Falhas Críticas 18 – Nazista Flambado

Um grupo de magos investiga a sede do Partido Nazista pela morte de 4 trabalhadores. Um dos membros do partido era um mago também, então a discrição e o cuidado eram imprescindíveis. O grupo resolve, então, se disfarçar e ir até lá para conversar e tentar descobrir o que há no local.

Ao utilizar sua visão mágica, um dos magos percebe que há dois livros mágicos no lugar. Ele decide fingir uma dor de barriga para se afastar e procurar os livros. Ao subir as escadas ele é interceptado pelo líder dos Nazistas, que começa a perguntar o que ele quer. Tendo dificuldades para se explicar, o mago simplesmente decide lançar uma magia e comandar o líder do Partido Nazista a se jogar na frente de um ônibus e… – -… O líder percebe a tentativa de lançar a magia e soa o alarme.

O que era pra ser uma missão de infiltração terminou com o lugar incendiado, vários oficiais do partido mortos e o partido inteiro atrás do grupo que precisou fugir. Ou seja: Sucesso!!

Fim.

Baseado nas aventuras jogadas por: Diemis Kist
Texto de: Raul Galli
Arte de: Estúdio Tanuki

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Munchkin – zoação e batalhas

Munchkin é um jogo de cartas bastante popular e divertido que faz uma paródia do universo de RPGs. As cartas e até a jogabilidade trazem muito da experiência de enfrentar uma dungeon.

Além disso, Munchkin é um jogo onde você pode ajudar ou atrapalhar seus colegas. Então prepare-se para a treta! O jogo é sensacional! E, por isso, um clássico nos grupos de boardgame. O jogo tem uma dinâmica bastante acessível, agradando tanto aos fãs de RPGs quanto aos jogadores casuais em busca de uma boa diversão com os amigos.

Ficha Técnica

Podem jogar de 3 a 6 pessoas, recomendado para pessoas com 10 anos ou mais. As partidas duram por volta de 1 hora. O jogo base foi lançado em 2001 nos Estados Unidos. 

Aqui no Brasil é editado pela Galápagos. A editora nos trouxe o jogo base medieval e expansões diversas. Existem outros jogos bases, expansões e jogos da franquia, que ainda não estão presentes no país.

O jogo base conta com 168 cartas, 1 dado de 6 lados e um manual de regras.

Como funciona

O jogo consiste em chutar a porta da masmorra, enfrentar monstros e outros desafios, usar equipamentos e subir de nível até chegar ao nível 10 e ganhar o jogo.
Para isso você irá construir um personagem, com raças, classes e equipamentos. No seu turno você precisa “chutar a porta da masmorra” (abrir uma carta de porta) e enfrentar o que vier nela. Podem ser monstros, maldições ou outras cartas com poderes. Para enfrentar o desafio, você usará seus equipamentos e seu nível. 

A cada monstro que você mata, você sobe um nível e ganha tesouros. Ganha quem chega no nível 10. Simples né?

Parece bem normal… O que tem de sensacional no munchkin?

A primeira coisa sensacional no jogo é a temática: o jogo satiriza o RPG, fazendo piadas com todos os clichês, todas as situações que nós conhecemos tão bem. Na verdade ele satiriza um pouco de tudo. Dá uma espiada nessa carta:

A segunda coisa é que é um jogo de tretas! #TretasGame ataca novamente! Sim! Munchkin é um jogo que você pode ajudar seu colega ou você pode ajudar o monstro!

Quando seu colega estiver em uma batalha você poderá usar diversas cartas para ajudar ou atrapalhar. E existem muitas cartas para isso!

Aqui em casa a gente sabe: o primeiro a chegar no nível 9 (penúltimo nível) dificilmente ganha, porque todo mundo vai impedir que ele consiga o último nível! 

Para sairmos vitoriosos temos que fazer alianças, atrapalhar colegas e manipular os jogadores (porque você quer que eles impeçam a vitória do seu colega, mas não a sua).

Para quem é o jogo?

Antes de tudo, Munchkin é para quem gosta daquele jogo clássico de RPG, entrando em masmorras e pilhando tesouros. E também é para quem gosta de jogos de atrapalhar os amigos. Eu sou aquelas jogadoras que esta no RPG só pelo momento de encher a mão de dado e bater. O munchkin é o supra-sumo do momento de batalha, já que acontecem várias batalhas ao longo do jogo.

É só para quem joga RPG?

Não. Na verdade, quem joga terá mais familiaridade com os equipamentos e a formatação de personagem (classes, raças, etc). Mas qualquer um aprende munchkin e é um jogo bem democrático. 

E é bom? Vale meu dinheiro?

O jogo é altamente rejogável. Quanto mais você joga, mais conhece as cartas e melhor você consegue pensar em estratégias. É um jogo fácil de ensinar e que, em geral, todo mundo curte bastante.

Entretanto existem alguns pontos contras que o jogo possui são: tempo total de jogo e ritmo. Isso porque cada jogador joga no seu turno e, dependendo das cartas que estão vindo, o jogo pode dar uma travada. Também fica longo quando tem 4 ou mais jogadores. Se você encarar um desses problemas existem regras adicionais no próprio manual para acelerar. A gente também tem por aqui algumas regras da casa que podem te ajudar!
Vale demais o investimento. Você também pode comprar expansões para variar as cartas e incluir novas opções.

Ainda não tem certeza?

Te convido a assistir nosso vídeo com a gameplay! Com certeza você vai achar sensacional.

Além disso, você pode testar o jogo lá no Chef na Van! Só ir lá e aproveitar!

Gostou, então já sabe!

Por último, mas não menos importante, se você gosta do que apresentamos no MRPG, não se esqueça de apoiar pelo PadrimPicPayPIX ou também no Catarse!

Assim, seja um Patrono do Movimento RPG e tenha benefícios exclusivos como participar de mesas especiais em One Shots, de grupos ultrassecretos e da Vila de MRPG.

Além disso, o MRPG tem uma revista! Conheça e apoie pelo link: Revista Aetherica.

Falhas Críticas 17 – A Urna

O grupo estava reunido em volta de uma urna adornada com símbolos misteriosos. A urna em questão estava centralizada sobre um pedestal de mais um menos um metro e meio, aparentemente lacrada.

Os jogadores, com medo de cair em alguma armadilha, agiam com muito cuidado. Arcon Joh, o clérigo com asas, resolve então utilizar a magia Augúrio, que faz com que o conjurador divino tenha um presságio se a ação leva a um resultado bom ou ruim.

O mestre então respondeu: “Uma sensação ruim vem como resposta do seu presságio. Você sente que um grande mal vai acontecer ao grupo caso abram este jarro.”
O grupo, então, se reúne para decidir o que fazer.

Botina, o Guerreiro, decide, sem consultar o grupo, dar uma empurradinha de leve na urna… – -. A urna cai no chão, quebrando-se em mil pedaços e libertando imediatamente o Grande Demônio de Fogo que estava aprisionado ali dentro a muitas eras.

Fim.

Baseado nas aventuras jogadas por: Douglas Quadros
Texto de: Douglas Quadros
Arte de: Estúdio Tanuki

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Roedores de Ossos – Tribos de Lobisomem: O Apocalipse

Posicionados ao fim da “cadeia alimentar” dos Garou, os Roedores de Ossos aprenderam a sobreviver acima de tudo.

Nem aliados, nem inimigos. Nem bons, nem maus. A Tribo dos Roedores de Ossos aprendeu que a melhor forma de proteger Gaia, é proteger a si mesma antes.

Relegados a sarjeta, abandonados à própria sorte, a tribo batalha por Gaia à sua própria maneira. Mas acima de tudo, batalha por si própria!

A BASE DA PIRÂMIDE

Tanto a civilização humana como as alcateias tem seus “membros de sarjeta”, ou ômegas. E para os Garou, são os Roedores de Ossos que assumem essa posição.

Reza a lenda que o primeiro Roedor era irmão de ninhada do primeiro Presa de Prata. Embora fosse menor e mais fraco, era muito mais ágil e astuto que os outros lobos, o que causou a inveja e ódio de seus irmãos que sempre eram privados da primeira parte da caçada.

Relegados à sarjeta para não mais participarem das caçadas, o primeiro Roedor se satisfez de restos e migalhas. Não importavam honra ou glórias, o que importava era a sobrevivência.

Desde então os Roedores de Ossos vivem à margem de suas sociedades, sejam elas a humana ou a Garou. Em suas fileiras constam pessoas com disfunção social ou em situação de rua, assim como “párias” de todas as formas e todos os tipos.

Se a Sociedade Garou fosse um triângulo, os Roedores seriam o solo de apoio.

FAMÍLIA x MATILHA

Os Roedores de Ossos aprenderam o poder da união, essencial para sobrevivência da Tribo, mas não apenas entre si, mas também com seus semelhantes.

Acostumados à miséria, à sarjeta e ao relento, os Roedores adquiriram, ao longo das eras, um certo carinho com a parte rejeitada da sociedade humana. A Tribo se aninha com pessoas em situação de rua, vítimas de bullying, ou pessoas que não se encaixem nos “padrões” seletivos da sociedade humana.

O mesmo é válido para a Sociedade Garou. Muitos Ronins, Impuros ou rejeitados de outras Tribos buscam ajuda e um lar na Tribo dos Roedores de Ossos.

O conceito de “família” é muito levado a sério dentro da Tribo, e Garous que “cuidam” de um grupo de pessoas (sejam elas Garous, Parentes ou humanos) é comumente chamada de Papai ou Mamãe.

Embora o título não seja um Posto ou interfira no Renome, é uma titularidade que impõe respeito e autoridade em certo grau. Sempre que um Papai ou Mamãe pede algo a outro Roedor, esse prontamente atende. Não por medo, mas pelo respeito à proteção oferecida.

Esse conceito familiar é algo bem semelhante ao que é mostrado na série Pose, tanto no esquema da formação da “Família” quanto da titularidade.

 

ORGULHO E PRECONCEITO

Abençoados com as graças do Totem Rato, a Tribo dos Roedores de Ossos abandonou seu orgulho, sua honra e sua glória em prol de sua sobrevivência. Mas ainda lhes resta a Sabedoria.

Enquanto outras Tribos enxergam o mundo com suas lentes de privilégio e supremacia, os Roedores conseguem enxergar a realidade do submundo e como ele funciona.

Sua rede de informações se estende de formas que outras Tribos sequer imaginam ou entendem. De cachorros domésticos aos Nosferatus nos esgotos, os Roedores buscam e partilham informações de todos os lados.

Por terem uma visão menos preconceituosa ou elitista do mundo e da necessidade de sobrevivência, não raras vezes podemos encontrar Roedores aliados a outras criaturas sobrenaturais, seguindo a linha de que “o inimigo do meu inimigo é meu aliado”.

Os Roedores são sábios, estrategistas, malandros, sagazes, sobreviventes natos. Subjugar sua sabedoria é um erro fatal, e u rastro de sangue e ossos acompanha a Tribo para deixar isso bem claro.

A Tribo tem um código de não caçar humanos, para defesa própria, pois tem consciência que em caso de serem caçados, estariam em desvantagem. Por outro lado, a Tribo também não “ajuda” a humanidade como os Filhos de Gaia, pois o pouco que possuem, é fundamental para sua própria sobrevivência.

“A união faz a força” é um ditado levado a sério pela Tribo, que sempre aumenta suas fileiras conforme pode, e sempre que pode.

ARQUÉTIPOS DE ROEDORES DE OSSOS

Ragabash – se a vida pode ensinar pelo amor e pela dor, um Ragabash dos Roedores sempre o fará pela dor. Sua sabedoria subversiva é a mais peculiar de todas as Tribos. Toda lição é necessária para a sobrevivência, nem que para isso métodos mais drásticos tenham de ser usados. Roedores da Lua Nova estão entre os Garous mais sádicos, doentios e cruéis de todas as Tribos, mas apenas se você precisar de uma lição.

Theurge – os xamãs dos Roedores são facilmente vistos como loucos. Mas quem ignora a sabedoria de totens como Rato, Barata e Morcego certamente deve temer um Roedor Lua Crescente. Lendas dizem que o famoso “Flautista de Hamelin” foi inspirado em uma lenda Garou de um Xamã Roedor que comandava um exército de ratos…

Philodox – os juízes dos Roedores tem uma visão de justiça bem peculiar. Uma vez que honra e glórias tem um significado diferente para a Tribo e seus membros, os Meia-Luas da Tribo são mais “instintivos” que “racionais” no que tangem a fazer juízos. São os mais numerosos Papais ou Mamães da Tribo.

Galliard – os artistas da Litania Garou. E não há arte maior para a Tribo que a capacidade de sobrevivência. Os Lua Gibosa são ótimos subterfugistas, e passam as lendas e costumes da “sobrevivência por Gaia” adiante. Embora não sejam tão pomposos ou metódicos quanto os Galliards de outras Tribos, os Roedores ainda sim são devotos de seus costumes e hábitos, e lutam com unhas e dentes para protege-los, custe o que custar.

Ahroun – os cães selvagens fora da coleira. Raivosos, impacientes e selvagens, os Lua Cheia são os motivos dos contos urbanos de ataques hostis de animais, assim como também inspiram os contos de pessoas salvas por animais. Os Ahrouns da Tribo são guerreiros exímios e letais, que lutam sem honra, glória ou beleza, sendo efetivos e certeiros no que fazem. Diz o ditado que nunca se deve virar as costas a um Roedor de Ossos na Lua Cheia…

 

 

Falhas Críticas 16 – Corvette Azul

Jonny, o Gangrel, precisava comprar um carro. Ele vai, então, até uma concessionária e começa a descrever o melhor carro que seus 5 pontos de Recursos 5 poderiam comprar: Um Corvette azul, Z06, motor V8 e várias outras especificações.

Saindo de lá, o jogador anuncia: “vou sair metendo o pé pela avenida.” O narrador concorda e pergunta quanto o jogador tem em Condução. O jogador olha para a ficha e diz: “Zero.” O narrador pede: “Ok, então rola um teste só com Destreza.” … – -.

Jonny Acelerou, andou 100 metros e bateu em uma árvore com seu novíssimo, e caríssimo, Corvette azul.

 

Fim.

Baseado nas aventuras jogadas por: Raul Galli
Texto de: Raul Galli
Arte de: Estúdio Tanuki

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Armas Icônicas para 4D&T

Este post sobre armas icônicas para 4D&T foi publicado originalmente no blog Novva Tokyo. Clique aqui para ver o post completo. Para mais posts da Megaliga Tokyo Defender, clique aqui.

Hi, friends! Cês tão daora?
A ideia dessa postagem aqui é trazer armas importantes da ficção e adaptadas para 4D&T. O jogo padroniza o dano da arma de acordo com seu Tamanho e Tipo, e deixa características mágicas e especiais a critério e decisão do Mestre. Não há um manual e como fazer isso ou mesmo dicas, apenas uma pequena lista em que você pode se basear… E uma coisa que ajuda bastante na criação de coisas novas, ou auxílio em adaptações, são exemplos.
Por isso, abaixo está uma das 3 armas da publicação original, que particularmente considero as mais legais da ficção, e que combinam em diversos cenários, mesmo no medieval e no futurista. Haverá um breve histórico da arma, sua descrição resumida e também detalhada. Para conhecer as outras duas armas icônicas deste post, clique aqui!
Vamos lá!
DETONADOR FOGO
Essa arma aparece em Power Rangers Samurai como a arma secundária do Ranger Vermelho. No caso, é uma espada extremamente grande e poderosa, capaz de estragos num simples balançar.
[arma Exótica, Enorme, corpo a corpo, dano 3D+2 corte, decisivo 20/x3; Maior, Defensora, Brutal e extra]
Arma Exótica: Seu Tamanho exagerado torna a arma incrivelmente difícil de se usar, mas você não perderá suas características caso não saiba usá-la, apenas -4 nas jogadas de ataque.
Maior e Brutal: Além de ser Enorme, ela é larga, por isso seu dano exagerado. E uma batida dessa arma no lugar exato… Estrago na certa. Além dos dados de dano, causa +2 pontos de dano adicional e multiplica o dano por 3 em casos de Sucesso Decisivo nas jogadas de ataque com a arma.
Defensora: Por ser grande e larga, pode funcionar como um escudo extremamente eficaz. Enquanto luta com ela, o usuário fica automaticamente protegido em alguns ângulos, recebendo +2 em Defesa. Caso use a arma como um escudo em Defesa Total, esse bônus aumenta para +4 e é fornecido para todos os aliados adjacentes ao usuário.
Extra #1 (Ataque de Fogo): Com o combustível correto – no caso os discos de poder dos outros Rangers – a arma se torna um poderoso canhão de energia. Ela concede o uso do Talento Ataque Sentai.
Extra #2 (Lâmina de Vento): Seu peso pode ser usado a favor do usuário, com um ataque total ele pode girar com a arma e estender seu corpo como uma lâmina de vento ao seu redor. Uma vez por dia, ou ao custo de 6 PMs – dependendo da regra vigente – é possível usar uma Ação Completa para realizar um ataque em área. Esse ataque atinge 9m de raio ao redor do usuário, todos nesse alcance devem realizar um teste de Reflexos contra o ataque rolado, se passar, recebe apenas metade do dano, se não, o dano completo, que é o dano comum da arma. Aliados no alcance também poderão ser atingidos, mas, com uma fala (ação Livre) é possível avisá-los do que o usuário pretende fazer, com isso, eles ganham +4 no teste de Reflexos e se passarem, não recebem dano, mas se falharem, recebem metade.
Essa arma é rara e poderosa, possivelmente a única existente. Por isso, além de cara, se for usá-la como referência para uma nova arma, ela deve ser difícil de conseguir. Talvez isso só seja possível temporariamente ou caso consiga um poder anterior a ela, no caso, o poder de Power Ranger.

Este post sobre armas icônicas para 4D&T foi publicado originalmente no blog Novva Tokyo. Clique aqui para ver o post completo. Para mais posts da Megaliga Tokyo Defender, clique aqui.

Uma Vez Bleeding, Sempre Bleeding – Off-Topic #14

Saudações rpgistas de todos os lugares possíveis! Já falamos sobre várias formas e maneiras de se usar o RPG: educação, inclusão, militância, debates e Bleeding.

Depois de tanto se falar, o Bleeding acabou ficando um pouquinho de lado, mas não totalmente abandonado.

Que tal pensarmos agora em algumas maneiras de causar um Bleeding sobre tudo que já falamos até então?

 

BLEEDING NA NARRATIVA COMPARTILHADA

Lembram do ditado que diz “quem conta um conto, aumenta um ponto”? Pois então, a mesma coisa ocorre com o Bleeding.

Nesse caso, é necessário um pouco mais de planejamento e cuidado da parte narrativa da mesa. Pessoas que se dispuserem a narrar/mestrar uma sessão, precisam alinhar o que foi feito, e para onde irá levar a trama.

Como cada pessoa apresenta um ponto de vista e uma interpretação diferente sobre as coisas, é interessante ver como a próxima pessoa a narrar vai “sangrar e ser sangrada” pela narrativa.

Essa é uma forma mais específica e direcionada de usar Bleeding, e independe de temática, já que é tudo planejado!

A união das ideias e dos diferentes pontos de vista

 

LIBERDADE, IGUALDADE, FRATERNIDADE

Talvez o mais fácil de usar, embora não tão simples.

Utilizar a narrativa pra falar sobre ostracismo, preconceito, bullying, fobias e ademais é praticamente “natural” para o RPG.

Lobisomem o Apocalipse, por exemplo, é um excelente cenário para se abordar esses temas de formas naturais. Tribos, Augúrios e Raças muitas vezes não são regidas pelas harmonias, e sim por seus preconceitos.

Trabalhar personagens e situações onde isso ocorre, com boas cenas e diálogos, pode levar as pessoas a refletirem seus atos.

Pense numa pessoa preconceituosa, e crie uma situação narrativa onde seu contraponto de preconceito dentro do jogo seja de importância para a sobrevivência ou sucesso da personagem dessa pessoa. Pronto! está lá o Bleeding!

Vale lembrar que Senhor dos Anéis, por exemplo, não precisa de usar nenhuma termologia ou situação do mundo real, para esfregar na nossa cara o tempo todo lições sobre aceitação, honra, igualdade, fraternidade, feminismo e muito mais. E não me recordo de ninguém reclamando que a obra está recheada disso…

Mesmo Tormenta, o mais famoso cenário de RPG já criado no Brasil, é cheio disso em suas tramas, histórias e cenários!

Harmonia, respeito, união, amizade… bleedings positivos do RPG

 

A MORTE

Outro Bleeding interessante, e também fácil de manifestar e utilizar.

Tratar a morte nas narrativas pode ser mais do que dramático. Pode ter um peso, uma sensibilidade, ou até mesmo ajudar a ver outras formas de se interpretar essa passagem.

Assim como na nossa cultura as visões e entendimentos sobre a morte muda, assim também o acontece nos mais variados cenários.

Enquanto cenários medievais tem seus panteões, com cada divindade vendo a morte de uma forma diferente, Vampiro a Máscara já aborda uma outra questão interessante: e se nunca morrêssemos?

Outra forma de impactar, é fazer com que algum personagem ou NPC morra e sua morte seja sentida pela mesa. As cenas das personagens tendo de lidar com a morte de outra personagem, seja de alguém da mesa ou NPC, pode render muito Bleeding!

A morte é uma ferramenta narrativa capaz de causar muitos efeitos, positivos e negativos, e que precisam ser melhor explorados. Quem ainda não se lembra da morte de Ned Star em Game of Thrones, e de como essa morte se tornou pilar de quase todos os principais eventos da série por um longo tempo?

Morte pode significar muita coisa!

 

A FÉ MOVE MONTANHAS

Outro Bleeding muito interessante, mas esse porém requer um tato mais apurado.

Religiões são temas de debates constantes. Alguns cenários, como já citados, possuem inúmeras divindades, alguns vêem o mundo de formas diferentes, em outros o mundo é um espelho do nosso mundo real.

Lidar com questões como “por que precisamos dos deuses?” ou “o que define uma divindade?” podem render excelentes histórias, ótimas narrativas e muito Bleeding.

Outras questões interessantes de serem abordadas é como lidar com a fé, com dogmas, com pensamentos, como lidar com as diferenças e tudo mais.

Diga-se de passagem, um dos meus contos favoritos da época de leitor da Dragão Brasil impressa, era sobre um Clérigo da Morte que acaba preso em uma cidade onde é impossível morrer. Todos os seus dogmas foram jogados ao chão, e sua narrativa de re-descoberta é muito genial!

E como ficaria um ser humano comum que de repente se descobre sendo um Garou? Ou que é Abraçado por um Cainita? E como um ateu reagiria à uma viagem à Umbra?

Colocar o ceticismo frente à questões que são tidas como “normais” em um cenário pode dar uma Guinada muito interessante nas histórias, além de causar Bleedings muito interessantes!

Escolha sua divindade! Ou duvide de todas!

 

LAÇOS DE SANGUE

Usar e se aproveitar do Bleeding nas mesas para elevar a experiência de jogo é algo que vai muito além de simples diversão.

Laços afetivos acabam sendo desenvolvidos entre as pessoas. Sempre nos apegamos, de alguma forma, com aquelas pessoas que acrescentam algo em nossas vidas.

O RPG é uma diversão, um hobbie, um espaço e momento seguros para que nós possamos sair um pouco da nossa cruel realidade, e nos permitir vivenciar novas e fantásticas aventuras!

Mas o que todas as fantásticas e incríveis histórias tem em comum? Uma jornada de aprendizado, de amadurecimento, de mudança, de evolução. Não à toa é chamada de “jornada do herói”.

Sabe aquela sensação de identificação, de exemplo, de inspiração que essas obras nos dão? Esse é o Bleeding. Aquilo que sai da obra e vem diretamente pra nós, esse laço invisível que nos une como parte da narrativa.

Sério gente, depois que aprendemos um pouquinho como trazer isso pro RPG, toda      sessão se torna fantástica!

Ravnos – Clãs de Vampiro: A Máscara

Os Ravnos são um clã especial. O primeiro clã a ter a existência de seu antediluviano confirmada. São donos de uma disciplina única. Ao mesmo tempo, foram o primeiro clã a ser totalmente eliminado em noites recentes. Hoje, então, vamos tentar desvendar as ilusões dos Enganadores.

Rom, Índia, origens e controvérsias.

Para começar, é importante mencionar o seguinte: os Ravnos são o clã que mais mudou entre as edições de Vampiro. Principalmente, pela falha em retratar com o devido respeito e atenção os roma, caindo muitas vezes em estereótipos racistas.

Pelos apelidos listados no subtítulo, percebe-se que estamos diante de um clã de criminosos e charlatães. Contudo, associar estes estereótipos a um povo já marginalizado como os roma é muito problemático. Aliás, esse tipo de problema parece ser algo recorrente, não é mesmo?

No V20, o tom étnico foi minimizado. O defeito do clã foi sutilmente ajustado e a associação mais forte não mais com a cultura roma, e sim com a Trilha do Paradoxo, uma adaptação de vários conceitos do Hinduísmo, Budismo, Jainismo e outras filosofias e religiões orientais.

Samsara

Pra ser justo, a Trilha do Paradoxo já existia na edição Revisada, mas foi enfatizada no V20. Fazendo um resumo totalmente simplista, a Samsara é a Roda do Mundo, onde o ciclo de morte e renascimento acontece. Para os adeptos da Trilha do Paradoxo, os vampiros, por sua natureza morta-viva, foram excluídos da Samsara. Por conta disso, os vampiros perderam seu Svadharma, seu propósito no ciclo.

Encontrar e viver seu Svadharma é o objetivo central da existência de um ravnos. Ao mesmo tempo, auxiliar os outros a cumprirem seus desígnios na Samsara, é importante. Mas aproximar-se demais de outros seres pode acabar enredando seus Svadharmas. Por isso, Enganadores muitas vezes parecem distantes, individualistas ou até egoístas (mesmo para os padrões vampíricos).

Wednesday de American Gods é um bom exemplo de personagem que poderia ser um Ravnos

Vícios & Quimeras

O defeito do clã dos Indesejáveis mudou em praticamente todas as edições. Na primeira edição eles não conseguiam disfarçar sua natureza vampírica. Depois, com pequenas variações, o crime, o vício e a enganação sempre estiverem presentes em algum grau. Em geral, tinham que cometer algum tipo de delito com alguma frequência. Em Vampiro: Idade das Trevas – 20 anos, o vício pode ser, inclusive, algo positivo como praticar caridade.

Pode parecer fácil confundir os Ravnos com as serpentes enganadoras do Ministério, mas isso seria equivocado. O Ministério tem uma estrutura e um objetivo claro. São os advogados que colocam cláusulas escusas em letras miúdas de um contrato. Isso não tem nada a ver com os Ravnos.

Os Ravnos enganam, basicamente, por dois motivos: necessidade (seja para se livrar de uma situação ou para satisfazer sua fraqueza) ou para ensinar uma lição em alguém que esteja afastando-se de seu Svadharma. E poucos conseguem superar os Enganadores em seu próprio jogo.

O Quimerismo é a disciplina especial dos Ravnos. É a arte da enganação elevada ao grau máximo. Um ravnos criativo é capaz de aterrorizar cruelmente os adversários (e narradores) que se opuserem à sua vontade. Porém, o uso constante dessa disciplina pode alienar ainda mais o ravnos do mundo ao seu redor (e até causar perturbações nele e nas vítimas).

Um detalhe interessante é que Quimerismo pode afetar changelings como se fosse realidade. É uma disciplina particularmente mortal para seres feéricos.

Noites Finais e Além

Como comentei no começo do texto, os Ravnos foram destruídos durante a Semana dos Pesadelos. É, até agora, o único clã cujo criador teve a existência confirmada. Depois de despertar em meados de 1999, Zapathasura enlouqueceu, atacou suas crias e foi morto por um verdadeiro exército de seres sobrenaturais. Outros ravnos pelo mundo enlouqueceram e mataram uns aos outros. Pouquíssimos sobreviveram. Os que sobraram são simplesmente identificados como caitiff e alguns sequer conseguem usar seus poderes de Quimerismo.

No V5 é possível ter alguma ligação com o clã através das Loresheets (inclusive possuir um frasco com um pouco do sangue de Zapathasura). Teria o antediluviano ainda alguma função a desempenhar na Samsara? Por ora, fica a critério de cada narrador.

Mas falando sério, eu me recuso a acreditar que um ser tão poderoso e que desenvolveu uma disciplina que pode, literalmente, prender alguém em uma realidade alternativa, possa ser destruído tão facilmente. Pra mim, a Semana dos Pesadelos não passa de uma ilusão de Quimerismo 10.

“Não era frenesi, gente, eu só queria um café.”

Mesmo após sua destruição, ainda podemos explorar muitas histórias legais com esse clã de enganadores e ilusionistas. E não se esqueça de visitar a coluna do Edu Filhote falando sobre as Tribos de Lobisomem.

Bom jogo a todos!

Falhas Críticas 15 – Entre Tropeços

Entre tropeços diplomáticos e muito blefe para consertar as falhas no diálogo, o grupo conseguiu enfim, formar uma aliança com os dragões. Viajavam nas costas de uma destas poderosas feras e iam ao encontro dos inimigos que não deveriam saber destes novos aliados. 

Contudo Trevoso, O Paladino Maligno, interceptou a informação de alguma forma, juntou suas tropas, e começaram a atacar a criatura alada com wyverns em um emocionante combate aéreo. Barbára preparou seu machado, Tamurel preparou um encantamento. Thinkerbell preparou uma flecha e Botina… acostumado a tirar falhas no combate… resolveu sair de fininho e aguardar a poeira baixar, pois já estava bastante machucado.

Quando corria para as costas do dragão percebe que os inimigos estavam flanqueando o grupo e o próprio Trevoso estava na sua frente, botina então desesperado tenta uma manobra para trocar de direção e voltar para o grupo, quando –  – tropeça e cai diretamente em direção da ponta da espada do inimigo.

Fim.

Baseado nas aventuras jogadas por: Iury Kroff
Texto de: Douglas Quadros
Arte de: Estúdio Tanuki

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Andarilhos do Asfalto – Tribos de Lobisomem: O Apocalipse

Mais próximos da Weaver que qualquer outra tribo, os Andarilhos do Asfalto abraçaram a tecnologia sobre a Fúria, as cidades sobre as florestas, a vida humana sobre a Garou.

Mas os Andarilhos do Asfalto não estão despreparados para a batalha, ou desligados de suas heranças espirituais, apenas decidiram por trocar o campo de batalha.

Levando sua batalha para dentro das selvas de vidro e concreto, os Andarilhos do Asfalto são a tribo mais diferenciada de todas as tribos de Gaia, mas nem por isso menos ferozes ou letais.

EM ROMA, AJA COMO OS ROMANOS

As lendas da tribo Andarilhos do Asfalto, por mais que tenham algumas variações e pontos contrastantes, sempre colocam a tribo, desde suas origens, como a mais próxima dos humanos.

Sua função principal era, no início, observar e proteger os humanos, para que não extrapolassem seus limites, prejudicassem Gaia ou o equilíbrio.

Contudo, os Andarilhos sempre foram a tribo mais adaptativa de todos os Garou, e com isso, de tanto estarem próximos aos humanos, acabaram se adaptando a esse mundo.

Os dogmas e costumes da tribo são tão ligados à vida humana comum, que não raras vezes filhotes de outras tribos são treinados pelos Andarilhos até se acostumarem a ver o mundo com a nova visão concedida por Gaia.

Enquanto outras tribos, principalmente a Garras Vermelhas, seguem a linha mais voltada à Wyld e Gaia, Andarilhos ficam lado a lado com a loucura da Weaver, a usando como ferramenta para lutar na batalha contra a Wyrm.

Tecnofetiches: úteis e letais

LOBOS EM PELE DE HUMANOS

Enquanto os Garras Vermelhas são Lobos que se passam por humanos apenas por necessidade, os Andarilhos do Asfalto abraçam sua natureza hominídea com fervor, deixando seu lado lupino aflorar apenas em situações de necessidade.

Mesmo que a maioria das tribos sinta-se desconfortável em grandes cidades e centros urbanos, Andarilhos se sentem mais confortáveis e poderosos.

A natureza selvagem da Wyld é repleta de Espíritos, mas a natureza caótica da Weaver também é lotada de Espíritos da tecnologia e Totens Urbanos.

Andarilhos lidam com esses espíritos, sendo capazes de unir feitos de seus Dons com a tecnologia dos humanos, expandindo a possibilidade de artifícios da tribo.

Como são desligados de suas heranças espirituais, Andarilhos se apegam mais à antiga vida humana de antes da primeira transformação, deixando assim alguns dogmas e costumes das outras tribos de lado.

Entretanto, isso não significa que a Gnose e a Fúria não estejam lá. Presentes e influentes, essas características ainda deixam bem claras as diferenças entre Garous e humanos na selva de pedra das cidades.

 

O INIMIGO DO MEU INIMIGO

O Mundo das Trevas não é povoado apenas por Garous e seres fantásticos relacionados a eles.

Levando em consideração que Vampiros, Magos, Faes e outras criaturas sobrenaturais também habitem os centros urbanos, é natural que os Andarilhos do Asfalto seja a tribo que mais tenha contato e conhecimento sobre eles.

Influenciados pelo modus vivandi dos humanos, os Andarilhos não raramente forjam alianças ou contatos com outros seres sobrenaturais, inclusive os cadavéricos vampiros.

Uma guerra pela sobrevivência de todo o mundo é uma realidade que nenhuma das tribos nega, e cada uma à sua maneira, todas tentam fazer seu melhor. Andarilhos tem noção de quem não vivem sozinhos no mundo, e que não podem lidar com tudo sozinhos.

A Weaver ensinou a tribo a ter ordem, controle, planejamento, mesmo que isso pareça o caos. Enquanto as outras tribos preferem seguir o a “lei do mais forte” e se sobrepor a seus inimigos, os Andarilhos reconhecem que muito pode ser aprendido com eles.

Nem todo vampiro escolheu se tornar um cadáver chupador de sangue, e nem mesmo gosta. Nem todo mago planeja o domínio do mundo ou se tornar uma divindade. Muitos faes estão apenas perdidos e desamparados, buscando seu lugar no mundo.

Outro ponto, é que a Wyrm já está bem instalada nas cidades e centros urbanos. Seus exércitos e sua influência corruptiva nesses lugares é tão grande, que outras tribos mal podem se aproximar de tais locais sem se sentir mal. Por isso também os Andarilhos permanecem, melhor vigiar o inimigo de perto e levar a batalha até ele. E se puder reunir aliados nesse caminho, melhor.

 

A TECNOLOGIA SELVAGEM

Quando se assimila a ideia de que tudo que é tecnológico também é “vivo”, e que existem espíritos e entidades que atuam sobre todas as formas de tecnologia, a forma de se ver essas ferramentas mudam.

Os Andarilhos do Asfalto são abençoados pelo Totem Barata, e como tal, adaptam-se a tudo.

A Wyld tem muito a oferecer, mas a Weaver, apesar de “louca”, não quer o mal, apenas está descontrolada. Tal qual uma força selvagem, se direcionada, pode ser muito útil, e é isso que a tribo busca fazer.

A tecnologia é uma ferramenta que mudou a forma como a tribo se relaciona com o mundo a seu redor, e como fazer uso dela. Theurges da tribo usam os espíritos tecnológicos das mais variadas formas, e criam inclusive tecnofetiches dos mais incríveis tipos. Galliards podem se aproveitar da tecnologia para rastrear, armazenar, traduzir e espalhar a história da tribo e a Litania.

Mesmo para combate, a tecnologia é uma aliada forte da tribo. De armas de fogo a equipamentos de vigilância, tudo pode se tornar um tecnofetiche inesperado e efetivo.

Claro que nem tudo são flores, e a Wyrm também faz uso da tecnologia e da Weaver em sua caminhada de loucura e corrupção. Mas certamente as cidades seriam piores se a tribo não estivesse lá zelando por ela.

 

ARQUÉTIPOS DE ANDARILHOS DO ASFALTO

Os Augúrios são o que de fato determinam uma boa parte das personalidades e comportamentos Garous, independente das Tribos. Mas aliadas as Tribos, algumas nuances podem mudar!

Ragabash – uma linha muito tênue existe entre o bullying e a lição, e é nessa linha que Ragabashs da tribo caminham. Uma brincadeira mortal, ou uma lição de vida fundamental? Nada é definitivo, a vida não é uma professora boazinha, e é preciso calejar para se entrar em combate. A sabedoria que caminha junto a personalidade que carece de tato para aplica-la.

 

Theurge – xamãs tecnológicos, capazes de aprisionar espíritos em utensílios comuns dos humanos, manipular equipamentos tecnológicos e ver o mundo com olhos diferentes dos tradicionais. Costumam unir física e metafísica, caminham entre a umbra e o material.

 

Philodox – nada é preto no branco, nada é simples, nada é definido. Cada ser merece uma chance de provar a si, e somente então entra a ação. Philodox da tribo estão entre as personalidades mais tolerantes de todas as tribos, abertos a novas visões e pensamentos.

 

Galliard – a tecnologia mantém as lendas vivas, atuais, fluentes, educativas. Galliards da tribo a utilizam com maestria, tanto para buscar inspiração quanto para inspirar os feitos Garous. As ferramentas corretas podem ser mais úteis (e práticas) que complexos rituais ultrapassados e perigosos. Uma personalidade viva, artística, defensora e combativa.

 

Ahroun – toda “turma” tem seus buliys, e Ahrouns da tribo assumem essa posição com gosto. Possuem uma personalidade esquentada e nervosa, e é o augúrio mais próximo da selvageria dentro da tribo, mas ainda assim o lado “humano” fala mais alto. Costumam agir antes de planejar, bater antes de perguntar.

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