Segredos do Cenário de Nohak (parte 1) – Nohak

A Verdadeira História do Deus Morto

“No início dos tempos, AO, o deus supremo, criou os deuses do mundo com cada representando aspectos. Ainda assim, os deuses que vieram, nenhum deles era seu igual, e por um tempo, AO sentiu-se só em sua criação. Pois não havia ninguém para partilhar ela, ninguém ao menos que compreendesse como ele.

Então, AO criou uma nova deusa, diferente das outras, alguém dividiu o mundo com ele e acabou com sua solidão. Essa deusa ficou conhecida apenas com o tempo como “A Companheira”, pois embora outrora tivera nome, essa fora sua principal função. E por um tempo ambos permaneceram.

Mas então “A Companheira” foi um passo à frente e desejou criar uma criação tão magnífica para si quanto AO. Um filho foi criado por ela e apresentado a AO. Porém a reação do deus supremo não foi o que o A Companheira esperava. Invés de se alegrar com criação que ela dera, ele se enfureceu, por ela ter tomado o direito de tal criação sem sua permissão. 

Como punição, AO, destruiu o A Companheira, mas quando viu a criação da Companheira, ele hesitou. Pois o ser não descomprira sua vontade, e ainda era apenas um infantil, apesar de seu poder. AO então decidiu que não deveria intervir diretamente, e mandou o deus da morte de seu tempo eliminá-lo. Mas ao invés de destruí-lo, o deus apenas foi aprisionado, pois seu poder era grande demais.”

A primeira investida do Deus Morto

Bahamut, o deus dragões metálicos

“Com o tempo, o ser passou a ganhar consciência e poder. E mesmo em sua prisão e conseguiu separar-se do plano da morte, rompendo. Como consequência, criou um plano da intercessão, entre o dos vivos e dos mortos, conhecido como “O Vale da Morte”.

Embora ainda aprisionado, o mesmo conseguiu conectar seu plano a parte de Toril, um continente. E assim, aqueles que morriam, tinham parte de sua alma sugada para ele.Com essa energia acumulada com o tempo, o Deus Morto como ficaria conhecido, mesmo aprisionado, lançou sua essência criando um avatar no continente. O resultado foi uma devastação e destruição no continente como nenhuma outra, e quanto mais morriam, mais forte ele se tornava.

 

Tiamat, deusa dos dragões cromáticos

Mas a presença do avatar do Deus Morto fora percebida por AO. O deus supremo decidiu intervir indiretamente, e ordenou Bahamut e Tiamat a darem um pouco de sua essência dracônica e os fundiu em novo ser, um dragão de nove cabeças. Um campeão do deus supremo, para vencer o Deus Morto sem causar maiores desastres. Para fortalecê-lo e restaurar o continente, ele deu parte da essência dele, aspectos dentro dele.

O campeão de AO foi vitorioso, e o Deus Morto teve sua essência removida para o plano do Vale da Morte. No entanto, cada cabeça do seu campeão desejou liberdade e assim as 9 cabeças se separaram, dando origem aos 9 dragões primordiais. Com a separação, cada dragão primordial guardou em si parte da essência do mundo e isso permitiu o continente se curar, dando início a Era dos Dragões.”

O retorno do Deus Morto na Era dos Heróis

Figura do Deus Morto como cultuado em Necroom

“Mas não foi o fim do Deus Morto, pois o mesmo ainda permanecia dentro do Vale da Morte aprisionado. Mais de mil anos se passaram, onde o mesmo juntou novamente sua força no Vale das Almas. Até a Era dos Heróis onde usou parte de sua nova energia para seus planos. Dessa vez, o Deus Morto foi mais cuidadoso, jogando a maior parte de sua energia no mundo subterrâneo. Dessa sombra, surgiu um reino dedicado a cultuá-lo, o reino de Necroom. O reino sombrio com o tempo dominou por completo o mundo subterrâneo e começou a travar a guerra contra a superfície próxima da Era dos Heróis.

Quando a guerra se iniciou, AO percebeu que os 9 dragões primordiais estavam separados demais para impedir por completo a sombra que vinha. Por isso ordenou às 20 divindades mais cultuadas do continente a darem cada um artefato para os mortais usarem na guerra.

Com ajuda dos artefatos e união entre os povos contra o inimigo comum, os mortais marcharam e lutaram, até mesmo dentro do mundo subterrâneo. Mesmo assim, não foi o suficiente. A batalha final estava a favor de Necroom, até descobrirem sobre Deus Morto no Vale da Morte. O cavaleiro da Ordem da Fênix, Christof então sacrificou sua própria vida para chegar ao Vale da Morte e destruir estátua, pondo fim a Grande Guerra.”

O Deus Morto nos dias de hoje

“Apesar da morte de Christof e destruição da estátua não foi o fim do Deus Morto, pois sua essência foi transferida para o cavaleiro Christof. Agora o mesmo tenta sobrepujar sua vontade para controlá-lo e escapar de vez de sua prisão. O cavaleiro da Fênix decidiu não retornar a vida como fizera diversas vezes, pois se o fizesse, o Deus Morto seria lançado no mundo mortal. No entanto, mesmo contido pelo cavaleiro e pela Fênix, a essência do Deus Morto atravessará o plano mortal, trazendo Necroom de volta parcialmente.

De Necroom, os mortos planejam novamente e reconstroem o que perderam, se preparando para a próxima guerra. Sem saberem na superfície que Deus Morto ainda vive, eles são vigiados pelas sombras de Necroom, liderados pela rainha negra Selina Blake, sua escolhida.”

Como usar o Deus Morto e sua história

O Deus Morto possui uma grande importância no cenário de Nohak, já que a maioria das história do Nohak possui ligação direta ou indireta com o mesmo. A história acima conta sua verdadeira história, mas sua história é algo que poucos mortais sabem, menos ainda completa. Durante a Era dos Heróis, alguns dos Heróis de Nohak descobriram sobre a origem do Deus Morto, através de alguns dos Dragões Primordiais (que foram os únicos vivos a viver realmente a história). Isso fez com tal informação fosse passado principalmente para igrejas do continente, que guardam a história em sigilo. Mas boa parte dessa história registrada pelas igrejas, está muitas vezes fragmentada, deixando lacunas incompletas no decorrer da história do Deus Morto.

Os eventos sobre o Deus Morto também após o sacrifício do cavaleiro da fênix Christof são completamente desconhecidos pelos mortais,  até mesmo pelos dragões primordiais. A grande maioria acredita que Deus Morto foi destruído com tal evento, apenas alguns dos cavaleiros da Ordem Fênix de Brosna e o rei de Brosna, notam que há algo errado com fênix desde a morte de Christof, embora mesmo eles não saibam com certeza dizer o que, apenas sentem fortes dores desde o evento e sentem mais fracos.

Conclusão

A existência do retorno de Necroom, é completamente desconhecida pelos seres da superfícies. Os únicos que sabem disso são aqueles que habitam o mundo subterrâneo de Nohak, mas a maior deles foi dizimada por Necroom, deixando poucos sobreviventes e este não tem contato com a superfície.

Obviamente, o Deus Morto e Necroom não são o único problema e vilões de Nohak, mas são o maior deles, mais até mesmo que os dragões primordiais cromáticos. Colocar Deus Morto numa campanha implica geralmente em campanhas grandes e longas, por isso é recomendado utilizá-lo apenas caso seu objetivo seja esse.


Curtiu os Segredos do Cenário Nohak parte 1? Não deixe de conferir também as demais postagem do cenário de Nohak. Próxima postagem será sobre os Renascidos da Fênix, que uma  “raça” nova que todo o cavaleiro da Ordem da Fênix adquire ao renascer.

Projeto Elfrin – parte 1

Tranquilos, pessoal? Nesta postagem eu falei um pouco sobre meu cenário, Elfrin. Então, começarei a falar sobre meu cenário em si. Hoje, será um pouco de história e contarei como ocorreu a evolução do Projeto Elfrin.

Mesa Presencial

Após uma campanha presencial em Crônicas da Sétima Lua, onde cada um mestraria por alguns níveis até passar a mestragem para outro dos amigos. Entretanto quando a mesa chegou no 6º nível paramos de jogar. Alguns meses depois, no início de 2007 houve uma reunião onde foi decidido que faríamos um cenário compartilhado, cada um criaria um reino e depois os ligaríamos.

Seis pessoas do grupo se interessaram e tiveram ideias, as outras não queriam gastar tempo criando ou não se achavam capazes. Após as conversas iniciais as ideias de duas pessoas foram rejeitadas, uma porque queria criar algo mais parecido com um anime japonês medieval com mecânicas estranhas ao D&D 3.5 que jogávamos e a outra porque o reino seria tecnologicamente muito mais avançado que os demais.

Dos quatro participantes restantes um só criou um esboço geral do reino e eu e mais dois outros amigos é que desenvolvemos as ideias. Dois ou três deuses foram criados e a base de algumas nações foram criadas. Entretanto, conversávamos por horas durante quase dois anos e o projeto não foi adiante. Não escrevíamos quase nada e tudo ficou no campo das ideias.

Porém cada um foi seguindo para um lado e nem todos os relacionamentos se mantiveram. A princípio o projeto morreu. Porém, não para mim. Durante os anos de 2009 a 2017 eu fui acrescentando ideias e escrevendo esboços num caderninho surrado.

Vários Mundos

Em 2018, porém, a Retropunk abriu o concurso Vários Mundos. Durante quase um ano desenvolvi o cenário ainda mais, criando as aventuras para o cenário conforme avançava pelas etapas do concurso. Cheguei a penúltima fase visto faltar muitos elementos ao meu cenário ainda.

Recebendo o feedback da Retropunk e sabendo das minhas limitações em criar um mundo tão grande quanto eu planejava eu aproveitei minha carreira de escritor iniciante e postei nas redes sociais sobre o Projeto Elfrin.

16 pessoas responderam o formulário e demonstraram interesse. Entretanto, algumas pessoas saíram pois estavam em outros projetos e algumas por não possuir tempo para se dedicarem ao projeto. Dessas 16, somente 6 ficaram e iniciamos os debates. Começamos com os nomes dos continentes, nações e afins. Depois passamos pelo panteão do mundo, suas regras, quantidade de deuses e temas correlacionados.

Como éramos em 6, várias vezes houve empates e precisávamos conversar para encontrar as melhores decisões. Visto que no meu esboço do projeto, a maioria das coisas só possuíam nomes e conceitos gerais. Como não poderíamos trabalhar em todos os 6 continentes de uma só vez, os demais integrantes do grupo escolheram qual seria o primeiro continente a ser publicado.

Com poucos meses de projeto um dos participantes ficou sem tempo e ficou como fã do mesmo e não mais um dos autores. Mais alguns meses e um dos participantes teve que ser desligado por não respeitar as decisões dos demais e não entregar suas obrigações no prazo. Por fim, o quarto integrante teve problemas pessoais e não conseguia mais focar no projeto. Sua única ilustração ficou incompleta. Desta forma hoje seguimos em 3 autores produzindo material. Mesmo que tenhamos vários problemas pessoais e profissionais, conseguimos manter o projeto andando, mesmo que muito mais devagar do que o almejado.

Atualmente

Hoje falamos sobre o cenário no meu canal. Os temas são variados e escolhidos por votação. Mantemos nossas escritas conforme nossa disponibilidade, que não é muita quando cada um dos autores tem trabalho/estudo e família para cuidarem. Entretanto, mesmo que demorando mais que o previsto, o Projeto Elfrin vive e, como eu prometi lá no texto inicial do projeto, ele não morrerá e será um material para muitos e muitos anos.

Por hoje é isto e, no próximo mês abordaremos quais são os continentes do mundo de Elfrin e suas temáticas.

 

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Resumos da Campanha Nohak (parte 6) – Nohak

Interlúdio 3

Enquanto o grupo de heróis viaja entre os bárbaros do norte pelas águas do Mar Leste de Nohak, Pele Branca faz várias perguntas sobre o Rei Alester e o que pensam dele.

Lia por sua vez diz que ele é extremamente justo. Sandor em outras palavras que já o servia e acreditava no mesmo.Kiana fica meio sem que dizer por ser seu irmão e se ver de maneira imparcial na questão, apenas afirma que é uma boa pessoa. Danvel por sua vez aproveita e se afasta da discussão e ativa “Pedra da Mensagem” que sua mestra, a duquesa e feiticeira Selenia Von Terryer, de que eles estão vindo de barco e chegaram próximo ao lado leste da muralha. Ragnar parabeniza todos pelo sucesso que tiveram defendendo das forças do Rei dos Mortos e oferece para todos bebida (bem forte) em comemoração.

Voltando ao ducanato Von Tyerrer

Alguns dias depois o grupo chega na costa próximo ao lado leste da Muralha, onde encontram Lorde Nikolaus e sua esposa junto de algumas tropas, pronto para recebê-los. Nikolaus explica que o acampamento já foi preparado em seu ducanato para eles, mas perguntam quem assumirá a liderança dos bárbaros. Os heróis explicam que saíram do acampamento dos bárbaros às pressas antes de decidir, pois o ataque os deixou sem poder escolher. Lorde Nikolaus diz que entende, mas que ainda precisam de algum líder para representar os bárbaros. Os bárbaros então indicam Ragnar para assumir o papel de líder deles.

Satisfeito, Lorde NIkolaus e os demais marcham até o ducanato, onde lá Rei Alester aguarda no Forte Winterfell para conversar com os heróis. Os heróis contam os acontecimentos Além Muralha e conforme o prometido, cada um deles recebe mil moedas de ouro e também informa que Lucian deixou o reino de Brosna. Kiana questiona Alester se essa foi uma decisão correta em deixá-lo partir, pois diz que Lucian está como se estivesse doente, mas Alester mante-se firme na sua decisão dizendo que apesar de tudo, possui uma dívida com Lucian e que não o prenderia sem que ele desse uma boa razão. Apesar da briga dos irmãos, o rei diz que está satisfeito e que em breve voltará para sul para tratar de alguns assuntos e que deseja conversar de novo com eles no palácio real para definir os próximos passos para agirem. Mas diz que primeiro era conversar pessoalmente com bárbaros.

Danvel aproveita o tempo para conversar com Drek’thar sobre a gema que carrega e sobre sua tribo. O shaman por sua vez explica que sua posição como líder é temporária, e que talvez Danvel fosse boa indicação como líder dela. Sobre a gema, o shaman conta que ela possui uma ligação com Nailo, o dragão primordial prateado. O shama conta que o dragão a muito tempo atrás possuía uma grande amizade com a tribo e que dragões primordiais precisam hibernar de tempos em tempos. Devido a essa amizade, o dragão adormeceu onde fica as terras “Colinas de Prata”, sendo seus guardiões enquanto descansa.

Drek’thar garantiu que antes de deixar as terras colocou proteções sobre descanso do dragão, e que apesar das tentativas da tribo, ninguém foi capaz de acordá-lo. Danvel pergunta o que dragão teria haver com as fases da lua, e o Shaman rebate dizendo que prata é símbolo da lua.

Apesar de interessado pelo dragão, o feiticeiro diz que eles precisam fazer as coisas por eles mesmo e que não podem depender do poder de um primordial. Satisfeito, Danvel deixa o ancião e parte junto dos demais na escolta real até o ducanato da Fênix.

De volta ao centro de Brosna

A viagem segue tranquila sem problemas até a chegada do ducanato Le Fay. Lá, uma multidão se reuniu ao ver escolta real, com diversos protestos em atitude a aliança com os bárbaros no norte. O Rei Alester porém sai de sua carruagem e acalma a população, e pede para os heróis contarem o que viram Além da Muralha. Lia e Kiana por sua vez contam brevemente o que viram e o povo parece ainda indeciso. Mas aos poucos se dispersa. Kiana por sua vez que havia pedido para investigarem que causou o tumulto descobre que é a própria duquesa Naomi, mas que ela não se encontra e dizem estar no palácio real em busca de audiência. O Rei Alester conta os heróis por sua vez que deu instruções a sua Mão, Lorde Michel, de informar de aliança com bárbaros duquesa Naomi já prevendo a atitude da mesma seria contra.

A comitiva real enfim chega ao ducanato da Fênix onde Rei pede licença aos demais para tratar com a duquesa Naomi. Após a reunião com Lady Naomi acabar, o Rei convoca aos heróis novamente e explica que conseguiu convencer a duquesa da importância da aliança com bárbaros, embora ela ainda não aprove. Mas que a mesma exigiu que apesar da situação fossem realizados o torneio anual de justas de Brosna como a tradição brosnasiana. O Rei Alester claramente não se mostra nada contente com o ocorrido, mas cedeu ao pedido da duquesa para realizar o torneio para acalmar os ânimos. Porém ele explica que seria um desperdício manter os heróis aqui durante o torneio, quando há tanto a se fazer.

Alester diz que recebeu informações de Pele Branca de que os mortos vivos criados pelo Rei dos Mortos possuem propriedades congelantes e são vulneráveis a fogo. O Rei então diz que uma grande quantidade de Rubicite poderia fazer uma enorme diferença na guerra contra o ser Além da Muralha no norte e pede aos heróis para partirem para o reino de Tobaro.

O rei explica também que quando o Rei Justus morreu, ele não só herdou a coroa mas também o banco Goldbless e fornece então uma carta para Kiana levar ao rei de Tobaro para permitir um empréstimo de alto valor que só precisará ser pago em 20 anos. Alester acredita que com essa carta eles conseguiram auxiliar também na ameaça de Morte Branca, que ele acredita que deve ser resolvida antes que a guerra contra o Deus Morto realmente ocorra. Kiana também por sua vez recebe uma armadura nova da Ordem da Fênix.

O novo rei também solicita aos heróis a darem um nome para o grupo deles, para que ganham fama no continente. Após discutirem, eles decidem se chamarem “Os Renascidos”

No Ducanato Kennaxe

Grif Kennaxe

Os heróis então se despedem do rei partem para ducanato Kennaxe, mas antes, Danvel é procurado por Sor Gerold, que explica ao bárbaro que foi encarregado pelo Rei Alester de realizar a investigação sobre os cuidados que foram tido quanto aos bárbaros prisioneiros na Torre. Danvel responde algumas perguntas e Sor Gerold afirma que provavelmente até próxima vez que retornarem a Brosna o caso já estará resolvido. Lorde Michel Lionheart Le Fay também encontra os heróis antes de partirem e diz que seu bastardo está foragido e que caso encontrem ele, o informarem a ele. Após sair, Lia comenta incrédula o quanto duquesa Naomi é estúpida em querer insistir nessa questão do torneio numa situação dessas, e que deseja sair o mais rápido possível de Brosna. O pensamento é seguido pela maioria e partem em viajem até o ducanato.

No ducanato Kennaxe Ceag procura fórmulas para criar com o pouco Rubicite que foi fornecido após liberarem as Minas de Trommel. Enquanto grupo espera em parte pela pesquisa do elfo. Lia treina e chama atenção de um grupo de anões que ali treinava, duelando com um deles. A elfa leva a melhor e ganha do anão. Poucos segundos depois Danvel quase provoca uma briga entre os anões que lá bebiam na taverna. Mas é impedida pelo duque Grif Kennaxe que chega ao local após ouvir a batalha e põe seus anões na linha.

Grif bebe um pouco com o grupo e conta que o estilo da elfa é bastante estranho. O anão diz também que está puto e desapontado com atitude do Rei Alester de realizar o torneio de justas com tantos problemas para resolver. Principalmente com a ameaça de Blackheart as terras dos anões. O grupo tenta até suavizar a atitude do rei dizendo que foi por uma questão política, mas o anão não parece convencido. O Kennaxe não esconde nem um pouco o quanto detesta e acha fútil o povo de Brosna e recebe elogios de alguns por ter “lidado com Brosna” quando Alester estava preso no ducanato Meridius. O anão por fim se despede dos demais parte com os outros anões para o Reino de Pedra.

Ceag de extremo bom humor comemora junto dos demais sua descoberta de novas fórmulas do material. Ele descobre 3 fórmulas com rubicite. Uma para conceder resistência a gelo, outra a fogo e uma para conceder uma baforada de fogo a curta distância. Ceag diz que não vê a hora esfregar na cara da sua família a descoberta, mas que não pretende cobrar por ela pois acredita que será essencial para Tobaro na Guerra Contra Os Gigantes de Gelo e Dragões Brancos. Lia pergunta também Ceag se pode fazer algo com matérias de dragões brancos que conseguiram. Ceag responde que sim, mas que fara em Tobaro, já que não querem passar mais tempo em Brosna.

Saindo de Brosna e indo pela estrada

O grupo comemora e depois parte no ducanato Kennaxe, indo até o ducanato central onde fazem algumas compras de itens mágicos, incluindo uma bolsa mágica. O gnomo responsável pela loja também conta que o novo Rei está criando novas leis que facilitaram o comércio mágico em Brosna e demonstra grande entusiasmo e agradecimento aos heróis por isso. Ele também comenta da construção da Torre de Prata que está sendo construída no ducanato Von Terryer como uma das razões da mudança. 

Satisfeitos, o grupo parte de Brosna pelo ducanato Shinsengumi, adentrando novamente na Floresta Sombria. Lá viajam pela estrada encontrado mais mortos vivos, mas eliminados com relativa facilidade comparado a última vez devido a terem aumentado suas habilidades. Os heróis decide não perder mais tempo e cria montarias mágicas e parte galope diretamente até Sholo.

Em Sholo, o grupo vai até a taverna para descansar onde encontram o arquimago e senhor de Sholo, Hassen Valek, que os chama para conversar. O senhor de Sholo explica que deseja contrata-los, pagando 50 moedas para cada um, para eliminar um grupo de orcs que andam atacando viajantes que passam pela floresta de Trommel. Ele explica que orc que os lidera parece que o pai do mesmo que invadiu as Minas Trommel e deseja vingança, mas que o reino de Tobaro está muito ocupado devido as recentemente brigas entre os bárbaros para resolver o problema.

O Mago também demonstra estar bastante informado sobre os últimos acontecimentos de Brosna, o que faz Ceag suspeitar depois que o mesmo possa estar observando por magias de adivinhação. Lia por sua vez diz que no lugar de sua parte deseja um pergaminho da magia “Achar Familiar” de primeiro círculo e o Mago concorda. Fica acertado no dia seguinte escoltar uma caravana até Tobaro. O Lorde de Sholo também fala que deseja fazer negócios com Kiana, já que seu ducanato é a primeira porta de entrada para Brosna e diz que enviará os termos em breve para seu ducanto (onde Kiana diz que Lucius ira avaliar), mas basicamente deseja construir um armazém.

No dia seguinte, Lia invoca seu familiar, um Tressy (uma mistura de gato com pássaro), que junto a coruja Athena de Ceag, fazem vigia. Os Renascidos partem após tomar o café com a caravana e logo Athena e o Tressy avistam os orcs avisando. A batalha começa com ataque surpresa do grupo aos orcs, dando a eles uma vantagem, mas rapidamente o mesmo berra chamado mais orcs da região e bebe algumas poções de cura, o que muda o rumo da batalha a favor dos orcs. 

Apesar disso, Os Renascidos conseguem derrotar o bando, principalmente usando magias de área para derrotar eles. Com os orcs mortos, a caravana se aproxima vendo a chacina que ocorreu e Sandor negocia com o comerciante responsável pela caravana para alugar ela e retira a mercadoria dela e coloca as armaduras dos orcs no lugar e o grupo segue caminho até Tobaro.

No caminho, Os Renascidos encontram com mineradores das Minas de Trommel que contam que os bárbaros que vivem ao norte brigaram entre si quando ocorreu a reunião para decidir quem seria o novo rei bárbaro. Eles também dizem que os Homens Livres de Zabello intervieram depois no assunto, pondo fim às brigas, por hora. Os heróis por sua vez contam os eventos relacionados a Brosna e seguem o seu caminho.

Chegando a Tobaro

Ao finalmente chegarem a Tobaro, o comerciante responsável pela caravana paga 50 moedas de ouro para cada, exceto para Lia que preferiu o pergaminho, como prometido. Kiana fica indignada com tanto esforço que fizeram para lutar com orcs recebendo tão pouco, mas o grupo afirma que todos concordaram com esse valor, por isso não devem reclamar e sim cobrar mais na próxima vez que negociar com o senhor de Sholo. Logo após, o grupo vai até a área comercial e vende as armaduras da caravana e divide.

Posteriormente a isso, Os Renascidos vão até o palácio real de Tobaro para tratar dos assuntos diretamente com o rei Uriel, exceto por Danvel que aproveita a situação para sumir de vista do grupo e comprar alguns itens mágicos para ele. Kiana ao chegar no palácio apresenta uma carta real do Rei Alester e portanto o brasão da Fênix e é liberada junto aos demais para uma audiência com o rei Uriel.

Rei Uriel Sangue Verde

Dentro do palácio, o Rei Uriel os recebe e agradece pela carta, mas se mostra confuso quando percebe que a carta não se trata mais do Rei Justus Goldbless e também pergunta aos heróis se essa é única razão que estarem ali. Lia toma a frente e explica os eventos recentes que ocorreram em Brosna da coroação de Alester e da aliança com os bárbaros do norte diante da ameaça do Rei dos Mortos e diz que vieram tentar conseguir Rubicite para se preparem para a guerra com os mortos vivos que vieram.

O Rei Uriel por sua vez explica que Tobaro não pode conceder nenhum Rubicite, pois ele é essencial para a sobrevivência do reino contra a ameaça de Morte Branca. Ele também diz que segundo o comandante dos batedores do folhas secas, o dragão branco primordial recentemente acordou e isso quer dizer que em breve irá se mover e atacar Tobaro.

Apesar de negar o pedido de Brosna em negociar o Rubicite, o rei de Tobaro diz que caso a situação de Tobaro mude seria possível esta negociação e para isso ocorrer, seria necessário Tobaro conseguir dois aliados importantes para o reino. 

Um deles segundo o rei seria o reino de Benzor, vizinho próximo de Tobaro, e o segundo o rei Uriel diz que por hora prefere não dizer. O rei de Tobaro oferece o Rubicite com a condição de Os Renascidos formarem tais alianças para o reino de Tobaro. Lia por sua vez, ao notar que Danvel não está, diz que precisam decidir isso entre eles primeiro e o rei então oferece 3 dias aos heróis para pensarem na proposta dele e Renascidos partem.

Se preparando para a jornada

Após o encontro com o rei, o grupo procura por Danvel e se reúne em um quarto da taverna Canção Elfica. Lá, Lia explica a situação para Danvel e pede para ele entrar em contato com Selenia, sua mestra. Com pedra de comunicação a distância, Danvel consegue mandar mensagem para a duquesa e após algum tempo, Selenia aparece na taverna de Tobaro. Lia explica a situação para Selenia e a feiticeira diz que acredita que Alester não irá se opor a ajudar Tobaro aceitando o acordo. Lia por sua vez pede a ela para informar ao rei de Brosna e a mesma afirma que após brincar um pouco com familiar de Lia e Danvel, se despede.

Agmai Liadon, irmão de Ceag

Com a despedida de Selenia, Ceag e o grupo passa na loja do irmão de Ceag, Agmai Liadon,  para comprar para comprar algumas coisas, que claramente carrega desprezo pelo irmão menor por não ter escolhido o caminho de um mago. O mesmo chama para uma conversa particular com Ceag que desencoraja ele em continuar seguindo o caminho de alquimista artífice e que deveria “se tornar um arcano de verdade” seguindo o caminho da magia como um mago.

Apesar disso, Ceag mantém com sorriso provocativo e conta sobre sua descoberta das fórmulas de Rubicite, dizendo que um dia criara algo tão esplendoroso que nem o irmão poderá negar. Quando sai da loja, Lia pergunta qual é exatamente o projeto que Ceag está falando e o artífice conta que tem como sonho, criar um artefato.

Os renascidos depois seguem para o palácio real de Tobaro para tratar com o rei. Após serem recebidos, os heróis concorda com os termos e o rei Uriel nomeia Lia oficialmente como representante do reino de Tobaro.


Curtiu os Resumos de Campanha parte 6? Não deixe de conferir também as demais postagem do cenário de Nohak. Próxima postagem sera a parte 1 dos Segredos do Cenário de Nohak, que contara a verdadeira história do Deus Morto e como usa-la.

Resumos da Campanha Nohak (parte 5) – Nohak

Ato 2 – Ventos do Norte

Ducanato Von Tyrrer e A Muralha

10 dias após a coroação do Rei Alester, os heróis, junto aos cavaleiros reais, Lorde Brandon Scradstone e o Rei Alester, partem para o ducanato Von Tyerrer, sendo recebidos por Alisha Fireheart, um cavaleira comandante da CEU e vassala de Lorde Von Tyerrer, os guia até o Forte Winterfell. No Forte, Lorde Nikolaus junto a seu lobo das neves, Fantasma, sua filha, Lady Leliana, e sua esposa Selenia, recebem os recém chegados. Porém, Fantasma parece inquieto e relativamente “hostil” com Lia, o que chama atenção do rei Alester, mas o mesmo pede para logo começarem a reunião.

Lorde Brandon Sacredstone

Na reunião, o Rei Alester primeiro levanta a questão de que o reino de Brosna precisa se preparar melhor com relação aos arcanos, e que para isso, deseja construir uma torre arcana para ficar sob tutela e responsabilidade da duquesa Selenia. O rei explica que Lorde Brandon Scradstone será responsável por construir a nova torre arcana, devido ser uma família nobre renomada de construtores em Brosna. Lorde Brandon por sua vez se mostra bastante animado com o desafio, dizendo que não tem nenhum desafio desse tamanho desde a reconstrução de Brosna. Lorde Nikolaus diz que acha também uma ótima ideia, e não possui nada contra a construção em seu ducanato.

Em segundo lugar, o rei levanta a questão dos bárbaros ao norte e ameaça do Rei Dos Mortos. Lorde Nikolaus se prontifica inicialmente e enviar uma força liderada por ele Além da Muralha para averiguar o assunto, mas o rei diz que é risco grande demais, já que pouco sabem sobre essa ameaça. O novo rei explica que está disposto a conceder abrigo temporário às tribos bárbaras do norte, mas com algumas condições.

A primeira é que eles só terão permissão para ficarem ou atravessarem o ducanato Von Tyerrer e devem auxiliar o ducanato em caso de ameaça ou ataque.

A segunda, que os bárbaros DEVEM escolher um líder deles para ser representante para poder levar as demandas ou assuntos em nome dos bárbaros durante a permanência deles. Esse líder pode ser qualquer um que os bárbaros escolherem, mas DEVE ser considerado responsável pelas suas ações pelos bárbaros que ficaram no ducanato, representando eles.

A Terceira condição, é que uma vez que o Rei Dos Mortos seja derrotado, os bárbaros devem ou deixar o ducanato Von Tyerrer e voltar para as terras Além da Muralha ou devem jurar lealdade ao rei de Brosna.

E a quarta condição é que os bárbaros devem obedecer as leis de Brosna durante sua estadia temporária no ducanato, embora alguns casos podem ser revisados e Lorde Nikolaus terá total autonomia para decidir como proceder, numa forma de agilizar qualquer problema.

O caminho dos heróis e a proposta de casamento

Danvel por sua vez diz que condições de Alester são bem justas, mas diz que as condições precisam ser bem claras quando levadas aos bárbaros e que provavelmente exigiram provas de força. O Rei Alester então afirma e diz que exatamente esse é o motivo de Danvel estar na reunião, já que o rei deseja que grupo de heróis leve os termos até os bárbaros. Lorde Brandon por sua vez mostra preocupação, e diz que bárbaros não são organizados o suficiente, e que uma vez que cruzem a muralha, será imprevisível que farão, especialmente sem um rei e que não se sabe onde bárbaros estão agora nas terras Além da Muralha. O rei Alester rebate a questão, que embora seja um risco é melhor do que deixar os bárbaros se transformarem em mortos vivos. 

A duquesa Selenia, interrompe e conta que teve notícias preocupantes também vindas de Tobaro. Parece que a reunião dos bárbaros para escolher o novo rei bárbaro acabou em desastre. Segundo relatos que ouvira, uma das tribos locais envenenou os convidados causando várias brigas entre as tribos e impedindo de haver um rei. Os Folhas Secas suspeitam que ação tenha sido planejada por Morte Branca, o dragão primordial branco e diz que o mesmo pode estar tentando conseguir os bárbaros para o seu lado.

Por fim, a duquesa revela que SABE onde os bárbaros estão, e apresenta uma bola de cristal, que segundo ela, foi um presente da Rainha e Grã Magi Cassandra de Benzor. Com a bola de cristal, a duquesa revela um grande acampamento de bárbaros próximo à costa e construção de vários barcos. A duquesa explica, que uma vez que os bárbaros não podem atravessar A Muralha em massa, tentaram atravessar pelo mar. O Rei Alester se dá por satisfeito na questão e move para último assunto da reunião.

Para encerrar a reunião, o Rei Alester pede a mão de Lady Leliana Von Tyerrer em casamento formal ao duque Nikolaus, que fica muito contente com o pedido e aceita. O casamento real então é marcado para daqui a um ano e o rei Alester encerra a reunião. Os heróis por sua vez começam a se preparar para amanhã onde viajaram para Além da Muaralha e onde os prisioneiros bárbaros serão dados mesma oportunidade que o Rei Alester deu aos demais bárbaros, permitindo que fiquem sobre as condições impostas ou voltem para Além da Muralha.

Assuntos pendentes antes da partida

Danvel reúne com todos do grupo, exceto Lucian, para conversarem sobre o que fazer com Lucian, pois acreditam que seja um servo da vampira de Selina. Embora não tenha certeza, Danvel não que arriscar que informações sigilosas sejam passadas para o inimigo, por isso vota para Lucian não acompanhei na jornada Além da Muralha. Os demais apesar de se importarem com Lucain, concordam que o risco é muito alto.

Forma Replicante da Lia

Lia por sua vez é chamada pelo rei Alester, que questiona a Lia se há algo que ela deseja dizer agora em virtude do lobo. A heroína então opta em confiar no rei Alester, mostrando sua forma replicante. Apesar da aparência bizarra e de sua natureza, o rei Alester não pune Lia, mas diz que a mesma só esta autorizada a assumir forma de uma elfa em seu reino, a menos que diga o contrário. Lia aceita aliviada e comenta também que os demais deseja que Lucian não a acompanhe. Alester por sua vez diz que essa é uma escolha que o grupo deve fazer e não irá intervir, pois todos sabem o risco e são os que mais são afetados pela escolha.

Com o retorno de Lia ao  grupo, os demais concordam em Lucian não viajar e falam com Lucian no dia seguinte que partiram sem ele.

No dia da partida

No dia seguinte, o rei Alester liberta os bárbaros que estavam presos, dando a eles escolha de irem para Além da Muralha ou permanecerem no ducanato Von Tyerrer para preparar para os demais. Inicialmente eles ficam desconfiados e perplexos, mas Danvel conversa com eles na língua deles dizendo para se prepararem e confiarem no rei Alester.

Após a libertação dos bárbaros, Leliana Von Tyerrer canta uma linda canção de despedida para os heróis, que os emociona. O grupo parte para as terras Além da Muralha, sendo liderados por Danvel. 

Depois de algumas horas de viagem, os heróis encontram dois dragões brancos jovens que os atacam implacavelmente. Apesar de ganharem a batalha, Danvel se mostra preocupado com a presença dos dragões brancos tão perto de Brosna, dizendo que isso é algo fora do normal. O grupo aproveita e consegue sangue de dragão branco e alguns dentes das bestas dracônicas. Porém são forçados a acampar uma vez que Sandor caiu em combate. Depois de mais 4 horas, o grupo retorna a viagem. Os heróis seguem novamente até encontrarem um grupo de lobos das neves, que os ataca em busca de comida. Após o encontro, a noite começa a cair e Danvel diz que é melhor montarem descansar para partirem assim que amanhecer de novo.

Mais dias de viagem

Na manhã seguinte Kiana levanta contando que ainda confusa que teve um sonho do passado devido a ligação da Fênix. A mesma conta que viu seu pai e outros herois de Brosna e da era passada indo as terras Além da Muralha. Kiana diz que também viu um poderoso feiticeiro de linhagem dracônica e que ouviu o nome dele. Malvin, O Gelado. Ainda confusa, ela pergunta a Danvel se sabe que é. Danvel por sua vez diz que já ouviu falar, e que foi antigo líder dos bárbaros Além da Muralha antes de Ulka.

Kiana conta que viu após Malvin ser derrotado pelos heróis uma mão negra arrastar seu corpo para debaixo da terra, sumindo. O grupo começa a suspeitar mais ainda se Deus Morto tem algo haver e se Malvin tem alguma ligação.

Após isso, o grupo retorna a viagem, encontrando dois gigantes de gelo no caminho. Os heróis tentam furtivamente escapar sem serem notados, mas devido as armaduras pesadas de alguns, eles são notados. Lia por sua vez usa bola de fogo, chamando mais atenção deles. Os gigantes arremessam pedras enormes e uma delas derruba Sandor. Kiana corre e leva o mesmo para fora de batalha e o grupo consegue fugir com ajuda das magias de teleporte a curta distância e ilusão do Danvel, que fazem os gigantes perderem o foco.

Após Sandor se levantar, mas ainda ferido, os heróis continuam a correr para afastar dos gigantes. Até encontrarem um lago congelado. Danvel vai tentando guiá-los reforçando o gelo para manter enquanto os demais seguem atrás.

Porém subitamente os dois gigantes aparecem e correm em direção aos heróis. Mas devido ao peso enorme deles, o gelo fino se racha, fazendo uma reação em cadeia. Os heróis quase caem e morrem congelados na água devido ao gelo desabar, mas conseguem saltar para borda antes. Exceto Danvel, que usa sua magia para manter um pequeno gelo firme sobre seus pés. O feiticeiro porém fica apavorado com a água e situação piora quando um dos gigantes de gelo se levanta e vai correndo atrás. Lia preocupadíssima muda de forma e com resistência aos elementos pula na água aguentando o frio e nada o pequeno bloco de gelo de Danvel, o salvando. O gigante de gelo por sua vez cai numa parte mais funda do lago e afunda.

Após saírem do perigo e se afastarem, Sandor encontra uma caverna para descansarem. Danvel por sua vez agradece a Lia, e entrega mais tarde parte sua ração para ela não se alimentar, uma vez que sua comida estragou quando pulou na água gelada. O grupo segue viagem no dia seguinte, e consegue viajar dessa vez por 12 horas relativamente sem problemas, até finalmente chegar nos portões do acampamento dos bárbaros além da muralha.

No acampamento bárbaro

Drek’thar, Lider da Colina De Prata

Quando chegam no acampamento bárbaro, Kiana recebe uma machada lançada próximo a ela de aviso. Os bárbaros questionam o que são e dizem que Brosnasianos não é bem vindo ali. Danvel porém acalma os vigia dizendo na linguagem bárbara que um deles e que tem uma proposta. Nesse momento Drek’thar, Shama e atual líder da tribo Colinas de Prata (mesma tribo de Danvel) se aproxima convence os vigias a permitir a entrada deles.

Ivar, da tribo Ossos Brancos

Enquanto Danvel e os demais adentram no acampamento, Drek’thar conversa com Danvel na linguagem bárbara e conta que muitas das tribos perderam seus líderes. Ele conta que sua tribo agora é liderada por ele. Os líderes das principais tribos sobreviventes que estavam no acampamento eram Ivar, da tribo Ossos Brancos. Oruk, um meio orc da tribo Guerreiros da Tempestade. Pele Branca, uma feiticeira de linhagem dracônica branca da tribo Sangue Branco. E por fim Ragnar, da tribo do Machado Gélido, que conseguiu o respeito da maioria dos bárbaros.

Pele Branca

Danvel conta a Drek’thar que o grupo trouxe uma proposta vinda de Brosna. Drek’thar por sua vez conta que Ivar trouxe uma proposta de Morte Branca, o dragão primordial branco.

Uma vez que chegam à fogueira onde estão os líderes, Ragnar saúda Danvel (seu velho amigo) alegremente contente ao vê-lo vivo. O grupo então começa a contar da proposta de Rei Alester. Os bárbaros, porém, parecem desconfiados de algo assim vindo de Brosna. Ivar insiste por sua vez em unir forças com Morte Branca, o dragão branco primordial, da qual recebera uma proposta recentemente. Pele Branca lê o documento oficial de Brosna trazido por Kiana, com certo desdém. Oruk permanece pensativo.

O duelo pela aliança e chegada dos mortos

Oruk

Vendo que está sem apoio, Ivar propõe um desafio, o grupo enviado de Brosna contra ele e seus 4 melhores guerreiros, quem ganhar determina qual irá se aliar. Os demais líderes bárbaros concordam, principalmente Oruk, que acredita que a vontade Tempus será feita.

Os bárbaros fazem círculo fechado e combate começa. Com as táticas avançadas de grupo e sua diversidade de magias, o grupo consegue derrotar o grupo de Ivar sem muita dificuldade. Danvel aproveita a oportunidade de força para reafirmar que acredita no acordo de Brosna e mostrar o quanto Ivar era fraco. Os bárbaros em geral apoiam Danvel e começam a preparar os navios para partir. Rangar chama Danvel para beber e comemorar algo. No entanto, um frio intenso começa a se intensificar e o silêncio cai por alguns segundos. Os mortos vivos haviam chegado…

Ragnar

Ragnar pede para os heróis junto de alguns bárbaros protetores retardarem os mortos vivos para tempo suficiente para conseguirem entrar no navio. O grupo concorda e Pele Branca avisa eles antes de ir que os mortos vivos do Rei dos Mortos são imunes ao gelo, mas são vulneráveis a fogo.

Os heróis então se posicionam entre os dois portões do acampamento. Diversas levas de caniçais gélidos tentam quebrar os portões e escalam pela muralha atacando os defensores. Apesar de tudo, o grupo consegue lidar bem com a situação, especialmente devido às magias de fogo, sobretudo Lia, que usa bola de fogo para derrubar grupos inteiros de uma só vez. 

Após algum tempo, Ragnar convoca eles para fugirem de barco. O grupo adentra na embarcação, segundos antes de um exército enorme de mortos vivos invadir o acampamento. A frente dos mortos vivos, uma criatura gélida se aproxima o mais próximo que pode da água. Kiana reconhece a criatura tendo as mesmas feições de Malvin, O Gelado, que viu no sonho, apesar da aparência mudada. O Rei dos Mortos observa em silêncio partirem enquanto o grupo se distancia de barco…


Curtiu os Resumos de Campanha parte 5? Não deixe de conferir também as demais postagem do cenário de Nohak. Próxima postagem sera o sexto resumo contando os acontecimentos após chegada dos bárbaros a Brosna.

Resumos da Campanha Nohak (parte 4) – Nohak

Interlúdio 2

Após o julgamento, Alester tem um jantar com heróis e pergunta a história de cada um deles. 

Lucian por sua vez conta que nasceu de um caso com uma prostituta com um nobre de Tobaro, que se iludia acreditando que iria se casar com ele. Quando o mesmo se casou com outro, ela abandonou o filho ainda pequeno na porta do templo de Lathander. Desde então, Lucian foi criado pelo clero de Lathander, tornando-se um inquisidor da igreja de Lathander, caçando mortos vivos.

Lia, conta que é uma elfa nativa do continente de Ferûn, que estudava numa escola mágica de outro plano e por acidente foi teleportada para esse continente. 

Ceag por sua vez conta também sua história, contando que é um nobre de Tobaro de uma familia de magos, que somente valoriza a magia pelos magos, sendo visto como ovelha negra por ser ter escolhido outra forma como arcano e ter tomado o caminho de um artífice alquimista.

Danvel conta brevemente sua história, dizendo que pertence a uma tribo das terras Além da Muralha das muralhas conhecida Colina Prateada. O mesmo teria participado de um ataque a Brosna ao ducanato Von Tyerrer, mas que fracassou e acabou em serviços deles desde então.

Depois de todos contarem sua história (exceto Kiana, da qual Alester já sabe por ser sua irmã), Alester conta também sua história, dizendo que cresceu com sua mãe, Coniie Rush Shinsegumi Havenstone, viajando pelo continente e ouvindo histórias, principalmente de seu pai. O novo rei explica que por ter visto o resto do continente, isso permitiu a ele ter uma visão do mundo todo. Ele também conta que ele levou para si a missão que seu pai tinha, de mudar Brosna de dentro para fora.

Por fim, Alester conta que foi informado por Sor Charles do eventos no Vale da Morte, e que acredita que a ameaça do Deus Morto viera cedo ou tarde e que para combate-la e ter chance, será necessária a união de todos os reinos do continente. Infelizmente, segundo Alester, os demais reinos estão muito ocupados resolvendo seus próprios  problemas, principalmente contra os dragões primordial que não irão ceder trégua com uma informação que não pode ser comprovado como essa. O novo rei diz que espera contar com os heróis no futuro para auxiliar nós problemas e nessa união. Em geral o grupo se mostra bastante prestativo em auxiliar o rei.

A canção de Lucian

Lucian aproveita a oportunidade e pede para Lorde Aspen cantar uma música que fez, aparentemente para Kiana. Lucian por sua vez se retira enquanto a música é tocada:

“Sou um fantasma de carne e fantasia

Uma máquina com uma alma em agonia

Apenas um brinquedo de corda projetado para sentir

 

Mas as lagrimas são reais

Amando e sonhando com um amanhecer

Eu busco a esperança em você

 

Cada palavra não dita

Ouço como uma melodia não cantada

Regam as sementes da ilusão

Reinando em eterna solidão

Eu quero sentir seu amor irromper

 

Pedaços do meu coração pertencem a você

E com um beijo vamos pintar a vista perfeita

Relembrando momentos de um quarto no verão

Imagino como uma lembrança não criada

Gosto de reviver o toque de sua mão

Ouvindo o seu coração

 

Ainda vivo preso aos grilhões

Preso mais do que imaginava

Repenso nas sombras minhas emoções

Em busca do que em mim faltava

Só um beijo e podemos mudar isso

Será doce como uma maçã

E um desejo lançado ao luar

 

OooooOooo

 

Cada pedaço de meu coração pertence a você

Alegra-me apenas o teu querer

Seja minha doce melodia

Ouvirei ela a todo dia

Rindo ou chorando eu estarei com você

Iluminando o seu dia

Ouço boatos de uma a nova era, espero que de luz e alegria”

Após a canção, Kiana parece vermelha e Danvel vai atrás de Lucian para tentar entender o significado da letra, cujo Lucian parece ter confiado para tentar fazer com entenda algum significado oculto na letra da música. Ainda com situação embaraçosa, Lucian retorna com Danvel momentos depois. Alester aproveita o clima da situação e encerra o jantar, dizendo para se prepararem amanhã para a cerimônia da coroação.

A coroação

No dia seguinte, de manhã, o grupo é acordado pelos cavaleiros reais para cerimônia de coração, com exceção de Lucian, que deixará o ducanato da Fênix de madrugada.

Na cerimônia, Alester é coroado por Sor Charles com presença da maioria do nobreza de Brosna e do grupo. Como prometido e primeiro ato, Alester concede a liberdade dos serviços dos Von Teyrrer, sendo perdoado. Em seguida o novo rei nomeia sua irmã, Kiana, cavaleira real da ordem da Fênix e duquesa do ducanato Shinsegumi. Por fim, alguns filhos dos cavaleiros da Ordem da Fênix são nomeados cavaleiros reais. 

O grupo aproveita a oportunidade para se banquetear após a coroação. Enquanto comem e conversam, os heróis são visitados pela duquesa Naomi, que dá os parabéns Kiana e posteriormente pelo Justicer e duque Michel, que pergunta sobre o caso envolvendo seu filho ilegítimo. Os heróis contam toda a história, incluindo sobre disfarce e os mercenários. Lorde Michel por sua vez fica incomodado com forma que agiram, mas diz que iniciará o processo legal contra Edduard, que desaparecera após o julgamento de Alester. Lorde Aspen por sua vez também conta ao grupo que não irá acompanhar mais grupo em suas viagens pois recebeu uma tarefa do Rei Alester de espalhar a notícia do seu futuro casamento ao continente e a fama dos heróis.

Resolvendo assuntos pessoais

Após a coroação, o grupo decide se separar para resolver alguns assuntos pessoais e comprar algumas coisas.

Danvel parte para “A Torre” no ducanato Meridius com uma autorização do Rei Alester para conversar com os bárbaros capturados nós ataques ao extremo norte.

Ceag acompanha Danvel até o ducanato Meridius e segue para ducanato Kennaxe para criar uma bota de resistência a frio.

Kiana vai até seu ducanato para tratar de assuntos locais de suas novas terras.

Lia parte para o ducanato Central e compra alguns objetos mágicos, além de visitar os mercenários da HLZ que se mostrarem cooperativos nas investigações, desde que  sejam pagos conforme Kiana prometera. Lia por sua vez leva questão ao Rei que paga a dívida de Kiana com os mercenários, mas salienta dela tomar mais cuidado com tais promessas no futuro.

Lucian retorna de ao ducanato Shinsegumi após uma caçada de mortos vivos na Floresta Sombria, encontrado Kiana também no local.

Sandor Brightshield, Vassalo dos Shinsengumi

Enquanto Kiana e Lucian conversam entre si, o cavaleiro Sandor, um vassalo da família Shinsegumi, se apresenta a Kiana e conta sobre estar em busca de um culto que foi responsável pela morte de seus pais. Após se prontificar servi-la e seu histórico ser checado, Kiana diz para partir com ele para ducanato Von Teyrrer daqui alguns dias. Sandor por sua vez também se apresenta a Lucian e contrata seus serviços para forjar uma armadura completa nova para ele.

O grupo se reúne dias depois no ducanato Kennaxe e Kiana e Lia (disfarçada de uma anã) partem para Forte da Luz para avisar Raymond, irmão de Kiana e sacerdote de Moradin, sobre os acontecimentos no Vale da Morte. Raymond explica que situação com Blackheart tem piorado nos últimos anos e que o sumo sacerdote de Moradin está na Cidade de Pedra, mas demonstra preocupação com a notícia e diz que informará assim que retornar.

O caso de Laster

Quando os dois retornam ao ducanato Kennaxe, Kiana e Lucian são abordados por Sor Gerold, que explica que rei concederá o pedido que Lucian fizeram de analisar o caso de uma possível cura para Laster, um vampiro que Lucian conhece que renega sua natureza e só se alimenta de sangue animal e vive na Floresta Sombria. Contra a vontade de Lucian, Kiana vai também e os demais do grupo seguem atrás, sendo facilmente notados por Sor Gerold.

Lester, vampiro ex-sacerdote de Lathander

O grupo e Sor Gerold chegam a floresta e encontram com ajuda de Lucian o vampiro. Laster então conta sua história, dizendo que na Era dos Heróis, ele era um sacerdote e inquisidor do clero de Lathander e foi capturado nessa floresta por uma das lideranças de Necromm, uma vampira chamada Selina, tendo transformado ele vampiro como uma forma de punição e fazê–lo sofrer. Desde então, Laster tem vagado como vampiro e fez juramento de nunca consumir sangue humanoide, se alimentando somente de animais.

Com a história de Lester e tendo visto diversas ações e poderes de Lucian, o grupo (com exceção de Sandor) começa a suspeitar que o patrono de Lucian seja a vampira chamada Selina e que esteja servindo contra sua vontade.

O grupo treina e acampa algumas noites na floresta, que devido a presença de Laster em sua forma vampirica, parece evitar a presença dos demais mortos vivos próximos. Laster mesmo diz não saber exatamente o porque, mas ele comenta que mortos vivos não parecem ter nenhum interesse em atacá-lo ou ameaça-lo. Lucian sugere aproveitarem e investigarem as Ruínas do Castelo do Terror, onde o testamento estava enterrado. Mas Sor Gerold diz que essa não é a missão, e que demoraram muito para voltar o que faria o rei Alester ficar preocupado. Além do fato Lester não tem garantia se presença dele impediria os mortos naquele local específico, pois ele mesmo diz nunca ter ido as ruínas do castelo.

Após 3 dias e ser confirmado realmente ao grupo a vontade Lester e ir contra natureza vampírica, Sor Gerold e os demais escoltam o mesmo até Brosna, onde é depois transportado para o ducanato Landmarks para ser tratado pelo Príor Lázaro e descobrirem uma forma de curá-lo. Com assunto resolvido, os heróis focam nos demais dias se preparando para jornada no extremo norte.


Curtiu os Resumos de Campanha parte 4? Não deixe de conferir também as demais postagem do cenário de Nohak. Próxima postagem sera o quinto resumo com o grupo de heróis chegando ao extremo norte de Brosna e nas terra selvagens Além da Muralha.

Resumos da Campanha Nohak (parte 3) – Nohak

Ato 1 – O Testamento do Rei

Lucius Alexander – Braço direto do duque Alester

Quando o grupo adentra nos portões do ducanato Shinsengumi de Brosna, Kiana e seus companheiros são abordados por Lucius Alexander, o braço direito do duque Alester (irmão de Kiana). Lucius diz que possui péssimas notícias. O rei Justus Goldbless está morto e para piorar a situação, o irmão de Kiana, o duque Alester foi preso sob suspeita de ter algum envolvimento da morte do rei, já que pelo que dizem foi a última pessoa a ver o rei pela mão do rei, Michel Lionheart Le Fay. Kiana argumenta perplexa e diz que seu irmão nunca faria nada disso, Lucius concorda e fala também que a um cavaleiro real da ordem da Fênix no Ninho (sede/torre da Família Shinsengumi) a espera, e que seria prudente conversar em privado. 

Os heróis então andam pelo ducanato enquanto ouvem cantando uma música feita em homenagem ao rei Justus que morreu. Danvel por sua vez não consegue esconder o fato  de estar feliz com a morte do rei Justus, embora não tenha dito uma palavra. 

Sor Gerold, Cavaleiro da Ordem da Fênix

No ninho, o grupo conhece Sor Gerold, um cavaleiro real da ordem da Fênix. Sor Gerold primeiro pergunta a Kiana se os outros são confiáveis pois o que dirá é bastante sigiloso. Uma vez que Kiana não se opõe, Sor Gerold revela que o irmão de Kiana, Lorde Alester, é o herdeiro da coroa do rei Justus, e que o rei Justus havia feito testamento real com todos os bens e coroa sendo passada para ele. No entanto, o testamento foi misteriosamente roubado e não se encontra no castelo real. Sor Gerold e Ordem da Fênix suspeitam que Lorde Michel Lionheart Le Fay esteja envolvido, uma vez que como mão do rei, era um dos poucos que sabia da informação e foi responsável por prender Lorde Alester. Kiana porém tem suas dúvidas, e diz que conhece Lorde Michel e acredita que ele não faria isso. De toda forma, Sor Gerold foi instruído por Sor Charles, o líder da ordem da Fênix, que caso algum Shinsengumi retornasse ao ducanato seria levado até o palácio real de Brosna para conversar os detalhes da investigação com Sor Charles mas ele alerta que terão que passar pelo ducanato Le Fay e pelo ducanato central, e que há não outro caminho. Nesse momento o grupo nota Sor Gerold sentir uma enorme dor no peito e sentir fraco por um momento.

Após ouvirem tudo, os heróis pedem um tempo para Sor Gerold para conversarem em privado que os deixa. Quando ele sai, Lucian especula que as dores de Sor Gerold podem ser provocadas por todos os cavaleiros da ordem da Fênix estarem ligados uns aos outros pela força mística e esforço que o pai de Kiana está fazendo no Vale da Morte, está exigindo cada vez mais dessa ligação, o que resultou na morte do rei Justus. O grupo discute e acha melhor não informarem sobre os acontecimentos do Vale da Morte os cavaleiros, já que estão com problemas demais. 

Uma visita inesperada

Selenia Kharandyr Von Terryer – Feiticeiras da Neves, duquesa do ducanato Von Terryer e mestre de Danvel

Enquanto discutem, são interrompidos por Lucius, que avisa que a duquesa e feiticeira das neves, Selenia Von Terryer acaba de chegar. O grupo recebe a duquesa que faz várias brincadeiras com Kiana. Ela conta que está no local por notícias pois sua filha, Leliana Von Terryer da qual possui uma relação amorosa com Lorde Alester, está bastante preocupada. Danvel, que é aprendiz da duquesa, aproveita a situação para perguntar o que ela acha da situação contado todo que o cavaleiro da Fênix disse. Selenia diz estar surpresa que a coroa seja passada para Alester, mas duvida também que Michel esteja envolvido em alguma conspiração para o trono. Ela também diz que Alester é um idealista, como seu pai, e que ele provavelmente se entregaria, independente de concordar ou não com julgamento, especialmente se ele mesmo não tivesse certeza.

O grupo decide então contar os acontecimentos do Vale da Morte a Selenia, que mostra-se realmente preocupada com a notícia. Danvel por sua vez solicita apoio a sua mestra, caso seja necessário se forem presos por algum dos nobres. A duquesa fornece então uma “Pedra de mensagem” (Item em pares que permite enviar uma mensagem uma vez ao dia ao outro par de pedra) para Danvel chamar caso realmente precise. Com a pedra em mãos, o grupo resolve descansar para partir amanhã em escolta até o palácio real de Brosna. 

Natham Alexander, filho de Lucius

Durante a noite, Lucian traz uma garrafa até o quarto de Sor Gerold para conseguir informações sobre a Fênix, mas recebe um severo “não” como resposta. Porém Sor Gerold escuta algumas perguntas de Lucian sóbrio, respondendo apenas o mínimo para entender o interesse de Lucian pela Fênix. Por sua vez, Kiana recebe uma visita de Natham Alexander, filho de Lucius. Os dois conversam e Kiana pede sua opinião e Natham conta que não acredita que Lorde Michel seria capaz de tramar contra Alester pelo trono, mas ele suspeita do filho bastardo e vassalo dos Lionheart, Edduard Blacklion.

Antes do amanhecer, Sor Gerold também visita Kiana, desconfiado de Lucian e informando a Kiana que ele estava tentando conseguir informações da Fênix. Kiana por sua vez aproveita e faz algumas perguntas sobre Fênix, mas Sor Gerold informa que a melhor pessoa para conversar sobre isso é Sor Charles, uma vez que é líder da ordem. Os heróis se levantam na manhã seguinte e partem para o ducanato Le Fay sob escolta de alguns homens de confiança, Sor Gerold e o cavaleiro comandante Nathan Alexander.

A viagem até o palácio real

No ducanato Le Fay, o grupo é abordado por Ravena Selarende, uma nobre vassala braço direito da duquesa Naomi. Ravena diz a Lady Kiana foi convidada para o palácio azul de Naomi para conversar com ela, no entanto somente Kiana foi convidada. O grupo fica desconfiado, mas Kiana aceita conversar com ela, sendo acompanhada unicamente por Natham, que também é permitido porque é da nobreza de Brosna. No palácio azul, a duquesa Naomi conta que embora seja verdade que seu marido, o Lorde Michel tenha prendido o duque Alester e se encontra atualmente na Torre, um dos motivos para prisão dele foi fato de que além de ter sido o último a ter estado com o rei Justus, sua mente parece estar danificada, de forma que nem mesmo Prior (sacerdote maximo de Ilmater) Lazaro da CEU conseguiu curá-lo. A duquesa explica que por causa disso, não há como saber o que ocorreu e sugere que Kiana visite seu marido no Palácio da Cidadania, no distrito central. Kiana agradece e se despede da duquesa e informa aos demais do grupo sobre o que a duquesa Naomi informou e o grupo parte para o ducanato central

Lorde Michel Lionheart, Justicer da CEU, duque do ducanato Lionherat e Mão do Rei Justus

No ducanato central, Kiana se dirige ao Palácio da Cidadania (“tribunal” de Brosna) e é recebida por Lorde Michel. Lorde Michel afirma não ter nada haver com desaparecimento do testamento real e diz que se Kiana conseguir encontrá-lo, seria ótimo para ele, já que ele e os cavaleiros da ordem da Fênix não andam exatamente se falando desde a prisão de Alester e estão responsáveis pela investigação. Ele também afirma que apesar de não concordar com a decisão do rei Justus de Alester se tornar o próximo rei, Lorde Michel diz que não pretende impedi-la. Quando perguntado sobre a prisão de Alester, o Justicer afirma que fez apenas um dos protocolos e que uma vez que Alester não pode testemunhar o que aconteceu foi necessário. No entanto, o Justicer concede a Kiana um documento dando autorização para visitarem na Torre (prisão de segurança máxima) e com direito a acompanhantes desde que ela se responsabilize pelas ações deles. Kiana agradece e parte do Palácio da Cidadania, e conta aos demais o ocorrido. O grupo fica dividido entre ir ao Palácio real de Brosna ou ir a Torre, mas Sor Gerold diz que melhor conversar com Sor Charles já que ele acredita que o efeito em Alester pode ser algo provocado pela Fênix e também possui as informações da investigação do testamento real.

No palácio real

Sor Charles, Lider da Ordem da Fênix (Guarda real de Brosna)

No final da noite o grupo finalmente chega ao palácio real e são recebidos pelos cavaleiros da Ordem da Fênix. Após descansarem eles têm uma reunião com Sor Charles e os demais cavaleiros da ordem da Fênix. O grupo então conta sobre os eventos do Vale da Morte com Christof, e eles se demonstram surpresos, mas confirmam que tem sentido dores estranhas desde a morte de Christof. Sor Charles também diz que uma das razões de Alester ter sido escolhido para ser próximo rei é por ter fagulha da Fênix, herdada de Christof. 

Segundo o cavaleiro real, desde a morte de Christof não tem sido possível passar chama e consequentemente transformar novos cavaleiros na Ordem da Fênix, a única exceção segundo Sor Charles são pessoas que nasceram e possuem pais de cavaleiros da Ordem da Fênix, como o caso de Alester. Sor Charles também confirma as suspeitas de Lucian quanto à ligação da ordem da Fênix, e que de fato, acredita que é provável que isso tenha afetado o rei Justus ao longo de anos. 

Quando perguntado sobre o desaparecimento do testamento, o cavaleiro real diz que a Ordem da Fênix tem trabalhado numa lista de suspeitos que transitam no palácio real, e descartando Lorde Michel com as novas informações, eles acreditam que Edduard Blacklion, filho bastardo de Lorde Michel, esteja envolvido. Mas infelizmente eles estão em um impasse, pois não possuem provas concretas para fazer uma investigação formal contra o filho de Lorde Michel, da qual possui grande afeição por ele.

Para piorar, com a ausência de um rei, a ordem da fênix possui pouco poder para agir, uma vez que a mesma costuma agir em investigações com selo real do rei, mas com a morte dele, ela somente tem controle sob o palácio real e o ducanato da Fênix. O cavaleiro informa que Edduard Blacklion reside no “Coração de Leão”, palácio do ducanato Lionheart, como vassalo dele. 

O plano dos heróis

Lia por sua vez sugere usarem magia ilusão para disfarçar (na verdade, seus poderes Replicantes mas mesma prefere ocultar esse fato) de uma das servas e descobrir alguma pista, o que choca maioria dos cavaleiros achando o método desonrado, mas Sor Charles apesar disso não condena as ações de Lia apenas ouve. Sor Charles diz que até é possível que façam isso, mas não devem fazer mal a nenhum servo inocente. Ele diz que pode conseguir distrair um servo para isso enquanto se disfarçam e adentram no palácio, mas diz que para isso, precisam dos registros dos servos do palácio Coração de Leão, que somente Lorde Michel possui. O cavaleiro sugere a Kiana tentar convencê-lo, já que como irmã do acusado, tem direito a buscar provas, além de ser uma nobre em Brosna. Os heróis não tem muita certeza se é uma boa ideia, mas pedem para Sor Charles levarem no local que se encontrava o testamento. O cavaleiro real leva e o mesmo encontra indícios de que de fato alguém esteve ali. 

Quando perguntado sobre quais proteções mágicas o local teria, Sor Charles diz que exceto uma clerical que impedia pessoas malignas, não havia nenhuma, o que deixou o grupo chocado em como Brosna possui pouca proteção mágica contra arcana. Sor Charles explica que desde a chuva de meteoros durante a Guerra Contra o Lich (evento histórico da era passada), Brosna passou a enxergar a magia arcana em geral (salvo de bardos) como algo ruim, caótico e perigoso, e por isso o reino possui poucas pessoas que lidam com magia. Apesar do deslize, o cavaleiro real garante que o testamento possui proteções clericais poderosas que impedem que o testamento seja destruído, por isso afirma com toda certeza que ele não foi destruído. Com as informações adquiridas o grupo parte novamente para o ducanato central.

Em meio a burocracia…

No ducanato central, Kiana pede uma audiência junto a seus companheiros com Lorde Michel. O grupo então conta que está ajudando os cavaleiros da ordem da Fênix e que precisa da informação de quais servos passam no palácio Coração de Leão para verificar sobre Edduard Blacklion. De início, Lorde Michel acha um absurdo e diz que Edduard apesar de ser um bastardo não cometeu nenhum crime, mas é convencido a Lia (que engana o Lorde) de que é necessário provar inocência do filho não legítimo. Os heróis também perguntam se algum forma de saber se houve grandes transações de ouro recentemente e Lorde Michel sugere o grupo procurar no banco Goldbless de Brosna no ducanato central, onde diz que maior parte das fortunas são guardada e que se houve alguma movimentação de Eddaurd lá haveria registro. O Justicer também entrega uma autorização formal solicitando as movimentações a pedido dos heróis. Após isso, o grupo vai até o banco Goldbless e descobre lá que uma larga quantia foi retirada por Eddudard BlackLion pouco antes de o rei Justus falecer. O grupo então se divide, Lucian parte para o ducanato da Fênix informar os cavaleiros quais servos tem entrada no Coração de Leão. Lorde Aspen e Ceag vão procurar informações no ducanato Lionheart. Enquanto os demais resolvem encontrar o irmão de Kiana viajando até a Torre no ducanato Meridius.

Alester Shinsengumi, Duque do ducanato Shinsengumi e irmão de Kiana

Chegando a Torre, Kiana é levada até a cela de seu irmão, a nota claramente que ele não está em bom estado mental. O grupo acredita que o rei Justus passou Fênix para ele, mas foi demais para o irmão de Kiana. Kiana por sua vez convence os guardas a permitirem a tocar seu irmão (contra o que Lorde Michel havia sugerido), e com toque, parte da essência da Fênix é transferida para Kiana, conforme Sor Charles dissera. Por um momento Kiana apaga e morre, por fim renasce se sentindo diferente. Lorde Alester por sua vez volta a seu estado normal e os heróis explicam a situação.

Danvel aproveita a situação para negociar com Lorde Alester uma recompensa além de moedas para caso consiga o testamento. O bárbaro feiticeiro afirma que deseja sua liberdade, pois se vê como um escravo dos Von Terryer por ter sido capturado, tendo sido obrigado pelo rei Justus a servi-los desde então. Alester concorda em conceder a liberdade dele, caso consiga o testamento, e também afirma que caso seja rei irá ao norte resolver a questão dos bárbaros de uma vez por todas. Para surpresa de Danvel, Alester convida para caso isso ocorra que ele vá com ele numa reunião com Lorde Nikolaus Von Teyyer. Satisfeito, Danvel aceita os termos.

Kiana surpreende a todos tentando convencer a Alester a não aceitar a coroa, mas Alester se recusa, dizendo que embora nunca desejou ela, é seu dever carregá-la. Vendo que é incapaz de mudar ideia do irmão, o grupo parte da Torre e questiona Kiana por tentar convencer Alester a desistir da coroa. Kiana explica que tem medo que nem toda Brosna aceite Alester como rei e que isso possa gerar uma nova guerra civil. Danvel por sua vez rebate, dizendo que embora seja verdade que a família Shinsegumi seja polêmica, ela possui muito apoio vindo de fora Brosna, especialmente dos anões.

Grif Kennaxe, Duque do ducanato Kennaxe e comandante dos Kennaxe

Enquanto o grupo discute, sons de trombeta são ouvidos e Kiana reconhece como trombetas anãs. O grupo se aproxima ao sul das muralhas do ducanato Meridius onde houve o som e se deparam com bando de anões liderados pelo herói de guerra Grif Kennaxe. O anão diz alto é claro para libertarem Lorde Alester. Kiana por sua vez convence o duque Eomer Meridius a conversar com Grif Kennaxe. O anão diz que venho salvar o irmão de Kiana da burocracia de Brosna e Kiana agradece mas afirma que isso só vai piorar situação, ela que tudo que precisam para libertar Alester um papel, mas que se ele intervir, será um monte de papéis. O anão rapidamente muda ideia, já que nada pior que a burocracia de Brosna para ele, e ordena os anões darem meia volta deixando situação para Kiana. O grupo por fim parte do ducanato Meridius indo para o ducanato Lionheart.

Enquanto isso, Lucian no ducanato da Fênix passa as informações para a ordem da Fênix e diz para os cavaleiros da ordem da Fênix se prepararem pois ele acredita que “o inimigo” tentará remover os cavaleiros da ordem da Fênix para enfraquecer conexão de Christof e libertar o Deus Morto.

A lenda do Deus Morto

No ducanato Lionheart o grupo espera na taverna local. Enquanto aguardam por Ceag, Lucian e Lorde Aspen, o grupo escuta de um bardo local a história da Guerra Contra o Lich, ocorrida na era passada. Lucian chega e também conta a história do Deus Morto, algo que segundo ele poucos sabem. 

Segundo Lucian, no início AO, o deus supremo sentiu-se só em toda sua criação, pois nenhuma era igual a ele. Por isso ele criou um ser à sua semelhança, conhecido hoje apenas como “A Companheira”. Mas assim como AO, “A Companheira” criou sua própria criação, que seria um presente para AO, um filho para a divindade suprema. Quando apresentou a recém nascida, AO se enfurece por ela ter criado tal ser sem seu consentimento e destruiu “A Companheira”. Mas quando olhou para o ser que havia sido criado por ela, ele relutou. Pois o ser não havia cometido nenhum crime. AO ordenou então ao deus da morte da época para que destruísse, mas invés disso, ele apenas selou dentro de uma estátua no local em seu plano.

Com o passar do tempo esse plano se desprendeu do plano da morte dando origem a estátua e o plano de transição conhecido como “O Vale da Morte”, sendo o resto da história conhecida. Lucian questiona se perguntando se realmente o deus morto teve escolha e se faria diferente, já que para ele, conseguir almas talvez fosse a única forma de libertar. Os demais argumentam que nada é justificável e além disso não se entregaria suas almas de bom grado para sem usadas. Por fim, Ceag e Lorde Aspen chegam ao local e contam sobre hábitos de uma das servas que escolheram para Lia se disfarçar.

A investigação dos heróis

Edduard BlackLion, Filho bastardo de Michel Lionheart e vassalo da familia Lionheart

O grupo então aguarda na taverna enquanto Lia e Bloom (familiar fada de Lucian) vão para dentro do palácio Coração de Leão. Lia por sua vez está disfarçada de uma das servas chamada Amanda e Bloom permanece escondida nas vestes dela invisível. As duas procuram por pistas no palácio do coração de Leão e encontram nos aposentos de Eddaurd Blacklion um compartimento secreto com alguns papéis que parecem contratos, no entanto eles estão na língua do submundo, da qual Lia e Bloom não sabem ler. A dupla decide copiar então os documentos e guardá-los posteriormente saindo do palácio.

Mais tarde o grupo se encontra com Lia e Bloom e mostra os documentos para o grupo. Lucian por sua vez diz que conhece a língua e diz que se trata de um contrato com HLZ (Homens Livres de Zabello), e que foram contratados para pegar o testamento em segredo e posteriormente (em um novo contrato), enterrar um baú com ele nas ruínas do castelo do Terror. 

Os heróis discutem muito próximo curso de ação, e por fim escolhem por não avisar os cavaleiros da ordem da fênix. Eles partem para o ducanato Shinsengumi e lá entram em contato com a duquesa Selenia através da pedra que foi fornecida a Danvel. Selenia autoriza Danvel a ir às ruínas mas diz que não pode teleporta-los para elas pois nunca esteve lá, porém pode deixá-los próximos na Mata dos Lobos. O grupo aceita e são teleportados até a Mata dos Lobos. 

As ruinas do Castelo do Terror e o testamento

Após 2 dias de viagem e enfrentarem um grupo de lobos das neves, os heróis chegam finalmente às ruínas do castelo. Bloom espiona o grupo de mercenários enterrando e o grupo decide esperar eles saírem para pegar o objeto, mas quando os mercenários estão para sair, eles percebem os heróis o combate se inicia. De início os heróis levam a vantagem derrubando alguns mercenários, incluindo o líder, mas durante o combate, os  mortos vivos começam a se levantar e atacar tanto os heróis como os mercenários!

No calor da situação, os mercenários aceitam unir forças com os heróis e o grupo tenta recuperar o testamento enquanto os mortos vivos parecem determinados a impedir eles de levarem a caixa. Por fim com muito esforço, os heróis conseguem caixa e partem daquele local maldito. 

Longe dali, eles conversam com mercenários e convencem eles que eles foram traídos e que mortos irão eliminar eles. Kiana convence também os mercenários a testemunharem sobre tudo para Brosna, dizendo que serão recompensados caso façam. Os mercenários aceitam, mas avisam que precisam primeiro entrar em contato com seus superiores, pois do contrário é uma quebra de contrato. Os heróis chamam novamente Selenia, que chega ao local e diz que está na hora certa pois Alester está sendo julgado neste momento no palácio da cidadania.

De volta a Brosna

Com a ajuda do duquesa, os heróis são teleportados até o ducanato central onde entram no palácio para julgamento. Com a caixa testamento em mãos, os heróis interrompem o julgamento apresentado como prova o testamento que é lido pelo próprio Sor Charles. Com o testamento e com a mente Lorde Alester recobrada, Lorde Michel inocenta Alester de todas as acusações e Sor Charles informa a todos que a coroação de Alester será feita amanhã.

A maioria das pessoas sai do salão do julgamento, exceto Lorde Michel, Alester, os heróis e os cavaleiros da Fênix. Alester diz que apesar de tudo, Lorde Michel continuará com o cargo de Mão do Rei e pede conversar com os demais do grupo. O novo rei então recompensa os heróis com 500 moedas de ouro para cada um dos heróis.

Como prometido também, Alester diz que Danvel está livre, mas que fará oficialmente a declaração disso em sua cerimônia de coração amanhã. Alester diz que é do direito de cada um dos heróis pedir algo razoável a ele que esteja no seu alcance e irá conceder. Lucian aproveita a oportunidade para pedir informações sobre os segredos da Fênix. O novo rei diz que isso é uma questão delicada e que dará resposta disso outro dia, mas irá analisar seu pedido. Lia pede para que o reino adote novas políticas para arcanos para se defenderem melhor da magia e Alester responde que uma das pautas que irá tratar no ducanato Von Terryer em 10 dias é a construção de uma torre arcana.

Por fim o novo rei convida os heróis a jantar no palácio real essa noite e diz que gostaria de todos estarem na reunião do ducanato Von Terryer daqui 10 dias…


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Resumos da Campanha Nohak (parte 2) – Nohak

Interlúdio 1

O grupo passa pelo rio leste da cidade de Tobaro, viajando por 3 dias. No caminho o navio deles é emboscado por um grupo de Sahugins que atacam embarcação, mas apesar disso os heróis conseguem derrotá-los e levam suas armas para serem vendidas em Sholo.

Em Sholo, Lorde Aspen com sua lábia consegue uma grande quantia de moedas, contando a história do ataque dos Sahugins e de como derrotaram eles com bravura, o que faz elevar o preço. Na taverna local os heróis são abordados pelo mago e governante de Sholo Hassen Valek. O mesmo explica que a chegada do grupo chamou sua atenção por terem arcanos. Ele também diz ter conhecido e ser um amigo do pai de Kiana no passado. Lia por sua vez negocia um pergaminho da magia “Mãos Flamejantes” com o mago de Sholo para adicionar seu grimório. 

Hassen Valek, senhor de Sholo

O grupo de heróis não conta a natureza da missão deles ou sobre os eventos do Vale da Morte, mas contam para o senhor de Sholo que estão indo em direção ao Brosna. Hassen, por sua vez, explica que a estrada de Sholo até Brosna tem se tornado perigosa, pois é próxima da Floresta Sombria, uma floresta amaldiçoada com mortos vivos que está nesse estado desde a Era passada. Ele recomenda fortemente aos heróis partirem durante o dia e parte deixando o grupo aproveitar o local. Kiana por sua vez conta que Hassen não é um homem confiável e para demais tomarem cuidado. O grupo passa o restante da noite e parte no dia seguinte.

Seguindo a estrada…

No dia seguinte eles seguem viagem pela estrada entre Sholo e Brosna. Lucian também comenta que conhece aquela região por ter caçado muito dos mortos vivos da Floresta em nome do clero de Lathander. A viagem é longa,  e durante o dia o grupo segue pela estrada, a noite porém os heróis acampam mais próximo das Colinas de Brosna (sul da floresta) e saindo um pouco da estrada para evitar os mortos vivos da floresta e buscando abrigo. Embora o grupo tenha encontrado alguns mortos vivos no caminho, eles conseguem derrotá-los e notam também que a luz solar parece derrubar os mortos vivos no chão. Enquanto viajam, alguns membros do grupo começam a reparar que Lucian utiliza magias não clericais e possui uma fada familiar, algo que não é comum devotos da fé e começam a suspeitar que ele na verdade seja um bruxo que fez algum pacto com ser celeste.

Ao final da estrada, os heróis encontram uma caravana vinda do reino de Benzor para o reino de Brosna e ajudam a escoltá-la até as muralhas do ducanato Shinsengumi…


Curtiu os Resumos de Campanha parte 2? Não deixe de conferir também as demais postagem do cenário de Nohak. Próxima postagem sera o terceiro resumo com o grupo tendo finalmente chegado ao reino de Brosna.

 

Resumos da Campanha Nohak (parte 1) – Nohak

Prelúdio: As Minas de Trommel

Um grupo de heróis, cada um por suas próprias razões, visita a taverna Canção Elfica na parte sul da cidade de Tobaro. Lá ficam sabendo por Elsys WinterFlower, taverneira local e uma ex aventureira barda, de que Methild Argawyn , um nobre de Tobaro que controla as minas de trommel e responsável pela companhia Chama de Tobaro, está com problemas dentro de suas minas e está contratando aventureiros para limpar de um grupo de orcs e goblins que teria invadido o local.

Após algum tempo e uma breve apresentação de Lorde Aspen (um bardo aventureiro) em homenagem ao rei dos bárbaros, Ulkla, o próprio Methild Argawyn aparece e o grupo aborda o nobre elfo. Em sua maioria, cada um do grupo tem interesse em realizar serviço não só pelas moedas, mas por suas próprias razões, e cada pede algo em troca além das moedas ao nobre elfo. 

Lucian, Inquisidor Aasimar da Igreja de Lathander

Lucian, um inquisidor Aasimar  da igreja de Lathander, pede para que os níveis mais profundos das minas de Trommel sejam fechados, que supostamente possuem criaturas perigosas que poderiam subir a superfície. 

Lia, uma elfa maga da tradição élfica da lâmina cantante

Lia, uma elfa maga da tradição élfica da lâmina cantante, busca serviço e aventura nessas novas terras, pois é uma nativa do continente de Faerûn que por acaso foi teleportada por engano neste continente e praticamente sem recursos.

Kiana Shinsengumi Havenstone, uma guerreira samurai nobre

Kiana Shinsengumi Havenstone, uma guerreira samurai nobre, busca encontrar sua mãe que está desaparecida, a lendária barda Connie Rush Shinsengumi Havenstone. Ela acredita que sua mãe pode estar na vila cigana, uma vila que se localiza ao norte da Floresta Verde e busca uma caravana para chegar lá.

Danvel Hightgarden, um feiticeiro metamorfo (“meio raposa”) lunar de origem bárbara

Danvel Hightgarden, um feiticeiro metamorfo (“meio raposa”) lunar de origem bárbara, busca também viajar para vilas bárbaras que habitam em Tobaro onde haverá uma reunião onde será decidido o novo rei dos bárbaros.

Ceagilnoot (apelidado de Ceag), um artífice alquimista estudioso vindo de uma família nobre de Tobaro

Ceagilnoot (apelidado de Ceag), um artífice alquimista estudioso vindo de uma família nobre de Tobaro, deseja um pouco do Rubicite, (minério raro que é encontrado nas minas de Trommel, famoso por seu calor sobrenatural e supostamente ter alguma ligação com dragões, que é usado principalmente Tobaro contra os gigantes e dragões brancos, tendo grande valor para Tobaro por isso) para pesquisar possíveis usos do Rubicite para alquimia dele.

“Lorde Aspen”, o bardo meio elfo


Lorde Aspen (nome artístico), um bardo meio elfo nativo de Tobaro
, não faz nenhuma exigência e apenas deseja viver aventuras como das histórias.

Methild Argawyn concorda na maioria dos pedidos, no entanto ele avisa que chegar vila cigana pode ser um pouco difícil, já que não há estradas e poucos têm passado pela aquela região por causa da presença aumentada dos bárbaros vindo de distantes para a convocação onde escolheram o novo rei dos bárbaros. 

O grupo então concorda em fazer o serviço de limpar as minas por 100 moedas de ouro para cada, sendo dado 25 moedas adiantado para se prepararem. Methild Argawyn também tem fortes suspeitas de que essa invasão da mina possa significar algo mais, e diz aos heróis que caso encontrem alguma pista sobre o que levou a essa invasão ou quem estaria por trás, recompensará também a eles com um extra.

Adentrando nas minas

Os heróis então partem em direção às Minas de Trommel, que ficam cerca de um dia seguindo a estrada sul. Ao chegar nas minas, o grupo é emboscado por um grupo de goblins que se escondia nos carrinhos, mas apesar disso, os heróis consegue derrotá-los e aprofundar dentro das minas, enfrentando mais goblins e orcs. Após algum esforço lutando contra mais goblins e orcs, o grupo consegue limpar o primeiro andar da mina e liberta os mineradores humanos que trabalhavam em trabalho escravo para os orcs e goblins, minerando para eles o preciso Rubicite.

Depois de um curto descanso, os heróis tentam furtivamente entrar pelo segundo andar para não acordar as criaturas que segundo os mineradores, a maioria estaria dormindo. A tentativa porém falha e um grupo de goblins que vigiava a entrada nota Lorde Aspen que estava junto Danvel furtivamente, sendo atacado. Com sons de batalha os demais heróis descem e uma batalha cerrada se inicia.

Os sons da batalha porém são ouvidos pela caverna, e vários grupos de orcs e goblins vão chegando ao local e vão sendo derrotados. Um dos goblins grita o máximo que pode para chamar reforços, e logo um grupo maior de orcs e goblins chega ao local, liderados por Klunck, um orc com treinamento militar maior que carrega uma espada longa de rubicite.

Os heróis se veem numa situação com extrema desvantagem numérica, e apesar de matarem Klunck, acabam perdendo a batalha. No fim, apenas Lorde Aspen e Danvel consegue fugir do combate, deixando os demais companheiros para trás, tendo auxílio dos demais mineradores humanos para deter os orcs que seguiam. Kiana e Lia morrem em combate, enquanto Lucian e Ceag caem inconsciente devido aos ferimentos. Mas morte não é o fim das duas heroínas…

No Vale da Morte

Em outro plano, conhecido como O Vale da Morte, as almas de Kiana e Lia caminham no plano da morte. Devido suas almas serem levadas e não seus corpos, Lia aparenta sua forma de Replicante, uma raça de metamorfos que assume aparência de outras raças, deixando Kiana confusa contra criatura estranha que vê.
Mesmo assim, as atenções das duas se desviam quando notam que um pouco mais longe daquele plano de neblina se encontra um cavaleiro próximo a o destroço de uma estátua quebrada.

Ao se aproximarem, Kiana imediatamente reconhece o cavaleiro. Trata-se de seu pai! O herói e cavaleiro real de Brosna Christof Shinsengumi Havenstone e que teria se sacrificado para dar fim A Grande Guerra, derrotando as forças de Necroom e do Deus Morto. Inicialmente o cavaleiro parece confuso, mas após Kiana se apresentar começa a entender.

Christof então explica que quando destruiu a estátua do Deus Morto, a divindade não foi destruída, e sim sua essência foi transferida para dentro dele. O cavaleiro explica que desde então, graças a Fênix, tem contido a essência do Deus Morto impedindo seu retorno. Ele também explica que essa foi a razão pela qual ele escolheu não voltar para o plano material, ainda que pudesse renascer de volta a vida com a Fênix.

Porém Christof diz que não pode conter a essência do Deus Morto para sempre, e sente que está cada vez mais difícil, sendo apenas uma questão de tempo até que ele não consiga mais contê-lo. O mesmo então pede para Kiana e Lia para para informarem ao rei de Brosna, Justus Goldbless, a se preparar para o retorno do Deus Morto.
Por fim o cavaleiro conta que chama da Fênix embora não tenha sido despertada em Kiana, existe nela, e com ela toca sua espada usando a Fênix para trazer Kiana e Lia de volta à vida.

De volta a vida

Kiana e Lia são trazidos de volta à vida com uma explosão mística flamejante vinda de Kiana, que deixa os orcs e goblins apavorados e adentram na entrada do subterrâneo profundo além das minas. Com orcs e goblins fora, o grupo se desamarra das cordas que prendiam e conforme Lucian havia pedido, desabam a entrada para o mundo subterrâneo.

Enquanto isso, Danvel, Lorde Aspen e os mineradores decidem o que fazer. Eles pensam em retornar a cidade Tobaro, uma vez que estão muito fracos mas são forçados a acampar no caminho devido ao cansaço. Quando acampam encontram a surpresa de verem os demais membros do grupo retornando das minas de Tormmel. Kiana explica o que aconteceu, enquanto Lia finge não saber de nada que viu no Vale da Morte, por ter estado na forma de replicante que não é conhecida pelos demais. Os heróis se surpreendem um pouco com a descoberta. Lucian por sua vez ri dizendo não acreditar no que está acontecendo, jura ajudar na missão passada a Kiana. Os demais concordam que é importante demais a missão ser ignorada, mas primeiro precisam informar sobre o que aconteceu na mina e conseguir uma forma de chegar a Brosna. Com espada longa de rubicite do líder orc, o grupo parte para a cidade de Tobaro.

De volta a Canção Élfica

Na canção élfica, o grupo encontra Metheild Argawyn, e explicam o que ocorreu e que mina está limpa por hora. Quando apresenta a espada longa de rubicite, Metheild Argawyn afirma que ela foi sem dúvida trabalho de algum ferreiro de Tobaro e que provavelmente foi roubada. Ele também diz que suspeita que a tomada das minas foi arquitetada por Morte Branca, o dragão primordial branco, que é a maior ameaça a Tobaro. Com essa informação, o grupo ganha uma recompensa extra, além de ficar com espada longa de rubicite

Quando levantada a questão do que ocorreu no Vale da Morte, Metheild parece surpreso, mas diz que essa é uma história que melhor que seja contada ao rei de Tobaro, Uriel Sangue Verde. Convencido pelo grupo, ele diz que irá conseguir uma audiência do grupo com o rei usando o nome de nobreza com Kiana.

No Palácio Real de Tobaro

No dia seguinte, os heróis são levados até o palácio real de Tobaro. No entanto, ao chegarem nos salões, uma joia mágica no topo da sala brilha e faz Lia se destransformar assumindo a forma de Replicante, pondo todos os guardas sobre alerta e desconfiança do grupo. Os demais do grupo porém dialogam a favor de Lia, principalmente Danvel que intimida os guardas tomarem uma ação mais agressiva, alegando que ele serve os Von Terryer (o que é de fato verdade) e que isso poderia provocar o evento político problemático. Lia também não mostra qualquer sinal de resistência e se entrega totalmente se desarmando quando revelada. Por fim, com ajuda também de Metheild, os guardas são convencidos a levarem Lia para interrogatório , enquanto demais são permitidos a passagem.

No salão real, o rei Uriel ouve a história de Kiana, com apoio dos demais. Ao terminar, o rei Uriel diz que acredita na história de Kiana, principalmente devido a ser da linhagem do herói Christof. Porém ele explica que não há muito o que ele possa fazer no momento, já que apesar de convencido, não acredita que isso irá convencer Morte Branca ou outros dragões primordiais cromáticos. No entanto, ele agradece e informa que irá passar essa informação aos cleros de Tobaro, mas que deixará essa informação sigilosa ao público. O rei Uriel também diz que irá fornecer um barco para chegar à vila de Sholo e de lá, viajaram até o reino de Brosna. Quando questionado sobre Lia, o rei Uriel diz que ela será interrogada pelo alto sacerdote de Lathander Samuel e caso seja comprovado que ela não representa nenhuma ameaça para Tobaro e que não possui nenhuma ligação com Morte Branca, será liberada.

Posteriormente, o alto sacerdote Samuel visita Lia em sua cela e utiliza a magia “Zona de Verdade”. Lia conta sua história, explicando que é uma replicante de origem de Ferûn e que seu pai seria um elfo, tendo herdado a cultura dele e assumido forma élfica por isso, além de seguir o caminho da Lâmina cantante. O alto sacerdote Samuel também pergunta se ela deseja algum mal a Tobaro ou possui ligação com o dragão primordial Morte Branca, da qual ela nega. Samuel explica então que a joia mágica encontrada no palácio real de Tobaro foi uma medida implantada após ser descoberto que um dos conselheiros do rei anterior de Tobaro era na verdade um dragão branco a serviço de Morte Branca, e que isso levou congelamento do rei anterior, desde então joia foi instalada forçando qualquer criatura que passe pelo local assumir sua forma verdadeira. O sacerdote diz que irá falar com o rei sobre a libertação dela, já que não é ameaça a Tobaro. O rei Uriel posteriormente visita Lia e liberta, mas na condição de nunca tentar usar outra forma em seu palácio. Lia encontra os companheiros na taverna e depois explica a situação e sua natureza.

Após uma noite de comemoração, o grupo parte no navio para a vila de Sholo.


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Outras Informações de Nohak (parte 3) – Nohak

Casas Nobres de Brosna

Em Brosna, a nobreza possui uma importância maior, de maneira similar aos 7 reinos em Guerra dos Tronos. Por isso o nome das casas nobres muitas vezes possuem sua própria história, familia e legado. Brosna possui 15 casas nobres em seu reino, que são divididas em 3 categorias:

Real – é a casa da familia do rei de Brosna.

Maior – São casas dos duques e seus familiares, responsável por um ducanato.

Menor – São casas vassalas as casas maiores. Responsáveis por auxiliar as casas maiores e até representar ducanato em caso de ausência de membros da casa maior local.

Goldbless (Casa Real)

Brasão Real de Brosna

Os Goldbless é a casa nobre mais antiga de toda de Brosna. Seu fundador, Justus Goldbless I, foi um dos primeiros a chegar no continente de Nohak onde hoje fica Brosna. O mesmo foi responsável pela formação da CEU, e um dos principais responsáveis pela construção de Brosna. Tendo se tornado a família mais influência e iniciado a tradição de juízes máximos da CEU, como Justicer e Vice-Justicer, além de ser uma das famílias que governava como os 7 Lordes de Brosna, antes da Guerra Civil e de serem responsáveis pela criação do banco Goldbless.

Durante a Era dos Heróis, Justus Goldbless IV, bisneto do fundador da casa, foi coroado como rei de Brosna após a Guerra Civil de Brosna. Sendo conhecido como REI Justus Goldbless I desde então. A casa dos Goldbless na mesma era também adotará o símbolo da Fênix como símbolo de sua casa, e seria responsável por guardar segredos da ordem da Fênix e sua conexão misteriosa a 7 chaves. Ninguém sabe muito sobre como essa ligação da Fênix com rei iniciou, mas parece apenas ter surgido na vida do Rei Justus Goldbless.

Independente da razão, é inegável que a casa Goldbless tornou-se a casa mais importante de Brosna depois da coroação. Infelizmente, a casa Goldbless encontrou sua ruína quando seu único herdeiro, Justin Goldbless, foi corrompido e destruído durante a Grande Guerra, deixando o único sobrevivente da casa, o rei Justus Goldbless I. Agora, sem herdeiros e já em idade avançada, é só uma questão de tempo até a linhagem dos Goldbless ser apenas um nome nas histórias do passado.

Shinsengumi (Casa Maior)

Símbolo dos Shinsengumi

Quase tão importantes quanto a casa Goldbless, os Shinsengumi também tiveram sua origem na criação de Brosna ainda, embora sua ascensão à nobreza só tenha realmente ocorrido durante a Era dos Heróis, pelo herói Christof Shinsengumi Havenstone.

Seu fundador, Saitou Shinsengumi, fora um guerreiro de terras estranhas que carregava uma espada de lâmina curva (Katana) e viera de outro continente junto do povo de Brosna, no início de sua construção. Assim como o fundador da casa Goldbless, Saitou possuía um forte senso de justiça, e foi responsável por deixar sua marca em seu tempo, onde a lei de Brosna ainda estava sendo construída. Porém Saitou Shinsengumi pensava de maneira diferente do restante de Brosna, acreditando que justiça devia ser rápida e sem limites, mesmo que fosse fora de Brosna. Sua sede de justiça levou à eliminação rápida de muitos “criminosos” da época, sendo conhecida então pela acunha de “Justiça Vermelha” por isso. Ninguém sabe exatamente o destino que Saitou teve no fim, mas dizem as lendas que seu espírito foi aprisionado em sua própria katana por sua atitude.

Verdade ou não, a linhagem Shinsengumi sobreviveu, embora tenha deixado Brosna por quase um século, até o retorno do bisneto de Saitou, Christof Shisengumi. O mesmo buscou os caminhos de seu bisavô, o que também rendeu o apelido de “Justiça Vermelha”, pois apesar de seus métodos serem menos sangrentos que seu bisavô, Christof sempre demonstrou acreditar que justiça não deveria ter limites, indo muito além das fronteiras de Brosna.

Certo ou errado nessa questão até hoje é um debate muitas vezes em Brosna, que ficou conhecido também por ser eternamente polêmico de suas ações. Embora Brosna nunca tenha chegado a um consenso sobre o que pensar da linhagem Shinsengumi, seus feitos e esforços foram vistos com grande bravura para a pessoas de fora de Brosna. Sobretudo pelos anões, que pela primeira vez na história deles, nomearam Christof, um humano, como um dos seus, se unindo ao clã Havenstone. Formando uma ligação com o povo anão que perdura até hoje.

A linhagem também ficou conhecida por sua forte ligação com Fênix após Christof ter se tornado cavaleiro real e diversas vezes ter voltado a vida na era dos heróis. Próximo do fim da Era dos Heróis, Christof casou-se com a barda Connie Rush e teve 4 filhos antes de se sacrificar para encerrar a Grande Guerra. Com a morte de Christof, os 4 viajaram por Nohak até chegarem a maior idade, onde cada um buscou honrar de alguma forma o legado dos pais. Um de seus filhos, Alester Shinsengumi Havenstone, voltou a Brosna para continuar o legado de seu pai e mudar Brosna. Tendo se tornado duque do ducanato Shinsengumi que herdou de seu pai a poucos anos.

Diferente de outras famílias nobres ligadas louvam o deus da justiça, os Shinsengumi não são apegados às leis ou a assuntos burocráticos. Pois eles se veem como guerreiros e estão acostumados a seguirem seu próprio senso de justiça invés das leis. Para eles, as leis são apenas ferramentas, que embora tenham valor, não são únicas nem determinam se algo é justo ou não. Essa forma de pensar em parte se deve ao fato de muitas vezes fazerem ações em locais onde haja pouca presença de lei, sendo muito mais utilizado a força. 

Os Shinsengumi acreditam também que Brosna tornou-se excessivamente burocrática, o que provoca lentidão na justiça além de darem apenas atenção ao que acontece dentro de Brosna, cegando-os com o que acontece fora.

Em Brosna, Shisengumi são uma das famílias mais importantes atuais, perdendo apenas para os Lionheart, Von Terryer, Meridius e os Goldbless. No entanto, fora de Brosna, é a casa mais importante, até mesmo acima dos Goldbless, principalmente entre os anões. Isso se deve sobretudo por durante a Era dos Heróis terem estabelecido diversas ligações e relações em outros reinos. Motivo esse de muitos apoiarem os Shinsengumi. O símbolo da casa Shinsengumi é um lobo negro feroz ferido, mas não é raro serem associados a Fênix devido ao Christof ter sido um cavaleiro real da Ordem da Fênix.

Le Fay (Casa Maior)

Símbolo dos Le Fay

A casa Le Fay é uma das poucas casas que já possuía nobreza antes da Guerra Civil de Brosna, sendo uma das poucas que que pertencia aos 7 lordes originais de Brosna e sobreviveu. Os Le Fay são conhecidos pela forte presença feminina, sendo mais comum mulheres comandarem os assuntos da casa.

Diferente de outras casas, os Le Fay tem como principal objetivo e foco o desenvolvimento da agricultura e da educação (principalmente dos costumes) em Brosna, sendo os principais responsáveis pela alimentação e por manter os costumes e tradições de Brosna, que são passados para as gerações seguintes.

Atualmente a casa Le Fay é governada por Naomi Le Fay, é uma das mulheres mais belas de Nohak, e se uniu à casa Lionheart com casamento de Lorde Michel Lionheart. Apesar disso, Naomi manteve seu nome e seu ducanato, num acordo firmado em seu casamento, onde também dizia que suas filhas deveriam herdar. Infelizmente a mesma até hoje só teve um filho, deixando o destino da casa Le Fay incerto caso Naomi venha a falecer. Seu símbolo é fundo azul em círculo com correntes em volta de uma pequena planta

Landmarks (Casa Maior)

Símbolo dos Landmarks

Assim como muitos nobres, a casa Landmarks teve sua ascensão durante a Era dos Heróis após a Guerra Civil de Brosna. Seu fundador, Lazaro Landmarks, é um dos homens mais sábios de Brosna e Prior da CEU, e um dos mais velhos também. A casa Landmarks por sua vez possui forte ligação com Ilmater, sendo seu símbolo o símbolo da casa, onde possui forte presença clerical. Seu ducanato é muitas vezes procurando pessoas que sofram de males da alma ou do corpo que a maioria dos sacerdotes não são capazes de curar.

Essa devoção a Ilmater, fez com que a casa possuísse algumas particularidades. A primeira se deve ao fato de embora ser uma casa nobre, ser uma casa bem mais humilde e mais pobre que demais, não tendo nenhum palácio e sim uma catedral e usando roupas mais simples.A segunda deve-se a um voto de castidade que Lazaro fez ao dedicar-se inteiramente a sua fé, fazendo com que para linhagem continua-se não através de um filho de sangue direito e sim de um filho adotivo, chamado Francisco, que foi adotado por Lazaro. Essa tradição foi estabelecida pela casa pelo duque com a aprovação do rei, e apesar de ser mal vista por alguns nobres, é respeitada oficialmente. Embora devido a idade já avançada, o duque Lazaro raramente viaja, permanecendo a maior parte do seu tempo na catedral.

Lionheart (Casa Maior)

Símbolo dos Lionheart

Conhecidos também como os “leões brancos”, a família Lionheart vem de uma família tradicional de Brosna de justianos (servos de Tyr da CEU). E que também possui um parentesco distante com os Von Terryer. Embora fosse uma família prestigiada em Brosna, sua ascensão à nobreza ocorreu após a Guerra Civil de Brosna, que reformulou seu governo, tendo Michel Lionheart assumido como os dos duques. Michel também tornou-se uma das maiores lideranças da CEU, tendo mostrado enorme dedicação como juiz e inspirando uma nova geração. 

Após o fim da Grande Guerra, o rei Justus Goldbless começou a se afastar mais e mais dos assuntos de Brosna e nomeou Lorde Michel como sua mão para governar. Na prática muitos dizem que foi Michel Lionheart que governou Brosna por essas últimas décadas, e muitos acreditam que ele será escolhido como herdeiro do rei Justus. Combinado com união com o casamento dos Le Fay, os Lionheart tornaram-se uma das famílias mais influentes e poderosas de Brosna. Os Lionheart são conhecidos por ter grande sucesso com as mulheres, o que dizem que gerou alguns bastardos, além de serem fortes tradicionalistas em Brosna, sendo grandes juízes. Seu símbolo é um coração com a face de um leão branco.

Michel Lionheart também possui um filho ainda jovem chamado Lancelot, que busca seguir os passos do pai.

Von Terryer (Casa Maior)

Símbolo dos Von Terryer

Assim como os Lionheart, a família Von Terryer vem de uma família tradicional de Brosna. Mas de Templários (servos de Torm da CEU), e possui um parentesco distante com os Lionheart. Sua ascensão também ocorreu na Guerra Civil de Brosna, onde Nikolaus Von Terryer foi nomeado como duque após a reformulação do governo de Brosna.

Os Von Terryer são os guardiões do norte, sendo a principal linha de defesa contra os bárbaros e perigos além da muralha. Por esse motivo, raramente Lorde Nikolaus é visto no sul se envolvendo em assuntos políticos. Embora sua esposa, Selenia, seja mais comum de ser vista por ser uma poderosa feiticeira.

Apesar de Lorde Nikolaus ser visto como fiel protetor e um símbolo para muitos templários, alguns nobres enxergam sua esposa com maus olhos, por ser uma arcana e pouco rebelde. Von Terryer são conhecidos por sua honra, forte senso tático, determinação e por ligação mágica (vinda de Selenia). Lorde Nikolaus é casado com Selenia e possui 3 filhos, Leliana, Albert e Vicent, seu símbolo é um lobo dourado.

Meridius (Casa Maior)

 

Embora tenham ascendido à nobreza apenas após a Guerra Civil, os Meridius já eram bastante conhecidos por serem uma casa tradicional de Templários. Cujo sua principal missão é servir como braços e executores de ordens, cumprindo seu dever.

Após a Guerra Civil, Maximus Meridius, o Cruzado da CEU na época, ascendeu como duque e recebeu a tarefa de guardar “A Torre”. A prisão de segurança máxima de Brosna. Essa tarefa fez com que a casa adotasse uma postura mais simples que demais nobres e de protetores da população contra criminosos.

Infelizmente, durante a Grande Guerra, “A Torre” foi severamente atacada pelas forças de Necroom lideradas pelo príncipe Justin que foi corrompido, matando Maximus Meridius e causando sérios danos à torre, que resultou numa fuga em massa.

Hoje a casa tenta recuperar-se de seu fracasso na defesa da torre e é liderada por Eomer Meridius, filho de Maximus, Vice-Cruzado da CEU. Meridius se colocavam em geral mais como servos, principalmente dos líderes, adotando uma postura mais simples. Porém são ferrenhos defensores das tradições e dos estilos de vida de Brosna, tendo uma rixa contra bárbaros a gerações. O símbolo dos Meridius é uma enorme torre dourada.

Kennaxe (“Casa” Maior)

Símbolo dos Kennaxe

Os kennaxe, diferente das demais casas, não vieram de Brosna e nem mesmo são uma casa propriamente, e sim um clã anão. Suas terras e seus títulos nobres foram um prêmio por sua bravura durante a Guerra Contra o Lich, na Era dos Heróis. Visando firmar a Aliança Dourada de maneira permanente. Por não se tratar propriamente uma casa nobre e terem suas obrigações também com o povo anão, sua governança é revezada pelos duques Goldbring Kennaxe e Grif Kennaxe, que auxiliaram durante a guerra. 

No entanto, diferente de outras casas nobres, o título de duque pode ser passado para qualquer anão do clã kennaxe que o povo anão escolha (com aprovação do rei de Brosna é claro), não sendo hereditário. Os kennaxe na maior parte enxerga a nobreza de Brosna como fútil e raramente intervém em assuntos do reino de Brosna . tendo inclusive diversas vezes problemas com nobres de Brosna, com única exceção dos Shinsengumi, da qual possui grande admiração e respeito.

Kennaxe também são conhecidos por serem exímios guerreiros e protetores, sendo uma das linhas de defesa do reino contra forças vindas do sul, além de serem grandes produtores de carne em seu ducanato. O símbolo dos Kennaxe é um escudo com dois machados cruzando.

Alexander (Casa Menor)

Símbolo dos Alexander

A casa Alexander é uma casa vassala dos Shinsengumi, que foi elevada por Lorde Christof pouco antes de sua morte na Era dos Heróis . Ela é comandada pelo cavaleiro comandante templário (servos de Torm), Lucius Alexander, um dos heróis da Grande Guerra, e um grande admirador dos Shinsengumi.

Durante a Era do Renascimento, a mesma governou o ducanato por 18 anos. Até Lorde Alester Shinsengumi assumir a maioridade. O que rendeu o apelido de “regentes dos Shinsengumi”. Hoje ela é o principal braço direito do duque Alester
.
Além de Lucius Alexander, o mesmo possui um filho chamado Natham Alexander. Sendo responsáveis pelas principais tropas de templários do ducanato. Por ter um herói de guerra e ter governado as terras dos Shinsengumi por 18 anos, os Alexander possui um maior grau de influência em Brosna que as demais casas menores.

Os Alexander são conhecidos por sua lealdade e acreditam nos ideais família Shinsegumi, embora se ponham mais como seus servos para apoiá-lo do que sendo tão ativos quanto os Shinsengumi. Seu é um escudo dourado com um fundo negro.

Greatgold (“Casa” Menor)

Símbolo dos Greatgold

Os greatgold, assim como os Kennaxe, não são propriamente uma casa nobre, mas sim um clã anão que conseguiu tal status. Com os eventos da Grande Guerra, os kennaxe tornaram-se cada vez menos interessados em governar ou lidar com os assuntos políticos de Brosna. Por isso, quando rei Justus autorizou cada casas maiores a nomear uma casa vassala, os Greatgold se ofereceram para a tarefa como seus vassalos.

Diferente dos Kennaxe, os Greatgold são muito mais sociáveis que seus irmãos. Isso se deve por ser uma tradição do clã serem exímios negociadores, e por isso estarem bem mais acostumados aos humanos e como lidar com eles . Por essa razão, geralmente quando Kennaxe querem tratar de algum assunto de Brosna, muitas vezes enviam o visconde Kurim Greatgold. O mesmo também tem tomado cada vez mais espaço no ducanato Kennaxe. Com os duques Kennaxes geralmente envolvidos nos problemas do Reino de Pedra, os Greatgold tem mantido boa parte do tempo da administração dele e ganhado mais espaço em Brosna.

Os Greatgold não são guerreiros, mas são negociadores e administradores extremamente hábeis, capazes de multiplicar os lucros de qualquer terra ou negócio. Diferente dos demais anões, eles não vêm lidar com humanos como um problema, e sim uma oportunidade para enriquecer o povo anão. Essa forma de pensar fez com que sempre fosse um dos primeiros a querer ações que aproximassem o povo dos humanos. O símbolo dos Greatgold é uma moeda anã hexagonal com runas e suas bordas e um dos lados um anão e do outro uma bigorna.

Fireheart (Casa Menor)

Símbolo dos Fireheart

Enquanto os Von Terryer cuidam principalmente da muralha e do Forte Winterfell no extremo norte, os Fireheart são responsáveis por cuidar da parte sul do ducanato em no portão sul. Assim como seus senhores, os Fireheart são templários da CEU por tradição, mas diferente deles são mais voltados ao clericato do deus, sendo geralmente sacerdotes do deus da honra.

No entanto, a casa entrou em declínio após morte Dylan Fireheart, deixando sua esposa Penelope Firheart, e sua única filha, a jovem sacerdotisa Alisha Fireheart, que ainda não se casou. Isso fez com que muito fosse especulado com quem a senhorita Fireheart irá se casar (alguns afirmam que fará um casamento com os Von Terryer). Apesar disso mesmo tem servido lealmente os Von Terryer por quase duas décadas. O símbolo da casa Fireheart é um coração em chamas.

Blacklion (Casa Menor)

Símbolo dos Blacklion

Enquanto muitas das casas menores nascem a partir de feitos ou de lealdade mostrados por anos, a casa Blacklion surgirá de uma semente de Lorde Michel Lionheart.

Segundo contam a história, quando Lorde Michel ainda era um postulante da CEU e viajou para cidade Habiz, o mesmo teve relações com uma mulher chamada Jaismine. Dessa relação, anos mais tarde nasceu Edduard, filho bastardo de Lorde Michel. O mesmo teria viajado a Brosna na esperança de conseguir uma vida melhor na nobreza por causa de sua ligação com Lorde Michel.

Edduard até conseguirá de fato provar a Lorde Michel que era seu filho, porém, Michel negou-lhe o direito de usar seu nome de família, a pedido de sua esposa, Lady Naomi. No entanto, Lorde Michel promoveu Edduard como seu vassalo, originando assim a casa Blacklion, vassalos dos Lionheart.

Edduard Blacklion tem atuado a serviço de seu pai e seu meio irmão, Lancelot Lionheart Le Fay desde então. Mas apesar da elevação como nobre, Edduard tem encontrado bastante dificuldade em conseguir uma esposa e com demais nobres, pois por ser um bastardo e ambicioso pelo que dizem, é extremamente mal visto pelos demais nobres de Brosna. Seu símbolo é um leão negro com fundo branco.

Le’dweth (Casa Menor)

Símbolo dos Le’dweth

Os Le’dweth são vassalos dos Landmarks e compartilham sua fé em Ilmater, sendo fortemente clericais. No entanto, a casa Le’dweth possui duas diferenças dos seus senhores.

A primeira é que a casa é a única casa de Brosna que possui sangue élfico. Seu fundador e patriarca o elfo da lua Celüe Le’dweth, Vice-Prior da CEU. A segunda diferença é que os mesmos não possuem voto de castidade, tendo inclusive um filho, um meio da lua Kross Le’dweth.

Por conta do sangue elfico e de sua importância, a casa Le’dweth costuma cumprir o papel de ser enviada mais em missões perigosas onde é necessário ajuda clerical ou viagens distantes em outros locais de Brosna. Seu símbolo são mãos levantadas com um cruz de energia verde, sendo uma marca de seus dons de cura.

Sacredstone (Casa Menor)

Os Sacredstone são uma casa vassala dos Meridius, fundada por Brandon Sacredstone. Diferente de outras casas, os Sacredstone são conhecidos por sua habilidade de construção. Tendo sido responsáveis por boa parte da reconstrução de Brosna após a Guerra Contra o Lich na Era dos Heróis. E consequentemente, recebido sua ascensão à nobreza exatamente por isso.

Os sacredstone são uma família mais simples que as demais famílias nobres, mas respeitada por sua habilidade de construção, que provou ser essencial para Brosna , tendo muito orgulho dela e considerando suas construções quase sagradas (dai vem o nome da casa).

Enquanto os Meridius são responsáveis pela vigilância da Torre, os Sacredstone têm a principal tarefa de sua manutenção, expansão e reparo se necessário. Tendo sido fundamentais na reconstrução da Torre após o ataque dela na Grande Guerra. Eles também podem ser visto às vezes fazendo serviços em outros locais do reino quando solicitados. Seu símbolo é um castelo em construção.

Selarende (Casa Menor)

Símbolo dos Selarende

Os Selarende são uma casa vassala dos Le fay, responsável principalmente pela proteção do ducanato Le Fay. Devido a forte influência feminina da duquesa, a casa é hoje liderada por uma mulher chamada Ravena Selarende, sendo o braço direito da duquesa, embora haja outros membros da casa.

Os Selarende são conhecido por seu senso de dever e sua vontade indomável. Os Selarende tiveram sua ascensão, assim como muitas casas menores, no início Era do Renascimento. Tendo sido escolhidos após serviços prestados a duquesa por muitos anos. O símbolo dos Selarende é um falcão prateado e ao fundo um azul marinho.

 


Curtiu a Outras Informações de Nohak parte 3? Não deixe de conferir também as demais postagem do cenário de Nohak. Próxima postagem sera primeira parte dos Resumos da Campanha Nohak, que contara inicio da história da campanha que esta sendo narrada.

Outras Informações de Nohak (parte 2) – Nohak

Bancos em Nohak

Ao longo da história do continente, diante de todas as batalhas que ocorreram e seus problemas tornou-se necessário locais onde pendesse armazenar ouro e também para empréstimos caso fosse necessário. Isso fez com que surgisse a criação de dois bancos no continente:

Anão banqueiro Greatgold

O banco Greatgold – O primeiro banco a ser criado no continente. Sua origem teria surgido onde hoje é conhecido como a Era do Nascimento da Civilização, ainda quando os reinos estavam se consolidando em seu inicio, numa forma de controlar e administrar a riqueza do Reino de Pedra. Embora não tenha conseguido se expandir para outros reinos (apesar dos Greatgold terem tentando), o mesmo possui uma fundação solida e muita força no Reino de Pedra. Isso se deve principalmente a seu “rival”, o banco Goldbless, não ter presença no reino, umas vez que só é permitido anões e gnomos no reino, salvo autorizações do rei.

O banco Goldbless – O segundo o banco a ser criado no continente, tendo sua origem durante o final Era do Nascimento da Civilização, pelo reino de Brosna e pela familia Goldbless, atual familia real em Brosna.

Inicialmente, o banco Goldbless era voltado unicamente para reino de Brosna, até o final da Era da Expansão, onde iniciou-se a construção de sede nos reinos de Benzor e Tobaro. Essa expansão fez com que se houvesse maior necessidade padronização da moedas, levando criação das moedas que é conhecidas hoje. Ele também foi responsável pela criação do Calendário de Nohak que é usado hoje, dando inicio a Era dos Heróis com ele. Hoje, o banco possui vasta influencia em quase todo o continente, exceto no Reino de Pedra.

Apesar de muito rico, o banco Goldbless é mais rigoroso com relação a empréstimos que o banco Greatgold, sendo somente emprestado e aceito empréstimos de pessoas nobres ou cargos elevados em algum reino, além de bem mais burocrático nessa questão. Razão essa que fazem os anões e gnomos do Reino de Pedra em geral preferirem o banco Greatgold.

Metais no Mundo de Nohak

Nohak contam com diversos metais pelo seu continente e ilhas ao redor. Porém a presença dos 9 dragões primordias fez com que surgissem alguns metais novos com características únicas, encontradas somente no continente. Segue abaixo os metais que existem no continente:

-Cobre – Material de mais baixa qualidade, e o mais simples de fazer, muito usado para aprendizes ferreiros quando estão começando. Abundante em praticamente qualquer lugar do mundo

-Bronze – Segundo material mais simples, igualmente também usado por aprendizes que ainda não desenvolveram a técnica com ferro.

-Ferro – Metal mais comum no cenário e onde maioria das armas e armaduras é produzida

-Prata – Metal utilizado para matar mortos vivos, licantropos e outras criaturas. Durante a Grande Guerra, esse metal foi particularmente muito procurado. Ainda hoje é usado por muitas igrejas.

-Ouro – Material geralmente usado por nobres, principalmente em Brosna.

-Metal Negro – Um metal negro escuro extremamente raro na superfície, mas mais comum no mundo subterrâneo. Segundo dizem os melhores ferreiros, teria propriedades negativas e fora muito usado por Necroom durante a Grande Guerra.

-Verdicite – Material raro com propriedades ácidas, tendo suas armas uma capacidade corrosiva. Poucos ferreiros são capazes de trabalhar com tal metal com sucesso.

Montante de Rubicite

-Rubicite – Material raro com propriedades de fogo, tendo um calor anormal em suas armas. Esse material é principalmente usado pelo reino de Tobaro que coleta das minas Trommel e costuma usá-lo por ser muito eficiente contra gigantes de gelo e dragões brancos. Sendo muito empregado na Guerra Contra os Gigantes de Gelo.

-Syenite -Material raro com propriedades gélidas, deixando suas armas com leve efeito congelante. Pode ser encontrado no distrito Kennaxe, na parte de mineração.

-Adamantino – Material mais duro conhecido, Admantino é material bem difícil de ser trabalhado, sendo só empregado por anões do clã Goldenforge. O material pode ser encontrado nas minas de mineração do ducanato kennaxe, mas poucos conseguem se quer trabalhar com ele devido sua dureza. Encontrado no ducanato Kennaxe, na parte de mineração.

-Mithral – O material mais raro de todos, conhecido por sua leveza. Não se sabe de nenhum local onde possa ser encontrado, mas lendas de que os elfos utilizaram tal metal antes da queda da “Alta Cidade Élfica” e que tal conhecimento foi perdido. 

Propriedades de Metais de Nohak

Armas e armaduras/escudos de baixa qualidade: Embora a maioria das armas, armaduras e escudos produzidos de cobre, bronze e ferro sejam feitos de maneira eficiente nos grandes reinos, existem armas, armaduras e escudo que são produzidos de maneira rudimentar por raças mais primitivas ou bárbaros ou por ferreiros que ainda não dominaram por completo outros metais, tendo qualidade inferior. Armas de qualidade inferior são frágeis, por isso sempre que houver uma falha crítica (1 no dado) do ataque a arma se quebra. Com armaduras/escudos, sempre que você receber um crítico, seu escudo ou armadura se parte (no caso escudo primeiro). Apesar de ruins, armas, armaduras e escudos de baixa qualidade são mais baratas, custando apenas metade do valor normal do item.

Armas e armaduras/escudos de Prata: Armas de prata são conseguem passar por imunidade ou resistência de algumas criaturas (como alguns mortos vivos). Armaduras/escudos de prata tornam difíceis essas criaturas agarrarem, e por isso sofrem desvantagem nesse tipo de ataque.+100 PO no valor do item.

Armas e armaduras/escudos de Ouro: Esse material ostenta grande beleza e riqueza, muitas vezes sendo usado pela nobreza e sendo visto como um símbolo de status social. Para armas de ouro, em situações onde você lide com pessoas de status social mais baixo que você(a cargo do mestre), você ganha vantagem em teste de intimidação. Para armaduras/escudos de ouro, em situações onde lide com pessoas de status social nobre inferior(como um duque lidando um com cavaleiro), igual ou superior(a cargo do mestre) ao seu, você ganha vantagem em teste de persuasão. +250 PO  no valor do item.

Armas e armaduras/escudo de Metal Negro: Armas concedem +1 de dano necrótico. Armaduras/escudos reduz em 3 contra dano necrótico. Não pode ser usado por criaturas boas. +250 PO no valor do item. Item raro de se encontrar na superfície.

Armas e armaduras/escudo de Verdicite: Armas concedem +1 de dano de ácido. Armaduras/escudo reduz em 3 o dano contra ácido. +200 PO no valor do item

Armas e armaduras/escudos de Rubicite: Armas concedem +1 de dano de fogo ou +2 de dano de fogo caso as criaturas sejam imunes ao gelo. Armaduras/escudos reduzem em 3 o dano contra fogo. +250 PO no valor do item.

Espada de Syenite

Armas e armaduras/escudos de Syenite: Armas concedem +1 de dano de gelo ou +2 de dano de gelo contra criaturas que sejam imunes a fogo. Armaduras/escudos reduzem em 3 dano contra gelo. +250 PO no valor do item.

Armas e armaduras/escudos de Adamantina: Armas de adamantina causam crítico automático contra objetos e ignoram resistência de algumas criaturas. Armaduras/escudos de adamantina transformam qualquer crítico em um acerto normal. +500 PO no valor do item.

Armas e armaduras/escudos de Mithral: Armas de Mithral são mais leves que normal, permitindo melhor manuseio dela com agilidade, por causa disso armas de mithral possuem apenas metade do peso e adicionam +1 de ataque para armas com propriedade acuidade. Armaduras de mithral recebem não desvantagem em furtividade, e não possuem força mínima e possuem metade do peso. Escudos de Mithral são mais leves e fáceis de usar, por causa de sua natureza, sempre que você receber uma magia usa salvaguarda de destreza você adiciona o bônus de AC do escudo na sua salvaguarda. Custa + 500 PO no valor do item.


Curtiu a Outras Informações de Nohak parte 2? Não deixe de conferir também as demais postagem do cenário de Nohak. Próxima postagem sera sobre a terceira parte de Outras Informações, contando sobre as Casas Nobres de Brosna.

 

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