O NOME DO VENTO

O Nome do Vento – Quimera de Aventuras

Nome do Vento, de autoria de Patrick Rothfuss o primeiro da série intitulada A Crônica do Matador do Rei. Publicado no Brasil em 2009, pela Editora Arqueiro

O Nome do Vento,  A Crônica do Matador do Rei

O livro, uma  fantasia épica, apresenta o personagem Kote, o dono da estalagem Marco do Percurso, levando uma vida pacata, até a chegada do Cronista, que após ser salvo por Kote do ataque de uma criatura demoníaca, começa a suspeitar que estalajadeiro é ninguém menos do que o lendário Kvothe e acaba convencendo-o a contar a história da sua vida.

A maior parte do romance é a primeira parte dessa história, o relato em primeira pessoa de Kvothe sobre sua criação em uma trupe teatral itinerante, sua infância prodigiosa, sua tutela nos caminhos da simpatia – magia natural – por um arcanista que se junta a eles, os eventos que levam a morte de seus pais nas mãos do Chandriano -um grupo de seres malignos-, passando pelo subsequente período como orfão nas ruas de uma cidade, até sua admissão na universidade onde domina as técnicas da simpatia, tem o coração partido por uma melancólica cortesã e por fim, começa a aprender a mais profunda magia dos nomes secretos. Entretanto, tudo isso é o prefácio da vingança de Kvothe, enquanto ele desvenda o mistério por trás do Chandriano e trilha o caminho para se tornar uma lenda, como músico, mago e assassino.

Quimera de Aventura

No espaço da Quimera de Aventuras utilizamos a história citada para oferecer opções que possam ajudar na narrativa e criação de personagens para suas aventuras de RPG. Pode conter SPOILERS!

O Nome Verdadeiro

A forma mais poderosa de magia apresentada no livro é a Nomeação e descobrir o nome verdadeiro de algo, através de completa compreensão, torna um arcanista capaz de controlá-lo totalmente.

Todavia, nos tempos atuais, em que se passa a história de Kvothe, essa é uma habilidade cada vez mais rara, com os mais talentosos arcanistas sabendo apenas um ou dois nomes. Abenty, o primeiro tutor nas artes arcanas de Kvothe, sabia o nome do vento e o Cronista é conhecido por estar entre os poucos que sabem o nome do Ferro.

Embora esse seja um poder assombroso, o uso de um Nome Verdadeiro envolve um nível de poder e consciência que alguns não consegue acessar a vontade, exigindo um estado mental adequado ou um momento de fortes emoções.

  • Mestre Elodin, o Mestre Nomeador da Universidade, ao conhecer o grupo, a príncipio acredita no potencial de um deles para se tornar um nomeador, mas ele só aceitará ele como aluno se ele realizar uma missão.
  • Em tempos antigos, é dito que os arcanistas não só eram capazes de aprender os Nomes, mas também usar a magia da Nomeação para criar novas coisas. Esse é um conhecimento a muito perdido, mas o que aconteceria se fosse redescoberto?

 

O Chandriano

No primeiro livro não fica muito claro quem são os membros do grupo ou que eles planejam, apenas que eles seres poderosos e malignos, sendo os responsáveis pela morte da trupe dos pais de Kvothe o massacre na fazendo em Trebon. No primeiro caso, o pai de Kvothe cantou uma balada que narrava a história do grupo, enquanto na fazenda de Trebon, fora encontrado um vaso gravado com as figuras e simbolos relacionados aos sete membros do Chandriano.

Entretanto, o real motivo do Chandriano destruir e impedir a divulgação de informações sobre si mesmo permanece um mistério. Há evidências apontando que eles procuram destruir o conhecimento que levem a eles para permancerem desacreditados, como lendas, aparecendo principalmente em rimas infantis.

Após o assassinato da trupe de Kvothe, o protagonista escuta o líder do grupo, aquele que chamam de  Haliax, que os demais membros do Chandriano teme os Amyr, os Sithes e um grupo desconhecido conhecido como “Os Cantores”. É provável que os Chandrianos também temam a revelação de seus verdadeiros nomes e sejam atraídos pelo chamado deles.

Apesar disso, eles ainda são frequentemente vistos com uma atmosfera de superstição e considerados demonios, cujo ato de mencionar seus nomes traga um mau agouro. Esse costume, juntamente com o registro histórico curiosamente ausente do Chandriano, muitas vezes torna muito difícil para Kvothe localizar informações sobre eles.

Como usar esse gancho na sua aventura:

  • Um seção da biblioteca da universidade continha alguns livro que poderiam dar indícios sobre como derrotar o Chandriano. Recentemente alguns desses livros sumira. Quem estaria por trás disso?
  • Um antiquário recebeu um novo lote de artefatos recuperados em uma antiga ruína. Entre os itens recebidos existe uma urna magicamente selada. O tampo da urna possui em alto relevo uma gravura que remete a um dos sete membros do Chandriano. Alguns dias depois da urna ser vendida o comprador é encontrado morto.
  • Um dos membros do Chandriano, é um homem de pele esbranquiçada como porcelana e olhos totalmente negros. Existem indícios que ele está na mesma cidade que os PJ’s, com qual intuito?
  • O Chandriano é precedido por sinais de corrupção e entropia (o fogo fica azul, o ferro enferruja, as raízes apodrecem e a loucura se espalha). Como o grupo reagiria ao ver um desses índicios?
  • Ao longe os personagens avistam chamas azuladas queimando, da mesma forma como são mencionados nas lendas. Entretanto, seria um sinal de um ataque do Chandriano ou seria outra coisa?

 


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Publicado por

Eric Ellison de Barros

"Explorador de mundos imaginários por mais de duas décadas. Apaixonado por RPG desde os 6 anos, mantenho a chama acesa com criatividade e bom humor. Meu sistema favorito? O clássico 3D&T. Pronto para novas aventuras e desafios!"

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