Cobertura completa de eventos do universo do RPG pelos nossos colaboradores. Os eventos de acontecem em diversas partes do Brasil e alguns até mesmo só de forma online.
Preparem seus passaportes e dados de rolagem, porque a Gen Con 2025 já está no radar com novidades quentíssimas! Uma das maiores e mais aguardadas convenções de jogos de mesa do planeta acaba de liberar mais detalhes sobre a sua edição do próximo ano, que mais uma vez terá como palco a cidade de Indianápolis Indiana, nos Estados Unidos.
Os organizadores prometem um evento épico, com foco especial no nosso amado RPG. Preparem-se para uma avalanche de anúncios de novas editoras chegando ao mercado, painéis imperdíveis com os criadores que moldam nossos mundos de fantasia, e a ilustre presença de grandes nomes da indústria dos RPGs.
A programação completa ainda não foi totalmente liberada, mas uma parte dos palestrantes confirmados já foi divulgada, acendendo ainda mais a chama da expectativa entre os fãs. Fiquem ligados nos canais oficiais da Gen Con para não perderem nenhuma atualização sobre convidados especiais, eventos exclusivos e todas as surpresas que nos aguardam nessa peregrinação anual ao paraíso dos jogos de mesa! 2025 promete ser lendário!
Por último, mas não menos importante, se você gosta do que apresentamos no MRPG, não se esqueça de apoiar pelo Padrim, PicPay, PIX ou também no Catarse!
Assim, seja um Patrono do Movimento RPG e tenha benefícios exclusivos como participar de mesas especiais em One Shots, de grupos ultrassecretos e da Vila de MRPG.
Além disso, o MRPG tem uma revista! Conheça e apoie pelo link: Revista Aetherica.
No dia 13 de Abril de 2025, tivemos a primeira edição do Festival Literário de Fantasia, ou FLIF(FLIFantasy) para os íntimos. Que já trouxe diversos nomes da fantasia literária nacional para o evento.
Esquenta Virtual by LabPub
Antes de falar do evento em si, na semana anterior tivemos diversos bate-papos com autores nacionais e internacionais de fantasia. Entre eles Penn Cole(Despertar da Chama Eterna), John Gwynne (A Sombra dos Deuses), Fernanda Castro (Mariposa Vermelha),Travis Baldree (Cafés & Lendas), Maisa Carvalho (Coisas de Mineira) e Claudia Fusco (A Guerra das Máquinas).
Cada painel não necessariamente falava sobre as obras de cada autor, no entanto, deu uma palinha do que seriam os painéis do evento.
Stands de RPG no FLIFantasy
Na nossa cobertura, passamos por diversos stands de editoras de RPG e conversamos sobre as novidades e prévia das editoras. Você verá a entrevista na integra no nosso canal do Youtube, mas de antemão, trouxemos um resumo para você não sair de mãos abanando!
Luz Negra
No evento, a editora Luz Negra estava com Melodia Perdida, Casos Conspiratórios e Conspirações RPG. A editora, atualmente, está finalizando BREU, um OSR compatível com a 5e, que teve um lançamento parcial no dia 15/03/2025 com novas adições de regras. Quem apoiou pelo catarse pode acessar pelo site da editora.
Mago dos Dados
O casal do Mago dos Dados, nossos amigos de longa data, trouxeram diversos dados, torres de dados e outras novidades para o evento. Além de anúncios de surpresas que estão por vir mais para o futuro deste ano. O Mago dos Dados tem firmado diversas parcerias com grandes editoras, com a Capy Cat e sempre tem marcado presença nos eventos. Além de dados, eles vendem escudos do mestre personalizados, kimonos, acessórios para mesa de RPG, e você pode conferir tudo isso no site deles.
Nozes Game Studio
A Nozes Game Studio trouxe para o evento o RPG Bárbaros de Lémuria, By The Sword, o Cartapácio de Monstros que contém regras de criaturas para diversos sistemas OSR. O RPG de ficção cientifica Muralhas de Jericó e os livretos do RPG Urbana Bellica, que além do seu livro básico também veio os suplementos Arcana Mundi e Caos & Ordem. Atualmente, a Nozes Game Studio está com o financiamento coletivo para Tagmar 3e, primeiro cenário de fantasia brasileiro. Que já foi 100% financiado.
Retropunk
Neste ano, a editora Retropunk está com o FC de Fallout RPG, o qual já foi financiado. E no site está disponível o jogo rápido de Duna RPG e o playtest de Psicomaquia, um cenário para 5e. Para o evento, eles levaram seus títulos mais populares como Vaesen, Brancalonia, as linhas de Savage Worlds como Pathfinder para Savage Worlds, SWADE (Savage Worlds Aventura), Hora de Aventura RPG e outros títulos.
Também tivemos a presença do nosso querido Matheus Herpich que já escreveu algumas aventuras para nós e tem Instagram, o Ideias Arcanas.
Tria Editora
A Tria Editora é os dono do principal anúncio do evento: o lançamento de Cosmere RPG. O jogo de RPG baseado no cenário do autor Brandon Sanderson. A pré-venda inicia em julho e você pode ver melhor no site da Tria Editora. O livro não será Financiamento Coletivo, mas sim, Pré-Venda diretamente.
Além disso, no stand, a Tria estava vendendo unidades dos livros já publicados, como o Bestiário do Folclore Brasileiro, Symbaroum, Action Movie World, Beyond the Wall, PunkApocalyptic. E pretendem realizar novos financiamento coletivos como de Anime 5e, Urban Shadows 2e, Shadow of the Weird Wizard.
Os Painéis do FLIFantasy
Uma das partes mais legais do evento. O Flifantasy trouxe diversos painéis com discussões interessantes sobre literatura de fantasia e RPG.
Como Salvar o Mundo e Outros Mundos: A Jornada dos Heróis na Fantasia
O painel trouxe mediação de Amanda Orlando (Predestinados) e apresentação de Fábio Kabral (O Caçador Cibernético da Rua 13), Laura Pohl (The Last 8) e Mayra Sigwalt (Aqui Quem Fala è Da Terra). No painel eles falaram muito sobre tipos diferentes de heróis e como eles conversam com a realidade, não só dos autores, mas também dos leitores que consomem aquela literatura. Desse modo, cada autor conversou sobre como escreve seus heróis e como eles, talvez, não sejam tão heróis assim.
Expandindo Universos: Literatura, RPG e Fã Service
No painel, o mais relacionado com RPG do festival, tivemos mediação de Ana C. Rodrigues (Fábulas Ferais), Fábio Yabu (Combo Rangers), Leonel Caldela (O Evangelho do Exorcista) e Karen Soarele (Deusa no Labirinto). Eles falaram sobre o ofício da literatura colaborativa utilizando o RPG e suas aplicações nas adaptações de Ghanor e Ordem Paranormal para os quadrinhos, além das streams de RPG como as que fizeram surgir Ordem e outras de Tormenta e Ghanor, como Fim dos Tempos e Bárbaros no Paraíso.
Romantasia: Um reino por um Romance
No painel de Romantasia, tivemos a mediação de Suh Roman (suhssurros),Ariani Castelo (O Abismo de Celina),Ana Jeckel (Nadia Keane), Bianca Jung (O Veneno na Montanha) e Natalia Ávila (Sonata de Lua e Fogo). No painel falaram sobre o gênero de Romantasia, sobre o que ele é e a magia do romance que esses livros trazem, de mundos mágicos de emoções e paixões a flor da pele.
Neste painel com mediação de Fábio Fernandes (O Torneio de Sombras),Brunna Prado (Harper Collins),Marcia Blasquês (Tradutora: Mistborn) e Thiago Bio (Editora Aleph). Foi falado sobre os principais cenários dos épicos de fantasia, suas influências e como eles influenciam os escritores de fantasia de hoje em dia na criação dos seus próprios mundos.
Brandon Sanderson: Autor Homenageado
Este foi um painel duplo, que contou com uma entrevista pré-gravada com o autor Brandon Sanderson (Mistborn) e onde foi revelado que vai acontecer a pré-venda do livro Cosmere RPG, jogo de RPG baseado no universo dele, pela Tria Editora.
Além disso, o painel teve mediação de Tamirez Santos (Resenhando Sonhos),Lorena Simli, Pedro Ribeiro e Petê Risatti (Tradutor: A Guerra do Velho). Onde foi conversado sobre a obra de Brandon Sanderson, como ele não consegue escrever poucos livros (e muito grandes), e expectativas sobre os novos livros deles de romance que estão em publicação pela Trama Editora e o RPG que vai sair pela Tria Editora.
Pitching: Novos Autores de Fantasia
Neste painel mediado por Milena Enevoada, Mariana Rolier, Mateus Erthal (Tradutor: Darth Vader e Filho) e MM Izidoro. Tivemos um conversa sobre pitching, sobre como fazer seu pitch para uma editora e ainda com a presença de jurados de pitching para autores de fantasia.
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Preparem seus óculos de realidade virtual e desempoeirem seus consoles antigos! O DOFF 2025, um dos maiores eventos de board game e RPG da América Latina, está completando 10 ANOS e a celebração promete ser épica… e nostálgica!
Para começar as comemorações, a Omniverse será palco de uma festa de aniversário retrô com temática anos 90/2000! No dia 10 de maio, a partir das 14h, preparem-se para uma imersão na melhor era dos games com decoração temática, brindes nostálgicos (incluindo guloseimas!), mesas de RPG para todos os níveis e um encontro imperdível com os mestres @brunocobbi e @narradoresnarrados. A entrada é GRATUITA com inscrições a partir de 05/05.
E as novidades não param por aí! Em um anúncio que agita a comunidade geek, o DOFF terá um dia extra de programação em 2025! No dia 20 de junho de 2025, o evento iniciará com um foco em educação, negócios e networking estratégico.
Além disso, a décima edição do Diversão Offline terá um novo lar ainda maior: o Expo Center Norte – Pavilhão Azul! Nos dias 21 e 22 de junho de 2025, preparem-se para 10.000m² repletos de novidades, mais atrações e experiências inesquecíveis no maior evento de board game e RPG da América Latina.
Marquem nos seus calendários: a celebração de 10 anos do DOFF será uma jornada nostálgica e um salto para um futuro ainda maior!
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Preparem seus dados e canetas, RPGistas de todo o Brasil! A RPGCON, o maior e mais aguardado evento de RPG do país, está de volta. E a RPG Brasil acaba de anunciar o lançamento de seu financiamento coletivo para a edição da RPGCON 2025, e as notícias são simplesmente épicas!
A campanha de apoio para a edição de 2025 já está ativa em MeepleStarter | RPGCON 2025, visando tornar a edição de 2025 a maior e melhor de todos os tempos. E os objetivos já estão sendo alcançados a passos largos, com diversas metas que desbloquearão ainda mais conteúdo e atrações incríveis!
A RPGCON acontece desde 2020, contribuindo imensamente com o cenário do RPG nacional, aclamando nossos autores e editoras além de incentivar o crescimento dos produtores independentes.
Você pode já conferir a agenda toda, as lojas e artistas participantes, além disso também participar da Gincana Quest.
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Preparem suas vestimentas e lustrem suas armaduras! A Medieval Experience está retornando para dois dias de pura imersão no universo medieval, nos dias 3 e 4 de Maio, no já tradicional Modelódromo do Ibirapuera (atenção: não dentro do Parque Ibirapuera, mas na Rua Curitiba, 290, próximo ao metrô Paraíso!).
E a melhor notícia? A entrada é GRATUITA! A organização convida os participantes a doar 1kg de alimento não perecível ou ração animal para participar das diversas atividades gratuitas.
Preparem-se para uma edição MAIOR e MELHOR, um evento para toda a família com classificação livre. O Modelódromo, conhecido como a casa da Medieval Experience, se transformará novamente em um cenário de fantasia.
Atrações
Danças Medievais
Jogos Temáticos
Vivências Imersivas
Feira de Artesanato
Arquearia (atividade cobrada à parte)
Arremesso de Machado (atividade cobrada à parte)
Combates Medievais
O emocionante Torneio das Flores de Esgrima Histórica, organizado pela Compagnia di Marte, reunindo mais de 50 atletas de todo o Brasil!
A presença de Vikings!
Hidromel e Cerveja Artesanal para brindar!
Uma completa Arena de Boardgames para os estrategistas!
Área Kids com atividades (algumas podem ser cobradas à parte) para os pequenos aventureiros!
E uma ótima notícia para os gateiros e dogueiros: o evento é Totalmente Pet Friendly, com uma área adicional dedicada aos nossos amigos peludos!
Variedade de Gastronomia para recarregar as energias!
E muito, muito mais!
O evento tem como um dos seus destaques o torneio de combates medievais de Esgrima Histórica. Venha vibrar e apoiar os atletas de todo o país!
Para participar das atividades gratuitas, é necessário realizar um registro no Sympla (link na BIO do evento). Lembrem-se: 1 ingresso por pessoa é válido para ambos os dias!
Não percam essa chance de viver uma experiência medieval autêntica bem no coração de São Paulo! Marquem na agenda: 3 e 4 de Maio no Modelódromo do Ibirapuera!
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No dia 24 de Setembro, tivemos a primeira edição do Anime Fest SP! O Anime Fest é um evento de anime e cultura pop que acontece em cidades do Interior de SP, como Americana e outras cidades. Veja como foi a nossa cobertura do evento!
Do Interior para a Cidade
Quando fiquei sabendo do evento, uma das coisas que mais me chamou atenção foi ser o primeiro evento na cidade, e por estar sendo feito em Santana, em um local um pouco afastado de onde normalmente é feito os eventos de anime da cidade e ser feito em uma escola com um espaço bastante interessante para ser feito.
Palco Anime Fest
O Palco Anime Fest era o ponto que normalmente tinha mais pessoas frequentando. Tocando músicas famosas de K Pop e com pessoas fazendo coreografias das músicas em conjunto. Além das pessoas dançando também tinham pessoas assistindo e jogando Just Dance.
Palco Fan Expo
Neste Palco, tiveram momentos de Karaoke livre para as pessoas cantarem suas músicas favoritas (E que eram ouvidas do outro lado do evento e eram muito boas) e diversas palestras com pessoas relevantes da cultura pop e dos animes, como a Moo Chan falando sobre dublagem de animes e Felipe Sieira do canal Chapéus de Palha falando sobre One Piece. Na área da cultura pop, tivemos uma conversa muito legal sobre o pensamento político no Mundo Pop com Load e o Canal Cronosfera, e a participação do Youtuber Rato Borrachudo.
Outros stands
Tivemos alguns stands de lojas parceiras do evento participando do evento.
AllOld Games
Um dos que mais me chamou a atenção, o AllOld Games é uma loja de retrogames que levou varios jogos clássicos muitos bem conversados e uma TVzinha de tubo rodando jogos de SNES, em que diversas pessoas diferentes tiveram a oportunidade de reviver a infância, ou viver uma infância diferente no caso de algumas crianças.
Coleção do Necromante
Uma das poucas lojas de RPG no local, a Coleção do Necromante estava vendendo dados, minis e o que mais me surpreendeu; Um kit de primeira aventura para jogadores iniciantes, com minis, dados e uma aventura introdutória. O pessoal do atendimento foi super atencioso – e paciente – com as minhas mil perguntas.
Arena de Games
A Arena de Games foi um dos pontos mais interessantes, porque estavam rolando torneios dos jogos exibidos. Além de um de League of Legends, tinha Naruto, Demon Slayer, Street Fighter 6, Mortal Kombat e Tekken. Teve um torneio de jogos de luta entre esses títulos aonde eu fui derrotado de maneira humilhante na primeira partida.
Artist Alley
Eu amo Artist Alley, e a da Anime Fest SP estava recheada de ótimos artistas. Compilei alguns dos quais eu consegui pegar o cartãozinho para vocês conhecerem com calma!
O Anime Fest SP foi um evento muito interessante. Alguns problemas menores, mas nada que incomodou, a vibe que passou foi de evento de anime do inicio dos anos 2000, em que era tudo próximo, os cosplayers estavam bastante criativos e tinha bastante criança com os pais conhecendo as coisas ou brincando de cosplay junto.
Para a primeira edição na capital, o evento me surpreendeu muito positivamente. Aguardo ansioso o próximo ano para ver como eles vai ter evoluído.
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No painel sobre o Nerdcast RPG, tivemos uma conversa muito interessante com Alexandre Ottoni, do Jovem Nerd. Conversando sobre a trajetória do Nerdcast RPG, a trajetória pessoal dos criadores do site, de tudo que eles cresceram desde a primeira edição do programa até ele tomar o tamanho que tem hoje, sendo um dos maiores financiamentos coletivos do Catarse quando fizeram a Coleção Cthulu, com diversos livros ao redor dos cenários de Fantasia Medieval, Cyberpunk e Horror Cósmico.
A evolução do Jovem Nerd e do Nerdcast RPG
Durante o papo, foi conversado não só sobre RPG, mas sobre a evolução dos criadores. Se você ouvir o Nerdcast RPG 1: O Bruxo, a Princesa e o Dragão, ele teve um envelhecimento muito estranho, não em questão técnica, isto o site Jovem Nerd sempre teve primor em qualidade, mas em questão de falas que, hoje em dia mais do que antes, não encaixam mais. E, muito emocionado, Alexandre Ottoni falou sobre a mudança de cabeça e de visão que ele e os demais membros do programa tiveram com o tempo e como isso impacta nos programas atuais.
A primeira capa, onde tudo começou no “longínquo” ano de 2011
Futuros Lançamentos
Durante a conversa, também foi falado sobre os futuros lançamentos de Ghanor: Sabemos que temos o quarto livro da Quadrilogia A Lenda de Ruff Ghanor, cujo título ainda não foi anunciado, como As Máscaras do Metamorfo, livro da Karen Soarele sobre o Metamorfo Ruprest tentando confrontar seu problema com identiidade. Mais informações sobre isto podem ser vistas no hotsite de Ghanor.
Livro-Jogo?
Quando pudemos perguntar coisas no painel, consegui perguntar sobre a influência dos livro-jogos na vida dos criadores e se teremos, no futuro talvez, algum livro-jogo do cenário.
A resposta foi incerta, mas foi um talvez considerável que, pelo menos para mim, me dá esperanças de termos algo no futuro relacionado a livro-jogo. Mesmo que nenhuma outra informação tenha sido dada.
Atualmente, parece que tudo em Ghanor mudou
Conclusão
O papo, tirando a parte do livro-jogo, não teve nada muito revelador, mas foi um momento de poder ouvir mais sobre os bastidores e ficar hypado com o futuro do cenário de Ghanor. Está saindo jogo de celular rogue-like, mais livros e só o futuro sabe o que mais virá do Nerdcast RPG por ai! Até lá, você pode acompanhar postagens sobre Ghanor e Tormenta20 na
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Se liga na Área de Tormenta, o espaço especial dedicado à Tormenta e tudo o que remete ao sistema T20! Como a Lenda de Ghanor RPG, que funciona debaixo do mesmo sistema!
A Perifacon é um evento bem emblemático pra mim, tudo porque o local aonde o evento começou foi na minha quebrada, na Fabrica de Cultura do Capão Redondo. Na época, não consegui ir. Tinha algum compromisso na época e não consegui. Em 2022 consegui ir e, agora em 2023, estamos em mais uma edição da Comic-Con da Quebrada, o evento que está Democratizando a Cultura Pop.
Sobre o Evento
A Perifacon nasceu com o objetivo de democratizar o acesso a cultura pop para os ambientes de periferia, com uma convenção com a entrada completamente gratuita e com divulgação de artistas que vem destes lugares periféricos.
Perifacon 2023
A Perifacon 2023 foi no Centro de Formação Cultural da Cidade Tiradentes. Próximo ao Terminal Guaianases, um local bastante grande. Quando cheguei com meus amigos a primeira reação foi de espanto com o tamanho do local, que provavelmente foi o maior local aonde o evento ocorreu até hoje.
Vamos abordar alguns pontos do evento. Como estávamos em equipe reduzida, vou focar em como foi a minha experiência no evento.
Já próximo ao inicio do Evento, a fila já estava enorme
Palco Potência Tech
O Palco Potência Tech era um ponto mais afastado do evento, no ultimo andar do Centro de Formação Cultural, aonde tinha uma grande arquibancada que dava no palco do evento.
Tivemos shows de DJs como DJ Braza Boys, DJ Gui Tintel, um Slam de musica e outros eventos não relacionados com música, como transmissão de clipe aniversário de Free Fire e Desfile de Cosplays comemorando os 100 anos da Warner.
Mas o principal evento do palco foi, sem duvida, o show do MC Rashid. Mas que ocorreu mais ao fim do evento.
Stormtrooper DJ você só vê na Perifacon
Sala de Bate-Papo
Este espaço foi marcado por conversas mais simples em um espaço menor se comparado com o Paínel, mas ainda tivemos assuntos muito interessantes sendo abordados. Flávia Gasi abriu o espaço debatendo Política vs Games junto com Turmalina Nogueira e Tainá Felix.
Mas dou destaque as duas conversas seguidas que tivemos sobre projetos sociais para levar a cultura pop, com Claudia Sales, Gabriela Borges, Luís Eduardo e Jonatas Varela e sobre o Lajota, um selo de web comics do Coletivo O Corre. Ambos com a mediação da professora, influencer e pesquisadora de cultura geek Juliana Oliveira.
Painéis
Neste espaço, tinha um espaço mais aberto e amplo aonde tivemos coisas incríveis. Uma delas foi a abertura do evento pela UNICEF, uma das principais patrocinadoras.
Conversas sobre Aranhaverso com o dublador brasileiro do Miles Morales, o Cadu Paschoal. Participação da Iron Studios, uma das maiores empresas de Action Figures criada no Brasil. Especial de 60 anos da Turma da Mônica e conversa sobre os personagens favoritos da Warner, em comemoração aos 100 anos da empresa.
Mas uma das conversas mais legais foi o painel com Load Comics e Jovem Nerd falando sobre A Lenda de Ghanor e o Nerdcast RPG.
Na Perifacon tivermos diversos espaços que não necessariamente tinham temas que passavam, mas são espaços para exposição de produtos, protótipos e jogos. Vamos falar delas agora.
RPG e Jogos de Mesa
Na parte de jogos de mesa e RPG, tivemos diversos jogos criados pelo pessoal periférico, o que é sempre muito bom!
Um dos destaques foi Axé, a energia dos orixás, um jogo de agrupamento de cores para fazer a manutenção da energia dos jogadores. E um outro jogo de organizar um carnaval com trio elétrico e tudo, que se chama Galo da Madrugada.
No local havia testes para os jogos de tabuleiro, porém não encontrei mesas de RPG para one shots curtas, o que foi uma pena, porque haviam RPG interessantes lá como o Mojubá.
Lojas e Editoras
Na parte de lojas e editoras, tínhamos editoras já consolidadas do mercado fazendo sua presença lá, como a Editora Devir concedendo um quadrinho gratuito lá e com quadrinhos como Lazarus. Outras editoras lá
No mesmo local, um grande destaque para a Maloca Games, que trouxe vários jogos nacionais e afrogames para o evento e era nítido o brilho dos olhos das pessoas vendo os produtos da editora.
Tinhamos também produtores de artesanato geek diverso e com preços acessiveis, um exemplo que fiquei bastante tempo vendo é a Loja Bifrost, que estava com uma placa do Dragão Branco de Olhos Azuis que quase me fez levantar mais uma parede em casa para colocar.
O stand da Maloca Games estava em chamas!
Games & Devs
Nesta parte, tivemos diversos jogos eletronicos dos mais simples até os mais complexos em exposição e para teste das pessoas. Deste espaço tem dois focos que chamaram a minha atenção:
Princesa das Nuvens
Um jogo dungeon crawler de um Guarda Real querendo salvar uma princesa de uma torre em cima das nuvens, Mega Charmoso e que executou muito bem em sua simplicidade a gameplay. Aonde o jogador deve proteger a princesa no centro das criaturas que vem atacar.
Você pode jogar o jogo na sua ultima atualização neste link.
Simples, divertido e MUITO charmoso!
Diesel Legacy: The Brazen Age
Um jogo de luta 2×2 não convencional; Todos os combatentes dividem a mesma tela, em lanes diferentes aonde o combate acontece ao mesmo tempo e, mesmo caído, os personagens podem afetar no combate. Lembra muito os antigos Fatal Fury que tinham uma mecânica parecida, mas era apenas 1v1.
O jogo está atualmente em Open Beta e você pode acessar o site do jogo aqui
Beat Em Up, personagens interessantes e MUITO CAOS. O que mais dá pra pedir?
Conclusão
A Perifacon é um evento muito especial. Não apenas por acontecer nas periferias e nas quebradas, mas porque é um espaço em que vemos pessoas tiveram um contato muito superficial com a cultura pop conhecendo aquilo de maneira mais clara.
No evento, conheci uma das organizadoras do local, que estava embasbacada.
“Eu nunca vi algo do tipo, normalmente o local é tão vazio, mas aqui está cheio”
Normalmente esses Centros de Formação Cultural, Fabricas de Cultura e SESCs longe do centro, próximos da periferia são pouco visitados e suas atividades pouco conhecidas, por uma questão de falta de divulgação e também pelo abandono do Estado mesmo. Eventos como a Perifacon trazem a visão destes locais para o publico e eles se tornam, enfim, conhecidos.
Que mais eventos como a Perifacon tragam visibilidades a esses espaços, e que eles sejam cheios de ideias frescas de um povo que por muito tempo não foi visto, mas agora está sendo.
Por último, mas não menos importante, se você gosta do que apresentamos no MRPG, não se esqueça de apoiar pelo Padrim, PicPay, PIX ou também no Catarse!
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Entrevista realizada com o autor Marcos Baikal, que dividiu conosco partes importantes das sua história.
1. Conte-nos um pouco sobre você e sua trajetória como autor de RPG indie no Brasil.
Eu iniciei como autor de RPG sem publicar a maioria dos conteúdos que escrevia, embora não fosse tudo para o público interno. Eram esboços que acabaram desaparecendo em HDs de 2001-2016, com algumas publicações em fóruns e material compartilhado individualmente em mídia digital. Em Idos de 2018-2019 movendo de volta para a cidade natal de Colatina-ES, conversando com Wesley, que mantinha na cidade um grupo voltado ao hobby de RPGs e boardgames com outros conhecidos, voltamos a jogar presencialmente e falamos em publicar nosso próprio RPG, tendo alguns exemplos do RPG Indie nacional como exemplo, tal como Mighty Blade, do Tiago Junges, que inclusive havia apoiado com jogos um dos eventos de RPG que criamos.
Esse evento incluiu Jotuns na aventura, daí a editora do nosso primeiro RPG publicado, RG (Resistência Glórqui), também usando nosso próprio sistema, o Delta, ter se chamado Jotun Raivoso. Quando RG foi publicado nós já tínhamos esboçado dois outros jogos completamente diferentes, usando o mesmo sistema por referência. O sistema foi amadurecendo e hoje já existe um módulo básico de regras independente de cenário e vários outros jogos e publicações disponíveis para download em nosso site.
2. Quais foram os principais desafios que você enfrentou ao desenvolver RPGs indies? Como os superou?
O primeiro desafio é o anonimato. É difícil publicar um RPG para que os outros joguem que não carrega o nome de um “RPG conhecido” junto. O mercado nacional, tal como o norte-americano, é bastante referenciado nos seus jogos conhecidos. Algo que não é D&D, nem Tormenta, nem Vampiro ou outro “clássico” internacional por vezes nem é entendido como a mesma coisa.
O espírito de exploração de novos jogos que era mais forte no tempo do 3d&t, na minha opinião, foi bastante deixado de lado nas novas abordagens, mais focadas num produto e em um d20, como se isso fosse universal.
Outra dificuldade é a de fazer algo diferente, como historiador e ciente de todo o potencial do contar de histórias, me pareceu sempre viável deixar o RPG ilimitado, além da caixinha de “fazer aventura”, com objetivos recorrentes.
Eu aprecio particularmente a chance de conhecer um mundo novo, tal como ocorre quando você vê um bom filme ou lê um bom livro de ficção.
Ao apresentar algo diferente, porém, você esbarra, para além da falta de credencial do nome, da imagem toda vinculada a um gênero, que faz com que o interesse potencial não seja acendido, a menos que você dê a volta nisso, divulgando intensamente. A divulgação é outro ponto. A mídia que cobre o gênero por vezes não vai atrás tanto quanto pode. Os blogueiros que cobrem RPG por vezes fazem muito mais sem anunciantes apoiando suas páginas do que aquelas realmente com recursos, voltadas no toma-lá-dá-cá esperado de publicações pagas. A diferença de alcance que isso faz é tremenda. Um outro desafio, agora menos externo, é a própria inexperiência. Escrever para o público, especialmente aquele que estará mais propenso a ler seu material é um desafio de forma tanto quanto de conteúdo.
Existem técnicas do meio editorial que sem um orçamento para empregar os profissionais, você só irá adquirir com a prática, se é que vai adquirir. Isso vai desde o planejamento financeiro até a parte gráfica. Vai além, portanto, do game design. Em termos de game design, o ideal seria ter mais playtests possíveis, mas com a abundância de jogos em uma pequena comunidade propensa aos testes – ao contrário da imensa comunidade disposta a jogar, mas sem contato conosco pelo tal do anonimato – várias melhorias dependentes de playtest não são viabilizadas. O ideal seria fazer o jogo, testar, refazer, testar e isso sucessivamente, até o jogo estar aprimorado a ponto de se fazer uma edição – especialmente quando se trata de sistema próprio.
3. Quais foram os momentos mais marcantes ou pontos altos da sua jornada como autor de RPG indie?
O lançamento do primeiro RPG passou meio sem mudar tanta coisa, antes mesmo de ser publicado, já fazíamos entrevistas e falávamos a respeito, mas não era o primeiro RPG que eu inventava. A diferença maior talvez fosse o fato de que tinha um co-criador comigo, isso fazia a coisa chegar mais longe, mais complexa também. Foi algum tempo depois do lançamento que acumulamos o retorno do público sobre o RG e vimos que criamos algo diferente mesmo.
Um jogo “como o Shrek e as cebolas”, em camadas. Uma parte tinha o nosso humor típico, satírico e leve. Outra parte tinha uma brincadeira pueril de montar dinossauros-mutantes-personagens, os calangos glórquis. Em outra parte tinha uma representação de épocas e culturas reais através do cenário, até convertida na arte do livro. E mais outra tinha a crítica social através desse texto – e as pessoas percebiam tudo isso, o que realmente tornou interessante ver os feedbacks.
Quando Jogos de Campinho ficou pronto, por outro lado, a criação parecia mais diferente do que eu estava familiarizado, não era só uma adaptação para simular um mundo imaginário, era uma produção independente de algo novo, que também fazia o mundo simulado, mas inovava. Essa inovação eu tentei trazer para novos jogos que estão em produção e temos testado, assim como para a edição atual das regras do Delta RPG. Assim, quando apresentamos nossas publicações todas no DOFF 2023, ao lado de vários autores independentes, pudemos ser reconhecidos como algo novo, próprio e positivo para a comunidade pelo feedback ali deixado.
4. Compartilhe conosco um ou dois sucessos que você alcançou no cenário de RPG indie.
Houve surpresas, ou foi tudo como planejado?
Resistência Glorqui saiu mais elaborado do que o esperado. Sementes de ideias que germinamos e acabaram saindo como poderosas críticas e relativamente únicas em estilo e profundidade, e notaram isso, quem viu, pelo menos. Jogos de Campinho ainda estamos esperando o feedback crítico, embora o livro tenha sido impressionante na sua forma , na primeira vista. Também é interessante ver como outros já nos conhecem, alguns, e sabem mais ou menos o que podemos oferecer de diferencial. Como se voluntariaram para escrever prefácios e notas sobre nossos livros é uma marca desse reconhecimento.
5. Quais os projetos você tem desenvolvido na área dos RPG Indies? Ou tem algum projeto que você gostaria de divulgar?
BANNER Jotun Glorquis
Resistência Glórqui ganhou um módulo adicional, o Modo Guerrilha, com as regras mais condensadas e simplificadas do Sistema Delta RPG. Com ele agora é mais fácil jogar solo, coop ou para um mestre menos experiente criar sua aventura na temática de operações de guerrilha contra os invasores zumanos, que é o tema central daquele RPG.
Atualmente estamos divulgando o Jogos de Campinho, que é RPG, mas também é livro-jogo interativo, com meios diferentes de se jogar, inclusive só como literatura e meio de comunicação das brincadeiras clássicas de rua.
Estamos com vários projetos de RPG, focado em rpg solo, disponíveis para teste e download em nosso site, como o mais recente Caminho do Rei Demônio, um RPG procedimental de sobrevivência e aprimoramento de poder de monstros, e o RPG ainda em produção Delta Mecha que tem metodologia para funcionar como wargame print and play.
6. Como você vê a ideia da comunidade RPGísta de realizar o mês do RPG Indie?
Eu penso no RPG Indie como algo de ano todo. Se mais esforços puderem ser feitos para divulgar os independentes em algum momento, eu sou favorável, sempre.
7. Para você, qual deveria ser o principal objetivo desse evento? E o que espera dele?
O objetivo deve ser expandir horizontes. Espero que mais jogadores que não conhecem muito RPG fora da bolha d20 criada pela massificação da identidade de RPG com o jogo de D&D seja viabilizada. Mesmo quem adora o sistema pode contar com aventuras que tratam de temáticas diferentes, que simulam os mundos de forma mais diversa etc.
8. O que você diria que são RPGs INDIEs e qual a importância deles?
Algo indie, em geral, é o que é publicado fora das grandes empresas do mercado de entretenimento. No entanto, o sistema de licenças e inovações do RPG permite que existam INDIEs e independentes como conceitos quase a parte. Indie, como termo mercadológico, é a mesma coisa, incluindo diversos OSRs, publicações em OGL, retroclones e jogos análogos.
Existe “independente” disso tudo, jogos com proposições originais: Verdadeiramente independentes, ou que subvertem de fato tropes presentes no mainstream, como um Altaris, que tira a figura do Mestre e transforma o jogo numa experiência cooperativa simplificada, ou Infaernum, que é uma sucessão de jogadas de dados com ponderação sobre o resultado.
RG mesmo é um jogo que é inteiramente diferente como sistema, mas ainda guarda certos paralelos. Só na versão modo guerrilha que ele realmente explora novas potencialidades de alcance e se desprende de técnicas aprendidas com o RPG tradicionalmente vendido – focado no preparo do Mestre e na criação de personagem como o “ofício do jogador”.
Essa independência é algo bom de ver na cena INDIE, já que muito pouco se investe nesse escopo no mainstream, com a repetição de fórmulas com mínimos twists predominando naquele espaço.
9. Como você vê a relação: RPGs da industria de jogos X RPGs INDIEs no mercado brasileiro e
no mundo?
Como falei, no Brasil, em passado, o independente era equivalente ao nacional. Quando o sistema d20 e, depois, os subprodutos da OGL, vieram a consolidar uma via para os RPGs nacionais “industriais”, ladeados dos títulos estrangeiros que conversavam todos usando os mesmos elementos, isso gerou uma cortina significativa para que os jogos independentes tivessem a mesma procura.
Os financiamento coletivos permitiram que jogos “menos certos” de sucesso chegassem no mercado nacional e permitiu que mais editoras se integrassem à indústria, ainda no meio do caminho entre algo “main” e “indie”. Lá fora, a dominância de D&D é tal que mesmo outros títulos também vendidos em escala industrial são considerados independentes só por não serem D&D, até mesmo aqueles que são retroclones ou adaptações simplificadas.
Por aqui, praticamente tudo é independente porque a indústria é pequena, o que não sai por editora a, b ou c, é independente e é muita coisa que fazemos, comparando as proporções, logo por cá é mais do que o “homebrew que cresceu” e sim um espírito de correspondência com a criatividade dos jogadores que leva a um movimento autônomo criando jogos. Nesse sentido, penso que se a mesma centelha que chega aqui alcançasse outros mercados os jogos independentes pelo mundo explodiram ainda mais.
10. Qual mensagem pessoal sua você gostaria de mandar para a comunidade RPGista brasileira?
Gostaria de recomendar que olhassem os repositórios de RPG, gratuitos, que existem, tal como nosso próprio site, jotunraivoso.com.br, o bazar verde, do Tiago, a editora Runas, o site do itch.io e o drivethru rpg, se você pode ler em inglês, a comunidade de RPG Solo do Facebook, além de olhar pelo mundo sempre que ver a citação de um novo jogo, por vezes mesmo os gringos deixam essas coisas gratuitas. Por preços acessíveis ou doações você também pode ajudar os autores que gostou do conteúdo a continuarem criando. Para seu próprio jogo que quer moldar diferente, para jogar e encontrar jogos e jogadores, você pode encontrar sua pecinha ideal procurando por RPG independente, por vezes sem custo, está lá a seu dispor. Jogue. Crie. Compartilhe.
E se você gosta do que apresentamos no MRPG, não se esqueça de apoiar pelo Padrim, PicPay, PIX, e no Catarse!
Assim, seja um Patrono do Movimento RPG e tenha benefícios exclusivos como participar de mesas especiais em One Shots, de grupos ultrassecretos e da Vila de MRPG.
Além disso, o MRPG tem uma revista! Conheça e apoie pelo link: Revista Aetherica.
Marcus Baikal – A 1ª Semana do RPG Indie no Movimento RPG
A 1ª Semana do RPG Indie no Movimento RPG é um evento idealizado e organizado por:
Entrevista com o autor Tchelo Andrade, que nos contou como seu projeto transformou e transforma vidas.
1. Conte-nos um pouco sobre você e sua trajetória como autor de RPG Indie no Brasil.
Fundação Triunfo
Jogo RPG desde 2003, mas só vim me dedicar a criação de jogos desde 2016. Atualmente tenho dois projetos de jogos de RPG que estou engajado: O Desígnio RPG com uma pegada mais adulta de jogos de intriga política e o Fundação Triunfo que tem uma proposta mais ampla do que ser apenas um jogo. Devido a amplitude do tempo, tenho dedicado meus esforços para maximizar o Fundação Triunfo RPG e seu projeto de impacto social.
2. Quais foram os principais desafios que você enfrentou ao desenvolver RPGs Indies? Como os superou?
Ainda não superei é uma barreira gigantesca! Falo da falta de imaginário e repertório para a nossa própria cultura. Fundação Triunfo é um RPG para falar sobre os patrimônios brasileiros, mas a falta de informações e enredos de cultura pop para este segmento torna a criação de aventuras para este sistema bastante complicada. Uma vez que a fantasia medieval ainda é o gênero dominante.
3. Quais foram os momentos mais marcantes ou pontos altos da sua jornada como autor de RPG Indie?
Certamente foi ver os impactos positivos de um jogo criado para encorajar o futuro e tirar o melhor das pessoas.
4. Compartilhe conosco um ou dois sucessos que você alcançou no cenário de RPG Indie. Houve surpresas, ou foi tudo como planejado?
O projeto foi contemplado na lei de incentivo Aldir Blanc em 2021 o que garantiu a realização de diversas atividades nas comunidades em que estou inserindo para jogar RPG, desenvolver um livro e criar impactos. Criamos uma associação para impulsionar e propagar mais o RPG como instrumento de aprendizagem.
5. Quais os projetos você tem desenvolvido na área dos RPG Indies? Ou tem algum projeto que você gostaria de divulgar?
Um mundo oculto para ser explorado. Um mal ancestral para ser combatido. A Fundação Triunfo é uma organização criada para proteger o Brasil de uma força sombria que tem se mantido oculta há milênios. E para essa tarefa, seus membros, também conhecidos como voluntários, devem desvendar a “história secreta” de nossa nação. Cada bem cultural, cada patrimônio, cada ginga, cada cantiga pode conter uma pista para esse grande mistério. Lute, explore, desvende e conquiste. Junte-se à Fundação Triunfo e viva grandes emoções ao lado de incríveis companheiros!
6. Como você vê a ideia da comunidade RPGísta de realizar o mês do RPG Indie?
Necessário! Como autores precisamos fortalecer a cena, e a cena vai fortalecer nossas artes.
7. Para você, qual deveria ser o principal objetivo desse evento? E o que espera dele?
Networking, criação de vínculos e maximização de alcance.
8. O que você diria que são RPGs INDIEs e qual a importância deles?
O underground sempre foi um luxo por se virar contra os ideias do consumo e capitalista. RPG são produtos portanto são impulsionados a serem consumidos em grande escala, mas nem sempre o que todo mundo consome deve ser o ideal a ser buscado. Penso que numa cena, é muito importante uma diversidade de conteúdo e acima disso, produtos que estejam comprometidos com questões importantes para o prosperar da nossa sociedade.
9. Como você vê a relação: RPGs da indústria de jogos X RPGs INDIEs no mercado brasileiro e no mundo?
O discurso é bem diferente da prática. Eu também faço essa autocritica, consumir o mainstream ainda é mais fácil por diversos motivos. O principal deles é que muitos projetos Indies ainda tentam se aproximar do status quo para serem notados e/ou não possuem compromisso com a realidade/cultura que o cerca. Claro que poderia ser pior, os números e a crescente do mercado de RPG permite que a gente possa sim sonhar com futuros alegradores para este nicho.
10. Qual mensagem pessoal sua você gostaria de mandar para a comunidade RPGista
brasileira?
Continuem pensando no RPG como uma ferramenta positiva para a comunidade, essa é a melhor forma
do RPG se estabelecer definitivamente. Encoraje o futuro que ele sempre encoraja de volta!
E se você gosta do que apresentamos no MRPG, não se esqueça de apoiar pelo Padrim, PicPay, PIX, e no Catarse!
Assim, seja um Patrono do Movimento RPG e tenha benefícios exclusivos como participar de mesas especiais em One Shots, de grupos ultrassecretos e da Vila de MRPG.
Além disso, o MRPG tem uma revista! Conheça e apoie pelo link: Revista Aetherica.
Tchelo Andrade – A 1ª Semana do RPG Indie no Movimento RPG
A 1ª Semana do RPG Indie no Movimento RPG é um evento idealizado e organizado por: