Estamos toda semana apoiando o projeto BágDex, com pokémon inspirados na cultura e natureza brasileiras, vindas da criatividade do Wagner, conhecido como Bág. Bág é designer, ilustrador, produtor de conteúdo e professor. Você pode acompanhar este projeto e muitos outros desse talentoso artista visitando o perfil dele no Instagram aqui. Veja agora os pokemón da semana 4 do BágDex com fichas feitas pela equipe da Tokyo Defender!
#018 Uaraná e #019 Guaranin
#018 Uaraná (Grass)
F2, H2, R3, A4/2, PdF3, 15 PVs e 15 PMs
Vantagens: Armadura Extra (água, elétrico, grama, terrestre), Confusão, Energia Extra 1 (Synthesis), Implemento (Sono: Hypnosis).
Este artigo é o primeiro de uma série que vai trazer o cenário da nossa crônica de Vampiro: A Máscara, Temos Medo e Estamos Sozinhos, transmitida pela Twitch e em breve no YouTube. Os personagens são Anarch e podem ter sido rejeitados pela Camarilla e forçados a migrar para o Vale, ou ido para lá por conta própria.
A história se passa em uma cidade fictícia chamada Porto de Santana, e em três cidades menores próximas que formam uma conurbação de mais ou menos 400.000 habitantes. O apelido do lugar, Vale dos Esquecidos, surgiu do fato de muitos vampiros expulsos da Camarilla terem migrado para lá.
Por que usar uma cidade fictícia?
Por que sim, oras!
Tá, falando sério agora: eu poderia ter escolhido uma cidade com as características que eu tinha em mente para o cenário (Itajaí era uma candidata enquanto eu estava planejando a crônica), mas teria que me preocupar demais com elementos da Itajaí real ao invés de simplesmente focar no que importa pra história. Além disso, Porto de Santana pode se encaixar facilmente em qualquer estado litorâneo do Brasil. (ou pode ser um porto fluvial também, por que não?)
Então, pra resumir: Porto de Santana é uma cidade de cerca de 300.000 habitantes. Ela é cercada por três cidades menores, cada uma delas ocupada por uma coterie de vampiros. Porto de Santana é um território livre para caça, mas as cidades menores não. Elas estão sob jurisdição de cada uma das coteries.
As cidades menores podem ser alteradas conforme a necessidade para se adequar aos desejos dos jogadores (levando em conta suas escolhas de Pilares, Vantagens, etc, bem como a pontuação que designarem para o Chasse, Lien e Portillon do Domínio).
Se você fez as contas, deve ter percebido que a população vampírica da região está muito acima da média considerada saudável pela Camarilla (um cainita para cada 100.000 mortais). Essa é a tensão que alimenta o conflito que está por vir.
Em cidades fictícias, você pode incorporar quaisquer elementos legais que você quiser, como um porto pra ter uma cena de tiroteio legal no clímax da crônica.
Porto de Santana
Porto de Santana é uma cidade portuária e polo industrial da região. A vida noturna não é particularmente vívida em dias de semana, mas os vampiros da região conseguem caçar lá e se manter. É importante salientar que Porto de Santana é um território neutro que une geograficamente as três coteries da região. Por isso, elementos específicos ligados ao background dos personagens podem ser tranquilamente inseridos no cenário.
As cidades nos arredores são os territórios vampíricos de fato. São cidades bem pequenas, variando entre 30.000 e 60.000 habitantes. São territórios de caça muito ruins, mas gastos em Chasse podem melhorar isso (uma boate um pouco afastada da cidade, por exemplo).
Transitar de cidade em cidade consome cerca de vinte ou trinta minutos. Isso naturalmente limita um pouco a quantidade de ações que o grupo pode fazer em uma noite, já que eles provavelmente vão visitar os outros grupos vampíricos e Porto de Santana uma hora ou outra.
Ninguém espera a Segunda Inquisição!
A história começa quando um vampiro aparece morto dentro do território dos PJs. É um vampiro jovem o suficiente para deixar para trás um cadáver. O Narrador pode ficar à vontade para colocar o corpo em qualquer lugar, mas próximo a ele há uma pichação feita em tinta vermelha com um estêncil. Nela, pode ser visto um padre de chapéu e a frase: “Ninguém espera a Segunda Inquisição!”
A partir daqui, a história vai depender muito do tipo de ação que os personagens vão tomar para remediar a situação, bem como sua relação com os demais grupos vampíricos da cidade. Algumas dicas importantes nessa etapa (que podem ou não ser descobertas pelos PJs) são:
“Segunda Inquisição” é um termo inventado pelos cainitas. Caçadores mortais não se chamam desse jeito.
Os caçadores costumam agir pela manhã, quando os membros não estão ativos e representam menos perigo.
O modus operandi padrão é caçar os Pilares dos personagens. Eles fazem isso para impelir os cainitas a cometerem erros ou cair em chantagens e armadilhas.
Os caçadores possuem conhecimento sobre a sociedade cainita e podem usar isso para caçá-los.
Fique atento aos próximos posts para as fichas dos caçadores.
E você pode comprar uma camiseta com essa estampa maravilhosa aqui!
O Corpo
Ao examinarem o cadáver, os personagens podem obter informações para construir uma linha investigativa. É uma Sangue-ralo conhecida como Nefertiti, que mantinha um culto de mortais como rebanho. A coterie da qual ela fazia parte é formada por notórios quebradores da máscara. As fichas para os outros membros serão apresentadas em posts futuros, mas fique à vontade para criar seus próprios de quebradores da máscara, se achar melhor.
A partir daqui, a crônica deve acontecer conforme as reações dos personagens às situações. Algumas linhas narrativas que podem acontecer são:
Investigar os caçadores. Procurar câmeras, transeuntes, pistas físicas (que possam ser lidas com Auspícios), Contatos, etc.
Visitar as demais coteries da cidade para tentar formar alianças. As coteries devem apresentar com veemência seus termos de negociação, se for o caso, e alguns membros podem até tentar imputar a culpa da presença dos caçadores aos personagens.
Proteger seus Pilares e entes queridos. O modus operandi dos caçadores é atrair os vampiros ameaçando seus pilares. Alguns vampiros podem colocar como prioridade protegê-los.
Tentar atrair os caçadores com armadilhas. Vampiros menos humanos podem, inclusive, tentar usar Pilares de outros membros como isca, mas seguir por esse caminho pode trazer Máculas.
Outra possibilidade é que os personagens façam uma coisa completamente aleatória e imprevisível, como roubar um banco ou fugir do local. Vai saber.
Por fim
Os próximos posts desta série vão trazer os caçadores e os quebradores de máscara. Enquanto isso não acontece, você pode conferir mais sobre Vampiro na nossa Liga das Trevas, incluindo aí material sobre os Clãs, Seitas, Disciplinas e mais. Se você ainda não joga Vampiro: A Máscara e está interessado, você pode encontrar o livro básico aqui. E se você gostou deste cenário e pretende usar, cogite a possibilidade de apoiar o autor fazendo uma transferência usando o QR Code abaixo. Mas só se você puder e quiser.
Estamos toda semana apoiando o projeto BágDex, com pokémon inspirados na cultura e natureza brasileiras, vindas da criatividade do Wagner, conhecido como Bág. Bág é designer, ilustrador, produtor de conteúdo e professor. Você pode acompanhar este projeto e muitos outros desse talentoso artista visitando o perfil dele no Instagram aqui. Veja agora os pokemón da semana 3 do BágDex com fichas feitas pela equipe da Tokyo Defender!
Quinta-feira passada foi iniciado o projeto BágDex, com pokémon inspirados na cultura e natureza brasileiras, vindas da criatividade do Wagner, conhecido como Bág. Bág é designer, ilustrador, produtor de conteúdo e professor. Você pode acompanhar este projeto e muitos outros desse talentoso artista visitando o perfil dele no Instagram aqui. Depois de conhecer os seis primeiros pokémon, veja agora os pokemón da semana 2 do BágDex com fichas feitas pela equipe da Tokyo Defender!
A Libra se localiza num salão de proporções colossais do Labirinto do Limiar, com centenas de “estradas” que levam aos seus incalculáveis corredores. De imediato, a presença de um estranho céu chama a atenção dos novos visitantes, sempre noturno e com um mar de astros por todos os lados — literalmente todos os lados, pois a Libra fica numa espécie de domo ou cúpula. Os astros mudam de cor com frequência e, em alguns momentos, dançam como se fossem fluídos, em outros, se cristalizam no céu. O solo é irregular e desnivelado, mais parecendo plataformas ou até planaltos conectados uns aos outros. A maioria das construções da cidade parece ter sido erguida há séculos ou milênios, todas feitas de pedra cinzenta e em formato cúbico e as pessoas costumam se vestir nos mais variados estilos e cores, geralmente preservando a cultura de sua terra natal.
História
Ninguém sabe a origem da Libra do Labirinto. As únicas certezas são que a cidade foi construída há milênios, que seus fundadores já se foram há muito tempo e que ao menos outros três povos ocuparam a metrópole desde então. Atualmente, a cidade é habitada por diversos povos que vieram de longe e se estabeleceram aqui. Não há plebe ou nobreza, todos são cidadãos com os mesmos direitos. A única autoridade é os misteriosos mediadores.
Governo
O Mediador de Platina é o “líder” da Libra, enquanto os mediadores cumprem o papel de juízes, júris e carrascos, além de operarem como guardas. Cada distrito é administrado por um conselho de três mediadores de ouro, enquanto os mediadores de prata atuam como capitães, os mediadores de bronze como sargentos e os mediadores de ferro como soldados rasos. A punição padrão é o banimento, que pode variar entre um dia ou até permanente. O banimento pode ser imediato ou começar num prazo entre uma hora ou um dia.
Terras
A metrópole se organiza em sete distritos, sendo eles o Anfiteatro de Atlas, Bosque das Borboletas, Centro Comercial, Lar dos Lazeres, Tribunal dos Titãs, Vale das Vilas e Observatório de Órion. Locais de Destaque: A Arena Astral, a Biblioteca de Briareu, o Cabaré de Calíope, o Castelo Central, Catedral das Calêndulas, Forja do Fred, Joalheria dos Jotun. Povos: Libra não tem uma única cara, nem um povo mais comum. Humanos, elfos, anões, gnomos, orcs, ménades, erenjars e todo tipo de humanoide habita a cidade. Personalidades: Mordred, Fanni e Fobefur são um trio de mediadores de bronze muito ativos no Observatório de Órion, Anaxágoras atua como bibliotecário enquanto pesquisa sobre a lua, Fred é um ferreiro decaído, Héracles é o anfitrião da arena, Tethra é a responsável pela Joalheria dos Jotun, Devir’aracne é uma elfa negra tecelã que atua no Centro Comercial e Silvana é uma dríade que vigia uma lagoa de água benta.
Relações
A Libra do Labirinto se relaciona de forma indireta com diversos outros reinos, pois qualquer um pode entrar e sair, mas não há nenhum tipo de relação oficial. Arautos, nobres e mercadores de outros lugares são tratados como visitantes comuns. Pelo visto, nem mesmo os outros reinos se interessam em dialogar com os misteriosos mediadores da Libra.
A Libra do Labirinto é a cidade usada como cenário das aventuras da Távola do Dragão, streamando aos sábados, 15h na Twitch!
Falar de Pokémon é sempre muito empolgante. Agora, falar de Pokémon no sistema 3D&T Alpha é sucesso na certa! Que outro sistema teria mais adequação? Nem mesmo entre ilustradores é possível ignorar a diversão de se inventar novos pokémon e colocá-los em novos contextos. Um exemplo atualíssimo é o BágDex, iniciativa de Wagner, conhecido como Bág. Bág é designer, ilustrador, produtor de conteúdo e professor. Poucas semanas atrás, ele iniciou seu projeto BágDex, criando toda uma geração de pokémon baseados na cultura brasileira. Você pode acompanhar este projeto e muitos outros desse talentoso artista visitando o perfil dele no Instagram aqui.
A Tokyo Defender, sempre apoiando a cultura nacional e seus artistas, tomou a frente para homenagear o talento de Bág ao adaptar suas criações para o sistema 3D&T Alpha e permitir que que você use os pokémon criados por ele em sua mesa de jogo.
A cada semana, você verá aqui no Movimento RPG alguns pokémon adaptados, mas suas evoluções finais serão sempre vistas nos perfis de Facebook e Instagram da Tokyo Defender. Então não se esqueça de nos seguir e sempre estar atualizado com as evoluções mais poderosas do BágDex!
Sem mais delongas, vamos começar com a primeira leva de fichas de pokémon do BágDex!
Deimon, a história se conta pelo próprio nome. Essa terra já foi o próprio inferno, governado por um arque diabo que controlava o rei louco. Pessoas desapareciam por todas as partes. O cheiro fétido se sentia a quilômetros de distância, e a escravidão era algo comum ali, assim como o sacrifício sem distinção de raças.
Ao andar nas terras de Deimon podia-se avistar inúmeros ossos e cadáveres usados como sacrifício para rituais satânicos. A população tinha muito medo de andar por aquelas estradas e evitavam o máximo possível de contato com Tieflings, sabendo que cedo ou tarde poderiam acabar sumindo de suas casas, ou tendo seu gado extinto.
Porém, nem sempre foi assim…
No início de sua juventude, Clais Kriator muitas vezes foi aclamado pelos reinos por suas ações beneficentes com o povo, e anos mais tarde se casou com uma vislumbrante sacerdotisa chamada Galathiel Uhdry.
Com o passar dos tempos começou a mudar seu caráter, destratando nobres e realezas de reinos próximos. Isso o afastou cada vez mais de seus amigos e do povo que tanto o amava.
Há rumores de que Clais ouvia vozes e não dormia a meses e isso o levou a realizar tais ações, chegando ao ápice de sua loucura.
Muitos que o contrariavam com pequenas palavras ou brincadeiras acabava por ter sua língua cortada.
Não bastando isso, começou a dar ordens para que seus soldados matassem protestantes em suas próprias casas na frente de suas crianças.
Com a chegada de seu novo conselheiro, Mike Ruloff, a desordem acaba por piorar.
Sendo conselheiro, seu cargo o levou a mais pura ambição. Dizem que grande parte das pessoas que se encontravam mortas em estradas durante o reinado, foram testes em experiências macabras de Mike, práticas que o fez alcançar o mais elevado poder mágico, superando até os mais velhos do continente.
Assim como o rei e o resto da corte suprema, Mike adorava a Asmodeus. Todos os dias os mesmos realizavam cultos e sacrifícios para que os fortalecesse cada vez mais nas próximas guerras que estariam por vir.
O horror se perdurou por volta de 40 anos, até Celestia elevar-se e conquistar o povo com a sua luz.
Este texto foi escrito pela Guilda Renegados um servidor do Discord onde você pode se tornar membro e ter um universo de diversão a seu dispor! Para entrar no servidor é só clicar Aqui!
Em um pequeno vilarejo no Porto Solaris, nasce Celestia, filha de dois pescadores locais. Naqueles tempos os comerciantes passavam por uma fase de escassez, não podendo nem mesmo pagar por suas ferramentas de pescas ou transporte para reinos vizinhos.
Com o seu nascimento, vários outros filhotes de peixes surgiram no velho porto, trazendo abundância e riqueza com o passar dos meses.
Os pais da pequena tinham uma fé inabalável em seus corações, acreditavam indubitavelmente em seu Deus e sabiam que a sua criança seria especial diante de teus olhos.
Celestia ainda quando criança, começou a ter visões em seus sonhos, onde uma forma celestial a aconselhava e a mostrava seu propósito de vida na terra.
Aos dezoito anos, a jovem decidiu sair do pequeno porto e iniciar a sua jornada, caminho que a fez ganhar glória e respeito, conquistando anos mais tarde seguidores fiéis que serviriam para a sua missão.
Pôde viajar por quase todo o continente, adentrando templos e cidades pregando suas profecias.
As diziam que logo teriam um reino criado pelo onipotente e supremo Pai Celestial, onde todo e qualquer ser seria respeitado. A teocracia iria reinar, e Deus iria falar através de seus escolhidos.
No início poucos acreditavam em suas pregações de respeito e paz entre os povos e de que esse lugar realmente existiria.
A tal profecia levou ao início de perseguições demoníacas fazendo com que ela se disfarçasse e recorresse a moradia em florestas.
Andando nas matas a procura de um abrigo avistou um ser verde que quase sumia entre as árvores e as plantas do local.
O seu nome era Elb, um pequeno goblin que horas antes havia sido expulso de sua tribo em Hera.
O pequeno estava um pouco assustado, se aproximava pouco a pouco de Celestia, que, mesmo sabendo que o goblin não tinha tanta inteligência, pregava em palavras sábias suas visões e aprendizados de vida.
Com o tempo ambos se aproximaram, e Elb a compreendia cada vez mais, podendo mais tarde viajar o mundo e trazer mais seguidores para ela.
Após alguns meses Celestia já havia conquistado inúmeros fiéis, grande parte deles, raças que sofriam preconceito e eram isolados ou escravizados pela sociedade. Seres antes perdidos nas florestas começaram a ressurgir, Orc’s que evitavam sair em feiras, Tieflings que não saiam de seu território por vergonha, se sentiam a vontade perto de humanos e uma celestial.
Se sentiam abençoados pela sua presença e escolhidos para uma grande ascensão no mundo.
Com a chegada de Celestia algumas pessoas preconceituosas e escravagistas começaram a difamar o seu nome, tentando prejudica-la para que perdesse seus seguidores e até fosse enforcada em público pelas suas supostas mentiras.
Após alguns meses as pessoas estavam dividas entre o lado do bem e o mal. O bem que para os mais fracos traria paz territorial e racial, e o mal que para outros se beneficiariam com lucro e poder.
O perverso rei louco do reino de Deimon, juntava nobres e escravagistas que lutavam para que o caos continuasse reinando ali naquelas terras.
A guerra se iniciou quando as pessoas começaram a matar umas às outras. Saqueadores vindos de Deimon começaram a roubar e incendiar casas de seguidores de Celestia. Assim como amavam a luz e sonhavam em toca-la morreriam com ela, dizia o rei louco, Clais Kriator.
A aasimar convencida pelas suas visões, juntou todos que podia e em uma pequena tenda ao meio da floresta sombria iniciou seus planos de ataque contra o rei, que cego pelo terror de Asmodeus, estaria disposto a matar milhões e escravizar os que sobrariam.
Este texto foi escrito pela Guilda Renegados um servidor do Discord onde você pode se tornar membro e ter um universo de diversão a seu dispor! Para entrar no servidor é só clicar Aqui!
Mar de Mortos foi o nome de uma campanha que eu narrei aqui pro MRPG (a primeira de todas, na verdade).
Usando como tema principal eventos recentes acontecidos no Brasil, e mais especificamente em MG, a proposta do cenário é tanto trazer a história do jogo para terras tupiniquins (que são muito mal exploradas nos materiais oficiais) quanto dar uma “cara nova” ao material já conhecido.
Tudo que foi usado (e será descrito logo mais) é fruto de um exercício criativo-imaginativo, sem qualquer comprometimento em retratar de forma fiel eventos usados como base. Mesmo que certos eventos citados sejam semelhantes (e em muitos pontos idênticos) aos eventos reais, tudo aqui é meramente fruto imaginativo da minha cabeça, e não reflete nenhuma verdade ou realidade da situação atual do mundo real.
É bom também deixar avisado que tudo foi pesquisado para usar termos ou mitos da cultura nativa brasileira, e tudo foi de acordo com resultado de pesquisas da internet (o que sabemos não ser uma fonte 100% confiável), então caso note algo errado, por favor me perdoe e aponte o erro para que eu possa aprender e corrigir! Me esforcei bastante para encontrar as palavras e frases corretas, mas como tenho 0 contato com alguém que seja fluente em Tupi-Guarani, é provável que algum equívoco exista!
No mais, espero de coração que se divirta jogando tanto quanto eu me diverti criando e narrando!
O CATACLISMO
Ano 2015.
A barragem de Fundão se rompe, despejando um mar de lama e detritos pelas cidades de Minas Gerais que se estendia até o litoral.
Esse acidente ficou marcado como a maior catástrofe ambiental do Brasil, e seu impacto foi muito maior do que se poderia imaginar.
O mar de lama e rejeitos tóxicos da mineração devastaram tudo que existia em seu caminho, matando a vida de fauna e flora por onde passou, deixando tudo estéril e soterrado.
Em 2019 mais um acidente acontece, dessa vez em Brumadinho.
Novamente, uma onda lama e rejeitos tóxicos de mineração passam aniquilando e arrasando tudo por onde passaram.
Ambas as tragédias juntas deixaram uma cicatriz enorme na própria Tellurian, que com o passar dos dias passou a ficar conhecida como Zona Morta.
Ainda tentando se curar dos ferimentos, Gaia novamente sofre com as inúmeras e poderosas queimadas pelo Planeta, principalmente na Floresta Amazônica. Isso não só dificultou a cura, como ajudou a deixar a situação na Zona Morta ainda pior!
Como se isso não fosse tragédia o suficiente, uma doença viral assola o planeta e uma pandemia traz morte à milhões de pessoas em poucos dias.
Medo, pânico, estresse e ódio em proporções inimagináveis começam a tomar o planeta, e essa energia inicia uma espécie de tempestade na Zona Morta.
Esse acúmulo de eventos catastróficos aliados ao surgimento da ferida na própria Tellurian, ficou conhecido como O Cataclismo.
OS EFEITOS DO CATACLISMA
Embora pareça normal aos olhos mundanos, a região afetada pelo mar de detritos quando vista na Umbra é apenas um breu profundo, como se fosse a ausência de qualquer sinal de existência.
A quantidade de vidas ceifadas na tragédia, e os danos que se estenderam pelo solo, lençóis freáticos e muito mais, causaram morte até mesmo em sua contraparte espiritual. A própria Umbra faleceu junto com o plano físico, ferindo a própria Tellurian de uma forma talvez irrecuperável. Ou será que não?
Metamorfos de todas as espécies ouviram a dor e a agonia de Gaia e dos Espíritos, sentiram a vida desaparecendo e a Morte ganhando consistência.
Inúmeras expedições foram planejadas para descobrir o que acontecia no interior da Zona Morta, ao tempo que no mundo real Parentes e Metamorfos auxiliavam como podiam em equipes de resgate, acolhimento e auxílio administrativo.
Mas ninguém nunca voltou de dentro da Zona Morta.
Lendas e boatos sugerem que até mesmo Grandes Totens e poderosos Incarnas que ousaram entrar na área da Zona Morta nunca mais retornaram, e todos que se beneficiavam de suas bençãos perderam suas vantagens e seus elos.
O Mar de Lama vai de Minas Gerais até o litoral do Espírito Santo.
OS EVENTOS E O MUNDO DAS TREVAS
Bom, sabemos que pouco é retratado sobre outras regiões ao redor do mundo no material oficial de Lobisomem O Apocalipse, que prefere ficar o cenário de suas histórias nos Estados Unidos.
Salvo alguns boatos eventuais e soltos, pouco sabemos como é a situação de Garous e outros Metamorfos por aqui.
Dado esse fato, imagine no “mundo real” como teria acontecido isso. Como a globalização, as colonizações, a política e tudo mais influenciaram a presença e/ou ausência de tribos e raças. Outra proposta é mergulhar mais fundo na mitologia e folclore nativos do Brasil, e como eles estariam relacionados às lendas do Mundo das Trevas.
Deuses indígenas, criaturas do folclore, totens animais que são bem diferentes dos retratados nos livros e muitos outros elementos da nossa cultura podem (e por que não devem?) ser considerados para enriquecer bastante a trama!
No cenário do Mar de Mortos, o objetivo maior é “resgatar” esses elementos para dentro do Mundo das Trevas, e dar sua devida participação nos eventos e desdobramentos dos acontecimentos da história.
Tem um forte conhecimento de História do Brasil? Passe adiante a quem mais estiver jogando com você! Não conhece bulhufas de História do Brasil além do “colonialismo”? Ótima chance de pesquisar ou aprender!
Mesmo que de forma indireta, o cenário também é interessante para (como o próprio material original já sugere) chamar o debate sobre consciência ambiental e a importância de tudo que existe na natureza, onde nada é por acaso.
Não existem diferenças diante de tanta tragédia. Metamorfos, parentes e mortais unidos em busca de sobreviventes.
A ZONA MORTA
O espaço da Zona Morta existe apenas visto através da Umbra.
Enquanto no mundo real é apenas a área afetada pelo mar de lamas e detritos do rompimento das barragens, dentro da Umbra é muito mais.
A Tellurian é, a grosso modo, o resultado do trabalho harmonioso (ou pelo menos equilibrado) de Wyld (criando), Weaver (ordenando) e Wyrm (destruindo falhas e excessos), e representa o resultado da criação fundamentada com propósito e potencial de desenvolvimento constante.
A Zona Morta é o exato oposto.
Não existe vida ou potencial de vida para que a Wyld possa agir, então sua presença é completamente nula.
O completo vazio ausente de vida ou criação é uma “ordem padrão” para a Weaver, que mesmo não tendo feito nada, não age fazendo mais nada agora e considera um trabalho pronto o qual simplesmente foi abandonado.
A Wyrm, entretanto, é a que mais sentiu o golpe. Por ser uma força de destruição, esse espaço estéril e sem vida é, ao mesmo tempo, seu maior objetivo e seu pior pesadelo. A Wyrm existe apenas como uma necessidade constante e infindável de destruir e encerrar a criação, e onde não há criação alguma, não há sentido em sua existência, e nem mesmo seus “poderes” funcionam.
A Zona Morta é um “nexo” do espaço-tempo visível pela Umbra, completamente estéril e sem vida, ausente da criação.
Esse espaço tão vazio acabou atraindo a energia de vida de bilhões de seres vivos ao redor de todo o planeta, vítimas de epidemias, incêndios, desmatamentos, guerras, poluição e muito mais.
A própria dor de Gaia, seu desespero, seu ódio e praticamente boa parte de sua essência vital acabaram sugados pela Zona Morta, que literalmente ergueu um Mar de Mortos em seu interior.
A Escuridão Total, o puro Breu. Isso é tudo que existe dentro da Zona Morta. Ou será que não?
O MAR DE MORTOS
Nada se cria, nada se perde. Tudo se transforma.
Essa Lei da Química se estende a muito mais que seu uso químico, e é aplicável em inúmeras outras realidades.
Toda essa energia de morte, aliada à pandemia que assolou o planeta, geraram um Potencial de Morte tão grande que a própria Morte estava viva novamente, dentro da Zona Morta.
Um mar de almas mortas e aprisionadas de alguma forma no interior da Zona Morta, adeptos da escuridão e das trevas.
Apenas a presença de luz pode “afastar” o Mar de Mortos, que sugará quaisquer fontes de energia vital ou espiritual presentes em busca de se libertar ou ter poder de reagir.
Personagens que se aventurarem pela Zona Morta precisam de uma fonte de iluminação natural ou auxílio de entidades poderosas que possam servir de Guia.
A mínima fração de luz pode fazer a diferença entre a existência e a anulação total dentro da Zona Morta.
Então é isso, Rpgista!
Nessa primeira parte, quis trazer alguns conceitos que serão muito importantes para estabelecer o que existe dentro da Zona Morta, o que é o Mar de Mortos, como ele se formou, e o que existe de fato dentro da Zona Morta.
Continue seguindo aqui os textos da Liga das Trevas para continuar dentro de tudo que sair!
Conheça também a Aetherica, a nova revista digital do MRPG, que eu até fiz uma resenha AQUI.
Olá, pessoal! Ágato é o nosso cenário oficial de super-heróis para o sistema 3D&T e agora nós apresentamos Kits para Publicidade Ágata para este projeto depois da história, vantagens, desvantagens e especializações apresentadas nos posts anteriores! Não deixe de ver todos os nossos artigos na página da Tokyo Defender!
Todo ágato é detentor de um alter ego que reflete sua aparência e seus poderes. Atualmente, este alter ego se tornou um item comercializável chamado Marca Ágata, que impede que um ágato tenha o mesmo nome, mesmo símbolo, mesmo uniforme e outros elementos semelhantes, resguardando a identidade do ágato. Em certos casos, um ágato ainda sem definição total de sua nova identidade pode ativar profissionais para lhe darem um nome original, sugerirem seu símbolo, projetarem seu uniforme (caso ele pretenda atuar como um Vigilante ou outra profissão que lhe permita ou exija utilizar seu próprio uniforme), desenvolverem brinquedos licenciados e outros detalhes, registrando cada elemento nas autoridades defensoras de patentes e propriedades intelectuais. Uma agência de publicidade ágata é especializada neste tipo de serviço, oferecendo todo tipo de serviço publicitário para marcas heroicas.
Designer de Uniforme
Exigências: Especializações Design de Moda, Agatofísica e Engenharia de Materiais.
Função: baluarte.
Todo Vigilante precisa de um uniforme que o identifique em meio à multidão, com elementos que lhe deem um ar mais fabuloso e fácil de ser lembrado. Um designer de uniforme identifica estes elementos característicos do ágato e os expõe na forma de um uniforme sob medida para ele. Ao lidar com a polarização, o designer garante que o uniforme não será danificado pelos poderes do próprio Vigilante.
Blindagem Agatofísica: gastando uma ação e PMs, você pode blindar o espírito de um alvo através de alterações no tecido do uniforme super-heróico. Cada PM gasto confere A+1. Entretanto, essa blindagem espiritual só conta contra ataques que afetam PMs. Os efeitos deste poder duram uma cena inteira.
Haute Couture: gastando 1 Ponto de Magia, você pode ter um sucesso automático em um teste de qualquer uma das três especializações que são exigências a este kit. Caso tenha Arte ou Ciência, este poder pode ser usado para a perícia toda.
Uniforme Fabuloso: você consegue produzir uniformes capazes de simular os efeitos de magias da escola Elemental (espírito). O uniforme é quase igual a uma magia, e segue as mesmas regras. O designer de uniforme deve aprender como fazê-la, e o usuário do uniforme deve gastar Pontos de Magia para sua ativação. Efeitos realizados por uniformes de super-heróis ágatos não são considerados mágicos.
Relações Públicas
Exigências: Comunicação, Manipulação.
Função: dominante, baluarte.
Qualquer ágato que queira a popularidade e a preferência da opinião pública precisará de um Relações Públicas para analisar sua popularidade e possíveis ações que ele precise realizar para melhorar sua imagem frente à população e também frente à imprensa.
Comunicação distante: você pode usar Comunicação pela metade de seu custo em PMs, arredondado para baixo (1 PM para a mesma cidade, 2 PMs para o mesmo país etc.).
Contatos: você tem fontes em quase todos os lugares, e cultivou amizades nos mais diversos escalões da sociedade. Ao custo de 1 PM, você pode utilizar a vantagem Aliado por uma cena. Contudo, seu Aliado é construído com a mesma pontuação que você. Embora você possa criar várias fichas de aliados diferentes para diversas situações, o mestre pode impor um limite — ou pelo menos exigir que você tenha todas elas preparadas de antemão.
Língua ferina: você é um negociador feroz, fazendo uso das palavras para dobrar até o mais teimoso dos homens. Uma vez por dia, você pode obter um sucesso automático em um teste de Manipulação.
Planejador de Merchandising
Exigências: pelo menos uma especialização de Arte e uma de Manipulação.
Função: baluarte.
Caso o ágato atinja um nível de popularidade suficiente, é possível começar a lucrar em cima de produtos derivados de sua marca heroica. Bonecos, brinquedos, videogames, acessórios, vestuário, itens de escritório e de esportes, tudo pode receber a marca heroica do ágato e ser revertido em lucro. O planejador de merchandising cuida especificamente da identificação dos melhores produtos a receberem a marca heroica e ser comprada pelo público.
Aura benjaminiana: uma vez por dia, você pode transformar um item ou acessório comum temporariamente em um item mágico. Você deve gastar PM em quantidade igual ao custo em PE do item. Os poderes do item especial duram por 1 hora.
Língua ferina: você é um negociador feroz, fazendo uso das palavras para dobrar até o mais teimoso dos homens. Uma vez por dia, você pode obter um sucesso automático em um teste de Manipulação.
Produto Estratégico: você conhece o produto certo para encher alguém de ímpeto e vontade. Você pode distribuir entre os amigos uma quantidade de itens de marca capaz de enchê-los de coragem, concedendo um bônus de FA ou FD+2 por uma cena inteira. Distribuir os itens gasta um movimento, mais 2 PMs por beneficiado.