Games de 8 bits para GURPS – Ecos da Banestorm

Este artigo com ideias de adaptações de games de 8 bits para GURPS foi feito originalmente no blog Covil GURPS. Veja o artigo na íntegra clicando aqui, que ainda inclui as adaptações dos games Captain Silver, Cyborg Hunter, Kenseiden, Miracle Warriors, Phantasy Star, Psychic World, Time Soldiers, Castlevania I, II e III, Crystalis, Kid Icarus, Magician, Megaman I, II, III, IV, V e VI e Ninja Gaiden I, II e III, além de menções honrosas a Final Fantasy, Dragon Quest/Dragon Warrior, Fire Emblem, Golvellius, The Legend of Zelda, Metroid, Quartet, Star Tropics, Werewolf: The Last Warrior e Ys. Para outros posts dos Ecos da Banestorm, clique aqui.

Título sugestivo demais, sim? E por que não? Parafraseando uma antiga personagem de Chico Anísio: “não me venha com problemática, eu só quero a solucionística”, quero apresentar-vos uma ideia mirífica, e no entanto, ordinária. E não foi Albert Einstein quem disse “A imaginação é mais importante que o conhecimento”? – aforisma responsável por deixar o poeta Manoel de Barros alcandorado, em sua prosa poética Soberania? Como? Ainda não fizestes as conexões?

Deixe-me questionar, agora no coloquial: do que você precisa para criar uma ideia de aventura de RPG? Ou uma aventura inteira? Um personagem? Ou um cenário? 

Metodologias formulaicas existem aos montes por aí. Das hollywoodianas às dadaístas. Escrevi um pouco sobre o assunto em meu outro blog, o Alforje (confira neste link). Se tanto, há motivo de sobra para este artigo: que tal brincarmos com as ilustrações das caixas e com os enredos dos games dos consoles de 8 bits para criar elementos para os RPGs de mesa? Quais sugestões, “ganchos” ou proposições podemos extrair ao jogar na conversa um cartucho antigo de Nintendinho ou de Master System? Para GURPS, claro! Pois é Genérico e Universal.

Note que o pressuposto de permutabilidade intermidiática existe há tempos. Uma personagem de HQ pode virar desenho animado, depois boneco articulado, que pode ser convertida para jogo eletrônico, que pode ser adaptada para cinema, série e, finalmente, RPG de mesa. Assim foi com Marvel Super Heroes RPG. E o contrário também acontece, sim? Um RPG de mesa pode se tornar desenho animado, produzir bonecos articulados, filmes, jogos eletrônicos e HQs. O mesmo processo ocorreu com o Dungeons & Dragons.

Mas pra que contextualizar tanto? Nossos ancestrais das cavernas já brincavam com a transmídia quando produziram as pinturas rupestres nas paredes rochosas daquelas cavernas mofentas e depois narravam ao redor do fogo seus feitos nas caçadas, atividade que germinou o protótipo do RPG e… enfim, chega. E vamos nós!, como diziam os Impossíveis.

Avaliarei, segundo minhas concepções e direito de escolha, neste artigo, alguns games do console Master System (SEGA) e do Nintendo Entertainment System, ou NES (Nintendo). O artigo foi pensado e escrito considerando a seguinte premissa: quais aventuras, cenários ou personagens podemos criar em GURPS a partir do enredo, ilustrações e de trechos dos manuais de instrução dos games de 8 bits?

Tentarei ser o mais organizado, prático e útil possível, oferecendo o contexto de cada título e propondo, ao menos, ganchos de aventuras, no parágrafo “sistema”. Aceito (e solicito!) com grande benfazejo quaisquer comentários.

Master System

ALIEN SYNDROME

“O QUE ESTÁ ACONTECENDO?
O ano: 2089. Uma misteriosa frota de naves espaciais alienígenas invade a Terra. Chamada Alien Syndrome, essa invasão é diferente de tudo o que você já viu. Suas naves são tão grandes quanto cidades. Eles têm armas com potência suficiente para destruir planetas. Com toda raça humana ameaçada, a Alien Syndrome deve ser detida.

Um batalhão da Tropa de Comando da Terra ataca os alienígenas. Mas são capturados e mantidos como reféns. Desesperadamente, o Comando da Terra pede voluntários para uma missão de resgate.” (trecho retirado do manual da Tec Toy, que pode ser lido aqui)

O que tem de bom? Um clássico dos fliperamas, com um modelo de ação sufocante e desesperadora, este game põe o jogador contra o relógio em busca de sobreviventes em um complexo de tamanho considerável lotado de alienígenas hostis, que brotam no mapa como água saída de cano de rua rachado da companhia de saneamento. Alguns “power-ups” distribuídos em pontos aleatórios podem oferecer algum alívio ao vasculhar pelos reféns, mas nem pense em se apegar à matança: pois o protagonista plantou uma bomba no centro do local, e sua contagem regressiva só pressiona mais o cumprimento da missão. O jeito é salvar o máximo possível de inocentes e dar o fora.

A embalagem japonesa é bem melhor!

SISTEMA: o manual de instruções do jogo já entrega nas mãos do GM (Game Master) mais tapado uma aventura one-shot* prontinha. E nem precisa apelar para o GURPS Viagem Espacial: o Módulo Básico dá suporte mais que suficiente para resolver as estatísticas das armas (que pode ser o armamento pesado de militares) e dos alienígenas (que podem ter a forma que o Mestre de Jogo desejar). Excelente oportunidade para criar raças de seres com garras, membros múltiplos, regeneração, alta RD, cauda… É, acho que você vai precisar, pelo menos, do GURPS Supers. Mas acho dá pra encontrá-lo por aí.

Caso não tenha nem paciência, nem tempo para criar alienígenas, aqui no Covil você encontra nas seções Raças e Bestiário algumas criaturas interessantes, como o QuylapseLagarto-Hércules, o Cão-Terror, os Thranx, os BodakChonchon e Lagartouro.E antes que eu me esqueça: este game pode tanto servir para criar uma aventura em que os jogadores interpretam os heróis voluntários humanos, quanto a ideia reversa – representar os alienígenas sanguinários em plena glória de invadir e dominar a Terra!

*one-shot: aventura de RPG que pode ser iniciada e concluída em uma ou duas sessões.

AZTEC ADVENTURE


“O GRANDE DESAFIO!
Em algum lugar, nas profundezas das florestas da América Central, jaz o lendário Paraíso Asteca. Mas ninguém jamais esteve lá, pois o único caminho que conduz àquele misterioso lugar passa por um temível labirinto, habitado por espíritos, monstros e demônios astecas. Somente Niño, o frio e sagaz explorador, é suficientemente destemido para aventurar-se no labirinto. (retirado do manual original em português da Tec Toy, que pode ser lido aqui)

O que tem de bom? Ainda precisa mesmo de argumentos? Este game, hoje, parece ser tão infantil e ingênuo quanto qualquer outro daquela época. Mas veja só a combinação de elementos que ele propõe: exploração em labirintos da cultura asteca, ameaças de espíritos e demônios, busca por tesouros arcaicos e obstáculos como bandidos e outros exploradores. Você nem vai precisar ler os suplementos GURPS Cliffhangers ou o GURPS Aztecs!
SISTEMA: Talvez ideal para uma aventura de algumas sessões, o enredo e cenário de Aztec Adventure são perfeitos para uma exploração que misture desafios como armadilhas, magia ritualística, artefatos místicos perigosos e cultistas insanos na década turbulenta de 1920. Dosando bem os elementos, a sessão de jogo pode ter desde um teor Indiana Jones ao conto mais próximo da mitologia lovecraftiana: para qual lado a balança vai pender, dependerá do estilo da turma. E não descartemos um teor mais leve e fofinho: que tal criar um ambiente de aventura que evoque um bem-humorado anime? GURPS também pode emular uma estilo assim. E é bem simples: é só transformar todos os pontos de dano em pontos de atordoamento: uma regra antiga do GURPS Supers, que faz com que os personagens apenas desmaiem ao atingir Pontos de Vida zero. E como estamos emulando um anime ou mangá, vale a pena descrever estrelinhas em torno da cabeça dos personagens derrotados. Não compra a ideia? Então dá uma olhada na ilustração da embalagem japonesa ao lado!

 

Nintendo Entertainment System (NES)

BATTLETOADS


“Após ser derrotada pela Corporação Galáctica na batalha de Canis Major, Dark Queen e seus soldados renegados recuaram para os confins do universo, ocultando-se nas trevas interestelares.
Enquanto isso, a bordo da espaçonave Vulture, o Professor T. Bird e os Battletoads – Rash, Zitz e Pimple – estão escoltando a princesa Angélica de volta ao seu planeta natal, onde o pai dela, o Imperador Terran, aguarda por sua chegada em segurança.
Ao longo do caminho, Pimple, o maior Battletoad, leva a princesa para um passeio no Toadster em uma estação recreativa próxima.
Pimple e Angélica viajam rápido, mas Dark Queen atocaia-lhes antes que cheguem ao destino. Por sorte, Pimple consegue enviar um sinal de alerta antes que o Toadster seja capturado e levado ao mundo Ragnarok, o planeta de Dark Queen…”
(retirado e traduzido do manual original em inglês que pode ser lido aqui)

O que tem de bom?  Quem não se lembra deste game desafiador não vivenciou sua época – praticamente toda a mídia especializada cansou de anunciar as qualidades de Battletoads – principalmente sua dificuldade extrema e perturbadora. Com obstáculos diversificados, oponentes insanos e veículos avançados, o game também contava com mais um trunfo: a violência exagerada. Os sapos guerreiros humanoides eram capazes de moldar partes de seus corpos em armas destruidoras, usadas na finalização de combos hiperbólicos que esmigalhavam seus inimigos e os lançavam para fora das extremidades da tela. Sem mencionar as inúmeras formas de morrer no game.


SISTEMA: você vai precisar do GURPS Supers para criar as estatísticas dos sapos. Alta ST e muitos pontos de vida são imprescindíveis – além das seguintes Super Vantagens: Anfíbio, Pulo do Gato, Resistência a Dano, Membrana Nictante, Fala Subaquática, Super-salto e Super-natação. Os inimigos dos Battletoads são bastante heterogêneos, mas também são bem conhecidos: General Slaughter, General Vermin, Big Blag, Robo-Manus estão todos aqui para conferência.

Talvez seja possível dirigir algumas aventuras misturando pancadaria gratuita, viagens espaciais, destruição indiscriminada, resgates impossíveis e obstáculos fatais – tudo com personagens construídos com pelo menos 500 pontos. E quem sabe acrescentar, tipo assim, uma dupla de irmãos lutadores de artes-marciais…. A ideia está aí. Boa diversão!

BLASTER MASTER

“Este é um jogo sobre um rapaz chamado Jason.
Jason tinha um sapo de estimação chamado Fred. Um dia, Fred decidiu que estava cheio de ficar trancado num aquário e correu para a porta. Como o destino quis, Jason estava lá quando isso aconteceu e o perseguiu. Uma vez do lado de fora, Jason ficou estupefato em ver Fred correndo na direção de um enorme tambor de produto radioativo. Assim que Fred o tocou, adquiriu um tamanho enorme, caindo num buraco junto com o tambor. Jason tentou alcançar Fred mas caiu também no buraco.
Quando Jason aterrissou lá embaixo, achou-se sozinho próximo a um grande veículo encouraçado. Não era apenas um veículo, era projetado para o último desafio contra os mutantes radioativos que viviam nas profundezas da Terra.”
(retirado e traduzido do manual original em inglês que pode ser lido aqui)

O que tem de bom?  Já deve ter reparado na bizarrice do enredo. O prólogo do game vai do pitoresco infantil ao pós-apocalíptico em algumas sentenças, como se fosse imperativo, para contextualizar um cenário, um sapo ser contaminado por lixo radioativo, ficar gigante, cair num buraco e, logo que o protagonista vai atrás, encontra no fim da linha um veículo ultra-tech encouraçado e cheio de armas pesadas. Quanto ao game, na época, recebeu muitos elogios da mídia especializada por sua jogabilidade inovadora: o jogador podia alternar entre pilotar o veículo Sophia III ou o herói Jason usando um traje avançado. Dependendo das fases, era necessário usar as capacidades do veículo, ou apenas possível prosseguir a pé.

SISTEMA: aqui temos um cenário que se fundamenta em um reino oculto no subterrâneo da crosta terrestre – um feudo com suas próprias leis e tiranos. O interessante é a fauna produzida por lixo tóxico despejado nas entranhas da Terra, o que dá ensejo para que o Mestre de Jogo crie qualquer criatura burlesca que sua fértil imaginação puder conceber – e os jogadores puderem explodir.


Um grupo de poucos PCs construídos com uma escala de 150 a 250 pontos, com acesso a equipamentos do GURPS Viagem Espacial, Cyberpunk ou Ultra-Tech pode descobrir o reino subterrâneo e se sentir impelido a investigá-lo, talvez por ordem de alguma agência oficial. Ou os jogadores podem ser amigos de Jason, enviados para encontrá-lo, e acabam sendo obrigados a usar outros equipamentos deixados para trás onde estava o veículo. Ou, se preferir, um jogador pode representar o próprio Jason, pilotando Sophia III e detonando aqueles mutantes, em busca de seu sapo de estimação (agora, também um mutante). Talvez algumas ideias contidas no GURPS Atomic Horror possam ajudar. As estatísticas do veículo? Confira abaixo, conforme o manual. O resto é com você.

Este artigo com ideias de adaptações de games de 8 bits para GURPS foi feito originalmente no blog Covil GURPS. Veja o artigo na íntegra clicando aqui, que ainda inclui as adaptações dos games Captain Silver, Cyborg Hunter, Kenseiden, Miracle Warriors, Phantasy Star, Psychic World, Time Soldiers, Castlevania I, II e III, Crystalis, Kid Icarus, Magician, Megaman I, II, III, IV, V e VI e Ninja Gaiden I, II e III, além de menções honrosas a Final Fantasy, Dragon Quest/Dragon Warrior, Fire Emblem, Golvellius, The Legend of Zelda, Metroid, Quartet, Star Tropics, Werewolf: The Last Warrior e Ys. Para outros posts dos Ecos da Banestorm, clique aqui.

Liga Brasileira das Mulheres Tabuleiristas na DOFF 2022

A Liga Brasileira de Mulheres Tabuleiristas (LBMT) foi a responsável pela área de protótipos de jogos da edição 2022 da Diversão Offline (DOFF 2022).  Mas quem é a Liga? Nas palavras delas próprias, a Liga é um centro de referência para a conexão de Tabuleiristas e profissionais de todo o país, com foco no fomento ao protagonismo de mulheres no mundo dos jogos. Dessa forma sua atuação é tanto institucional quanto diretamente com a população.

A ação entre a DOFF 2022 e a LBMT é inédita, porém promete não ser a única, afinal o sucesso da área com protótipos pode ser notado de longe. A constante circulação do publico e a voz rouca no entanto cheia de satisfação dos criadores dos jogos deixou muito claro que era uma ação necessária e de extremo valor para  a comunidade.  Essa parceria inovadora traz realizações importantes como:

  • Levantamento de dados para futuras metodologias que poderão ser aplicadas no suporte de novos eventos
  • Integração de setor de protótipos com o publico alvo e as empresas de interesse
  • E o compromisso do suporte continuado pós-evento, relacionado às ações da Liga Brasileira de Mulheres Tabuleiristas.

Para saber mais sobre o processo de curadoria e seleção dos projetos escolhidos para estarem na DOFF 2022 acesse Processo curatorial – Liga Brasileira de Mulheres Tabuleiristas.

E finalmente vamos conhecer os selecionados para estarem no evento:

BITS

Um jogo sobre programação, que inclusive é capaz de ensinar os fundamentos da programação para crianças. Apesar do publico alvo ser o infantil, os jovens e os adultos podem jogar e se divertir, pois é possível adaptar a dificuldade colocando obstáculos diferentes no tabuleiro. A idealizadora de BITS é  Laila Terra, uma artista plástica que juntamente com o filho, dedicam-se ao protótipo desde 2018.

Lumics

Rodrigo Chaves é professor de Artes Visuais há muitos anos. E incrivelmente à partir de um sonho foi onde a ideia de criar um jogo aconteceu. Lumics é um circuito eletrônico onde os jogadores devem acender lâmpadas, a jogabilidade é ótima e divertida. No entanto, o que mais se destaca é a arte do jogo. Com acerto de cores e escolhas de recursividade visual, torna a apreciação um momento a parte.  Rodrigo contou emocionado que  parte do sucesso do protótipo se deve às parcerias ao longo do caminho. Principalmente porque não era familiarizado com os conceitos de eletrônica, e dessa forma descobriu que os profissionais da área seriam seus maiores incentivadores, pois se sentiram homenageados com o jogo.

Click! – Amazônia

Jogo que possui uma proposta com algo que está em alta nos dias de hoje, fotos. Os jogadores precisam conseguir Clicks interessantes do Bioma Amazônico para alcançarem a melhor pontuação. Daniel Cazan disse que o jogo aumenta o conhecimento dos jogadores e por consequência alcança a conscientização da preservação da natureza. Sendo essa sua maior motivação e inspiração para se dedicar ao protótipo, além claro, da valorização da cultura nacional.

Exodus Machina

Baseado no conceito arquitetônico “Walking City” de Ron Herron, o criador do jogo Aron Palo, mistura o universo SteamPunk e revolução social. Jogando parcialmente em colaboração com o objetivo comum, os oponentes devem também se atentar em tornarem-se o Líder ou Mártir da revolução.

Arquiteto por formação, guarda da época universitária o gosto adquirido por jogos de tabuleiro. Inclusive relatou que na oficina de maquetaria ele e os colegas customizavam algumas peças. Com certeza esse momento serviu de estopim e experiência para chegar em Exodus Machina.

Tae Know Domino

 Érica Calil Nogueira, há mais ou menos 20 anos praticando Tae Kwon Do, se inspirou nessa Arte Marcial para a criação do jogo. Porém, optou por usar a vertente filosófica e artística em seu jogo. Primeiramente os participantes são apresentados ao Poonsaes, que é uma simulação de luta rítmica. Portanto ganha o jogo quem alcançar uma pontuação maior com sua apresentação de movimentos.

Santa Kaos

Sempre apaixonado por Natal e jogos, André Domicciano resolveu unir suas predileções e criou o jogo Santa Kaos. Então, optou pela temática natalina, também percebendo que no mercado havia carência de jogos natalinos. Portanto, no game os jogadores são Ajudantes de Papai Noel, e foram incumbidos de fazer os presentes até a Noite de Natal. Pois Papai Noel achou por bem sair de férias as vésperas do Dia N.

Burning Roads

O jogo com temática pós apocalíptica, mas com recursividades muito próximas de Mario Kart, para prejudicar os adversários. Além disso, o jogo de corrida com  motos promete emoção e ação para todas as idades. De acordo com os irmãos do Fluxo Studio já experientes na criação de jogos, é possível que seu jogo funcione de forma mista, ou seja, com competição e cooperação.

Aedes do Egito

Sobretudo com a finalidade de expandir o entendimento das diferentes fases de desenvolvimento do mosquito responsável pela Dengue, Silvanir Souza, game designer, porém acima de tudo professora de Biologia e super engajada na sua missão de ensinar, utiliza diferentes jogos nas suas aulas. Sendo assim veio a criação do Aedes do Egito, um jogo de cartas que vence quem diminuir o poder a Rainha de Aedes do Egito.

Alafia

Davi e Felippe projetaram Alafia com temática africana. Sendo assim um Afrogame por sua base conceitual, artística e autoral. Os  jogadores precisam expulsar os colonizadores de suas tribos e a influência dos Orixás está presente nas ações, reforçando com suas habilidades o crescimento da comunidade local.

Ronron Run’s

Led Lima, que também faz parte da equipe da LBMT, viu na pandemia uma oportunidade para dedicar-se a criação de jogo Ronron Run’s. Inspirada pelos hábitos de sua gatinha, levou para o jogo as características e habilidades dos animais. Os jogadores são tutores dos animais que competem entre si numa corrida, a grande batalha mesmo é para não ser ignorado por seu gatinho.

A DOFF 2022 foi recheada de atividades, portanto tivemos que fazer dois artigos para cobrir o evento, confere com a gente, Palestras – Cobertura Diversão Offline 2022 – Movimento RPG.

Galeria de Fotos


Liga Brasileira das Mulheres Tabuleiristas na DOFF 2022

Revisão: Eduardo Filhote
Montagem da Capa: Douglas Quadros
Fotografia: Bianca Bezerra

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