+ Monstros e + XP – Suplementos Dungeons & Dragons

Olá Magos, Bardos, Aventureiros e Vilões do Multiverso, estou aqui novamente em uma missão caotic/evil. Sim, dessa vez é uma missão maligna, mas para os jogadores. Afinal hoje mostrarei suplementos interessantes para mestres do Dungeon And Dragons 5ª edição. Portanto muitos dos mestres e jogadores estão bem familiarizados com os monstros. Principalmente do Manual dos Monstros, e com o tempo isso se torna meio chato. No entanto, hoje vou falar sobre livros oficiais e não oficiais que vão ajudar bastante a ampliar seu bestiário. Portanto se você já está cansado de ver seus jogadores matando as mesmas criaturas, e deseja ter um mundo mais rico de criaturas e monstruosidades, foi pensando nisso, que fiz uma lista interessante veja abaixo.

Livros Oficiais

Volo’s Guide to Monsters 

Traduzido pela comunidade como Guia do Volo para Monstros, em breve traduzido pela Galápagos.

Descrição

Este não é apenas outro Manual dos Monstros! Afinal, Volo’s Guide to Monsters oferece algo emocionante para jogadores e Dungeon Masters de todos os lugares.

Um mergulho profundo na sabedoria por trás de alguns dos monstros mais populares e icônicos de D&D.

Dessa forma, dezenas de monstros novos para a quinta edição para incluir em suas aventuras épicas.

Além de novas raças jogáveis ​​para permitir que você crie personagens para atender a quase qualquer categoria de história em seu jogo de D&D.

Mordenkainen’s Tome of Foes

Traduzido pela comunidade como Tomo de Mordenkainen sobre Inimigos, em breve traduzido pela Galápagos.

Descrição

Este tomo é construído sobre os escritos do mago renomado do mundo de Greyhawk,. Sendo assim reunidos ao longo de uma vida de pesquisa e bolsa de estudos. Em suas viagens a outros reinos e outros planos de existência. Ele fez muitos amigos e arriscou sua vida um número igual de vezes, para acumular o conhecimento aqui contido. Além das reflexões de Mordenkainen nas guerras intermináveis do multiverso, o livro contém estatísticas de jogos para dezenas de monstros: novos demônios, várias variedades de Elfos e Duergar e uma grande variedade de outras criaturas de todos os planos da existência.

Suplementos 

Tome of Beasts 5ed – Kobold Press

Já foi traduzido e publicado pela Galápagos

Descrição

O Tome of Beasts é uma gigante enciclopédia de monstros e criaturas. Assim mestres podem incluír em suas aventuras da 5ª edição do maior RPG de todos os tempos!

O Bestiário conta com mais de 400 monstros! Se você precisa de um verme rastejante ou a personificação do mal preparada para destruir o mundo, você encontrará esses e muitos outros seres aqui.

Com ricas ilustrações, esse suplemento é compatível com qualquer aventura da 5ed. Contendo monstros de todas as histórias da Kobold Press, o Tome of Beasts oferece desde minúsculos dracos e aranhas exóticas até os mais poderosos lordes demônios e dragões anciões. Tudo isso com ilustrações de alguns dos artistas mais incríveis do universo da fantasia.

Esses monstros foram criados para que Mestres os utilizem da maneira que quiserem em suas aventuras. Seja em um dos cenários oficiais ou criados pelos próprios Mestres.

Tome Of Beast Vol. II – Kobold Press

Totalmente Inglês, nem sinal de tradução. Porém nesse aqui, assim como a sua primeira edição está recheado de muitos monstros incríveis que vão agregar muito ao seu universo.

Descrição 

Dentro de Tome of Beasts 2, você encontrará monstros para quase todos os locais que seus heróis possam viajar: de fazendas e florestas, masmorras a desertos e cidades agitadas a reinos planares fantásticos – com ênfase em masmorras e o submundo!

Tome of Beasts 2 traz para você mais de 400 novos monstros…

Aviso do Mago

Eu poderia parar a lista por aqui, pois se for contar tem mais de 1mil monstros apenas nesses livros que já indiquei, mas se você busca levar a sério isso, recomendo uma lista de suplementos do Dungeon Masters Guild.

  • Monster Manual Expanded: com  mais de 470 novos monstros.Sem tradução, Apenas em inglês
  • Monster Manual Expanded II: com mais de 390 novos monstros. Sem tradução, Apenas em inglês
  • Homebrews
  • Angel Compendium
  • Baby Bestiary Handbook Vol. 1 
  • Baby Bestiary Handbook Vol. 2

Suplementos Dungeons & Dragons

Autor: O Mago Supremo.
Revisão: Isabel Comarella.

Guia de Criação de Personagens – Brancalônia

Olá, Canalhas! Bienvenuti ao meu primeiro artigo aqui no Movimento RPG! Eu me chamo Mateus Herpich e sou tradutor e criador de conteúdo da RetroPunk Publicações. Acima de tudo, eu sou o responsável por todos os trocadilhos da quinta série que vocês vão encontrar em Brancalônia.

Não sabe o que é Brancalônia? Esse é um cenário de D&D 5ª Edição totalmente canalha, encardido, divertido e italiano. Se quiser saber mais, deixo a minha resenha para vocês lerem e depois voltarem aqui.

Aproveitem para baixar a ficha de personagem de Brancalônia na página de downloads grátis da RetroPunk.

Agora, vou ensinar vocês a criarem uma ficha de um verdadeiro Canalha brancaloniano para nenhum aristocrata pomposo ou criminoso infame botar defeito.

D&D com Algo a Mais (E a Menos)

Os Canalhas de Brancalônia são, na maior parte, personagens comuns de D&D 5ª edição. O que os diferencia são as regras especiais de Briga de Taberna, com novas mecânicas de combate, além da Talha e Reputação ligadas às Transgressões que, por serem Canalhas, todos eventualmente cometem.

Todas essas regras são explicadas no Guia Rápido (também disponível para download) e eu já falei de algumas delas em vídeos, artigos e vou abordar outras em textos futuros. Mas algo importante para se ter em mente é que, diferente de um jogo típico de D&D, Brancalônia é baixa fantasia.

As mecânicas que mais criam este clima de baixa fantasia, problemas mundanos e pouca magia são os Heróis de Baixo Escalão e o Descanso dos Canalhas.

  • Heróis de Baixo Escalão significa que os Canalhas podem evoluir apenas até o 6º nível. E o jogo para por aí? É claro que não. O que acontece é um avanço diferente dos assim chamados Canalhas Eméritos, com uma evolução de poder menor do que até então.
  • O Descanso dos Canalhas segue basicamente a regra variante de Realismo Brutal encontrada no Livro do Mestre, e aumenta o senso de risco das aventuras.

Mas chega de regras e vamos para a criação de personagem!

Primeiros Passos

Vamos começar com o conceito de personagem. Existem várias raças novas em Brancalônia, de marionettes falantes até os enormes morgantes, e vale a pena dar uma lida nelas e nas opções de classe e antecedentes para caracterização. 

Quando tiver feito suas escolhas, você pode anotar os benefícios recebidos. Personagens Agoureiros e Milagreiros (como chamamos os Bruxos e Clérigos em Brancalônia) já têm novos benefícios no nível 1, enquanto os outros receberão as primeiras características exclusivas no 2º ou 3º nível. Quanto às raças, além do típico Humano, temos Dons, Marionettes, Malebranques, Morgantes e Silvestres.

Brancalônia é um cenário que não se leva a sério, e todas as opções de personagem foram pensadas assim. Se você escolher uma raça de fora do cenário, sua personagem pode ficar deslocada e quebrar o clima de humor canastrão, então dê preferência para as opções do livro de Brancalônia.

Até aqui tudo muito fácil, não é? A criação de personagem é exatamente igual a de um aventureiro dos Reinos Esquecidos ou qualquer outro mundo, exceto pelas novas opções. Vamos para algo mais diferente.

Equipamentos em Brancalônia

Duas regras importantes sobre equipamentos, e uma adição bastante interessante. Primeiro, todo o dinheiro inicial das personagens é em Prata, não em Ouro como de costume. Isso reflete o estado paupérrimo e endividado dos Canalhas. Em segundo lugar, todos os equipamentos iniciais (da classe e antecedente) são Equipamentos Ruins. As regras (e as razões) para isso estão muito bem explicadas no Guia Rápido e no Livro de Cenário, mas, em resumo, são armas, itens e armaduras que caem aos pedaços conforme você as usa.

Divertido quando acontece com você? Com certeza. Quando acontece com os outros? Melhor ainda.

Além destes equipamentos existe um gerador de Relíquias que dá várias bugigangas aleatórias e divertidas e que funcionam como inspiração para o antecedente das personagens e fonte de novas histórias.

Regras de Briga de Taberna

Brigas de Taberna são combates não-letais com uma maravilhosa mecânica que aprimora algo que não é muito bem aproveitado nas regras padrão de D&D 5ª edição. Estas regras são tão boas que vale a pena importá-las para outros cenários, e eu vou explicar como fazer isso em um texto futuro.

Por enquanto saiba que todos os Canalhas possuem um número de Espaços de Manobras de Briga de acordo com seu nível, características que dependem da raça escolhida e mais manobras que vão tornar qualquer briga em um confronto frenético e hilário — tudo essencial para qualquer Canalha que se preze.

Transgressões e a Talha

Os Canalhas brancalonianos vivem sendo acusados de Trangressões (que cometeram ou não), e suas Talhas (a recompensa por suas cabeças ou capturas) aumentam por causa disso. Sua personagem é acusada de um número de Transgressões igual a 3 + seu nível, roladas aleatoriamente ou escolhidas de acordo com sua preferência.

Depois de somar o valor de todas suas Transgressões você obtém seu valor da sua Talha. É ela que determina sua Reputação entre os outros Canalhas de Brancalônia, o quanto eles o respeitam e também quais Riscos Ocupacionais ocorrem durante suas missões por causa da sua fama (ou infâmia). Será que alguém lhes oferece ajuda e abrigo, ou um Caçador de Talhas irá atrás do seu bando para capturá-los?

E o Que Mais?

Você e os outros Canalhas de seu Bando fazem parte de uma Companhia maior, e esta tem seu lider, o Condottiero. Além disso, vocês têm um Covil no qual se esconder, botar os pés pra cima durante a Folga e aproveitar benefícios que vocês desbloquearem ao longo de suas carreiras, como uma Destilaria ou um Mercado Negro.

Criar fichas de Brancalônia não é nada complicado, e, pela maior parte, é igual a criar fichas de personagens de outros cenários de D&D. Garanto a vocês que todas as diferenças, opções exclusivas e adições tornam o RPG muito mais divertido, e quem assistiu às sessões de Brancalônia no Movimento RPG sabe do que eu estou falando.

Agora chega de conversa, e vamos para Brancalônia!


Esta postagem foi escrita pelo Mestre Herpich para o Movimento RPG. Para ler mais postagens do autor é só clicar aqui!


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Lembranças da Criação #02 – Demônio: A Queda

— Aqui está. — Diz a garçonete cuidadosamente, olhando-me em quanto coloca o pedido sobre a mesa. Pela primeira vez, reparo em suas feições. Ela é baixa e magra, com, no máximo, 59 ou 60 kg. É mulata. Possui olhos castanhos e cabelo cacheado. Além disso, teve ter entre 19 ou 20 anos. — Dois chopes e um Alligator Tenderloin Po-Boy.

Agradeço cordialmente, com um aceno. Quando ela, finalmente, sai, continuo:

— O Criador é uma mulher? Sério?

— Sim. É tão difícil acreditar? Veja como ela é perfeita. — Diz Mariah, sobre a garçonete. — A pele, o cabelo. O maneirismo! A forma como se porta com os clientes. Atente-se a roupa! Acredita mesmo que detalhes tão sutis, tão complexos, tão profundos, poderiam ser estruturados por outro, se não uma de nós? Não é a estética e a preocupação com ela a maior virtude feminina?

— Tá. Realmente, confesso que faz sentido. — Respondo, pegando um dos chopes e levando-o até a boca. Após um gole, continuo. — O universo, como um todo. Como Ela o concebeu?

— Não sabia que a sua espécie podia consumir tais coisas. A maldição dada por nós enfraqueceu tanto assim?

— Não é bem isso. Alguns preservam, mesmo depois do Abraço, características mortais essenciais. Muitos não são tão pálidos quanto deveriam. Outros, como eu, podem consumir alimentos e bebidas normalmente, ainda que seja preciso removê-los de nosso organismo, cedo ou tarde.

— Fascinante. Deve ser bem útil, em certas circunstâncias.

— Não faz ideia. Continuando…

— Ah, sim. Perdão. — Diz ela, pegando o outro chope e levando-o até a boca, também. — No princípio, havia duas infinidades: a infinita ausência, ou aquilo que não era Deus, e a infinita existência, aquilo que era Deus. Uma continha a outra, eternamente separadas. Porém, em um dado instante, o Criador, para iluminar a fronteira entre estas duas, criou os primeiros anjos. O propósito deles era propagar a sua vontade. Traçar o equilíbrio perfeito entre o ser e o não-ser. Consegue compreender?

— Não perfeitamente.

— Veja bem… — Diz, com um suspiro. — Deus era tudo, todas as coisas. O que não era ele, nada era. A função dos primeiros anjos, os Anjos da Aurora, era distinguir os fundamentos divinos daquilo que o Criador poderia ser e não poderia ser. A partir desta distinção, originou-se o cosmo: a forma discreta e básica que seria trabalhada, posteriormente, pelos outros de nós.

— E esse foi o primeiro dia?

Ela ri, por alguns segundos.

— Sim, basicamente. Ainda que esta distinção seja equivocada, é claro. Noções de tempo e duração, simplesmente, eram complexas naquela época. O todo era constituído por realidades variadas e inter-relacionadas, com cada qual a revelar diferentes experiências e pontos de vista. Assim, um acontecimento em uma realidade, com duração de um dia, poderia ter centenas de anos em outra. — Responde Mariah.

— Compreendo. Estes ditos Anjos da Aurora, fizeram algo mais? Os outros, que você mencionou, quem eram? Em que se diferenciavam?

— Bem, Deus, em sua sabedoria, criou Sete Casas Celestiais. Sete grupos distintos, com funções diferentes. A primeira, já mencionada, era a mais próxima dele. Nossos líderes, se quer saber, pois eram encarregados de nos comunicar as decisões e vontades do Criador. O nome é esse mesmo: Casa da Aurora. Depois deles vieram a Casa do Firmamento, a Segunda Casa. Senhores dos ventos e do movimento, eles foram incumbidos de transmitir a vida para cada criatura. Também deveriam zelar por estas, agindo como guardiões e protetores invisíveis.

— Quase como “anjos da guarda”, certo? — Indago.

— No passado, bem poderiam ser chamados assim. Muito se comentou, durante os primeiros dias, sobre as capacidades que estes anjos possuíam. Ao sentir quaisquer ameaças sob os seus protegidos, partiam imediatamente, a fim de defende-los.

Ao fim da sentença, seu telefone toca, anunciando o recebimento de uma mensagem. Não me acostumei muito com isto, mas, se bem me lembro, os mortais o chamam de WhatsApp. Mariah o olha, imediatamente, recolhendo o aparelho de uma pequenina bolsa que carrega consigo. Alguns segundos se passam, mediante a leitura da mensagem e a sua resposta, por parte dela.

Ao fim disto, enquanto guarda o celular, ela pergunta:

— Onde eu estava mesmo?

— Me explicando as Casas da Criação. Tinha acabado de revelar a função da Segunda Casa e, se não fosse o celular, certamente estaria a me explicar a função da terceira. — Respondo, com certa indelicadeza.

— Perdão por isso, gatinho. — Diz ela, com um sorriso. — Possuo certas ocupações que tomam, muito, o meu tempo. Não fique “chateadinho”, sim? — Diz, tomando, novamente, o chope. — Sobre isto… A Terceira Casa era o Fundamento. A Casa da Matéria, do Tangível. Tudo o que tocamos, hoje, é trabalho deles. A função desses artesões era a de desacelerar a energia, para que ela se tornasse matéria. Após isso, de transformá-la. De moldá-la, segundo a necessidade e o desejo de Deus.

Mariah, então, para, permanecendo pensativa por alguns novos instantes. Certamente, estava ela a relembrar desta época:

— Fiz muitos amigos entre eles, sabe? Principalmente durante o embate, após o nosso rompimento. Eram, acima de tudo, artistas. Escultores dos aspectos mais acessíveis e observáveis do mundo. Depois deles, os Fados. A Casa das Esferas. A Quarta Casa. Foram encarregados de estabelecer a trajetória dos astros e das luzes cósmicas. Estavam tão distantes da Terra quanto os membros da Primeira Casa, mas sempre a influenciavam, principalmente após a imersão dela no tempo. Como você bem sabe, esta noção está diretamente interligada ao movimento que este planeta executa, em relação aos outros corpos celestes. Isto foi ideia deles.


Esta história foi escrita por Rafael Linhares que faz parte da Guilda Aliada Recanto das Trevas. O Recanto das Trevas é o maior servidor brasileiro do Discord dedicado a Mundo das Trevas. Lá você vai encontrar todo o suporte de narradores e jogadores para que todos tenham a melhor experiência em RPG.

Acesse o servidor clicando aqui!


Lembranças da Criação #2

Autor: Rafael Linhares.
Padronização: Douglas Quadros.
Artista da Capa: Raul Galli.

Para mais posts de Mundo das Trevas você pode acessar nossa página da Liga das Trevas, para isso é só clicar aqui!

Projeto Ágato: Pós-Modernidade Ágata

Olá, pessoal! Ágato é o nosso cenário oficial de super-herois para o sistema 3D&T e continuamos aqui o histórico de nosso cenário com a Pós-Modernidade Ágata! Não deixe de ver todos os nossos artigos na página da Tokyo Defender!


Pós-Modernidade Ágata: Corporativismo e Cultura Pop

Ao fim das décadas de fortes apelos ideológicos, os interesses se voltam às consequências destas ideologias na política e nas leis trabalhistas, tendo seu ponto culminante na obra divisora de águas “Argonáutica Corporativa”, escrita pelo ágato Velocino de Ouro. Na obra, constam casos de sucesso no uso correto de poderes ágatos na evolução de empresas de diversos segmentos sem que humanos comuns se tornassem desnecessários ou inutilizados pelos ágatos. O livro se torna best-seller e leitura obrigatória para qualquer administrador e empreendedor contemporâneo. No ambiente político, surge o supremo Vigilante Reconhecido Mundial chamado Vitruviano, trabalhando em nome da ONU; paralelamente, o Vigilante Nacional do Irã Oásis da Paz surge como símbolo da propagação do Islã no resto do mundo, atuando também como porta-voz dos interesses islâmicos. Como um grande símbolo de superação aos ágatos do mundo todo, o reconhecido sobrevivente caliban dos campos de concentração nazistas (na época do aprisionamento, conhecido como Antropófago) chamado agora de Monolito vence as eleições para Primeiro-Ministro da Alemanha e ainda se torna o Vigilante Reconhecido Nacional de sua nação, inspirando seu povo ao respeito e à igualdade de direitos aos ágatos através do combate acirrado aos preconceituosos neonazistas que passam a se multiplicar no mundo todo – sua biografia faz enorme sucesso de vendas sob o nome de “Feenflügel, Asas de Fadas” (uma alusão à expressão “cortar as asas da fada” utilizada pelos nazistas para mencionar o foco em anular os poderes dos ágatos através dos crueis experimentos). Na década de 90, a trágica morte da ágata congolesa Coração Solar gerou uma colossal explosão no oeste do Congo e despertou missões militares internacionais para a erradicação das tradições africanas dos khakhuas, missões estas que se espalharam pelo planeta para combater a agatofagia.

Nos Esportes e no Entretenimento, as figuras mais importantes são: o célebre italiano Explosão de Ondas (primeiro campeão dos 100m rasos nas Agatolimpíadas de 1976) devido ao início da modalidade das Agatolimpíadas em 76, paralelamente aos Jogos Olímpicos, as Olimpíadas de Inverno e os Jogos Paralímpicos; o arunggari Lobo Dourado (primeiro campeão agatolímpico de Arungga, quando a arte marcial foi aceita como esporte das Agatolimpíadas de 1988); o norueguês Ghoul Sombrio, guitarrista, vocalista e compositor da banda Grendel’s Heirs, a primeira banda reconhecida do estilo musical Caliban Core; e a brasileira Uirapuru, apresentadora do programa infantil Floresta Encantada nos anos 90 e depois apresentadora do talk show No Olhar da Encantadora. Nos anos 80, o gênero cinematográfico do Horror produziu filmes inesquecíveis e monstros icônicos, tendo entre eles Navalha no filme “A Mulher da Navalha”, que retrata a lenda urbana da cruel Caoineag que persegue e esquarteja jovens que dizem seu nome cinco vezes em frente a um espelho.

No campo da Agatologia, duas grandes obras forneceram informações revolucionárias sobre a origem e natureza dos ágatos, sendo uma delas o livro dos anos 80 “Agathodaimon: Mensagem para Alcheringa”, do agatofísico e agatoantropólogo Clark Sage, desmistificando e tornando possível ao público compreender de forma simples e descontraída conceitos científicos agatológicos como os Complexos estudados pela Agatopsicologia, a mítica simbiose dos Agathodaimons na aura dos ágatos, os fósseis e possíveis papeis sociais dos Titanopitecos nas comunidades pré-históricas, a verdade sobre os Sluaghs, a lenda aborígine de Alcheringa com indícios agatofísicos da possibilidade da existência deste plano dimensional, e muitos outros temas – o livro fez tanto sucesso que se tornou uma série para a televisão com o mesmo nome da obra literária. O segundo livro, dos anos 90, se chama “Alcheringa no Espaço de Calabi-Yau” e utiliza a Teoria das Supercordas no contexto da geometria algébrica e da física teórica para conjecturar a existência do plano de Alcheringa e como esta dimensão poderia ser acessada pelo espaço-tempo comum de forma a gerar intersecções que o teórico Daniel Highcliff (agatofísico e agatofilósofo que escreveu o livro) considera serem os próprios ágatos.

Outra figura célebre dos anos 80 foi o indiano Néctar de Cristo, ágato cristão fundador da Acolhida dos Órfãos, entidade de acolhimento a crianças ágatas abandonadas e vítimas de maus-tratos e de formação das Irmãs Acolhedoras de Santa Eglé. Poucos anos depois de sua morte, Néctar de Cristo foi beatificado e já aguarda a promulgação papal para sua santificação por pressão popular indiana. A Supermelusina mexicana Moça Visionária assume nos anos 90 o papel de Embaixadora da Boa Vontade da ONU e afirma em entrevistas se inspirar muito na figura de Néctar de Cristo, continuando seu trabalho com crianças ágatas carentes.

Obras históricas importantes da Pós-Modernidade Ágata

  • Argonáutica Corporativa (EUA)
  • Agathodaimon: Mensagem para Alcheringa (EUA)
  • A Mulher da Navalha (EUA)
  • Alcheringa no Espaço de Calabi-Yau (Inglaterra)
  • Feenflügel, Asas de Fadas (Alemanha)

Figuras históricas importantes da Pós-Modernidade Ágata

  • Explosão de Ondas (Scoppio di Onde)
  • Vitruviano (Vitruviano)
  • Oásis da Paz (Wahat-Al-Salam)
  • Velocino de Ouro (Golden Fleece)
  • Ghoul Sombrio (Svarthaugbui)
  • Néctar de Cristo (Mase’Amrita)
  • Lobo Dourado (Zlatovuk)
  • Antropófago/Monolito (Menschenfresser/Monolith)
  • Uirapuru (Uirapuru)
  • Coração Solar (Juamoyo)
  • Moça Visionária (Madrecita Corazonera)

Arte do post: Kasia Slupecka

Projeto Ágato: Meados do Século XX Ágato

Olá, pessoal! Ágato é o nosso cenário oficial de super-herois para o sistema 3D&T e continuamos aqui o histórico de nosso cenário com meados do século XX ágato! Não deixe de ver todos os nossos artigos na página da Tokyo Defender!


Meados do Século XX Ágato: As Grandes Ideologias

Com o advento do Nazismo na Alemanha, os discursos de eugenia, preconceito e racismo se reacenderam na Europa, de modo que os ágatos voltaram a ser considerados portadores de energias mortíferas aos seres humanos comuns, levando-os a serem perseguidos pelos nazistas (na forma dos agentes da divisão Einsatzgruppen), capturados e forçados a trabalharem em regime de escravidão em campos de concentração ou como cobaias para experimentos agatológicos das mais diversas naturezas. Através destes experimentos, o médico e agatobiálogo Dr. Hans Buchenwald elaborou o estudo “Polarisierte Aura”, fornecendo grandes e importantes dados científicos sobre a polarização dos objetos para que não fossem diretamente afetados pelos poderes dos ágatos – tais objetos invulneráveis passariam a ser utilizados pelas forças mantenedoras da lei na forma de cassetetes, algemas e outras formas de aprisionamento, bem como em materiais de uso escolar dentro das Escolas de Super-Heroísmo que foram se multiplicando seguindo o modelo da pioneira Escola de Lyon (que acabara de lançar o livro “Escola de Lyon: Origem e Filosofia” para inspirar esta expansão do ensino do Super-Heroísmo). A vitória da II Guerra contou com grandes herois ágatos como o norte-americano Estrelas & Tiras e o soviético Bagiennik Vingador – ambos teriam assinado o Estatuto do Vigilantismo Reconhecido e se tornado os Vigilantes Nacionais de seus respectivos países, permitindo a regularização trabalhista de todos os humanos e ágatos que se dedicassem à vocação (agora profissão) do Vigilantismo. Pouco depois, Estrelas & Tiras e o Bagiennik Vingador seriam forçados a se verem como inimigos durante a Guerra Fria, momento político em que as grandes potências influenciaram sobre diversos países ao redor do mundo, incitando guerras e conflitos civis – nesta época, surge o terrível Selvagem Senhor da Guerra, líder tribal congolês com Complexo de Cronos, conhecido por instituir a agatofagia entre seus soldados. Neste momento, o resto do mundo passa a saber da existência da tradição africana dos Khakhuas, ou caçadores agatófagos, que se espalha lentamente pelo resto do planeta entre psicóticos e agatofóbicos.

As fortes ideologias começam a se formar nesta época, apresentando grandes figuras que lançam suas ideias para inspirar outros ágatos, tendo nos EUA a maior concentração de ídolos ideológicos ágatos. Enquanto o Reverendo Kirk Brownson publica sua Bíblia do Advento de Cristo Ágato e angariando muitos fieis a partir de suas ideias protestantes de que Cristo seria o ágato mais poderoso já existente e que os poderes seriam manifestações do Espírito Santo, na Austrália o mestiço aborígine Voz da Tempestade (oneironauta e membro da banda Ka’nini como vocalista e tocando o instrumento didgeridoo) lança a canção-manifesto Alcheringa’s Call, marco do início da crença do Barnumbirr e do Yiri Rock (ritmo que utiliza muitos instrumentos tradicionais aborígines, de forte apelo ideológico, traços religiosos baseados no Catolicismo Ortodoxo e que defende a convivência pacífica e a mítica volta dos ágatos ao mundo de Alcheringa).

Outro forte antagonismo em meados do século XX ágato se deu entre o norte-americano Borrão de Cor e o búlgaro Rei Cinocéfalo; o primeiro teria lançado seu manifesto político a favor da convivência pacífica e da igualdade de direitos e respeito na forma do livro “A Foice e o Corvo” (cujo nome alude aos ágatos Foice de Fogo, da Roma Antiga, e Corvo Negro, da Austrália colonial), e o segundo divulgou por todo o Leste Europeu seu “Ato de Supremacia”, manifesto que defende o conceito nietzschiano de senhor e servo, mas indicando os ágatos como senhores dos frágeis humanos, usando analogias e símbolos sempre ligados ao pré-histórico Rei Macaco. Paralelamente, o aimará Poncho de Fogo defende os direitos dos indígenas na Bolívia, Chile e Peru, principalmente no respeito aos ágatos das nações indígenas da América do Sul.

Nos âmbitos da Publicidade e do Entretenimento, dois grandes eventos acontecem, sendo o primeiro a fundação da primeira agência de publicidade ágata, a norte-americana Venger, sob o comando dos sócios Estrelas & Tiras, Asgardiano e Homem de Lata, que passam a gerenciar os serviços publicitários sobre marcas ágatas e ajudam na popularização desta especialidade da comunicação social.

Tido como o verdadeiro exterminador da vexaminosa tradição teatral e cinematográfica do Critterskin, o ator norte-americano Triturador de Milho é reconhecido como o primeiro caliban a atuar em Hollywood, integrando-se a todo o time de estrelas e abrindo caminho para as futuras gerações de atores ágatos.

Obras históricas importantes da Belle Époque Ágata

  • Escola de Lyon: Origem e Filosofia (França)
  • Estatuto do Vigilantismo Reconhecido (França)
  • Polarisierte Aura (Alemanha)
  • Bíblia do Advento de Cristo Ágato (EUA)
  • A Foice e o Corvo (EUA)
  • Alcheringa’s Call (Austrália)
  • Ato de Supremacia (Bulgária)

Figuras históricas importantes da Belle Époque Ágata

  • Estrelas & Tiras (Stars & Stripes)
  • Triturador de Milho (Corn Shredder)
  • Bagiennik Vingador (Mstisteli Bagiennik)
  • Reverendo Kirk Brownson
  • Asgardiano (Asgardian)
  • Homem de Lata (Tin Man)
  • Selvagem Senhor da Guerra (Kinyama Balogun)
  • Borrão de Cor (Color Blot)
  • Poncho de Fogo (Nina Poncho)
  • Voz da Tempestade (Baran Murungalwalan)
  • Rei Cinocéfalo (Carole Pesoglavtsi)

Arte do post: Bruno Prosaiko

Cook & Hero – Momento Indie

SE AVENTURAR E COZINHAR!

Se você está procurando um jogo rápido, diferente e divertido, hoje você tirou a sorte grande. Vamos matar monstros para cozinhá-los e achar o prato perfeito no RPG mais inusitado que poderá jogar.

O jogo que compartilharemos hoje é o Cook & Hero. Este rápido folheto de RPG traz a proposta de fazermos uma competição gastronômica e heroica para encontrar o prato perfeito ou morrer tentando.

Nesta proposta você encarnará um aspirante a mestre cozinheiro, numa competição entre rivais valorosos para criar o prato perfeito. Para isso, você utilizará como ingredientes, monstros escamosos, assustadores ou asquerosos.

No início do jogo os jogadores deverão rolar um dado de 10 faces para determinar o tipo de aventura que estarão envolvidos, se desejarem dar o ato a sorte, claro.

O jogo pode ser um documentário envolvendo bruxas, um sitcom com demônios, reality show com uma dragoa dourada divertida e muitas outras combinações.

MECÂNICA DE JOGO – O prato perfeito

O personagem possui apenas dois atributos, Cozinha e Herói, cada um começando com 5 pontos. Cozinha é usado sempre que for necessário encontrar ingredientes, conhecer sabores, misturar as coisas e gerar seu prato. Herói é o atributo usado para todas as outras coisas que não seja cozinhar.

Quando seu personagem age, você roda 1d10, se seu resultado é maior que seu atributo relacionado, você possui uma falha, se for menor que o atributo, você tem sucesso.

Toda vez que um atributo falhar você move 2 pontos de Cozinha para Herói.

Você também pode voluntariamente mover 1 ponto de Herói para Cozinha quando tiver um flashback falando de um problema na cozinha do seu passado ou uma história triste, corajosa e etc.

Você pode mover 1 ponto de cozinha para herói quando tentar uma tática ousada que podem gerar resultados muito bons ou terrivelmente desastrosos.

CONCLUINDO O JOGO

Se seu atributo Cozinha chega a 10, você não consegue ser um bom herói e morre, de bravura ou através de um perigo surpresa.

Já o seu atributo Herói chega a 10, você não consegue ser um bom cozinheiro, e morre, ou de vergonha ou através de algo hilariantemente delicioso.

Se possuir 3 ingredientes para sua receita você pode tentar rolar Cozinha e vencer a competição com um prato perfeito. Falhar significa começar do zero, acertar é ter sucesso geral e receber o prêmio prometido pelo chef geral.

Se houver um tesouro particularmente perigoso, você pode tentar uma rolagem de herói para arruinar a competição, matando o chef. Falhar significa matar todo o grupo participante. Sucesso significa vitória estranha ou pouco duradoura. O Prêmio geral se perde.

CONCLUSÃO E ONDE ENCONTRAR

Como todo jogo panfleto, Cook & Hero traz muita possibilidade de liberdade interpretativa pro grupo todo e poder narrativo pros jogadores. Existe uma tabela randômica de classes que entrega poderes a cada cozinheiro que o panfleto não explica como utilizar, fica a encargo do mestre e jogador acordar sobre como isso será usado mecanicamente no jogo.

Por fim, o melhor de tudo que é um jogo “pague o quanto quiser” e você poderá encontra-lo nesse link:  CLIQUE AQUI

Para aquela tarde descontraída tomando um lanchinho com os amigos, esse jogo é perfeito para gerar muita diversão e abrir os apetites. Boa cozinha!

Conheça também o canal do RPGMind ou outras resenhas aqui.

Como Miniaturas Podem Ajudar na Imersão – ANDA AÍ

Antes de iniciar de fato no tema, acredito ser interessante uma breve explicação de como as coisas evoluíram até o ponto em que me encontro a respeito de Miniaturas e Grids de Batalha, deixando claro que esses itens não são essenciais para o “andamento” das coisas… entendeu a sacadinha? [insira sua risada aqui]

Quando Tudo Era Mato

No princípio era a pindaíba. No final dos anos 90 eu não tinha nem um conjuntinho de dados para chamar de meu e essa escassez de materiais nem sequer incomodava, afinal de contas não havia maneira de sentir “saudades do que a gente não viveu ainda”. Nessa época GURPS, AD&D, Trevas e 3D&T eram os mais jogados no nosso núcleo de amigos e esporadicamente, apareciam alguns sistemas caseiros, porém essa é uma outra história.

Por mais que jogássemos sistemas elaborados, as coisas fluíam de uma maneira simples pois nem todos os jogadores possuíam acesso aos livros, existia um Mestre tecnicamente onipotente e jogadores que se submetiam aos seus ensinamentos, mas o ponto de virada estava próximo pois em 2003 foi lançado o Dungeons and Dragons Terceira edição.

A Grande Mudança

Na época, a galera já trabalhava e também já estava com o inglês afiado. Tá aí a receita do sucesso! Compramos livros e fomos além, todo o grupo leu os livros! O que era divertido e ao mesmo tempo nebuloso, passou a tomar um ar muito mais interessante!

Regras que antes eram apenas citadas, foram entendidas e o combate se tornou algo tático, elaborado, com estratégias capazes de salvar ou destruir a vida de seu personagem. As miniaturas e o Grid surgiram para coroar esse conhecimento e um mundo novo se abriu, ainda mais se levarmos em consideração que independentemente de como é percebido o RPG, ele sempre será um jogo, um jogo que possui um apanhado de regras e esses acessórios ajudam a respeitar essas regras. De quebra auxiliando narradores e jogadores a contarem uma história mesmo em sistemas menos estratégicos.


Abrindo um Parêntese

Você pode estar se questionando sobre o quão opcionais são as regras presentes em um livro de RPG. E eu te respondo: Todas as regras são opcionais e isso é uma verdade, contudo, tentar viver uma experiência fiel aquilo que fora inicialmente proposto é essencial. O que eu quero dizer no fim das contas é: “para quebrar as regras, você precisa conhecer as regras” e por vezes, um conhecimento dominado poupa tempo e garante agilidade.


A Diferença das Miniaturas em uma Mesa

E de modo geral, um narrador não precisa ter a capacidade de descrição do Tolkien e uma representação visual simplificada já torna a cena palpável para todos. Um jogador não precisa tentar convencer alguém da eficiência de sua magia, porque ter a possibilidade de quantificar a área de uma explosão resolve facilmente um impasse. Miniaturas ajudam na imersão no RPG, pois aumentam exponencialmente a sua vivência naquele sistema, possibilitando que você aproveite ao máximo de todas a nuances que alguém teve o carinho em desenvolver.

Onde Comprar Suas Miniaturas  (Por Douglas Quadros)

Tive que invadir o post do colega para fazer um adendo importante aqui! Se você está procurando miniaturas para (como citado pelo Zé) ajudar na imersão, mas está com dificuldades de achar a miniatura para seu personagem específico. Saiba que a nossa parceira HeroMaker pode te ajudar! 

Dentro da loja eles possuem um criador de personagem em 3D para que você customize suas própria miniatura de acordo com seu personagem. E é claro, depois você pode compra-lo. 

Para conhecer a loja é só clicar aqui!

Por Fim

Antes de me despedir, adianto que em breve vou falar um pouco mais sobre o tema em um Dicas de RPG, na verdade, vá e veja se o Dicas já está lá, garanto que você vai encontrar esse e muito outros conteúdos de qualidade. Desejo a todos muito boa sorte em suas rolagens, exceto, (claro) se forem contra mim.
Abraço!

Metrópole – Shadowrun 5ª Edição

Dessa vez vamos falara sobre Metrópole, este livro é um suplemento para Shadowrun 5ª Edição e você encontra no site da loja New Order.

O suplemento

Metrópole é uma extensão para o universo de Shadowrun, o livro básico já traz algumas poucas informações sobre o local, mas este suplemento coloca os pingos nos is.

Ele é composto por 34 páginas com muitas informações, além de um mapa de metrópole indicando as localizações de pontos de interesse e lugares importantes.

Em síntese você encontra informações sobre a cidade, quem manda e quem obedece dentro dela e os enredos que os envolverão. Além disso há PDMs, estatísticas de criaturas e até mesmo um estilo de vida para os nativos da Metrópole.

O livro tem tudo o que você precisa para experimentar essa enorme expansão e ter sua tão esperada campanha brasileira.

Como tudo começou

Primeiramente deixo claro que a américa do sul não se desenvolveu da mesma forma que o restante do mundo. Usando a magia como catalizador para um avanço astronômico.

As coisas por aqui continuaram uma bagunça por algum tempo, até que o grande Hualpa surgiu.

Em agosto de 2034 Hualpa declarou guerra contra o Brasil e toda sua população, despertos ou não. O Brasil não tinha a menor chance, pois o resto do mundo estava em guerra, ou acabando de se tornar algo novo.

Então, do dia para a noite, um exército de forças despertas que superavam qualquer coisa já vista por qualquer um saíram de todos os cantos do Brasil para lutar uma guerra sem misericórdia.

Como sempre, o resto do mundo fingiu que nem viu o que acontecia aqui.

Por mais bem equipado e numeroso que o exército brasileiro fosse (não que fosse, mas tudo bem) combater espíritos, fantasmas e dragões que podem acabar com batalhões em poucos minutos não é fácil.

Quando Hualpa venceu, dois meses depois de iniciada a guerra, ele deu um ultimato ao povo brasileiro. Todos deveriam deixar suas casas e migrar para o espaço que entre as cidade do Rio de Janeiro até São Paulo. Lá foi criada Metrópole, um megacortiço com mais de 150 milhões de pessoas.

E foi isso que aconteu, fim. Sem negociações, sem protestos. Ou você se mudava, ou morria.

Os  brasileiros agora eram refugiados, expulsos dos seus lares, de seus empregos e suas vidas. Levados a viver amontoados em uma cidade com economias na lama, cidades que já fracassavam em dar uma qualidade de vida decente para seus cidadãos que já viviam lá.

Com a queda do Brasil e a criação de Metrópole, Hualpa faz surgir um novo pais, a Amazônia.

Metrópole

Metrópole – Shadowrun 5ª Edição

Dizem que Metrópole come os fracos enquanto eles caminham nas suas ruas e labirintos de cortiços. Bom, isso é a mais pura verdade.

Metrópole possui muitos quilômetros de costa, milhares de ruas emaranhadas e milhões de habitantes, a cidade está repleta de poder, dinheiro e intriga.

Não foi fácil para Hualpa criar Metrópole, ele usou muito da sua fortuna pessoal, além de muita magia. Mas, por fim, lá estava um local para abrigar os refugiados.

Já era complicado viver no Brasil antes, com seu povo espalhado pelos quatro cantos, agora era pior ainda, antes o povo aguentava governantes corruptos, agora eram seres sobrenaturais e dragões no poder.

Além disso, agora, o corre sempre vem com uma chance elevada de você se tornar comida de dragão ou de algum outro réptil da família.

Os distritos

As antigas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro se tornaram distritos, o espaço entre eles, agora foi denominado Centro, simples assim.

O Rio de Janeiro continuou sendo mais um local turístico do que industrial, São Paulo e o Centro assumiram seus pontos industriais pesados, mas com uma política antipoluição rígida, ou você diminui sua poluição ou morre, literalmente.

A economia mudou drasticamente, mas as desigualdades permaneceram ou aumentaram.

Com a política não foi diferente, cada local teve um “prefeito” para reger, o Centro possui dois, um para o lado leste e outro para o lado oeste. Além disso, foi instituído um conselho, logo “abaixo” dos prefeitos, e esses são as verdadeiras cobras traiçoeiras.

Brincando de “polícia” e ladrão

Você sempre, sempre, encontrará esses dois tipo, muitas vezes não tão claramente e com grande frequência terá vários lobos em pele de cordeiros.

Na Amazônia existem dois grandes grupos do submundo, a Yakuza e o Comando Verde, cada uma com seu jeito especial de ser, de existir e de ferrar com a sua vida.

Por outro a lei em Metrópole age em duas frentes, a privada, que todos conhecem, e a pública.

As forças públicas são os policiais de rua comuns, com delegacias de polícia sem recursos e com pouco pessoal, o que as impedem de serem eficientes.

Contudo o que falta de mão de obra policial, eles compensam com poder de fogo e exagero.

A polícia local não faz batidas, eles declaram guerra, e sua força de choque é o BOPE.

O Batalhão de Operações Policiais Especiais, chega com seus blindados pretos, os Caveirões e mata tudo o que não pode prender, claro que em nome da paz e da ordem.

Dúzias de batidas acontecem pela cidade, dia e noite, mas mesmo assim, com o tamanho de Metrópole, elas ainda são muito poucas.

Todo o runner esperto sabe as duas primeiras regras básicas de sobrevivência no quinto mundo, que são:

  • Não faça acordo com dragões;
  • Queime o mago primeiro.

E se você está em Metrópole, tem mais duas:

  • Não dê bobeira onde o BOPE pode aparecer, simplesmente saia correndo;
  • E nunca, em hipótese alguma, mate um jacaré ou algum membro dessa espécie.

Em terra onde dragões mandam, crocodilos, jacarés e similares são sagrados.

Eles podem comer você na rua e ninguém vai te ajudar, e se você machucar o bichinho enquanto ele estiver mastigando sua perna, é possível que você sofra ainda mais pelas mãos da autoridade local.

Por fim

Metrópole é um suplemento para ser usado com o livro básico Shadowrun 5ª Edição ou mesmo com Shadowrun Anarchy.

Com ele você pode expandir suas narrativas, trazendo os runners para a América do Sul, a pedido, por exemplo, da Aztechnology ou de Aztlan, grande rival da Amazônia.

E por que não começar a campanha com os runners sendo amazônicos? Nascidos e criados na grande Metrópole? Tentando chegar ao topo sem virar petisco?

Não há limites, eles são impostos por nós mesmos.

Compre seus livros utilizando nosso cupom de desconto de 10% na editora New Order!

Por último, mas não menos importante, se você gosta do que apresentamos no MRPG não esqueça de apoiar pelo Padrim, pelo PicPay, pelo PIX e agora também no Catarse!

Assim, seja um patrono do Movimento RPG e tenha benefícios exclusivos desde participar em mesas exclusivas em One Shot, grupos ultrassecretos e da Vila de MRPG.

Projeto Ágato: Belle Époque Ágata

Olá, pessoal! Ágato é o nosso cenário oficial de super-herois para o sistema 3D&T e continuamos aqui o histórico de nosso cenário com a Belle Époque Ágata, nos primórdios da Idade Contemporânea! Não deixe de ver todos os nossos artigos na página da Tokyo Defender!


Belle Époque Ágata: O Fantástico

O período entre 1800 e 1939 marcou de forma absolutamente revolucionária o papel dos ágatos e dos não-ágatos a partir de uma infinidade de obras científicas que partiram dos países ocidentais mais importantes da época, principalmente as nações da Grã-Bretanha. Com a descoberta da ossada do Rei Macaco, o naturalista e evolucionista inglês Richard Kingstone lança sua obra sobre o que ele chamou de Titanopitecos, os “macacos titãs” que tinham poderes e viviam nas comunidades pré-históricas. O livro “Psique Meta-Humana”, do psicanalista austríaco Ulrich von Osterstein finalmente começa a revelar a toda a Humanidade detalhes sobre os efeitos que a condição de criatura dotada de superpoderes causa na psicologia humana, levando, por exemplo, às criações dos nomes que os ágatos assumem ao criarem uma espécie de identidade paralela.  A questão dos Complexos derivados dos ágatos também começa a ser desvendada com a obra de Osterstein. A terceira obra que quebra barreiras com o passado é “Homo agathos”, de Peter August Becker, que cunha e populariza o termo “ágato” para todos os seres humanos dotados de superpoderes, termo este advindo dos mitológicos Agathodaimons greco-romanos – Becker ainda revela paralelos míticos com os Qarins islâmicos, os Anjos da Guarda cristãos, os Massar Sulmi mesopotâmicos, os Fravashis do Zoroastrianismo, os Shugogami do Xintoísmo, os Nagual dos povos pré-colombianos da América Central, os Ishta-Devata hindus e os aborígines Kurdaitcha. A partir de então, chega-se ao convencionalismo de que os poderes dos ágatos vêm da conexão das almas (ou energia vital, para os menos espiritualistas) com seres etéreos de consciência que realizam uma espécie de simbiose, e as implicações desta simbiose passaram a ser estudadas por disciplinas muito específicas como a Agatoantropologia, a Agatoarqueologia, a Agatobiologia, a Agatofilosofia, a Agatofísica e a Agatopsicologia. No Brasil, o padre e agatofísico Landell Morano elabora seu Caderno K, estudando campos eletromagnéticos e biomagnéticos, revelando que a tal simbiose proposta por Becker acontecia no nível etérico do que é chamado de “aura” nos seres humanos – a aura seria o ambiente de habitação do agathodaimon, o que significa que a manipulação de campos eletromagnéticos poderia, em teoria, influenciar benéfica ou maleficamente a simbiose. Com os estudos de Morano, o Efluvismo científico começa a se sobrepor à esotérica Auromancia da mesma forma como ocorre na Química sobre a Alquimia e na Astronomia sobre a Astrologia, aparecendo os primeiros fotógrafos efluvistas e, nas primeiras décadas do século XX, os primeiros cineastas efluvistas.

Mesmo que a Ciência e o racionalismo tenham se desenvolvido muito com estes trabalhos reveladores, o misticismo, a superstição e o simbolismo ainda estavam fortemente enraizados, induzindo a manifestações de diversas origens, como os dois livros clássicos do australiano Matt O’Brien “A Rainha de Alcheringa” e “A Caoineag de Gladstone”, apresentando o personagem infante Estrela Cadente e ainda realizando uma releitura das lendas da Caoineag e do Sluagh para sua época e país. Na França, o artista ágato Nevoeiro Sonhador funda o grupo Les Nabis Agathes, de poesias simbolistas e pinturas abstracionistas, sempre tentando expor a manifestação da aura em contraposição ao Efluvismo – a principal obra deste grupo foi a poesia “Devaneio Abstrato”. Nas primeiras décadas do século XX, o Surrealismo Ágato também se popularizou, com artistas majoritariamente ágatos e sensitivos, que buscavam retratar seus sonhos feéricos em suas artes. No campo da Moda, o estilista francês caliban Pelota Basca decide utilizar apenas modelos calibans em seus desfiles, na intenção de comprovar a funcionalidade de seus modelos para qualquer tipo de pessoa – surge então a profissão de Melusina, uma modelo caliban. Enquanto surgem Melusinas no campo da Moda, no Entretenimento surgem os Freaks, ou Horrores, que trabalham em Circos Calibans com o único intuito de expor suas habilidades e aparências fantásticas – o maior destes circos na época foi o Circo dos Indesejados, comandado pelo caliban Vermívoro, franco-cigano.

Por fim, uma obra de misticismo e superstição da época foi o livro “A Ordem Secreta de Santa Eglé”, cujo autor buscava revelar detalhes inacreditáveis sobre a lendária sociedade secreta – porém, foi descoberto posteriormente que boa parte do conteúdo havia sido inventada ou manipulada de fontes pouco confiáveis, tornando o livro mais um instrumento de teorias conspiratórias que um levantamento sério e histórico da realidade. Muitos dos dados contidos nesta obra serviram de inspiração ao ciclo de livros sob o título “A Era Hiperetérea”, narrando uma época fictícia pré-histórica, composta de grandes e semidivinos reis, feiticeiros e guerreiros que enfrentavam forças malignas do Alcheringa – o protagonista de praticamente todas as histórias era Kanak, o Fatiador da Tempestade, um bárbaro caliban destinado ao trono do reino fictício de Fyrtfae (obviamente, o nome do reino sendo uma corruptela do mítico reino de Fyrtanfen, de Fendrel, o Alado).

Nos âmbitos trabalhista e político, grandes modificações também ocorreram aos ágatos, começando pelo estudo agatobiológico de alto teor eugênico e preconceituoso chamado “Ensaio sobre a Malformação Agatológica”, que teorizava que a manifestação dos poderes ágatos poderia gerar danos na saúde das pessoas à volta, além de considerar os ágatos (principalmente os calibans) como humanos infectados por algo que o autor considerava como uma radiação maligna – a partir deste estudo, muitos ágatos passaram a ser chamados de Malformados nas Américas, África e colônias britânicas. Nos EUA, a cruel medida denominada “Lei Norte-Americana da Feiura” isolava calibans em guetos e os proibia de frequentarem os mesmos locais que as pessoas comuns – logo, esta medida foi eliminada. Um mártir da defesa aos ágatos foi o inglês Homem-Turba, responsável pela demissão de vários proletários devido a seu poder de se multiplicar e trabalhar como uma verdadeira turba, aceitando receber o salário de apenas um operário. Os proletários enfurecidos trancaram o Homem-Turba na fábrica com todas as suas cópias e incendiaram a fábrica toda, matando-o no processo e acendendo a necessidade de se repensar a utilização dos poderes ágatos em benefício das empresas sem desvalorizar as pessoas desprovidas de poder.

Durante a Belle Époque ágata também surgem três grandes forças dos ágatos da atualidade, o conceito de vigilantismo, o de marca ágata e o de feeroi. O vigilantismo começa a tomar forma na figura do detetive noir Tom Forest, que mais tarde manifestaria seus poderes ágatos e assumiria o nome de Cadeira Elétrica – sua atuação na cidade de Chicago inspirou o escritor de livros de romance policial a escrever vários romances com ele como protagonista, a começar pela obra “O Expresso da Madrugada”. Outro personagem fundamental ao conceito de vigilantismo foi o ágato francês Ligaroo Branco, o mais famoso fundador da Escola de Lyon, considerada a primeira Escola de Super-Heroísmo da História, ensinando os códigos heroicos do que passou a ser chamado de Escola Francesa, baseada nos tratados de cavalaria e nos paladinos, e ainda contou com o aposentado Alferes Azul, tido como o mais honrado e inspirador soldado alemão da Primeira Guerra Mundial, especializado em atacar frente a frente tanques blindados britânicos e em teoria o Vigilante Nacional alemão da época.

O conceito de marca ágata começa a se desenvolver também nesta época, com situações como os dois primeiros ágatos-propaganda conhecidos (Dragão Toyo no Japão e Monotrilho nos EUA), o registro da primeira marca ágata através da requisição do alemão Espírito do Tempo e da consolidação da lei de propriedade herdada de marca ágata após a disputa de Christiaan Hoy De Vries para passar a seu filho Sjaak Van Dijk De Vries contra Thijs Savich Haarhuis, que também queria utilizar o mesmo nome devido ao curto período de coma de Christiaan quando Thijs havia assumido o nome de Cavaleiro de Capricórnios, embora a família De Vries já mantivesse o nome há séculos.

O conceito de feeroi se deu pela fantasia do ser humano em ver seres de poder inexplicável atuando como heroi e defendendo ideias como paz, honra e justiça, manifestando-se então na figura do Fey-Homem, personagem de histórias em quadrinhos que passou a ser o símbolo máximo dos feerois em qualquer época, inspirando o desenvolvimento desenfreado da indústria de HQs nas décadas posteriores.

Obras históricas importantes da Belle Époque Ágata

  • Titanopitecos, Macacos Titãs (Inglaterra)
  • Psique Meta-Humana (Áustria)
  • Homo agathos (Inglaterra)
  • Ensaio sobre a Malformação Agatológica (Escócia)
  • Devaneio Abstrato (França)
  • Lei Norte-Americana da Feiura (EUA)
  • A Rainha de Alcheringa (Austrália)
  • A Caoineag de Gladstone (Austrália)
  • Caderno K (Brasil)
  • A Ordem Secreta de Santa Eglé (Polônia)
  • A Era Hiperetérea (Inglaterra)
  • Fey-Homem (EUA)
  • O Expresso da Madrugada (EUA)

Figuras históricas importantes da Belle Époque Ágata

  • Homem-Turba (Mobman)
  • Nevoeiro Sonhador (Brouillard Rêveur)
  • Matt O’Brien
  • Alferes Azul (Der Blaue Fahnenträger)
  • Pelota Basca (Pelote Basque)
  • Dragão Toyo (Toyotatsu)
  • Vermívoro (Vermivoire)
  • Monotrilho (Monorail)
  • Ligaroo Branco (Ligaroo Blanc)
  • Espírito do Tempo (Zeitgeist)
  • Christiaan Hoy De Vries, Sjaak Van Dijk De Vries e Thijs Savich Haarhuis, Cavaleiros de Capricórnios (Bokkenrijder)
  • Tom Forest, Cadeira Elétrica (Hotsquat)

Arte do post: Kevin O’Neill

Shadow Of The Demon Lord – Visceral e perigoso

Olá, Magos, Bardos, Aventureiros e Vilões do Multiverso, estou aqui novamente em uma missão caotic/good! Desta vez para falar do meu assunto favorito, o mundo darkness. Trata-se de um sistema não muito conhecido, mas que é bastante interessante para quem gosta de uma pegada mais sombria. Shadow Of The Demon Lord é um jogo de role-playing de fantasia de terror criado por Robert J. Schwalb. Foi financiado através de uma campanha do Kickstarter e lançado em 12 de março de 2015.

O Universo

No jogo, você cria e interpreta personagens que lutam para sobreviver em uma terra em rumo ao esquecimento. Portanto um lugar infestado por demônios, hordas de mortos-vivos, magia estranha, cultistas desequilibrados, e tudo isso nas ruínas do último grande império da humanidade.

Ele abre a porta para um mundo imaginário nas garras de um destruidor. 

Um lugar impregnado no caos e na insanidade criado pelo fim dos tempos, com reinos inteiros tomados por rebanhos uivantes de bestiais, espíritos deformados libertos do Submundo, e horrores inomináveis acordados pela chegada iminente do Demon Lord.

Shadow Of The Demon Lord é para mim um dos  melhores jogos no quesito de entregar exatamente o que se espera de um cenário de fantasia. 

Tem que ter estômago forte

O jogo é extremamente mortal com regras que já conhecemos no d20, são as mais comuns do maior RPG do mundo Dungeons And Dragons.

No jogo você tem um medo maior de perder o personagem, pois tudo é feito para lhe matar. Dessa forma não há muitos locais seguros e o mundo todo é um caos. Sendo uma temática única, que inclui medieval e horror constante. Seu personagem  vive em um mundo à beira da loucura e destruição, tudo causado por um inimigo que todas as raças que ainda existem temem. Este inimigo é o Demon Lord.  

O que mais chama a atenção em Shadow Of The Demon Lord é que o jogo realmente exige muito dos players. Normalmente em qualquer outro RPG tradicional, você inicia no nível 1, mas  Shadow of the Demon Lord as coisas são bem diferentes. 

Portanto você começa o jogo com nível 0, isso mesmo zero, é nessa hora que sentimos o imensurável poder do Lorde Demônio e estamos no fim do mundo. Mas você evolui logo para o nível 1 após sua primeira aventura. E você escolhe os caminhos que no jogo são as classes. Mas o jogo tem muito mais, como magias insanas e surreais, e os monstros nem conto a vocês são de explodir a mente. 

Então esse é o jogo que queria apresentar para vocês. Não vejo muita gente comentando ou narrando o mesmo. O que acham de fazer mais pessoas conhecerem esse cenário e jogo.

Dica do Mago 

Você pode adaptar um pouco as regras, e mudar algumas coisas, e será possível jogar no universo de Dark Souls, utilizando as regras ou o clima do universo de Shadow Of The Demon Lord. Já pensou em jogar a franquia Souls? Em breve irei contar como fazer isso, mas isso fica para outra oportunidade. 


Shadow Of The Demon Lord – Visceral e Perigoso

Autor: O Mago Supremo.
Revisão de: Isabel Comarella.
Artista da capa: Douglas Quadros.

Continue no clima de terror e montros, fique por aqui conosco lendo a resenha de The Witcher também.

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