Pinguim – Quimera de Aventuras

Olá cidadãos de Gotham! Hoje trago para vocês uma Quimera de Aventuras utilizando a nova série do universo do Batman de Mat Reeves: Pinguim.

Sobre a Série (contém spoilers!)

A série do streaming da HBO e da Warner, o MAX, trouxe um spin off do filme do The Batman (2022). A serie acompanha os eventos logo após o fim do filme junto do infame ajudante da máfia dos Falcone, o Pinguim. 

Ao fim do filme de 2022 vemos o chefão do crime da cidade de Gotham, Carmine Falcone, morrer. A série explora essa vácuo de poder deixado por ele. O seu herdeiro mais óbvio é Alberto Falcone, o filho homem. Contudo já no começo da série Oz Cobb, o Pinguim, mata Alberto em um acesso de fúria, mas não antes do herdeiro da família Falcone revelar sobre um novo produto que o faria dominar a cidade e consolidar seu lugar de herdeiro da família e novo chefe do crime da cidade.

Logo ao sair para desovar o corpo de Alberto, Oz conhece um rapaz que estava tentando roubar as rodas de seu carro, Victor Aguilar. Por se compadecer do jovem, Oz decide adotá-lo no mundo do crime e os dois se juntam para tramar a tomada do poder de Gotham tendo que enfrentar as figuras de Sofia Falcone, filha de Carmine e de Sal Maroni, além de todas as outras famílias e gangues de todos os cantos de Gotham.  

Cenários e Sistemas

O plot de Pinguim é focado na criminalidade, violência e muita, mais muita mentira e dissimulação. Por isso, recomendo sistemas focados em roleplay principalmente Call Of Cthulhu 7ed (tanto o pulp quanto o puro devem funcionar) ou Rastro de Cthulhu ignorando o místico e sobrenatural. Mas outros sistemas que podem funcionar são Cartel, Gurps, World of Darkness e Savage Worlds (Wiseguys). Se você quiser levar toda essa história para um universo Cyberpunk e usar Cyberpunk 2020 ou Savage Worlds também é bem possível.

Lembre-se que o foco é na trama de mentiras e alianças e inimizades para escalar até o topo de Gotham! Por isso, sistemas que deem esse espaço e importância maiores ao roleplay é imprescindível, então em um cenário cyberpunk talvez o jogo vá para um lado mais de ação e menos de trama, o que não é errado, mas seria uma forma diferente de abordar a história. 

O Vácuo de Poder

Há duas formas de jogar esse jogo de criminalidade e intriga. O primeiro é acompanhar a jornada do Pinguim e ser um aliado dele nas busca pelo top. Outra forma é os próprios personagens se encontrarem na situação do Oz; “matamos Alberto Falcone, e agora?”, mas não exclua o Pinguim, de alguma forma ele tem que estar envolvido no assassinato de Alberto.

O ponto é que os personagens tem que se encontrar em meio a uma guerra de poder pela cidade e que eles tenham claros os “players” dessa brincadeira e o que cada um representa.

Luca Falcone

Se aliar a Luca talvez seja a jogada mais segura e a menos recompensadora, isso se os jogadores conseguirem despistar qualquer suspeita sobre eles mesmos do assassinato de Alberto. Luca representa o status quo e conta com o maior poderio financeiro, bélico e de influência. Ele era o irmão mais novo de Carmine e com a morte de seu irmão mais velho e depois do sobrinho se torna o próximo na linha de sucessão da família Falcone.

Apoiar Luca significa não mudar nada e só esmagar quem tentar subir, mas também não será grande feito para que Luca eleve os personagens à grandes posições. 

Sofia Falcone

A filha de Carmine, que originalmente herdaria o império do pai, mas após descobrir que o mesmo era uma assassino em série de mulheres de uma de suas boates e conversar com a imprensa sobre o caso. Com isso, acaba internada em Arkham pelo próprio pai, após o próprio Pinguim delata-la para Carmine. Esse tempo internada deixou a mulher com severos problemas psicológicos e emocionais.

Se aliar a Sofia talvez seja a jogada mais difícil, pois é importante que Sofia desconfie fortemente que os jogadores, principalmente se estiverem aliados a Oz. Ela tem que ser a pedra no sapato dos jogadores no começo do jogo. Ela sabe onde o irmão estava antes de morrer e ela é quem sabe de todo o plano para tomar a cidade com a nova droga e conta com parte dos recursos dos Falcone a sua disposição.

Sofia pode ser uma ótima aliada, mas lembre-se de que ela é relativamente instável e bem vingativa. Além disso, se descobrir do envolvimento dos jogadores na morte do irmão, não haverá perdão.

Sal Marone

Sal está preso, mas nutre um grande desprezo pelos Falcone, pois um dia ele foi o chefão de Gotham e foi destronado por Carmine. Ele ainda tem alguma influência e homens fieis, nada que faça frente aos Falcone, mas com aliados certos pode voltar ao poder e recompensar muito bem que o ajudar nesse caminho.

O importante é notar que Sal detesta Oz. O Pinguim o traiu no passado e com certeza não se juntará com os Falcone sem que algo extraordinário aconteça. Sal precisa que apresentem a ele um bom plano e um bom motivo para que ele saia da aposentadoria. 

Oz Cob

O Pinguim, ele é parte central da história. Ele estava lá durante a morte de Alberto ou foi o causador dela, dependendo de como você decidir lidar com a história, então se não for um aliado dos personagens, com certeza fará de tudo para destruí-los. Lembre-se que Oz é capaz das maiores atrocidades e consegue convencer muita gente poderosa de muitas coisas com sua lábia. Se ele por um acaso colocar na cabeça de alguém de que foram os personagens que mataram Alberto, isso pode ser um problema real. Seu maior poder é a persuasão. 

Ao mesmo tempo, Oz está desesperado por aliados que o ajude a sair desse buraco que ele se colocou e, mais importante, alguém que após sair do buraco o ajude escalar ao topo. 

Outras Gangues

Além das famílias tradicionais, cada bairro da periferia de Gotham é dominado por uma gangue local como Lo Boyz, Burnley Town Massive e os Triads. Se sinta à vontade para adicionar quantas gangues com quantas temáticas quiser. O importante é que todas tem pequenas influências locais e nenhuma pode tomar o poder sozinha, mas juntas podem alcançar muito.

A questão é conseguir unir todas esses diferentes grupos sob um único propósito e convencê-los a se vingarem contras as famílias tradicionais que sempre os “peixes pequenos” como bodes expiatórios e dispensáveis. 

Game Changer

Se os jogadores, assim como Oz, forem só mais um membro de alguma gang o que pode dar a eles a chance de alcançarem relevância? Eles sabem de algum detalhe sobre a nova droga que Alberto e Sofia iriam usar para dominar o mercado da criminalidade de Gotham.

A droga é um cogumelo que Sofia acabou descobrindo durante o seu período de internação em Arkham que só consegue ser cultivado em temperaturas e umidades extremamente específicas. É importante que os personagens não saibam de tudo sobre a droga e principalmente não saibam onde e como ela é produzida. A ideia é que ou consigam convencer Sofia a dar todas as informações a eles. Note que é bem provável que os jogadores nem saibam que Sofia estava no esquema de Alberto. É justamente os jogadores dando bandeira que tem um grande plano pela frente que pode dar a evidência que Sofia precisava para ter certeza que os jogadores estavam envolvidos na morte de seu irmão. Ou tirá-las a força e no meio disso tudo tentar não cruzar o caminho dos poderosos de Gotham.

Narrativa e Conclusão

Para conduzir esse jogo não preciso ter uma linha 100% linear das coisas. Mas a história se resume da seguinte forma:

1) Alberto é morto

2) Sofia desconfia dos jogadore e de Oz

3) Sofia planeja dominar a cena do crime com a nova droga, mas não tem recursos e influência para isso

4) Os Falcones querem colocar Sofia de escanteio e se descobrirem sobre a nova droga vão querer tudo para eles

5) Oz consegue a droga e reúne as pequenas gangues para a distribuir e produzir as drogas

6) O embate entre Oz e Sofia/Falcones/Marones

É possível explorar várias ideias da série, como culpar os Marones pela morte de Alberto, Sofia matar a própria família para governar sozinha e muda de nome para Sofia Gigante e até mesmo a aliança temporária de Oz e Sofia, mas não se prenda a isso. Deixe os jogadores terem suas próprias ideias, mas use o que já existe na série como fio condutor, mas não se limite a isso. Lembre-se a cidade é um personagem a parte, descreve a desolação que está Gotham após as enchentes causadas por Charada ao fim do filme The Batman e como os bairros nobres e a periferias receberam assistências diferenciadas.

E o fim? Bem, você pode copiar a série e ter os personagens sendo mortos pelo Oz ou mesmo mudar tudo. É importante você estabelecer um tom para o jogo e levar isso em consideração e ver se as decisões dos jogadores sequer permitem o Pinguim subir ao topo e matar a todos. Qualquer final é possível com a intervenção dos personagens.

“Ok, mas e o morcego?”

Evite usar o Batman nessa história, ele é grande demais. Se ele aparecer vai, com certeza, se tornar o foco de tudo. Por algum motivo, o Batman não interviu nos eventos da série. Talvez Mat Reeves explique isso no futuro ou simplesmente ele ficou sabendo tarde demais das situações. Já que muitos eventos da série ocorrem pela manhã e ele só trabalha a noite! Enfim, não é proibido, mas tente evitar, pois pode tirar todo o foco da narrativa que você estiver tentando montar. 

 

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Asa Noturna no 3D&T Alpha

Este artigo é complementar ao “Corporação Batman – Seja você também um Batman!”, disponível no Blog RPGISTA, agora atualizado por Wellington Botelho com Asa Noturna no 3D&T e pode ser usado em conjunto com a “GALERIA DE VILÕES: BATMAN” escrito por Antonio Carlos “Daimon, na revista Tokyo Defender 10. Para outras edições gratuitas da Tokyo Defender, clique aqui. Para adquirir as edições do formato em financiamento coletivo, clique aqui.

INTRODUÇÃO

A primeira parte da Corporação Batman, publicada pelo Blog RPGista, é do dia 07 de março de 2012, ou seja, de mais de 12 anos atrás.

De lá para cá, muita coisa aconteceu, principalmente nas HQ do Homem-Morcego. Fomos apresentados a Corte das Corujas, uma sociedade secreta de Gotham City que governava secretamente a cidade desde o século XIX. Essa série foi um sucesso de vendas e crítica, foi cancelada com o início do Renascimento DC.

Em 2022, foi lançado nos cinemas um novo filme, sem nenhuma ligação com o DCU. O longa-metragem foi lançado com o título de “The Batman”, com o ator Robert Pattinson dando vida ao herói. O filme, de quase 3h de duração, foi bastante apreciado. Este novo universo criado já rendeu frutos: a série derivada do filme, “The Penguin”, que focará no personagem Pinguim, interpretado por Collin Farell, já está sendo produzida, e será lançada na plataforma HBO Max em 2024.

Também em 2022, foi lançado um novo jogo eletrônico, intitulado de “Gotham Knigths”. Ao contrário dos videogames anteriores do Batman, este se concentra na Família Batman, enquanto eles protegem a cidade na ausência de seu vigilante principal. Resumindo o jogo, “após a morte de Batman, Gotham volta a ser uma cidade caótica sem regra ou ajuda do GCPD, especialmente desde a perda do comissário James Gordon. A fim de salvar a cidade de se tornar mais um terreno fértil e infernal para criminosos, a família Batman, composta por Batgirl, Asa Noturna, Capuz Vermelho e Robin, unirão forças para salvar os habitantes, honrando a memória do Cavaleiro das Trevas. Ao mesmo tempo em que os heróis investigavam o que aconteceu com Batman, e os motivos que levou à sua morte, eles entram em em conflito com a Corte das Corujas, uma sociedade secreta que controla a cidade há anos sem o seu conhecimento.”

Com isso, vamos dar uma atualizada e prosseguimento a este material, criado há muitos anos atrás. Vamos contar como material de apoio, a edição Tokyo Defender nº 10, focada em trazer a primeira galeria de vilões da DC, estreando com os inimigos do Batman.

 

BAT-FAMILY, LET’S GO!

Eu sempre quis jogar uma campanha de super-heróis mascarados, lutando contra o crime organizado de uma grande metrópole. Infelizmente, o meu grupo de jogo inicial não era fã de heróis americanos (isso foi em 200X, antes de surgir o MCU / DCU). Mesmo com o livro de Mega City, que é focado em cenários de Supers, era difícil achar outros jogadores de 3D&T Alpha. O Boom mesmo das mesas de internet começou em 2020, na época da pandemia do covid-19. A reparação histórica começa agora, e com isso, trago a ficha dos membros da Bat-Família, para inspirar os novos jogadores.

Estreiando a coluna, o líder dos Jovens Titãs, Asa Noturna:

DICK GRAYSON / ASA NOTURNA (36S)

F2, H4, R3, A2, PDF2, 25PVs e 25PMs [13]

KIT: Aventureiro Mascarado [2]
– Equipamentos, Flanquear, Identidade secreta.

VANTAGENS:
– Aceleração [1]
– Adaptador [1]
– Boa fama [1]
– Equipamento [3]
– Idiomas (Universal, Animais, Máquinas) [1]
– Mentor [1]
– Movimento especial (Balançar-se, Escalar, Queda lenta) [1]
– Plano genial [1]
– Pontos de magia extra [1]
– Pontos de vida extra [1]
– Reflexos de combate [1]
– Sentidos especiais (audição, faro, visão aguçados) [1]
– Técnica de luta (Ataque forte, ataque preciso, bloqueio, combo, força oculta [F], makiwara) [3]

DESVANTAGENS:
– Código de honra dos heróis [-1]
– Segredo (Identidade secreta) [-1]

PERÍCIAS:
– Crime [2]
– Idiomas [2]
– Investigação [2]

BACKGROUND

Richard John “Dick” Grayson é o caçula de uma família de acrobatas conhecida como “Flying Graysons”. Dick viu um chefe da máfia matar seus pais para extorquir dinheiro do circo que os empregava (cujo nome mais tarde foi revelado como Tony Zucco). Bruce Wayne, secretamente o vigilante Batman, o acolheu como seu pupilo legal depois de testemunhar suas mortes e, eventualmente, como seu ajudante, Robin.

Durante a adolescência, Dick e Bruce combateram o crime de Gotham, tornando-se a lendária dupla dinâmica. Mas com o passar do tempo, o primeiro Robin acabou liderando uma nova equipe, os Jovens Titãs, na cidade de Nova Iorque e após muitas desavenças com seu antigo mentor, assumiu o manto de Asa Noturna. Dick Grayson com o passar dos anos, assumiu o traje do homem-morcego, sempre que Bruce Wayne estava ausente ou fora de combate, para devolver sempre que ele retornasse.

Entre suas principais habilidades, podemos destacar:
– Condição humana máxima.
– Pico de força, durabilidade, velocidade, agilidade, resistência e de reflexos humano.
– Mestre em artes marciais e proficiência em armas.
– Atirador especialista.
– Mestre acrobata.
– Maestria furtiva.
– Intimidador habilidoso.
– Intelecto de nível genial.
– Detetive mestre.
– Escapologista, estrategista, líder e hacker especialista.
– Multilinguismo.
– Vontade indomável.

Esperamos que tenha gostado da primeira ficha dessa promissora galeria da Bat-Família!

Este artigo é complementar ao “Corporação Batman 3D&T – Seja você também um Batman!”, disponível no Blog RPGISTA, agora atualizado por Wellington Botelho e pode ser usado em conjunto com a “GALERIA DE VILÕES: BATMAN” escrito por Antonio Carlos “Daimon, na revista Tokyo Defender 10. Para outras edições gratuitas da Tokyo Defender, clique aqui. Para adquirir as edições do formato em financiamento coletivo, clique aqui.

Os Assombrosos Clichês #1: Violência

Os Assombrosos Clichês: Violência

Quadrinhos de super-heróis são feitos de clichês, não importa o quanto tentemos fugir deles, e quanto mais nos afastamos desses clichês. Menos vai parecer com uma genuína história de super-heróis, mas o que podemos fazer então para impedir isso?

Bom, hoje nós começamos isso com um quadro novo no Sala de Justiça intitulado como Os Assombrosos Clichês!!

Onde iremos discutir um clichê específico do gênero, começando com um dos mais discutidos tópicos do gênero: A Violência

BAM! PAFF! KABLAM!!- Begins

Em sua gênese, os super-heróis sempre tiveram um componente muito enfático em suas histórias: O uso da violência para resolver as mazelas do mundo. Obviamente uma visão mais do que simplista sobre o mundo, vindo muito do público inicial (Ainda é, mesmo que muitos esperneiem quanto a isso) dos quadrinhos, crianças na faixa de 7 a 11 anos. E tudo bem quanto a isso, fantasia envolvendo violência fantástica é menor dos problemas de histórias infanto-juvenis. Entretanto é importante entender como essa violência começou com um aspecto lúdico muito mais que algo palpável. Apenas uma forma de discutir ideias de uma forma que fosse divertida para as crianças, e apenas isso.

Inocência Seduzida 

Mais tarde, durante o final dos 50, Frederich Wertam, um importante psicólogo da época, acabaria por publicar o impactante livro “Sedução dos Inocentes”. Na qual Wertam denunciava inúmeras questões problemáticas (Algumas infundadas ou apenas profundamente preconceituosas).

Aliado a um Estados Unidos imerso em políticas combativas contra a União Soviética, acabou por gerar a criação do Comic Code Authority. Que lidava com a regulação das histórias em quadrinhos e teve grande impacto nas publicações durante os anos 60, e em razão disso muito da violência, principalmente nos quadrinhos de super-heróis, se tornou extremamente cartunesca, inocente e extremamente palatável para crianças.

A Ponte do Destino

Entretanto, tudo mudaria de forma irreversível em “Amazing Spider-Man” #122. Durante a icônica run do Homem-Aranha de Gerry Conway durante os anos 70, quando em um plano de vingança do Duende Verde, ele acaba matando Gwen Stacy quando a mesma acaba caindo e tendo seu pescoço quebrado quando a mesma se choca na ponte.

Naquele mesmo ano, na concorrente, o filho de Arthur Curry, o Aquaman, acabaria sendo morto asfixiado, uma das histórias mais macabras da editora. Esses eventos foram causados principalmente por um afrouxamento do Comics Code nos anos 70. O que levou a uma nova leva de violência para a mídia. Após essas situações, a violência nos quadrinhos entrou em uma espiral crescente até meados dos anos 2000, quando houve uma redução na violência de quadrinhos mainstream.

Nós somos adultos!! (Ou…SANTO BANHO DE SANGUE MESTRE!!!)

Aspectos que levariam ao aumento da violência em quadrinhos seria principalmente a nova safra de escritores e artistas fãs desses personagens e que tinham muitas pretensões de elevar essas obras a algo segundo eles “mais adulto”. E um dos aspectos que foi decidido gerar mais foco na violência, dos anos 70 a meados dos 80, os quadrinhos começavam a dar mais peso à violência, mas por que se focar nisso?

Ora, porque é muito comum que nós enquanto crianças sejamos protegidos da violência e uma forma de sinalizar que estamos lidando com uma obra não-infantil é essa performance da violência, entretanto não é incomum que a violência em obras sempre acabe soando boba, sem propósito e principalmente uma “revolta adolescente”, onde ela é usada justamente para ser um contraponto ao que é infantil, não oferecendo nuance real ou qualquer tipo de tema com ela.

 

Poucos pés e muita violência

Esse aspecto se tornou muito prevalente durante os anos 90 dos quadrinhos, onde muitos personagens eram brutalizados mais como forma de criar uma aura de um produto adulto, mas normalmente apenas sendo uma questão performática, que levava muitas vezes a momentos engraçados e vergonha alheia como toda a produção de Rob Liefield em seus trabalhos para a Marvel ou de sua própria autoria na Image Comics durante a ascensão dos anti-heróis, sempre munidos de rifles, pistolas, metralhadoras, facas e muitas outras armas que claramente não causariam apenas um atordoamento no alvo.

Aquelas almas na geladeira…

Infelizmente é importante falar aqui de um sub-produto mais do que infortúnio desse aumento da violência nas HQs: A brutalização de personagens femininas, evidenciado pela primeira vez pela influente escritora de quadrinhos Gail Simone que cunhou a trope com o nome de “Mulheres na Geladeira” após um caso polêmico da época: A morte e esquartejamento Alex DeWitt, namorada do herói Lanterna Verde da época, personagem que havia aparecido em apenas 5 edições.

E embora não sendo a única, a mais emblemática de todas sendo a paralisia de Barbara Gordon, a Batgirl, causada por um tiro disparado pelo icônico Coringa é até uma das razões que existe uma critica muito forte no meio contra o uso da violência descerebrada e irresponsável na mídia das Hqs.

Ok…E o dados?

 Mas como trazer essa discussão para a mesa de RPG? Principalmente através da Sessão Zero, tenha certeza sobre os limites pessoais de seus jogadores, construa um mundo e tenha certeza de que haja uma comunicação clara sobre o “tom” da campanha. No caso de M&M, considere regras alternativas presentes no Guia do Mestre ou até no (ainda inédito no Brasil) Supernatural Handbook quanto a violência.

Por fim, discuta as ramificações dessa violência em jogo, e possiveis gatilhos dos jogadores quanto ao assunto. Sempre traga a responsabilidade que muitos escritores de quadrinhos infelizmente não tiveram pra sua mesa!


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Texto: Julio Cesar

Imagem de Capa e Revisão: Gustavo “AutoPeel” Estrela

Batman de Gotham by Gaslight em Vaesen

Vaesen já está disponível pela Retropunk e apresenta um cenário situado no Norte Mítico, uma Escandinávia fantástica do século XIX onde seres invisíveis categorizados como vaesen são mencionados em estórias folclóricas, mas são reais e vistos apenas por aqueles que possuem a Visão, os personagens jogadores. Caso não conheça este excepcional RPG de horror nórdico, acesse nossa resenha clicando aqui. No entanto, já que estamos abordando a era vitoriana, decidimos adaptar o Batman da graphic novel Gotham by Gaslight para Vaesen!

“Gotham by Gaslight” é uma graphic novel que apresenta uma versão alternativa do universo Batman. Escrita por Brian Augustyn e ilustrada por Mike Mignola, a história foi publicada pela DC Comics em 1989. A trama se desenrola em uma Gotham City vitoriana do século XIX, onde Bruce Wayne assume o manto do Cavaleiro das Trevas. Quando Jack, o Estripador, chega a Gotham, Wayne é forçado a combater essa ameaça histórica de maneira única. A narrativa funde elementos do universo Batman com o suspense de Jack, o Estripador, resultando em uma história sombria e intrigante que explora um lado alternativo do vigilante mascarado. O visual gótico e a atmosfera sombria são características marcantes dessa graphic novel.

Agora, que tal fingirmos que Batman atua em Uppsala em vez de Gotham City? Veja abaixo a ficha de Batman (esteja preparado para uma ficha apelona, como é de se esperar do Cavaleiro das Trevas), da Batcaverna e algumas ideias para explorar a graphic novel em Vaesen!

BATMAN

NOME

Batman/Bruce Wayne

IDADE/FAIXA ETÁRIA

Meia-idade

ARQUÉTIPO

Andarilho

MOTIVAÇÃO

Prender os criminosos de Gotham

TRAUMA

Assistiu os pais assassinados

SEGREDO SOMBRIO

Identidade secreta de vigilante mascarado

RECURSOS: 8

ATRIBUTOS

Físico: 5 Precisão: 5 Lógica: 5 Empatia: 5

PERÍCIAS

Agilidade: 5 Aprendizado: 5 Combate Corpo-a-Corpo: 5 Combate à Distância: 5
Força: 3 Furtividade: 5 Inspiração: 2 Investigação: 5
Manipulação: 5 Medicina: 3 Observação: 5 Vigilância: 5

TALENTOS

Amedrontar, Animal de Estimação (Ace), Artista da Fuga, Cavalheirismo, Confissão, Contatos, Coragem, Corrida, Dedicação, Defensivo, Desconfiança, Duas Armas, Elementar, Empático, Enganação, Erudição, Estrategista, Fama, Foco, Médico de Campo, Nove Vidas, Olhos de Águia, Pés Ligeiros, Pontaria, Pugilismo, Reflexos Rápidos, Robustez, Saber é Reconfortante, Sexto Sentido, Treinamento de Combate, Truques de Mágica, Truques de Mendigos, Veterano de Guerra

REVELAÇÕES & DEFEITOS

Anjo da Guarda, Campeão, Exigente, Nada lhe Escapa

ARMAS

Arma: Batarangue Dano: 1 Distância: 0-2 Bônus: +2 Perícia: Combate à Distância
Arma: Lâminas de Antebraço Dano: 1 Distância: 0 Bônus: +1 Perícia: Combate Corpo-a-Corpo
Arma: Lança-Gancho Dano: 2 Distância: 2-4 Bônus: +1 Perícia: Combate à Distância
Arma: Taser* Dano: 3 Distância: 0 Bônus: +0 Perícia: Combate Corpo-a-Corpo

ARMADURA

Armadura: Bat-Traje Proteção: 6 Agilidade: -1

EQUIPAMENTO

Tudo o que um Batman podre de rico com tecnologia da Era Vitoriana poderia possuir. Pense algum equipamento, e Batman muito provavelmente terá.

SOUVENIR

Estetoscópio do pai

* O taser utilizado por este Batman é baseado em tecnologia teslapunk. Caso você ache forçado demais, pode remover esta arma.

BATCAVERNA

NOME

Batcaverna

LOCALIZAÇÃO

Galeria de cavernas sob a Mansão Wayne

INSTALAÇÕES

Arsenal, Biblioteca, Canil, Corredor de Armas, Enfermaria, Estábulo, Estande de Tiro, Morcegário (mesmo efeito de Borboletário), Observatório, Oficina, Sala de Mapas

INSTALAÇÕES DESCOBERTAS

Ginásio, Máquina Diferencial, Porão x3

PESSOAL

Cuidador (Harold Allnut), Mordomo (Alfred Pennyworth), Recruta (Robin da vez)

E abaixo, os contatos de nosso herói:

CONTATOS

Agente Policial (Comissário Gordon), Fornecedor (Lucius Fox), Jornalista (Vicky Vale)

MISTÉRIOS DE BATMAN DE GOTHAM BY GASLIGHT EM VAESEN

  • Em uma investigação sombria pelas florestas nórdicas, Batman se depara com Hera Venenosa, uma askafroa furiosa que busca vingança pela destruição da natureza. Sua habilidade de controlar plantas se torna uma ameaça letal, forçando Batman a enfrentar não apenas uma inimiga vingativa, mas a própria força da natureza.
  • Nas noites intermináveis do inverno escandinavo, um draug conhecido como Solomon Grundy ressurge das águas geladas, assombrando uma pequena vila. Batman, guiado por lendas locais, enfrenta esse morto-vivo vingativo enquanto desvenda os mistérios de sua origem e o impede de trazer sua maldição para a região.
  • Um gigante chamado Bane aterroriza os habitantes de uma remota aldeia, impondo tributos cruéis e desafiando qualquer um que ouse enfrentá-lo. Batman, confrontando a ameaça de Bane, deve descobrir uma maneira de derrotar esse gigante impiedoso e libertar a comunidade oprimida.
  • Rumores de um lindorme feroz conhecido como Croc Assassino assolam as áreas alagadas da Suécia. Batman mergulha nas sombras das terras úmidas para enfrentar essa criatura mortal, desvendando segredos sombrios enquanto luta para proteger os aldeões indefesos.
  • Uma série de ataques misteriosos à luz da lua revela a presença de um uma criatura meio-humana, meio-morcego. Batman enfrenta esse ser noturno, explorando as conexões entre sua maldição e antigas lendas escandinavas, enquanto luta para evitar mais derramamento de sangue.
  • Uma vila isolada é aterrorizada por um troll inteligente conhecido como Pinguim, que exige tributos peculiares em troca de “proteção”. Batman entra em um jogo de astúcia com esse troll ardiloso, desvendando suas artimanhas e garantindo a liberdade da comunidade oprimida.
  • Uma dupla sinistra composta por um vaettir chamado Scarface e seu parceiro que atua como ventríloquo, espalham o caos em uma cidade. Batman, confrontando essas ameaças, mergulha nos meandros do folclore escandinavo para entender as origens e motivações dessa dupla anômala.

Aproveite para inserir um Batman totalmente integrado ao mundo de Vaesen, ajudando seus personagens no combate aos seres sobrenaturais de Uppsala, ou Gotham!

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MRPG Podcast [08] – Humor no RPG

Olá aventureiros! Neste episódio do MRPG Podcast, Douglas Quadros viajou até o ano de 2177 para encontrar Douglas Ganso do Podcast Xorume. Os dois conversam sobre como utilizar o humor no RPG.

Primeiramente falaram sobre a aventura criada pelo convidado que foi jogada e gravada para o podcast Xorume. Por outro lado o teor da conversa em si, se manteve muito mais no humor como uma ferramenta no geral, e não apenas falando do RPG em si. Posteriormente Douglas Ganso respondeu algumas perguntas dos ouvintes relacionadas ao humor no RPG e como os mestres poder usar esta ferramenta nas suas campanhas.

Enquanto conversavam, Douglas Ganso e Douglas Quadros beberam Leite de Porca sem Ovos. Enfim pegue uma bebida de sua preferencia, puxe uma cadeira e acompanhe está conversa recheada de dicas de como utilizar o humor no RPG.

Para mais algumas dicas como está leia nossa série de artigos: Como se tornar um bom mestre de RPG!

Tema: Dicas para Mestres
Tempo: 00:47:43



Links Convidado:

– Seja um Padrim do Movimento RPG
– Vaquinha do RPG
– Site do Xorume Podcast
– Playlist Apocalipse Mendigo
– Canal do Xorume no Youtube
– Facebook do Xorume
– Twitter do Xorume
– Instagram do Xorume


E-mail: contato@movimentorpg.com.br – Mande suas perguntas sobre o próximo tema, ele sempre é anunciado com antecedência no twitter e instagram siga lá.


Host: Douglas Quadros
Convidado: Douglas Ganso
Editor: Senhor A
Arte da Vitrine: Douglas Quadros
Pauta: Douglas Quadros

Off-Topic #10 – A Vingança nunca é plena…

Seria a vingança uma boa ferramenta? Ou seria ela um recurso covarde e preguiçoso? Podemos considera-la como uma vantagem ou como uma desvantagem? E será que a vingança nunca é plena, mata a alma e a envenena?

A célebre frase dita por Seu Madruga no seriado Chaves é muito pertinente quando falamos de narrativas de RPG. Seja como motivação pra um vilão ou personagem jogável, a vingança de fato não é para ser tratada de forma leviana. Inúmeras obras cinematográficas e literárias se valem da vingança como recurso narrativo, inclusive não raras vezes a usando como plot principal. Então, hoje convido vocês a refletirem comigo sobre como se valer da vingança nas narrativas de RPG.

 

A VINGANÇA COMO INIMIGA

Ao longo de uma narrativa, é possível que alguma personagem acabe matando alguém, ou causando, direta ou indiretamente, a morte de alguém. Com isso, algum familiar pode decidir que uma vingança se faz necessária, e assim nasce a vilania. Neste exemplo, é válido dizer que a vilania gerada pela vingança não necessariamente é uma vilania sem escrúpulos ou capaz de qualquer coisa. Um clássico exemplo de personagem motivado por vingança, mas não totalmente sem escrúpulos, seria o Capitão Gancho das histórias de Peter Pan. Sua busca de se vingar do jovem voador é incansável, e mesmo que cometa algumas maldades pra isso, o único que ele de fato quer matar é o Peter Pan.

Capitão Gancho e sua obsessão em se vingar de Peter Pan

Claro que a vingança pode cegar, e a personagem que a segue não necessariamente é capaz de um raciocínio lógico ou lúcido. Entretanto, isso tão pouco significa que a crueldade faça parte dessa jornada, e muitas vezes pode até mesmo fazer com que a personagem “ajude” o alvo de sua vingança, afinal, o direito de vingança deve ser resguardado, como é o caso clássico do personagem Vegeta em Dragon Ball Z, que após ser derrotado por Goku, fica obcecado em se vingar e vencer o rival, enfrentando até mesmo outros inimigos para que eles não matem Goku antes de ele ter sua vingança.

Goku e Vegeta – uma relação de vingança e amizade

Determinar a vingança como combustível a antagonizar as personagens da mesa é um ponto interessante, pois permite inverter os papéis comuns da narrativa, colocando as personagens jogáveis em uma área cinza, onde o peso de suas ações devem ser analisados por mais de uma ótica. A vingança não necessariamente é “algo ruim” ou uma vilania por si só, e em muitos casos pode ser considerada como uma atitude até justificável e apoiável. Aquele jovem goblin que sobreviveu após ver sua família ser massacrada por heróis, não necessariamente age por maldade, e nem considera que os “heróis” em questão agiram de forma muito heroica.

Já debatemos no Off-Topic #6 as questões referentes à morte e seus impactos na narrativa, e até mesmo as questões de que nem sempre matar é uma saída viável e/ou heroica, dessa forma, um personagem vingativo pode ser uma excelente forma de antagonizar um personagem que mata levianamente, e mostrar que todas as escolhas e ações tem consequências.

 

AVANTE, VINGADORES!

Claro que a vingança também pode ser o combustível de heroísmo ou de personagens jogáveis. A própria cultura pop está recheada de contos e obras cujo principal objetivo, à princípio, de alguma personagem seja justamente a vingança. O Justiceiro, um dos mais famosos anti-heróis do Universo Marvel, tem como objetivo principal justamente se vingar de toda a criminalidade do mundo após ver sua família vítima dos crimes. Outro exemplo é o Batman, um dos pilares do Universo DC, baseia toda a sua jornada do herói em um senso próprio de vingança e justiça pela morte de seus pais no Beco do Crime. E de certa forma, até mesmo os Vingadores foram formados com um senso de… vingança!

Relacionar o sentimento ou desejo de vingança de forma crua como algo bom ou ruim é deveras leviano, já que sua área é muito cinza. As ações das personagens buscam vinganças ou que sejam vítimas dela é que devem determinar os rumos que essa tonalidade vai seguir, seja para o bem ou para o mal.

Um caso desse desejo cinza pode ser muito bem analisado no Universo Expandido de Star Wars. Obi-Wan viu o Lord Sith Darth Maul matar seu mestre, Qui-Gon Jin, e lutou muito para não ser dominado pela raiva e desejo de vingança durante a batalha que se seguiu, saindo dela vitorioso e acreditando que Maul havia sido morto. Maul na verdade foi ressuscitado graças aos feitiços das Irmãs da Noite, e ficou obcecado em se vingar do Mestre Kenobi. Tempos depois, vemos Luke Skywalker lutando contra os mesmos sentimentos de vingança após saber que seu pai e seu mentor foram mortos por Darth Vader, e mesmo que o desejo de vingar ambos o motivassem, ele não cedeu a esses desejos. O mesmo, entretanto, não pode ser dito de Kylo Ren, que cedeu ao desejo de se vingar de Luke e todos os outros Jedi ao seguir Snoke.

Vale notar que toda a obra de Star Wars gira em torno dos desejos e sentimentos de vingança, e mesmo os “heróis” da história, como Ashoka, Ezra, Luke e Rey em alguns casos usam esse sentimento ou desejo como combustível. O grande ponto é que as personagens não se deixam levar ou dominar pelo desejo, e entenderam de certa forma que a vingança nunca é plena.

Os Siths não são os únicos a desejar vingança na franquia Star Wars

QUEM BUSCA A VINGANÇA DEVE CAVAR DUAS COVAS

Já que a vingança é uma zona assim tão cinza e difícil de lidar, trata-la como vantagem ou desvantagem vai depender apenas do quanto as personagens se deixarão levar por esse desejo.

Como vantagem, um desejo de vingança pode ser uma força motriz que impede que as personagens sucumbam ou morram antes de cumprir seu maior desejo, servindo como inspiração e motivações fortes para seguir em frente apesar dos pesares. Esse desejo também pode servir para forçar alianças do tipo “o inimigo do meu inimigo” e assim seguir em frente.

Já como desvantagem, o desejo de vingança pode nublar as personagens, as impedindo de tomar quaisquer decisões ou ações que não as levem mais próximo a esse objetivo de vingança. Esse defeito impediria por exemplo uma personagem de ajudar alguém em necessidade, se isso a fizesse perder a trilha do objeto de vingança.

Por fim, cabe à quem for narrar e quem for jogar estabelecer a forma como esse desejo de vingança será tratado, tendo inclusive a liberdade para mudar o foco do sentimento quando assim for necessário, ajustando conforme for melhor para a narrativa.

Antes de sair em busca de vingança, cave duas covas. – Confúcio

 

Revista Tokyo Defender #11

A revista digital Tokyo Defender, especializada no sistema 3D&T, chega à edição #11, disponibilizada gratuitamente. Para esta edição, as matérias de destaque são:

  • Adaptação da série animada Ultraman, da Netflix
  • Continuação das matérias sobre vilões de Batman e Samurai X
  • Adaptação da HQ nacional de ação e horror sobrenatural Salomão Ventura
  • Lançamento da seção Arena Crossover, onde a sangrenta batalha de Wolverine versus Predador recebeu contribuições dos internautas no debate

Você pode visualizar online a nova edição através do canal da revista no Yumpu, ou baixar a revista diretamente pelo canal da revista na plataforma Dungeonist. Confira ao final os links para acessar cada canal.

Outra grande novidade é a parceria firmada pelos blogueiros colaboradores da Tokyo Defender (dos blogs 3D&T a Bordo, Novva Tokyo, Acerto Crítico Alpha e Geração Alpha) ao website Movimento RPG, criando a Megaliga Tokyo Defender no melhor estilo Super Sentai! Através deste novo canal, posts de sucesso dos blogs mencionados serão reapresentados para que o internauta relembre materiais para 3D&T e possa visitar os blogs para as matérias recentes. Este conteúdo será postado no Movimento RPG quinzenalmente.

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