Manuscritos são artigos relacionados aos mais variados temas dentro do contexto do RPG. Variam de histórias próprias, contos, compêndios, resenhas e colunas com textos autorais.
Saudações, rpgista! Se você é iniciante em Ducado Verona e quer embarcar em sua primeira aventura neste fascinante mundo de fantasia medieval, este guia de construção de personagem é para você. Vamos explorar passo a passo como criar um personagem completo, desde as escolhas iniciais até os últimos detalhes que darão vida a seu personagem neste universo rico e cativante.
Criando Personagens em Ducado Verona
Primeiro é importante salientar que a recomendação do jogo é criar o personagem seguindo as tabelas descritas do jogo, com rolagens de dados e ao acaso. Claro que você é livre para criar seu personagem conforme achar melhor, podendo escolher livremente suas opções, ou se permitir criar um personagem pelo acaso. Para o Guia, tentarei seguir a dinâmica proposta pelo jogo em si.
Passo 1: Defina o Arquétipo
O primeiro passo é definir o Arquétipo do seu personagem. O Arquétipo representa o papel geral que seu personagem desempenhará no mundo de Verona. Você pode escolher um Arquétipo na tabela da página 9 ou rolar 1d10 para deixar o destino decidir.
Para o exemplo do guia, vou rolar 1d10 para definir o Arquétipo do nosso protagonista. Rolando o dado, consegui um resultado de 4. Com isso, o Arquétipo do personagem é Comerciante, um personagem cujos “bolsos clamam por mais moedas; venda e compra são seus passos”.
Passo 2: Verifique a Trama Pessoal
A Trama Pessoal é a história íntima que motiva e impulsiona o protagonista. Ela define o que o personagem busca ou o que o atormenta. Você pode escolher ou rolar na tabela da página 10. Seguindo a ideia inicial para o guia, vou rolar a Trama Pessoal do nosso comerciante em 1d10, cujo resultado foi 2.
A Trama Pessoal é divida Algo Aconteceu: “Um ritual será feito, porém não se sabe onde” e Você Precisa: “Descobrir quem é o culpado.” E assim a Trama Pessoal do Comerciante passa a ser descobrir o misterioso culpado do ritual que será feito em local desconhecido.
Passo 3: Escolha Três Habilidades
As Habilidades são as capacidades especiais do seu personagem. Elas moldam como o personagem interage com o mundo, permitindo realizar ações com maior eficácia. Consulte a lista de Habilidades na página 11 e escolha três que combinem com o seu Arquétipo e Trama Pessoal.
Para o Comerciante do exemplo, que está investigando um ritual cujo culpado precisa ser descoberto, vou escolher as seguintes:
Comércio: já que o personagem é um comerciante, nada mais obrigatório, não?
Investigação: Vai ajudar a resolver sua motivação pessoal, sua macro trama, e ainda pode ser um recurso valioso para angariar novas mercadorias para vender.
Alquimia: De alguma forma o personagem precisaria se envolver nas questões referentes aos rituais. Por ser um comerciante investigativo, talvez seja interessante ser também um alquimista que venda poções e elixires.
Passo 4: Recheie sua Mochila com Pertences
Os Pertences são os itens que seu personagem carrega consigo. Eles incluem armas, equipamentos, e outros recursos que podem ser úteis durante a jornada. Um personagem inicial pode começar com 3 itens entre uma Arma corpo a corpo, uma Ferramenta, uma Vestimenta, uma Mochila e um Burrico. Claro, você é livre para mudar a ordem conforme achar melhor para seu personagem!
Para o exemplo, os itens do Comerciante serão:
Arma Corpo a Corpo: Uma adaga, afinal viajar tem seus riscos!
Proteção: Uma armadura Ordinária de couro, usual de viajantes aventureiros.
Mochila: Para aumentar o limite de itens e carga.
Caso alguma Vantagem em Dinheiro vá ser aplicada aos personagens ou ao grupo, só fazer a equivalência de valores com as tabelas das páginas 13 e 14 e pegar mais equipamentos. No exemplo, vou me ater ao básico!
Passo 5: Dê Vida ao Personagem
Agora é hora de dar os toques finais no personagem, anotando seu nome e detalhes pessoais na Ficha de Personagem. Esses detalhes incluem características físicas, personalidade, e qualquer outra informação que traga o personagem à vida.
O personagem criado até aqui se chamará Lorenzo di Verona. Ele é um homem na casa dos trinta anos, de pele morena e olhos cansados, com cicatrizes de antigas aventuras e uma determinação inabalável. Ele veste roupas de couro típicas de viajantes aventureiros, além de sua fiel mochila cheia de itens dos mais diversos.
Passo 6: Definir a Macro Trama
Após todos os jogadores terem criado seus personagens, é hora de definir a Macro Trama, que será o pano de fundo para a história compartilhada. Essa trama unirá os personagens em uma missão ou objetivo comum. Utilize a tabela da página 10 para definir a Macro Trama, e decidam juntos onde a jornada começará, conforme as opções na página 43.
Esse momento já é feito em conjunto com toda a mesa, incluindo Mestre ou Narrador. Assim como o feito com a Trama Pessoal, basta fazer a rolagem e estabelecer a Macro Trama pela tabela (claro, se esquecer que vocês são totalmente livres para escolher uma das opções ou criar as suas próprias).
Ficha Completa do Personagem:
Nome: Lorenzo di Verona
Arquétipo: Comerciante
Trama Pessoal: Um ritual será feito, porém não se sabe onde, é preciso Descobrir quem é o culpado
Habilidades:
Comércio
Investigação
Alquimia
Pertences:
Arma Corpo a Corpo (adaga)
Proteção (ordinária)
Mochila
Descrição Física: Homem de trinta anos, pele morena, olhos cansados, cicatrizes visíveis, vestindo roupas de viagem e uma capa surrada.
Personalidade: Determinado, resiliente, com um forte senso de justiça e lealdade aos que ama.
Conclusão
Criar um personagem de Ducado Verona é tão simples como rolar alguns dados e anotar alguns resultados, literalmente! E o próprio guia te pega pela mão te conduzindo na criação desse personagem, de forma suave e dinâmica, e que pode ser completada em poucos minutos.
Experimente! Crie o seu personagem, coloca ele aí nos comentários! Vamos criar um acervo gigante de possibilidades de personagens para se aventurar no Ducado!
Mas não deixe de continuar acompanhando aqui o MRPG! Afinal de contas eu não parei aqui, e tem muita coisa bacana ainda esse ano por vir! Tem os textos da Liga das Trevas, as adaptações da Quimera de Aventuras, os jogos da Tria Editora e muito mais!
Tranquilos, pessoal? Mês passado falamos brevemente sobre a cosmologia de Elfrin. Hoje abordaremos sobre quem são os deuses do cenário.
Primeiro, é importante saber que o Panteão Elfriano é fechado. Ou seja, a energia divina é, de certa forma, limitada. Porém, com livre acesso à divindade, ou seja, mortais podem, eventualmente, se tornarem deuses. Ao todo são 24 deuses, separados em 5 Primordiais ou maiores, 8 intermediários e 11 menores. Criaturas poderosas mas que não são divindades são nomeadas como entidades.
Deuses maiores
Tidos como os grandes responsáveis pela Criação como um todo. Eles controlam aspectos primordiais (daí o nome do grupo) da criação:
Tam, deus do Tempo: além do tempo é deus do espaço e dos ciclos. É considerado como líder do Panteão por conta de sua sabedoria, visto não existir um “cargo” de lideranã entre os deuses.
Danlex, deus da Ordem e da Justiça: atua como juiz dos mortais e árbitro dos deuses. Foi o responsável pelas diretrizes gerais da Criação. Mantendo a Trama Base de Elfrin juntamente com Saisei, deusa do Caos.
Saisei, deusa do Caos: percebendo que suas criações eram muito efêmeras, aliou-se a Danlex para conseguirem usar a Trama Base na criação de Elfrin.
Selur, deusa da Vida: teve a ideia de preencher a Criação com criaturas vivas. Após o início da Guerra da Criação passou a evitar os demais deuses.
Muá, deusa da Morte: cuidando da transição dos mortais ao Plano Divino, ela não interveio na Guerra da Criação
Deuses intermediários
Sousse, deusa da Harmonia: a deusa ascendida, quando o Deus do Poder morreu ela foi escolhida por seus pares para ocupar o lugar dele.
Azenir, deusa do Conhecimento: se isola na sua busca de conhecimento. Principalmente após quase ter morrido uma certa vez…
Hud, deus da Magia: foi o deus que descobriu o poder das palavras e as nomeou de Magia.
Goresgyn, deus da Guerra: o único deus que lutou, direta ou indiretamente, contra todos os demais deuses. Provavelmente foi quem iniciou toda a Guerra da Criação.
Sagod, deusa da Água: uma deusa instável, mas leal aos seus aliados.
Metatot, deus da Terra: no início da Guerra da Criação lutou contra todos os deuses caóticos, independente de serem bons ou não. Depois se fechou em seus próprios conflitos, especialmente contra Jobar, Trindar e Schopfer.
Aanor, deus do Ar: amante da liberdade, luta contra todos os deuses excessivamente ordeiros. É especialista em técnicas de guerrilha.
Vaufros, deus do Fogo: extremamente impulsivo e volátil, Vaufros não consegue manter aliados por muito tempo, especialmente porque, quando decide que algo é impuro, deseja purificar tudo pelo fogo, ou seja, transformar tudo em cinzas.
Deuses menores
Termual, deus do Sol e do Heroísmo: apaixonado por Elfrin e a vida mortal. Lutava ferozmente contra toda divindade maligna. Entretanto, após matar Von, o deus do Poder, se restringiu a usar apenas seus exércitos.
Antura, deusa da Sorte: uma deusa aventureira e que nunca perdeu uma competição sequer, mesmo em desvantagem consegue, ao menos, um empate honroso.
Lua, deusa das Luas: tem uma personalidade variável e de fases. Mais preocupada com os mortais, busca passar parte de seu poder a eles e, assim, aumentar sua influência e poder. Alguns estudiosos tidos como loucos dizem que a divindade não é só uma, mas duas, explicando sua alternância de personalidade.
Trindar, deus do Comércio: é dito que foi o último deus a entrar no Panteão (talvez na vaga do falecido Von). Logicamente isso é só um boato.
Jobar, deus do Trabalho: irmão de Trindar e Schopfer lutou contra a opressão de Metatot.
Schopfer, deus da Criatividade: também tido como o deus da tecnologia e das invenções. Talvez seja o maior responsável pela inovação tecnológica existente em Recchá.
Silika, deus da Caça: cuida dos animais, plantas e outros seres não sencientes.
Aluinir, deusa da Vingança: deusa preterida na substituição do deus morto.
Amangal, deus dos Espíritos: se aproveitou da criação da Grande Barreira para dificultar a chegada das almas mortais ao Plano Divino. Criando e aumentando muito o número de mortos-vivos.
Runtar, deus da Matança: ligado a todas criaturas que se dedicam à selvageria. Períodos de muito azar na vida de alguém são atribuídos a sua influência.
Vani, deusa da Fertilidade: dizem que se tornou consciente quando a própria criação e os seres sobreviventes, do cataclismo decorrido da morte de Von, realizaram rituais para que a vida em Elfrin persistisse.
Entidades
Algumas criaturas são tão ou mais poderosas que os deuses menores, entretanto não querem ou não ascenderam à divindade. A maioria dessas entidades servem como patronos para bruxos e podem conceder certas graças a personagens de outras classes. Dentre as mais proeminentes no cenário temos A Casa Amarela, o Primeiro Imperador, a Senhora da Dor, a Rainha Miríade, o Grande Cogumelo.
Esse é um resumo das divindades do cenário de Elfrin. E servem de base para os mitos de cada um dos povos e raças de Recchá. Havendo poucos consensos dos estudiosos recchianos sobre quais visões estão corretas, ainda mais que a visão predominante é a do império humano.
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Tranquilos pessoal! Hoje falaremos sobre ideias de aventuras para o conjunto de jogos de horror produzidos por J.M. Pimentel e publicado pela 101 Games. Podemos, assim, chamá-los de Mundo das Trevas da 101.
Todos juntos
Licantropos, vampiros e bruxos não se dão bem e, normalmente, são inimigos uns dos outros. Entretanto, como as regras desses três jogos são muito similares é muito mais fácil e equilibrado fazer uma mesa mista, com representantes de cada um desses “universos”.
Para isso é necessário existir uma ameaça que possa atingir qualquer um dos três grupos, no caso escolheremos uma misteriosa caçadora de seres sobrenaturais ou portadores de magia. Ela está caçando qualquer ser “não natural” existente numa região. Embora não se saiba a motivação dela (não houve sobreviventes aos ataques dela) os líderes de licantropos, vampiros e bruxos daquela região suspeitando que ele queira eliminar os chefões e expurgar o sobrenatural da região.
Desta forma, os personagens são chamados por seus líderes ou contatos superiores para um excêntrico trabalho em equipe.
Depois de um estranho encontro e formação da “equipe” os personagens iniciarão suas investigações. Logo chamarão a atenção da caçadora e, no primeiro momento que derem bobeira, serão atacados; principalmente se alguém ficar sozinho. Esse encontro é para ser mortal e, provavelmente, termine com um ou mais personagens mortos.
Interessante, também, é que neste encontro haja um plot twist da revelação de quem seja a caçadora. Podendo ser uma membra de algum dos grupos sobrenaturais, uma humana em posse de algum artefato superpoderoso ou uma amálgama de bruxa, licantropa e vampira. Talvez seja um dos contatos ou pessoas íntimas de todos do grupo. Seja criativo aqui.
Entretanto, a história pode ou não acabar aqui. E se não acabar, faça essa caçadora ir atrás dos demais integrantes do grupo de forma ativa e agressiva. Terminando com qualquer resquício da investigação e eventuais testemunhas
Vampiro
Uma disputa política dentro da Legião faz com que um Vampiro Ancião seja exilado. Porém, logo após isso sua cobertura sofre um incêndio e a Legião solicita aos personagens que investiguem o local. Logo eles descobrem que 4 Bruxos protegem o local, com testes corretos e bem sucedidos será possível descobrir que eles estão acobertando o vampiro exilado e que, juntos, pretendem dar um golpe fatal na Legião daquela cidade…
Licantropo
Um antigo inimigo, um esfolador experiente, de sua tribo quer se aliar a um vampiro ancião para destruir toda a área de caça da tribo. Entretanto um jovem, antigo aliado de seu grupo, deverá ser entregue ao vampiro para que este não se alie ao esfolador. Ninguém sabe o que acontecerá ao jovem e, certamente, ele não deseja se tornar um sacrifício da tribo ao vampiro.
Bruxo
Uma praça escura e abandonada dentro do setor de seu Coven começa a emanar uma aura mágica. Entretanto, antes de iniciarem os estudos sobre o local um jovem vampiro e seus asseclas invadem o local tentando tomá-los de vocês, visto ele alegar que tal local aumenta os poderes de sangue dos vampiros. Após vencê-lo, assim espera-se, o grupo precisa descobrir como o vampiro sabia dessa informação (e se ela é verdadeira ou não). Porém, a pessoa que provavelmente mais saiba sobre isso seja um antigo inquisidor com fama de ser muito esperto e muito violento.
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Já pensou em jogar um jogo pós-apocalíptico nórdico? Este é Runecairn Wardensaga, um RPG baseado em Elden Ring e outros Soulslike.
O jogo é criação da By Odin’s Beard RPG e você pode encontrá-lo no itch.io. Como dito, é um jogo de fantasia nórdica com elementos de Dark Souls e Elden Ring, num cenário pós-apocalíptico
Vamos aprender a criar um Adventurer, ou aventureiro, em tradução livre. Tudo é bastante simples neste sistema que tem como base o NSR, New School Revolution e foi feito para que seja jogado com 1 mestre e 2 jogadores.
1 – Nome e Aparência.
Para alguns a parte mais difícil da criação do personagem, para outros, nem tanto. O livro sugere que você comece escolhendo o nome do seu Adventurer, de preferência que ele tenha nomes dentro do contexto do cenário, ou seja, nórdicos. Há uma tabela na página 82 do livro com nomes. Após a escolha, você deve rolar 1d10 para cada tabela na página 82 e 83, para definir suas características físicas e pessoais.
Minha personagem tem como nome Astrid. Vamos às características então, vou rolar todas elas e vou anotando. Physique: Short. Skin: Freckled.( Sardas ) Hair: Matted ( Cabelo Emaranhado ). Face: Square. Speech: Formal. Virtue: Ambitious. Vice: Rude. Assim então, nasceu a nossa personagem, baseada nas rolagens de nomes e características físicas e de personalidade. Particularmente, curti!
2 – Atributos
Agora é um dos momentos mais importantes da criação do personagem: os atributos. Eles são feitos com base em suas rolagens. São 3d6 para cada atributo e são 4. Strength, que é a força do personagem. Dexterity, que é a agilidade. Wits, que representa a sabedoria e a capacidade de conjurar magias e por último, Spirit, que é o carisma do personagem. As rolagens são feitas por ordem de cada atributo e você pode escolher trocar 2 resultados, por ordem.
Rolagem dos atributos por ordem: 12, 15, 11 e 17. Talvez o personagem mais forte que já criei! Não vou alterar nada, vai ficar nesta mesma ordem dos atributos, gostei de como ficou e achei perfeito para o que tenho em mente.
3 – Vigour e Vitality
Outro momento importante da criação da ficha, talvez mais até que os atributos. Vigour e Vitality são essenciais para seu personagem. Vigour é a determinação do seu personagem, a força de vontade dele. Toda vez que seu personagem morre, você perde 1 ponto de Vigor, se chegar a 0, seu personagem morre e você precisa criar outro. Por outro lado, Vitality mostra o quão saudável é seu personagem. A junção desses dois atributos forma o atributo Resilience que é de extrema importância também, veja a seguir. Rola 1d6 para Vigour e 1d6 para Vitality para determinar o valor dos dois atributos.
Vamos as rolagens de Vigour: 3. E agora Vitaliy: 4. Até que não foi tão ruim, claramente que poderia ter sido melhor, mas tenho 3 vidas. Isso vai me ajudar bastante.
4 – Resilience
Resilience é a sua capacidade de evitar ataques no combate. Quanto maior, melhor. A soma de Vigour e Vitality é a sua Resilience. Quando ela chegar a 0, seu personagem começa a tomar dano direto em seus atributos, no caso em Strength. Quando isso ocorre, você deve fazer um salvaguarda contra a morte. Você rola 1d20, se cair abaixo do valor de Strength atual, você ainda está vivo, caso o resultado seja maior que o seu valor de Strength, seu personagem morre e renasce na bonfire mais próxima, perdendo 1 ponto de Vigour.
Somando meu Vigour que é 3 e minha Vitality que é 4, minha Resilience é 7. É um número bom, mas claramente poderia ser melhor, não vou reclamar, pois, tenho jogadores que jogam comigo que tem números bem baixos, então, tá tudo bem! Vamos seguir.
5 – Escolhendo sua classe.
São quatro classes básicas que você deve escolher. Warrior, Scout, Skald e Seer, porém, as classes aqui são bem diferentes dos outros RPGs tradicionais. Você pode alternar suas classes ao longo da aventura, afinal, elas são definidas como “Key Items”, ou traduzindo livremente, itens chaves. Um Warrior só é um warrior, se estiver usando um escudo, por exemplo. Ou seja, ao decorrer da jornada você pode se adaptar e alterar seu estilo de jogo e utilizar outras táticas.
Escolhi a classe Scout. Como item chave, eu tenho Hunting Knives, além disso o meu personagem vem com outros equipamentos. Estes são: Quilted Cloth, Elm Shortbow, Fire Oil e Skeleton Key. Cada arma me dá uma habilidade diferente, para sobreviver a este mundo fragmentado. Esta será a aventura de Astrid, a Exploradora e sua história de sobrevivência e conhecimento, até ela encontrar a morte e eu fazer outro personagem!
Runecairn Wardensaga também pode ser jogado de maneira solo e dentro do livro há também uma sessão para criar uma masmorra. O livro apesar de curto, tem bastante conteúdo, além de conter duas classes adicionais e outras regras para mais jogadores também. Se você gosta de desafios e jogos com a temática Soulslike como eu, você precisa jogar e conhecer este RPG.
Fica a minha recomendação da minha aventura baseada na Divina Comédia, da qual eu uso este sistema para fazer com que os jogadores atravessem o Inferno descrito por Dante.
Por último, mas não menos importante, se você gosta do que apresentamos no MRPG, não se esqueça de apoiar pelo PicPay, PIX ou também no Catarse. E com isso, torne-se um Patrono do Movimento RPG e tenha benefícios exclusivos! Ou então, apoie nossa revista digital, a Aetherica através deste link!
Beyond The Wall And Other Adventures é o enorme sucesso da Tria Editora que atingiu sua meta de Financiamento Coletivo já no Dia 1! E todos os apoiadores receberam nesse mesmo dia seus livros em versão PDF pra já começarem a jogar e se divertir!
Sem sombra de dúvidas, um enorme sucesso que merece sua atenção! Mas o que faz de Beyond The Wall And Other Adventures um jogo assim tão excepcional? Bora descobrir nessa resenha!
Beyond The Wall And Other Adventures – O Jogo
O jogo foi escrito e desenvolvido por John Cocking e Peter S. William, com artes de Jon Hodgson, Erin Lowe, Larry MacDougall, Seth Meeks e foi lançado originalmente pela Flatland Games, com a proposta de resgatar o dinamismo de jogos clássicos e ser uma porta de entrada fácil e acessível a novas pessoas.
Beyond The Walls And Other Adventures tem tudo o que é necessário para se criar personagens, antagonistas, ameaças e localidades para aventuras de RPG em um cenário de alta fantasia medieval muito inspirado em clássicos como o primeiro D&D.
Beyond The Walls And Other Adventures – Resenha
O livro não segue alinha dos imensos compêndios que temos atualmente e suas mais de 300 páginas, sendo um jogo completo com tudo o que você precisa pra jogar muito bem explicado e detalhado em sua média de 150 páginas. Pode parecer pouco, mas acredite em mim (e na Paola Carosella): “menos é mais” e Beyond é uma grande prova disso!
Mas vamos ao esmiuçamento capítulo à capítulo pra conhecer o que o livro nos traz!
Capítulo 1 – Regras Básicas
O capítulo introdutório do livro já não perde tempo e vem logo colocando todas as regras na mesa! Acredito que seja mais fácil assimilar o mundo fantasioso e a proposta do jogo uma vez que as regras já estão claras, estabelecidas e explicadas logo de início.
Veteranos em RPG ou quem já se aventurou por alguma das inúmeras edições de D&D certamente vai encontrar aqui um terreno amistoso e aconchegante, com seus termos, simbologias e nomenclaturas muito semelhantes ao velho clássico. Temos aqui os atributos, alinhamentos e muito mais, tal qual os primórdios de D&D (afinal esse é um OSR, né?).
Esse capítulo também traz as regras de criação de personagens, com os arquétipos de exemplo do Guerreiro, Mago e Ladino. Além disso, é aqui que estão as regras de rolagem de dados, testes, economia, condições adversas, e muito mais.
O capítulo ainda traz um apêndice com Regras Opcionais mais avançadas e um exemplo de seu uso no arquétipo do Nobre Élfico.
Capítulo 2 – Como Jogar
Embora o Capítulo 1 traga as regras, é no Capítulo 2 que colocamos todas essas regras em prática e damos início à criação de cenários e aventuras. Esse capítulo curto traz o material voltado para quem deseja começar a narrar e criar suas próprias histórias, e de como se dá o desenvolvimento de cenários e cidades dentro da proposta do jogo.
Capítulo 3 – Magias
Um capítulo totalmente dedicado ao Arcano e suas mecânicas de uso em jogo. Além das regras explicando seu uso e funcionamento, esse capítulo traz toda a listagem de Magias, Rituais e Artefatos Mágicos. Muito desse material pode ser adaptado e usado em outros sistemas!
Capítulo 4 – Bestiário
“Um herói é tão grande quanto seu antagonista”. Essa frase é levada a sério aqui, e um dos brilhos do jogo é a riqueza de ameaças e antagonistas disponibilizada nesse capítulo. Além de tabelas de arquétipos com fichas e descrições de ameaças e antagonistas que vão desde criaturas silvestres a seres mágicos e extraplanares, o Bestiário quase funciona como um material de suplemento à parte! E sim, são MUITAS as criaturas dentro do bestiário do jogo!
E como se não bastassem todas essas criaturas, o livro ainda traz regras e materiais voltados à criação de Dragões, Goblins e Demônios para enriquecer ainda mais o seu jogo!
Capítulo 5 – Guia de Personagens e Pacotes de Cenários
Uma das partes mais complexas de jogar RPG (principalmente para iniciantes) é a criação e desenvolvimento de um personagem. Se aventurar por um novo jogo pela primeira vez pode ser um tanto desconfortável e complicado quando não se conhece a fundo o livro para se preencher uma ficha, o que leva a muitas dúvidas e demora na hora de fazê-lo. E esse capítulo veio pra jogar tudo isso pro chão!
Com uma série de tabelas e equivalências, criar um personagem do 0 de maneira rápida é mais fácil que tudo! Role o dado selecionado, escolha seu arquétipo, siga os resultados e pronto, está lá seu personagem! Sim, não estou zoando, é exatamente isso!
Essa é uma das ideias mais incríveis que eu já vi pra um jogo de RPG, pois literalmente pega na mão da pessoa e a conduz na criação de um personagem de maneira simples, didática e, porque não, divertida.
Nesse modelo de criação, o livro nos traz os guias: Aprendiz de Bruxa, Herói da Aldeia, Jovem Mateiro, Ladrão Inexperiente, Mago Autodidata e Pretenso Cavaleiro. Cada um deles com todo o material necessário para a criação total do personagem, incluindo background, habilidades, equipamentos, estatísticas de ficha e muito mais! E não pense que se trata de “um personagem pronto”, mas sim um sistema dinâmico que possibilita a criação de uma série de variedades do mesmo arquétipo!
Além disso, o capítulo também traz essa mesma dinâmica voltada para a criação de cenários. Tão simples quanto o de personagens, essa dinâmica te permite criar um cenário cheio de possibilidades e dentro dos padrões de regras que o sistema apresenta. Cada pacote de cenário vem com toda a descrição do cenário para jogo, ideias de aventuras, sugestões de desafios e monstros e tudo o que você precisa pra começar a jogar!
Nesse modelo de criação, o livro nos traz os pacotes: As Fadas Irritadas e O Culto Secreto.
E pra encerrar com chave de ouro, as fichas para criação de personagens e uma ficha para criação de Aldeias!
Minha Opinião Pessoal
Eu sinceramente não sou um fã de D&D em nenhuma de suas edições. Sempre preferi sistemas mais dinâmicos, práticos, sem tabelas excessivas e mais voltados à mecânicas de interpretação. Nem mesmo a alta fantasia medieval faz parte da minha predileção de cenários, que sempre foi mais focada no terror/horror. Mas esse jogo me fez rever e repensar todos os meus conceitos!
Sim, ter a predileção ou gosto mais voltado a algo nos faz de fato torcer um pouco o nariz para o que vai em oposição a isso, e confesso que quando peguei o livro e só dei uma olhada (literalmente ver, sem parar para ler, apenas admirando o visual) me peguei sendo puxado pela nostalgia para aqueles antigos livros que eu via os mais velhos lendo e jogando, e não fazia ideia do que era. E largando o preconceito de lado, me permiti mergulhar a fundo nessa maravilha e que viagem incrível e gratificante foi essa!!
Beyond The Walls And Other Adventures foi um acerto de mão cheia da galera da Tria Editora, sem sombra alguma de dúvidas! Esse jogo é muito interessante para todos os tipos de públicos: de iniciantes que precisam aprender de forma clara e dinâmica como começar a jogar a narrar, para veteranos que já manjam dos paranauês, mas não querem dedicar horas e horas de criação e construção e desejam apenas “pegar e jogar” sem enrolação e demoras. Mas também funciona perfeitamente para quem quer se dedicar e criar campanhas épicas e longevas de duração estendida!
Pra mim, o jogo é como uma brisa suave de nostalgia e simplicidade em um mundo que nos condiciona cada vez mais com complexidades e excesso de escolhas! Uma forma dinâmica e rápida de se divertir sem ter que trazer uma extensa bagagem de conteúdo e aprendizado prévio. É como se reencontrar com os amigos de infância e se sentir novamente naqueles dias tão alegres em que poucas horas significavam diversão para uma vida inteira!
Eu sinceramente estou maravilhado com esse jogo, e já o coloquei aqui no alto da minha lista de jogos preferidos! E você, já deu uma chance ao Beyond The Wall And Other Adventures? Pretende dar essa chance? Pois eu recomendo demais que sim, e aproveita ainda que ele está em FC com liberação dos PDFs de forma imediata! Quer dar essa chance, então clica AQUIe já faça parte desse projeto sensacional! Manda aí nos comentários a sua opinião!
Mas não deixe de continuar acompanhando aqui o MRPG! Afinal de contas eu não parei aqui, e tem muita coisa bacana ainda esse ano por vir! Tem os textos da Liga das Trevas, os materiais da Teikoku Toshokan, os perigos da Área de Tormenta e muito mais!
Tranquilos pessoal? Hoje falarei sobre o cardgame Faith Battle, cardgame de temática bíblica criado por Lucas Bird e distribuído pela Lion Editora. O jogo está em financiamento coletivo com sua primeira expansão, Gênesis.
Componentes
O jogo possui 53 cartas, 5 dados e 1 campo de jogo. Os dados funcionam como marcadores para os ataques e defesas dos heróis. O campo é separado por três zonas, a primeira delas é a Zona da Sabedoria e é onde as cartas de sabedorias são jogadas. Tais cartas são o equivalente das cartas de terreno de Magic ou do mana de Hearthstone e outros jogos.
Depois há a Zona de Preparação, onde as cartas em geral são jogadas. Do lado desta zona, ficam a pilha de cartas de sabedoria, das cartas em geral e do Mar do Esquecimento, que é o equivalente ao cemitério da maioria dos outros cardgames. Por fim, há a Zona de Batalha que é autoexplicativo.
Cartas
As cartas são divididas em seis categorias: Heróis, Artefatos, Lendárias, Milagres, Pecados e Sabedoria.
Sabedoria, como explicado acima, funciona como a moeda com a qual se paga as cartas a serem jogadas. Tendo a mesma função de terrenos, energia ou mana de outros jogos. Milagres são os feitiços do jogo e podem ser jogados a qualquer tempo desde que se tenha Sabedoria suficiente. Pecados também são feitiços mas funcionam como armadilhas (o que fica bem temático) e são ativadas pela ocorrência de algum gatilho.
Heróis são os lacaios do jogador, sendo a maneira básica de tirar fé do adversário. Artefatos são equipamentos e ficam atrelados aos heróis, só podendo serem equipados na Zona de Preparação. E Lendárias são alguns heróis com habilidades melhoradas e que precisam ter seu custo pago novamente.
Tipos de jogo
Os modos de jogo são 1 contra 1 padrão e versão extreme. Este modo não pode conter nenhuma cópia das cartas. Tem o Multijogador, onde jogam de 3 a 6 jogadores todos contra todos. E o Cooperativo, onde jogam de 4 a 8 jogadores divididos em duas equipes podendo jogar qualquer carta em conjunto a de seus companheiros. Há, também, o modo Bible Challenger onde o desafio é encontrar versículos bíblicos antes do tempo ou de seu adversário.
Jogando
O jogo inicia com cada jogador tendo 15 pontos de fé (que equivale à vida), 5 cartas na mão e uma de sabedoria em campo. é possível realizar a troca da mão por duas vezes. Os jogadores decidem quem inicia jogando, podendo-se utilizar do par ou impar, jokenpô ou pelo maior número dentre a jogada de 2 dados. Quem começar não compra uma carta na primeira rodada.
O jogo dura 10 rodadas e a cada rodada se acresce uma carta de sabedoria no campo. Se, ao findar da 10ª rodada os jogadores ainda tiverem pontos de fé, farão uma rodada extra e aquele que tiver mais pontos de fé vence. Se houver empate os jogadores jogarão turnos extras até um deles perca algum ponto de fé.
A fé se perde pelo ataque de heróis, pelos feitiços (milagres e pecados) ou por acordo no modo de desafio do Bible Challenger.
Os heróis devem ser jogados na zona de preparação e depois os levando à zona de batalha e escolhendo quem irá atacar, se um herói adversário ou o oponente. O defensor pode escolher se defender ou não e, daí, pode-se jogar os feitiços. Pode-se jogar um feitiço após o outro desde que se consiga pagar seus custos. A resolução dessas eventuais pilhas de feitiços ocorre a partir da última jogada até a primeira.
Heróis que se enfrentam comparam seus valores de ataque e defesa e aqueles que possuírem o maior valor ganha e o perdedor vai para o Mar do Esquecimento.
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Se você gosta do que apresentamos no MRPG, lembre-se de apoiar pelo PIX ou Catarse!
A Lenda do Dragão de Fogo, também conhecido como Karyu Densetsu, é um nacional de criado por Thiago Rosa e Nina Bichara sobre “animes e manga Seinen de Porrada”. Mas muito mais do que isso ele também e um rpg sobre amizade, liberdade, busca de ser o mais forte e de gritar o nome do seu poderzinho enquanto você é irado.
“A arma mais poderosa na Terra é a alma humana em chamas” – Ferdinand Foch
Sobre o que é o jogo?
Nesse jogo jogamos com personagens chamados protagonistas, os herois da historia, devido ao fato do jogo emular mangas e anime Seinen que são voltados para um publico mais adolescente e adulto, o jogo tende a ser rápido mas com histórias profundas, lógico que as regras do livro permitem também jogar aqueles shonen padrão como Naruto, Cavaleiros do Zodiaco, Dragon Ball entre outros.
O jogo utiliza apenas dois tipos de dados o d6 e o d10. No geral você vai rolar uma pilha de dados de acordo com o valor do atributo que você quer jogar, somar um ou outro bônus que pode variar de +1,+2 ou +3 e ver se passou a dificuldade ou o narrador também faz um contra-teste.
Criando o personagem
Como dito acima no jogo você vai interpretar um protagonista, aquele que será o centro das histórias da mesa, o livro da um resumo de como criar um personagem em KD.
A inspiração para o conceito do Sergião Caminhões é muito clara, você pensou outra coisa?
1 – Defina o seu Conceito;
A primeira coisa a se fazer e definir um conceito, uma frase aonde define como e seu personagem, quando alguém olha para ele o que vê? Portanto, um conceito pode ser uma frase descrevendo sua aparência ou até mesmo uma característica que seu personagem faz ou é. Você pode utilizar o conceito em jogo para adicionar o que chamamos de dado de sincronização (d10) e uma jogada sua, se o conceito fizer sentido na cena.
Exemplo: Vamos montar um personagem aqui, pensando no conceito vamos criar um caminhoneiro lutador casca grossa bem ao estilo “Falcão, campeão dos campeões”.
Vamos chamar ele de Sergio Oliveira, mas conhecido como “Sergião Caminhões”, seu conceito vai ser “Coração Caminhoneiro”.
2 – Registre sua Aura (1)
Dizemos que a Aura seria como se fosse o “nível” do personagem, pessoas comuns do Cotidiano possuem Aura 0, mas os protagonistas não são pessoas comuns, eles conseguem controlar elementos da natureza, saltar mais de dois metros, correr a velocidades absurdas, a Aura também é utilizada para calculo de diversas coisas, ou seja, quanto maior a sua Aura, mais forte você é.
Exemplo: Sergião além de ser um caminhoneiro descobriu nas artes marciais uma forma de se tornar mais forte, antes de ser um caminhoneiro, Sergião era um grande lutador, como protagonista da historia ele esta acima de um humano comum, tendo Aura 1, anotamos na ficha isso.
Se ao invés de um caminhão, fosse um carro tunado, Sergião poderia muito bem ser um Guerreiro das Estradas.
3 – Escolha seu caminho
Portanto, seu personagem possui um objetivo, algo para se desenvolver, isso vai se refletir no seu caminho, os caminhos são muitos e no livro a uma lista deles, cada caminho possui 3 eventos que, quando encaixados na narrativa do jogo, você pode marca-los e isso pode gerar Karma (a EXP do jogo) quando chegar ao final da sessão. Além disso, todo caminho tem uma Reviravolta, algo que você pode fazer também que faz com que você possa trocar para outro Caminho e também gera Karma, um protagonista deve escolher apenas um caminho a seguir.
Exemplo: Sergião anda por esse Brasil a fora em busca de novos desafios, ele trabalha transportando carga mas gosta das aventuras que vive nas nossas BR, escolhemos o caminho da Aventura para ele, anotamos na ficha os eventos do caminho (Agir sem pensar ; Correr Perigo Sem Motivo e Reclamar sobre uma situação chata), também anotamos a sua reviravolta (Parar de se aventurar).
4 – Escolha seus 3 laços
O protagonista possui relacionamentos, esses relacionamentos são refletidos em laços, eles podem ser com outras pessoas, com algum objeto precioso, com um grupo de pessoas ou com um ideal, você começa com 3 laços mas pode adquirir mais com o passar do jogo. Nem todo relacionamento precisa ser bom, as vezes aquele rival pode ser um relacionamento de ódio seu. Quando você interagir com seu laço, pode marca-lo na ficha, esse laço marcado pode se tornar fonte de dados de sincronização ou karma.
Exemplo: Para o laço de Sergião criamos três, o primeiro e a empresa no qual ele trabalha fazendo entregas, resolvemos colocar o nome de empresa XYZ Transportes, colocamos também com laço Matilde, sua esposa que mesmo que não veja ela muito sempre pensa nela, e por ultimo Antenor seu amigo de viagem e que sempre esta com ele em suas confusões. Antenor pode ser também um personagem da mesa ou um npc, ficando a escolha dos membros da mesa isso.
Sergião e Antenor no final da campanha.
5 – Distribua 18 pontos entre seus atributos
Aqui e a parte mecânica do jogo, ao todo são 6 atributos cada um trabalhando na sua área, cada ponto em um atributo vai simbolizar a quantidade de dados que você vai jogar, os atributos vão de 1 a 5 (sendo o valor 6 conseguido apenas através de um trunfo especifico). Nessa parte distribua como você imagina seu personagem, se ele é um ninja veloz, provavelmente vai ter mais Agilidade, se é um motoqueiro brutamonte, invista em força, ai vai do gosto do jogador.
Exemplo: Resolvemos fazer a seguinte distribuição de pontos para Sergião: Força 5, Agilidade 2, Vontade 2, Razão 2, Instinto 3, Presença 4. Sergião e um cara forte mas não e tão rápido e também tem carisma, sabe chegar chegando, esses valores também irão valer para outras coisas na ficha
6 – Distribua 6 pontos entre as ocupações
As ocupações seriam algo como se fosse as perícias em algum outro jogo, são coisas que seu personagem sabe fazer além de chutar bundas de inimigos, tais coisas como dançar balé, pilotar motos, discursar bem, cuidar das pessoas, acabam por entrar nas dez ocupações presentes no jogo. Você pode distribuir 1,2 ou 3 pontos em uma delas, sendo 1 considerado aprendiz, 2 proficiente e 3 mestre. Um detalhe importante e que você pode também gastar um ponto adicional se tiver uma ocupação proficiente (2) para adquirir uma especialização nela, que é um campo menor de atuação mas que você sabe tão bem que quando esse campo de atualização aparece em cena e você for fazer um teste nele pode trocar um dado normal (d6) por um dado de sincronização (d10) na rolagem.
Exemplo: Resolvemos fazer a seguinte distribuição de ocupação para Sergião: Atleta 1, Piloto 3, Engenheiro 1, Vigilante 1. Sergião sabe se mover e correr bem. É um otimo piloto usando seu caminhão com maestria e também sabe consertar alguma coisa do caminhão se precisar. Como é um caminhoneiro, esta sempre atendo a estrada.
Se você olhar bem, você encontra o arquétipo do Sergião em qualquer jogo de luta.
7 – Distribua 6 pontos entre as habilidades do seu estilo de luta;
Do mesmo jeito que as ocupações vão de 0 a 3, o estilos de luta também, aqui divididos em seis tipos: Agarrão, Bloqueio, Combo, Evasão, Golpe e Projétil. Distribuir os pontos vai dizer muito como seu personagem luta, ele é bom em Agarrar seus oponentes? Consegue da golpes rápidos com Combo? Ou enche a tela com bolas de energia com Projétil?, você pode também criar um nome para seu estilo de luta, ou então pegar algum que exista e tentar emular com os pontos que tem.
Exemplo: Resolvemos fazer a seguinte distribuição de Estilo de Luta para Sergião: Agarrão 3, Golpe 1, Bloqueio 1, Evasão 1. Sergião é um mestre no agarrão, seu combate é feito de perto do alvo, seu estilo de luta único faz com que ele se aproxime do alvo e então execute agarramentos mortais.
8 – Escolha dois Trunfos
O protagonista também deve escolher dois trunfos, trunfos são habilidades especiais que podem ajuda-lo ou torna-lo algo único, existem trunfos com Ciborgue que muda coisa na sua ficha ou como o Hanyo que permite pegar técnica especificas. Também a trunfos que permite conseguir armas ou até mesmo formar laços com seus inimigos, escolha dois deles que se adeque a ideia do seu personagem.
Exemplo: Sergião sabe dar o melhor dele quando o mundo esta contra ele. Além disso pelo fato de sempre fazer entregas de qualquer coisa (já que o caminhão e seu), sergião conheceu gente importante pelo Brasil a fora e quem sabe ajudou e muito eles, por conta disso escolhemos os trunfos Amigos Importantes e Volta por Cima.
Hora dos toques finais antes do Round 1
9 – Escolha 6 Técnicas;
Aqui vem a cereja do bolo de Karyu Densetsu; As técnicas, poderes especiais que cada personagem possui, o livro apresenta uma lista longa de técnicas (aproximadamente cem) e aqui que você vai montar o seu protagonista do jeito que você quer, lembrando que algumas técnicas possuem pré-requisitos que devem ser atendidos.
Um detalhe importante e que todo estilo de luta possui uma coisa chamada Ougi, uma técnica chave daquele estilo, aqui você vai escolher uma de suas técnicas para ter um Ougi e anotar ele na sua ficha.
É como se fosse uma habilidade especial da própria técnica, além disso todas elas também tem um efeito de sincronização, que é quando você zerar a sincronização da técnica “pagando” seu custo com os dados de sincronização rolados e também o seu custo de Nagen, que se for maior que seu limiar de canalização (já explicado mais a frente), reduz o excedente do seu vigor.
E possível também pegar menos técnicas para poder escolher upgrades para as outras técnicas que possui, ampliando assim o leque de possibilidade.
Exemplo: Resolvemos escolher as seguintes técnicas para Sergião: Imobilização, Pilão Atômico, QuedaDistante, Bloqueio Agressivo, Punho Gravitacional. Sergião é um mestre nos agarrões, por isso no seu repertorio mais técnicas de agarrão, mas logico que ele também tem um poderoso soco que pode decidir um combate.
10 – Calcule o Valor final dos atributos derivados;
Por fim , existem quatros atributos derivados a ser calculados, o primeiro é a sua Barra de Vigor, o valor de sua energia fisica, mental e espiritual, que vai se gastando com o passar de um combate ou de ações que vai fazendo, seu valor e igual a Aura + Vontade + Força.
Depois temos o Limiar de Canalização, um indicador de quanto de Nagen você consegue usar sem ficar cansado, toda vez que você usaa alguma técnica, você gasta nagen, se gastar mais nagen que seu limiar de canalização, o que passar do limiar e reduzido de seu vigor, o seu valor e igual a Aura + 2
Temos também o Limiar de Defesa, o qual complicado e acertar o personagem (Semelhante a Defesa ou CA de outros sistemas), toda vez que algo passar o Limiar de Defesa, o protagonista perde um ponto de vigor, seu valor é igual a Aura + Agilidade + Razão ou Instinto (o que for maior) + Evasão.
E por ultimo temos o Limiar de Proteção, a ultima linha de defesa do personagem, qualquer dano que passar o limiar de proteção do protagonista faz com que ele fique ferido, marcando uma caixa de ferimento, seu valor é igual a Aura + Força + Bloqueio
Exemplo: Calculando os valores de Sergião temos: Vigor 8, Limiar de Canalização 3, Limiar de Defesa 7, Liminar de Proteção 7
Sergio Oliveira / Aura 1
Conceito: Coração de Caminhão
Caminho: Aventura
Laços: Empresa XYZ Transportes; Matilde, sua esposa ; Antenor, parceiro de Viagem
Atributos Derivados: Vigor 8, Limiar de Canalização 3, Limiar de Defesa 7, Liminar de Proteção 7
Ocupações
Atleta 1, Piloto 3, Engenheiro 1, Vigilante 1
Estilo de Luta
Agarrão 3, Golpe 1, Bloqueio 1, Evasão 1
Trunfos: Amigos Importantes, Volta por Cima
Técnicas
Imobilização
Tipo: Agarrão
Efeito: Se acertar, faça uma disputa de Força (Atletismo) contra Força (Atletismo) do alvo. Se você vencer a disputa, o alvo não pode se afastar de você até o começo do seu próximo turno. E sofre dano igual à sua Força.
Ougi: Você ganha uma vantagem na disputa de força
Sincronização: Some sua Aura no dano
Nagen: 2
Pilão Atômico
Tipo: Agarrão
Efeito: Você agarra o oponente, levanta-o do chão, vira de cabeça para baixo e o enterra no chão com violência. Machuca pacas: o dano é Força + 2. Uma vítima perde 2 pontos de Vigor em vez de 1.
Sincronização: Some sua Aura no dano.
Nagen: 3
Queda Distante
Tipo: Agarrão
Efeito: A vítima sofre dano igual à Força, é afastada um passo de distância e sofre uma desvantagem na sua próxima jogada.
Sincronização: A vítima é afastada 2 passos de distância.
Nagen: 2
Bloqueio Agressivo
Tipo: Bloqueio
Efeito: Como uma reação após ser atingido com um Golpe ou Combo desarmado, o yuza causa ao atacante dano igual à sua Força.
Sincronização: Some sua Aura no dano.
Nagen: 3
Punho Gravitacional
Tipo: Golpe / Terra
Efeito: O dano é igual à Força + Vontade + Aura, e a vítima é arremessada para a distância próxima pelo impacto.
Sincronização: Multiplique Aura por dois antes de calcular o dano.
Nagen: 5
Conclusão
Por ultimo que tal montar uma historia bacana com seu personagem e pensar em um desenho irado?
No demais a criação de personagem de KD segue essa linha e fazendo isso ai você estará pronto para desbravar o mundo do dragão de fogo em busca do mais forte..
Bom dados de sincronização para todos!
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Este artigo apresenta um Guia para Adaptar Ameaças de D&D5e para SkyfallRPG para você que deseja jogar uma aventura oficial ou ate mesmo usar um monstro de D&D5e para sua mesa de SkyfallRPG. Este guia também funciona para as novas criaturas do D&D2024.
Passo a Passo.
Para o nosso guia, usaremos a ficha de um Dragão das Cavernas, presente no Tome of Beasts Volume 1 de Dungeons and Dragons 5e. Consideraremos que a ficha representa uma Ameaça Complexa, que é o padrão para as ameaças em Skyfall. A adaptação de Ameaças Chefões é abordada em Guia para Adaptar Chefões/Boss de D&D5e para SkyfallRPG.
Ficha Dragão das Cavernas 5e
1- Definindo os Pontos de Vida
A primeira coisa que precisamos saber é que, em Skyfall, as personagens e consequentemente as criaturas são ligeiramente mais fortes do que em D&D devido a diversos fatores. Isso se reflete em seus pontos de vida e na definição da RD. Os pontos de vida das criaturas serão o máximo indicado pelos dados da ficha. Por exemplo, um dragão com 52 PVs (7d8 + 21) pontos de vida teria um total de 77 pontos de vida (7×8 + 21 = 77).
2- Redução de Dano
Para a redução de dano, utilizaremos a seguinte lógica, baseada no objetivo da ameaça. Lembre-se de que não há um RD definido para cada ND, ele deve ser um fator que agrava a dificuldade, e não o elemento determinante. De toda forma, grupos de níveis mais altos terão mais facilidade em enfrentar ameaças com RD mais elevado.
RD 1-2: Para ameaças que você deseja que tenham pouca resistência, ideal para criaturas que aparecem em grupo ou do tipo flanqueador ou atirador.
RD 3-4: Para ameaças que você deseja que tenham uma resistência adequada para criaturas em menor número, que sejam utilizadas como linha de frente ou que funcionem em pequenos grupos. Ideal para ameaças do tipo bruto, cavalaria ou sentinelas.
RD 4-5: Para ameaças que você deseja que tenham muita resistência e que precisem sobreviver muitos rounds por conta própria. Criaturas do tipo líder, defensor ou chefes se beneficiam bastante dessa redução de dano.
RD 6-7+: Para chefões que são um verdadeiro perigo e que contam com poucos ou nenhum aliado por perto durante o combate final. Ideal para vilões de campanhas ou ameaças de nível global. Use essa quantidade de redução de dano com sabedoria, pois até mesmo grupos veteranos podem ter dificuldade em enfrentar essas ameaças.
Definimos que nosso dragão será uma criatura levemente resistente, como descrito no livro, portanto, sua Redução de Dano será 3.
3- Atributos e Proteções
Em seguida, iremos definir os atributos e, depois, as proteções correspondentes. Para isso, basta utilizar o modificador do atributo da ficha em 5e como o valor do atributo na ficha em Skyfall. Os valores dos atributos ficam assim: FOR: +4, DES: +1, CON: +3, INT: -1, SAB: 0, CAR: +1.
Para as proteções, usaremos a fórmula base apresentada no livro: 10 + Valor do Atributo + Bônus de Proficiência, caso seja treinado nessa proteção. A pergunta que surge é como determinar quais e quantas proteções são treinadas. Para isso, utilizaremos o valor do Bônus de Proficiência da ficha de D&D, que, no caso do dragão, é +2. Treinaremos esse número nos atributos mais altos da criatura, que são FOR e CON. Portanto, as proteções ficam assim: FOR*: 16 | DES: 11 | CON*: 15 | INT: 9 | SAB: 10 | CAR: 11.
Nesta etapa, você, como narrador, tem uma escolha a fazer. Note que a proteção correspondente à CA de D&D ficou menor, geralmente em Skyfall, os ataques acertam a proteção de DES, que ficou 11 enquanto na ficha de D&D os ataques eram contra o valor 16. A recomendação é adicionar a habilidade passiva “Armadura Natural” com a soma necessária na proteção de DES para que fique equivalente ao valor de D&D. Isso será apresentado na ficha ao final do artigo. Caso não ache necessário, você pode aumentar o valor da redução de dano ou deixar sem alterações.
4- Informações
Agora, iremos adaptar as informações de movimentação, perícias e imunidades com os termos correspondentes. D&D utiliza a medida de comprimento em pés (ft), enquanto Skyfall utiliza metros(m). A conversão é simples: cada 5ft equivalem a 1,5m.
As informações adaptadas ficam assim:
Movimento: 9m (6q) Deslocamento terrestre, 6m (4q) Deslocamento na água e 6m (4q) Deslocamento de voo.
Imunidades: Veneno, Envenenado
Perícias: Percepção +4, Furtividade +3
Idiomas: Dracônico
5- Habilidades Passivas
Por fim, iremos agora adaptar as habilidades passivas e ações ativas acrescentando a habilidade do tipo sentinela ficando assim:
Mortalha da Escuridão: O dragão das cavernas naturalmente suprime a luz perto dele. Luz brilhante a 4,5m (3q) do dragão se torna luz fraca, e luz fraca a 4,5m se torna escuridão não mágica.
Sentinela (Reação) Quando uma criatura entrar ou se mover dentro de sua área de ameaça, o sentinela pode usar sua reação para fazer um ataque contra ela. Se acertar, reduz a movimentação da criatura a 0 m até o final do turno.
Perfurador Mágico: O dragão das cavernas pode cavar através de terra e pedra não trabalhadas e não mágicas. Ao fazer isso, o dragão pode escolher se deixa o material pelo qual ele se move sem ser perturbado ou deixa um túnel de 1,5m de diâmetro em seu rastro.
Armadura Natural: O corpo do dragão possui uma resistencia natural, acrescentando +5 em sua Proteção de DES (Já contabilizado na ficha)
6- Ações
Morder(Ataque Corpo a Corpo) Ataque: +6 vs DES| Alcance: 1,5 m (1q) Alvo: uma criatura. Acerto: 1d10 + 4 perfurante + 1d6 veneno
Hálito Venenoso (Recarga) (Ataque Mágico) Ataque: +5 vs CON | Alcance: Pessoal Alvo: criaturas dentro de um cone de 4,5m (3q) Acerto: 4d6 pontos de dano de veneno e a criatura fica envenenada até o final do seu próximo turno. Erro: metade do dano e não aplica efeito.
Ficha Detalhada
Proficiência +2
Dragão das Cavernas ND 2
Pontos de Vida
77
RD
3
Valor
+4
+1
+3
-1
0
1
Atributos
FOR
DES
CON
INT
SAB
CAR
Proteção
16
16
15
9
10
11
Informações
Movimento 9m(6q) Deslocamento terrestre, 6m(4q) Deslocamento na terra e 6m(4q) Deslocamento de voo.
Resistências
Imunidades Veneno, Envenenado
Vulnerabilidades
Pericias Percepção +4, Furtividade +3
Idioma Dracônico
Habilidade Passiva
Sentinela. Quando uma criatura entrar ou se mover dentro de sua área de ameaça, o sentinela pode usar sua reação para fazer um ataque contra ela. Se acertar, reduz a movimentação da criatura a 0 m até o final do turno.
Armadura Natural. O corpo do dragão possui uma resistencia natural, acrescentando +5 em sua Proteção de DES (Já contabilizado na ficha)
Mortalha da Escuridão. O dragão das cavernas naturalmente suprime a luz perto dele. Luz brilhante a 4,5m (3q) do dragão se torna luz fraca, e luz fraca a 4,5m se torna escuridão não mágica.
Perfurador Mágico. O dragão das cavernas pode cavar através de terra e pedra não trabalhadas e não mágicas. Ao fazer isso, o dragão pode escolher se deixa o material pelo qual ele se move sem ser perturbado ou deixa um túnel de 1,5m de diâmetro em seu rastro.
Ações
Morder( Corpo a Corpo )
Ataque: +6 vs DES| Alcance: 1,5 m (1q) Alvo: uma criatura. Acerto: 1d10 + 4 perfurante + 1d6 veneno
Hálito Venenoso (Recarga) (Ataque Mágico)
Ataque: +5 vs CON | Alcance: Pessoal Alvo: criaturas dentro de um cone de 4,5m (3q) Acerto: 4d6 pontos de dano de veneno e a criatura fica envenenada até o final do seu próximo turno. Erro: metade do dano e não aplica efeito.
Por Fim
Este foi nosso guia para adaptar criaturas da 5e para o sistema de SkyfallRPG desenvolvido e distribuído pela CapyCatGames Quer jogar SkyfallRPG e outros RPGs de Mesa e não tem amigos para jogar? Considere entrar na comunidade de discord da CapyCatGames onde temos mesas e conteúdos feito pelos membros.
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Videogame de papel, é um RPG que pode ser solo, cooperativo, ou tradicional, inspirado nos jogos de videogame tipo “beat them up”, (como Final Fight, Streets of Rage, e Tartarugas Ninja!) foi lançado pela Editora Cantina dos Jogos. Criador: Gilson Rocha.
Em Videogame de papel …
Você pode ser um lutador desde o clássico guerreiro humano, até um mago elfo. O livro tem 36 páginas (apenas 23 de regras), tamanho 14 x 20 cm, facilitando a impressão para quem prefere material físico.
Financiado com sucesso pelo catarse, e com um lindo upgrade: quem apoiou o material de PDF, recebeu o livro físico, e com frete grátis ( Cantina dos Jogos, seria muito cedo para pedir vocês em casamento?…)
O livro traz 4 opções de ancestralidade (humano, elfo, anão, e orc), e 4 opções de ocupação ( guerreiro, clérigo, ladino, mago).
O Universo de Videogame de Papel …
Traz as opções clássicas de um cenário de fantasia medieval, mas NÃO se restringe a isso.
Tem muito mais.
Evolução de personagens, tabelas para criação de aventuras, conteúdos de salas, nomes de personagens, tanto jogadores, quanto do mestre, ambientação, itens, monstros com poderes especiais, de lacaios, até os “chefes finais”
Quer arma e armadura? Toma!
O livro em si …
te inspira a adaptar para muitos cenários, e fui praticamente induzido a associar a tartarugas ninjas, e pouco tempo depois a adaptar para jogo de combate de naves espaciais. O livro veio em papel couchê e uma capa praticamente de cartolina.
Porque será que pensei em tartarugas ninja?
Por falar em combate, …
é um esquema “rápido e caceteiro“, como dizemos aqui na Bahia.
Emulando bem os “beat them up” dos videogames, você joga apenas 2 dados. Dados de 8 faces(D8) e de 6 faces(D6) pra distância curta, e demais distâncias (média e longa) D6 e D6. Um resultado 5 ou mais é sucesso.
E aí já é bordoada nos inimigos, e os “empurrando” para trás.
Se falhar…
Acumula estresse e “recua ” no grid de combate, e assim como nos videogames, ficar acuado não é bom não, meu senhor.
Também ativa as “reações” de alguns adversários mais casca grossa.
Inimigos comuns, 2 pontos de vida, e os difíceis, subchefe e chefes, têm mais resistência, progressivamente.
Mas como é a evolução de personagens?
Apenas 2 dados para quaisquer testes, sendo que você vai mudando de D6 para D8, e depois para o dado de 10 faces (D10), aumentando sua chance de sucesso, nas diversas “distâncias” de combate (curto, médio e longo).
Então, quais as vantagens de Videogame de Papel?
Se você quer tirar a criançada das telas, mas usando temas e ambientações familiares, ou mesmo se desafiar a uma experiência rápida e divertida, não vai se decepcionar:
As regras se combinam para um combate rápido e de resolução curta, mas ainda assim variada.
Você pode fazer tudo com material reciclável. Exceto talvez os dados, mas até aí tem aplicativos que simulam.
Você pode utilizar miniaturas e usar dados de mais faces para melhorar o controle de pontos de vida de rivais mais resistentes.
Fácil adaptação para diversos cenários, como animes ou videogames.
Tudo muito fofo, mas e as…
Desvantagens?
Se você não ler tudo com calma, pode acontecer de …
Esquecer alguns detalhes importantes, como recuperar um pouco de estresse após cada combate
Às vezes a aleatoriedade pesa um pouco mais do que deveria, e aí ter lembrado de que tem a poção de cura faz diferença
Achei falhas mínimas no livro físico, como a lista de opções de equipamentos aparentemente só estar na ficha de personagem, e o mesmo ocorrer com o significado (em termos de regras/rolagem de dados) de sucesso simples, duplo ou absoluto, (também só aparecerem na ficha de personagem, no fim do livro). Já a minha…
Impressão pessoal,
Enquanto apoiador, é que valeu muito a espera.
Como se não bastasse o upgrade de PDF para físico, com frete grátis, a Editora Cantina dos Jogos, também me respondeu alguns questionamentos por e-mail (como a opção de em vez de usar D6 somente, usar outros dados multifacetados para manter um ritmo mais rápido), adaptação para tartarugas ninja, porcentagens de resultados de dados…
Foram muito solícitos.
Assim, achei o material direto, simples e bem-feito, todavia com mais “recheio” do que pareceu a primeira vista.
Se te recomendo o “vídeogame de papel” ?
Com certeza. Pode baixar de graça o PDF, no site do projeto no catarse, clica aqui!
A Editora Cantina dos Jogos também já financiou mais um projeto de sucesso, o RPG 3X4, no catarse. Quer conferir? Clica aqui!
Temos outras resenhas, aqui no movimentoRPG. Quer checar aqui? E nosso podcast, já conhece? Escuta aqui!
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Ducado Verona é um RPG Tupiniquim, desenvolvido por P.J. Acácio, com a incrível premissa de poder ser jogado solo ou em grupo! Viaje para a Terra do Verão e se envolva em intrigas políticas, batalhas épicas e muitas aventuras em uma terra rica de belas paisagens e muitos mistérios!
Já se preparou para essa incrível aventura?
Ducado Verona – O Jogo
Ducado Verona é um jogo desenhado para ser simples e intuitivo, mas ao mesmo tempo desafiador, estimulando a criatividade e a imaginação dos jogadores enquanto exploram um mundo de fantasia medieval.
Em Verona, você viverá experiências diversas em uma peregrinação repleta de magia e intriga. As regras dinâmicas e de fácil compreensão, acompanhadas de dezenas de tabelas úteis, permitem que você jogue sozinho ou em grupo, com ou sem narrador. O jogo inclui ferramentas completas para a criação de personagens, adversários, locais e eventos, dando vida a um mundo vibrante e cheio de conflitos.
Esses detalhes fazem de Ducado Verona uma excelente ponto de entrada para novos jogadores de RPG, graças à sua simplicidade e acessibilidade. Ao mesmo tempo, oferece um suporte robusto para veteranos, com ideias narrativas em um cenário completamente novo a ser descoberto. As mecânicas de saúde, fome e sono sustentam a natureza exploratória do jogo, onde comer e dormir são tão importantes quanto conquistar ouro e glória.
O jogo também inclui regras detalhadas para a criação de mapas, permitindo que os jogadores desbravem regiões e pontos de interesse em várias regiões. Cada grupo pode construir um mundo único ao seu redor, garantindo que nenhuma partida seja igual à anterior. A variedade de cenários e situações torna cada aventura em Ducado Verona uma experiência singular.
Ducado Verona é mais do que um jogo de aventura: é uma jornada para ser vivida intensamente. Se você busca um RPG que combina simplicidade com profundidade, explorando a magia e a intriga de um mundo medieval, Ducado Verona é a escolha perfeita. Prepare-se para criar histórias inesquecíveis e mergulhar em um universo repleto de mistérios e desafios!
P. J. Acácio – O Autor
Ducado Verona é um RPG cativante, idealizado e escrito por P.J. Acácio, também conhecido como Ratoruja. Autor de jogos como “Soul Tail“, “Velhas Histórias ao Redor dos Vaga-lumes” e “Guia de Viagem para Vagabundos“, Acácio se une à Editora Caleidoscópio — responsável por títulos como “As Chaves da Torre” e “Dossiê das Singularidades” — para trazer esta obra-prima aos fãs de RPG.
Ducado Verona – Resenha
Por incrível que pareça, Ducado Verona não é um livro imenso de centenas de páginas, na verdade não chegando a bater as 100 páginas! E mesmo assim o livro é muito rico em materiais e detalhes para serem usados em campanhas e cenários, com inúmeras tabelas e guias de construções!
Confira o que você vai encontrar no interior do livro!
Capítulo 1 – O Jogo
O maior capítulo do livro, e onde estão praticamente todas as ferramentas necessárias para se jogar Ducado Verona! Nesse capítulo estão explicadas as regras do jogo, além de trazer as tabelas de arquétipos de personagens, tramas de enredo, sugestões de história e background e muito mais. É um material tão bom que pode ser aplicado em vários outros jogos!
Esse capítulo também traz as tabelas de equipamentos, de localidades, regras de como criar e desenvolver uma cidade ou cenário, alguns NPC’s e antagonistas, tabela de criaturas e encontros e todo o material referente à magias!
É um material vasto e válido não apenas para o mundo de Ducado Verona, e que pode ser usado como guia e referência em outros estilos de jogos e sistemas.
Capítulo 2 – O Mundo de Verona
Agora que o sistema e todas as suas regras já foram apresentados, é hora de dar palco ao cenário, e esse capítulo é um show à parte nesse quesito. Aqui estão as informações sobre o cenário como um todo, além de pontuar e explanar com mais detalhes as localidades mais importantes desse mundo, e suas figuras ilustres.
O capítulo também traz uma série de tabelas para a elaboração de tramas e encontros sociais nos diversos locais do Mundo de Verona, facilitando e muito a vida de quem quer se aventurar por um RPG pela primeira vez, além de ser uma excelente ferramenta de suporte a quem já tem mais experiência e busca mudar um pouco os ares da narrativa.
Capítulo 3 – Viagem e Exploração
Um capítulo voltado ao desenvolvimento e crescimento da exploração dentro das mecânicas de jogo. Pensando novamente como um carro de entrada, o jogo traz tabelas de criação de cidades, povoados, masmorras e locais abertos para desenvolver e ajudar a compreender como funcionam as jornadas e a exploração no mundo.
Capítulo 4 – Regras Avançadas Opcionais
Nem todas as regras são para iniciantes no RPG, e esse capítulo cuida de ajudar a deixar o jogo um pouco mais complexo!
Esse capítulo trata de como lidar com as debilidades, como cansaço e envenenamento, além de falar mais sobre defesa e aprimoramentos. São regras opcionais que ajudam a dar mais veracidade e desafio ao jogo, e que podem ou não ser usadas, de acordo com a preferência de cada jogatina!
Capítulo 5 – Aventura Pronta “O Fardo da Caravana”
Sim, é isso mesmo! Você não entendeu errado! Além de toda a riqueza de detalhes e tabelas que o jogo trouxe até aqui, ainda tem de presente uma aventura completinha com início, meio e fim para te ajudar a entender mais sobre o Mundo de Verona, o jogo e suas mecânicas!
É sua primeira vez jogando ou mestrando RPG? Então pegue essa aventura e divirta-se muito, pegando as manhas de como jogar e use como degrau para, em seguida, dar sequência às suas próprias aventuras!
Essa aventura já vem com todas as cenas detalhadas, além das fichas de adversários e até mesmo personagens prontos para você simplesmente pegar e jogar, sem rodeios e demoras!
Ao final do capítulo, o livro traz também a fica de personagem em branco, para você criar e desenvolver seus próprios personagens e NPC’s futuramente!
Minha Opinião Pessoal
É incrível pensar em como Ducado Verona conseguiu, em tão poucas páginas, sem mais completo que muitos jogos e suas mais de 400 páginas por aí! O design é simples, objetivo, dinâmico e muito útil tanto para iniciantes quanto veteranos do mundo dos RPGs!
Mesmo que eu ache o mercado de jogos de fantasia medieval já um tanto saturado, Ducado Verona veio como um refresco e uma brisa de “bons velhos tempos”, que me pega pela nostalgia de volta a tempos mais simples e menos complexos, de se reunir com amigos pra criar uma história divertida e empolgante!
Já pensando como mestre veterano, o jogo veio como uma ótima ferramenta de acelerar e dinamizar a criação de histórias, com suas tabelas prontas e dinâmicas que otimizam o tempo e a energia necessárias para planejar uma história. E é surreal pensar em como tanta informação coube em tão poucas páginas!
Eu sinceramente estou maravilhado com esse jogo, e já o coloquei aqui no alto da minha lista de jogos preferidos! E você, já deu uma chance ao Ducado Verona? Pretende dar essa chance? Manda aí nos comentários a sua opinião!