7º Mar — idéias para aventuras em Avalon

7º Mar — ideias para aventuras em Avalon. 7º Mar é um jogo de RPG do gênero de capa, espada, feitiçaria, exploração e especialmente pirataria.

Já temos uma resenha de 7º Mar e idéias para aventuras, aqui mesmo, no movimento RPG, mas preferi abordar especificamente Avalon, que corresponde ao Reino Unido da Grã-bretanha (Inglaterra, País de Gales e Escócia) e Irlanda do Norte (localizada em outra ilha).

Criado por John Wick, Michael Curry, Rob Justice, originalmente publicado pela Alderac Entertainment Group em 1999 e atualmente pela editora Chaosium, 7º MAR foi trazido para o Brasil pela New Order Editora.

Coloque isso no século XVII, tire a xenofobia, acrescente magia, igualdade feminina, lendas, mexa no fogo baixo da sua imaginação, coloque mais um círculo druida, uma rainha com o Santo Graal, neblina, alguns moradores não-humanos, além de corsários e pitadas de tecnologia mais avançada do que tivemos realmente na época a seu gosto.

 

Idéias para aventuras em Avalon  — 7º MAR

Vamos começar de leve. Se o Santo Graal já foi encontrado, onde está Merlin? E o Rei Arthur? 

A busca pelo Túmulo do Rei Arthur

Até onde se sabe, o túmulo do Rei Arthur nunca foi encontrado. Um grupo de Menestréis e uma Guilda Mercantil deseja fazer uma expedição de busca, contratando os heróis, baseado em antigos mapas, que eles acreditam ser reais.

Perguntas Gancho:
  1. Para onde o mapa leva os heróis? Opções: Stonehenge, um cemitério abandonado e escondido num bosque, ou uma caverna numa encosta? 
  2. Um outro grupo de aventureiros é contratado com objetivo de frustrar a missão. O que eles querem? O mapa em si? Destruir o mapa? Rouba o mapa?
  3. Há outros inimigos que desejam frustrar a missão, obstruindo o acesso a tumba do rei Arthur, ou mesmo desviando os heróis?

Chegando ao descanso final do Rei Arthur

Seja onde for que o mapa os leve, há um túmulo de pedra no local.

O túmulo de pedra no centro de um espelho de água evoca uma atmosfera de mistério e romance. A água calma reflete a beleza do monumento, criando uma ilusão de simetria perfeita. O local parece sagrado, convidando à reflexão e contemplação. É como se o tempo tivesse parado, e o Rei Arthur estivesse realmente descansando em paz.

Perguntas Gancho:
  1. Há um idoso próximo ao túmulo, em postura meditativa. Será o próprio Merlin? Ou um outro guardião do túmulo? 
  2. Este guardião tem 2 enigmas para os heróis. No começo, sou claro, com o tempo, vou me perdendo, No fim, não me lembram mais, o que sou? Resposta: Esquecimento. Enigma 2: Sou o que faz o impossível,Torno o incrível, real, desafio as leis da ciência, o que sou? Resposta: Magia.
  3. E se o espelho de água provocar esquecimento do local onde está o túmulo?

A Sabedoria de Merlin e Excalibur

Se o Santo Graal está com a rainha, quem detém Excalibur? Onde está Merlin, o mais famoso dos feiticeiros?

Perguntas Gancho:
  1. Talvez o mapa entregue aos heróis os leve até uma torre escondida no meio de um bosque, ou numa caverna no meio das montanhas?
  2. Os heróis encontram apenas um corpo mumificado nesta torre? Ou um velho alquebrado e demenciado? Ou Merlin continua lúcido e vigoroso? E a espera um combate glorioso…
  3. Além de Merlin, será que encontram Excalibur como uma espada velha e enferrujada, ou fulgurante e com pedras preciosas? Conseguirão convencer o velho bruxo a entregar a mítica espada (pacificamente… ou a força)?
  4. Excalibur poderia ser uma espada falante, e ter seus próprios objetivos? E se a espada mágica possuísse o corpo de quem a brandir?

Por fim, em 7º Mar…

Nem só de pirataria e alto mar vivem seus heróis. Então, essas são as idéias, podem ser utilizadas como aventuras separadas, ou interligadas.

E ainda gerar consequências como perseguição por outros mercenários em busca do sucesso que os heróis adquiriram, ou mesmo a simples notoriedade que ganhariam ao passar a perna nos heróis. 

Claro, a recompensa financeira e o ganho de reputação pela descoberta dos lendários itens da Espada Mágica de Excalibur e do próprio túmulo do Rei Arthur colocariam os heróis como celebridades, ou mesmo nobres e cavaleiros. E tome mais solicitações de aventuras perigosas…

Espero que tenham curtido estas humildes idéias aventura! Grande abraço, e até breve, pois nem só de contos de serpentes marinhas vivem as lendas do mar!  

Temos também ideias de aventuras em Castilha!

Curtiu? Dá uma olhadinha no site da Editora New Order!


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Não Saiam à Noite parte 01 – Histórias de Fogueira #3

A série Histórias de Fogueira irá trazer alguns contos de terror sobre temas variados. Em “Não Saiam à Noite” iremos acompanhar uma jovem artista que irá passar alguns dias em uma mansão com sua família. Será que é mal assombrada?

Essa é a primeira parte do conto “Não Saiam à Noite”. Para ler a segunda parte, clique aqui.

Não Saiam à Noite

– Vamos no dia 13!

Foi o que eu ouvi meu pai falar ao telefone enquanto eu passava o pincel pela tela, fazendo o céu nublado e escuro para minhas nuvens ficarem bonitas. Pelo visto, eu teria que começar a fazer minha mala para passar cinco dias fora. 

Meu pai, que adorava uma viagem, aproveitou que toda a família estava de férias e marcou de passar a semana numa casa alugada. O proprietário estaria conosco nesses dias para nos ajudar a aproveitar sem preocupações. A casa que iremos ficar é uma mansão e também, um tipo de fazenda, complicada e luxuosa, por isso seria bom ter a companhia do proprietário conosco.

Como eu havia escutado toda a conversa enquanto pintava meu quadro, painho nem precisou me contar dos planos. Sempre fui enxerida, mas a minha casa também não ajuda, já que a acústica é péssima. 

Eu estava fazendo minha arte na varanda de casa e ouvi tudo que meu pai dizia através da janela da cozinha que tinha vista para frente. Eu estava animada, minha mãe, por outro lado, estava preocupada com a origem do homem que oferecia a estadia. 

– Você ouviu falar desse tal de Júlio onde, Alexandre?

Minha mãe o questionava, levemente irritada, durante o jantar.

– Amanda, meu bem, ele é um amigo de um colega de trabalho meu. Esse meu colega já ficou na casa dele, ou seja, é confiável. Aliás, Morgana, leve os quadros que você fez e mais gosta. Júlio é um apreciador da arte e queria ver se alguma obra sua está à venda.

Tenho certeza que mamãe só não pressionou mais meu pai para desistir da ideia porque eu queria mostrar meu trabalho. E naquela noite eu mal consegui dormir de tanta felicidade. Ele me conheceu e viu meu trabalho pelo Instagram! Eu finalmente estava sendo reconhecida! 

Os dias passaram e finalmente já é dia 13, e estranhamente é sexta-feira. Tenho medo das histórias que contam dessa data, mas tento não me apegar a elas.

As malas já estão feitas, e os quadros equipados, apenas dou uma última olhada na minha mais nova tela: um campo com rosas vermelhas e um caminho de terra. O céu azul escuro, como se fosse o crepúsculo, nublado ao mesmo tempo, e há um homem sentado no campo. Ele tem cabelos loiros e lisos, em contraste com os meus crespos e volumosos. A pele clara e com sardas, enquanto a minha é negra. Os olhos marrons, e os meus escuros como a noite.

Eu o admiro com o queixo apoiado nas costas da minha mão, a mesma que segura um pincel. Estou orgulhosa do meu trabalho! Poderia admirar esse garoto o dia inteiro, já que ele ficou estonteante. Há algo nele que o deixa muito bonito e reconfortante.

Enfim, viajamos e chegamos em casa. Ela era enorme, além de luxuosa e bem distante da cidade. Uma espécie de fazenda, então eu não via motivo para estar de maquiagem e eu tinha um sorriso de tanta animação. 

Júlio quando me viu tomou um susto, não pensava que aqueles quadros viriam de uma menina gótica que nem eu. Botas monstros, mangas listradas pretas e brancas que chegavam aos dedos, combinando com minhas longas meias, camisa e bermuda pretas, com o nome da banda Queen estampada. Meu estilo não combinava com a minha personalidade. Minha mãe me alertou, antes da gente chegar, para tomar cuidado com ele, já que não o conhecíamos. 

Ele mostrou nossos quartos, dessa forma, meus pais ficaram no andar de baixo enquanto eu fiquei numa suíte do segundo andar, onde tinha uma varanda grande o suficiente para armar uma rede e relaxar. Vimos alguns quadros pelos corredores assinados pelo artista Jandir. Eram todos belos, e um que chamou atenção era o de um enorme beija-flor pintado.

O lugar era uma fazenda, então nós ajudamos com as cabras e galinhas, além dos outros animais. O dia foi bem divertido! Quando enfim chegou de tarde, quase anoitecendo, o dono da casa nos disse as regras:

– Durante a noite vocês vão precisar fechar as janelas para nenhum morcego ou inseto entrar. Como a noite é fria, então não se preocupem com o calor que possa ficar aqui dentro. Não entrem no sótão, lá vocês correm o risco de quebrar algo ou se machucarem. E não saiam à noite é quando eu solto os cães de guarda e eles atacariam vocês.

Ele não precisou falar duas vezes. Eu morro de medo de insetos e de morcegos, apesar de gostar de cachorros. Quando a gente chegou, eles latiram extremamente alto do canil, e me deram medo, apesar de muito fofos. Eram dois pitbulls brancos, um rottweiler e dois dálmatas. 

A noite caiu e eu me preparei para dormir. Eu ouvi batidas na minha porta e Júlio entrou quando eu permiti:

– Oi, boa noite. Eu só queria dizer que eu já vou soltar os cães e queria que você já fechasse a porta da varanda e a janela porque os bichos vão começar a entrar.

– Ok, obrigada.

Eu agradeci sem questionar muito o fato dele ter estranhamente olhado para porta da varanda e não ter saído do meu quarto até que eu a fechasse. Enfim, quando ele saiu, eu fui dormir e acordei algum tempo depois, como se alguém estivesse me cutucando, mexendo em meus cabelos. A única “pessoa” no quarto era um quadro acima de minha cama com uma moça indiana. Sua posição parecia a da Monalisa. 

Encarei ela por uns momentos, e ah, poxa! Perdi o sono. 

Decidi, então, tomar um ar e ver as estrelas. Isso soa estranho vindo de uma gótica como eu, é meu jeitinho. Fui até a varanda e fechei a porta atrás de mim, pois não queria insetos ou morcegos dentro do meu quarto. 

Ao me aproximar da divisória, derrubei meu anel na ponta da varanda, do outro lado da cerca, mas ainda assim, em cima da varanda. Por muito pouco não caiu no chão, já que eu estou no segundo andar. Mesmo assim, me estiquei por cima dela, sabendo que poderia cair. Fiquei na ponta dos pés, e quando finalmente alcancei o anel, escorreguei. 

Doeu bastante o impacto com o chão, mas nada grave além de uma dor nas costas. De repente, minha mente me alertou: os cachorros! Sei que eles me atacariam a qualquer minuto. Eles latiam alto e eu esperei eles virem pra cima de mim, mas percebi que eles estavam no canil. Então, se não são pelos cachorros… O que está no quintal que não me deixaria sair da casa? 

Minha pergunta foi respondida quando eu vi um par de olhos me encarando no fundo do quintal. Eu, silenciosamente, sem tirar minha atenção daqueles dois pontos de luz, me levantei e dei passos lentos para trás, lembrando que havia uma porta que dava para a cozinha naquela parede. Tentei abri-la, rezando para que estivesse aberta. E estava!

Não sei quais eram as chances, mas estava aberta! Cautelosamente abri a porta de correr e dei passos para trás entrando na segurança da casa. Logo em seguida a tranquei. A casa estava iluminada por dentro por alguma razão, e aquelas duas bolinhas brilhantes continuavam a me encarar através do vidro. 

Eu não conseguia ver o que poderia ser porque dentro do local era muito claro e lá fora estava muito escuro. Parecia uma pessoa, quer dizer, tinha um corpo de uma, só que humano não era. Foi quando eu escutei a voz de Júlio atrás de mim:

– Morgana? – Eu berrei por causa do susto – O que você está fazendo aqui?

Eu menti descaradamente que queria tomar um copo d’água, pois algo dentro de mim me dizia para não dizer a verdade. Ele estava olhando diretamente para fora da casa. Por mais que estivesse desconfiada e assustada, decidi perguntar, afinal eu sou fuxiqueira:

– Por que os cachorros não estão soltos?

– Tive que resolver algumas coisas lá fora. Ia soltá-los agora.

Respondeu indiferente. Júlio estava estranho, ele tinha uma pose de sentido com os braços para trás na coluna reta. Facilmente seria um militar. Olhando para ele, o próprio não tirava os olhos de mim, então antes que eu pudesse falar algo, ele perguntou:

– Você não estava pensando em sair daqui à noite, estava?

Balancei a cabeça em negativa e desejei boa noite. Antes de subir para o meu quarto, chequei de novo o lado de fora e não havia absolutamente nada. O proprietário não tirou os olhos de mim até que eu subisse as escadas.

Lembrando, agora com calma, de sua aparência, aquela sombra humanoide era musculosa e os cabelos grisalhos, seus olhos eram cor de âmbar. Nem dormi naquela noite, com medo do que ocorrera mas quando amanheceu, tudo parecia normal. Júlio tratava a gente com carinho e atenção. Eu lhe presenteei com meus quadros e ele pareceu alegre com eles. 

Passamos o dia bem, ainda cuidando das coisas da fazenda, e de noite, decidimos jantar num restaurante que ele sugeriu. Era afastado da casa e da cidade, uma fazenda que vendia tudo que produziam. Meus pais e eu estávamos prontos, porém, nada do Júlio aparecer para ir conosco. Começamos a procurá-lo, mas ele não aparecia, e mesmo ciente das regras, decidi procurar no sótão. 

Ainda estava assustada com a noite anterior, mas não me importei. Puxei a corda que tirava as escadas do teto, e ela caiu com força. Subi, olhei ao redor, mas nenhum sinal do dono da casa. 

Antes que eu pudesse chamar o nome dele, eu o vi sentado no fundo do lugar, olhando para os quadros que eu tinha dado para o mesmo mais cedo. Lá havia o mais novo quadro e outros, todos que ele tinha aceitado, que estranhamente eram apenas os que haviam pessoas neles, se recusando a pegar qualquer um de natureza morta ou paisagem. Fiquei parada observando o que aconteceria. 

O homem acariciava a imagem do menino da nova tela e falava algumas coisas para si. Algo que eu estranhei é que no sótão tinham alguns outros quadros, que não eram meus, mas também tinham pessoas pintadas, mas tirando isso, ele estava quase vazio. O que nós poderíamos quebrar aqui em cima? Me perguntei, mas o quadro que o homem acariciava começou a se mexer, e de lá saiu o menino da obra. O senhor começou a comemorar:

– Finalmente! Finalmente funcionou. Passei anos e anos de minha vida tentando fazer algum de vocês despertar e finalmente você despertou!

O garoto, que agora tinha uma voz fantasmagórica, recitou:

– Tu decidiste dar a vida a muitas pessoas de muitos quadros porque não superou minha morte. Tens a noção de quantas almas criaste até que a minha fosse ressuscitada? Erraste em dezenas de telas e agora todas as pessoas estão para sempre aprisionadas aqui!

O loiro estava de pé olhando de forma enojada para Júlio, enquanto ele estava ajoelhado de cabeça baixa, quase almejando aquela coisa. Eu não conseguia me mover de tanto medo.

– Cinquenta e duas.

O velho disse baixinho.

– Eu aprisionei 52 almas. Eu assassinei 49 pessoas só por você! Para que as almas pudessem partir, livres de cada quadro. Faltam só três, só três e eu poderei ficar com você para sempre!

Não entendi o que estava acontecendo, mas sabia que precisava sair dali. Pra isso pensei em fingir que havia acabado de abrir a porta do sótão. Só consegui descer alguns degraus enquanto o proprietário terminava de falar com aquela coisa. Com lágrimas nos olhos eu chamei:

– Júlio, você está aí em cima?

– Sim, estou aqui, Morgana. As regras dizem que você não pode subir aqui!

Ele disse colocando a cabeça para fora do pequeno quadrado que estava no teto.

– Eu sei, Júlio, desculpa. Eu só estava te chamando, eu não te achava.

– Tudo bem, tudo bem, já estou descendo!

Eu corri antes que ele pudesse descer. Nem acreditei que minha mentira tinha dado certo. A cada passo que eu dava, meu coração ia para boca, disparando cada vez mais. Precisava falar para meus pais que precisávamos ir embora. 

Precisava que eles inventassem algum motivo para que a gente saísse naquele momento. Eu não podia simplesmente deixar aquele cara continuar os outros três assassinatos.

Quando eu cheguei na sala, podia desmaiar ali mesmo. Júlio já estava lá, ele pediu desculpas pelo atraso, disse que estava cuidando das cabras enquanto ajudava minha mãe a vestir o casaco, anunciando que lá fora estava frio. Chegou perto de mim com uma cara de confusão e questionou:

– O que foi, Morgana? Parece que viu fantasma.

Logo depois me deu um olhar de alguém que dizia “eu sei o que você viu”. Eu não retruquei nada. 


Não Saiam à Noite

Texto: Minna Cordeiro.
Revisão: Raquel Naiane.
Arte da Capa: 

7º Mar — idéias para aventuras em Castilha

7º Mar — ideias para aventuras em Castilha. 7º Mar é um jogo de RPG do gênero de capa, espada, feitiçaria, exploração e especialmente pirataria.

Já temos uma resenha de 7º Mar e idéias para aventuras, aqui mesmo, no movimento RPG, mas preferi abordar especificamente Castilha, que corresponde a Espanha.

Criado por John Wick, Michael Curry, Rob Justice, originalmente publicado pela Alderac Entertainment Group em 1999 e atualmente pela editora Chaosium, 7º MAR foi trazido para o Brasil pela New Order Editora.

Coloque isso no século XVII, tire a xenofobia, Tire as touradas,  acrescente magia, igualdade feminina, lendas, mexa num fogo alto com pimenta e paedja da sua imaginação, coloque mais um um rei-menino que assumiu o trono aos 12 anos, uma igreja com a Santa Inquisição, com um conselho que de fato “rege”, terras férteis, mares pródigos e minerais valiosos, uma invasão recente, além da ausência de uma força naval efetiva, corsários e pitadas de tecnologia mais avançada do que tivemos realmente na época, ao seu gosto. Claro que uma futura nação com tão bons predicados é cobiçada por seus vizinhos.

 

Idéias para aventuras em Castilha  — 7º MAR

Vamos começar com uma mistura ousada. O Monstro do Lago de Banyoles e Don Juan, o Sedutor ( Don Juan seria originário do século XVI, mas tenhamos alguma liberdade poética…)

A busca por Don Juan

Don Juan

Um pai preocupado com o desaparecimento de sua filha, Juanita, acredita que esta foi raptada por Don Juan, lendário conquistador (de mulheres). A moça foi vista pela última vez nos arredores do Lago de Banyoles, onde conta a lenda, um monstro aquático por lá se esconde. Os heróis são abordados pelo pai da garota desaparecida, o Senhor de La Fuente.

Perguntas Gancho:

Aqui estão três possíveis ganchos de aventura:

  1. O Mistério do Lago: Qual é a verdadeira ligação entre o desaparecimento da jovem e o monstro aquático do Lago de Banyoles? Será que Don Juan está apenas servindo de distração para um mal maior?
  2. O Segredo de Don Juan: Qual é o verdadeiro objetivo de Don Juan ao supostamente raptar a jovem? Será que ele está buscando algo mais do que apenas conquistar corações?
  3. A Lenda Revelada: O que realmente se esconde por trás da lenda do monstro aquático do Lago de Banyoles? Será que a jovem descobriu algo que não deveria e agora está em perigo?

Encontrando Don Juan em Castilha, 7º MAR!

Mas o próprio Don Juan encontra os aventureiros antes, e faz uma contra-proposta. (Podemos imaginar que uma figura encapuzada segue os recém-contratados aventureiros, se apresentando logo mais aos seus perseguidores!).

Perguntas Gancho
Aqui estão três opções de perguntas-ganchos para a aventura:

Opções de Don Juan

  1. Proposta Tentadora: O que Don Juan pode oferecer em troca da ajuda dos aventureiros para desvendar o verdadeiro mistério do Lago de Banyoles e provar sua inocência?
  2. Mistério Duplo: Por que Don Juan, o lendário conquistador, está tão desesperado para encontrar a jovem desaparecida que ele mesmo é suspeito de ter raptado?
  3. Jogo de Interesses: Qual é o preço que os aventureiros precisarão pagar se aceitarem a proposta de Don Juan e se envolverem em seu jogo de sedução, poder e mistério?

AVISO DE TEMA SENSÍVEL: caro(a) Mestre NÃO permita que Don Juan use seus talentos sedutores em personagens jogadores. E Vice-Versa. Estejam todos avisados.

7º MAR! A reviravolta na trama em Castilha!

Entretanto, a busca por Juanita, revela-se mais perigosa do que se esperava. A Inquisição secretamente a investigava por suspeita de bruxaria, e a investigação no lago de Banyoles encontra a pobre Juanita aprisionada em uma cabana abandonada.

Perguntas Gancho
Novos Desafios
  1. A Verdadeira Ameaça: Quem é o verdadeiro líder por trás da investigação da Inquisição e quais são suas reais intenções com Juanita?
  2. O Segredo de Juanita: Qual é o mistério que Juanita descobriu no Lago de Banyoles que a tornou alvo da Inquisição?
  3. A Fuga Perigosa: Como os aventureiros podem resgatar Juanita sem serem capturados pela Inquisição e enfrentar as consequências de suas ações?
  4. Quem tem medo do Monstro? Seria o próprio monstro do lago de Banyoles uma forma de escapar, invadindo a cabana, ou estaria sendo controlado por alguém?

A critério do Mestre, e a depender dos jogadores Don Juan pode ser um aliado importante, ou se tornar um inimigo mortal, se traído pelos aventureiros!

Por fim, em 7º Mar…

Um pouquinho de trama de intriga religiosa e figuras míticas, que pode ser usada tanto em aventuras separadas, ou interligadas.

Todavia, as decisões dos jogadores podem ainda gerar consequências como escolher a quem se manter leal. Ao contratante inicial, o pai de Juanita? Ou a Don Juan, o lendário conquistador?

Claro, mesmo com uma fuga espetacular das garras da Inquisição, serão os heróis e heroínas ainda perseguidos depois? Terão de fugir de Castilha, por desafiar a Igreja? Pediriam asilo político a outro país?

Curtiu? Dá uma olhadinha no site da Editora New Order. 

Espero que tenham curtido estas idéias de aventura! Grande abraço, e até breve, pois outras aventuras em Thea nos aguardam! Até breve, em Avalon


Por último, mas não menos importante, se você gosta do que apresentamos no MRPG, não se esqueça de apoiar pelo PicPay, PIX ou também no Catarse. E com isso, torne-se um Patrono do Movimento RPG e tenha benefícios exclusivos! Ou então, apoie nossa revista digital, a Aetherica através deste link!

Achtung! Cthulhu – Preview – RPG – Resenha

Achtung! Cthulhu – Preview – RPG- resenha das regras de jogo rápido e aventura!, uma versão resumida do RPG que iniciou o financiamento coletivo no Brasil pelo Catarse em março de 2025. Desenvolvido para aventuras que misturam horrores de Lovecraft e segunda guerra mundial. Lançado no Brasil pela Editora New Order, que também nos trouxe Mar, Alien, Night’s Black Agents, entre outros RPGs.

 Achtung! Cthulhu, regras de jogo rápido e aventura!

Ficha técnica 

CRIADO POR CHRIS BIRCH

  • Páginas: 44 (livros completos? São 2 livros! Guia do Jogador com 190 páginas, e mais Guia do Mestre com 270 páginas!)
  • Coloridos e com capa dura
  • Modiphius entertaiment
  • Editora New Order, responsável pela edição brasileira
Achtung! Cthullu

… Se passa na Europa…

…durante a Segunda Guerra Mundial, num mundo onde além de lutar contra nazistas, também encaramos os terrores cósmicos de H. P. LOVECRAFT. 

Claro, a pegada é mais ação do que terror, em relação a outros RPGs ambientados em cenários com terrores dos “Mythos” de Lovecraft.

Como se não bastasse a tensão de um filme de guerra, ainda misturamos os elementos de terror de uma “guerra secreta” por supremacia não apenas tecnológica, mas sobrenatural.

As artes internas coloridas, a diagramação, e fonte imitam um manual de algum equipamento antigo, com um pouco de marketing da época e belas ilustrações de terror e explosões. O design vai deixar o livro envelhecer com uma boa aparência, pois lembra algo realmente antigo que estava no fundo do baú.

…E você pode ser, em Achtung! Cthulhu…

… um bravo invesigador, pois podemos criar o seu personagem do “zero” ou utilizar já algo pronto, por exemplo:

  1. INVESTIGADORA OCULTISTA
  2. INTRÉPIDO LÍDER DA RESISTÊNCIA
  3. OFICIAL BRITÂNICO
  4. MECÂNICO GENIAL
  5. SOLDADO INDÔMITO
Achtung! Cthulhu

O livro traz uma aventura pronta, “Uma Breve Viagem à França” que pode ser utilizada para introduzir os jogadores neste cenário, como uma missão curta. É só ler e jogar, com os personagens pré-definidos, se quiser partir logo pra ação. Afinal, os jogadores podem ser…

… Lutadores contra o mal…

…das forças diabólicas do Sol Negro, ou outras facções maquiavélicas,…

Achtung! Cthulhu

…Na França, pois …

… O Sol Negro e/ou a Nachtwölfe tentarão trazer horrores inefáveis a este mundo, todavia, como heróis e heróinas, precisamos lembrar que

… A mecânica principal de Achtung! Cthulhu…

Se baseia no sistema 2D20,  com uso de 2 dados de 20 faces (2D20) e de 6 faces (ou dados de desafio),  resultados contra uma dificuldade entre 1 a 5. Cada sucesso tem que “bater” o nível de dificuldade

De acordo com o tipo de ação e resistência do desafio.

… Te conduz numa ação cinematográfica contra as forças do Mal…

… (E bota mal nisso, misericórdia!) para proteger nosso mundo dos nazistas e dos horrores cósmicos…

… Utilizando atributos, perícias, ou ímpeto…

…Pois cada sucesso acima da dificuldade estabelecida aqui pode ter muita importância como instrumento narrativo. A proposta é que você tem uma reserva de ímpeto para ações espetaculares de acordo com a necessidade da situação, e de controle narrativo!

… Então, quais as vantagens de “Achtung! Cthulhu — regras de jogo rápido e aventura – “?

Se você procura uma aventura em que a Resistência, ou qualquer grupo, como a Seção M, ou Majestic,  na Segunda Guerra vai desafiar o Reich daqui até os confins da loucura, está na trincheira certa.

O que tem para não gostar?

Creio que:

  1. Traz um RPG que já ganhou prêmios, e tem bastante material
  2. Este “Fast Play”, com resumo de regras, aventura pronta e personagens feitos previamente permitem ler e jogar rápido, numa única tarde
  3. É gratuito, este jogo rápido, e já vem com aventura pronta. É muita vantagem.
  4. Bonito, ilustrado.

E olha as metas extras! 

Tudo muito bom, entretanto, não tem…

… Desvantagens?

A proposta em Achtung! Cthulhu é mais ação que terror, se comparado a outros RPGs com esta temática, e não vi ainda um modo Solo. Este livreto de jogo rápido, o PDF é gratuito, mas os apoios para o financiamento variam de 25 reais (um PDF) a 950 reais (Físico, PDF, Camiseta, o escambau!). Se a grana estiver curta, há outros jogos mais em conta. Bom, o que nos leva enfim para minha …

…Impressão pessoal…

… É que se você gosta de temática de Guerra, com o combate a monstruosidades cósmicas, numa pegada mais “pulp”, vai ficar muito satisfeito. Com um material bonito, bem ilustrado e diagramado.

O sistema 2D20 tende a uma narrativa compartilhada com o mestre, e mais cinematográfica. Tem muito material já escrito, inclusive para outros sistemas.

C‌urtiu? Quer conhecer este e outros RPGs? Tem no site da Editora New Order. E o financiamento coletivo dos livros completos, um de 190 e outro de 270 páginas coloridas? Então clica em Achtung! Cthulhu. O link para o Fast-Play está lá te esperando!

Achtung! Cthulhu
Acthung! Cthulhu

A campanha de financiamento coletivo de Achtung! Cthulhu vai até 22/04/2025 às 23h59m59s. E na primeira semana, a depender do apoio, ganha poster exclusivo. 

Acthung! Cthulhu

O material terá uma versão em formato digital (PDF).

E defenda-nos numa guerra secreta contra males indizíveis e nefastos

E que tal conhecer a Editora New Order?

Temos outras resenhas, aqui no movimentoRPG. Quer checar aqui? E nosso podcast, já conhece? Escuta aqui!


Por último, mas não menos importante, se você gosta do que apresentamos no MRPG, não se esqueça de apoiar pelo PicPay, PIX ou também no Catarse. E com isso, torne-se um Patrono do Movimento RPG e tenha benefícios exclusivos! Ou então, apoie nossa revista digital, a Aetherica através deste link!

 

Xas Irkalla- guia de criação de personagens

Xas Irkalla, guia de criação de personagens para este RPG sombrio de terror!

Me baseei em textos do Megisthus da Tríade Geek e RPG, e estamos aqui novamente para falar sobre Xas Irkalla e seu mundo ameaçador, se você não sabe do que eu tô falando, (dá uma passadinha nesse link), onde fala-se de maneira geral o que você pode esperar desse cenário, e nesse outro link para ver um pouco de suas mecânicas originais, traduzidas pela excelente editora brasileira Huginn & Muninn, depois disso, volte para cá.

Neste texto eu vou criar um personagem.

Sem mais delongas, bora pro martírio:

Xas irkalla — guia de criação de personagens começa por…

  1. História
  2. Detalhes
  3. Traços aberrantes

Vamos destrinchar estes pontos, um por um, jogando um dado de 10 faces (ou D10, para os íntimos) em cada tabela.

História …

Do seu personagem. São 5 tabelas (rola o D10!), e cada uma dá uma palavra , e ao mesmo tempo uma especialidade. 

  1. Sentimento — no que você se amarra! Como um mineiro e pão de queijo, ou um bahiano e um acarajé, por exemplo: guerra
  2. Ambiente — onde você fica a vontade, como  um pinto no lixo! por exemplo: selva
  3. Passado — afinal, você é a soma de suas vivências! Exemplo: solitário
  4. Pessoas — com quem você conviveu. Como: acadêmicos
  5. Identidade — sua vocação — que tal, curandeiro?

Lembrando aqui: Se você rola um dez em um teste de habilidade, você GANHA uma especialidade (relacionada ao que você fez!)

Quem seria seu personagem nessa imagem?

Detalhes…

“...Tão pequenos de nós dois, …” como diz a música.

Pois o esquema aqui é puramente estético, sem influência nas regras. Olha mais tabelas:

  1. Característica física, como: cicatriz
  2.  Preferência de estilo, digamos: chamativa? 
  3. Tecnologia Natal – que tal: medieval?
Guardião ou Exemplo?

Traços Aberrantes em Xas Irkalla

Algo que te proporciona vantagem de alguma forma, entramos dentro do tópico de Traços Aberrantes.

Nem preciso dizer que em Xas Irkalla, nada vem de graça – e quando vem, vai embora fácil – e portanto você pode escolher um traço aberrante que te beneficie de alguma forma para compor o seu Limiariano. Sua espécie tem audição melhor? Você tem mais força? Sua pele é mais dura? Você tem asas?

Existem 18 opções de aperfeiçoamentos biológicos que você pode possuir, mas a cada um que você escolhe, sua Ruína mínima aumenta em 5 e a atual aumenta em 5 também. Peguemos aqui…

Audição aprimorada e venenoso

Personagem pronto, só falta um texto para servir de histórico do personagem ANTES de chegar em Xas Irkalla.

Avanço de Personagens em Xas Irkalla: Ascendência, Inspirações e Maestrias

Hora de  gastar XP!  Para investir entre: Durabilidade, Precisão, Recuperação, Aprimoramento e Magicka. Cada uma delas te dando bônus excelentes que vão desde ganhar menos ruina ou alcançar um sucesso com um numero menor e por aí vai.

Já as Inspirações…

são elementos condicionais que te favorecerão em troca dos pontos de XP.

Exemplos disso: Corrupção te permite +1 de bônus em teste de atacar e defender, porém se você rolar um 1 no dado, recebe o dobro de estresse. O que vem fácil, vai fácil, lembra?

…Por fim, as Maestrias…

são, como o próprio livro diz, semelhante a Talentos Naturais pro seu personagem, mas desbloqueados com pontos de experiência. Um bom exemplo disso é o Atropelador Brutal..

Ambiente pouco convidativo

Morte em Xas Irkalla, e agora?

Bem, morrer não é o final de tudo, (seria muito fácil…) — — esse é um jogo tão punitivo assim? Sua  consciência habitará um novo Limiariano de outro mundo, a conexão com o grupo acontecerá novamente e você poderá usar todo o XP que você ganhou com o personagem anterior no personagem novo.

É como um metagame — afinal, você será parte do novo personagem, aproveitando o que você (jogador) já descobriu sobre aquele mundo. Xas Irakalla é como um mundo purgatório — qualquer um pode chegar lá, vindo de qualquer lugar, mas muitas vezes contra a sua vontade.

Porém, a forma como você morreu será um motivo de trauma para o novato, e ele terá fobias, que são cumulativas a cada vez que seu personagem morre…

Aí sim…

Acredito que abordamos os tópicos principais de Criação do Personagem de Xas Irkalla com este texto e, ainda assim, há muito o que falar. Tem ainda combates, equipamentos, mas esses tópicos não destoam tanto assim do que já conhecemos, portanto … Munidos desses novos conhecimentos, como seria o seu alienígena em Xas Irkalla?

Curtiu? Quer conhecer a Editora? Clica em Editora Huggin & Muninn!

Conta pra nós! Se você curtiu essas mecânicas ou se ficou com duvidas, não esquece de comentar pra gente poder ajudar. Eles também tem outros RPGs, como Mork Borg e chegando o RPG de Fallout em breve. Quer experimentar o fast play? Clica em Fallout!

E antes que eu me esqueça, seja nosso patrono, tem vantagens a perder de vista!

Fiquem seguros e Até a próxima! E obrigado, Megisthus!

Psykers em Fallout RPG

No vasto e implacável mundo de Fallout RPG, os Psykers são uma rara e temida anomalia, indivíduos que manifestam habilidades paranormais devido à exposição a experimentos secretos, radiação intensa ou fatores desconhecidos. Para enriquecer ainda mais suas aventuras no sistema 2d20 da Modiphius, criamos a origem Psyker, permitindo que jogadores explorem os desafios e o potencial devastador desses mutantes psíquicos. Se você quer adicionar um toque de mistério e poder sobrenatural às suas campanhas, esta nova opção é para você! E se ainda não conhece o Fallout RPG, confira nossa resenha completa para entender como esse sistema traz o universo pós-apocalíptico para a mesa de jogo.

PSYKER

Desde os primeiros dias após a Grande Guerra, rumores e histórias sobre indivíduos com habilidades paranormais assombram os Ermos. Alguns dizem que a radiação e os experimentos secretos do governo antes da guerra despertaram o potencial latente da mente humana. Outros acreditam que os poderes dos Psykers vêm de uma influência externa desconhecida. Você é um desses raros indivíduos com capacidades além da compreensão humana. Talvez tenha sido vítima de experimentos conduzidos pelo Enclave ou pela Instituição de Pesquisa Mariposa. Talvez tenha nascido com essa dádiva – ou maldição – e passou a vida fugindo de cultos, cientistas e facções militares que desejam explorar seus talentos.

Os Psykers podem manifestar habilidades únicas, como telecinésia, pirocinésia e premonições. No entanto, esses dons vêm acompanhados de efeitos colaterais imprevisíveis, que variam desde hemorragias nasais e convulsões até a degeneração gradual da sanidade. A maioria dos habitantes dos Ermos teme e desconfia dos Psykers, vendo-os como aberrações ou ameaças desconhecidas. Alguns sobrevivem como eremitas, enquanto outros tentam ocultar suas habilidades para evitar perseguições. No entanto, há aqueles que abraçam seu poder e buscam um propósito maior, seja como líderes espirituais, soldados de facções poderosas ou mercenários com talentos sobrenaturais.

Traço: Mente Desperta

Sua mente transcendeu os limites humanos, permitindo que você manipule a realidade ao seu redor. Você escolhe um poder psíquico básico ao criar seu personagem (como telecinésia leve, leitura de pensamentos superficiais ou resistência aumentada à dor), podendo aprimorá-lo com vantagens apropriadas.

  • Você recebe um aumento de 1 ponto em PER ou INT (até um máximo de 11) e um aumento de 1 ponto em seu Limiar de Estresse Mental.
  • Sua perícia Ciência se torna Marcada, aumentando-a em 2 graus.
  • Você pode gastar 1 PA (Ponto de Ação) para realizar um feito psíquico menor, como mover um objeto pequeno, sentir emoções próximas ou gerar um lampejo de insight.
  • No entanto, o uso excessivo de seus poderes pode ser prejudicial. Sempre que você gasta PA para ativar suas habilidades psíquicas, o Mestre pode pedir um teste de RES para evitar efeitos colaterais, como dores de cabeça debilitantes, hemorragias nasais ou surtos de insanidade temporária.
  • Devido à desconfiança generalizada, a dificuldade de testes de Carisma pode ser aumentada ao interagir com NPCs supersticiosos ou facções hostis a Psykers, como a Irmandade do Aço.

Pacote de Equipamentos

O Psyker começa com um pacote de equipamentos de Errante.

Visite o Catarse da RetroPunk e compre já seu exemplar via financiamento coletivo para jogar o RPG definitivo desta franquia de sucesso em um mundo pós-apocalíptico: CATARSE DE FALLOUT RPG.

Você pode também nos ajudar a movimentar o RPG fazendo parte do nosso Patronato. Mas se não puder, tudo bem! Venha fazer parte da nossa comunidade, começando pelo YouTube por exemplo.

Chover e Relampiar – Preview – RPG – Resenha

Chover e Relampiar – Fast-Play é uma versão resumida do RPG Chover e Relampiar,  RPG nacional que iniciou o financiamento coletivo pelo Catarse em 07/03/2025. O projeto se chama: Histórias na Umbanda, uma coleção que une literatura, RPG e pesquisa de campo, desenvolvido para narrativas em um Brasil das décadas de 1930 e 1940. Escrito por Wesley Alves & Marcus Baikal lançado  pela Editora Jotun Raivoso, que também nos trouxe Resistência Glorqui, Jogos de Campinho, entre outros RPGs.

 Chover e Relampiar, Fast-Play

Ficha técnica 

Escrito por: Wesley Alves & Marcus Baikal

  • Páginas: 24, com uma aventura já incluída (livro completo? 240 páginas!)
  • Editora Jotun Raivoso
  • Miolo P&B

… Se passa em um Brasil das décadas de 1930, 1940…

… especialmente nosso Rio de Janeiro, mas não só.

Mais especificamente, grande parte da ação se dá na boemia, durante a noite, (ou onde e quando você quiser, claro!)

Suas principais características são a existência de forças sobrenaturais, baseadas nas religiões africanas como umbanda, candomblé, e mesmo espiritismo.

Além disso, o título acima se refere já a brasilidade e “textos marginais”.

As artes internas (P&B), a diagramação, e fonte, nos transportam para as década de 1930-40. Funcionam como “props” ou “handouts” — elementos tangíveis deste mundo fictício. Bem compatível com os textos anteriores da editora, que já tive a honra e prazer de apoiar.

…E você pode ser, em Chover e Relampiar…

Chover e Relampejar ficha de personagem

… uma medium, talvez forte, talvez mais espiritualista, ou ainda intelectual, por exemplo. Neste caso, temos exemplos pitorescos, como:

  • Livreiro Operário
  • Mãe (pai) de Santo
  • Político
  • Militar
  • Prostituta
  • Mordomo

Entre muitos, muitos outros… Enquanto nós lembramos que…

… A mecânica principal de Chover e Relampiar…

Se baseia em D6, no sistema Delta, já utilizado em outros jogos da Jotun Raivoso, com resultados que variam entre:

  • Falha simples, mas sem maiores consequências.
  • Falha completa, mas também tem uma consequência negativa.
  • Empate (Uhuuuuuu!) favorece o jogador!
  • Sucesso integral – (já é!) — conseguiu!

De acordo com o tipo de ação, nível de dificuldade, etc.

Ao mesmo tempo, …

… Te conduz num mundo de espiritualidade e resistência ..

…Que se utiliza em grande parte de poderes e um panteão de deuses baseados no sincretismo religioso afro-brasileiro. Além de …

… Utilizar antagonistas interessantes, como …

  • … Os sentinelas da Fé
  • Mão de Ferro
  • DEROM — Departamento Especial de Repressão e Ordem Moral
  • Formas

E mais, mais ainda…

… Então, quais as vantagens de “Chover e Relampiar — Fast-Play”?

Se você procura um RPG que valoriza a cultura brasileira, religiões afro-brasileiras, em narrativas compartilhadas, está no lugar certo.

Vejamos:

  1. Apresenta um sistema de poderes baseados em deuses e espíritos afro-brasileiros, ao mesmo tempo que respeita as crenças originais
  2. Os modos solo e cooperativos estão bem desenvolvidos no livro final
  3. Muitas opções de antagonistas no livro completo 
  4. Criação de personagens pode tanto ser bem “autoral“, quanto já utilizando tabelas de personagens prontos, muito rápido
  5. Idéias para criação de aventuras super rápidas, com uso de tabelas na versão definitiva
  6. Ilustrações funcionam como “handouts” e ajudam na imersão

Tudo muito bom, mas e as…

… Desvantagens?

O foco narrativo muito mais pesado que o estratégico. Nada errado nisso, é a proposta do livro e do sistema.

Apesar dos alertas logo no início do livro, em especial quanto ao tema religioso, lembre de fazer uma sessão zero para evitar gatilhos.  Dito isso, minha …

…Impressão pessoal…

… É que se você gosta de um RPG com uma boa pesquisa histórica, brasilidade e bastante narrativo,  vais gostar desta proposta. O tema religioso achei bem trabalhado.

Ao mesmo tempo, uma narrativa compartilhada com o mestre.

C‌urtiu? Quer conhecer este e outros RPGs? Tem no site da Editora Jotun Raivoso.

E deu vontade de ver o financiamento coletivo do livro completo, de 240 páginas? Então clica em CHOVER E RELAMPIAR. O Fast-Play está lá te esperando! Não estranha, que alguns dados que coloquei aqui são um pouco além do Fast-play, estarão na versão final, hehe.

Entretanto, tem mais!

Como se não bastasse, o financiamento coletivo de Histórias na Umbanda, ainda inclui:

  • Contos Marginais: Histórias na Umbanda – Volume 2 (INÉDITO) previsão de 140 páginas
  • Contos Marginais: Histórias na Umbanda – Volume 1 (SEGUNDA TIRAGEM) 120 páginas
  • Chover e Relampiar (240 páginas) & No Rastros do Terreiro (Late Pledge) (150 páginas).
Contos marginais

A campanha de financiamento coletivo de Chover e Relampiar vai até 06/05/2025 às 23h59m59s.

O material terá uma versão em formato digital (PDF).

Venha ativar sua mediunidade, e descobrir seu orixá protetor! Saravá, irmãos e irmãs! 

 

Temos outras resenhas, aqui no movimentoRPG. Quer checar aqui? E nosso podcast, já conhece? Escuta aqui!


Por último, mas não menos importante, se você gosta do que apresentamos no MRPG, não se esqueça de apoiar pelo PicPay, PIX ou também no Catarse. E com isso, torne-se um Patrono do Movimento RPG e tenha benefícios exclusivos! Ou então, apoie nossa revista digital, a Aetherica através deste link!

 

WilderFeast RPG – Um guia das suas regiões

Olá queridos ferais espalhados pela imensidão da Terra una, atravéz dessa matéria velho lhes oferecer um rápido guia turístico apresentando a vocês um pouco da riqueza que os permeia no nosso querido planeta de Palathem, claro que conhecer os biomas é somente um dos aperitivos que se tem no nosso incrível menu, que para degusta-lo melhor recomento darem um pouco de atenção para as eras passadas nesse outra matéria escrita por esse simples autor afinal se não compreendemos o passado estamos destinados a repetir os erros no futuro

O Mundo Conhecido

Palathem, o quarto planeta a partir do Sol, fica entre Portazhal e Mesokail. Seu único supercontinente, Terra Una, se estende pelo hemisfério norte e é cercado pelo oceano. Poucas embarcações ousam atravessar o equador, pois os leviatãs dominam essas águas. Assim, o hemisfério sul permanece praticamente desconhecido. O continente se divide em três grandes regiões: as terras fulcrais, no extremo norte; as terras provinciais, na faixa temperada; e as terras litorais, que formam o perímetro da Terra Una e incluem todas as ilhas conhecidas.

Terras Fulcrais

Pouca gente habita as terras fulcrais, uma região fria e inóspita. No centro, a Goela se estende como um deserto polar, cercado pelos penhascos íngremes dos Dentes. Juntos, formam a terra infecta, um ambiente hostil e difícil de atravessar. Apesar disso, algumas comunidades sobrevivem na borda sul, onde o clima se torna um pouco mais suportável. Dois enormes corpos hídricos, o Eiskamur e o Mar Vítreo, cortam a paisagem congelada.

Mesmo com tantos desafios, as terras fulcrais abrigam o coração político de Terra Una. A civilização Condutora, extinta há muito tempo, deixou um legado de ruínas que hoje sustentam o poder da região. Os leytrens, suas maiores criações, mantêm o comércio e a comunicação ativos em todo o continente. O arkaicaço, um material brilhante e resistente, continua espalhado por diversas estruturas e fortalece a influência dos que o controlam. No centro de tudo, a cidade abobadada de Arka se ergue no polo, testemunhando a grandeza perdida dos Condutores.

Terras Litorais

As terras litorais cobrem uma extensão vasta e diversa, misturando savanas, chaparrais, selvas e pântanos. Essa região se espalha ao longo do perímetro da Terra Una e inclui diversas ilhas, como a flutuante Ixu Do Mão. A vida prospera nos trópicos, onde calor, umidade e solo fértil criam um ecossistema exuberante. Muitos dos monstros mais icônicos do continente vivem aqui, inspirando brasões aristocráticos e livros ilustrados.

Apesar da abundância de recursos, as terras litorais enfrentam um problema crescente. O frenesi se espalha rapidamente, ameaçando tanto a fauna quanto os habitantes humanos. Essa força caótica transforma a vida em uma luta constante pela sobrevivência.

Terras Portais

As terras portais permanecem envoltas em mistério. Os Condutores navegaram por essa região antes de chegar a Palathem, mas nunca retornaram. Os reis verdes, que dominavam os pórticos e conheciam seus segredos, entravam nessas terras apenas quando necessário. Poucos registros detalham suas experiências, e os que existiam desapareceram com a destruição de Arka.

A explosão que devastou a cidade também reduziu os pórticos a sucata, espalhando fumaça e destruição. Durante séculos, a região permaneceu esquecida, servindo apenas como pano de fundo para lendas e histórias de terror. No entanto, o recente interesse dos gigantes sugere que pelo menos um pórtico voltou a funcionar.

Terras Provinciais

Nas latitudes temperadas, as terras provinciais revelam a grandiosidade de Terra Una. Campos de relva se estendem até o horizonte, enquanto dunas imensas protegem a região das tempestades de areia. Embora grande parte do território fique longe do oceano, o litoral enevoado do Canal Artificial abriga anfíbios monstruosos que ecoam seu coaxar pela paisagem.

No passado, os reis verdes governavam essas terras, espalhando castelos e pórticos dedicados ao deus faminto que veneravam. Suas fronteiras mudavam constantemente, e seus domínios cresciam e encolhiam com o tempo. Quando seu reinado chegou ao fim, a população herdou suas construções e passou a usá-las para sobreviver. Durante a Era dos Monstros, currais abandonados e silos de grãos se transformaram em refúgios. No entanto, a crescente influência do Cartel ameaça mudar tudo. O avanço dos gigantes pode restaurar o antigo propósito dessas ruínas, trazendo de volta um domínio há muito adormecido

Espero que esse ler essa matéria tenha aberto o seu apetite para degustar mais do que WilderFeast RPG tem a oferecer até a data de publicação dessa matéria ainda não se sabe quando mas eventualmente o sistema estará disponível para a compra para aqueles que não conseguiram apoiar no financiamento coletivo, ele vai estar disponível para a compra no site da CapyCat Games que também é a empresa que trouxe esse incrível sistema para as nossas terras brasileiras, mas enquanto esperam fiquem atentos pois mais matérias contando mais sobre o que Palathem tem a oferecer estão por vir então até a próxima!!

Resenha – Fallout RPG

Prepare-se para uma imersão completa no universo pós-apocalíptico de Fallout com o Fallout RPG! Este livro, que adapta magistralmente o icônico mundo dos videogames para as mesas de RPG, está agora disponível em português graças a uma campanha de financiamento coletivo no Catarse, apoiada pela RetroPunk Publicações.

A qualidade gráfica deste livro é simplesmente deslumbrante. Combinando ilustrações originais em estilo aquarela com artes diretamente dos jogos, cada página transporta os jogadores para as paisagens devastadas e cheias de história do universo Fallout. A atenção aos detalhes visuais não apenas enriquece a experiência de leitura, mas também serve como uma poderosa ferramenta de inspiração para mestres e jogadores.

A adaptação do universo de Fallout para o RPG de mesa é feita com maestria. Todos os elementos que os fãs amam – desde as facções icônicas até as criaturas mutantes – estão presentes, permitindo que os jogadores vivenciem suas próprias aventuras no desolado mundo pós-guerra nuclear. O livro oferece uma riqueza de informações que capturam a essência dos jogos originais, proporcionando uma experiência autêntica e envolvente.

O sistema de regras utiliza o aclamado sistema 2d20 da Modiphius, adaptado para refletir as mecânicas únicas de Fallout. Este sistema equilibra perfeitamente a narrativa e a ação, permitindo que os jogadores sintam a tensão de cada confronto e a importância de cada decisão. A flexibilidade do 2d20 permite combinações criativas de atributos e habilidades, incentivando abordagens inovadoras para os desafios apresentados.

Uma das grandes vantagens do Fallout RPG é sua capacidade de oferecer uma experiência diferenciada em relação a outros RPGs. A possibilidade de personalizar equipamentos e armas de forma detalhada adiciona uma camada extra de profundidade ao jogo, permitindo que cada personagem seja único e adaptado ao estilo de jogo do participante. Além disso, a ambientação rica e cheia de nuances de Fallout proporciona histórias envolventes e inesquecíveis.

Embora o foco principal do livro seja a região da Commonwealth (cenário de Fallout 4), alguns jogadores podem sentir falta de informações mais detalhadas sobre outras áreas icônicas da franquia. No entanto, essa abordagem permite uma exploração mais profunda desse cenário específico, garantindo uma experiência rica e detalhada para os aventureiros.

Não perca a oportunidade de trazer o mundo de Fallout para sua mesa de jogo! Com a versão em português disponível através do financiamento coletivo no Catarse, esta é a chance perfeita para mergulhar de cabeça nesse universo fascinante e viver suas próprias histórias no deserto nuclear.

Visite o Catarse da RetroPunk e compre já seu exemplar via financiamento coletivo para jogar seu próximo RPG de futuro pós-apocalítico: CATARSE DE FALLOUT RPG. A Retropunk Publicações ainda disponibilizou o Guia Rápido do jogo, totalmente gratuito e em português, para você saber mais sobre o sistema 2d20 e utilizar personagens prontos em uma aventura introdutória. Obtenha o material através da loja da editora clicando aqui!

Você pode também nos ajudar a movimentar o RPG fazendo parte do nosso Patronato. Mas se não puder, tudo bem! Venha fazer parte da nossa comunidade, começando pelo YouTube por exemplo.

Wilderfeast, O RPG que Você Deveria Jogar

Wilderfeast é a nova sensação do momento que abriu sua pré venda, e nesta resenha iremos trazer os motivos pelos quais você deveria jogar.

Afinal, o que é o tal Banquete Selvagem?

Wilderfeast é um RPG que nos apresenta um mundo selvagem chamado Terra Una, repleto de criaturas gigantescas conhecidas como monstros. Esses seres são tão naturais quanto os animais do nosso mundo e refletem seus comportamentos. As criaturas são o foco do jogo, determinando o tom da aventura tanto narrativamente quanto mecanicamente. Se em nosso mundo a morte em massa de abelhas causaria um desastre ecológico na polinização de plantas que alimentam os humanos, imagine o impacto se essas abelhas tivessem seis metros de altura. É aí que entra o trabalho dos jogadores, que assumem o papel de personagens intitulados Ferais, responsáveis por garantir a harmonia da natureza.

 

Ferais e o Papel dos Jogadores

A Terra Una, além de ser um mundo vasto e selvagem, também carrega um tom pós-apocalíptico. Nele os povoados se reúnem em pequenas comunidades rurais, vivendo em certa harmonia com a natureza e os monstros. No entanto, ameaças baseadas na ganância ressurgem em um mundo que já viveu ciclos de destruição em massa. Somente os Ferais conseguem enfrentar essas ameaças, em especial, o Frenesi e o Cartel.

Os Ferais eram humanos que adquiriram a habilidade de consumir monstros em frenesi, absorvendo não apenas a doença, mas também características dessas criaturas. Isso aprimora seus corpos, dando-lhes mais força para enfrentar novas ameaças. Vale destacar que os Ferais não caçam monstros por esporte, mas por necessidade. Um monstro em frenesi desequilibra o meio ambiente e pode potencialmente destruí-lo. Essa devoção e sacrifício pela natureza são a base da filosofia Feral.

 

O Frenesi e a Destruição Expansionista do Cartel

Não se sabe ao certo se o Frenesi é uma doença, maldição, mutação ou uma combinação desses fatores. O que se sabe é que ele não tem cura, e a única forma de desacelerar seu contágio é matando a criatura afetada. Sua origem também é incerta, mas uma coisa é clara, esse mal antigo retornou após o Cartel iniciar seu projeto de reconstrução das megalópoles e grandes centros urbanos, há muito tempo extintos.

Tudo começou quando exploradores humanos encontraram a cidade-nave Arka, perdida no tempo. Junto com ela, descobriram uma forma de se tornarem gigantes. Ao fazerem isso, assinaram uma carta declarando a criação de um poder soberano acima das leis dos clãs e dos reis, dedicado ao avanço do comércio e da ciência. Assim, iniciaram o projeto de transformar Arka no centro tecnológico e urbano do mundo.

No entanto, a expansão dos gigantes do Cartel começou a afetar o ecossistema da Terra Una. A destruição de habitats de monstros importantes para a cadeia alimentar e o desmatamento de florestas para a construção de cidades, baseadas na tecnologia perdida da nave Arka, geraram um desequilíbrio ambiental. Agora, os Ferais precisam combater o Frenesi, que afeta diversas regiões, ao mesmo tempo que lidam com os problemas causados pelo Cartel.

 

A Mecânica e a Estrutura de Jogo.

Wilderfeast utiliza um sistema de rolagem de testes simples, direto e divertido. Os personagens possuem Estilos e Habilidades, e os testes são feitos com dados de seis faces (d6). Resultados de 5 e 6 são considerados sucessos. A quantidade de dados a ser rolada é igual ao número que o Feral possui no estilo utilizado. As habilidades acrescentam seu valor diretamente no resultado do dado ou no dado de ação. Com um sucesso, o jogador rola o dado de ação para medir o grau de sucesso e quanto maior o valor, melhor o resultado da ação. O dado utilizado na ação depende de como o jogador escolheu realizar o teste: como humano, “Segurando a Onda”, ou como monstro, “Virando o Bicho”.

O Lado Humano e o Lado Bicho

Ao fazer um teste, o jogador deve escolher antes da rolagem, se vai agir como humano controlando seus instintos, ou se vai ceder ao seu lado monstruoso. No primeiro caso, os dados de estilos permanecem inalterados, e o dado de ação é um d8. Já no segundo, o jogador remove um d6 da pilha de rolagem e usa um d20 como dado de ação. Isso reduz as chances de sucesso, mas aumenta potencialmente o grau de sucesso. Apenas um sucesso é necessário para realizar a ação, mas sucessos extras permitem ativar traços ou habilidades dos Ferais.

 

A Estrutura de uma Aventura

As aventuras de Wilderfeast são estruturadas em quatro fases. A primeira é a fase livre, que foca na interação do grupo com o mundo. Em seguida, vem a fase de trilha, onde os jogadores rastreiam o monstro pelas áreas do mapa enquanto exploram sua biodiversidade. A terceira fase é a caçada, que concentra-se no combate contra o monstro. Por fim, mas não menos importante, temos o banquete, momento em que o grupo reúne os materiais coletados na fase de trilha com a carne obtida na caça para preparar um banquete. Esse ritual homenageia o sacrifício da criatura e estabelece o vínculo entre o grupo e a natureza.

É importante destacar que as regras do jogo e sua estrutura focam totalmente nas criaturas desse mundo e em como elas interagem com ele. Cada caçada reflete a vitalidade do mundo e o impacto que humanos, monstros e gigantes têm naquela sociedade. Sem dúvida, esse é o ponto alto de Wilderfeast.

 

Por fim

Um jogo perfeito para iniciantes e crianças, a introdução e sua temática junto das regras garante um jogo simples e divertido.
A pré venda de Wilderfeast ja esta disponivel no site da CapyCat, so entrar na Loja CapyCat e garantir o seu! Quer jogar Wilderfeast e outros RPGs de Mesa e não tem amigos para jogar? Considere entrar na comunidade de discord da CapyCatGames onde temos mesas e conteúdos homebrew feito pelos membros.

Por último, mas não menos importante, se você gosta do que apresentamos no MRPG, não se esqueça de apoiar pelo PicPay, PIX ou também no Catarse. E com isso, torne-se um Patrono do Movimento RPG e tenha benefícios exclusivos! Ou então, apoie nossa revista digital, a Aetherica através deste link

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