Star Trek Aventuras – Guia de Criação de Personagem

Em pré-venda Star Trek: Aventuras pela New Order Editora, você acompanha aqui o guia de criação de personagem!

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Ou em  Klingon…

DaHjaj yIyep ‘ej yIyoH

Como de costume, lançamos uma resenha sobre esse RPG nostálgico e agora vamos apresentar para você um guia de criação de personagem.

Lembrando que ao final do guia de criação, teremos um personagem jogável de Star Trek: Aventuras.

Pela nossa parceria de longa data com a New Order, conseguimos o PDF em versão de revisão para criarmos esse personagem!

Mas chega de conversa, vamos ao processo criativo.

Sua trajetória de vida

O método padrão de criar um personagem em Star Trek: Aventuras é a Trajetória de Vida. Ela consiste em uma série de passos, que representam eventos ou momentos importantes da vida do personagem, dessa forma, como esses eventos ocorreram moldam a natureza do personagem. Que por sua vez reflete nas escolhas mecânicas que cada passo representa

A Trajetória de Vida consiste de sete passos, e cada um deles permite uma nova escolha através de uma lista de opções.

Espaço… a fronteira final. Estas são as viagens da nave estelar Enterprise em sua missão de cinco anos. … pra explorar estranhos novos mundos … buscar novas vidas e novas civilizações … audaciosamente indo aonde nenhum homem jamais esteve.

Como em outros RPGs, o processo de criação de personagem em Star Trek pode ser quase que completamente aleatória, por meio da rolagem de dados.

Porém os Jogadores podem escolher ignorar quaisquer ou todos os resultados obtidos, ou até mesmo sequer pegarem nos dados para criar os personagens.

Desta forma, o sistema nunca impede de criar um conceito que o Jogador ache interessante.

Alguns Jogadores podem começar o processo sabendo exatamente que tipo de personagem querem criar, enquanto outros podem ter uma ideia parcial e usar jogadas aleatórias para preencher os detalhes.

Passo 1: Espécie

Vulcano – Arte de Michael Hamlett

Primeiramente então precisamos escolher a raça do nosso personagem, abaixo as opções apresentadas no livro de regras:

Andoriano, Bajorano, Betazoide, Denobulano, Humano, Tellarita, Trill e Vulcano.

Cada uma das espécies concede um traço de espécie, um bônus de  +1 em três Atributos diferentes e acesso a talentos únicos da espécie.

No nosso exemplo, criaremos um Vulcano, ele cresceu em um lar praticamente adotivo, visto que seus pais também fazem parte da Frota Estelar e dificilmente estavam presentar na sua criação.

Como um Vulcano, ganhamos  +1 em Controle, Físico e Raciocínio.

Além disso, ganhamos o traço Vulcano, que nos dá naturalmente resistência a calor extremo e desidratação, além de serem mais fortes que humanos e possuírem sentido de audição e olfato mais aguçados.

Como talento, podemos escolher entre Kolinahr, Mesclar Mentes e Pinça de Nervo.

Escolherei Pinça de Nervo. Como um dos poucos vulcanos na época da escola e treinamento, nosso personagem sofreu muito bullying, aprendendo os pontos de neuropressão como uma forma não letal de se defender.

PASSO DOIS: Ambiente

Depois que escolhemos a espécie, devemos escolher, ou rolar, o ambiente onde o personagem foi criado, isso lhe trará um valor, um bônus de +1 em um atributo e em uma disciplina.

Sobre o valor do personagem, pode se resumir em uma frase curta, algo que seja significado ao seu personagem, algo que o defina na maioria das vezes.

Nosso Vulcano foi criado em uma base estelar, por um casal de cientistas amigos de seus pais. Todo o aprendizado e treinamento vieram deles. Todos os ensinamentos sobre as tradições vulcanas vieram de datapeds ou mais raramente de seus pais.

Dessa forma, por ser um Vulcano e pelo pouco afeto que recebeu em sua criação, seu valor é:

Emoção em uma crise apenas piora as coisas.

Como bônus de atributo, escolheremos +1 em controle.

E quanto a sua disciplina, escolheremos Comando para o bônus de +1.

PASSO TRÊS: Educação

Agora devemos escolher o tipo de educação que o personagem recebeu durante seus anos de formação e o tipo de influência que seus pais e mentores tiveram.

Cada Educação concede um bônus dois bônus em atributos, sendo +2 em um  e +1 em um segundo Atributo.

Além disso, ele recebe +1 em uma única Disciplina, um Foco e um Talento, dentro de alguns especificados.

Você pode escolher entre 6 tipos de educação diferentes, conforme abaixo:

Frota estelar, Comercial ou Mercadológico, Agrícola ou Rural, Ciência e Tecnologia, Artístico e Criativo, e por fim, Diplomacia e Política

Mas um adendo, ao escolher sua educação, você deverá escolher se o personagem aceitou ou se rebelou contra essa educação, dessa forma essa escolha fará opções diferentes serem viáveis em seu processo de criação de personagem.

Apesar de criado dentro de uma base estelar, toda a sua educação e treinamento inicial foi dado por seus tutores. Como cientistas, escolheremos Ciência e Tecnologia como a forma de educação de nosso personagem.

Nosso personagem aceitou a educação que lhe foi dada, sempre buscando superar seus tutores, a fim de contribuir, como seus pais, para a Frota Estelar.

Nesse sentido, nosso personagem ganha acesso a um bônus de +2 em Controle e +1 em Raciocínio.

Bem como nos dá acesso a incrementar em +1, uma disciplina, a qual colocaremos Medicina.

O foco do nosso personagem é a Xenobiologia.

Para o talento devemos ver a lista de talentos, neste guia não a abordaremos, então colocarei somente que escolhemos o talento Medicina de campo, que nos permite ignorar as dificuldades por trabalhar sem os equipamentos corretos.

PASSO QUATRO: Academia da Frota Estelar

Logo depois de escolhermos a educação do nosso personagem, devemos escolher ou rolar como foram seus anos de preparo para a vida de oficial.

Você deve escolher, nesse processo, qual ramo da Academia participa, dentre eles ciências, comando ou operações.

Cada um deles dá um outro valor de personagem, 3 pontos para distribuir em 2 ou 3 atributos, não pode ser tudo em 1 só, além disso recebe 2 pontos em uma única disciplina e +1 em outras duas.

Concede também três focos e mais um talento.

Naturalmente nosso personagem escolherá o ramo de ciências, devido a sua influência e seu interesse em xenobiologia.

Assim temos alguns pontos a considerar:

Valor: Nosso Vulcano tem a sede de descoberta, sempre atrás de novas raças, novas formas e habilidades. Dessa forma, seu valor que reflete seu tempo na academia é:

Explorar para descobrir novas formas de vida

Como atributos escolheremos +2 em raciocínio e +1 em intuição.

Para a disciplina de maior importância para nosso Vulcano, escolheremos Medicina, e as duas menores serão ciência e Engenharia.

Para os nossos focos, devemos escolher três, dessa forma serão Genética, Linguística e Medicina de Emergência.

O talento adicional será Estudo rápido, que nos permite ignorar a dificuldade por não conhecer a espécie que estamos tratando.

PASSO CINCO: Carreira

Este é um passo que não pode ser rolado, mesmo que você esteja deixando todo o processo de criação na sorte dos seus dados.

Você deve escolher, agora, o quão longa é a carreira do personagem até então, por exemplo, ele é jovem e inexperiente, um veterano calejado ou algo entre os dois?

De qualquer forma, o personagem recebe um novo valor e um novo talento.

Nosso vulcano não é nenhum novato em suas funções, mas também não tem histórico suficiente para ser um veterano.

Dessa forma, escolheremos sua carreira como a de um Oficial Experiente.

Como disse, isso nos concede um novo valor e um novo talento.

Valor:  A pesquisa e a descoberta são tão infinitas quanto o universo, devemos saber mais.

Talento: Gancho cruel, que permite nosso ataque corporal ter o efeito de Dano Feroz 1.

PASSO SEIS: Eventos da Carreira

Os eventos da carreira de um personagem são os acontecimentos importantes que marcaram seu trajeto até o momento.

Você deve escolher ao menos dois, mas independentemente de quantos eventos forem escolhidos, o personagem recebe mais 2 pontos para distribuir em atributos, disciplinas e mais dois focos.

O livro apresenta uma lista com 20 eventos, para você rolar aleatoriamente ou escolher.

Para o nosso vulcano, escolheremos um encontro com um ser verdadeiramente alienígena e quando ele aprendeu uma língua única.

O livro pede para que sejam descritos detalhes desses eventos, por exemplo, para nosso encontro com um ser alienígena, devemos descrever como foi o encontro, que tipo de criatura era e o que o personagem aprendeu com a experiência.

Deixarei isso na mão de vocês, ao jogarem com nosso vulcano.

Para o primeiro evento, ganhamos +1 no atributo raciocínio e mais um ponto em Ciências, além de um novo foco, que escolheremos Filosofia.

Para o segundo, aprendermos uma língua única, ganhamos 1 ponto no atributo intuição, 1 ponto em ciências e mais um novo foco, que escolheremos Estudos Culturais.

PASSO SETE: Toques Finais

Por fim chegamos aos toques finais de criação do personagem, eles não podem ser feitos de forma aleatória, então já pode guardar seus dados.

Nesse estágio final o personagem recebe um último valor, +1 em dois Atributos diferentes, +1 em duas Disciplinas diferentes.

Após isso, faça os ajuste atributos e disciplinas que ficarem acima do valor máximo permitido, sendo 12 para atributos e 5 para disciplinas e faça as anotações de estresse (que é igual a soma do atributo Físico com a disciplina Segurança). E de dano extra, que é igual  sua disciplina de Segurança.

Além disso, escolha o nome e a idade, patente e função, e equipamentos iniciais do personagem.

O departamento será o mesmo que de sua disciplina mais alta, caso dê empate, o jogador escolhe.

Bom, é hora de finalizarmos a construção do nosso personagem Vulcano, dessa forma, vamos as anotações abaixo.

Quanto aos pontos bônus, colocaremos +1 em físico e Raciocínio, bem como +1 em medicina e 1 ponto em segurança.

Vejamos o restante das informações. Lembrando que você pode alterá-las quando for utilizar o personagem!

Nome: escolheremos um nome vulcano da lista apresentada no livro, que será Serek.

Função: Com a experiência e conhecimento de Serek, ele se tornou Oficial Médico-Chefe.

Patente: Serek está trilhando seu caminho até as altas patentes, atualmente ele é Tenente, mas seu foco é conseguir logo uma promoção.

Equipamento: Serek tem os equipamentos básicos necessários para o exercício da sua função, isso inclue:

  • Uniformes
  • Comunicador
  • Tricorder
  • Armamento (feiser tipo-1)
  • Ferramentas (maleta médica)

Outros detalhes como idade e as descrições, deixaremos para vocês criarem quando jogarem ou narrarem usando nosso Serek!

Por fim

Eu sou suspeito para falar de Start Trek, sempre adorei a franquia, apesar de ter perdido o contato com a trama.

O livro traz uma mecânica muito boa de criação de personagem, bem como de apresentação do cenário e sistema.

Além da agilidade que o sistema permite em ter as características do personagem por meio de rolagem, a criação do personagem é bem envolvente.

Você encontra esse livro no site da Editora New Order, além de muitos outros títulos de RPG, é só clicar no nosso cupom de desconto para ir direto para a loja!

E como prometido, só clicar aqui para ter acesso a ficha de Serek.

E vida longa e próspera, meus amigos.


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Revista Aetherica

Guia de Construção de Personagem – A Lenda de Ghanor RPG

A Lenda de Ghanor RPG é o jogo de RPG baseado na campanha do Nerdcast iniciada em 2011. Depois de anos e três campanhas do Nerdcast RPG em cenários diferentes, o mundo de Ghanor abre as portas para que os fãs das terras do Herdeiro do Leão possam desbravar.

Para te ajudar a desbravar o mundo verde e bom de Ghanor, este guia te ensinará a criar um personagem para o jogo. Se você já está acostumado com Tormenta20, muita coisa deste guia será campo comum para você, porém vamos tentar utilizar o máximo de coisas de A Lenda de Ghanor RPG possível.  Então, vamos lá!

Passo 1: Conceito e História

Vamos para a construção do personagem. Olhando as classes, a que melhor encaixa no meu conceito é a classe Soldado, para ser um combatente corpo a corpo, mas ainda assim disciplinado. E como origem vou pegar Criança da Guerra, e isso precisa ter a ver com o histórico do meu personagem.

Baseado no meu conceito, na raça, classe e origem, a história vai ser a seguinte; Zarkon Belic, um Hobgoblin descendente dos hobgoblins que serviam ao Dragão Vermelho Zamir. Mesmo que tenha aprendido sob luta com seus pais, eles não eram mais combatentes, agora eram fazendeiros e comerciantes no reino de Ghanor. Mas Zarkon não aceitava isso, acreditava que precisava compensar os erros de seus antepassados e pagar a dívida que os hobgoblins tem com o mundo. Zarkon economizou um dinheiro, comprou equipamentos e saiu de casa, buscando se tornar um aventureiro que mude a visão que o resto do mundo tem de hobgoblins.

Passo 2: Preenchendo a Ficha

Abaixo, alguns passos de como preencher a ficha

1- Atributos

Há duas formas de se definir os seus atributos: Rolando os Atributos, assim você roda quatro dados de seis lados (4d6) e retira o menor valor, fazendo isso seis vezes e distribuindo os valores entre os seus assim definindo os seus atributos de acordo com a conversão da Tabela 1-1: Atributos. A outra forma é comprando pontos, em que você começa com todos os atributos em 0 e tem 10 pontos para aumentar eles. Na tabela 1-1 está quanto cada valor de atributo vale em pontos.

Neste exemplo, iremos fazer os atributos por compra de pontos. Definindo-os da seguinte maneira:

Zarkon Belic

FOR 3 (4 pts), DES 0 (0 pts), CON 2 (2 pts), INT 2 (2 pts), SAB 2 (2 pts) e CAR 0 (0 pts).

2- Raça

A raça definida para o Zarkon Belic é um Hobgoblin (página 21 de A Lenda de Ghanor RPG), Hobgoblins e outras raças têm uma série de poderes chamados de “Habilidades de Raça”, que são coisas a mais que você recebe por jogar com aquela raça.

Um Hobgoblin recebem os seguintes bônus de atributos; FOR +1, DES +1, CON +1 e CAR -1.

E recebem as habilidades de raça Couro Duro, Dependência de Liderança, Militarista e Natureza Bestial.

No nível 1, que estou criando, eu recebo apenas 1 de redução de dano pela habilidade Couro Duro, redução de dano, como o próprio nome diz, reduz qualquer dano recebido pelo valor que você tiver.

3- Classe

A classe de Zarkon Belic vai ser um Soldado. As classes definem os Pontos de Vida (PV), Pontos de Mana (PM), perícias e proficiências do seu personagem. Por ser um soldado e ter Constituição 3, Zarkon começa com 23 PV e 3 PM.

Soldados começam com Luta ou Pontaria e Fortitude como perícias iniciais e podem escolher mais duas perícias adicionais entre as listadas na classe. Eu escolhi Luta e peguei Intimidação e Guerra como as perícias adicionais. Eu marco uma bolinha do lado deles pra indicar que eu sou treinado nelas, e então coloco quanto eu tenho nessas perícias, essas não são as únicas perícias que temos, mas ainda não é o momento de escolher isto.

O valor de uma perícia, como explicado na página 75, é metade do nível (arredondado para baixo) + atributo-chave + bônus de treinamento. Como a metade do meu nível é 0 e meu bônus de treino é +2, eu basicamente tenho que somar +2 nas perícias que sou treinado, além do meu valor de atributo naquelas perícias, todas as demais são apenas o valor do atributo-chave de cada uma. Com o poder Natureza Bestial, o meu valor de Intimidação, se torna +5 já que o atributo-chave dela agora é Constituição.

Além disso, como Soldado, eu começo com proficiência com Armas Marciais e Escudos e com o poder Ataque Disciplinado, que me permite, ao fazer um ataque, gastar 1 PM para rolar dois dados e usar o melhor resultado e causar +1d6 de dano.

4- Origens

A origem é o que define de onde o seu personagem veio, é interessante escolher a origem baseado na história do seu personagem, ou escrever a história do seu personagem baseado na origem. Cada origem concede um benefício e uma série de itens.

Como Zarkon Belic cresceu em um ambiente militar, mesmo que militares aposentados, ele é uma Criança da Guerra, que tem como benefício a perícia Iniciativa e um poder de combate, que eu vou decidir mais tarde. E como itens eu recebo uma arma marcial com a insígnia do exército ao qual eu pertencia (No caso, o exército que Zarkon entrou um pouco depois de sair de casa)

5- Perícias e Poderes adicionais

Além das coisas já definidas por raça, classe e origem, algumas coisas são mais livres para se decidir.

Para cada 1 ponto de Inteligência, o meu personagem se torna treinado em uma perícia qualquer que eu ainda não tenha. Ou seja, chegou a hora de escolher as demais perícias que meu personagem pode ter, além da perícia de classe e da perícia da origem. Como meu personagem é um soldado e eu tenho Inteligência 2, eu escolho Reflexos e Vontade, para resistir mais em testes de resistência.

Além disso, pelo Militarista da raça Hobgoblin e o benefício de Criança da Guerra, eu posso escolher dois poderes de combate. Como eu quero que o Zarkon utilize um escudo e uma outra arma, o primeiro poder que me salta os olhos é Estilo de Arma e Escudo, que aumenta a defesa do meu escudo em +2, mas eu também preciso de uma alternativa de mais dano, então decido pegar Ataque Poderoso que eu posso fazer um ataque com +5 na rolagem de dano, com uma penalidade de -2 no teste de ataque. Por ser treinado em Luta, proficiente com escudos e ter Força 1, eu cumpro todos os requisitos necessários para os dois poderes.

6- Equipamentos Iniciais

O Capítulo 3 – Equipamentos começa te ajudando a definir com quais equipamentos você inicia na página 95. Todo personagem inicia com uma bolsa de lona, um saco de dormir, um traje de viajante e depois pode escolher quais armas e armaduras quer iniciar.

Armas

Todo personagem inicia com uma arma simples, mas como Zarkon é proficiente com armas marciais e pelo benefício de Criança de Guerra, também podemos escolher duas armas marciais a escolha. Eu escolho uma Espada Curta como arma simples, uma espada larga e uma espada longa como armas marciais.

Toda arma corpo a corpo utiliza a perícia Luta para fazer os testes de ataque, e somam sua Força nas rolagens de dano das armas. Assim eu já posso definir os meus Ataques com cada arma na ficha. Todas as armas tem Teste de Ataque (Que são o valor da perícia que faz o ataque, no caso, Luta para armas corpo a corpo e Pontaria para ataques a distância), o dano de cada arma definido no capítulo de equipamentos, crítico que define a margem e multiplicador de crítico de cada arma, o tipo de dano da arma e quantos espaços ela ocupa.

Armadura

As armaduras são divididas em armaduras leves e armaduras pesadas. Todos os personagens podem usar armaduras leves, mas precisam ser proficientes para usar armaduras pesadas. Como o Zarkon não é proficiente em armaduras pesadas, ele pode escolher entre; Armadura de Couro, Couro Batido ou Gibão de Peles. Toda armadura concede um bônus de Defesa e uma penalidade de armadura, entre elas eu escolhi Couro Batido que dá +3 em Defesa e -1 em Penalidade de armadura. Por ser proficiente com escudos, eu posso começar com um Escudo Leve, que normalmente concederia +1 no bônus de Defesa e -1 em Penalidade de Armadura, mas como o meu personagem tem o poder Estilo de Arma e Escudo, o bônus do escudo se torna +3. Com todos os equipamentos definidos, eu também posso preencher o meu campo de Defesa.

Todas as armaduras e escudos tem um valor de penalidade de armadura, que mesmo que não seja treinado, dá penalidade em testes de Acrobacia, Furtividade e Ladinagem.

7- Toques Finais

Para finalizar, Zarkon Belic é de uma raça que não altera seu tamanho e não está usando equipamento que diminui seu deslocamento, então ele tem tamanho Médio e deslocamento 9m.

Como meu jogo vai ser utilizando uma grid em um VTT virtual, por ser médio, meu personagem só ocupa um quadrado no mapa. Um outro membro do grupo que vai jogar de Gigante é um personagem Grande, que ocupa um quadrado 2×2 na grid. Além disso, por ter deslocamento 9m, ele só pode se deslocar por 6 quadrados durante uma ação de movimento, estou pensando ainda se vale a pena no futuro pegar uma armadura pesada e ficar com 6m de deslocamento, que diminuiria meu deslocamento para 4 quadrados, já que cada 1,5m equivale a 1 quadrado.

Por ter Força 4, ele tem um espaço de carga máximo de 18 e está carregando 6 espaços de equipamentos. Zarkon não usa magias, então ele não precisa escolher as magias dele.

E definir como o personagem vai agir em relação a ele e em relação ao mundo. Zarkon é um idealista, ele tem um proposito que é mudar a visão das pessoas quanto aos Hobgoblins, ele é um herói mas ele não está ligado a nenhum código de conduta especifico, ele se irrita com quem subestima ou julga ele por quem ele é e tenta convencer hobgoblins mais brutos e sádicos a serem diferentes.

Mas Zarkon conseguirá cumprir seu objetivo de mudar a visão do mundo quanto aos Hobgoblins? Isso, isso é história.

Caso queira ver a ficha de Zarkon Belic pronta, clique Clique Aqui

Considerações e Despedidas

A Lenda de Ghanor RPG pode ser enxergado tanto como um jogo próprio e independente quanto um suplemento para Tormenta20. Qualquer que seja a maneira que você enxergue, é uma enorme adição ao sistema. É interessante que você saia deste texto vendo as possibilidades e crie o personagem mais próximo do que você quer jogar e crie uma história fantásticas com as pessoas que decidir jogar.

Ghanor é um cenário que é praticamente um quadro em branco, pronto para ser povoado pelas histórias de aventuras dos próximos grupos de aventureiros que povoarem ele.

Escreva suas histórias, lutem seus combates e vivam suas aventuras. Ghanor, este mundo verde e bom, espera.

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Se liga na Área de Tormenta, o espaço especial dedicado à Tormenta e tudo o que remete ao sistema T20! E acompanhe também as outras sessões, por favor, inclusive a de A Lenda de Ghanor!

Texto: Gustavo “AutoPeel” Estrela

Revisão: Edu Filhote

Arte da Capa: Juaum Artwork

 

Como ter Ordem Paranormal como seu primeiro RPG

E se sua primeira experiência com o universo de RPG, fosse em um local rodeado por criaturas bizarras, mas com pessoas que se nomeiam Agentes da Ordem para controlar cada uma delas e não deixar que a vida mundana saiba desse Outro Lado? Olá, me chamo Bruh Winchester, e vou te contar como é ter Ordem Paranormal como primeiro contato jogando RPG.

O interesse pelo sobrenatural

A primeira coisa que chamou minha atenção foi o tema do RPG. Cresci assistindo Supernatural, uma série de televisão estadunidense de fantasia sombria e urbana, criada por Eric Kripke, onde, em suma, dois irmãos caçam e eliminam criaturas sobrenaturais em diferentes casos, tomando o devido cuidado para que outras pessoas não saibam que essa realidade macabra existe. O fato de Ordem Paranormal ter esse nome e envolver coisas sobrenaturais foi o estopim para que desse play nos primeiros vídeos.

Logo de início o conteúdo me cativou e me tornei fã do projeto, consumindo cada vídeo com mais interesse do que o anterior. Após alguns meses, estava em contato com mais pessoas que também gostavam do conteúdo e conheci o primeiro Narrador de RPG que narrou uma aventura para mim: Miguel Beholder.

De fã para jogadora

Foi em Setembro de 2022 que a primeira vez como jogadora, aconteceu. Miguel Beholder havia feito o convite e juntado mais jogadores novatos. Ter essa conexão de Supernatural para Ordem Paranormal e ser ávida por esse nicho nas histórias, foi o que facilitou e transformou o jogo em algo tão memorável.

A aventura durou três sessões e mesmo assim pude desenvolver bem minha primeira personagem. Um erro ou outro ocorreu, no chamado role play, mas nada que atrapalhasse o desenvolvimento do jogo, uma consequência de ainda estar aprendendo o que poderia fazer de melhor. Sem contar que a narrativa envolveu por completo cada um na mesa e ajudou a ter mais conexão com a história e os desafios que estavam no caminho.

Criar a personagem, seu passado, seu primeiro contato com o paranormal e, falando da parte técnica, sua ficha, acabou por ser uma missão fácil, justamente pela conexão com tudo aquilo. E claro, o fato de criar alguém um pouco mais parecida comigo mesma deixou tudo mais simples. Alguém que ama ler, escrever, criar uma escritora formada em Letras, com seu primeiro trabalho lançado e dona de uma livraria, facilita, não?

A aventura aconteceu da melhor forma que poderia e consegui me conectar facilmente com a personagem, entendendo suas ações e decisões, o que levou a uma conclusão de jogo voltado em uma cena épica. Ao meu ver.

Bagagem de primeira viagem

Toda mesa de RPG tem seus acertos e seus deslizes. Isso é necessário e sempre irá acontecer. Ajudará você, integrante novo nesse nicho, a entender como jogar da forma que mais lhe agrade e garantir uma boa experiência. Seja ficando na zona de conforto, seja se desafiando e criando alguém que tem zero ligação com a sua personalidade e escolhas de vida.

Um ponto importante e muito válido também: Converse muito com quem está narrando e confie nessa pessoa, pois ela sabe onde a aventura pode acabar e vai te ajudar da melhor forma que puder. 

Não deixe que momentos, cenas, falas e interações ruins passem despercebidas, seja com os personagens ou entre o grupo que está jogando. Comunicação com os outros jogadores e narrador, é essencial.

Lembre-se de que não tem obrigação alguma de criar cenas épicas a todo momento, e tudo bem se não se conectar com seu personagem no começo, isso nem sempre vem desde a primeira sessão. Não espere que sua interpretação seja memorável, isso não tem necessidade alguma. 

O que mais conta, é você se entregar ao jogo, entender o que está acontecendo e viver o momento. É nessa naturalidade que as melhores cenas irão acontecer. Confie nisso, confie nos seus dados e nas pessoas que estão jogando com você.

Considerações finais

Criar um personagem do zero nunca é fácil, se atente as coisas que foram pontuadas nesse texto e com certeza essas dicas irão te ajudar. E claro, se for jogar Ordem paranormal, leia o livro de regras, pois lá, sem sombras de dúvidas, você irá encontrar inspiração para suas criações e muito mais.

Se você, assim como eu, é apaixonado em casos paranormais, investigação paranormal e não tem problema em matar criaturas sanguinolentas, junte seus amigos e jogue com esse sistema. Ordem Paranormal conta com diferentes casos, bons para iniciar no mundo de RPG, como por exemplo, as aventuras: Os Espinhos da Aurora Escarlate e O Voo da Morte.

Todo esse material pode ser adquirido no site da Jambô Editora, versão física ou digital. Ordem Paranormal disponibiliza um universo grande e de alta exploração e liberdade de criação, que tenho certeza que você irá se divertir.

Gostou do conteúdo? Considere me apoiar com qualquer valor no PIX: brunafrider@hotmail.com

Por último, mas não menos importante, se você gosta do que apresentamos no MRPG, não se esqueça de  apoiar pelo Padrim, PicPay, PIX ou também no Catarse.

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Além disso,  o MRPG tem uma revista! Conheça e apoie pelo link: Revista Aetherica.

Texto: Bruh Winchester
Edição: Miguel Beholder

O Mundo de Dragon Age RPG

Resumir um mundo tão extenso como o de Dragon Age é um desafio e tanto. Como muitos outros universos de fantasia, Thedas (o continente no qual este cenário se passa) conta com cavaleiros medievais, criaturas terríveis, e maravilhas mágicas. A questão é que, através da construção histórica do mundo, o qual não para de crescer com cada subsequente jogo ou mídia secundária (HQs, livros, animações, etc), novas informações vão surgindo e, desta forma, tal expansão se torna contínua.

Mesmo assim, hoje, vamos introduzir este universo maravilhoso, o qual mistura de forma incrível intrigas políticas com grandes segredos mágicos e diversos aspectos de fantasia sombria!

As Raças de Thedas

Como disse, o mundo em si no qual a série se passa é chamado de Thedas, e, apesar de este nome se referir a apenas um de vários continentes, ele é o único sobre o qual realmente sabemos informações concretas. Portanto, eu vou focar nele, e nas quatro raças que o permeiam.

Humanos

Começando com os humanos, a famosa raça “genérica”, a qual praticamente todos os mundos de fantasia tem (por razões óbvias). Em Dragon Age, os humanos são agora a raça mais numerosa do mundo, contando com diversas nações, tribos, e facções pelo continente. Dentre os reinos humanos, encontram-se o Império de Tevinter e o Império de Orlais, assim como os reinos de Ferelden, Nevarra, Antiva, Anderfels, e Rivânia. Além disso, existem também as tribos Avvar e Chasind, ambas as quais vivem em áreas próximas a Ferelden.

Por causa deste grande número de culturas, fica especialmente difícil resumir os humanos de Dragon Age, uma vez que cada grupo tem seus próprios costumes, história, e práticas específicas. Ainda assim, há um ponto que une praticamente todas as nacionalidades que acabei de mencionar: A Chantria de Andraste.

Com exceção das tribos Avvar e Chasind, que contém suas próprias religiões, os humanos no geral seguem a religião do Criador, chamada também de A Chantria. Baseada fortemente na Igreja Católica do mundo real, a Chantria venera uma divindade única chamada de O Criador, assim como sua esposa, uma mulher chamada Andraste a qual viveu como uma mortal há mais de mil anos atrás, e a qual popularizou a religião.

Até mesmo o Império de Tevinter, que perseguiu Andraste e chegou a queima-la na fogueira, eventualmente se converteu para a religião, formando assim a Chantria Imperial, mesmo que com algumas diferenças da Chantria existente em Orlais.

Elfos

Apesar de serem os humanos a espécie dominante durante o período atual do mundo, isso nem sempre foi assim. Há milhares de anos atrás, antes mesmo dos humanos aparecerem em Thedas, eram os elfos quem dominavam tudo.

O Império de Elvhenan se expandiu talvez até mais que o de Tevinter, em uma era tão diferente, que, naquela época, os elfos eram imortais. Seres eternos tão versados na magia que criaram maravilhas as quais os humanos sequer são capazes de imaginar.

Mesmo assim, os humanos acabaram por causar a queda de Elvhenan. Segundo os elfos, a chegada dos humanos os infectou, roubando deles sua imortalidade e fazendo-os começar a envelhecer. Como se não fosse o suficiente, os humanos de Tevinter ainda invadiram terras élficas, destruindo a capital flutuante de Arlathan e escravizando os elfos.

Foi apenas quando Andraste veio, que os elfos finalmente conseguiram sua liberdade. Para recompensá-los, Andraste lhes concedeu os Vales, para que servisse como uma nova grande nação élfica. E, por um tempo, foi exatamente isso. Os Vales eram uma casa para os elfos, onde podiam finalmente voltar a venerar os Evanuris, o panteão de deuses que conta com Elgar’Nan, Mythal, Dirthamen, Falon’Din, June, Sylaise, Andruil, Ghilan’nain, e Fen’Harel.

Para o azar dos elfos, porém, os Vales não ficariam muito tempo desta forma. Centenas de anos após a morte de Andraste, seus seguidores começaram a enviar sacerdotes para converter os elfos, os quais não aceitaram. Quando as tensões já não podiam aumentar mais, a Chantria enviou uma Marcha Exaltada contra os elfos, chamando todos os fiéis para acabar com os hereges de orelha pontuda. Com sua derrota, os elfos se dividiram em dois grupos:

Os Elfos da Cidade, que aceitaram o domínio humano e vivem como cidadãos de segunda classe em cidades humanas; e os Elfos Dalishianos (Valeanos), os quais se recusam a aceitar as crenças humanas, e vagam pela terra, nômades, buscando preservar o pouco que ainda sabem de sua antiga cultura.

Anões

A terceira grande raça do mundo de Dragon Age são os anões. Guerreiros honrados, historiadores precisos, e, por mais estranho que pareça, contrabandistas sagazes. Assim como os elfos, os anões uma vez tiveram um império poderosíssimo, o qual se alastrava pelo subterrâneo de todo o mundo. Com as grandes Estradas Profundas, era possível alcançar qualquer ponto de Thedas, e talvez até mais além.

Agora, por outro lado, restam apenas duas grandes cidades anãs. Kal’hirol, a qual sabemos muito pouco sobre, e Orzammar, a nova grande capital.

Os anões de Orzammar vivem em uma sociedade dividida por castas, o que quer dizer que a vida de um anão é decidida para sempre durante seu nascimento, dependendo da casta do pai ou da mãe da criança. Caso seja um garoto, a casta segue aquela de seu pai, enquanto se for uma garota, a casta segue a da mãe. Existem, no total, sete castas:

  • Nobre, contando com os descendentes das maiores casas dos anões;
  • Guerreira, que defende Orzammar contra todos os perigos;
  • Ferreira, uma das profissões mais respeitadas pelos anões de Thedas;
  • Artesã, a qual engloba praticamente todas as outras formas de produção, fora a Ferraria;
  • Mineradora, responsável, principalmente, pelo comércio de Lyrium, o mineral mágico encontrado abaixo da terra;
  • Mercadora, a qual, pelo espaço limitado de Orzammar, é extremamente competitiva;
  • Servil, que contém todos aqueles que trabalham para membros das outras castas;

E, finalmente, existem os Sem-Castas, anões considerados como o pior dos piores, marcados para sempre como hereges contra a Rocha, a religião central dos anões. Aos olhos dos mais conservadores, aqueles Sem-Casta nem mesmo são considerados pessoas, fazendo com que sofram diversos desrespeitos e violências, uma vez que não tem direitos perante a lei Anã.

Uma última coisa a se mencionar sobre os anões, é que, caso um membro desta raça deixe Orzammar e vá para a superfície, este anão automaticamente se torna um sem-casta, uma vez que decidiram abandonar a Rocha.

Qunari

Humanos, elfos e anões são todas raças bem famosas para qualquer fã de fantasia. Eles existem em praticamente todos os universos, mesmo tendo suas particularidades que os diferenciam entre si. Agora, em Dragon Age, existe uma raça que é única para este cenário: os gigantes chifrudos conhecidos como os Qunari.

O próprio nome Qunari não se refere, tecnicamente, a raça em si, mas sim para qualquer seguidor da filosofia Qun. Acreditando que tudo e todos tem um lugar específico no mundo, e que ninguém nunca poderá mudar a natureza do lugar ao qual pertence. Por conta disso, seguidores do Qun não tem nome, mas sim uma definição de sua ocupação. Por exemplo, em Dragon Age Origins, temos o companheiro Sten, mas este não é o seu nome, e sim uma denominação de soldado membro da vanguarda do exército. Tanto que, em Dragon Age 2, conhecemos e enfrentamos dezenas de outros Stens.

O mais interessante sobre os Qunaris, porém, está no avanço tecnológico que eles trazem para o mundo. Seus navios, conhecidos como Couraçados, são muito maiores que o normal, e contém canhões de Gaatlok, uma substância especial similar ao que conhecemos como pólvora. O conhecimento Qunari com tal substância é tão avançado, que em algumas das HQs mais recentes, podemos, inclusive, vê-los usando, literalmente, lançadores de mísseis.

A Magia de Dragon Age

Saindo um pouco das quatro raças, é importante também falarmos sobre a magia do mundo de Dragon Age. Como qualquer cenário de fantasia que se prese, existem indivíduos especiais que conseguem conjurar grandes efeitos sobrenaturais, os quais podem ser usados para combate, cura, ou até mesmo imbuídos em itens especiais.

Em Thedas, os magos são pessoas capazes de controlar as energias do Imaterial (o reino dos espíritos e dos sonhos), para assim conjurarem magias. Tais pessoas nascem com tal habilidade, mas ainda precisam estudar e aprender como controlar seus poderes, uma vez que magos estão constantemente sob a ameaça de possessão demoníaca.

Por causa disso, magos são levados para torres chamados de Círculos de Magi, onde são ensinados e vigiados pelos Templários, guerreiros sagrados que conseguem dissipar efeitos mágicos.
Enquanto isso pode até ajudar os magos, o mundo de Dragon Age foca muito no sofrimento destes conjuradores, que ficam a mercê de Templários, os quais, muitas vezes, abusam de seu poder para se aproveitarem daqueles que deveriam proteger.

Proles das Trevas e Guardiões Cinzentos

Vamos ser sinceros. Não dá pra falar de Dragon Age sem ao menos mencionar os Guardiões Cinzentos, a companhia de especialistas focados em vigiar e enfrentar as terríveis Proles das Trevas, versões corrompidas das raças mortais de Thedas.

Desde milhares de anos atrás, as Proles vagam pelas Estradas Profundas, procurando pelos Deuses Antigos para então os corromper com sua doença da Praga e assim os transformarem em Arquidemônios. Quando isso acontece, começam as Podridões, eventos cataclísmicos nos quais as Proles sobem para a superfície e tentam destruir tudo e todos. Apenas os Guardiões Cinzentos são capazes de enfrenta-los, mas, como tais eventos ocorrem apenas uma vez a cada centenas de anos, é comum que seus esforços sejam esquecidos, e seus avisos ignorados.

Mas e os Dragões?

Mas, no fim das contas, e os dragões? O jogo se chama, literalmente, Era do Dragão, mas, pra ser sincero, eles não estão realmente muito presentes no cenário. Até poucas décadas antes dos jogos da série, as criaturas se encontravam extintas no mundo, até que ressurgiram misteriosamente. Foi este retorno repentino dos Dragões, aliás, que inspirou a nona era deste mundo, dando assim nome não apenas aos próximos cem anos, mas também, aos jogos em si.

Considerações e Despedidas

Existem muitas informações que eu não mencionei aqui, até porque, se for para entrar em detalhes, esse texto se tornará uma verdadeira dissertação. No futuro, eu ainda escreverei de forma mais focada sobre cada um destes temas, além de vários outros. Por enquanto, porém, ficaremos por aqui.

Aqui quem vos falou foi o Guardião Cinzento, e lembrem-se:
Na Paz, Vigilância
Na Guerra, Vitória
Na Morte, Sacrifício
E
Na Mesa, RPG


Por último, mas não menos importante, se você gosta do que apresentamos no MRPG, não se esqueça de apoiar pelo Padrim, PicPay, PIX ou também no Catarse!

Assim, seja um Patrono do Movimento RPG e tenha benefícios exclusivos como participar de mesas especiais em One Shots, de grupos ultrassecretos e da Vila de MRPG.

Além disso, o MRPG tem uma revista! Conheça e apoie pelo link: Revista Aetherica.

Se liga na Área de Tormenta, o espaço especial dedicado apenas à Tormenta20 e o que remete a ele! E acompanhe também as outras sessões, por favor!

Texto: Guardião Cinzento

Revisão e Notas: Edu Filhote

Arte da Capa: Juaum Artwork

Sprawlrunners – Resenha

FALA, NERD, GEEK, RPGISTA, beeeleeza? Aos amantes do cenário cyberpunk, trarei Sprawlrunners, esse que será um dos próximos cenários a ser lançado pela Retropunk Publicações. Dessa forma, como você já sabe, Sprawlrunners é facilmente associado ao Sprawl, das obras de Neuromancer. Não apenas isso, mostrarei os elementos do Sprawl que ressoaram na sua mesa cyberpunk.

Megacorporações, hipercapitalismo, desigualdade e a vida humana como descartável são elementos fundamentais em um jogo cyberpunk. Por isso, Sprawlrunners se apresenta sem decepcionar; esse jogo é focado no roleplay envolvendo esses necessários elementos. Bem como já apresentado no início do jogo, seu personagem será um cyberpunk, um rebelde, um mercenário que sempre vão buscar alguma coisa: seja vingança, incendiar corporações, ser deixados em paz, ou fazer uma comunidade de pobres bastardos descartados terem um lugar.

Hmenagem a Trilogia Sprawl em Sprawlrunners?

Qual é o sistema de Sprawlrunners?

Sem grandes demoras, Sprawlrunners chega à Retropunk Publicações como jogo no sistema de Savage Worlds. Mas como isso vai funcionar? Nesse sentido todos os elementos que você viu em Savage Worlds serão adaptados a esse cenário. Afinal, como já dito nos textos escritos por mim sobre Savage Worlds, esse é um cenário genérico.

E como será esse jogo?

Diferente do padrão visto em Neuromancer e por sua consequência na trilogia do Sprawl, Sprawlrunners contará com magia. Semelhante ao universo Shadowrun, a magia poderá ter 4 opções para ser apresentadas:

  • O Jeito Fácil: a magia sempre existiu e, por alguma razão estranha, a história se desenrolou como você pode ler em qualquer livro de história. A magia pode ter mudado a maneira como as guerras eram travadas, mas o resultado permaneceu o mesmo.
  • O Retorno: um evento ocorreu. Anunciado há muito tempo, mas ignorado por todos como superstição — até o momento em que seu vizinho começou a lançar bolas de fogo. Os possíveis eventos são o cumprimento de uma antiga profecia, o reinício de um antigo calendário ou a redescoberta de fórmulas antigas que se provam realmente funcionais; as possibilidades são infinitas.
  • Cibermagia: talvez a magia em seu cenário seja apenas uma tecnologia tão avançada que parece feitiçaria para os ignorantes. Um exemplo poderia ser enxames de nanites — controlados por frágeis implantes que não interagem bem com outros cibernéticos —, que concedem a capacidade de manipular ondas eletromagnéticas, dispositivos
    tecnológicos e até mesmo outros seres.
  • Mundano: se você não se importa com o aspecto mágico, não há problema! Você pode facilmente remover conjuradores e Adeptos do Chi deste livro e conduzir um jogo cyberpunk puramente mundano.

Você decide o que é mais aprazível para o seu grupo! Por fim, para além disso, você pode optar por colocar ou não outras espécies dentro do seu jogo, seguindo uma lógica semelhante de narração; Jeito fácil, Retorno, Cibermagia e Mundo!

Diferenças do Sistema

Viaje em aventuras no Sprawl

Novas vantagens e complicações serão apresentadas em Sprawlrunners, de forma que você se sinta confortável e com livre personalização. Da mesma forma, equipamentos, itens, objetos e tecnologia inovadora será apresentado aqui. Evidente que nada impedirá seu grupo de complementar esse sistema com outros apresentados em outros suplementos de Savage Worlds, como o Compêndio de Ficção Científica.

Para além disso, novas ocupações serão apresentadas, principalmente para aqueles já familizarizados com outros sistemas cyberpunk. Jóqueis como controladores de veículos, hackers e novas possibilidades para personagens arcanos. Àqueles familiarizados com Shadowrun, contaremos com Xamãs e um Espaço Astral, além do virtual.

É isso aí, caro amigo Nerd, Geek, RPGISTA! Eu sou o Kastas e se você gostou desse texto, considere também visitar os outros sobre Savage Worlds. Além disso, possuo aqui no Movimento RPG diversas outras sagas da grande Retropunk Editora. Finalmente, se quiser apoiar meu trabalho, considere me seguir nas outras redes sociais! Comenta aqui abaixo se você ficou na expectativa desse título que vai sair em breve em Financiamento Coletivo. Por hoje é só, um abrçao e, até a próxima!

Introdução ao Combate – The Witcher TRPG #01

O combate em The Witcher TRPG pode vir a ser complexo para Mestres iniciantes, mas aqui não precisa ser. Faremos o possível para explicar de forma direta e simples, ao mesmo tempo em que abranjaremos todos os tópicos principais, por isso nomeamos de Introdução ao Combate! Importante ressaltar que este material deve ser usado em conjunto com o livro do sistema para se obter um melhor entendimento.

Rodadas e Ações

Rodada é o tempo necessário para que todos as partes envolvidas no combate realizem seu Turno. Dessa forma um turno é composto por uma ou mais Ações. Portanto, você considerada uma Ação (vide p. 151):

  • Atacar;
  • Iniciar Combate Verbal;
  • Lançar Feitiço;
  • Usar uma Habilidade ou Fazer Algo;
  • Pegar ou Sacar um Item ou Arma.

Adicionalmente a uma Ação, o jogador também tem o direito de Movimentar-se a uma distância em metros equivalente à sua VELOCIDADE (Não confundir com CORRER).

Há também Ações que levam um tempo maior para serem realizadas e por isso são consideras Ações de Rodada Completa, o qual o jogador opta por sacrificar de sua Movimentação para realizá-las. Então, são consideradas Ações de Rodada Completa (vide p. 151):

  • Esquiva Eficaz;
  • Mirar;
  • Realizar uma Ação de Recuperação.

Além da Movimentação e da Ação, o jogador também pode realizar apenas uma Ação Extra (vide p. 151) em seu turno, a um custo de -3 pontos ESTAMINA. Tal ação pode ser qualquer uma das já listadas EXCETO AÇÔES DE RODADA COMPLETA. Inclusive, caso o jogador opte por realizar uma Ação de Rodada Completa, não poderá fazer uso de uma Ação Extra. Além do custo de Estamina, você sofre uma penalidade de -3 a qualquer teste associado à Ação.

Todos agem conforme a ordem da Iniciativa.

Iniciativa

Iniciativa determina quem age primeiro em uma situação de combate (p. 151).

A fórmula é:

 1d10 + REFLEXO

Em caso de empate, as partes devem rolar a Iniciativa novamente somente para decidir a ordem, mas sempre se usa o valor da primeira rolagem. Após o término de uma Rodada, a ordem da Iniciativa permanece a mesma, não sendo necessário rolar a Iniciativa novamente.

Além disso, jogadores podem anunciar uma Saque Rápido (vide p. 154) no início da Rodada, garantindo-lhe um bônus de +3 em sua Inciativa, mas também uma penalidade de -3 em seu Ataque (apenas naquela Rodada). Aqueles que anunciam um Saque Rápido devem obrigatoriamente realizar uma ação de Ataque. Saque Rápido anula bônus proveniente da Ação Mirar, mas pode ser usado para sacar ou empunhar armas juntamente à Ação de Ataque.

Por fim, o jogador também pode Segurar Ação (vide p. 153), permitindo-o pular na frente de qualquer Iniciativa menor que a sua, sem penalidades ou bônus, desde que esta não tenha ainda sido anunciada. Segurar Ação é valido apenas para aquela Rodada e não pode ser transferida para a próxima.

Tipos de Ataques

Para simplificar, o sistema abrange cinco tipos de ataques: Desarmado, À Curta Distância, À Longa Distância, Mágico, Montado e Verbal. O que segue visa resumir cada um deles:

Curta Distância

Os Ataques à Curta Distância são provavelmente a forma de combate mais proeminente no mundo de Witcher. Para realizar um Ataque à Curta Distância de qualquer tipo, rola-se:

1d10 + Reflexo + Perícia Apropriada (ex.: Curta Distância, Lâminas Pequenas, Cajado/Lança, Esgrima) + Modificador(es).

Em um Ataque à Curta Distância, o jogador precisa fazer a escolha entre um Ataque Rápido ou Forte (p. 153). Ataques Rápido permite ao jogador realizar dois ataques em sequência sem queimar uma Ação Extra, enquanto o Ataque Forte dobra o dano infringindo, mas a uma penalidade de -3 em seu Ataque. Se assim o desejar, existe a possibilidade de  substituir o Ataque Rápido ou Forte por um Ataque Especial (vide p. 163 para uma descrição de cada um).

Se você como Mestre quiser complicar as coisas, aqui vai uma regra caseira. Embora a princípio qualquer arma à Curta Distância possa performar ambos os Ataques Rápidos e Fortes, gosto de limitar o uso de Ataques Rápidos exclusivamente a armas de Uma Mão e forte para as de Duas Mãos. Isso implica em maior diversidade ao grupo e recompensa mais aqueles jogares que prezam pela estratégia no combate.

 À Longa Distância

 Qualquer coisa disparada ou arremessada é considerada um Ataque à Longa Distância. A fórmula do Ataque à Longa Distância é:

1d10 + Destreza + Perícia Apropriada (ex.: Arco e Flecha, Besta, Atletismo) + Modificador de Distância + Outros Modificador(es).

Se você estiver usando um arco, uma besta ou arremessando algo, saiba que cada abordagem tem suas próprias características. Bestas, por exemplo, levam 1 Ação para recarregar além de atirar (vide p. 164).

Ao fazer um Ataque à Distância, o jogador também deve aplicar o Modificador de Alcance correspondente (vide as tabelas na p. 164 para os valores). O jogador pode gastar um turno inteiro para Mirar, o que lhe concede +1 ao seu Ataque (limitado a +3). O jogador pode usar Esquiva, Reposição e Bloqueio como meio de Defesa para Ataques à Distância, mas só pode Aparar arremessos com uma penalidade de -5 (há exceções como em caso de Witchers).

Se o jogador errar o disparo ou arremesso, ou seja, rolar um Ataque à Longa Distância < à Defesa do alvo, deve-se rolar 1d10 para saber em que direção o projétil foi (vide p. 163 para as localizações), e então tolar 1d6 para saber o quão longe foi. Você pode acidentalmente acertar até mesmo um aliado dependendo da sua posição.

 Ataques Mágicos

 A magia no mundo de Witcher não é tão complicada quanto aparenta (começa na p. 99). É dividida em 5 categorias principais:

  • Feitiços;
  • Sinais;
  • Inovações;
  • Rituais e
  • Hexes (Maldições).

Feitiços (vide p. 101-107) são exclusivos da Profissão de Mago, assim como Invocações (p. 109-113) são da Profissão Sacerdote. Ambas as profissões podem fazer uso de Rituais (p. 116-119) e Maldições (p. 120-121), mas apenas Witchers podem lançar Sinais (p. 114-115) – e nada mais. Outras profissões e a Raça Anão são incapazes de conjurar magias de qualquer natureza.

A fórmula básica para ataques mágicos é:

1d10 + Vontade + Perícia Apropriada (ex.: Lançar Feitiço, Criar Maldição, Criar Ritual  + Outros Modificador(es).

Todo usuário de magia possui um Vigor superior a 0. Este Vigor determina o quanto o conjurador pode manipular o Caos sem danificar a si mesmo. Ou seja, se o jogador conjurar uma magia cujo Custo de ESTAMINA seja =< a seu Vigor, ele não sofre ônus. O jogador pode optar por esforçar-se além de sua capacidade mágica (Vigor). No entanto, para cada 1 ponto de ESTAMINA que ultrapasse seu Vigor, deve-se gastar 5 Pontos de Vida e sofrer um efeito de azar elemental apropriado (vide p. 166).

É possível fazer uso de cajados e amuletos para diminuir o custo de ESTAMINA de uma magia (limitado a 1). Tal item precisar estar em mãos e seus efeitos não são cumulativos (p.167). O usuário de magia também deve tomar cuidado com os efeitos do dimerítio (p. 167). No início, toda a magia deve ser lançada usando palavras faladas e gestos com as mãos (p. 167).

Ataques Desarmados

O Ataque Desarmado ou Brigar é a forma mais primitiva de combate. A fórmula é:

1d10 + Reflexo + Brigar + Outros Modificador(es).

Ao brigar, você pode fazer movimentos básicos como Socar e Chutar, mas também movimentos mais complexos como Empurrar, Investir, Desarmar, Agarrar, Estrangular, Arremessar e Imobilizar (vide p. 163).

Ataques Desarmados sempre causam Dano Não-letal (p. 153). Devido à natureza direta com que Brigar é descrito nas regras do sistema, é extremamente necessário estabelecer algumas regras caseiras. Por exemplo, não parece lógico que socos e chutes danifiquem armaduras, principalmente as de ferro puro, nem ser capaz de aparar uma lâmina sem se machucar. Casos como esse ficarão inteiramente a critério do GM com base na situação imposta (regra que na verdade é válida para todo o jogo). 

Ataques Montado

Seja ao cavalgar ou dirigir, o jogador deve fazer um Teste de Controle sempre que tentar uma manobra (vide p. 169):

1d10 + Reflexo + Perícia Apropriada (ex.: Cavalgar/Velejar) + Mod. de Controle + Outros Modificador(es).

Quem falhar no teste, deve-se rolar 1d10 e consultar a tabela nas páginas 169 e 170 para determinar a consequência.

Para atacar, o jogador deve sempre realizar uma Teste de Controle. Qualquer ataque pode ser realizado quando Montado, alguns, no entanto possuem limitações. À exemplo, todos os Ataques Corpo a Corpo são considerados Investidas (vide p. 163). No entanto, além do Cálculo de Dano padrão, adiciona-se também um modificador de d6s com base na distância percorrida/2, limitado a 5 (ex.: 30m = 30/2 = 15 = 5d6)

Se a arma for o próprio animal ou veículo, usa-se a Perícia Cavalgar ou Velejar. Para este tipo de investida, o Dano Padrão seguirá a tabela da p. 171. Neste caso, o Dano Extra de acordo com a distância deverá ser multiplicado de acordo com o tamanho do alvo (vide tabela p. 171). Nota-se que o dano é causado tanto ao alvo quanto ao animal/veículo.

A Defesa

Depois de um Ataque, é o turno do oponente, no qual ele só pode executar uma das quatro de Ações de Defesa (p. 164):

  • Esquivar (Esquivar/Escapar);
  • Reposicionar (Atletismo);
  • Bloquear (Arma ou Brigar) e
  • Aparar (Arma ou Brigar).

Cada combatente tem direito a apenas 1 Ação de Defesa durante a Rodada. Caso seja obrigado a realizar mais de uma Ação de Defesa, deve-se descontar 1 de ESTAMINA para cada Ação de Defesa executada. Se o alvo não tiver como se defender, a dificuldade padrão será 10. Se o Ataque for > que a Defesa do alvo, o Dano deve ser aplicado. Cada Feitiço, Invocação e Sinal tem uma defesa específica em sua descrição.

Essa foi a primeira parte dessa Introdução ao Combate em The Witcher, na próxima matéria falaremos sobre:

  • Determinando a Localização;
  • O Dano;
  • Crítico e Vacilos;
  • Cura, Estabilização e Morte;
  • Combate Verbal;
  • Mais sobre o Combate;


O Movimento RPG agora tem uma super novidade. Temos nosso próprio Clube do Livro, A Ordem da Quimera(acesse por esse link). E em Fevereiro estaremos com o livro O Último Ancestral do autor Alê Santos, que participará conosco do encontro no dia 28/02. Para participar é muito fácil, acesse o link anterior e lá entre em contado direto com a Lorde Isabel Comarella (Bell Comarella#0272). Aproveite e faça parte nosso servidor no Discord.
O Último Ancestral

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Além disso, o MRPG tem uma revista! Conheça e apoie pelo link: Revista Aetherica.


Introdução ao Combate – The Witcher TRPG #01

Montagem da Capa e Revisão: Isabel Comarella

A História do RPG: Descubra Onde Surgiu e Como Conquistou o Mundo

O RPG, ou Role-Playing Game, conquista cada vez mais adeptos em todo o mundo. Mas você sabe onde começa a História do RPG?

Gary Gygax e Dave Arneson criaram o primeiro jogo de RPG comercial, chamado Dungeons & Dragons, nos anos 70, nos Estados Unidos. O jogo se inspirou em wargames, jogos de guerra em miniatura que eram populares na época, mas adicionou elementos de fantasia e interpretação de personagens.

Dungeons & Dragons, ou D&D, conquistou milhões de jogadores e se tornou uma cultura em si mesmo, inspirando livros, filmes, séries e jogos de videogame em seu universo.

Mas o RPG não se limita ao Dungeons & Dragons. Ao longo dos anos, surgiram muitos outros jogos de RPG, cada um com suas próprias regras, universos e mecânicas. Hoje em dia, é possível encontrar jogos de RPG para todos os gostos e estilos, desde aventuras medievais até histórias de ficção científica e horror.

O RPG é uma forma única de arte, que combina imaginação, criatividade e estratégia. É um jogo social, que nos permite reunir amigos e conhecidos para compartilhar momentos de diversão e descontração. E é uma ferramenta educativa poderosa, que ajuda a desenvolver habilidades importantes como comunicação, colaboração e criatividade.

Em resumo, o RPG é uma criação incrível, apreciada por milhões de pessoas em todo o mundo. Se você ainda não experimentou jogar RPG, está perdendo a chance de se transportar para mundos incríveis e viver aventuras épicas ao lado de seus amigos.

A Lenda de Ghanor RPG – Resenha

Em março de 2011 saia no Nerdcast, que já era um dos maiores podcasts brasileiros na época, o episódio intitulado “A Bruxa, A Princesa e o Dragão”. Motivados por uma campanha para promover Dragon Age 2, os criadores do site Alexandre Ottoni e Deive Pazos, deram os primeiros passos para criar o cenário que conhecemos hoje como o Reino de Ghanor, que se iniciou como um plano de fundo para se dar itens mágicos para os jogadores e se tornou algo muito maior do que era a intenção inicial do programa.

Confira a Quimera de Aventuras sobre a primeira parte do romance

Nos anos seguintes, saíram Guias Ilustrados e uma trilogia de romances, A Lenda de Ruff Ghanor, que contava a história do herói brevemente citado no primeiro episódio da primeira trilogia de episódios de RPG do podcast. Passaram os anos, saíram outros episódios de RPG em outros cenários (Cyberpunk e Cthulu), outros produtos desses outros cenários estavam sendo produzidos. Ghanor parecia esquecido com o enorme sucesso desses outros produtos, enquanto aguardávamos o lançamento de um quarto livro.

No último semestre de 2022, tudo mudou.

Além de outros anúncios envolvendo o cenário de Ghanor, teve um lançamento que veio das sombras, como um Ladino atacando furtivamente: A Lenda de Ghanor RPG, um livro de regras para se jogar no cenário, completamente compatível com Tormenta20 da Jambô Editora, ironicamente, a mesma publicadora do sistema de Dragon Age RPG no Brasil (que tem resenha AQUI).

Os fãs foram pegos de surpresa: agora, além de ler sobre o cenário, era possível jogar no cenário! Mas também houveram muitas dúvidas sobre do que se tratava o livro. Se era um livro de campanha apenas, se era um livro de regras com um sistema diferente, assim como Ordem Paranormal RPG ou se era um suplemento para Tormenta20.

Mas, agora, o livro já está em mãos e todas essas dúvidas, e mais, serão sanadas.

O Visual de Ghanor RPG

Antes de entrar na parte de mecânicas do livro, é necessário dedicar uma seção inteira dessa resenha para falar do que é um dos pontos altos do livro; as ilustrações.

O livro é completamente ilustrado, com imagens de classes, raças, ameaças, cenários e equipamentos. Algumas são reutilizadas do Guia Ilustrado Crônicas de Ghanor, mas a maior parte são artes próprias do livro que ilustram bem as características do cenário e do mundo de Ghanor.

O livro tem direção de arte de Dan Ramos e Vinicius Mendes, e conta com a participação de diversos artistas da comunidade que dão vida e cores para o mundo de Ghanor que previamente era apenas conhecida nas páginas dos romances. Diversas ilustrações retratam cenas dos livros, que mesmo sem o contexto, são incríveis, mas com os contextos das cenas ficam muito melhores. A arte do livro é primorosa, e muito bem feita.

As Mecânicas comparadas a Tormenta20

A Lenda de Ghanor RPG é tanto um livro básico próprio quanto um suplemento para Tormenta20, você pode utilizá-lo tanto sozinho, para se jogar como jogo, quanto como um suplemento para as campanhas de Tormenta. Por causa disto, durante a resenha, irei comparar o que do livro é semelhante ao sistema irmão, Tormenta20, e o que é próprio do livro. Se você já jogar Tormenta20, muita coisa já será bastante clara, mas também há bastante coisa nova para se aproveitar.

Esta resenha não vai conseguir se ater a tudo que há de novo no sistema, mas vamos focar nas principais partes.

Novas Raças, Classes e Origens

A Lenda de Ghanor RPG chega com sete raças para se jogar o sistema, sendo entre elas, seis inéditas para o sistema Tormenta20. Mesmo que algumas tenham o mesmo nome que raças já presentes em Tormenta20, que no caso são Humanos, Elfos e Anões, mesmo as duas últimas são completamente diferentes do sistema Tormenta20, e estão mais próximos a como essas raças se comportam no universo de Ghanor.

Além das citadas acima, temos Gigantes, humanoides enormes que pensam pouco e machucam muito. Hobgoblins, criaturas moldadas para o combate militar e associados à tirania do Dragão Vermelho Zamir. Meio-elfos, frutos da união entre humanoides e elfos, sendo o elo entre dois mundos diferentes e, por fim, Aberrantes, seres tocados pelo óleo negro que se transformaram em algo… diferente.

Enquanto temos muitas raças novas, as classes do jogo são bem parecidas com Tormenta20, porém houveram duas adições; O Mago e o Soldado.

O Mago é o conjurador arcano do sistema. Estudiosos da magia, a conjuram utilizando tradições arcanas que permitem que eles lancem suas magias das formas mais diversas possíveis, mas que também trazem o seu preço. O Mago é o equivalente do Arcanista do sistema Tormenta20.

O Soldado é o profissional de guerra, que se equipa para o ofício do combate e que é feito para melhor enfrentar as ameaças deste mundo, desde exércitos de outros reinos quanto criaturas aberrantes de reinos longínquos. O Soldado seria o mais próximo que teríamos do Guerreiro de Tormenta20, então podemos dizer que um é a contraparte do outro, mesmo que eles tenham mais diferenças entre si do que o Mago e o Arcanista.

Mesmo entre as classes já estabelecidas, há mudanças consideráveis nelas. Por exemplo o Clérigo, que é a única classe que pode ter devoção a um santo do cenário (diferente de Tormenta20, onde qualquer personagem pode ser devoto de um dos Vinte Deuses) e recebem poderes diferentes se seguirem uma norma.

Além das adições acima, as classes Lutador, Inventor e Paladino não estão presentes no livro.

O sistema de Origens de Ghanor é um dos maiores diferenciais entre A Lenda de Ghanor RPG e Tormenta20. Enquanto em Tormenta20 ao escolher uma origem você pode escolher perícias e poderes diferentes dentro de uma mesma origem, cada origem de A Lenda de Ghanor RPG te dá itens e um benefício fixo.

Novos Poderes

A Lenda de Ghanor RPG traz muitos poderes novos entre as categorias de Combate, Destino e Magia, além de novos poderes de classe, que não estão presentes em Tormenta20.

O livro não inclui Poderes Concedidos e Poderes da Tormenta, que são muito próprios do cenário de Arton, mas somos introduzidos aos Poderes de Fabricação, que te permite fabricar itens melhorados para utilizar com o seu personagem e para os aliados dele. Coisa que normalmente era delegada a classe Inventor em Tormenta20

Perícias, Equipamentos e Magias

A Lenda de Ghanor RPG tem todas as perícias já utilizadas em Tormenta20, mas tem duas a menos; Jogatina e Pilotagem. Além destas, todas as demais estão presentes e funcionam como em Tormenta20.

O livro traz uma lista de equipamentos gigantesca, com novas opções para quem está acostumado com as opções de Tormenta20. E além dos equipamentos, foi adicionada a mecânica de se contratar mercenários, aliados de um tipo específico que duram uma aventura ou uma cena junto com o seu personagem.

Na parte de magias, as magias não são mais divididas apenas em Arcana e Divina, mas cada classe conjuradora tem uma lista própria com as magias que pode utilizar. Assim há magias que um Mago com Tradição Abissal pode lançar, mas um Mago com Tradição Elemental não.

Domínios

Uma das coisas novas do livro é a mecânica de Domínio. Um espaço de terra em que um ou mais Personagens Jogadores podem dominar e administrar. Para quem curte jogar uma campanha de hexcrawl e de dominar terrenos, é uma ótima pedida. Cada domínio pode ter construções que concedem bônus ao regente do terreno e que demandam impostos do regente, e sempre que uma aventura se encerra, algo acontece no domínio.

Os domínios podem ter unidades militares que auxiliam o regente em aventuras e eles tem limitações determinadas por onde ele se encontra e que tipo de ambiente é ao redor.

Regras Opcionais

Além das mecânicas básicas, A Lenda de Ghanor RPG traz regras opcionais para se jogar campanhas no sistema.

Uma delas é a de Personagens de Nível 0, em que você inicia jogando com camponeses ou transeuntes comuns, que tem um primeiro contato com aventura e se tornam aventureiros, e a outra são de combates cruéis, em que a chance do seu personagem morrer ou não deixa de depender apenas de pontos de vida negativos, mas também da sorte em um teste de morte, que mesmo que você passe, pode deixar o seu personagem com sequelas permanentes.

A adição destas regras opcionais dão mais sabor a mecânica, fazendo seus jogadores começarem de uma maneira diferente, ou levarem combates que seriam tidos como rotineiros de uma maneira um pouco mais séria.

O Mundo de Ghanor

Caso você não saiba de nada do cenário, e nem tenha lido nenhum dos livros ou ouvido nenhum dos episódios do podcast, o Capítulo 9 – O Mundo de Ghanor explica tudo sobre o cenário, os reinos e os conflitos entre eles, permitindo que um mestre possa saber onde começar a sua campanha ou inspirar um jogador a dar uma origem ao seu personagem.

Por mais que tenha spoilers menores dos livros e dos episódios, a sua experiência não é comprometida lendo o capítulo. E como todo o resto do livro, ele é muito bem ilustrado para te dar o tom de como o cenário é.

Problemas no Lançamento

Mesmo sendo um ótimo livro, A Lenda de Ghanor RPG teve alguns problemas em seu lançamento, houve bastante confusão com coisas dissonantes dentro do livro, partes do livro que descrevem que um bônus é uma coisa, e outras que descrevem que é outra. Tabelas de classes que repetem uma informação e referências a perícias que não estão no livro. Nenhuma dessas coisas atrapalham a jogatina e com certeza serão consertadas em uma futura errata. Mas causou bastante burburinho na comunidade no lançamento no livro.

Também há coisas que não são bem claras como se utilizar com Tormenta20, por exemplo; o que o Meio-Elfo pode pegar caso utilize as origens de Tormenta20? O livro não traz respostas para como se utilizar de algumas coisas de um livro para o outro, mesmo que sejam compatíveis entre si.

Conclusão

A Lenda de Ghanor RPG é um livro básico próprio feito para fãs do cenário de Ghanor, seja pelos episódios de Nerdcast quanto pelos romances do Leonel Caldela. Fãs dos episódios do Nerdcast RPG que sempre quiseram jogar RPG e jogar no cenário vão aproveitar o livro por isso, mas veteranos em Tormenta20 vão aproveitar as novas regras e mecânicas que o livro apresenta para expandir os horizontes em suas mesas.

Como fã do cenário, folhear as páginas e ver cenários que antes ficaram apenas na mente e nas páginas é algo muito diferente e especial. A mecânica de Domínio é uma das melhores coisas que introduziram no sistema em muito tempo, o livro tem muita coisa boa para se falar e a única palavra que eu penso quando folheio ele é que o livro foi feito com muito carinho envolvido.

Eu conheci RPG pela primeira vez ouvindo o episódio 251, desde lá foi conhecendo cada vez mais, e com esse livro em minhas mãos, posso dizer sem dúvida; A Lenda de Ghanor RPG é uma carta de amor, um presente aos fãs do cenário, seja pelos episódios de podcast ou dos livros (Ou dos dois, porque não?) e, uma grata contribuição para quem joga Tormenta20.

Um passo a mais para que os jogadores, agora pelos seus personagens e suas histórias, tornem o mundo de Ghanor cada vez mais Verde e Bom. Ou cada vez mais fundo na perdição dos homens.


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Texto: Gustavo “AutoPeel” Estrela

Revisão: Edu Filhote

Arte da Capa: Juaum Artwork

MacGyver – The Legend of Gambiarra

Profissão perigo, muitos conhecem a expressão “MacGyver”. Alguns não sabem de onde vem ou são apenas muito novos para entender o peso que esse nome carrega consigo. O nome daquele que é a personificação Profissão Perigo. Angus MacGyver, um agente da Fundação Fênix capaz de resolver os problemas na base da engenhosidade com diversos artefatos construídos na base de conhecimentos de ciência e poucos recursos.

Tal emblemático personagem é considerado uma divindade pelos que seguem suas vidas pelo princípio da gambiarra. Aquele capaz de no último segundo desarmar um explosivo com um clip de papel e uma goma de mascar.

Clip

Hoje então veio trazer algumas dicas para lhes ajudarem a seguir com doce caminho da gambiarra. Pensando nisso tenho em mente claro um mantra: “Gambiarra a gente aceita, a gente só não aceita a derrota!” Este caminho alá MacGyver é na base do improviso. O primeiro passo é encontrar o máximo de recursos possíveis e lembrar que praticamente nada é inútil. Um bom exemplo disso é utilizar fertilizante e açúcar para fazer bombas de fumaça.

O teu foco para saber o que fará precisa do contexto. Para isso, responda algumas perguntas a si mesmo: Onde estou? Em que época estou? Que ambiente estou? Qual meu objetivo? Tais respostas serão determinantes para seus próximos passos!

Goma de Mascar

Se estiver em um ambiente mais urbano e moderno, num local até abandonado, lembre-se que nesses momentos dificilmente levam os fios de cobre embora. Fios de cobre são excelentes condutores, afinal é a função deles. Mas podem ser utilizados para produção de ganchos, quando rígidos. Também pode-se usar a propriedade de condução deles para aparelhos elétricos. Nesse ramo abrimos várias possibilidades, como aquecedores de água por resistência, o famoso rabo quente; armadilhas em maçanetas, como já foi utilizado na aventura de Terra Devastada aqui no MRPG; até mesmo produzir um rádio galena, o qual não utiliza de energia elétrica primária para funcionar.

Mas e se a época for diferente? Se for no clássico medieval? Bom aí podemos mudar um pouco dos focos. Se estiver sem sol, ou não conseguir vê-lo para marcar o tempo basta colocar diversos pregos em sequência em uma vela acesa, com tempo ela queima, derreto e os pregos caiem marcando as horas, também serve como despertador. Magnésio queimado libera uma luz como um flash fotográfico. Arcos compostos não eram conhecidos e pode ser um diferencial seu. Nunca se esqueça dos espelhos, a ilusão de óptica é sempre uma aliada dos disfarces.

Papel Alumínio

No século IX, na China, temos os primeiros registros da pólvora negra, substância com poder de explosão considerável que ajudaria em muito em combates. Contudo dificilmente as pessoas sabem como ela é produzida. Claro que sabemos que produzir com grande eficácia é bem diferente de uma simples produção no desespero, mas a receita é simples: Carvão, Enxofre que é comum em rochas vulcânicas e Nitrato de Potássio, bastante encontrado no salitre, que é um fertilizante.

Não posso deixar de citar o preferido do deus Urso, aquele que MacGyver raramente precisou mexer, aquele que funciona em quase qualquer era e situação, sim ele mesmo… Molotov! Uma bomba incendiária caseira feita por meio de um recipiente que possa espalhar o conteúdo quando atingir o alvo, geralmente utilizado garrafas quebráveis; um combustível podendo ser álcool, óleo, gasolina ou seiva inflamável; e não menos importante um pano, um retalho capaz de sugar o combustível por capilaridade e manter a chama acesa num efeito de pavio até atingir o alvo.

A ideia é improvisar! Não por termos poucos recursos que desistiremos de sobreviver! Desistir não é uma opção nobre aventureiro! Pense, Improvise, Aja e Vença!

Novato ao Lendário – Savage Worlds #3

FALA, RPGISTA, NERD, GEEK! Neste texto de nossa saga “Novato ao Lendário – Savage Worlds” falaremos sobre as mecânicas personalizáveis do jogo, como Vantagens e Complicações. É claro, falaremos, também sobre como funcionam bem nos mais diferentes cenários de Savage Worlds. Caso você ainda não conheça a proposta desse texto, recomendo que leia os dois textos anteriores sobre Savage Worlds.

No texto passado, o segundo dessa saga de três, abordei sobre algumas mecânicas como sistema de atributos, perícias e benes em Savage Worlds. Certamente você se sentirá familiarizado muito rapidamente, pois como o sistema propõe, é rápido selvagem e furioso. No entanto, vou expor nesse texto sobre a possibilidade de personalização, ainda que em um sistema genérico, que torna seu personagem único.

Personalização Selvagem

Quem é jogador antigo de RPG e surfou na onda do bom e velho 3D&T vai se sentir em casa com SW! O sistema apresenta um esquema de Vantagens e Complicações que são, ao mesmo tempo, escolhas interpretativas e mecâncias. Com isso quero dizer que existem questões paupáveis nas escolhas, que devem refletir durante o jogo. Por isso, começaremos com as vantagens

Vantagens em Savage Worlds

Vantagens Savage Worlds

As vantagens são habilidades especiais que fornecem benefícios mecânicos aos personagens. Por exemplo, a vantagem “Atirador” permite que o personagem tenha um bônus para acertar alvos com armas de fogo, enquanto a vantagem “Lutador Nato” permite que o personagem tenha um bônus para acertar golpes em combate corpo a corpo. Cada vantagem tem um custo em pontos de personagem que deve ser pago pelo jogador para adicioná-la ao seu personagem. O número de pontos disponíveis para o jogador gastar em vantagens é determinado pelo Narrador ou nível do personagem (Novato ao Lendário, lembra?)

Como já dito, existem vantagens que tem cunho interpretativo, apesar de fornecer algum bônus mecânico, como “Corajoso, Aristocrata, Carismático”, etc. Portanto, pense no seu personagem como não só uma ficha de estatística, mas suas características e como interpretá-las.

Complicações em Savage Worlds

Complicações em Savage Worlds

As complicações, por outro lado, são fraquezas ou limitações que os personagens têm. Por exemplo, adquirindo a complicação “Fobia de Aranhas” você pode fazer com que o personagem se sinta paralisado quando confrontado com aranhas. Por outro lado, a complicação “Leal” fará que seu personagem sempre defenda seus amigos e companheiros, mesmo que isso signifique correr riscos desnecessários. As complicações fornecem pontos de personagem extras que podem ser usados para comprar mais vantagens, mas também podem colocar os personagens em situações difíceis em certas circunstâncias.

Ao criar um personagem em Savage Worlds Edição Aventura, os jogadores escolhem um certo número de vantagens e complicações para personalizar o personagem de acordo com sua visão. O equilíbrio entre as vantagens e as complicações deve ser mantido, já que os personagens excessivamente poderosos ou com muitas fraquezas podem tornar o jogo difícil de equilibrar.

Diferente das Vantagens, as Complicações são divididas entre Maior e Menor, dando grau de intensidade com que devem ser interpretadas. Leve isso sempre em consideração.

Por hoje é isso, caros amigos, tem acompanhado nossa evolução? Se você curtiu deixa seu comentário e bora para o próximo texto, onde vou falar sobre perícias e habilidades. Finalmente, se quiser acompanhar os outros trabalhos, considere clicar para me ver nas outras redes sociais. Não se esqueça de também observar o primeiro texto clicando nesse link, e o segundo aqui. É isso, obrigado e até a próxima.

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