Senhores do Medo Sem Fim (V5) – Resenha

O que é os Senhores do Medo Sem Fim e do que se trata?

Senhores do Medo Sem Fim é suplemento não oficial para o sistema do Vampiro A Máscara 5e, que tem foco a proposta de jogar com anciões, além de maiores detalhes sobre a Ashirra (organização vampirica isâlamica que atua principalmente no Oriente Médio) e uma nova seita, que são Illuminae. O livro foi desenvolvido por Ismael AlvesFelipe HeadleyAlê Bezerril e já esta disponivel na Storytaller’s Vault .

Jogando com anciões

Desde que Vampiro 5e foi lançado, o sistema tem sido desenvolvido para jogar com os vampiros mais jovens, sendo permitido no máximo jogar com Ancillae. Não mais. O suplemento traz exatamente regras para você montar seu próprio ancião. Por regra do livro, a cada 100 anos de atividade de um ancião, sem entrar em torpor, ele ganhará 50 de experiência, sendo sua potência de sangue 6 ou mais, dependendo da geração que o narrador deseja começar.

Há três principais diferenças apresentadas quando se trata de criar um personagem ancião:

A primeira delas é a mecânica de Temor, que substitui a trilha de Humanidade. Temor é algum medo ancestral que o Cainita adquiriu ao longo de sua jornada, tendo já aceitado que é um monstro e abandonado o caminho da Humanidade. Um Temor é composto de Verbos, Gatilhos e Crises. Verbos são ações que essa pessoa irá realizar constantemente devido àquele Temor escolhido. Gatilhos são gatilhos mentais que são ativados quando alguma ação contrária aos seus verbos é realizada, liberando seu medo e dando uma penalidade de 2 dados em tais ações. E, por fim, Crises ocorrem quando o Temor é acumulado, causando reações em cadeia fortes.

Por exemplo, um ancião que possua o Temor Pesquisador (um dos Temores exemplificados no livro), terá como Verbos catalogar, explicar, descobrir, transmitir e decifrar. Já como Gatilhos seriam mistérios sem solução, interrogações a cerca de um tópico de estudo e outros. Enquanto Crises poderiam levar à paranoia, teorias da conspiração ou outros.

Segundo é a utilização de Disciplinas acima de 5 para personagens anciões. O livro estipula que para a criação desses poderes você combine uma Disciplina no nível 5 com o nível de outra Disciplina secundária Amálgama. Por exemplo, um poder para mudar a personalidade de uma pessoa é a combinação de Dominação 5 com Ofuscação 4, sendo o valor em xp pago o das disciplinas. Ou seja, para um Malkaviano seria 25 (de dominação) + 20 (de Ofuscação), dando um total de 45. Note também que diferente das Disciplinas normais, você não aumenta a Disciplina em 6 quando adquire um novo poder ancião. O livro dá alguns exemplos das Disciplinas combinadas dos anciões, mas deixa bastante em aberto quanto ao que o mestre pode criar.

Terceiro e por último, são os Antecedentes, tendo trazido alguns novos exclusivos para os anciões bem interessantes, como mestria, que garante em uma habilidade que o ancião possua 5 pontos um sucesso automático para cada ponto de antecedente (máximo de 3)

A Ashirra

Desde o suplemento Camarilla é dito que a Camarilla está se aliando à Ashirra, mas apesar de mencionada várias vezes no suplemento oficial, pouco é realmente dito sobre ela. No Senhores do Medo Sem Fim, no entanto, você vê as coisas do ponto de vista da Ashirra, dando muito mais riquezas e detalhes sobre os senhores da noite do Oriente Médio.

O capítulo da Ashirra pode ser dividido em 8 partes. A primeira é uma sequência de textos introdutórios recortados, similar aos que você encontra no livro básico. A segunda parte é sobre as noites de hoje da ótica da Ashirra, contando como estão. Depois o capítulo segue com uma breve história da Ashirra e como foi criada. Em seguida, passa para organização e cultura da Ashirra, tratando mais de como ela é internamente. A quinta parte já fala sobre os clãs da Ashirra e como são vistos e chamados dentro dela. A sexta parte fala dos sectos e organizações, que falam principalmente como a Ashirra vê as demais seitas e organizações, sobretudo a Camarilla. Já a setíma parte dá exemplos de alguns personagens (2 anciões e 2 Ancillae, todos da Ashirra). Por fim, a oitava parte apresenta uma ambientação na cidade de Dohan by night para ser utilizada pelo narrador.

No geral, o capítulo descreve muito sobre a Ashirra, dando ideias e uma compreensão maior sobre a organização vampírica. No entanto, às vezes o capítulo usa termos do Islã com os quais a maioria das pessoas talvez não esteja acostumada, assim como algumas partes da lore do mundo das trevas pouco conhecidas. Por conta desses fatores, senti falta de um pequeno glossário para auxiliar o leitor, porém mesmo com essa peça faltando, o capítulo está muito bem escrito.

O livro também possui, fora do capítulo da Ashirra, algumas fichas de conhecimento exclusivas para Ashirra, dando assim todo o material necessário para fazer uma campanha de jogadores da Ashirra ou com uma participação maior se o narrador desejar.

Illuminae

Os Illuminae são uma organização de vampiros que possui forte base com ideias do Iluminismo, tendo sua criação surgido nele. Diferente de outras organizações vampíricas, eles funcionam como uma república onde se aluno e mentor ensinam. Do ponto de vista deles, não há sobrenatural praticamente e se enxergam como uma espécie diferente de humana apenas. Também devido aos seus ideais, a organização deles é muito diferente das demais seitas, dando muito mais espaço para os vampiros mais jovens terem espaço na política na criação de leis e pondo os anciões mais como executores para que essas leis sejam cumpridas.

A organização dos Illuminae permite um grande leque de opções novas para o narrador. Talvez a Camarilla descubra a existência deles e os vejam como inimigos, tentando destruí-los. Talvez ocorra uma batalha por ideias em segredo. Ou talvez os jogadores sejam Illuminae, trazendo ideias novas e defendendo-as.

Conclusão

O livro Senhores do Medo Sem Fim é uma caixa vasta de ideias novas para inovar o V5. Você não precisa usar todas, mas dificilmente nenhuma delas não lhe servirá. A proposta de jogar com anciões, por exemplo, é bastante interessante e há toda uma estrutura projetada para ser utilizada. Isso não quer dizer que o livro não tenha coisas a melhorar ou aprimorar, pois há dúvidas que ficam abertas ao leitor. Por exemplo, o que acontece com o Temor mecanicamente quando o ancião comete a diablerie? Ou alguns exemplos de situações em que o Temor ocorreria em mesa. Também, como mencionado, senti falta de um glossário, principalmente no capítulo da Ashirra.

Mesmo assim, o livro é MUITO bom e interessante, eu diria até essencial para um narrador caso queira fazer uma campanha voltada para o Oriente Médio. Os pontos também citados que precisam ser aprimorados já foram levantados aos criadores que buscarão aprimorar ainda mais o suplemento posteriormente. Sendo assim, recomendo fortemente que leiam o livro.


Curtiu o post? Não deixe conferir as demais postagens relacionado ao Mundo das Trevas na Liga das Trevas. Se você também se interessou pelo livro, não deixe de comprar o suplemento Senhores do Medo Sem Fim na Storytaller’s Vault !

Into the Madness – Resenha

Tranquilos pessoal? Into the Madness foi escrito por Jonas Picholaro pela Nozes Game Studio e utiliza o Sistema Nefastus. O foco do jogo é o horror cósmico ao estilo pulp, ou seja, um Indiana Jones sombrio ou, então, um Cthullu onde seus personagens tem alguma chance contra os monstros.

Regras

O livro já inicia com a explicação rápida de como funciona seu sistema. E como já dito pelo próprio autor, começou com um hack do D&D 5.0, onde foi acrescido tantas regras da casa que se tornou algo único.  Mantendo-se funciona e, incrivelmente, singular e com tanta cara própria que deu origem a um sistema completamente desligado do original.

Com poucas e claras palavras o livro explica sua mecânica básica, as dificuldades para testes, os testes resistidos, vantagens e desvantagens, determinação, que poderíamos chamá-los, também, de pontos de heroísmo, visto serem recebidos após a realização de algo incrível ou heroico.

E, por fim, a regra que o define: o uso do dado nefasto. Um d6 é lançado junto com o d20 e pode se tornar em sorte ou azar. Trazendo benefícios se um 6 for tirado e trazendo ameaças se o 1 for rolado. Um Desespero ocorre quando o 1 é tirado tanto no d20 como no d6. Já se os dados máximos forem tirado em ambos os dados, daí haverá um Triunfo.

(In)Sanidade e seção do mestre

Como praxe, os capítulos sobre personagens e equipamentos deixarei para abordar, no mês que vem, no guia de criação do personagem. Portanto falaremos da Insanidade, o qual é essencial em jogos de terror. O sistema é simples quanto à sanidade, se o personagem se confrontar com uma situação traumática e insana, deve fazer um teste de vontade, falhando perde um ponto de sanidade. Em situações mais graves pode-se perder 2 ou até 3 pontos de sanidade.

Ao perder sanidade, o personagem recebe uma Insanidade de Curta Duração, de Longa Duração ou Permanente, conforme o número de pontos perdidos, 1, 2 e 3, respectivamente. As de Curta Duração duram 1d10 minutos; as de Longa duram 1d8 dias e as Permanentes só são curadas com tratamento mágico ou mundano adequado.

Para recuperar sanidade o personagem pode se internar numa clínica psiquiátrico ou congênere ou se tornando mais experiente e acostumado com fatos insanos. Ambos permitem a recuperação de 1d4 pontos de sanidade, entretanto sem elidir com os efeitos de eventuais Insanidades existentes. Uso de substâncias entorpecentes e similares recuperam 1 ponto de sanidade, mas possuem efeitos adversos.

Há, também, uma lista de fobias, meios de se perder sanidade e de uso de substâncias.

 

Magia é perigosa

A conjuração de magias em Into The Madness é algo perigoso e que tira a saúde e sanidade dos usuários. Ao conjurar uma magia, o personagem pode gastar sua saúde ou sanidade para conseguir atingir o número alvo para aumentar suas chances de conseguir realizar esse feito. Logicamente que há limites para esse gasto e consequências de falha. A Vida de um conjurador não é simples e, também, facilmente corruptível.

Na seção do mestre tem as regras de combate, movimentação, dano, investigação e outras situações que cabem ao mestre gerenciar. Interessante que o mestre não precisa jogar ataques, as criaturas e NPCs sempre acertam e são os jogadores que precisam rolar suas defesas.

 

Ao final…

Há um capítulo com as regras para se jogar em modo solo ou cooperativo com várias tabelas para eventos, situações e personagens. Bem como dicas para a construção de seu próprio cenário e trazendo, como exemplo, a cidade de Tannen Hill.

Depois há um capítulo com várias criaturas antagonistas, desde lobos e policiais até cultistas e horrores cósmicos.

Por fim, há um gerador de aventuras onde se define (por rolagem de dados) qual será o objetivo a se cumprir, as localidades, coadjuvantes e antagonistas presentes. Também definimos quais complicações existirão, as recompensas e os mistérios a serem resolvidos.

Em pouco menos de 100 páginas, o livro consegue nos trazer regras claras e suficientes para boas aventuras enfrentando os asseclas dos Deuses Antigos do Caos. E para isso, mês que vem faremos um personagem para sofrer, digo jogar em Into the Madness.

 

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– The Lost Universe – RPG lançado pela NASA- Resenha

Olá, astronautas de todas as idades.  É isso mesmo, a NASA lançou um RPG de mesa, The Lost Universe!

Se você sempre sonhou em ser astronauta, mas ainda não aconteceu, não priemos cânico! Pelo menos, qualquer um, inclusive você, pode jogar o RPG de mesa criado pela NASA, The Lost Universe, ( Ou, “O Universo Perdido) 

(Créditos de criação: NASA Goddard Space Flight Center

Adventure Design: Christina Mitchell

Graphic Design: Michelle Belleville

Development and Editing:

Kenneth Carpenter, Katy Cawdrey, Rob Garner, Karl Hille, Peter Jacobs, Jim Jeletic, Esben Jepsen, Paul Morris, Gage Taylor, Elizabeth Tammi, Lauren Ward)

Mas, neste RPG, nós seremos astronautas?

Bom, não e ao mesmo tempo, SIM! 

Se você espera uma aventura espacial, não, não é o que temos aqui.

Mas teremos elementos de uma aventura de fantasia medieval clássica com dragões, elfos, tavernas, guardas da cidade, magia, orcs, ruínas e feras que espreitam na escuridão.

Tudo isso misturado com o telescópio Hubble. 

Este telescópio, esta maravilha da tecnologia, tem papel central na estória, como é dito logo no início, na apresentação da missão. E todas as personagens jogadoras são pessoas que trabalharam com o Hubble, tendo mais tarde suas consciências transferidas para os corpos de personagens típica de jogos de RPG.

ISSO NÃO É SPOILER. É EXPLICADO LOGO NO INÍCIO PARA TODOS OS JOGADORES.

The Lost Universe RPG da NASA

The Lost Universe, ou O Universo Perdido…

..como NÃO poderia deixar de ser, usa muitos conceitos educativos e científicos durante a aventura. Típico da NASA.

Misturado com mapas, magias e monstros míticos, temos conceitos como matéria escura, energia escura, gravidade, citações a Albert Einstein, buracos negros, imagens e fotos do Hubble, e mais ainda.

Mapa de Aldastron

Agora, a NASA vem! Ah, se vem!

Sim, a NASA não só te convida a jogar The Lost Universe, como ainda quer que você reaja, se manifeste, compartilhe com #NASATTRPG em mídias sociais. Olha este vídeo!

Um RPG gratuito, oficial da NASA, compatível com diversos sistemas. Será que isso tem …

Pontos Fracos?

Alguns. Vamos lá, astronauta.

  1. Domínio de Inglês. Não foi lançada, (ou pelo menos eu não vi) uma versão em português.
  2. Apesar de se autointular “RPG de mesa oficial da NASA”, The Lost Universe está mais para uma “aventura oficial da NASA”. Pois NÃO tem um sistema de regras próprio.  Você pode adaptar, claro. Mas precisa de outro RPG para isso, ou seja,
  3. Não é um “Stand Alone” ( você só precisa deste produto para jogar? Não, precisa de algo mais).
  4. Não tem uma proposta RPG Solo “oficial”. Só dá para aproveitar em grupo.

Pontos Fortes

Ah, vários.

  1. Gratuito. Este é muito importante.
  2. Modular. Você pode adaptar a praticamente qualquer RPG de sua preferência. Vejamos alguns: Ducado de Verona, pela Editora Caleidoscópio,  Thordezilhas, pela Editora Universo Simulado, Pathfinder, pela Editora New Order, 3D&T, ou T20 pela Editora Jambo, By the Sword, Bárbaros da Lemúria, pela Editora Nozes Game Studio.     
  3. Educativo, como tudo que a NASA faz.
  4. Belas ilustrações do espaço e da tecnologia do Hubble.
  5. Eu achei que não ia funcionar esta associação de magia e fantasia medieval com tecnologia, mas achei que combinou, e ainda abre espaço para mais aventuras nesta ambientação. Ganchos de aventuras prováveis.
  6. Dicas de interpretação dos personagens do mestre (ou NPC, non player characters), auxiliam o narrador do jogo.

Enfim, NASA lançou um RPG de mesa, the Lost Universe, e você com isso?

Felizmente, a NASA não lança somente foguetes e satélites. Também estimula uma cultura de ensino, pesquisa e compartilhamento de conhecimentos.

Achei uma ótima oportunidade para associar entretenimento, socialização e educação com conceitos científicos. É uma agradável aventura curta (one shot), com um exercício de imaginação interessante. Se a aventura segue um caminho um pouco “clichê”, após a surpresa inicial, os conceitos científicos e belas ilustrações compensam bastante, e ajudam na imersão.

Te vejo na exploração de “O Universo Perdido” (The Lost Universe). Ou no próximo post…

 


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Resenha – Usagi Yojimbo RPG

No coração do RPG Usagi Yojimbo reside uma promessa de aventuras emocionantes e desafios épicos, capazes de transportar os jogadores para um mundo repleto de perigos e maravilhas. Embora críticas tenham sido levantadas em relação à estrutura e apresentação do jogo, há uma riqueza de elementos a serem explorados e apreciados neste universo inspirado na famosa série de quadrinhos.

O sistema de combate, por exemplo, emerge como uma das facetas mais cativantes do jogo. Ele oferece aos jogadores uma abordagem dinâmica e estratégica para enfrentar os diversos perigos que cruzam seus caminhos. A consideração pela posição dos personagens em batalha – expostos, flanqueados ou cobertos – adiciona uma camada de profundidade tática, permitindo que os jogadores desenvolvam estratégias únicas para superar seus oponentes e sair vitoriosos dos conflitos.

Além disso, a diversidade de estilos de luta e armas disponíveis em cada playbook proporciona aos jogadores a liberdade de personalizar seus personagens e explorar diferentes abordagens para o combate. As opções adicionais disponíveis ao rolar um 10 ou superior com uma arma específica dentro do estilo do personagem incentivam a criatividade e garantem momentos emocionantes durante as batalhas, promovendo uma experiência de jogo rica e envolvente.

Outro aspecto que merece destaque é o sistema de dano do jogo, inspirado em jogos indie. Em contraste com os convencionais pontos de vida, os personagens acumulam “pontos de revés”, e cada vez que recebem um desses pontos, devem rolar os dados com uma penalidade crescente. Dependendo do resultado, alguns de seus atributos podem ser “comprometidos”, o que pode resultar em eventos narrativos negativos caso um jogador role duplos com atributos comprometidos. Esta mecânica adiciona uma camada de tensão emocionante aos confrontos e mantém os jogadores engajados em cada cena de combate.

As aventuras detalhadas ao final do livro fornecem aos Mestres de Jogo uma base sólida para construir suas próprias narrativas dentro do vasto mundo de Usagi Yojimbo. Embora o jogo pudesse se beneficiar de técnicas adicionais de construção de cenários, como aquelas encontradas em sistemas como Trollbabe, as aventuras fornecidas oferecem uma introdução envolvente e cativante ao mundo do jogo, demonstrando seu potencial para narrativas emocionantes e criativas.

Apesar de algumas críticas em relação à apresentação do jogo e à falta de reconhecimento de suas influências, é importante destacar as qualidades distintivas do RPG Usagi Yojimbo. A abordagem inovadora do combate, o sistema de dano dinâmico e as aventuras envolventes oferecem uma experiência única e imersiva para os jogadores que desejam explorar as histórias épicas e as aventuras emocionantes das terras de Usagi Yojimbo.

Em resumo, embora o jogo possa não ser perfeito, sua riqueza de mecânicas interessantes e seu potencial para narrativas envolventes fazem dele uma adição valiosa à biblioteca de qualquer fã de RPG em busca de aventuras inspiradoras e inesquecíveis. Com a devida consideração e criatividade, o RPG Usagi Yojimbo certamente proporcionará horas de diversão e emoção para jogadores de todos os níveis de experiência, promovendo uma jornada épica através de suas páginas e desafiando os aventureiros a explorar os limites de sua imaginação.

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Four Against Darkness (4AD)- Resenha

Tranquilos pessoal! Hoje falaremos sobre Four Against Darkness (4AD), produzido por Andrea Sfiligoi e publicado pela Retropunk. É um RPG Solo onde você controla um grupo de aventureiros, além de todos os eventos que ocorrerão.

 

Início

O livro inicia explicando as regras do sistema, como dados explosivos e o motivo de serem quatro aventureiros a formarem um grupo . E para formar o grupo se pode escolher entre guerreiro, clérigo, ladino, mago, bárbaro, elfo, anão e halfling.

Sim, o livro segue o padrão de RPGs mais antigos, como AD&D, e considera as raças não humanas como classes. Cada uma das classes possui seus atributos e habilidades características permitindo que se complementem para o sucesso em transpor os desafios das masmorras.

Há um breve e bem explicada lista de equipamentos e armas, que são divididas em de corte ou esmagamento.

E, antes das salas e suas muitas tabelas, há uma explicação básica de como funcionam os monstros. Sua divisão entre Capangas e Chefões. Quando e porquê fogem e quais são suas reações e possibilidades de interação deles com seu grupo de 4AD.

 

Salas

São muitas formas de salas e de formas para preenchê-las. São 42 partes de salas que, juntas, formarão sua masmorra. Para preenchê-las você poderá rolar 2d6 e, assim, determinar o conteúdo da sala entre tesouros, armadilhas, eventos especiais, recursos especiais, vermes, capangas, monstros bizarros ou chefões.

Para recursos especiais é só rolar 1d6 e terá a possibilidade de se ter uma fonte restaurativa, um templo sagrado, um arsenal com armas, altar amaldiçoado , estátua mágica ou uma sala enigma.

Role o 1d6, também, para determinar eventos especiais, os tesouros normais e mágicos. Os monstros vermes (criaturas pequenas e que vivem e lutam em pequenas hordas como ratos, morcegos e goblins. O mesmo ocorre para se determinar quais capangas seu grupo enfrentará e qual será o chefão a se enfrentado. Embora, se preferir vc pode escolher um chefão que coadune com o restante da masmorra.

Monstros bizarros, missões e recompensas épicas fecham as tabelas existentes.

 

Regras

De modo simples e direto se explica as regras de evolução de personagens, magias e pergaminhos, encontros e procura por pistas, tesouros ou portas secretas e afins.

Há duas páginas explicando como usar o 4AD como um RPG padrão, com mestre. E, por fim, há uma FAQ com várias possíveis perguntas. Explicação de símbolos para os conteúdos nas salas, guia das tabelas para construção de masmorras e ficha rápida de referências.

Junto com o livreto, veio algumas fichas de personagens (8), ficha de monstros derrotados e uma folha quadriculada. Todos plastificados para melhor serem reutilizados se escritos com uma caneta adequada. Também tem o micro suplemento de Inimigos Diabólicos onde há todas as tabelas de monstros, mas com opções diabólicas como Lorde do Caos e dragão jovem.

Em suma, 4AD é um jogo de RPG Solo divertido e que é ótimo para momentos nos quais se é necessário lidar com o tédio. Dará um pouco de trabalho controlar tudo que seus personagens farão e enfrentarão, mas vale a pena.

 

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Imagem de Capa: Juaum Artwork

O Ultimo Ancestral RPG – Resenha do Fastplay

Tranquilos pessoal? Hoje falaremos sobre o Fastplay do RPG O Último Ancestral, cenário que é uma adaptação do livro homonimo escrito por Ale Santos e que logo estará em financiamento coletivo. Além de possuir, atualmente, uma série para streaming em produção.

 

Como funciona o Mundo

O Último Ancestral é um cenário afrofuturista distópico. Então pense em humanos cibernéticos (cygens) dominando a humanidade e segregaram os negros, além de fazerem com que a crença no divino fosse quase erradicada. O maior expoente dessa realidade é a megalópole de Nagast, que tem tudo o necessário para sustentar boas campanhas cyberpunks.

O Fastplay continua expondo vários outros conceitos básicos para explicar o cenário para quem joga RPG e o RPG para quem já conhece o cenário literário do autor. Tanto é que, rapidamente, há uma explicação de como montar uma ficha de personagem, o qual segue as regras do sistema Kalymba.

Há os seis atributos básicos (Força, Agilidade, Vigor, Esperteza, Ginga e Espírito), as várias perícias (divididas em de combate ou gerais, sendo físicas, sociais, de sentidos, conhecimentos e de trabalho), além dos Trampos.

Regras do Jogo

Rapidamente explica como ocorrem os testes e quais suas graduações de dificuldade. Bem como todas as variações de testes. Depois já se inicia com uma explicação de como funciona o sistema de combate: desde suas ações, como quais manobras são possíveis, sejam elas de combate, defesa ou de movimentação.

Bem como os danos, vida, condições e outras particularidades do combate são explicadas também . Logo passando a explanar as regras referentes às interações com computadores e os hackers. Há breves notas sobre os equipamentos (sem descrição específica de qualquer um), de habilidades e magias.

 

Az Rimaz Sombriaz

Aqui está o foco desse Fastplay, uma aventura de ambientação ao cenário. O enredo da história é que o grupo dos jogadores é enviado para seguir alguns indivíduos que possuem estranhos poderes. Entretanto os perseguidos tem alguma ligação com os personagens e tanto capturá-los ou deixá-los tem suas consequências.

Evitando spoilers, a aventura consegue de maneira rápida abordar muitos de seus temas e tons. Transmitindo o que se pode esperar do cenário. É uma legítima degustação rpgística.

Por fim, há cinco exemplos de fichas, sendo de hacker, mecânica, poeta digital, sacerdotisa e soldado do morro. Portanto, depois de darem uma olhada no fastplay, salvem o projeto do financiamento coletivo para serem avisados sobre quando ele será lançado.

 

 

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Terra da Opressão – Resenha

Olá, desbravadores. Sobrevivam no livro-jogo Terra da Opressão, escrito por Pamella Avelar, ilustrado por Felipe Feldrick, produzido por Mistik Dawn of Soul.

Este livro faz parte do Universo Mephirot: livros-jogos.

Todas as histórias se passam no universo fantástico de Mephirot, um local amaldiçoado por uma força maligna conhecida como “opressão” que distorce a realidade.

Até aqui, interessante, mas…

Como é o livro físico?

Terra da Opressão

Tem 250 páginas, tamanho 17×24 cm , em brochura, com ilustrações, sidequests, cartela de adesivos e fichas dos principais personagens, em papel pólen, agradável de ler e achei que combinou bem com as ilustrações em preto e branco.

Mas espera, afinal, que raios é…

Um livro-jogo? Como funciona?

Um livro-jogo é parte um livro, parte jogo (calma, antes de você me xingar, deixa eu molhar o bico), em que você controla um (ou mais)  personagens, fazendo escolhas que modificam o rumo da estória, tendo finais diferentes, falando da parte narrativa.

Já na parte jogo, tem até mesmo estratégia, pois há regras para a parte de combates, testes de habilidades, inventário para administrar o que se está carregando (rações, armas de combate, armadura, itens de cura, etc). Então, alguns finais são “fim de jogo” por derrota em combate, mas outros são por maneiras diferentes de se tentar atingir o mesmo objetivo.

Isso significa que não é possível vivenciar totalmente um livro-jogo numa única leitura. Pois há finais diferentes, oponentes que estão num caminho, mas em outro não, itens que estão aqui, mas  em outra escolha estão acolá, fora do seu alcance.

Existem muitos livros jogos, mas afinal o que …

Torna “Terra da Opressão” especial?

Os próprios criadores classificam o livro jogo como faixa etária 16+. Eu gosto muito do sistema de combate de Mephirot: apenas um D6, contra oponentes que a cada vez que você acerta, vão enfraquecendo, revidando com menos força.

A temática é fantasia, mas um clima que inicia já um pouco pesado, segue inicialmente de maneira ortodoxa, mas logo as descrições passam para “dark fantasy” (fantasia sombria), beirando o terror em algumas passagens.

Alguns personagens

 

Pontos fortes

Terra da Opressão é um livro-jogo com:

  1. Mais de 300 passagens de leitura (cada passagem é como um capítulo)
  2. Ilustrações internas que contribuem para imersão
  3. Usa “flashbacks” com habilidade, sem quebrar o ritmo da narrativa. Isso é importante, os personagens são apresentados de maneira rápida, você compreende que eles têm uma estória prévia, mas consegue aproveitar bem o enredo, sem se perder.
  4. Algumas dicas: a navegação das páginas foi bem pensada, pois permitem uma navegação mais rápida entre os trechos de narrativa.
  5. O marca-páginas que acompanha o livro é essencial, pois se você se interromper, precisa retornar ao mesmo ponto, ou perder o “fio da meada”.
  6. O app de mephirot é importante para manejar a ficha de personagem, combates e itens.

Pontos fracos

Muito poucos, na verdade:

  1. Se comparado com os livro-jogos “virtuais” da mistic, “Terra da Opressão” pode ser um pouco mais cansativo, embora isso seja, claro, porque o primeiro livro físico desta série procura oferecer uma experiência maior.
  2. Embora eu goste do tamanho do livro, da diagramação e tudo mais, não é um livro tão “portátil”. Você pode usar e abusar numa viagem longa, como de avião ou trem, mas talvez ocupe um pouco de espaço demais na bolsa. Se alguém tentar te assaltar (Deus e nossas autoridades nos livrem, bata na madeira, etc..), você pode bater com o livro na cabeça do meliante, que acho que dá pra escapar.

Considerações Finais

Enquanto livro-jogo, eu considero Terra da Opressão uma ótima aquisição. É um pouco mais narrativo que outros livros-jogos, explorando um pouco das personalidades de personagens, exploração, combates e enredos de uma forma que achei bem balanceada. Estava em pré-venda pelo catarse, já iniciando hoje (06/03/2024) a venda.

Faz parte de uma série de livros-jogos do mesmo universo de fantasia sombria, o Universo Mephirot.

Eu considero que a Mistik Dawn of Souls está de parabéns com seu primeiro livro físico.

Em breve, voltarei ao Universo de Mephirot. Eu espero que você também?


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Realismo Mágico – As Chaves da Torre #1

As Chaves da Torre tem muitas histórias para contar. Para pessoas que, assim como eu, acompanharam desde o início do projeto até o fim, tem histórias profundas. Este RPG é um enorme sucesso até os dias atuais, tendo sido muito bem reconhecido ao ser financiado em menos de 24h e envolver muitos nomes relevantes do cenário.

Nomes como Pedro Borges, Jorge Valpaços, Marco Poli fomentam a qualidade criativa do jogo. Desta forma, vamos debater nesta série, com este e os próximos textos que virão, o que é este excelente título de RPG. Mas é claro, começaremos esse diálogo do jeito como devemos: do começo, neste texto, falaremos sobre as premissas de As Chaves da Torre.

Sobre o que trata “As Chaves da Torre”?

Esquecimento e Oblívio

Poderia resumir, de forma simplória, que é sobre Esquecimento e Abandono. No entanto, seria pequeno, em relação ao potencial do jogo. Por isso, digo que existem distintas abordagens para o jogo, das quais falarei um pouco mais agora:

  • Rede de conspirações: No mundo, há uma rede complexa de desonestidade e conspiração, envolvendo criminosos, autoridades corruptas e empresas gananciosas. Todos colaboram em um plano secreto que os protagonistas precisam desvendar, levando-os a questionar a verdade;
  • Esquecimento e Invisibilidade: Os protagonistas enfrentarão as ameaças do Oblívio, lutando para recuperar suas memórias perdidas no Abismo. Eles devem resistir à influência da Torre ou arriscar-se a perder sua identidade e humanidade, tornando-se invisíveis;
  • Encarar pesadelos: A Torre constrói seres que personificam emoções negativas na Metrópole, possivelmente como parte de um plano. Eles representam o topo de uma cadeia alimentar desconhecida, buscando oprimir e consumir humanos. Enfrentá-los é crucial nas histórias, que variam de conflitos políticos a aventuras intensas, dependendo dos Pesadelos presentes na Metrópole, e;
  • Descobrir a fantasia: Ao ser afetado pela Torre, você descobre um mundo de coisas deixadas para trás e esquecidas: as Lacunas da Metrópole, onde realidades mágicas e fantásticas da História estão perdidas. Neste reino extraordinário, encontram-se criaturas nobres da Natureza, Avatares que personificam ideias persistindo na memória, labirintos de salas que servem como sepulturas para lembranças, megacorporações de indivíduos sem identidade própria, sociedades perdidas formadas por extremistas religiosos e contraculturais. Uma diversidade de seres também espreita na escuridão.

Cenários

O oblívio pode ser angustiante

As Chaves da Torre é um jogo de fanasia urbana sombria, podendo ter acontecer nas típicas cidades que você conhece. Embora possa escolher uma cidade real como cenário, é importante adicionar elementos fantásticos: a cidade está sob a influência da Torre. Ou seja, há Lacunas e Pesadelos que você, ocasionalmente, poderá encontrar.

Grandes metrópoles como São Paulo, Cidade do México, Tóquio, Xangai, Moscou, Nova Iorque e Cairo servem como ótimas fontes de inspiração, cada uma com sua própria personalidade e características únicas, ideais para criar cenários ricos em diversidade, conflitos e maravilhas. Mas é claro que o jogo pode se passar em uma cidade fictícia que aborde tais elementos. Pense em como esse jogo faz sentido em Gotham City, por exemplo.

Diferentes gêneros

Para além disso, há diferentes gêneros que podem ser abordados para conduzir a sua história:

  • Realismo Mágico: Um mundo onde há uma realidade reconhecível, todas ou algumas questões são expostas aqui. Questões como política, história, geografia, cultura, etc, podem ser reconhecidos. Ademais pode-se acrescentar elementos imaginativos e fantasisoso.
  • História Alternativa: Uma história nova, alternativa, criada à partir da Torre e do Oblívio. Finalmente uma nova realidade.
  • Gótico: Um mundo onde o belo e o assustador, o mórbido e frio, heroísmo e medo caminham abertamente. Elementos extravagantes anunciam o suspense e o terror em ambientes pitorescos e lúgubres.
  • Horror Cósmico: Descobrir, de fato, de que a mente humana concebia o mundo como quem olha para ele do buraco de uma fechadura é terrível. Neste gênero, os personagens perceberão que são peões em um jogo muito maior do que poderiam compreender. Sendo assim, entidades sobrenaturais comandam a realidade.
  • Reinos Místicos: Atlântida, Mu, Lemúria, Hiva, Hawaiki, Eldorado, Camelot, Roanoke e tantas outras cidades podem deixar de serem lendas; foram apenas esquecidas!
  • O que há que possa ser pior do que o Esquecimento?

Estas são apenas pinceladas breves das maravilhas que As Chaves da Torre podem propor. Por isso, o que você acompanhou neste texto são apenas as premissas básicas do jogo. Sendo assim, no próximo texto falaremos sobre elementos principais da obra: A Torre e o Oblívio! Fique comigo para não se esquecer de quem você é – ou quem você já foi!

Comenta aqui abaixo se você já conhecia o sistema e qual a sua premissa favorita!

Você me conhece, sou o Kastas, e você encontra outros dos meus textos neste link! Aproveite para dar uma olhada no livro da Editora Caleidoscópio. Por hoje é só, um abraço e até a próxima!

Bruxo – O Pacto das Sombras – Resenha

Tranquilos pessoal! Hoje falaremos o livro Bruxo – O Pacto das Sombras, produzido por J.M. Pimentel e publicado pela 101 Games. Onde, em suma, conjuradores precisam sobreviver a caçadas de Inquisidores, criaturas sobrenaturais e, logicamente, outros bruxos.

 

Início

O livro começa com um breve conto para transmitir o tema do livro, imergindo o leitor nele. Depois explica, brevemente, os conceitos básicos do RPG em geral e do livro, como o que são e como agem os Pactos, Covens e outros grupos dos bruxos. Também explana como os feitiços agem no mundo e a situação atual deste.

Logo depois já se inicia a construção de personagem, com a rápida escolha de atributos, perícias e pactos. Entretanto, esta parte ficará para o texto do mês que vem.

 

Feitiços

Neste capítulo somos apresentados ao principal poder dos Bruxos, seus feitiços. A conjuração de feitiços se utiliza de pontos de Vontade, e um teste da perícia Magia. Além disso, o atributo Mente serve para determinar a quantidade de feitiços que você possui.

São oito trilhas de feitiços e pra quem é veterano no RPG deve conhecer a maioria ou todas: Abjuração, Adivinhação, Conjuração, Encantamento, Evocação, Ilusão, Necromancia e Transmutação. Entretanto, também há um nono grupo de feitiços, que são chamados de Feitiços Exclusivos. Ao fim do capítulo há a descrição de alguns artefatos.

 

Regras

Em poucas páginas, mas de forma bem explicada, o livro menciona como funciona seu sistema de testes e rolagens. vantagens e desvantagens e combates. Muito simples mesmo. A simplicidade também faz parte das regras para armas, armaduras e equipamentos.

Temos, também, a Lei do Retorno, a evolução e gasto de experiência. Seguimos com exemplos de ações que os personagens podem fazer e de eventos que podem ocorrer (muitos eventos mesmo). Há dicas para jogos cooperativos e com mestre, aqui chamado de Mediador.

Temos o oráculo e vários exemplos de interações com o cenário, personagens e acontecimentos importantes. E, por fim, uma breve descrição do cenário de Valência e fichas de adversários suficientes para várias sessões.

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Imagem de Capa: Juaum Artwork

Aurora do Horror – suplemento para 4AD contra os Grandes Antigos – Resenha

Aurora do Horror –  suplemento para “Four Against Darkness” (4AD) Contra os Grandes Antigos, é um conjunto de 5 aventuras solo para investigação, horror e sobrevivência. Confira nossa resenha! Continuar lendo Aurora do Horror – suplemento para 4AD contra os Grandes Antigos – Resenha

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