Aventuras com Youkai – Usagi Yojimbo RPG

Você viu recentemente nossa resenha sobre o incrível Usagi Yojimbo RPG, à venda pela RetroPunk. Se não viu nossa resenha, clique aqui para ler e entender um pouco mais sobre essa novidade antes de ver nossas ideias de aventuras envolvendo diversos tipos de youkai a seguir.

Aqui nós já mostramos ótimos filmes do gênero chanbara para guiarem suas aventuras no mundo de Usagi Yojimbo RPG envolvendo aventuras puramente de conflitos de honra e batalha, enfrentamentos aos piratas wako e visitando as terras Ainu. Finalizando nossas ideias de aventuras baseadas em filmes chanbara, hoje vamos a aventuras em que samurais lidam com youkais de diversas naturezas.

Vamos então às aventuras baseadas na existência de youkais no cenário de Usagi Yojimbo RPG!

O Fantasma de Yotsuya (Tōkaidō Yotsuya Kaidan, 1959)

A. Introdução:

Os heróis chegam à vila de Yotsuya, conhecida por sua história de traição e vingança, e são recebidos por moradores amedrontados.

Cada jogador apresenta sua personagem: nome, espécie, cartilha e lema.

Todos os pontos são resetados, e os jogadores começam com zero pontos de história, zero de contratempo e um de suporte.

B.1. Exposição:

Os heróis descobrem que um espírito vingativo, Oiwa, assombra a vila, causando caos e morte.

Eles enfrentam um grupo de bandidos que exploram o medo dos moradores para se beneficiar.

Os jogadores recebem +1 ponto de história após resolverem o conflito inicial com os bandidos.

B.2. Ação Crescente:

Os heróis investigam a história de Oiwa, aprendendo sobre a traição que causou sua morte e como seu espírito foi corrompido.

Eles encontram pistas sobre a localização dos restos mortais de Oiwa e precisam enfrentar perigos sobrenaturais.

Após várias cenas de investigação e pequenos confrontos, o MC dá +1 ponto de história a todos os jogadores.

B.3. Condução ao Clímax:

Os heróis descobrem que um antigo nobre, responsável pela morte de Oiwa, ainda vive e se esconde em um castelo próximo.

Eles se preparam para enfrentar o nobre e seus guardas, conscientes de que a presença de Oiwa complica a situação.

Pouco antes do confronto final, o MC concede +1 ponto de história aos jogadores, elevando sua chance de sucesso no clímax.

C. Clímax e Resolução:

Os heróis invadem o castelo e enfrentam o nobre e seus guerreiros, enquanto o espírito de Oiwa aparece, sedenta por vingança.

Após uma batalha intensa, os heróis conseguem purificar o espírito de Oiwa e derrotar o nobre, trazendo paz à vila de Yotsuya.

A resolução final permite que os jogadores celebrem seu triunfo e reflitam sobre a justiça e o perdão.

Daimajin (1966)

A. Introdução:

Os heróis chegam a uma remota vila montanhosa que vive sob a sombra de uma antiga estátua gigante chamada Daimajin.

Cada jogador apresenta sua personagem: nome, espécie, cartilha e lema.

Todos os pontos são resetados, e os jogadores começam com zero pontos de história, zero de contratempo e um de suporte.

B.1. Exposição:

Os heróis descobrem que um tirano local oprime a vila, usando a lenda de Daimajin para manter o controle.

Eles enfrentam os capangas do tirano, que ameaçam os moradores para obter tributos.

Os jogadores recebem +1 ponto de história após derrotarem os capangas e ganharem a confiança dos moradores.

B.2. Ação Crescente:

Os heróis investigam a lenda de Daimajin, aprendendo que a estátua é um guardião adormecido que pode ser despertado em tempos de grande necessidade.

Eles encontram artefatos antigos e decifram inscrições que revelam como despertar Daimajin.

Após várias cenas de investigação e confronto com os soldados do tirano, o MC dá +1 ponto de história a todos os jogadores.

B.3. Condução ao Clímax:

Os heróis decidem enfrentar o tirano em seu castelo, sabendo que ele planeja destruir a estátua de Daimajin para consolidar seu poder.

Eles preparam um ritual para despertar Daimajin enquanto enfrentam as tropas do tirano.

Pouco antes do confronto final, o MC concede +1 ponto de história aos jogadores, elevando sua chance de sucesso no clímax.

C. Clímax e Resolução:

Os heróis conseguem despertar Daimajin, que se ergue como um colosso furioso para defender a vila.

Uma batalha épica ocorre, com Daimajin enfrentando as forças do tirano enquanto os heróis lutam contra o próprio tirano.

A vitória final traz paz à vila, e Daimajin retorna ao seu estado adormecido, enquanto os heróis são celebrados como salvadores.

Gato Preto (Kuroneko, 1968)

A. Introdução:

Os heróis chegam a uma aldeia que vive atormentada por aparições de um gato negro sobrenatural e espíritos vingativos.

Cada jogador apresenta sua personagem: nome, espécie, cartilha e lema.

Todos os pontos são resetados, e os jogadores começam com zero pontos de história, zero de contratempo e um de suporte.

B.1. Exposição:

Os heróis descobrem que as aparições estão relacionadas a um evento traumático, onde mulheres foram brutalmente assassinadas por samurais desonestos.

Eles enfrentam um grupo de bandidos locais que aproveitam o caos para saquear a aldeia.

Os jogadores recebem +1 ponto de história após derrotarem os bandidos e acalmarem os moradores.

B.2. Ação Crescente:

Os heróis investigam a origem do gato negro e dos espíritos, descobrindo que as vítimas foram transformadas em onryō (espíritos vingativos) por um poderoso feitiço.

Eles encontram sobreviventes que oferecem pistas e ajudam a traçar um plano para quebrar o feitiço.

Após várias cenas de investigação e pequenos confrontos com os onryō, o MC dá +1 ponto de história a todos os jogadores.

B.3. Condução ao Clímax:

Os heróis descobrem que o feitiço foi lançado por um antigo samurai corrompido pelo poder, que agora vive como um eremita em uma floresta sombria.

Eles se preparam para enfrentar o samurai e seus guardiões sobrenaturais, enquanto tentam libertar os espíritos vingativos.

Pouco antes do confronto final, o MC concede +1 ponto de história aos jogadores, elevando sua chance de sucesso no clímax.

C. Clímax e Resolução:

Os heróis entram na floresta e enfrentam o samurai corrompido e seus guardiões, lutando para quebrar o feitiço e libertar os espíritos.

Uma batalha climática ocorre, com os heróis usando suas habilidades e coragem para derrotar o samurai e dissipar a maldição.

A vitória final traz paz aos espíritos vingativos e aos moradores da aldeia, enquanto os heróis são reconhecidos por sua bravura e justiça.

A Grande Guerra Youkai (The Great Yokai War, 1968)

A. Introdução:

Os heróis chegam a uma pequena vila que está sofrendo com ataques de criaturas sobrenaturais conhecidas como youkai.

Cada jogador apresenta sua personagem: nome, espécie, cartilha e lema.

Todos os pontos são resetados, e os jogadores começam com zero pontos de história, zero de contratempo e um de suporte.

B.1. Exposição:

Os heróis descobrem que os youkai estão sendo manipulados por um feiticeiro maligno que planeja usar seu poder para dominar a região.

Eles enfrentam os capangas humanos do feiticeiro, que estão aterrorizando a vila para enfraquecer a resistência dos moradores.

Os jogadores recebem +1 ponto de história após derrotarem os capangas e ganharem a confiança dos aldeões.

B.2. Ação Crescente:

Os heróis investigam a origem dos ataques e descobrem a localização do covil do feiticeiro nas montanhas.

Eles encontram um youkai benevolente que oferece sua ajuda e conhecimento sobre como derrotar o feiticeiro.

Após várias cenas de investigação e preparação, o MC dá +1 ponto de história a todos os jogadores.

B.3. Condução ao Clímax:

Os heróis sobem a montanha para confrontar o feiticeiro, enfrentando desafios e armadilhas sobrenaturais ao longo do caminho.

Eles se preparam para a batalha final, com o youkai benevolente ajudando a neutralizar as forças do feiticeiro.

Pouco antes do confronto final, o MC concede +1 ponto de história aos jogadores, elevando sua chance de sucesso no clímax.

C. Clímax e Resolução:

Os heróis enfrentam o feiticeiro e seus youkai corrompidos em uma batalha épica, utilizando suas habilidades e a ajuda do youkai benevolente.

Após uma luta intensa, eles conseguem derrotar o feiticeiro e libertar os youkai de sua influência maligna.

A vitória traz paz à vila e os heróis são celebrados como salvadores, enquanto o youkai benevolente retorna ao seu domínio agradecido.

Batalha Decisiva do Dragão Mágico Gigante (Kai Tatsu Daikessen, 1966)

A. Introdução:

Os heróis chegam a uma cidade costeira que está sendo aterrorizada por um dragão mágico gigante, convocado por um poderoso feiticeiro.

Cada jogador apresenta sua personagem: nome, espécie, cartilha e lema.

Todos os pontos são resetados, e os jogadores começam com zero pontos de história, zero de contratempo e um de suporte.

B.1. Exposição:

Os heróis descobrem que o feiticeiro planeja usar o dragão para controlar as rotas comerciais marítimas e extorquir os mercadores.

Eles enfrentam os piratas que servem ao feiticeiro, que estão saqueando a cidade e capturando moradores para trabalho forçado.

Os jogadores recebem +1 ponto de história após derrotarem os piratas e libertarem os moradores capturados.

B.2. Ação Crescente:

Os heróis investigam a origem do dragão e descobrem que ele está vinculado a um antigo artefato mágico que o feiticeiro possui.

Eles encontram um sábio local que oferece orientação sobre como neutralizar o artefato e enfraquecer o dragão.

Após várias cenas de investigação e preparação, o MC dá +1 ponto de história a todos os jogadores.

B.3. Condução ao Clímax:

Os heróis se infiltram na fortaleza costeira do feiticeiro, enfrentando guardas e armadilhas mágicas ao longo do caminho.

Eles se preparam para a batalha final, com o objetivo de destruir o artefato mágico e enfrentar o dragão.

Pouco antes do confronto final, o MC concede +1 ponto de história aos jogadores, elevando sua chance de sucesso no clímax.

C. Clímax e Resolução:

Os heróis enfrentam o feiticeiro e o dragão em uma batalha climática, utilizando suas habilidades e o conhecimento do sábio local.

Após uma luta feroz, eles conseguem destruir o artefato, enfraquecendo o dragão e permitindo que os heróis derrotem o feiticeiro.

A vitória traz paz à cidade costeira, restabelecendo as rotas comerciais, e os heróis são celebrados como defensores da liberdade.

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Sou um Lobisomem, e agora? – Werewolf The Apocalipse 5th Edition

Saudações de Gaia, rpgista! Vejo que resolveu atender ao chamado de Gaia, e integrar o grupo de pessoas que jogam Lobisomem O Apocalipse. Você é um Garou, um Lobisomem! Tudo o que você conhecia e entendia mudou, tudo o que pensava serem lendas, é real. Você acordou para um mundo que parecia ser de sonhos, apenas para descobrir que o sonho era o que chamava de mundo real. E agora?

A Primeira Mudança em Lobisomem O Apocalipse é um evento marcante, um divisor de águas na vida de qualquer personagem Garou. Este momento não só transforma fisicamente o jovem lobisomem, mas também impacta profundamente sua psique, gerando uma avalanche de emoções, conflitos internos e desafios que irão moldar toda a sua existência. Neste texto, minha ideia é explorar em detalhes como a Primeira Mudança afeta o psicológico do personagem, como esses efeitos podem ser explorados em narrativas, e como jogadores e narradores podem utilizar essa fase crucial como base para histórias envolventes e profundas.

Um muito obrigado especialíssimo ao Raulzito, que sugeriu esse tema que fez eu me sentir um Galiard!

Sou Um Lobisomem, E Agora?

Na tradição de Lobisomem O Apocalipse, a Primeira Mudança é a primeira vez que um Garou se transforma em sua forma bestial, geralmente durante a adolescência. Esse momento ocorre quando o jovem lobisomem é tomado por uma intensa Fúria, muitas vezes provocada por situações de grande estresse ou ameaça. A transformação é abrupta, selvagem e, frequentemente, traumática, tanto para o Garou quanto para aqueles ao seu redor.

Vale destacar que essa Primeira Mudança pode ser uma completa surpresa no caso de Filhotes Perdidos, ou uma mudança aguardada, quando um Filhote é identificado antes de sua mudança, e já é ensinado pela Tribo ou pessoas próximas sobre os costumes Garous. O foco do texto vai ser em personagens que passam pela experiência de forma mais traumática, inesperada, e que com isso veem seu mundo virando de ponta cabeça.

Crise de Identidade e Dualidade

A adolescência, por si só, já é um período de intensa busca por identidade. Os jovens estão tentando entender quem são, qual é o seu lugar no mundo e como se relacionam com os outros. Quando um adolescente Garou passa por sua Primeira Mudança, essa crise de identidade é amplificada de maneira exponencial. Ele se vê dividido entre duas naturezas conflitantes: sua humanidade e sua essência bestial.

Esse conflito entre a racionalidade humana e os instintos animalescos gera uma dualidade perturbadora. O jovem Garou, que até então se via apenas como um humano comum, precisa agora lidar com a revelação de que é parte de uma raça guerreira, destinada a lutar contra as forças da Wyrm, uma entidade maligna que ameaça a harmonia da Terra. Essa nova identidade pode ser tanto um fardo quanto uma bênção, dependendo de como o personagem a aceita ou a rejeita.

Exploração Narrativa: Um personagem pode passar por uma fase de negação após a Primeira Mudança, recusando-se a aceitar sua nova natureza. Essa negação pode levar a conflitos com outros Garou, que tentam ensiná-lo sobre seus deveres e responsabilidades. A luta interna entre aceitar ou rejeitar sua condição pode ser um arco narrativo central na evolução do personagem.

Sentimento de Isolamento e Solidão

Com a Primeira Mudança, o jovem Garou se distancia inevitavelmente de sua vida humana. Amigos e familiares, que antes eram o centro de sua vida, agora se tornam estranhos, incapazes de compreender ou aceitar sua nova realidade. Esse distanciamento pode gerar um profundo sentimento de isolamento e solidão, à medida que o personagem tenta se ajustar a um novo mundo cheio de perigos e segredos.

Esse isolamento é exacerbado pela necessidade de manter sua verdadeira natureza oculta. O medo de machucar aqueles que ama, ou de ser rejeitado por eles, leva o jovem Garou a se afastar ainda mais, criando uma barreira entre ele e seu passado humano.

Exploração Narrativa: Narradores podem explorar esse sentimento de isolamento através de cenas onde o personagem tenta se reconectar com antigos amigos ou familiares, apenas para perceber que esses laços foram irreversivelmente alterados. A tensão entre manter essas conexões ou abraçar completamente sua nova vida como Garou pode ser uma fonte constante de drama.

Culpa, Vergonha e Trauma

A Primeira Mudança é frequentemente acompanhada por um evento traumático. Durante a transformação, o jovem Garou pode perder o controle sobre sua Fúria e acabar ferindo ou até matando pessoas próximas. Esses momentos de descontrole podem deixar cicatrizes profundas na psique do personagem, gerando sentimentos de culpa e vergonha que o assombram por muito tempo.

A culpa é agravada pela percepção de que, por mais que tente, ele nunca poderá voltar a ser quem era antes. Essa sensação de perda – da humanidade, da inocência, da segurança – é um fardo pesado que o personagem carrega, muitas vezes sozinho.

Exploração Narrativa: Flashbacks e pesadelos podem ser usados para explorar o trauma da Primeira Mudança. Esses eventos traumáticos podem se tornar a base para arcos de redenção ou busca por justiça, onde o personagem tenta, de alguma forma, compensar pelos erros cometidos durante sua transformação.

Desenvolvendo a Narrativa da Primeira Mudança

Em Lobisomem O Apocalipse, a Primeira Mudança é um terreno fértil para a criação de histórias ricas em conflito emocional e desenvolvimento de personagem. Vamos ver alguns exemplos de como explorar essas sugestões narrativas em suas mesas e campanhas:

Evolução do Personagem ao Longo da Campanha

A Primeira Mudança é apenas o começo da jornada de um Garou. Como ele lida com seus novos poderes e responsabilidades é crucial para o desenvolvimento de sua personalidade e papel dentro da Matilha. A partir desse ponto, a narrativa pode explorar como o personagem equilibra sua vida humana com suas obrigações como Garou, e como esses dois aspectos de sua identidade entram em conflito.

Durante uma campanha, o personagem pode enfrentar desafios que testam sua habilidade de controlar sua Fúria. Talvez ele seja colocado em situações onde deve resistir ao impulso de ceder à violência, ou onde suas ações têm consequências desastrosas para aqueles ao seu redor. Esses momentos de tensão podem ser usados para mostrar o crescimento ou a queda do personagem.

Conflito Interno e Externo

O conflito é o coração de qualquer boa narrativa, e a dualidade do Garou oferece inúmeras oportunidades para criar tensões internas e externas. Internamente, o personagem luta para aceitar sua nova natureza e encontrar um equilíbrio entre seus instintos bestiais e sua moralidade humana. Externamente, ele enfrenta desafios de outros Garous que podem questionar sua lealdade, coragem ou capacidade.

Conflitos com outros Garous, especialmente com os membros mais experientes da Matilha, podem ser uma maneira eficaz de explorar as fraquezas e inseguranças do personagem. Talvez ele seja desafiado por um superior que duvida de sua habilidade de controlar a Fúria, ou talvez ele se envolva em uma rivalidade com outro jovem Garou, competindo pela aceitação dentro do Caern.

Ritos de Passagem e Provação

Após a Primeira Mudança, muitos Garous passam por um rito de passagem, um teste de força, inteligência e espiritualidade que determina sua aceitação plena dentro da tribo. Esses ritos são uma oportunidade para o personagem provar seu valor e mostrar como ele lida com a pressão e as expectativas.

Um rito de passagem pode ser o centro de um arco narrativo, onde o personagem enfrenta desafios que colocam à prova não apenas suas habilidades físicas, mas também sua resiliência emocional e espiritual. Talvez ele precise lidar com seus medos mais profundos ou superar uma falha passada para triunfar.

Trauma e Legado de Um Lobisomem

A Primeira Mudança pode servir como base para histórias que se desenrolam ao longo de toda a campanha. Eventos traumáticos, como a perda de um ente querido durante a transformação, podem motivar o personagem a buscar vingança ou redenção, enquanto o legado familiar pode gerar conflitos sobre destino e herança.

Acontecimentos Traumáticos e Arcos de Redenção

Os traumas vividos durante a Primeira Mudança podem se tornar forças motrizes para o desenvolvimento do personagem. Se ele matou alguém acidentalmente, pode passar a campanha tentando se redimir, ajudando outros ou enfrentando aqueles que considera responsáveis por sua dor.

O personagem pode ser atormentado por visões ou lembranças de suas ações durante a Primeira Mudança, levando-o a buscar orientação espiritual ou a seguir uma jornada solitária em busca de redenção. Esses momentos podem ser usados para explorar temas de culpa, perdão e superação.

Legado Familiar e Expectativas

Descobrir que faz parte de uma linhagem de Garou pode adicionar uma camada adicional de complexidade à história do personagem. Ele pode sentir a pressão de viver de acordo com as expectativas de sua família ou tribo, ou, por outro lado, pode se rebelar contra esse legado, buscando seu próprio caminho.

Um personagem que descobre que seu pai ou mãe era Garou pode ser forçado a lidar com o legado deixado por eles. Talvez ele sinta que nunca será capaz de preencher as expectativas familiares, ou talvez descubra segredos que desafiem suas percepções sobre o que significa ser um Garou.

A Primeira Mudança como Ponto de Partida

A Primeira Mudança em Lobisomem O Apocalipse é muito mais do que uma simples transformação física. Ela é um catalisador para o desenvolvimento emocional, espiritual e psicológico de um personagem, oferecendo inúmeras possibilidades para narrativas ricas e envolventes. Ao explorar as nuances dessa mudança, podemos criar histórias que não apenas divertem, mas também desafiam e emocionam, refletindo sobre questões profundas de identidade, isolamento, culpa e legado.

Utilize os conflitos internos e externos resultantes da Primeira Mudança para construir arcos de personagem significativos, e aproveite os recursos e referências disponíveis para enriquecer sua compreensão do mundo dos Garou. Com uma abordagem cuidadosa e detalhada, a Primeira Mudança pode se tornar o ponto de partida para uma campanha inesquecível, onde os desafios enfrentados pelos personagens ecoam tanto nas batalhas físicas quanto nas lutas internas por equilíbrio e aceitação.

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Jornada a Un’Goro – Quimera de Aventuras

E aí pessoal, tranquilos? Hoje vamos a mais uma Quimera de Aventuras utilizando o jogo Hearthstone (jogo de cartas da Blizzard ao estilo Magic, que utiliza como base o universo de Warcraft). Jornada a Un’Goro é  a primeira expansão de Hearthstone que trouxe a mecânica de missões; além de muitas feras, dinossauros e elementais.

A temática dessa expansão é extremamente inspirada nas aventuras de Indiana Jones e similares. Investigar os ermos e cumprir algum requisito para receber um grande prêmio. Inclusive é algo que faz parte da alma de meu cenário, Recchá.

Quimera de Aventuras

A lesma mortífera

Uma universidade, nação ou guilda requer que os aventureiros encontrem evidências e, se possível, consigam novas espécimes. Além do pagamento inicial da missão, cada criatura levada ao contratante fornece algum bônus aos pagamentos do grupo. Os bônus podem ser dinheiro ou outras coisas que interessem aos personagens.

Porém o bônus maior é a captura de um gastrópode (no caso, uma grande lesma de tamanho médio) extremamente mortal que possui veneno capaz de matar qualquer atingido por um ataque seu. Matar a criatura faz com que o veneno perca seu poder, tornando inútil a substância. Assim, somente a criatura viva tem serventia e capturá-la seja algo que poucos consigam fazer.

 

Etapas de evolução

No grande vale de Un’Goro as criaturas sofrem estranhas mutações. Ao investigar o local, o grupo descobre que algo na terra do local faz com que as próprias plantas produzem esse efeito mutagênico e, assim, transmitam aos animais da região. Entretanto, a descoberta pode ocorrer por estudo ou por algum personagem descuidado que coma algo (vegetal ou animal) nativo do local.

Poderes surgem juntamente com modificações corporais. E, talvez, a pessoa contaminada se torne mais atrativa para um estudo científico do que os animais do local…

 

Vulcão Penacho

A exploração dos ermos é incrível, porém, também e recompensadora. Segundo uma das lendas sobre o Vulcão Penacho, uma antiga e lendária espada de fogo jaz no interior do vulcão. Podendo ser acessada somente com os sete cristais vulcânicos da região. Porém, cada cristal está incrustado em alguma poderosa criatura do local: um elemental de piche; um triceratops com chifres fortíssimos e extrema resistência a danos; uma anaconda gigante; um tiranossauro gigantesco e imune a magia; um elemental de vapor com poderes de cura; um pássaro roca bicéfalo e um dragão que nem precisa de sua baforada para causar dano a todos ao seu redor.

 

A Caverna do Portal

Numa exótica caverna o grupo encontra um estranho portal. Alguma coisa que os personagens façam irá ativar o portal e vários diabretes sairão dele constantemente e sem cessar. O grupo terá poucos minutos para pensar numa solução antes que todo local seja dominado pelas criaturas e todo o vale se transforma num lugar de corrupção e maldade.

 

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As Gangues de Geringontzan – Quimera de Aventuras

E aí pessoal, tranquilos? Hoje vamos a mais uma Quimera de Aventuras utilizando o jogo Hearthstone (jogo de cartas da Blizzard ao estilo Magic, que utiliza como base o universo de Warcraft). As Gangues de Geringontzan é uma expansão de Hearthstone que traz o embate entre as gangues do Kabal, Capangas Cruéis e Lótus de Jade pelo controle do submundo de Geringontzan. Embora seja considerada a pior expansão de Hearthstone, é uma das mais fáceis e divertidas para se adaptar para o RPG.

Quimera de Aventuras

A guerra das gangues

A própria expansão trás uma excelente ideia de campanha (não só de aventura). Numa cidade litorânea qualquer três facções criminosas disputam o poder do submundo. A milícia local sabe que, em breve, uma das facções pretende iniciar uma guerra por território com as outras. Para investigar isso o capitão da milícia decide contratar o grupo de aventureiros recém chegado para se infiltrarem em uma das facções e conseguir pistas que impeçam o derramamento de sangue.

 

Violência e sangue

Na parte baixa da cidade portuária de Rocuis os criminosos são violentos e extremamente brutais. Extorsões, agressões físicas e “desaparecimentos” são normais. Sem saber disso, o grupo enfrenta alguns capangas menores da gangue e atrapalha um carregamento de armas que seria feito no outro dia. Logo os aventureiros precisarão se proteger e, talvez, aceitar a ajudar de uma das outras duas gangues.

 

Criminosos arcanos

A gangue Kabal é focado na fabricação de poções mágicas. Entretanto, um de seus carregamentos foi sabotado e várias pessoas da cidades estão doentes (inclusive, talvez, um NPC querido ou importante para o grupo. Assim, os aventureiros precisarão ajudar o líder da gangue e alguns nobres a ele (secretamente) associados para descobrir o que houve e qual forma de reverter os efeitos colaterais das poções estragadas antes que pessoas comecem a morrer.

 

Estranhos especialistas

A exótica gangue dos Flores de Lótus está criando um pelotão de golens de jade. Contratados por uma das outras gangues, o grupo precisará criar uma distração para que que a gangue contratante dê fim a essa perigosa arma de guerra.

 

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Uma Noite em Karazhan – Quimera de Aventuras

E aí pessoal, tranquilos? Hoje vamos a mais uma Quimera de Aventuras utilizando o jogo Hearthstone (jogo de cartas da Blizzard ao estilo Magic, que utiliza como base o universo de Warcraft). Hoje traremos a (última) aventura Uma Noite em Karazhan, onde um Medivh jovem faz uma festança de abalar sua torre.

Quimera de Aventuras

A festança mágica

A própria festa é uma aventura em si. Não trate essa festa como mais uma de qualquer nobre, pois o anfitrião é o guardião e protetor do mundo de Azeroth. Portanto, transporte essa realidade para essa aventura.

A quantidade absurda de magia existente na torre do mago traz à vida objetos inanimados, como espelhos mágicos e a prataria do local. Qualquer pessoa no local pode lançar pequenas magias e tudo pode explodir. Embora, uma magia de proteção impeça que os convidados morram, eles ainda podem ser feridos, petrificados, etc.

Um motivo plausível para a presença dos personagens é de que eles estão investigam alguém importante, seja o próprio mago, seja um dos convidados dele. E devem fazer isso sem irritar o anfitrião, ou seja, sem muita destruição não mágica…

 

Xadrez mágico

Essa ideia é simples e já foi usada em alguns livros, filmes e outras mídias. Fazer os personagens serem peças num jogo de xadrez traz uma tensão ao ar. Ainda mais se houver a ameaça de morte real. Entretanto, por ser uma festa mágica, talvez a morte possa ser trocada pelo envio dos perdedores por um portal a um lugar muito distante e, aí sim, perigoso. Aos vencedores, conhecimento ou itens mágicos podem ser uma boa ideia.

 

Aliados improváveis

O mago possui poderosos aliados, como dragões ou demônios, que foram convidados à festa. Algum deles é aliado ou serve de contato do vilão da campanha e possui uma importante informação que o grupo precisa. Esse aliado possui um aposento seu na torre. Assim, os personagens terão que pensar na melhor estratégia para obter a informação, pode ser roubando, negociando ou agredindo esse “aliado”. Devendo arcar com as consequências de seus atos.

 

Mestre dos Portais

Após a festança de arromba, os vários portais que são guardados pelo mago ficaram enlouquecidos e estão com os destinos trocados. Assim, a portal que levava à Forja dos Anões agora leva à Floresta dos Elfos e, assim por diante. Deste modo o mordomo do mago (que está com uma tremenda ressaca) contrata os aventureiros para por ordem e recatalogar todos os portais.

 

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Aventuras com Pirataria Wako – Usagi Yojimbo RPG

Você viu recentemente nossa resenha sobre o incrível Usagi Yojimbo RPG, à venda pela RetroPunk. Se não viu nossa resenha, clique aqui para ler e entender um pouco mais sobre essa novidade antes de ver nossas ideias de aventuras inspiradas na pirataria wako a seguir.

Um mês atrás você conheceu alguns ótimos filmes do gênero Chanbara para guiarem suas aventuras no mundo de Usagi Yojimbo RPG. E agora vamos para um aspecto tão pouco abordado da História do Japão que o restante do mundo chegou a conhecer: a pirataria, lá chamada de wako ou wokou.

Wako, que se traduz como “piratas japoneses”, eram piratas que invadiram as costas da China e da Coreia do século XIII ao século XVII. Os wako eram compostos por várias etnias de ascendência do Leste Asiático, que variaram ao longo do tempo e invadiram o continente a partir de ilhas no Mar do Japão e no Mar da China Oriental.

A atividade wako na Coreia diminuiu após o Tratado de Gyehae em 1443, mas continuou na China Ming e atingiu o pico durante os ataques wako de Jiajing em meados do século XVI. As represálias chinesas e a forte repressão aos piratas pelas autoridades japonesas fizeram com que o wako desaparecesse no século XVII. Porém, o wako pode ser considerado um aspecto perene no cenário de Usagi Yojimbo RPG.

E agora, veja abaixo os três filmes mais simbólicos do wako para te inspirar!

“The Great General” (também conhecido como “Qi Ji Guang”, 1979) é um filme histórico que dramatiza a vida do famoso general chinês Qi Jiguang e sua campanha contra os piratas wako durante a dinastia Ming. O enredo se concentra na determinação de Qi Jiguang em proteger as costas chinesas das invasões devastadoras dos piratas wako, que saqueavam vilarejos e espalhavam o terror entre a população. Qi Jiguang enfrenta desafios ao reformar o exército, introduzindo novas técnicas de treinamento e estratégias de combate inovadoras. O filme destaca sua engenhosidade militar e coragem, retratando batalhas épicas e a luta incessante de Qi Jiguang para restaurar a paz e a segurança na região costeira da China, sublinhando o impacto significativo da pirataria wako na história chinesa.

Assista ao filme na íntegra aqui: https://www.youtube.com/watch?v=F-bGmwMbrnw

“The Sword Identity” (2011) é um filme de artes marciais ambientado no século XVI, que explora a influência da pirataria wako na China. A história segue Liang Henlu, um discípulo de um falecido mestre de espadas, que tenta provar a legitimidade de uma nova espada derivada das armas usadas pelos piratas wako. Enfrentando resistência das academias de artes marciais locais, que veem a nova espada como uma ameaça às suas tradições, Liang deve lutar para defender a honra de seu mestre e a eficácia da sua arma. O filme destaca o impacto cultural dos wako, ilustrando como suas táticas e armas influenciaram a China e geraram conflitos internos entre os guerreiros locais.

Assista ao trailer aqui: https://www.youtube.com/watch?v=177x4iAj-UQ

God of War (2017) é um épico de ação que se passa durante o século XVI, centrando-se na figura histórica do general Qi Jiguang e sua luta contra os piratas wako, que aterrorizavam as costas da China. A trama segue Qi Jiguang enquanto ele enfrenta o desafio de recrutar e treinar um exército de camponeses para enfrentar a ameaça pirata, ao mesmo tempo em que implementa estratégias inovadoras para combater os invasores marítimos. O filme destaca as dificuldades e a coragem necessárias para combater a pirataria wako, demonstrando as batalhas intensas e a engenhosidade tática de Qi Jiguang para proteger seu país dos saqueadores implacáveis.

Assista ao trailer aqui: https://www.youtube.com/watch?v=Y1ycu9Iszp8

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A Lua de Sangue – Werewolf The Apocalipse 5th Edition

A Lua de Sangue, Super Lua ou Lua Vermelha (como preferir chamar) é um fenômeno natural que ocorre sob circunstâncias específicas, e envolve um grande número de mitos e fantasias.

Recentemente, na crônica Como Cordeiros Para o Abate, esse fenômeno foi o grande gatilho de uma série de acontecimentos que mudaram para sempre o status quo dos Garous de Cerração, o cenário oficial do Movimento RPG para Mundo das Trevas.

Mas o que é esse fenômeno, como ele acontece, quais suas explicações científicas, e como podemos explorar esse evento para histórias de Lobisomem O Apocalipse?

Bom, bora lá saber tudo isso então nesse artigo!

A lua fica vermelha: mito ou realidade?

Será um mito que a Lua, em determinados momentos, fique vermelha como um sangue? Ou isso é apenas mitos e contos de fadas? Bom, há de fato uma explicação científica pra isso, e fui buscar essa resposta no National Geographic, e segue ela conforme consta lá:

O satélite natural da Terra é fonte interminável de lendas e mitos. No eclipse lunar em maio de 2022, que será visível em toda a parte noturna do planeta, a Lua parecerá avermelhada.

Mas será que a Lua realmente fica vermelha? A resposta é não. Durante o eclipse lunar podemos ver da Terra como a cor da Lua muda devido à incidência de luz na superfície do satélite, explicou em entrevista à National Geographic Beatriz García, diretora do Observatório Pierre Auger na Argentina.Ao contrário do Sol, que desaparece durante um eclipse total, a Lua não some. “O que acontece é que a Terra está posicionada entre o Sol e a Lua, mas, nos bordas do planeta, a radiação proveniente do Sol interage com a atmosfera, e esta luz, que chamamos de ‘branca’ e é composta de todas as cores, interage com as moléculas do ar, espalhando e mudando de direção”, descreveu García.Mas nem todas as cores se dispersam ou mudam de direção no mesmo grau. O vermelho continua, quase não desvia da direção original, enquanto as outras cores sim. Assim, a luz que chegará em maior quantidade nos nossos olhos durante o eclipse serão os tons avermelhados. “Esse fenômeno de dispersão de luz é o que dá ao céu sua cor, e é por isso que ele parece azul claro. É isso que faz o Sol parecer vermelho no oeste”, explicou a astrônoma.

Em resumo, durante um eclipse, a luz que passa pela atmosfera terrestre continua a passar e atinge a superfície da Lua. “É por isso que a vemos avermelhada, embora não seja um ‘vermelho sangue’, mas sim um tom alaranjado”, esclareceu García. 

Lua vermelha ou de sangue: Por que se chama assim?

Ainda seguindo as explicações científicas fornecidas pelo National Geographic, temo a explicação do nome desse fenômeno, que seria:

 Lua Cheia tem nomes diferentes de acordo com sua cor ou tamanho. Às vezes, parece avermelhada ou maior do que o normal. No entanto, de acordo com o site da Nasa, estas não são propriedades diretamente atribuíveis ao satélite natural.

“Essas mudanças na aparência estão frequentemente relacionadas à posição em relação ao Sol e à Terra”, diz a agência norte-americana. 

De acordo com esta aparência e levando em conta as idiossincrasias de diferentes povos, cada Lua Cheia recebe seu próprio nome. Assim, tem-se a Superlua, a Lua de Morango, a Lua Azul e até mesmo a Lua Negra.

No caso da denominação Lua Vermelha ou Lua de Sangue, a referência tem a ver com a cor avermelhada que ela adquire, que está ligada à cor do sangue, embora, como García explicou, o vermelho seja mais parecido com a cor laranja. 

“Este tipo de Lua ocorre durante os eclipses lunares totais”, acrescenta a agência americana. 

Os mesmos nomes também são frequentemente usados para descrever o satélite natural quando ele aparece avermelhado por causa de partículas de poeira, fumaça ou neblina no céu.

Como informado acima, essas explicações são transcrições que você pode encontrar no National Geographic clicando AQUI.

A Lua de Sangue em Lobisomem O Apocalipse

E agora vamos ao seu uso em Lobisomem A Apocalipse! Mas como aproveitar bem esse evento? Quais os melhores pontos e consequências?

Bom, sabemos que os Garous receberam a Fúria diretamente de Luna, ou da Lua, e inclusive suas fases influenciam diretamente nos augúrios e Fúria dos Garous.

Na minha crônica, aproveitei esse fenômeno da Lua de Sangue para causar um furor coletivo de Fúria em todos os Garous que presenciaram ou foram atingidos pela luz escarlate da Lua. Com isso, a Fúria se tornou incontrolável em casos de falha em um teste de Frenesi, seguindo as regras do jogo para o acesso de Fúria.

Mas esse pode não ser o único ponto a ser explorado!

A Lua de Sangue e os Garous

A Lua de Sangue causa um frenesi incontrolável em todos os Garous a céu aberto, ou que olharem diretamente para a Lua. Imagine que é como se os Garous assumissem a Forma Oozaru dos Saiajins de Dragon Ball, por exemplo.

A Fúria incontrolável é um fenômeno causado diretamente pela Lua, e não pode ser sobrepujado após à falha no teste de Frenesi. Nesse caso considere que os Garous afetados estão em uma Fúria incontrolável, e não podem ser afetados por nenhum tipo de poder mental, ilusão ou bom senso.

Explore a fundo o que deixa o Garou em estado de Fúria, e direcione os personagens para atos que, de acordo com suas histórias, poderiam acabar com a fonte do frenesi do Garou. É o momento de fazer os personagens cometerem atos insanos, como atacar abertamente um desafeto, entrar em conflito com inimigos e até mesmo avançar contra aliados.

O fenômeno da Fúria deve durar até o amanhecer, ou até o Garou desmaiar por algum motivo. Vale salientar que, durante esse fenômeno, um Garou abatido não retornará à sua forma original, permanecendo em sua forma Crinos até o amanhecer, quando o brilho da Lua deixará os céus.

A Lua de Sangue e os Espíritos

Obviamente quem um fenômeno de tal magnitude afetaria os espíritos de alguma forma.

Durante esse período, a Película que separa a Umbra do Mundo Físico se torna quase nula, permitindo que espíritos inferiores, medianos, poderosos e até mesmo divinos possam perambular livremente pelo mundo físico, influenciando a todos os tipos de seres que aqui habitam.

Embora possa parecer algo benéfico, vale notar que nem todos os espíritos são pacíficos ou com boas intenções, e muitos deles acabam servindo à Wyrm e á Weaver, que podem operar com muito mais facilidade no mundo físico.

Considere que nesse período os espíritos estão não apenas mais fortes, como também mais selvagens e irritadiços. É a oportunidade perfeita para espíritos que buscam a destruição, o caos, a vingança e atos considerados malévolos.

A Lua de Sangue e a Umbra

Como a Umbra pode ser afetada por esse fenômeno? Se considerarmos Luna como um dos Espíritos Celestinos, sua presença é mais forte e intensa na Umbra, e o mesmo fenômeno do mundo físico, também ocorre na Umbra.

Na minha crônica, em se tratando de um fenômeno onde a película é quase inexistente, viajar pela Umbra é mais fácil, ao mesmo tempo que muito mais arriscado. Os Garous estarão suscetíveis aos efeitos da Lua de Sangue, e entrar em Frenesi dentro da Umbra pode ser um enorme problema! Além disso, os espíritos podem considerar essa uma situação perfeita para comprar briga com os Garous, e até mesmo espíritos presos em Fetiches podem acabar se libertando e trazendo um enorme problema para os Garous!

Espíritos enfurecidos, carregados de ódio e rancor estão mais poderosos que nunca, além de espíritos realmente poderosos como o Rastejante Nexus estarem mais livres para circular pelas regiões da Umbra além da profunda.

Considere também que as Trilhas da Umbra podem estar prejudicadas e influenciadas diretamente por esse fenômeno.

A Lua de Sangue em Como Cordeiros Para o Abate

E como eu explorei esse fenômeno na minha crônica Como Cordeiros Para o Abate?

Bom, como citado anteriormente, a história se passou no cenário oficial do Movimento RPG, que se chama A Catedral do Santo Bruxo. Na história, o fenômeno da Lua de Sangue fez com que praticamente todos os Garous da cidade entrassem em um surto coletivo de Frenesi. Esse surto fez com que todos os Garous abandonassem seu princial local de poder, o Caern de Ogum. Esse feito abriu o precedente para o retorno de um antigo e poderoso Celestino: Anhangá, o Senhor da Morte.

Anhangá é um personagem antagonista que fez parte da crônica Mar de Mortos, e que deu um enorme trabalho para os Garous. Consideramos para efeitos de história que Mar de Mortos se passou no cenário da Terceira Edição de Lobisomem o Apocalipse, e que esse cenário foi “apagado” durante o Apocalipse, tendo seus personagens sobreviventes transportados para a realidade onde se passa a Quinta Edição do jogo, cenário usado para Como Cordeiros Para o Abate.

Com o fenômeno da Lua de Sangue e a fragilidade das barreiras entre mundos, o prórpio Anhangá retornou para esse cenário, sendo também ele afetado pela Lua. Com isso, seu desejo de vinganca e reparação histórica estavam no ápice, o levando a chacina todos os Garous de Cerração, deixando vivos apenas os personagens dos jogadores, e exigindo que o antigo Caern fosse agora reverenciado em seu nome, mudando para o Carn de Anhangá.

Agora resta aos Garous lidarem com o desaparecimento de dezenas de pessoas, além da enorme mudança de Caern que aconteceu, e dos desejos e vontades do poderoso Senhor da Morte. Mas isso é um assunto para o próximo artigo!

Espero que tenha gostado dessa ideia, e continue acompanhando para ver mais desdobramentos desses eventos!

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Sussurros dos Deuses Antigos – Quimera de Aventuras

E aí pessoal, tranquilos? Hoje vamos a mais uma Quimera de Aventuras sobre o jogo Hearthstone (jogo de cartas da Blizzard ao estilo Magic, que utiliza como base o universo de Warcraft). Abordaremos uma das melhores expansões do jogo, em Sussurros dos Deuses Antigos encontramos, pela primeira vez os Antigos Yogg, C’thun e N’Zoth e Y’Shaarj.

Quimera de Aventuras

O Culto ao C’Thun

Como a expansão traz várias cartas (15) ligadas ao deus C’Thun, inclusive com a primeira distribuição gratuita de cartas no jogo. A mecânica dessas cartas funcionam similarmente a um culto, o qual fortalece o deus antigo para seu aparecimento.

Assim, vários grupos devem ser vencidas para que o deus antigo não surja em nossa realidade. A primeira é um círculo druídico corrompido, onde animais serão sacrificados numa enorme fogueira que ainda não foi acesa. Impedir o sacrifício atrasará os druidas, porém eles logo poderão fazer um novo ritual. Será necessário matar alguns deles.

O segundo encontro será feito com ladinos e guerreiros que estão sequestrando pessoas, os pondo em jaulas para, aparentemente os levarem a algum lugar para serem sacrificados. Aqui é necessário deixar alguma pista sobre o local de onde ocorrerá o sacrifício.

A última célula é formada por arcanistas, bruxos e clérigos que estão quase prontos para um ritual de evocação. Aqui não há saídas se não matar todos eles e impedir que o sangue deles, e de eventuais sacrifícios cheguem a um buraco no solo. De onde, provavelmente, surgirá o deus antigo.

Se o grupo falhar, um reinado de terror e caos acometerá o mundo. Sem novas chances…

 

O Fim da Esperança

Um caverna próxima a uma estrada tem apresentado efeitos mágicos estranhos. Um sobrevivente menciona que a magia é caótica e mortal, quanto alguém solta qualquer efeito mágico dentro da caverna a magia se torna qualquer outra e atinge qualquer um, inclusive o próprio conjurador.

Porém, os relatos do sobrevivente mencionam que ele escutou muitos sussurros vindos do fundo da caverna, prometendo poder através da loucura e do caos.

 

Raiva Incontida

Criaturas tenebrosas surgem de um bosque próximo a uma grande vila. Ao investigar, e enfrentar muitas criaturas raivosas, o grupo se depara com um portal de onde uma poderosa criatura põe sua poderosa garra em direção ao grupo, atacando-o. O grupo precisará lutar contra essa garra, o qual já é um desafio considerável, e mandar o deus antigo de volta para o outro lado do portal.

 

Corrupção

O cemitério inteiro da vila onde o grupo passa a noite tem seus mortos erguidos. Entretanto, não são simples zumbis ou esqueletos, todos possuem tentáculos e energias escuras saindo de seus corpos e estão prestes a destruir a vila.

 

A temática de deuses antigos é ampla e sistemas antigos são feitas com ela. C’thun nada mais é que uma versão de Cthullu. Como sugestão de sistema para utilizar essas ideias deixo o link desta resenha

 

*

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Aventuras inspiradas em Chanbara – Usagi Yojimbo RPG

Você viu recentemente nossa resenha sobre o incrível Usagi Yojimbo RPG, à venda pela RetroPunk. Se não viu nossa resenha, clique aqui para ler e entender um pouco mais sobre essa novidade antes de ver nossas ideias de aventuras inspiradas em filmes Chanbara a seguir.

Lobo Solitário: Espada da Vingança (1972)

Seus seis filmes, lançados em apenas alguns anos, seguem o taciturno Itto Ogami (Tomisaburo Wakayama), o carrasco do xogum. Ele viaja pelo campo como um assassino com seu filho a reboque. Ele não é apenas um ronin errante; ele lentamente distribui uma vingança furiosa em nome de sua esposa assassinada. A série inteira mantém a dor emocional do lobo solitário em seu núcleo, mas também apresenta uma contagem de corpos no nível de um filme de guerra, muito estilo e sequências de ação intensamente coreografadas.

Harakiri (1962)

Harakiri segue a história de um idoso Hanshiro Tsugumo que chega à casa de Kageyu Saito. Depois que Hanshiro pede para cometer seppuku na propriedade, Saito se recusa, pensando que é uma conspiração para conseguir um emprego de Saito. Saito conta a história de Chijiwa que ameaçou suicídio para conseguir o que queria, mas foi forçado a seguir em frente. Numa reviravolta, Tsugumo revela que Chijiwa era seu genro, preparando os dois para um conflito épico de chanbara.

Lady Snowblood (1973)

O filme gira em torno da jovem Yuki criada por um padre depois que sua mãe foi abusada sexualmente e toda a sua família foi brutalmente assassinada. Em seu aniversário de 20 anos, Yuki busca vingança contra os homens que tiraram sua família.

Os Sete Samurais (1954)

Uma aldeia rural implora a um ronin, Kambei Shimada (Shimura), para protegê-los dos bandidos que aterrorizaram a cidade e roubaram suas colheitas, deixando-os na miséria. Sua precária posição geográfica exige que os ronin reúnam um grupo de pelo menos sete samurais para proteger a cidade. O que se segue ao longo de suas quase três horas e meia de duração é um filme dramático e emocional, carregado de ação e capacidade de surpreender, mesmo 70 anos após seu lançamento.

Yojimbo (1961)

Yojimbo, dirigido por Akira Kurosawa e lançado em 1961, é um clássico filme de samurai que conta a história de um samurai sem mestre, ou ronin, chamado Sanjuro, que vagueia por uma pequena cidade que está sendo destruída por facções rivais que disputam o controle. O aspecto mais memorável de Yojimbo é seu personagem principal, interpretado pelo lendário ator Toshiro Mifune. Sanjuro é um herói complexo e multifacetado, que tem tanta probabilidade de contar uma piada quanto de desembainhar a espada para um épico de chanbara.

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The Great Lakes Pack- Werewolf The Apocalipse 5th Edition

Crimson Thaw, ou “Degelo Escarlate” em uma tradução livre, é uma HQ em três partes de World of Darkness, uma série de histórias que compõe a lore oficial da 5Th edition do World of Darkness dos jogos de RPG.

Nessa história, somos introduzidos à primeira aparição dos Lupinos na trama, misturando intriga, violência, lealdade e como vampiros e lobisomens não estão tão distantes quanto gostamos de imaginar!

Você pode conferir uma resenha completa da HQ clicando AQUI.

The Great Lakes Pack

Ambientada no cenário de Twin Cities, a HQ nos introduz à Matilha The Great Lakes, em sua missão de proteger o Caern Powderhorn.

A matilha mista é composta por um total de 10 Garous de tribos e augúrios variados, mostrando sua dinâmica de grupo, rixas pela liderança, desavenças quanto à Litania e muito mais que pode ser usado em crônicas de Lobisomem.

No entanto, embora todos os 10 apareçam de alguma forma na HQ, são apenas 4 membros que ganham um destaque maior e mais aprofundado, com seus backgrounds colocados na HQ. O foco então desse artigo será sobre esses 4 membros.

Khalil Rivers

Khalil Rivers é um Shadow Lord (Senhor das Sombras) de de 34 anos, nascido sob o augúrio de Philodox, que se define pela sua dedicação à matilha e à Litania. Como um Philodox, está sempre na linha tênue entre as garras e a política, mas quando percebe que as garras estão sobrepujando à política, não se importa de se abster de sua posição para manter a todos na linha.

Risa “pupETgamer” Colins

Risa é umaGlass Walker (Andarilhos do Asfalto) nascida sob o augúrio de Galliard e viciada em streamings, mesmo sendo Garou. No auge dos seus 34 anos, é uma personagem que não tem medo de fazer uso e abuso da tecnologia e de seus conhecimentos para angarias informações e elaborar estratégias de combate indireto. Faz todo o possível para colocar a Matilha em primeiro lugar, e usa de seus conhecimentos tecnológicos para manter a Matilha informada dos acontecimentos na sociedade humana.

Valerie James

Valerie é uma Bone Gnasher (Roedores de Ossos) do augúrio Ahroun e a mais nova da Matilha, com 30 anos. Namorada de Risa, Valerie é o tipo de Garou que não se interessa por misticismo, umbra ou mesmo na ameaça da Wyrm. Mas não se confunda! Ela ainda é uma Garou, e estará preparada para a batalha e os desafios, principalmente para lutar ao lado de sua namorada.

Steph

A Ahroun Steph tem 30 anos, e sua Tribo não foi revelada na HQ. É uma lupina furiosa e dogmática, seguidora da Litania e muito feroz em defender a tribo e seus membros. Não duvide de sua capacidade ou suas intenções, pois ela pode lhe surpreender, inclusive tomando a liderança da matilha pra si se for preciso.

Tyrell

Tyrell é um Ahroun dos Silver Fangs (Presas de Prata) e o líder (no eventos inicais da HQ) da The Great Lakes Pack. É um líder volátil, inflamado e muito determinado a ter seus momentos de Glória e Honra respeitados. Nos eventos da HQ, inadvertidamente coloca toda a Matilha em risco ao entrar em combate direto com o Justicar Tremere, o que acaba o levando à sua morte no final.

Demais Membros da The Great Lakes Pack

Esses são os principais Garous que Crimson Thaw nos apresenta, e que tem seus detalhes mais bem explicitados na HQ, mas ainda tem outros membros da Matilha, sendo eles: Sidone, Vicious, Keya, Besby e Mack.

Todos os membros aparecem na HQ, mas de fato nem todos eles tem participação relevante ou longas linhas de diálogo, mantendo o foco nos personagens já citados.

As aventuras da Matilha, iniciadas em Crimson Thaw tem continuidade em Werewolf The Apocalipse #1, que ganhará resenha em breve aqui também.

Opiniões Pessoais

Como eu já havia dito antes, o que mais me fez falta desde a segunda edição de Lobisomem o Apocalipse é esse “resumo do cenário” em formato de HQ, que serve para explorar as mecânicas do mundo, os poderes dos Garous, o mundo da Umbra e muito mais.

Essa HQ é um alívio e uma ótima fonte de referências, mesmo que a história dê um grande foco ao núcleo vampírico, muito podemos ver sobre a dinâmica dos Garous.

A The Great Lakes Pack se mostra uma matilha bem versátil, cheia de conflitos internos e de natureza política, assim como recheada de interações e relações interpessoais que só tornam ainda mais cativantes e emocionantes os diálogos e as ações entre eles.

Além disso, é uma ótima fonte de referências, ideias e sugestões de uso, tanto de lobisomens quanto de vampiros em uma crônica de Mundo das Trevas. Diga-se de passagem, algumas dessas ideias estão sendo usadas na aventura atual da Catedral do Santo Bruxo que estou narrando, chamada de Como Cordeiros Para o Abate.

E você, o que achou da HQ, da Matilha, da Aventura e do novo Werewolf como um todo? Deixa aía  sua sugestão, que ela é muito importante!

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