Templos Abandonados e Criaturas Rastejantes – resenha

Templos Abandonados e Criaturas Rastejantes é um RPG do gênero Exploração de Masmorras e Solo, desenvolvido para jogar solo (sim, estou sendo repetitivo) com uma mescla de OSR (Old School Renassance), livro-jogo, e ainda como gerador de contos.

Escrito por Tarcísio Lucas Hernandes Pereira, Editora TLHP.

Artes: Carlos Castilho & Domínio Público

 

Em ” Templos Abandonados e Criaturas Rastejantes”

Você é um herói, aventureiro e sonhador, que se mete sozinho em templos abandonados cheios de monstros, e armadilhas. Porquê? Para cumprir uma missão.

A cada partida, você sorteia a missão numa tabela, como na sequência abaixo:

  1. Ação: (exemplo: transportar)
  2. um(a)  Objeto/Pessoa (um anel) 
  3. Onde: (num vulcão)
  4. Para: ( banir um antigo Espírito)
Templos abandonados e criaturas rastejantes

 Mas que tipo de herói você será?…

Em Templos Abandonados e Criaturas rastejantes? Depois de definir seus atributos em:

  •  Força
  •  Destreza
  • Constituição
  • Inteligência
  • Sabedoria
  • Carisma,

Escolha se aventurar como..

  1. Guerreiro(a)
  2. Clérigo(a)
  3. Mago(a)
  4. Ladrão(a)
  5. Elfo(a)
  6. Anão(ã)
  7. Pequenino(a)
Templos abandonados e criaturas rastejantes — mago

A Mecânica Principal

Se baseia em testes com um D20 (dado de 20 faces), contra uma dificuldade pré-estabelecida em cada desafio ( há 100 opções para sortear), utilizando qualquer dos seus atributos e bônus respectivos, a sua escolha.

A Magia tem um papel especial, e pode modificar muito os resultados.

Você precisa de 12 “sucessos” em desafios, como pontos de experiência, para considerar a aventura concluída.

Todavia, em ” Templos Abandonados e Criaturas Rastejantes”

Entretanto, que equipamentos você precisa? Nenhum. A mecânica do jogo considera automaticamente que se você é guerreiro, tem uma espada, se é um mago, tem um tomo de magias ou algo equivalente, e assim por diante.

Porém, como é a evolução de personagens? Bom, nesta versão, não tem… O que não impede de criarmos nossa versão, certo? 

Que tal mais 3 pontos de vida por nível, e a cada 2 níveis aumentar um ponto de um atributo? 

O livro em si …

Tem 16 páginas. Preto e branco. Gostei da diagramação limpa e direta, (o autor tende a lançar versões mais simples de cada obra, e depois vai aprimorando). Esta versão gostei muito. Tem umas dicas pra você transformar cada partida num conto, amarrando os desafios com a missão.

Então, quais as vantagens e desvantagens de ” Templos Abandonados e Criaturas Rastejantes”?

Se você procura uma exploração de masmorra Solo, pegada Old School, sem necessidade de grids ou miniaturas, tá no lugar certo.

Comparando com jogos solo e de exploração como 4AD (Four Against Darkness),  Ker Nethalas, e Runa, é claro que é muito mais conciso. O que NÃO significa que seja inferior.

Impressão pessoal,..

É que esta é uma das criações da Editora THLP que mais me agradou, até agora. VOCÊ pode ter acesso a TODAS as publicações da editora assinando o apoia-se por meras 5 coroas (ou reais, como dizemos em terras Tupiniquins).

C‌urtiu? Quer conhecer o projeto, no site do apoia-se? Então clica Templos Abandonados e Criaturas Rastejantes!

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Assimilação RPG – preview- resenha

Assimilação RPG – preview- é um RPG de mesa, emocionante, em que após (mais um) Apocalipse, os humanos infectados tentam sobreviver a Assimilação.

Este preview( ou Fast-Play) tem 47 páginas lindamente diagramadas e ilustradas. O projeto de financiamento coletivo segue no site do catarse, um livro com 320 páginas impressas em alta qualidade. A versão física vem com capa dura e papel couchê de 115 gramas.

Editora New Order, Capycat Games e o projeto Assimilação RPG são os responsáveis pelo projeto (só nome de peso, né?). Inspirada na série de mesmo nome, transmitida pelo Rakin.

Em ASSIMILAÇÃO RPG — O cenário…

É Pós-Apocalíptico, em que todos os seres vivos, humanos e não humanos, estão infectados. (Para você ter idéia, em nosso mundo real, 80% da população adulta tem o vírus de herpes zoster, incluindo eu, minhas filhas e minha esposa. A questão é que o vírus se ativa em situações especiais — baixa imunidade, stress, exposição solar excessiva. Então não é uma premissa absurda).

Claro, toda a estrutura da sociedade atual foi destruída, e pequenos aglomerados humanos tentam sobreviver.

Esses humanos, e os demais seres vivos, sofreram mutações, e é uma questão de tempo até todos sermos Assimilados. Se por um lado  a idéia de mundo pós apocalipse não é nova,…

Os dados em Assimilação RPG, são peculiares…

Dados especiais — Assimilação RPG

Você precisa de dados de 6, 10 e 12 faces. Mas NÃO são dados numéricos. O livro traz até uma tabela para “conversão” de dados comuns para os dados especiais de Assimilação (ou que você pode usar um aplicativo de simulação de dados).

Os símbolos destes dados especiais são: sucesso, adaptação ou pressão.

Felizmente, também haverá um app exclusivo para estes dados especiais (e gratuito, ufa!). 

Entretanto, também utilizaremos um baralho de cartas. Além dos clássicos papel e caneta.

A mecânica principal em Assimilação RPG

Se baseia nos testes dos dados especiais com estes resultados

  1. Sucesso — você consegue o que se propõe.
  2. Adaptação — você não consegue o que queria, mas faz outra coisa, seja um outro objetivo ou ativar uma assimilação .
  3. Pressão — aqui, deu merda, mas você gasta pontos de assimilação e ainda pode conseguir algo.

A proposta é que nos testes, os jogadores (aqui chamados de infectados) ganhem o controle da narração (de seus atos, mas não somente de seus atos e consequências), temporariamente, e depois voltando ao mestre (aqui chamado de Assimilador).

A Determinação é a sua humanidade e razão, e a Assimilação representa o parasita infeccioso que se por um lado te dá poderes, por outro levará o seu auto controle e livre-arbítrio. Quando um diminui, o outro aumenta. Mais cedo ou mais tarde. Mas como são as…

Etapas do jogo?

Dividem-se em Preparação (planejamento dos jogadores),  Ação (interação com cenário e personagens não jogadores para resolver conflitos e ameaças) e Recuperação, o final para que possam se organizar e curar.

Particularmente, eu prefiro começar aventuras com cenas de ação iminente, com os infectados tendo poucos segundos para decidir o que fazer. Depois que expliquem como chegaram ali e se uniram. Aliás, luta por sobrevivência faz maravilhas para gerar vínculos

A criação de personagens (infectados)

Segue uma sequência para Origem: 

  1. Geração
  2. Evento Marcante
  3. Ocupação

Que levarão a criação de “propósitos” do seu infectado, escolhendo em seguida conhecimentos e práticas, aptidões, características e pelo menos um equipamento icônico.

Em seguida, temos um capítulo para equipamentos, e na sequência a evolução de personagens, que mostra a luta entre o parasita e a sua vontade.

Essas evoluções são as Assimilações, que podem ser:

  1. Evolutivas
  2. Adaptativas
  3. Inoportunas

É aqui que entra o baralho comum, para definir essas mutações. Muitas mutações inoportunas… Resultam no parasita tomando totalmente o corpo do infectado. Fim de jogo. 

Assimilação RPG — Baralhos de encontros e assimilação

Aventura introdutória não podia faltar…

E realmente temos uma aventura pra já ir sentindo o clima e começando o jogo. O financiamento coletivo traz muitas metas e muito material, também.

Assimilação RPG – Pacote de Colecionador

 

Minha impressão pessoal,…

É que este é um financiamento coletivo de baixíssimo risco. Tem uma pegada de defesa da natureza e reflorestamento, com alguns itens de material reciclável. Uma meta ambiciosa, também, estilo tudo ou nada. (Se bater a meta, todo mundo recebe. Se não, seu dinheiro de volta!) 

O próprio Fast-Play disponível no projeto do catarse já permite jogar muita coisa. E dá um gostinho de como será o material final.

A coisa dos dados especiais torna a coisa um pouco menos acessível, mas o app compensa.

Tem níveis de apoio desde 50 (o PDF), até 5000 reais, com muitos add-on e possibilidade de upgrades de apoio. (Aquela coisa que você pegou o básico, mas depois conseguiu respirar e subir de nível ).

C‌urtiu? Quer conhecer o projeto, no site do Catarse? Então clica em Assimilação RPG!

Até breve, até o fim do mundo, Infectado!

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Morte S/A – Resenha

Tranquilos pessoal? Morte S/A é um rpg escrito e publicado por Leandro Abrahão. O jogo aborda o pós vida de uma forma bem humorada onde os jogadores encarnam um trabalhador numa empresa de eficácia duvidosa que precisa fazer a colheita de almas. Você pode ver a one shot que jogamos no canal do Movimento RPG.

 

O funcionamento da empresa

Começamos com o histórico da empresa. Onde descobrimos que a empresa, ao contrário da entidade Morte, é recente, mal tendo 100 anos de funcionamento. E sua criação adveio de um problema de saúde da Morte (!!!) que buscou auxílio com uma das mais proeminentes e controladoras famílias do capitalismo. Assim, a Morte terceirizou seu trabalho para muitas almas medíocres e pode descansar um pouco…

Depois seguimos acompanhando a descrição da empresa através das frases típicas de missão, visão e valores. Demonstrando que a Morte nada mais é que um negócio lucrativo.

Passa-se pela explicação da clientela, seu funcionamento e os tipos e funções dos funcionários. Estes funcionários é que serão o grupo de jogo, exercendo as funções de Visionário, Arauto, Necromante, Ceifador e Guardião. Porém todos com nomes mais pomposos e burocráticos.

A empresa deixa clara, várias vezes, sua intenção em contratar pessoas abaixo da mediocridade.

 

Aos Funcionários

A empresa assegura salário, vale-transporte, 13ª salário, férias (ou quase isso), FGTS, IR, INSS e Seguro de Vida aos seus funcionários. Nada muito bom, mas melhor do que tais pessoas conseguiriam fora da empresa.

Para exercer seu trabalho os funcionários terão acesso a alguns artefatos, como a foice Ceifadora de Almas e o Olho do Caos.

O jogo encerra com uma grande lista de normas e deveres a serem cumpridos por seus funcionários. Sem, logicamente, prever quais seriam os tipos de punição em caso de descumprimento. Ou seja, são normas para inglês ver.

Importante observação, o jogo utiliza o sistema Storyteller para a criação de fichas. Não que isso fará alguma diferença…

 

Por fim, o jogo é uma ótima sátira à burocracia e à morte. Sendo ótimo para boas risadas sem qualquer compromisso. O que é muito bem expresso pela parte final do jogo. Leia e confira.

 

 

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Assimilação RPG – Resenha

O Colapso da Civilização

A assimilação é implacável, cruel e sem piedade. A vida como a conhecíamos entrou em colapso total e irreversível, desaparecendo por completo. O que restou foi um mundo diferente, transformado, onde nossa antiga forma de viver não existe mais. Agora, estamos imersos em um novo cenário, um novo mundo, mas este é sombrio, assustador e selvagem. A tranquilidade e a segurança desapareceram, dando lugar a um ambiente de incerteza e constante perigo.

A Escassez de Recursos

A tecnologia, que antes simbolizava avanço e poder, tornou-se uma raridade preciosa. Está cada vez mais escassa e difícil de encontrar. As fontes de energia, outrora abundantes, tornaram-se limitadas e quase inatingíveis. A escassez se tornou a nova realidade, e a luta por recursos é constante.

A Luta pela Sobrevivência

Alguns poucos, que perceberam o iminente colapso a tempo, conseguiram se preparar, buscando abrigo, recursos e estratégias para sobreviver ao caos. Mas, mesmo entre os que se anteciparam, nada foi suficientemente eficaz para evitar as perdas devastadoras. O fim de tudo o que conhecíamos chegou, e as mortes, em número incontável, dominaram o mundo. Não houve chance de fuga ou salvação. A luta pela sobrevivência tornou-se a única realidade. Cada pessoa viu sua vida ser virada de cabeça para baixo, enfrentando um futuro sem sentido ou esperança.

O Caos e a Desesperança

Ninguém sabia para onde correr ou como se proteger. O caos tomou conta das mentes das pessoas e, em sua busca desesperada por respostas, milhões se tornaram vítimas. Não apenas de doenças e catástrofes naturais, mas também de animais vorazes, seres humanos transformados em criaturas bestiais e seres nunca antes vistos, que surgiram junto à tragédia, espalhando sombras e terrores indescritíveis. A humanidade se viu impotente diante da brutalidade da natureza e da violência da própria espécie, que se entregava ao instinto de sobrevivência sem qualquer consideração por vida ou moralidade.

A Formação de Comunidades

Os sobreviventes passaram a se agrupar em pequenas comunidades, buscando forças em seus números e tentando manter a esperança de que algo poderia ser reconstruído. Porém, em um mundo onde a confiança foi dilacerada, essas pequenas comunidades tornaram-se frágeis. A solidão e o medo, ao invés de unir, seguiam dividindo, pois ninguém sabia se o próximo que se aproximava era um aliado ou uma ameaça.

A Batalha Interna

Cada sobrevivente, em meio a tanta destruição e violência, luta por seu espaço, por um lugar onde possa se sentir minimamente seguro. Mas neste novo mundo devastado, a verdadeira guerra não ocorre apenas no exterior. Ela acontece dentro de cada um. Entre os escombros de uma civilização perdida, onde as tecnologias avançadas caíram em desuso e os poucos anciões ainda vivos podem oferecer pistas sobre o que causou o colapso, o maior desafio é a batalha interna. Cada ser humano, em sua luta por sobreviver, enfrenta o peso da moralidade, da dúvida e do medo. A guerra mais difícil, a mais implacável de todas, é a que ocorre no âmago de cada coração

Essa matéria foi feita com a intenção de introduzir o leitor ao pós-apocalíptico mundo de Assimilação RPG, nas próximas matérias abordaremos mais sobre as questões do sistema, mas caso isso já tenha sido o suficiente para lhe convencer você pode adquiri-lo através do financiamento coletivo que estará aberto até o dia 23/12/2024 no catarse também poderá assistir os episódios lançados no youtube ou ao vivo nas sextas no canal da Twitch.

Esse mundo melancólico está sendo trazida pelas editoras New Order conhecida por trazer para o Brasil sistemas como Cordel do Reino do Sol Encantado, Chamado de Cthulhu e a linha Pathfinder, junto também da CapyCat Games conhecida por trazer sistemas como Skyfall RPG e Corespring, caso não conheça temos diversas matérias no MovimentoRPG falando sobre esses sistemas, e claro não se pode esquecer das mentes criativas por trás desse projeto, sob a orientação do Assimilador (mestre) Rakin, e com Vinícius “Lau” na produção, a série Assimilação proporciona aos fãs e novatos uma forma de se conectar com o universo do RPG de maneira dinâmica e participativa.

Heist – Resenha

Tranquilos pessoal? Hoje falarei sobre o RPG Heist, escrito por Ciro Bruchchen (in memorian) e trazido ao Movimento por Raul Galli Alves como forma de homenagem a seu amigo.

O jogo não tem dados ou fichas. Os jogadores adotam arquétipos para seus personagens. Como exemplos temos Atirados, Invasor, Mestre dos Disfarces e Guarda-Costas. Logicamente que mestre e jogadores poderão criar outros arquétipos a depender do tema da aventura.

Tá, se não tem dados como saberemos se houve sucesso ou fracasso numa ação?

O sistema resolve isso com muita simplicidade (e que alguns poucos RPGs que rolam dados fazem de maneira parecida). Se você  for fazer algo que seu personagem é especialista, ele será bem sucedido. Se for algo além das capacidades de sua especialidade ela geralmente será uma falha, conforme entendimento do mestre. Porém, mesmo os feitos dentro da especialidade possuem ônus e poréns que mantém os personagens humanos e não semidivindades.

É quase como um livro jogo narrado (o que me lembra de meu primeiro contato com o RPG). Se os participantes quiserem, podem deixar para os dados decidirem certos eventos, quando for possível rolá-los.

Heist é um jogo simples e direto. Ideal para jogar com os amigos enquanto se está num metrô ou ônibus. O que é muito melhor e (mais seguro) do que ficar olhando o celular à toa.

 

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7 Baladas Jurássico – Resenha

Tranquilos pessoal? 7 Baladas é escrito por Jonas Picholaro e produzido pela Nozes Game Studio, utilizando o Sistema Nefastus. Este texto abordará o suplemento jurássico.

Ambientação

O suplemento ambienta nós, leitores, à época do Velho Oeste, explicando como ele nos é próximo, mesmo parecendo tão distante. Tendo como foco quatro pontos: Guerra Civil Americana, Caça às Baleias, Guerras dos Ossos e Ferrovia Transcontinental.

Também aborda a brutalidade do cenário, sugestões e possibilidades do uso dos dinossauros na campanha. Sendo que eles podem ser apenas lendas não comprovadas ou serem a única fauna existente. O segundo capítulo finaliza com sugestões e dicas do uso de predadores e grandes perigos.

Depois conhecemos Crichton City, uma cidade no Macro Vale de Crichton. A cidade é interligada à sua cidade irmã, Noca Sattler, por uma ferrovia. Crichton é uma ilha de “civilização” em meio à natureza exuberante e selvagem da região.

Na cidade tem a Estação Central, por onde as pessoas chegam e vão. É o último ponto da ferrovia Grant. Anexa à estação tem a Doca Seca que é cuidado pela Sra Gomes. As Docas cresceram tanto que viraram um bairro próprio. Outros lugares de interesse e que, também, possuem suas tabelas de boatos são o Saloon Garra de Prata, Saloon Penas e Escamas, Palácio do Ministro, Cadeia, Casa do Bestiário, Tolerância de Madame Serafina e o Noviseum.

Ao redor da cidade ficam a Mina de Prata do General Fallon, o 23º Batalhão de Cavalaria (só com dinossauros), Pátio do Cemitério e a Cidade Baixa. Ao ler esses locais, é fácil perceber que há muito mais problemas do que pessoas para solucioná-los. E estas pessoas são os…

Personagens

Além da compatibilidade com outros suplementos, é apresentado uma nova linhagem, duas novas culturas e dezesseis novas carreiras para os personagens. Primeiramente, há a linhagem dos Saurianos, espécie humanoide descendente dos dinossauros e que possui duas culturas distintas. A primeira é a dos Saurianos das Profundezas e a segunda dos Saurianos do Oeste Jurássico. Estes escolheram se aventurar pela superfície enquanto aqueles mantém seus hábitos e moradia ancestral.

Para novas carreiras temos o Adestrador, Bandoleiro, Batedor, Caçador, Contrabandista, Fora-da-lei, Justiceiro, Mecânico, Médico, Mensageira, Montador Celeste, Padre, Pistoleira, Vigarista e Xamã.

 

E o mais importante: DINOSSAUROS

Aqui, 18 páginas com muitos dinossauros, que podem ser levemente alterados para se criar dinossauros de uma mesma família, preenchem vários nichos para as aventuras. Seja como adversários, aliados ou encontros diferentes do usual.

 

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Leia mais textos sobre os produtos da Nozes Games Studio, clicando no link.

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Assassin’s Creed RPG-Resenha

Descendentes, a guerra contra os Templários ainda continua. Mesmo após séculos lutando nas sombras, nós resistimos. Assim como seus antepassados, é hora de assumir seus lugares no Credo e dar um salto de fé. É com muito orgulho que apresento Assassin’s Creed RPG.

O passado revela o que o futuro esconde.

Em Assassin’s Creed RPG, os jogadores se tornam Descendentes, indivíduos da era moderna que carregam a herança de antigos membros da Irmandade dos Assassinos. Através da tecnologia avançada do Animus, eles acessam as memórias de seus Ancestrais, revivendo experiências e batalhas que moldaram a história. Assim, eles se juntam à luta secreta contra os Templários, que representam a opressão e o controle da liberdade da humanidade. Os Descendentes arriscam tudo — suas vidas, relações e até suas identidades — para defender os ideais de liberdade e justiça.

A narrativa do jogo se desenvolve de maneira não-linear. Isso oferece aos jogadores a liberdade de explorar a história de forma dinâmica e envolvente. Cada escolha impacta o mundo ao redor, criando uma experiência totalmente imersiva e colaborativa. Os jogadores têm a oportunidade de usar diferentes temas, épocas históricas e habilidades, acessando as várias identidades de seus Ancestrais.

Enquanto exploram essas memórias, eles vivenciam momentos cruciais da história. Além disso, moldam o destino do universo de Assassin’s Creed, influenciando a guerra entre Assassinos e Templários a cada decisão. Essa interatividade e profundidade narrativa tornam Assassin’s Creed RPG uma experiência rica e multifacetada. Assim, cada jogador pode deixar sua marca no vasto legado da Irmandade.

Um sistema novo e interessante

Desenvolvido por Max Castellani e Andrea Macchi (Brancalonia, Inferno: O Guia de Dante para o Inferno), junto com Francesco Nepitello (Lex Arcana, The One Ring), o RPG de Assassin’s Creed adapta fielmente a atmosfera e o cenário do videogame em uma experiência cinematográfica. Os jogadores reúnem uma equipe de personagens contemporâneos e sincronizam com seus ancestrais para desvendar mistérios ocultos na história.

O jogo promove uma narrativa forte, com soluções criativas. Os jogadores são incentivados a abordar qualquer situação com ação e furtividade. Porém, também podem contar com a astúcia ou habilidades sociais de seus personagens. Eles utilizam habilidades que não pertencem apenas aos personagens modernos, mas também às que tornaram seus ancestrais famosos.

Assassin’s Creed RPG utiliza o Sistema Match, um conjunto de regras original e bem elaborado que faz uso de dois conjuntos de dados de seis lados personalizados. Para facilitar, esses dados também estão disponíveis com um rolador no aplicativo oficial de Assassin’s Creed RPG.

O interessante do Sistema Match é que ele apresenta regras simples e ágeis. Isso permite que os jogadores deixem a imaginação fluir livremente. Ao mesmo tempo, ajuda o mestre do jogo a gerenciar a jogabilidade de forma fluida. Não há necessidade de se preocupar com mecânicas excessivamente complicadas. Portanto, todos podem se concentrar na diversão da aventura. Essa combinação de acessibilidade e liberdade torna a experiência mais dinâmica e envolvente, garantindo que todos os participantes se divirtam e contribuam para a história.

Conclusão

O sistema de Assassin’s Creed RPG está sendo trazido para o Brasil pela CapyCat Games. O sistema pode ser adquirido através do financiamento coletivo no Catarse. Se você apoiar em categorias mais altas, terá acesso a materiais extras, como escudo de mestre, dados e cartas de jogo.

Caso tenha curiosidade sobre outros conteúdos da CapyCat Games, temos diversas matérias no movimento RPG falando sobre outros conteúdos relacionados a eles. Mais uma vez, me despeço de vocês. E como já sabem, sempre torço por um 20 natural. Lembrem-se: “Quando os outros homens seguirem cegamente a verdade, lembra-te: nada é verdade. Quando os outros homens estiverem limitados pela moralidade ou pela lei, lembra-te: tudo é permitido. Nós trabalhamos nas sombras para servir a luz. Nós somos Assassinos”

Post 100

E aí pessoal, tranquilos? Este é meu post número 100. E por isso resolvi contar um pouco da minha história aqui no Movimento.

Inicialmente conheci o Movimento quando vi um convite no grupo de whatts de Old Dragon 2 para participar de uma live onde o autor de OD2 Antonio Neto e outros jogadores não estariam presentes. Se não me engano era um sexta-feira (dia 10/12/2021) onde tava sem fazer nada de especial.

Joguei com a ficha pronta de um elfo e ao fim da sofrida live (eu estava com celular e minha internet mais falhava que outra coisa) meu personagem foi dominado pelo mago inimigo e atacou os colegas. Pronto, meu primeiro personagem no Movimento e o perdi (isso se repetiu mais vezes em outras one shots).

Conhecendo o Projeto

Porém, ao final daquela live, o Douglas apresentou o projeto do Movimento e isso me cativou. Me pareceu uma proposta honesta, acolhedora e bem proveitosa em prol do próprio RPG. Assim, na segunda seguinte eu me tornei patrono do Movimento. E já no segundo mês já recebi um dos prêmios dos “concursos de sorte” do Movimento (livro de Mutantes e Malfeitores 3ª edição). Alguns meses depois, outro prêmio, agora no baú épico.

Além dos prêmios (que depois rarearam para mim) o grupo mostrou-se bem acolhedor e um lugar interessante para conhecer e debater sobre RPG. Inclusive durante o ano de 2022 eu acompanhava os vídeos pelo youtube, especialmente da  e queria muito jogar a Guilda (sempre gostei desse tipo de organização de história). Comecei a jogar com o Cysgod aventura sim e aventura não pela Guilda, mas com uma conexão melhor e aceitável para um jogador.

Mergulhando no Movimento

Demorou um tempo para eu me tornar um colaborador do Movimento, escrevendo para o site e para a revista Aetherica. Isso ocorreu em Março de 2023 com uma resenha do fastplay vindo no financiamento coletivo de Nessus. Eu havia me interessado pelo sistema e cenário e comuniquei ao Douglas para que se fizesse algo durante o financiamento do sistema. Além do meu texto escreveu-se uma notícia e um podcast com os autores.

Para completar, o Douglas me convidou para narrar uma one shot de Nessus, tendo o autor Lipe como um dos jogadores (o que me ajudou muito, ao contrário de minha conexão que ficou bem travada).

Dali em diante eu iria escrever para o Movimento, porém, eu me sentia inseguro e perdido em meio a todo o processo envolvido nisso. Assim, fiquei três meses sem escrever nada e, desta forma, o acolhimento que eu sentira quando conheci o Movimento, provou-se verdadeiro. O Douglas, novamente ele, me chamou para uma conversa a fim de saber se eu estava mesmo de escrever, se eu precisava de alguma ajuda e se estava tudo bem comigo.

Desta forma, me sentindo acolhido, passei a escrever mensalmente para o site, com dois ou três textos. Os quais logo passaram a ser de 6 a até 9 em alguns meses. Um tempo depois, assumi uma diretoria vaga. E, assim, fui cada vez mais mergulhando no Movimento. Mestrando mais mesas, escrevendo contos, ajudando colegas e propondo ideias e incomodando o Douglas.

Hoje escrevo a coluna Aprendiz de Mestre, Quimera de Aventuras, textos da Craftando, Nozes, 101 games, meu próprio cenário, RPGs do próprio Movimento,  notícias de financiamentos coletivos entre outros.

Por fim, reviso muitos textos, especialmente de outros projetos do Movimento e que logo chegarão ao público em geral. Assim, hoje, um ano e meio depois de iniciar minha contribuição com o site, cheguei a este post, o de número 100.

 

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A Cidade do Sol a Vapor – RPG – preview – resenha

‏A Cidade do Sol a Vapor é um RPG do gênero steampunk, desenvolvido para narrativas do tema de detetive, horror vitoriano e aventuras (pulp, se você quiser) para Savage Worlds, sendo trazido ao nosso país por financiamento coletivo, pela Odyssey Publicações, que também nos trouxe Wiseguys e ainda, Crystal Heart. Savage Worlds está disponível através da Editora Retropunk no Brasil.

Vem conferir nossa resenha da versão de “preview“.

 

Em ” A Cidade do Sol a Vapor” …

No final do século XIX, na Europa, uma cidade que deveria ser a utopia da razão é “engolida” para uma outra dimensão. Não destruída. 

Cidade do Sol a Vapor

A autora Anna Snegova nos lembra o tempo todo que tecnologia muito avançada pode ser considerada magia.

As artes internas, a diagramação, a tradução, a adaptações estão excelentes.

Você pode ser um lutador, um tecnomago, um detetive, um inventor, entre tantos outros. Este livro tem 36 páginas, ricamente ilustrado e diagramado. O original são dois livros, o Livro dos Homens (197 páginas) e o Livro do Criador (136 páginas).

Financiamento coletivo pelo catarse, iniciado em 07/10/2024.  (Quer olhar logo? Vai nessa!)

O livro traz uma aventura pronta, que pode ser utilizada para qualquer sistema. (Previsão de pelo menos 3 aventuras na versão final).

O Universo de “A Cidade do Sol a Vapor” …

 

Traz as opções clássicas de um cenário de steampunk, mas NÃO se restringe a isso.

Não é só porque existe a tecnologia de vapor, com suas traquitanas que podem salvar ou condenar, envelhecer ou rejuvenescer, cientistas loucos como Frankenstein, que fantasmas, espíritos, seita secretas e mesmo demônios (?) não estejam nos aguardando e observando.

Tem muito mais.

Evolução de personagens, e é claro, a cidade tem sua moeda própria (sóis) e o combustível para toda essa maravilhosa tecnologia (ou magia?) do vapor: Enxofre.

Claro, se por um lado o enxofre se comporta de maneira mais amigável aqui, a pólvora não é tão “funcional” quanto em nosso “mundo”.

Bacanal de máquinas a Vapor

O livro em si …

te inspira a adaptar para muitas aventuras com aquele gosto “pulp”, uma era vitoriana de vapor megalomaníaco. Perigosa, viva, instigante, sedutora… E é claro, mortal e visceral, muitas vezes traiçoeira. Eu quase via Jack o Estripador numa esquina, e Sherlock Holmes em outra. 

 

E lembre-se, as coisas sempre podem piorar…

A Cidade do Sol a Vapor

Toda essa tecnomagia paradisíaca tem um risco de dar errado. Muito errado. Até onde vi, todas as armas e apetrechos tecnomagicos podem falhar. De uma simples arma “engasgada” até o artefato explodir na mão (ou perna, ou cabeça…) do (azarado) usuário.

 

Então, quais as vantagens de “A Cidade do Sol a Vapor”?

Se você procura uma ambientação steampunk da Europa vitoriana, já achou. Exótica, perigosa, variada, com muitas opções de aventuras e personagens e de fácil adaptação para diversos sistemas, mesmo que você não use Savage Worlds. Aventura, investigação e terror te esperam. 

Tudo muito fofo, mas e as…

Desvantagens?

Até aqui, um material de 36 páginas, com lindas ilustrações e ainda gratuito, que dá uma “fome” pra ver o material completo. Pera, você achou alguma desvantagem? Bom,  minha…

Impressão pessoal,..

É que se você gosta de steampunk, vai ficar totalmente satisfeito.

Entretanto, você gostaria de experimentar o Savage Worlds ou explicá-lo rapidamente aos seus jogadores? A Editora Odyssey traduziu um resumo de 2 páginas explicando as regras básicas do sistema em uma história em quadrinhos.

C‌urtiu? Quer conhecer o projeto, no site do catarse? Então clica aqui!

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Plus – Resenha

Tranquilos pessoal? Hoje falarei sobre o RPG Plus, escrito por Eduardo Francis publicado pela Editora Movimento na Revista Aetherica nº 5.

É um sistema genérico que se baseia na soma de dados, muitos dados, de 6 lados. Os testes são resistidos (contra outro personagem) ou contra uma dificuldade estabelecida. O interessante aqui é que o mestre também deve rolar os dados quando for uma dificuldade da tarefa. Assim, quem tiver a maior soma, “vence”.

Os personagens possuem 8 pontos em suas características básicas: Percepção Sensorial, Condicionamento Físico, Intelecto e Habilidade Social. Os valores iniciais devem ficar entre 1d6 e 4d6.

Já as características avançadas, ou Plus, dão 1d6 e seguem a temática da aventura. Utilizar magias em cenários fantásticos, hackear para aventuras cyberpunk, pilotar para aventuras espaciais e assim por diante. A quantidade de características avançadas depende da aventura e da escolha do mestre. Bem como se equipamentos poderão emular tais poderes Plus.

Assim, este é um ótimo jogo para se jogar e testar seus personagens com enormes pilhas de dados. Inclusive é possível jogar solo ou em modo cooperativo, com alguém efetuando as rolagens dos desafios ou personagens não jogadores.

 

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