Assimilação RPG – Resenha

O Colapso da Civilização

A assimilação é implacável, cruel e sem piedade. A vida como a conhecíamos entrou em colapso total e irreversível, desaparecendo por completo. O que restou foi um mundo diferente, transformado, onde nossa antiga forma de viver não existe mais. Agora, estamos imersos em um novo cenário, um novo mundo, mas este é sombrio, assustador e selvagem. A tranquilidade e a segurança desapareceram, dando lugar a um ambiente de incerteza e constante perigo.

A Escassez de Recursos

A tecnologia, que antes simbolizava avanço e poder, tornou-se uma raridade preciosa. Está cada vez mais escassa e difícil de encontrar. As fontes de energia, outrora abundantes, tornaram-se limitadas e quase inatingíveis. A escassez se tornou a nova realidade, e a luta por recursos é constante.

A Luta pela Sobrevivência

Alguns poucos, que perceberam o iminente colapso a tempo, conseguiram se preparar, buscando abrigo, recursos e estratégias para sobreviver ao caos. Mas, mesmo entre os que se anteciparam, nada foi suficientemente eficaz para evitar as perdas devastadoras. O fim de tudo o que conhecíamos chegou, e as mortes, em número incontável, dominaram o mundo. Não houve chance de fuga ou salvação. A luta pela sobrevivência tornou-se a única realidade. Cada pessoa viu sua vida ser virada de cabeça para baixo, enfrentando um futuro sem sentido ou esperança.

O Caos e a Desesperança

Ninguém sabia para onde correr ou como se proteger. O caos tomou conta das mentes das pessoas e, em sua busca desesperada por respostas, milhões se tornaram vítimas. Não apenas de doenças e catástrofes naturais, mas também de animais vorazes, seres humanos transformados em criaturas bestiais e seres nunca antes vistos, que surgiram junto à tragédia, espalhando sombras e terrores indescritíveis. A humanidade se viu impotente diante da brutalidade da natureza e da violência da própria espécie, que se entregava ao instinto de sobrevivência sem qualquer consideração por vida ou moralidade.

A Formação de Comunidades

Os sobreviventes passaram a se agrupar em pequenas comunidades, buscando forças em seus números e tentando manter a esperança de que algo poderia ser reconstruído. Porém, em um mundo onde a confiança foi dilacerada, essas pequenas comunidades tornaram-se frágeis. A solidão e o medo, ao invés de unir, seguiam dividindo, pois ninguém sabia se o próximo que se aproximava era um aliado ou uma ameaça.

A Batalha Interna

Cada sobrevivente, em meio a tanta destruição e violência, luta por seu espaço, por um lugar onde possa se sentir minimamente seguro. Mas neste novo mundo devastado, a verdadeira guerra não ocorre apenas no exterior. Ela acontece dentro de cada um. Entre os escombros de uma civilização perdida, onde as tecnologias avançadas caíram em desuso e os poucos anciões ainda vivos podem oferecer pistas sobre o que causou o colapso, o maior desafio é a batalha interna. Cada ser humano, em sua luta por sobreviver, enfrenta o peso da moralidade, da dúvida e do medo. A guerra mais difícil, a mais implacável de todas, é a que ocorre no âmago de cada coração

Essa matéria foi feita com a intenção de introduzir o leitor ao pós-apocalíptico mundo de Assimilação RPG, nas próximas matérias abordaremos mais sobre as questões do sistema, mas caso isso já tenha sido o suficiente para lhe convencer você pode adquiri-lo através do financiamento coletivo que estará aberto até o dia 23/12/2024 no catarse também poderá assistir os episódios lançados no youtube ou ao vivo nas sextas no canal da Twitch.

Esse mundo melancólico está sendo trazida pelas editoras New Order conhecida por trazer para o Brasil sistemas como Cordel do Reino do Sol Encantado, Chamado de Cthulhu e a linha Pathfinder, junto também da CapyCat Games conhecida por trazer sistemas como Skyfall RPG e Corespring, caso não conheça temos diversas matérias no MovimentoRPG falando sobre esses sistemas, e claro não se pode esquecer das mentes criativas por trás desse projeto, sob a orientação do Assimilador (mestre) Rakin, e com Vinícius “Lau” na produção, a série Assimilação proporciona aos fãs e novatos uma forma de se conectar com o universo do RPG de maneira dinâmica e participativa.

Heist – Resenha

Tranquilos pessoal? Hoje falarei sobre o RPG Heist, escrito por Ciro Bruchchen (in memorian) e trazido ao Movimento por Raul Galli Alves como forma de homenagem a seu amigo.

O jogo não tem dados ou fichas. Os jogadores adotam arquétipos para seus personagens. Como exemplos temos Atirados, Invasor, Mestre dos Disfarces e Guarda-Costas. Logicamente que mestre e jogadores poderão criar outros arquétipos a depender do tema da aventura.

Tá, se não tem dados como saberemos se houve sucesso ou fracasso numa ação?

O sistema resolve isso com muita simplicidade (e que alguns poucos RPGs que rolam dados fazem de maneira parecida). Se você  for fazer algo que seu personagem é especialista, ele será bem sucedido. Se for algo além das capacidades de sua especialidade ela geralmente será uma falha, conforme entendimento do mestre. Porém, mesmo os feitos dentro da especialidade possuem ônus e poréns que mantém os personagens humanos e não semidivindades.

É quase como um livro jogo narrado (o que me lembra de meu primeiro contato com o RPG). Se os participantes quiserem, podem deixar para os dados decidirem certos eventos, quando for possível rolá-los.

Heist é um jogo simples e direto. Ideal para jogar com os amigos enquanto se está num metrô ou ônibus. O que é muito melhor e (mais seguro) do que ficar olhando o celular à toa.

 

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7 Baladas Jurássico – Resenha

Tranquilos pessoal? 7 Baladas é escrito por Jonas Picholaro e produzido pela Nozes Game Studio, utilizando o Sistema Nefastus. Este texto abordará o suplemento jurássico.

Ambientação

O suplemento ambienta nós, leitores, à época do Velho Oeste, explicando como ele nos é próximo, mesmo parecendo tão distante. Tendo como foco quatro pontos: Guerra Civil Americana, Caça às Baleias, Guerras dos Ossos e Ferrovia Transcontinental.

Também aborda a brutalidade do cenário, sugestões e possibilidades do uso dos dinossauros na campanha. Sendo que eles podem ser apenas lendas não comprovadas ou serem a única fauna existente. O segundo capítulo finaliza com sugestões e dicas do uso de predadores e grandes perigos.

Depois conhecemos Crichton City, uma cidade no Macro Vale de Crichton. A cidade é interligada à sua cidade irmã, Noca Sattler, por uma ferrovia. Crichton é uma ilha de “civilização” em meio à natureza exuberante e selvagem da região.

Na cidade tem a Estação Central, por onde as pessoas chegam e vão. É o último ponto da ferrovia Grant. Anexa à estação tem a Doca Seca que é cuidado pela Sra Gomes. As Docas cresceram tanto que viraram um bairro próprio. Outros lugares de interesse e que, também, possuem suas tabelas de boatos são o Saloon Garra de Prata, Saloon Penas e Escamas, Palácio do Ministro, Cadeia, Casa do Bestiário, Tolerância de Madame Serafina e o Noviseum.

Ao redor da cidade ficam a Mina de Prata do General Fallon, o 23º Batalhão de Cavalaria (só com dinossauros), Pátio do Cemitério e a Cidade Baixa. Ao ler esses locais, é fácil perceber que há muito mais problemas do que pessoas para solucioná-los. E estas pessoas são os…

Personagens

Além da compatibilidade com outros suplementos, é apresentado uma nova linhagem, duas novas culturas e dezesseis novas carreiras para os personagens. Primeiramente, há a linhagem dos Saurianos, espécie humanoide descendente dos dinossauros e que possui duas culturas distintas. A primeira é a dos Saurianos das Profundezas e a segunda dos Saurianos do Oeste Jurássico. Estes escolheram se aventurar pela superfície enquanto aqueles mantém seus hábitos e moradia ancestral.

Para novas carreiras temos o Adestrador, Bandoleiro, Batedor, Caçador, Contrabandista, Fora-da-lei, Justiceiro, Mecânico, Médico, Mensageira, Montador Celeste, Padre, Pistoleira, Vigarista e Xamã.

 

E o mais importante: DINOSSAUROS

Aqui, 18 páginas com muitos dinossauros, que podem ser levemente alterados para se criar dinossauros de uma mesma família, preenchem vários nichos para as aventuras. Seja como adversários, aliados ou encontros diferentes do usual.

 

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Assassin’s Creed RPG-Resenha

Descendentes, a guerra contra os Templários ainda continua. Mesmo após séculos lutando nas sombras, nós resistimos. Assim como seus antepassados, é hora de assumir seus lugares no Credo e dar um salto de fé. É com muito orgulho que apresento Assassin’s Creed RPG.

O passado revela o que o futuro esconde.

Em Assassin’s Creed RPG, os jogadores se tornam Descendentes, indivíduos da era moderna que carregam a herança de antigos membros da Irmandade dos Assassinos. Através da tecnologia avançada do Animus, eles acessam as memórias de seus Ancestrais, revivendo experiências e batalhas que moldaram a história. Assim, eles se juntam à luta secreta contra os Templários, que representam a opressão e o controle da liberdade da humanidade. Os Descendentes arriscam tudo — suas vidas, relações e até suas identidades — para defender os ideais de liberdade e justiça.

A narrativa do jogo se desenvolve de maneira não-linear. Isso oferece aos jogadores a liberdade de explorar a história de forma dinâmica e envolvente. Cada escolha impacta o mundo ao redor, criando uma experiência totalmente imersiva e colaborativa. Os jogadores têm a oportunidade de usar diferentes temas, épocas históricas e habilidades, acessando as várias identidades de seus Ancestrais.

Enquanto exploram essas memórias, eles vivenciam momentos cruciais da história. Além disso, moldam o destino do universo de Assassin’s Creed, influenciando a guerra entre Assassinos e Templários a cada decisão. Essa interatividade e profundidade narrativa tornam Assassin’s Creed RPG uma experiência rica e multifacetada. Assim, cada jogador pode deixar sua marca no vasto legado da Irmandade.

Um sistema novo e interessante

Desenvolvido por Max Castellani e Andrea Macchi (Brancalonia, Inferno: O Guia de Dante para o Inferno), junto com Francesco Nepitello (Lex Arcana, The One Ring), o RPG de Assassin’s Creed adapta fielmente a atmosfera e o cenário do videogame em uma experiência cinematográfica. Os jogadores reúnem uma equipe de personagens contemporâneos e sincronizam com seus ancestrais para desvendar mistérios ocultos na história.

O jogo promove uma narrativa forte, com soluções criativas. Os jogadores são incentivados a abordar qualquer situação com ação e furtividade. Porém, também podem contar com a astúcia ou habilidades sociais de seus personagens. Eles utilizam habilidades que não pertencem apenas aos personagens modernos, mas também às que tornaram seus ancestrais famosos.

Assassin’s Creed RPG utiliza o Sistema Match, um conjunto de regras original e bem elaborado que faz uso de dois conjuntos de dados de seis lados personalizados. Para facilitar, esses dados também estão disponíveis com um rolador no aplicativo oficial de Assassin’s Creed RPG.

O interessante do Sistema Match é que ele apresenta regras simples e ágeis. Isso permite que os jogadores deixem a imaginação fluir livremente. Ao mesmo tempo, ajuda o mestre do jogo a gerenciar a jogabilidade de forma fluida. Não há necessidade de se preocupar com mecânicas excessivamente complicadas. Portanto, todos podem se concentrar na diversão da aventura. Essa combinação de acessibilidade e liberdade torna a experiência mais dinâmica e envolvente, garantindo que todos os participantes se divirtam e contribuam para a história.

Conclusão

O sistema de Assassin’s Creed RPG está sendo trazido para o Brasil pela CapyCat Games. O sistema pode ser adquirido através do financiamento coletivo no Catarse. Se você apoiar em categorias mais altas, terá acesso a materiais extras, como escudo de mestre, dados e cartas de jogo.

Caso tenha curiosidade sobre outros conteúdos da CapyCat Games, temos diversas matérias no movimento RPG falando sobre outros conteúdos relacionados a eles. Mais uma vez, me despeço de vocês. E como já sabem, sempre torço por um 20 natural. Lembrem-se: “Quando os outros homens seguirem cegamente a verdade, lembra-te: nada é verdade. Quando os outros homens estiverem limitados pela moralidade ou pela lei, lembra-te: tudo é permitido. Nós trabalhamos nas sombras para servir a luz. Nós somos Assassinos”

Post 100

E aí pessoal, tranquilos? Este é meu post número 100. E por isso resolvi contar um pouco da minha história aqui no Movimento.

Inicialmente conheci o Movimento quando vi um convite no grupo de whatts de Old Dragon 2 para participar de uma live onde o autor de OD2 Antonio Neto e outros jogadores não estariam presentes. Se não me engano era um sexta-feira (dia 10/12/2021) onde tava sem fazer nada de especial.

Joguei com a ficha pronta de um elfo e ao fim da sofrida live (eu estava com celular e minha internet mais falhava que outra coisa) meu personagem foi dominado pelo mago inimigo e atacou os colegas. Pronto, meu primeiro personagem no Movimento e o perdi (isso se repetiu mais vezes em outras one shots).

Conhecendo o Projeto

Porém, ao final daquela live, o Douglas apresentou o projeto do Movimento e isso me cativou. Me pareceu uma proposta honesta, acolhedora e bem proveitosa em prol do próprio RPG. Assim, na segunda seguinte eu me tornei patrono do Movimento. E já no segundo mês já recebi um dos prêmios dos “concursos de sorte” do Movimento (livro de Mutantes e Malfeitores 3ª edição). Alguns meses depois, outro prêmio, agora no baú épico.

Além dos prêmios (que depois rarearam para mim) o grupo mostrou-se bem acolhedor e um lugar interessante para conhecer e debater sobre RPG. Inclusive durante o ano de 2022 eu acompanhava os vídeos pelo youtube, especialmente da  e queria muito jogar a Guilda (sempre gostei desse tipo de organização de história). Comecei a jogar com o Cysgod aventura sim e aventura não pela Guilda, mas com uma conexão melhor e aceitável para um jogador.

Mergulhando no Movimento

Demorou um tempo para eu me tornar um colaborador do Movimento, escrevendo para o site e para a revista Aetherica. Isso ocorreu em Março de 2023 com uma resenha do fastplay vindo no financiamento coletivo de Nessus. Eu havia me interessado pelo sistema e cenário e comuniquei ao Douglas para que se fizesse algo durante o financiamento do sistema. Além do meu texto escreveu-se uma notícia e um podcast com os autores.

Para completar, o Douglas me convidou para narrar uma one shot de Nessus, tendo o autor Lipe como um dos jogadores (o que me ajudou muito, ao contrário de minha conexão que ficou bem travada).

Dali em diante eu iria escrever para o Movimento, porém, eu me sentia inseguro e perdido em meio a todo o processo envolvido nisso. Assim, fiquei três meses sem escrever nada e, desta forma, o acolhimento que eu sentira quando conheci o Movimento, provou-se verdadeiro. O Douglas, novamente ele, me chamou para uma conversa a fim de saber se eu estava mesmo de escrever, se eu precisava de alguma ajuda e se estava tudo bem comigo.

Desta forma, me sentindo acolhido, passei a escrever mensalmente para o site, com dois ou três textos. Os quais logo passaram a ser de 6 a até 9 em alguns meses. Um tempo depois, assumi uma diretoria vaga. E, assim, fui cada vez mais mergulhando no Movimento. Mestrando mais mesas, escrevendo contos, ajudando colegas e propondo ideias e incomodando o Douglas.

Hoje escrevo a coluna Aprendiz de Mestre, Quimera de Aventuras, textos da Craftando, Nozes, 101 games, meu próprio cenário, RPGs do próprio Movimento,  notícias de financiamentos coletivos entre outros.

Por fim, reviso muitos textos, especialmente de outros projetos do Movimento e que logo chegarão ao público em geral. Assim, hoje, um ano e meio depois de iniciar minha contribuição com o site, cheguei a este post, o de número 100.

 

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A Cidade do Sol a Vapor – RPG – preview – resenha

‏A Cidade do Sol a Vapor é um RPG do gênero steampunk, desenvolvido para narrativas do tema de detetive, horror vitoriano e aventuras (pulp, se você quiser) para Savage Worlds, sendo trazido ao nosso país por financiamento coletivo, pela Odyssey Publicações, que também nos trouxe Wiseguys e ainda, Crystal Heart. Savage Worlds está disponível através da Editora Retropunk no Brasil.

Vem conferir nossa resenha da versão de “preview“.

 

Em ” A Cidade do Sol a Vapor” …

No final do século XIX, na Europa, uma cidade que deveria ser a utopia da razão é “engolida” para uma outra dimensão. Não destruída. 

Cidade do Sol a Vapor

A autora Anna Snegova nos lembra o tempo todo que tecnologia muito avançada pode ser considerada magia.

As artes internas, a diagramação, a tradução, a adaptações estão excelentes.

Você pode ser um lutador, um tecnomago, um detetive, um inventor, entre tantos outros. Este livro tem 36 páginas, ricamente ilustrado e diagramado. O original são dois livros, o Livro dos Homens (197 páginas) e o Livro do Criador (136 páginas).

Financiamento coletivo pelo catarse, iniciado em 07/10/2024.  (Quer olhar logo? Vai nessa!)

O livro traz uma aventura pronta, que pode ser utilizada para qualquer sistema. (Previsão de pelo menos 3 aventuras na versão final).

O Universo de “A Cidade do Sol a Vapor” …

 

Traz as opções clássicas de um cenário de steampunk, mas NÃO se restringe a isso.

Não é só porque existe a tecnologia de vapor, com suas traquitanas que podem salvar ou condenar, envelhecer ou rejuvenescer, cientistas loucos como Frankenstein, que fantasmas, espíritos, seita secretas e mesmo demônios (?) não estejam nos aguardando e observando.

Tem muito mais.

Evolução de personagens, e é claro, a cidade tem sua moeda própria (sóis) e o combustível para toda essa maravilhosa tecnologia (ou magia?) do vapor: Enxofre.

Claro, se por um lado o enxofre se comporta de maneira mais amigável aqui, a pólvora não é tão “funcional” quanto em nosso “mundo”.

Bacanal de máquinas a Vapor

O livro em si …

te inspira a adaptar para muitas aventuras com aquele gosto “pulp”, uma era vitoriana de vapor megalomaníaco. Perigosa, viva, instigante, sedutora… E é claro, mortal e visceral, muitas vezes traiçoeira. Eu quase via Jack o Estripador numa esquina, e Sherlock Holmes em outra. 

 

E lembre-se, as coisas sempre podem piorar…

A Cidade do Sol a Vapor

Toda essa tecnomagia paradisíaca tem um risco de dar errado. Muito errado. Até onde vi, todas as armas e apetrechos tecnomagicos podem falhar. De uma simples arma “engasgada” até o artefato explodir na mão (ou perna, ou cabeça…) do (azarado) usuário.

 

Então, quais as vantagens de “A Cidade do Sol a Vapor”?

Se você procura uma ambientação steampunk da Europa vitoriana, já achou. Exótica, perigosa, variada, com muitas opções de aventuras e personagens e de fácil adaptação para diversos sistemas, mesmo que você não use Savage Worlds. Aventura, investigação e terror te esperam. 

Tudo muito fofo, mas e as…

Desvantagens?

Até aqui, um material de 36 páginas, com lindas ilustrações e ainda gratuito, que dá uma “fome” pra ver o material completo. Pera, você achou alguma desvantagem? Bom,  minha…

Impressão pessoal,..

É que se você gosta de steampunk, vai ficar totalmente satisfeito.

Entretanto, você gostaria de experimentar o Savage Worlds ou explicá-lo rapidamente aos seus jogadores? A Editora Odyssey traduziu um resumo de 2 páginas explicando as regras básicas do sistema em uma história em quadrinhos.

C‌urtiu? Quer conhecer o projeto, no site do catarse? Então clica aqui!

Quer conhecer a Editora Odyssey Publicações? Clica aqui!.

Temos outras resenhas, aqui no movimentoRPG. Quer checar aqui? E nosso podcast, já conhece? Escuta aqui!


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Plus – Resenha

Tranquilos pessoal? Hoje falarei sobre o RPG Plus, escrito por Eduardo Francis publicado pela Editora Movimento na Revista Aetherica nº 5.

É um sistema genérico que se baseia na soma de dados, muitos dados, de 6 lados. Os testes são resistidos (contra outro personagem) ou contra uma dificuldade estabelecida. O interessante aqui é que o mestre também deve rolar os dados quando for uma dificuldade da tarefa. Assim, quem tiver a maior soma, “vence”.

Os personagens possuem 8 pontos em suas características básicas: Percepção Sensorial, Condicionamento Físico, Intelecto e Habilidade Social. Os valores iniciais devem ficar entre 1d6 e 4d6.

Já as características avançadas, ou Plus, dão 1d6 e seguem a temática da aventura. Utilizar magias em cenários fantásticos, hackear para aventuras cyberpunk, pilotar para aventuras espaciais e assim por diante. A quantidade de características avançadas depende da aventura e da escolha do mestre. Bem como se equipamentos poderão emular tais poderes Plus.

Assim, este é um ótimo jogo para se jogar e testar seus personagens com enormes pilhas de dados. Inclusive é possível jogar solo ou em modo cooperativo, com alguém efetuando as rolagens dos desafios ou personagens não jogadores.

 

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X-Com – resenha

‏X-Com é um videogame que, depois, virou também jogo de tabuleiro. É um simulador de defesa do planeta Terra, contra invasões alienígenas, onde você é o comandante máximo da força internacional X-Com (extraterrestrial  combat).

Originalmente lançado pela Microprose em 1993, escrita pelo time liderado por Julian Gollop (formato DOS, na época).

X-com de 1993

Atualmente, com as desenvolvedoras 2K Marin e Fireaxis Games.

A franquia de sucesso incluiu sequências, jogo de tiro, jogo de tabuleiro e remakes memoráveis para os consoles e jogos de computador atuais.

Em X-Com …

X-com

Você é um “simples” humano, no comando da primeira e última linha de defesa da Terra contra os invasores alienígenas.

A intrusão segue os clichês clássicos de mutilação de gado, abduções, quedas de OVNIs (Objetos Voadores Não Identificados), culminando em infiltrações na sociedade humana.

 

Apesar de você estar no comando…

Tenha em mente: guerras custam dinheiro. 

O que significa que os financiadores são os próprios países que compõem nosso planeta. Haverão:

  1. Pedidos de socorro,
  2. Missões de resgate,
  3. Vigilância e combate de espaço aéreo,
  4. Missões prioritárias.
  5. Pesquisa da biologia alienígena
  6. Pesquisa da tecnologia alienígena
  7. Recrutamento de soldados
  8. Manejo de recursos
  9. Mercado clandestino de compra e venda de tecnologia alienígena

X-com

Mas, o que querem os alienígenas conosco?

Você pode se perguntar. A resposta é dada aos poucos, ao longo das missões, e aparentemente tem mais de uma resposta. Com tantos planetas pela galáxia, porque os invasores espaciais vem justo atrás de nós, pagadores de boletos? Ah, comandante, tudo a seu tempo.

Seus impostos…

Em X-com, ajudam exatamente nos esforços de combate, para preservar a humanidade como a conhecemos, para o bem e para o mal.

É muito fácil gastar tempo e recursos preparando uma super equipe de soldados com lança-foguetes, granadas, rifles de longo alcance, drones, entre outras coisas, e esquecer de vigiar os espaço aéreo, por exemplo. 

A derrota em X-Com está muito próxima de você, e as nações mantenedoras do projeto recebem relatórios, julgando seu desempenho. Se você falhar, não será apenas destituído do comando. Todo o projeto falha.

Mas vamos ao que interessa: como é o combate?

Em turnos: você organiza seus soldados (inicialmente são 4), dá suas ordens, e depois espera que eles as executem. Cuidado, pois pode haver contra-ataques. E é bom ficarem juntos, todavia, cuidado com as granadas. 

Quando mais avançados são seus subordinados mais eles deixam tropas de elite e a SWAT no chinelo.

Entretanto, tem RPG de X-Com?

Tem diversos videogames, inclusive de tiro, jogo de tabuleiro, mas RPG, oficialmente, NÃO HÁ, neste momento. 

ENTÃO, o que faremos? Como defender adequadamente nossa bola azul sem um RPG de X-Com?

Acione o botão vermelho, escondido logo abaixo do assento de sua poltrona, comandante!

Aparecerão 5 opções de RPGs, que creio, irão satisfazer nossas necessidades de defesa:

  1. Delta Green – trazido ao Brasil pela Editora Retropunk, que trata de teorias de conspiração e invasões interdimensionais, entre outros horrores.

    Delta Green

  2. Urbana Bellica, pela Editora Nozes Game Studio, de fantasia urbana, que pode englobar os atacantes do espaço sideral

    Arquivos X – Urbana Bellica

  3. 3DeT, que é bem na pegada de feitos heroicos e animes, mas também cuida de incursões extra galácticas (brasileiro!), pela Editora Jambo
  4. Night’s Black Agents,  trazido ao Brasil pela Editora New Order, com suas conspirações vampiricas, pode facilmente absorver alienígenas (você duvida? Que tal vampiros do espaço em “Força Sinistra” ? filme de 1985, olha lá!)
  5. Blacktroopers, pela Editora Nozes Game Studios, também brasileiríssimo, no esquema Old School.
  6. Black Trooper RPG

Se te recomendo X-Com?

Com certeza. Eu considero o melhor jogo de estratégia de todos os tempos. 

Sou apaixonado pelo jogo. Pela atmosfera, pela riqueza de detalhes. Como você vai descobrir, nem só de Aliens xenomorfos vive o Sci-Fi Horror.

Até breve, Comandante. Até X-Com 2

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7 Baladas Sombrio – Resenha

Tranquilos pessoal? 7 Baladas é escrito por Jonas Picholaro e produzido pela Nozes Game Studio, utilizando o Sistema Nefastus. Este texto abordará o suplemento do velho oeste sombrio.

Ambientação

O começo do suplemento explica o que é e para que server o livro. Depois fala sobre o Vale Sombrio, uma terra castigada e amaldiçoada por todos os lados, inclusive por “baixo” e por “cima”.  Brevemente, com um parágrafo para cada tópico, explica os vários componentes do Vale. Há algumas cidades, povos e locais de interesse. Tudo com um tom sinistro e tenebroso.

Personagens

Além da compatibilidade com outros suplementos, é apresentado três novas culturas e quatro novas carreiras para os personagens. O Condenado é alguém que tem sua alma e vigor sendo sugados. É imortal, porém não escapa dos males e ferimentos que podem lhe acometer.

Há também os clássicos vampiros e licantropos com seus conhecidos poderes e fraquezas.

Como carreira temos o bruxo e seu poder mágico aumentado através de um pacto de sangue. O caçador de bruxas com suas habilidades de rastrear e enfrentar o mal. O pistoleiro infernal que vendeu sua alma por um desejo ardente, geralmente uma vingança e o santo pistoleiro, que é chamado de paladino do oeste por sua moral e por acreditar que sua mira é guiada por Deus.

Também explica-se as carreiras de contrabandista, fora da lei, justiceiro, médico, padre, xamã e vigarista. No fim há várias armas e itens novos.

 

Pactos, feitiços e tudo mais

Em sequência há a explicação sobre os pactos e como os feitiços sombrios funcionam. Há as consequências para falhas críticas em feitiços, como aprendê-los e a realização de rituais, bem como uma grande quantidade de feitiços.

O próximo capítulo traz vários inimigos com a temática sombria, excelentes para por medo nos personagens.

Explica-se o modo sobrevivência (solo ou colaborativo) e há um bom gerador de aventuras. Ambos com muitas tabelas para diversificar o jogo, ajudando o trabalho dos mestres.

 

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Skyfall – Introdução ao sistema

Sejam bem-vindos, jovens aventureiros e aventureiras, que embarcam em mais uma matéria. Desta vez, abordaremos um sistema diferente. Abriremos um novo capítulo sobre o sistema de Skyfall, e esta matéria servirá para contextualizá-los no mundo desse magnífico RPG.

Skyfall RPG é um cenário envolvente de exploração heroica, ambientado em um mundo riquíssimo em catacumbas antigas, salas extraplanares e ambientes urbanos repletos de magia. A narrativa traz um tom de melancolia e ansiedade, com a constante ameaça de uma catástrofe apocalíptica. Os jogadores enfrentarão a iminente Terceira Grande Queda, um evento que promete devastar o continente de Opath, onde a vida pode ser extinta a qualquer momento e ninguém sabe quando isso acontecerá.

Temática e História

A história do mundo remonta a dois séculos atrás, quando a primeira grande queda veio praticamente sem aviso, destruindo Salim e as vilas próximas. A capital da Confederação de Lim’Sa era majestosa e exuberante. Suas construções eram magníficas e a magia, comum entre seus habitantes. Mas nada poderia parar a Primeira Grande Queda. Porém, essa não foi a única catástrofe marcante no continente.

Anos depois, outra ilha caiu, dando origem à catástrofe conhecida como a Segunda Grande Queda. A ilha que despencou do céu destruiu o reino Tôra e eliminou qualquer chance de reerguimento. Desde então, os Tôras vivem em uma eterna diáspora, sem um local para chamar de lar ou para honrar seus antepassados. Embora outras ilhas tenham caído, nenhuma causou danos permanentes ao continente, sendo chamadas de “pequenas quedas”, pois não afetaram o continente como as duas anteriores. Magos e poderosas criaturas acreditam que a próxima queda ocorrerá no centro de Opath, trazendo destruição total.

No continente de Opath, diversas criaturas viviam em harmonia sob a proteção da deusa Vida. No entanto, sua morte desencadeou um caos, levando algumas a cederem a delírios e se tornarem agressivas, enquanto outras buscaram ajuda em poderes superiores. As Deusas e os Titãs, ao ouvirem o chamado dessas criaturas, decidiram abraçar algumas delas, dando origem aos legados — seres escolhidos por uma força maior. Esse processo trouxe consigo uma característica chamada melancolia, que reflete o lamento pela perda da deusa Vida. Atualmente, os legados estão espalhados pelo continente, cada um apresentando sua própria forma de melancolia, embora compartilhem uma essência comum. Por exemplo, mesmo criaturas do mesmo legado podem manifestar sua melancolia de maneira única, como na Compulsão pelo Belo entre os elfos, onde nunca se encontrará uma dupla exatamente igual.

Legados e Raças

Em vez das tradicionais raças da fantasia medieval, o cenário apresenta “legados” — representações mortais das vontades divinas ou desejos de titãs. Os elfos, por exemplo, são seres extraplanares que dominam as quatro estações, enquanto os humanos são escassos e possuem uma ligação intrínseca com Opath. Os orcs, conhecidos como kishins, formaram uma civilização organizada, controlando sua natureza impulsiva causada por sua melancolia.

Magia e Tecnologia

A magia é um elemento central do cotidiano em Skyfall. Moluscos mágicos servem como meio de comunicação à distância, e pássaros de metal realizam transporte aéreo. A descoberta do metal raro Ætherium deu origem a uma magia poderosa chamada Sinapse, com dodecaedros mágicos que produzem efeitos extraordinários. Essa intersecção entre magia e tecnologia transforma o cotidiano, tornando o impossível comum.

Guildas de Heróis

A Era das Quedas trouxe a formação das Guildas de Heróis, que surgiram após a descoberta de ruínas de civilizações extintas. Essas guildas exploram as ruínas e as misteriosas ilhas caídas, trazendo tesouros e conhecimento a seus financiadores. As guildas se tornaram protagonistas em um mundo em busca de respostas e sobrevivência.

Divindades e Morte

As divindades do cenário representam aspectos fundamentais, como a Vida, a Morte, a Luz e a Sombra, atuando de forma indireta e enigmática. A única divindade que já pisou no plano material, A Arquiteta, foi brutalmente assassinada pelos mortais em um evento conhecido como Deicídio, um marco trágico que afetou a relação entre os mortais e o divino.

A Sombra e o Juízo

Todos os mortais de Opath têm consciência do que ocorre após a morte. Suas almas são levadas para O Corredor, onde a deusa Morte realiza o julgamento de seus Grilhões, que representam suas ações no plano material. A Morte é sempre acompanhada da Sombra, a Eterna Tentação, que oferece poder e habilidades extraordinárias, mas exige um preço elevado.

Conclusão

Em suma, Skyfall RPG é um cenário complexo e multifacetado, onde a exploração e a aventura se entrelaçam com temas de tragédia e esperança. Os jogadores são convidados a se aventurar em um mundo onde o céu pode cair a qualquer momento, desafiando-os a enfrentar seus medos e a buscar seu lugar em meio ao caos.

Lembrando que isso é somente um resumo do que Skyfall RPG tem a oferecer. Na próxima matéria, abordarei o que considero uma das mecânicas mais interessantes apresentadas dentro dele: as melancolias! Se este breve resumo despertou seu interesse, você poderá encontrar o sistema no site da CapyCat Games ou enquanto espera a próxima matéria temos muitas outras falando sobre Skyfall aqui no MovimentoRPG. Embora ainda não tenhamos uma data para o início das vendas, não deve demorar, já que, na data de publicação desta matéria (26/09/2024), as entregas para aqueles que apoiaram durante o financiamento coletivo do Catarse já começaram. Portanto, espero ver vocês nas futuras matérias e, até lá, jogadores, lembrem-se sempre: torçam por um 20 natural!

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