O grupo andava por um labirinto mágico quando chegam em uma câmara onde há um pedestal. Neste há uma única flecha cravejada de runas mágicas que flutuava suavemente. Os aventureiros rapidamente entenderam que se tratava de um artefato poderoso. Entretanto o que o grupo não sabia era que o artefato estava sendo guardado por um elemental invisível.
Após algumas cenas, a batalha começa e os heróis tentam desesperadamente atingir a criatura mágica. Botina levanta sua espada gira com toda sua força e…. Acaba atingindo o Thinkerbell, o arqueiro do grupo, com a espada.
O “jogador” falha no teste de paciência e de forma vingativa, não pensa duas vezes: agarra a flecha mágica que estava sobre o pedestal e atira CONTRA O Botina, matando-o imediatamente com a… “Flecha Que Mata Qualquer Coisa E Nunca Erra“.
* = Falha Crítica ou 1 no dado.
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Elemental Invisível
Texto de: Raul Galli. Adaptação de: Douglas Quadros. Arte de:Estúdio Tanuki.
O grupo estava preso a dias dentro de uma prisão do reino. Quando Tobias, o Bardo, teve a excelente ideia de fazer truques arcanos e fazer com que o guarda se aproximasse das barras da cela e Kall, o ladino, aproveitou a chance para pegar o molho de chaves que abria a sela.
O grupo então começou a sua fuga da masmorra, e o observador Thinkerbel, o Arqueiro Acrobata, lembrou o grupo que ele tinha visto uma saída de ar em um determinado corredor, então os aventureiros correram até este lugar.
Tobias foi o primeiro a tentar passar pela estreita passagem, fez um teste com toda sua acrobacia 0 e conseguiu passar, seguido por Kall e Bárbara, a Barbara. Botina como estava a armadura ficou por último enquanto removia a mesma. O Arqueiro Acrobata querendo mostrar sua habilidade foi passar pelo lugar e … . Desesperado e entalado, Thinkerbel usou um Hero Point para rolar novamente e… . Com isso ao se debater para passar derrubou Botina que caiu com sua armadura fazendo barulho e alertando os guardas de todo o lugar.
Suplicando pela ajuda de Bárbara, Thinkerbel falava: “PUXA, PUXA…”. A poderosa bárbara puxou com toda sua força e… .
Botina não teve culpa desta vez galera, mas…
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O grupo estava na taverna quando irrompe uma briga. Contudo como acontece nessas situações, ninguém sabe quem começou, mas, do nada, todos estão brigando com todos, com garrafas quebras, cadeiras voando e dentes caindo.
Cada aventureiro declara suas ações, até que chega a vez de Tinkerbell, o arqueiro ranger, que pede para fazer um teste de observar para decidir onde e como se afastar da briga – . Com a falha crítica, o mestre segue com a seguinte descrição.
Tinkerbell é uma pessoa profundamente distraída, e não percebeu o que estava acontecendo de imediato. O mestre permite que ele role um teste para ver se saía do seu transe alcoólico.
… Tinkerbell saboreia um gole da sua caneca de cerveja. Ele diz “Nossa, como a cerveja daqui é boa, precisamos voltar aqui de novo. É uma taberna tão agradável.”
Três rodadas depois, nas quais Tinkerbell conseguiu se abaixar para pegar uma moeda no momento exato que uma faca passou zunindo onde estava sua cabeça, um cara que quase o acertou foi derrubado por um de seus companheiros e uma cadeira foi arremessada BEM NA SUA FRENTE, o arqueiro continuava bebendo sua cerveja como se nada estivesse acontecendo.
Até que na quarta tentativa ele finalmente teve sucesso em seu teste de percepção. Nessa hora, Tinkerbell se vira para o bar para pedir mais uma cerveja, e é nesse momento que ele percebe tudo quebrado, fogo em um dos cantos da taberna e a guarda da cidade entrando para pôr ordem no recinto que ele diz surpreso:
“Céus! Uma peleja na taverna!”
E se joga embaixo da mesa para se esconder…
Até a próxima…
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Fazia 3 dias que eles não comiam e dormiam. Os orcs que os perseguiam eram incansáveis, revigorados pela força sombria do sacerdote de Gruumsh que os liderava.
Marchando pelo pântano, se viram obrigados a usar um tronco apodrecido como uma espécie de ponte improvisada. O tronco cedeu e o solo lamacento se abriu sob seus pés, fazendo com que eles caíssem em um fosso profundo. As paredes eram escorregadias demais para que conseguissem escalar.
Quando os orcs chegaram, o sacerdote estendeu os braços jocosamente e gargalhou, dizendo “esse é o destino dos que se opõem ao olho de Gruumsh”.
Valenta, a maga, usou de suas últimas forças para conjurar um feitiço de precisão (Ataque Certeiro) sobre Pietros, o arqueiro do grupo. “É a nossa única chance”. Pietros respirou fundo e sentiu o feitiço aguçar sua visão e lhe dar o poder necessário para salvar todos os seus amigos da morte certa.
“Só não pode tirar 1”, disse Deus.
“FILHO DA P***” disse Pietros, ao soltar o cabo do arco ao invés de flecha…
Nunca mais se ouviu falar daqueles aventureiros.
Até a próxima…
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Só Não Pode Tirar 1
Texto de: Douglas Quadros. Revisão de: Raul Galli. Arte de:Estúdio Tanuki.
Depois de muitas horas de bonecagem e combos, o jogador chegou a um resultado que parecia imbatível: um clérigo meio celestial com o poder de voar.
Já no primeiro encontro, o grupo foi atacado por um bando de goblins. Entre os goblins, haviam vários arqueiros que atacavam o grupo de longe, dificultando a ação. Eis que o clérigo tem a brilhante ideia:
“Eu voo para o alto para atirar nos goblins também.” – – Os goblins TODOS disparam suas flechas contra o clérigo meio celestial, que fez de si um alvo fácil voando sobre o campo de batalha, e o jogador descobriu que voo não garante imunidade.
Fim.
Baseado nas aventuras jogadas por: Douglas Quadros Texto de: Raul Galli Arte de:Estúdio Tanuki
Felix Phestux é mais um personagem da série de postagens “Não Precisa Criar Sempre” ou N.P.C.S. Esta surgiu para que os mestres não precisem criar todos os npcs para sua campanha, ou seja, vamos montar um banco de personagens prontos para diversos sistemas. Este personagem foi desenvolvido utilizando o sistema Dungeons and Dragons 3.5, utilizando a classe que Ranger do Livro do Jogador.
Vamos disponibilizar para download a Ficha de NPC de D&D 3.5 (desenvolvida especialmente pela nossa equipe) preenchida com os dados do ranger e também (para jogadores que querem um personagem otimizado com progressão) um link do drive com uma ficha automatizada desenvolvida pelo Alexandre Mueller.
Felix é filho de camponeses em alguma aldeia distante das grandes metrópoles do reino, apesar de ter tido uma vida dura tendo apenas a enxada e o arado como companheiros desde a infância até o final da adolescência, ela era muito mais agradável do que a vida de aventureiro parecia ser. As gangues da cidade, as guildas e a corrupção não atraem quem vive no interior, pois no campo cada gota de suor é proporcional a realização que Felix podia sentir.
Leia a história completa de Felix Phestux clicando aqui!
Personagem Idealizado por: Rafhael Domingues Ficha Editável Criada por: Alexandre Mueller. Ficha Cards NPC Criada por: Douglas Quadros. Personagem Ilustrado por:Iury Kroff.
Lembre-se esse é uma história criada para um post, para ver como chegamos a isso, clique aqui.
Ambições de uma vida diferente.
Felix é filho de camponeses em alguma aldeia distante das grandes metrópoles do reino, apesar de ter tido uma vida dura tendo apenas a enxada e o arado como companheiros desde a infância até o final da adolescência, ela era muito mais agradável do que a vida de aventureiro parecia ser. As gangues da cidade, as guildas e a corrupção não atraem quem vive no interior, pois no campo cada gota de suor é proporcional a realização que Felix podia sentir.
Era uma rotina, alimentar os animais pela manhã e depois ir buscar os ovos na casa do senhor Túlio, que tinha uma pequena fazenda á apenas alguns quilômetros. Mas o que mais encantava o jovem Felix era o sorriso de Lúcia, filha do senhor Túlio. Para ver os seus longos e belos cabelos dourados da cor do sol do amanhecer, Felix não se importava de andar todos os dias esses quilômetros, era um trabalho que valia a pena cada segundo e as vezes o garoto chegava mais cedo, apenas para passar mais tempo com a menina, que ainda coletava os ovos.
Duas vezes por semana, Felix precisava ir a cidade para comprar alimentos, ou trocar mercadorias por ferramentas. Essa cidade era muito pequena comparada as grandes metrópoles ao redor. A cidade possuía apenas uma pequena mas confortável estalagem para viajantes, um ferreiro para compra e venda de ferramentas, um estábulo para os animais, um açougue, e uma pequena loja de mercadorias variadas. O jovem quando visitava a cidade, ia até a loja para comprar e trocar mercadorias, e as vezes passava tempo demais na loja, isso tudo para também admirar a filha do senhor Otaviano, um antigo patrulheiro que fizera carreira rastreando bandidos a muito tempo, mas que agora cuidava deste armazém da vila. Rebeca auxiliava seu pai na loja com os pedidos menores.
Rebecca possuía lindos olhos castanhos claros e cabelos lisos marrons como a cor do mogno, e pele branca como a neve das montanhas do sul. Rebecca parece estar mais interessada do que Lúcia em algum tipo de relacionamento.
A idade já vinha chegando, e estava na hora de escolher uma esposa. Felix já possuía dezessete anos, e tinha dinheiro suficiente para comprar algum pedaço de terra para constituir família, como seus pais e avós fizeram antes dele. Os país de Felix escolheram algumas moças dos arredores para ele escolher uma como esposa. Sem dúvida boas mulheres que dariam boas esposas. Porém o tempo passou e o rapaz não pode escolher Lúcia, que se casou com um mascate e se mudou para longe. Rebecca por sua vez, estava mais linda do que nunca, o único problema é que ela também já estava na idade de escolher um marido, mas Felix nunca demonstrou interesse formal e ela voltou seus olhos pra Baden, o filho mais velho do Ferreiro.
Mas agora não era mais momento pra hesitar, Felix tomou a iniciativa, e resolveu correr atrás do tempo perdido, os dois se encontraram algumas vezes na estalagem local. Passaram mais tempo juntos até que Rebecca pudesse realmente entender quais eram suas intenções. Após alguns meses de muitas conversas, Felix levou em consideração que precisava mudar de vida se quisesse ficar com sua amada. E como parte do acordo de casamento, seu sogro pediu para que o jovem aprendesse um novo ofício.
Levou cerca de um ano para que Felix aprendesse a ler e a escrever com facilidade e além disso, também aprendeu o idioma do reino vizinho. Aprendeu matemática, leu livros sobre medicina natural e vários guias de plantas naturais. Seu ultimo teste foi um grande desafio, precisava rastrear e capturar o seu próprio mentor. Felix tinha um prazo de cinco dias para realizar a façanha, mas com todo conhecimento e técnica que aprendeu durante o treinamento, não levou mais que dois dias para encontrar Otaviano, que apesar de ainda possuir muitas técnicas, deixou um rastro com sua bengala.
Naquele dia após ter recebido a notícia de que se graduaria, Felix voltou pra casa muito feliz por ter conseguido finalizar a parte que faltava para tomar a mão de sua amada como esposa. Seus irmãos agora tomavam conta da fazenda já que seus pais eram velhos e não podiam mais dar conta de tantos serviços. Ao contar a boa notícia para eles, todos ficaram muito felizes com a notícia, até que um dos seus irmãos chegou com a notícia de que o caçula da família estava desaparecido a algumas horas.
Desesperados seus pais imploraram para que Felix o encontrasse. O recente rastreador então pegou seu arco, uma pequena armadura feita de couro de porco e embrenhou-se floresta adentro na esperança de localizar seu irmão desaparecido. Após algumas horas ao cair da noite, encontrou alguns rastros que indicavam que uma pessoa havia corrido, provavelmente fugindo de algo. Ele seguiu aqueles rastros que o levaram até uma clareira, plana com grama baixa, onde haviam marcas de sangue espalhadas por toda parte. E no centro da clareira, cinco lobos comiam os restos do que parecia ser o corpo completamente desfigurado de seu irmão. Tomado pelo ódio, Felix pegou seu arco, puxou algumas flechas e as disparou duas flechas seguidas em direção aos lobos. Com uma precisão que somente o ódio permite dois deles caíram mortos na mesma hora. Os demais lobos, vendo o novo predador no local fugiram ganindo de medo.
Alguns meses após estes eventos, Felix agora já casado, mora numa pequena fazenda longe da cidade. Trabalha na sua fazenda, criando pequenos animais como ovelhas e galinhas, além de plantar alguns vegetais para se alimentar. Felix ensinou Rebecca a usar o arco e a espada para se defender quando necessário. Sua casa não é longe da estrada que leva para o reino vizinho, e um bom modo de fazer dinheiro é como guia para viajantes e refugiados. O casal oferece cama e comida para essas pessoas em troca de algumas moedas.
“Agora quem sabe o que eu Felix Phestux e minha esposa Rebecca Phestux, iremos passar, somente os deuses sabem, mas seja o que for, estaremos unidos.”