geral a nível global, dividindo suas hierarquias de acordo com as regiões onde estão atuando.

As seitas puramente de Filhos de Gaia são lideradas por dois Garous: uma voz “masculina” que tem o título de Braço de Gaia, e uma voz “feminina” que tem o título de Voz de Gaia.

UM POR TODOS, TODOS POR UM

É muito comum a Tribo ser considerada “tolerante” demais, e falar mais que agir. Mas os Filhos de Gaia acreditam que, como todos são filhos de Gaia, e um dia à Mãe retornarão, a Tribo busca antes métodos menos letais para resolver seu conflitos.

Mesmo os Vampiros que corrompem as cidades não necessariamente escolheram essa vida, e não são raros os casos de cadáveres que se aliam a Filhos de Gaia contra aqueles que de fato já perderam sua humanidade a muito tempo.

Os “rejeitados” ou “excluídos” da sociedade humana também são bem vistos pelos Filhos de Gaia, que sempre se aliam a causas e militâncias em busca de mais igualdade entre os seres.

A Tribo participa e atua ativamente de grupos de apoio, manifestações, debates e ONGs que sejam em prol de defesa dos direitos humanos, ambientais ou sociais.

Tal atitude coloca os Filhos de Gaia em bons olhos com as Fúrias Negras, os Roedores de Ossos e até mesmo os Garras Vermelhas, que reconhecem que a Tribo faz o que faz por um “bem maior”.

Esse pensamento de tolerância faz a Tribo ser uma das mais numerosas dos Garou, o que permite aos Filhos de Gaia ter uma visão e postura diferentes das demais quanto à Guerra do Apocalipse que está por vir!

No fim, todas as crianças são de Gaia

ARQUÉTIPOS DE FILHOS DE GAIA

Ragabash – os trapaceiros dos Filhos de Gaia estão entre os mais comedidos de todos os Lua Nova, mas isso não significa que sejam menos ardilosos ou misteriosos. Os Lua Nova dos Filhos de Gaia costumam usar muito inversões de papéis e situações para colocar em práticas suas lições.

Theurge – os xamãs dos Filhos de Gaia são os mais diversificados de todas as tribos. Por sua proximidade com culturas hippies e humanistas, os Lua Crescentes da Tribo harmonizam com facilidade com espíritos, e os tratam com respeito e igualdade.

Philodox – sem dúvidas, o augúrio perfeito a Tribo. De modo geral, todo Filho de Gaia tem um “q” de Meia-Lua, e os nascidos de fato sob a eia face de Luna são notavelmente comedidos, e caminham eternamente na zona cinza dos conflitos.

Galliard – os nascidos da Lua Gibosa são exímios artistas e pensadores independentes. Traçam a Litania com os costumes de suas antigas vidas humanas ou lupinas, e trazem novas e interessantes formas de unir passado, presente e futuro.

Ahroun – os guerreiros da Lua Cheia da Tribo são pacifistas, mas entendem que algumas vezes a melhor forma de pacificar é através da violência. Todos são dignos de uma chance, mas quem a desperdiça sofre as consequências.

Falhas Críticas 18 – Nazista Flambado

Um grupo de magos investiga a sede do Partido Nazista pela morte de 4 trabalhadores. Um dos membros do partido era um mago também, então a discrição e o cuidado eram imprescindíveis. O grupo resolve, então, se disfarçar e ir até lá para conversar e tentar descobrir o que há no local.

Ao utilizar sua visão mágica, um dos magos percebe que há dois livros mágicos no lugar. Ele decide fingir uma dor de barriga para se afastar e procurar os livros. Ao subir as escadas ele é interceptado pelo líder dos Nazistas, que começa a perguntar o que ele quer. Tendo dificuldades para se explicar, o mago simplesmente decide lançar uma magia e comandar o líder do Partido Nazista a se jogar na frente de um ônibus e… – -… O líder percebe a tentativa de lançar a magia e soa o alarme.

O que era pra ser uma missão de infiltração terminou com o lugar incendiado, vários oficiais do partido mortos e o partido inteiro atrás do grupo que precisou fugir. Ou seja: Sucesso!!

Fim.

Baseado nas aventuras jogadas por: Diemis Kist
Texto de: Raul Galli
Arte de: Estúdio Tanuki

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Munchkin – zoação e batalhas

Munchkin é um jogo de cartas bastante popular e divertido que faz uma paródia do universo de RPGs. As cartas e até a jogabilidade trazem muito da experiência de enfrentar uma dungeon.

Além disso, Munchkin é um jogo onde você pode ajudar ou atrapalhar seus colegas. Então prepare-se para a treta! O jogo é sensacional! E, por isso, um clássico nos grupos de boardgame. O jogo tem uma dinâmica bastante acessível, agradando tanto aos fãs de RPGs quanto aos jogadores casuais em busca de uma boa diversão com os amigos.

Ficha Técnica

Podem jogar de 3 a 6 pessoas, recomendado para pessoas com 10 anos ou mais. As partidas duram por volta de 1 hora. O jogo base foi lançado em 2001 nos Estados Unidos. 

Aqui no Brasil é editado pela Galápagos. A editora nos trouxe o jogo base medieval e expansões diversas. Existem outros jogos bases, expansões e jogos da franquia, que ainda não estão presentes no país.

O jogo base conta com 168 cartas, 1 dado de 6 lados e um manual de regras.

Como funciona

O jogo consiste em chutar a porta da masmorra, enfrentar monstros e outros desafios, usar equipamentos e subir de nível até chegar ao nível 10 e ganhar o jogo.
Para isso você irá construir um personagem, com raças, classes e equipamentos. No seu turno você precisa “chutar a porta da masmorra” (abrir uma carta de porta) e enfrentar o que vier nela. Podem ser monstros, maldições ou outras cartas com poderes. Para enfrentar o desafio, você usará seus equipamentos e seu nível. 

A cada monstro que você mata, você sobe um nível e ganha tesouros. Ganha quem chega no nível 10. Simples né?

Parece bem normal… O que tem de sensacional no munchkin?

A primeira coisa sensacional no jogo é a temática: o jogo satiriza o RPG, fazendo piadas com todos os clichês, todas as situações que nós conhecemos tão bem. Na verdade ele satiriza um pouco de tudo. Dá uma espiada nessa carta:

A segunda coisa é que é um jogo de tretas! #TretasGame ataca novamente! Sim! Munchkin é um jogo que você pode ajudar seu colega ou você pode ajudar o monstro!

Quando seu colega estiver em uma batalha você poderá usar diversas cartas para ajudar ou atrapalhar. E existem muitas cartas para isso!

Aqui em casa a gente sabe: o primeiro a chegar no nível 9 (penúltimo nível) dificilmente ganha, porque todo mundo vai impedir que ele consiga o último nível! 

Para sairmos vitoriosos temos que fazer alianças, atrapalhar colegas e manipular os jogadores (porque você quer que eles impeçam a vitória do seu colega, mas não a sua).

Para quem é o jogo?

Antes de tudo, Munchkin é para quem gosta daquele jogo clássico de RPG, entrando em masmorras e pilhando tesouros. E também é para quem gosta de jogos de atrapalhar os amigos. Eu sou aquelas jogadoras que esta no RPG só pelo momento de encher a mão de dado e bater. O munchkin é o supra-sumo do momento de batalha, já que acontecem várias batalhas ao longo do jogo.

É só para quem joga RPG?

Não. Na verdade, quem joga terá mais familiaridade com os equipamentos e a formatação de personagem (classes, raças, etc). Mas qualquer um aprende munchkin e é um jogo bem democrático. 

E é bom? Vale meu dinheiro?

O jogo é altamente rejogável. Quanto mais você joga, mais conhece as cartas e melhor você consegue pensar em estratégias. É um jogo fácil de ensinar e que, em geral, todo mundo curte bastante.

Entretanto existem alguns pontos contras que o jogo possui são: tempo total de jogo e ritmo. Isso porque cada jogador joga no seu turno e, dependendo das cartas que estão vindo, o jogo pode dar uma travada. Também fica longo quando tem 4 ou mais jogadores. Se você encarar um desses problemas existem regras adicionais no próprio manual para acelerar. A gente também tem por aqui algumas regras da casa que podem te ajudar!
Vale demais o investimento. Você também pode comprar expansões para variar as cartas e incluir novas opções.

Ainda não tem certeza?

Te convido a assistir nosso vídeo com a gameplay! Com certeza você vai achar sensacional.

Além disso, você pode testar o jogo lá no Chef na Van! Só ir lá e aproveitar!

Gostou, então já sabe!

Por último, mas não menos importante, se você gosta do que apresentamos no MRPG, não se esqueça de apoiar pelo PadrimPicPayPIX ou também no Catarse!

Assim, seja um Patrono do Movimento RPG e tenha benefícios exclusivos como participar de mesas especiais em One Shots, de grupos ultrassecretos e da Vila de MRPG.

Além disso, o MRPG tem uma revista! Conheça e apoie pelo link: Revista Aetherica.

Falhas Críticas 17 – A Urna

O grupo estava reunido em volta de uma urna adornada com símbolos misteriosos. A urna em questão estava centralizada sobre um pedestal de mais um menos um metro e meio, aparentemente lacrada.

Os jogadores, com medo de cair em alguma armadilha, agiam com muito cuidado. Arcon Joh, o clérigo com asas, resolve então utilizar a magia Augúrio, que faz com que o conjurador divino tenha um presságio se a ação leva a um resultado bom ou ruim.

O mestre então respondeu: “Uma sensação ruim vem como resposta do seu presságio. Você sente que um grande mal vai acontecer ao grupo caso abram este jarro.”
O grupo, então, se reúne para decidir o que fazer.

Botina, o Guerreiro, decide, sem consultar o grupo, dar uma empurradinha de leve na urna… – -. A urna cai no chão, quebrando-se em mil pedaços e libertando imediatamente o Grande Demônio de Fogo que estava aprisionado ali dentro a muitas eras.

Fim.

Baseado nas aventuras jogadas por: Douglas Quadros
Texto de: Douglas Quadros
Arte de: Estúdio Tanuki

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Roedores de Ossos – Tribos de Lobisomem: O Apocalipse

Posicionados ao fim da “cadeia alimentar” dos Garou, os Roedores de Ossos aprenderam a sobreviver acima de tudo.

Nem aliados, nem inimigos. Nem bons, nem maus. A Tribo dos Roedores de Ossos aprendeu que a melhor forma de proteger Gaia, é proteger a si mesma antes.

Relegados a sarjeta, abandonados à própria sorte, a tribo batalha por Gaia à sua própria maneira. Mas acima de tudo, batalha por si própria!

A BASE DA PIRÂMIDE

Tanto a civilização humana como as alcateias tem seus “membros de sarjeta”, ou ômegas. E para os Garou, são os Roedores de Ossos que assumem essa posição.

Reza a lenda que o primeiro Roedor era irmão de ninhada do primeiro Presa de Prata. Embora fosse menor e mais fraco, era muito mais ágil e astuto que os outros lobos, o que causou a inveja e ódio de seus irmãos que sempre eram privados da primeira parte da caçada.

Relegados à sarjeta para não mais participarem das caçadas, o primeiro Roedor se satisfez de restos e migalhas. Não importavam honra ou glórias, o que importava era a sobrevivência.

Desde então os Roedores de Ossos vivem à margem de suas sociedades, sejam elas a humana ou a Garou. Em suas fileiras constam pessoas com disfunção social ou em situação de rua, assim como “párias” de todas as formas e todos os tipos.

Se a Sociedade Garou fosse um triângulo, os Roedores seriam o solo de apoio.

FAMÍLIA x MATILHA

Os Roedores de Ossos aprenderam o poder da união, essencial para sobrevivência da Tribo, mas não apenas entre si, mas também com seus semelhantes.

Acostumados à miséria, à sarjeta e ao relento, os Roedores adquiriram, ao longo das eras, um certo carinho com a parte rejeitada da sociedade humana. A Tribo se aninha com pessoas em situação de rua, vítimas de bullying, ou pessoas que não se encaixem nos “padrões” seletivos da sociedade humana.

O mesmo é válido para a Sociedade Garou. Muitos Ronins, Impuros ou rejeitados de outras Tribos buscam ajuda e um lar na Tribo dos Roedores de Ossos.

O conceito de “família” é muito levado a sério dentro da Tribo, e Garous que “cuidam” de um grupo de pessoas (sejam elas Garous, Parentes ou humanos) é comumente chamada de Papai ou Mamãe.

Embora o título não seja um Posto ou interfira no Renome, é uma titularidade que impõe respeito e autoridade em certo grau. Sempre que um Papai ou Mamãe pede algo a outro Roedor, esse prontamente atende. Não por medo, mas pelo respeito à proteção oferecida.

Esse conceito familiar é algo bem semelhante ao que é mostrado na série Pose, tanto no esquema da formação da “Família” quanto da titularidade.

 

ORGULHO E PRECONCEITO

Abençoados com as graças do Totem Rato, a Tribo dos Roedores de Ossos abandonou seu orgulho, sua honra e sua glória em prol de sua sobrevivência. Mas ainda lhes resta a Sabedoria.

Enquanto outras Tribos enxergam o mundo com suas lentes de privilégio e supremacia, os Roedores conseguem enxergar a realidade do submundo e como ele funciona.

Sua rede de informações se estende de formas que outras Tribos sequer imaginam ou entendem. De cachorros domésticos aos Nosferatus nos esgotos, os Roedores buscam e partilham informações de todos os lados.

Por terem uma visão menos preconceituosa ou elitista do mundo e da necessidade de sobrevivência, não raras vezes podemos encontrar Roedores aliados a outras criaturas sobrenaturais, seguindo a linha de que “o inimigo do meu inimigo é meu aliado”.

Os Roedores são sábios, estrategistas, malandros, sagazes, sobreviventes natos. Subjugar sua sabedoria é um erro fatal, e u rastro de sangue e ossos acompanha a Tribo para deixar isso bem claro.

A Tribo tem um código de não caçar humanos, para defesa própria, pois tem consciência que em caso de serem caçados, estariam em desvantagem. Por outro lado, a Tribo também não “ajuda” a humanidade como os Filhos de Gaia, pois o pouco que possuem, é fundamental para sua própria sobrevivência.

“A união faz a força” é um ditado levado a sério pela Tribo, que sempre aumenta suas fileiras conforme pode, e sempre que pode.

ARQUÉTIPOS DE ROEDORES DE OSSOS

Ragabash – se a vida pode ensinar pelo amor e pela dor, um Ragabash dos Roedores sempre o fará pela dor. Sua sabedoria subversiva é a mais peculiar de todas as Tribos. Toda lição é necessária para a sobrevivência, nem que para isso métodos mais drásticos tenham de ser usados. Roedores da Lua Nova estão entre os Garous mais sádicos, doentios e cruéis de todas as Tribos, mas apenas se você precisar de uma lição.

Theurge – os xamãs dos Roedores são facilmente vistos como loucos. Mas quem ignora a sabedoria de totens como Rato, Barata e Morcego certamente deve temer um Roedor Lua Crescente. Lendas dizem que o famoso “Flautista de Hamelin” foi inspirado em uma lenda Garou de um Xamã Roedor que comandava um exército de ratos…

Philodox – os juízes dos Roedores tem uma visão de justiça bem peculiar. Uma vez que honra e glórias tem um significado diferente para a Tribo e seus membros, os Meia-Luas da Tribo são mais “instintivos” que “racionais” no que tangem a fazer juízos. São os mais numerosos Papais ou Mamães da Tribo.

Galliard – os artistas da Litania Garou. E não há arte maior para a Tribo que a capacidade de sobrevivência. Os Lua Gibosa são ótimos subterfugistas, e passam as lendas e costumes da “sobrevivência por Gaia” adiante. Embora não sejam tão pomposos ou metódicos quanto os Galliards de outras Tribos, os Roedores ainda sim são devotos de seus costumes e hábitos, e lutam com unhas e dentes para protege-los, custe o que custar.

Ahroun – os cães selvagens fora da coleira. Raivosos, impacientes e selvagens, os Lua Cheia são os motivos dos contos urbanos de ataques hostis de animais, assim como também inspiram os contos de pessoas salvas por animais. Os Ahrouns da Tribo são guerreiros exímios e letais, que lutam sem honra, glória ou beleza, sendo efetivos e certeiros no que fazem. Diz o ditado que nunca se deve virar as costas a um Roedor de Ossos na Lua Cheia…

 

 

Falhas Críticas 16 – Corvette Azul

Jonny, o Gangrel, precisava comprar um carro. Ele vai, então, até uma concessionária e começa a descrever o melhor carro que seus 5 pontos de Recursos 5 poderiam comprar: Um Corvette azul, Z06, motor V8 e várias outras especificações.

Saindo de lá, o jogador anuncia: “vou sair metendo o pé pela avenida.” O narrador concorda e pergunta quanto o jogador tem em Condução. O jogador olha para a ficha e diz: “Zero.” O narrador pede: “Ok, então rola um teste só com Destreza.” … – -.

Jonny Acelerou, andou 100 metros e bateu em uma árvore com seu novíssimo, e caríssimo, Corvette azul.

 

Fim.

Baseado nas aventuras jogadas por: Raul Galli
Texto de: Raul Galli
Arte de: Estúdio Tanuki

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