Gundam: Requiem for Vengeance em 3D&T

Este artigo com a adaptação de “Gundam: Requiem for Vengeance em 3D&T”, escrito por Wellington Botelho, é compatível com todo material do blog Brigada Ligeira Estelar, de Alexandre Lancaster. Veja o artigo na íntegra sobre o autor na Tokyo Defender #33, clicando aqui. Para outros posts da Megaliga Tokyo Defender, clique aqui.

 

INTRODUÇÃO

Um dos melhores cenários nacionais de RPG sem dúvida é do Brigada Ligeira Estelar (BLE), criado em 2012 por Alexandre Lancaster, e se você gosta de séries como Gundam, Macross, Patlabor e tudo que se assemelhe ao gênero de Real Robot, entre no site dele para conferir (https://brigadaligeiraestelar.com/).

Eu conheci esse gênero de anime, o Real Robot, no final dos anos 90. Uma das matérias das antigas revistas com novidades de anime, trazia na capa uma matéria sobre um tal de Gundam Wing. E quando lançou a adaptação na Dragão Brasil para 3D&T, comprei o meu exemplar em banca e tenho guardada até hoje.

Nas edições da Tokyo Defender, eu fiz algumas adaptações das unidades de Gundam Wing e Gundam Age, para o cenário de BLE. Sei que neste cenário, as unidades de combate são chamadas de Hussardos, e cada planeta da Constelação do Sabre, tem suas personalizações regionais. Então, se você gosta muito de BLE e tem uma campanha em andamento, ou pretende começar uma, que tal usar como inspiração as ideias da nova série que estreou na Netflix?

Apertem os cintos de seu cockpit, vamos decolar para o Espaço Sideral!

 

SOBRE A SÉRIE

Lançada no dia 17 de outubro de 2024 na plataforma de Streaming da Netflix, com gráficos computadorizados usando a UNREAL ENGINE 5, GUNDAM: REQUIEM FOR VENGEANCE, traz uma nova ótica ao conflito do Universal Century (o principal cenário de Gundam). Neste seriado, em vez de acompanharmos o lado da Federação da Terra, somos lançados do lado do Principado de Zeon, durante os eventos da Guerra de Um Ano.

Pela primeira vez, a unidade Gundam não estará ao lado dos protagonistas!

Para a história da série, escolheram o modelo RX-78(G)E Gundam EX, para ser o mobile suit do antagonista. Sendo uma máquina de última geração, foi desenvolvida pelas Forças da Federação, sendo projetada com ênfase na capacidade de manobra e no tempo de operação em solo, para reconhecimento através de força e perturbação da retaguarda em território inimigo. Os demais detalhes são desconhecidos porque todos os materiais de desenvolvimento foram destruídos no caos do pós-guerra.

 

TRAMA PRINCIPAL

Sem dar muitos spoilers, a história da série acaba ocorrendo durante os estágios finais da Guerra de Um Ano, e seguimos Iria Solari, uma piloto do Principado de Zeon e líder da equipe de mobile suit “Red Wolves”, que tem a tarefa de defender a frente europeia contra os esforços das Forças da Federação Terrestre em recuperar esta área.

Gundam: Requiem for Vengeance em 3D&T ALPHA

O piloto da unidade RX-78(G)E Gundam Ex será tratado como um personagem genérico, utilizando o kit do Oficial Hussardo da Brigada Ligeira Estelar. Em vez da Brigada Ligeira Estelar, vamos trocar o patrono para Federação da Terra.

Kit: Oficial Hussardo da Brigada Ligeira Estelar

Exigências: H1 ou PdF1; Patrono (Federação da Terra), Torcida; Código de Honra da Brigada Ligeira Estelar.
Função: atacante ou tanque.
Robô Padrão: Hussardo (Gundam EX).
Poderes: Defender ideal, Duelo, Heroísmo.

Piloto do RX-78(G)E Gundam EX

F0 (corte), H1, R1, A0, PdF0 (perfuração), 5PVs e 5PHs. Humano, Patrono (Federação da Terra), Torcida. Código de Honra da Brigada Ligeira Estelar.

RX-78(G)E Gundam EX (20S)

F2 (energia), H0, R3, A3, PdF2 (perfuração), 15PVs e 15PHs. Mecha, Aceleração, Adaptador, Ataque Especial (Força; Sabre de Energia), Ataque Especial (PdF; Rifle de Energia), Escudo I, Sentidos Especiais (infravisão, radar, visão aguçada), Tiro Carregável (Hiper Bazuca), Tiro Múltiplo (Canhões Gatling), Voo. Bateria.

 

ARSENAL DE GUERRA

Caso os jogadores queiram personalizar ou melhorar seus Hussar… Mobile Suits, segue uma padronização para seus equipamentos:

 

Rifle de Energia:

Uma arma de feixe de energia de longo alcance que significa os avanços tecnológicos do Gundam, já que anteriormente tal arma só podia ser encontrada em navios de guerra. Tem poder suficiente para destruir um mobile suit com um único tiro. Pode ser armazenado no hardpoint da saia traseira quando não estiver em uso. [PdF; Ataque especial]

 

Canhão Gatling de Ombro:

Um canhão automático rotativo de tiro rápido montado na mochila pendurado no ombro direito do Gundam, usado para suprimir mobile suits inimigos e destruir alvos altamente móveis como aeronaves. Ele armazena sua munição em uma grande lata de tambor nas costas, dando-lhe uma grande capacidade de munição. Todo o conjunto do canhão gatling pode ser descartado para reduzir o peso e melhorar a mobilidade. [PdF; Tiro múltiplo]

 

Sabre de Energia:

As principais armas de combate corpo a corpo do Gundam, capazes de cortar qualquer alvo durante a era da Guerra de Um Ano. Esses sabres de feixe de energia tinham apenas um suprimento de energia limitado, portanto, o Gundam carregava três deles sobre o ombro esquerdo para permitir um combate prolongado. [F; Ataque especial]

 

Escudo:

Um grande armamento defensivo equipado no Gundam EX para compensar sua blindagem reduzida. [Escudo I]

 

Canhão automático de cabeça:

O Gundam EX tinha quatro canhões automáticos instalados em sua testa para uso em defesa de pontos contra artilharia e infantaria que se aproximavam. [PdF]

 

Hiper Bazuca:

Um grande lançador de foguetes antiblindagem, a hiper bazuca é usada para demolir alvos fortificados. Embora normalmente não faça parte do arsenal do Gundam EX devido ao seu foco no reconhecimento, ele ainda pode usar a arma em emergências. [PdF; Tiro carregável]

 

Sensores:

Sua cabeça carrega mais câmeras e sensores do que outros mobile suits para realizar suas funções de reconhecimento. Os padrões de iluminação nos olhos mudam dependendo de sua função atual. [Sentidos especiais]

 

Esperamos que tenham curtido. Caso gostem, comentem, para que possamos trazer mais conteúdo de Real Robots feito de fã para fã!

Este artigo com a adaptação de “Gundam: Requiem For Vengeance” em 3D&T, escrito por Wellington Botelho, é compatível com todo material do blog Brigada Ligeira Estelar, de Alexandre Lancaster. Veja o artigo na íntegra sobre o autor na Tokyo Defender #33, clicando aqui. Para outros posts da Megaliga Tokyo Defender, clique aqui.

Deriva no Espaço para 3D&T

Este artigo sobre eventos ligados à deriva no espaço para 3D&T foi feito originalmente no blog Brigada Ligeira Estelar. Veja o artigo na íntegra clicando aqui, que inclui todo o restante de eventos. Para outros posts da Megaliga Tokyo Defender, clique aqui.

Ano passado (2020) joguei uma partida de BLE cuja pretensão era de finalização em 2 ou 3 sessões de jogo, mas a primeira sessão foi tão catastrófica que tudo acabou ali mesmo.

Meu personagem era Mourice, um Ottokar da Guarda Regencial que aceitou uma missão apenas pra ser prestativo e, no fim das contas, provar-se digno da família de sua amada, filha do regente.

A missão consistia em recuperar uma bomba numa estação espacial. Chegando lá, a bomba estava implantada em um robô gigante e, depois de uma negociação falha, o combate se iniciou. Com movimentos milimétricos, sem acionar a bomba, encurralamos o piloto do robô gigante e, em um movimento final com a intenção de tirar o piloto do cockpit, Mourice investiu com seu Karakuri Modificado e a bomba explodiu… O que aconteceu com Mourice depois disso, ninguém sabe!

Depois dessa catástrofe, o grupo desanimou também e nem jogamos mais. Porém, algo me fez enxergar uma ótima possibilidade de continuação para essa campanha.

Mourice tinha a Vantagem Objetivo na ficha. Ele poderia usá-la para obter H+5 e ter altas chances de sucesso numa manobra que o livraria dessa situação. Mas é claro que, depois, ficaria à deriva no espaço e a continuação para a campanha surgiria dali.

Ficar à deriva no espaço é algo muito esperado em campanhas do gênero e percebi, recentemente. esse mesmo padrão em duas obras distintas que me inspiraram a criar este artigo.

A primeira delas é Final Space (animação da Netflix) aonde — CONTÉM SPOILERS — o protagonista inicia a série perdido no espaço após um acidente em sua nave. Algo parecido com Mourice.

A outra foi no primeiro episódio de Star Wars: Guerra dos Clones aonde, em uma situação perigosa — CONTÉM SPOILERS —, uma equipe da Resistência fica à deriva no espaço com a esperança de que cheguem reforços para salvá-los.

Pensando nisso, trouxe aqui 1d6 situações possíveis de acontecer quando se está à deriva no espaço. São ótimas opções para uma aventura de virada de arco: uma equipe, depois de algum problema, fica perdida no espaço e se vê em uma situação diferente do seu foco principal — mas precisa se envolver nela para poder voltar a ativa.

São elas:

1) O Primeiro Andróide

Ao longe se vê um corpo à mingua no espaço, em órbita de nada e em sono profundo. É uma figura humanoide muito bonita, andrógina e fácil de identificar: trata-se de um androide.

Personagens com a Perícia Ciência podem realizar um Teste de Perícia Difícil, para saberem que se trata de um exemplar da época da Praga Ginóide. Talvez, se desperto (como? à critério do Mestre) e sendo detentor de conhecimentos antigos, ele possa ajudar aqueles que estão perdidos no espaço, consertando sua nave, indicando uma localização segura próxima ou dando uma pista para seu problema inicial. O motivo do androide estar ali também fica a critério do Mestre. Para inspiração, consulte Belonave Supernova Vol. 2 e Arquivos do Sabre.

2) Bar Pirata

Diversas pequenas naves se ancoram em um pequeno asteroide perdido no espaço, grande o suficiente para abrigar um pequeno grupo de pessoas. Trata-se de um refúgio pirata da região, um grande bar.

Ali é um local sem lei, mas existe um governante — o dono do bar. Além de administrar o local, ele mantém todos os bandos piratas na linha. É um local neutro, para troca de informações e negociações, mas não é preciso dizer que eles odiariam a presença de algum oficial regencial ou membro da Brigada Ligeira Estelar.

Este artigo sobre eventos ligados à deriva no espaço para 3D&T foi feito originalmente no blog Brigada Ligeira Estelar. Veja o artigo na íntegra clicando aqui, que inclui todo o restante de eventos. Para outros posts da Megaliga Tokyo Defender, clique aqui.

Manobras de Bartitsu para 3D&T

Este artigo sobre as Manobras de Combate inspiradas no Bartitsu para 3D&T foi feito originalmente no blog Brigada Ligeira Estelar. Veja o artigo na íntegra clicando aqui, que inclui todo o restante de Manobras de Combate, assim como o restante das armas de couro utilizadas por praticantes do Bartitsu. Para outros posts da Megaliga Tokyo Defender, clique aqui.

Esta arte marcial foi criada por Edward William Barton-Wright, um engenheiro britânico que viveu no Japão e adaptou técnicas de artes marciais nipônicas em uma cujo nome é a combinação de seu sobrenome “Barton” com “Jiujitsu”. As técnicas são combinadas entre Boxe, Luta Livre (Wrestling), Karatê, Judô, Jiujitsu, Savate, Canne de Combat (ou arte marcial com bastonetes, desenvolvida na França), Hanbojutsu e Tanjojutsu (estas duas últimas, artes marciais ligadas a bastões curtos).

A arte marcial ajuda os cavalheiros e nobres a se defenderem em situações perigosas, mas ainda mantém sua nobreza ao lembrar as táticas delicadas e elegantes. As habilidades de combate de Bartitsu são variadas, incluindo combate corpo a corpo, combate com bengala, usando um chapéu ou um guarda-chuva portátil como uma verdadeira arma. O Bartitsu é voltado para a habilidade de enfrentar muitos oponentes: Barton-Wright uma vez provou ser capaz de derrubar sete oponentes com corpos musculosos ao mesmo tempo.

Uma vez que as técnicas de Boxe, Luta Livre, Karatê, Judô, Jiujitsu e Savate já são conhecidas, o foco será dado às técnicas para uso de bastões curtos e itens semelhantes (como bengalas, cassetetes, guarda-chuvas, cetros etc.), assim como as armas muito especiais utilizadas pelos “cavalheiros” que praticam o Bartitsu.

O Bartitsu é um estilo de luta elegante e utiliza movimentos muito semelhantes aos da esgrima — em regras, isso significa que todas as manobras de combate de Brigada Ligeira Estelar para a esgrima funcionam com perfeição para as bengalas, armas improvisadas e armas de couro dos praticantes desta arte marcial de cavalheiros, além de haver certa predileção dos praticantes do Bartitsu pelos mantos, sobretudos e peliças.

Artifício: O praticante de Bartitsu não deseja manter a luta por muito tempo, e prefere usar a esperteza para não arriscar a própria integridade física. Quando estiver no momento de um ataque, ele pode distrair seu atacante com algum item improvisado: pode ser jogando seu lenço de bolso ou chapéu no rosto do oponente, chutando areia ou poeira ou ato semelhante. Gaste 1 PH e faça um teste de H. Se você tiver sucesso, o atacante sofre uma penalidade de -2 em A até o final da rodada seguinte. Esta manobra de combate só pode ser realizada como técnica defensiva, não ofensiva.

Garrote: Seu personagem consegue prender seu oponente com seu bastão ou arma de couro — enquanto mantém o oponente preso, ele deve fazer ataque normal e gastar 2 PHs para conseguir manter o personagem preso, e a cada turno a vítima perde 1 PV por sufocamento por turno. Caso o oponente se livre do Agarrão, Montada ou Picada da Cobra, o dano por sufoco é interrompido.

Pré-requisito: Agarrão, Montada ou Picada da Cobra*.

Clique aqui para ler o restante das Manobras de Combate.

Armas de Couro

Embora pouco conhecidas, as armas de couro sempre foram itens de razoável conhecimento dos britânicos, enquanto apenas os chicotes de couro têm certa popularidade mundial. Inclusive, tais armas são tão pouco conhecidas que mesmo seus nomes nunca receberam traduções em idiomas como o próprio português. Desconsiderando chicotes, as armas de couro mais utilizadas pelos praticantes do Bartitsu são as seguintes:

  • Blackjack ou Cosh: forte efeito de mola, às vezes rígido, com uma extremidade do bulbo arredondada fundida em chumbo, envolta em couro, geralmente trançada ou parcialmente trançada. Variam em tamanho e peso e têm um perfil redondo.
  • Sap: um peso plano ou oval, tradicionalmente de chumbo, mas às vezes de aço plano imprensado entre couro. Tem um perfil plano. Às vezes com mola de aço, às vezes não.
  • Twistjack: comprimento de cabo de aço trançado com ponta arredondada fundida em chumbo, envolto em couro, menor que um blackjack. Normalmente trançado parcial ou totalmente. Variam em tamanho e peso e têm um perfil redondo. Não há efeito de mola.

Clique aqui para conhecer outras armas de couro utilizadas por praticantes do Bartitsu.

Este artigo sobre as Manobras de Combate inspiradas no Bartitsu para 3D&T foi feito originalmente no blog Brigada Ligeira Estelar. Veja o artigo na íntegra clicando aqui, que inclui todo o restante de Manobras de Combate, assim como o restante das armas de couro utilizadas por praticantes do Bartitsu. Para outros posts da Megaliga Tokyo Defender, clique aqui.

Riscos do Hiper-Espaço em 3D&T

Este artigo sobre os riscos do Hiper-Espaço em 3D&T foi feito originalmente no blog Brigada Ligeira Estelar. Veja o artigo na íntegra clicando aqui, que inclui todo o restante de efeitos da falha do motor cósmico. Para outros posts da Megaliga Tokyo Defender, clique aqui.

Desde a criação do Motor Cósmico, os saltos hiper-espaciais se tornaram uma inovação fundamental para a humanidade — tanto quanto a escrita, a tecnologia computacional e outras. Todas as astronaves com o motor cósmico podem astro-navegar pelo espaço conhecido em suas aventuras e rotinas. Porém, existe um detalhe muito importante: assim como toda tecnologia, o motor cósmico é passível de falha. E aí temos a grande questão: o que acontece quando o motor cósmico falha DURANTE o salto hiper-espacial?

A seguir eu mostrarei algumas possibilidades e riscos do Hiper-Espaço que o Mestre pode definir de imediato ou, para deixar as coisas interessantes e imprevisíveis, eventos randômicos podem ocorrer, exigindo precaução dos pilotos e astro-navegadores, além de manutenção do equipamento para diminuir a chance de que tais eventos possam ocorrer durante o salto. Jogue 4d6 e compare com os resultados a seguir caso prefira a randomização dos resultados.

04-09 – Expulsão Imediata do Hiper-espaço

Caso o motor cósmico simplesmente pare de funcionar em meio a um salto hiper-espacial, a maior probabilidade é a da astronave simplesmente perder sua capacidade de se manter viajando no hiper-espaço, reaparecendo imediatamente no espaço real, em algum ponto no meio do caminho previsto à escolha do Mestre.

Outros efeitos acumulados a esta volta súbita ao espaço real podem envolver coisas como travamento de sistemas que precisam ser reiniciados ou recalcularem onde está a astronave e suas condições internas, parada temporária de certas funções (imagine o caos se os sistemas de manutenção de vida como temperatura e oxigênio precisarem de um tempinho pra voltarem a funcionar), congelamento ou superaquecimento dos propulsores, ou mesmo danos à fuselagem.

10-13 – Plasmificação

Embora esta tecnologia esteja completamente fora do escopo da Física atual, certos teóricos se enveredam pela especulação de como funcionaria o hiper-espaço. A teoria mais aceita entre os cientistas é a de que uma astronave no hiper-espaço, caso tenha seus propulsores danificados e volte repentinamente ao espaço real, terá tanta energia acumulada trazida do hiper-espaço que seria impossível controlar tal carga energética exterior, fazendo com que a astronave exploda de forma inimaginavelmente violenta e reduza todas as suas partículas a plasma.

Por questões de jogabilidade, podemos nerfar um pouco esta explosão e dar à astronave a chance de resistir à explosão. Partindo do princípio de que a energia gerada advém da massa e velocidade da própria astronave, considere que a explosão tem FA igual ao resultado máximo que a astronave teria em um choque frontal (F4 + H3 +1d têm resultado máximo 17 pontos de dano, por exemplo).

14-16 – Choque com Corpo Celeste ou Hiper-celeste

Este resultado é na verdade um possível efeito colateral do resultado mais provável de expulsão imediata do hiper-espaço: e se no meio do caminho tivermos uma lua, um cometa, um asteroide, um planeta, uma estrela, um buraco negro???

Bem, se a questão é ser totalmente realista, a astronave bate no corpo celeste e tchau. Impossível uma astronave resistir a tal choque com toda a energia cinética contida em si ao sair forçosamente do hiper-espaço.

Corpos celestes existem no espaço real, enquanto os corpos hiper-celestes obviamente são pertencentes ao hiper-espaço. Segundo a lore de Star Wars, todo corpo celeste exerce força gravitacional sobre o hiper-espaço, gerando o que seriam “sombras” de corpos celestes por lá, mas capazes de se chocar com uma astronave em salto hiper-espacial como se fossem feitos de matéria física.

Porém, vamos de novo dar uma colher de chá e fornecer a oportunidade de lendas da pilotagem nascerem: um sucesso em um teste Muito Difícil de Pilotagem é o que vai salvar esse pessoal.

Este artigo sobre os riscos do Hiper-Espaço em 3D&T foi feito originalmente no blog Brigada Ligeira Estelar. Veja o artigo na íntegra clicando aqui, que inclui todo o restante de efeitos da falha do motor cósmico. Para outros posts da Megaliga Tokyo Defender, clique aqui.

Matérias Exóticas em 3D&T

Este artigo apresentando matérias exóticas em 3D&T foi feito originalmente no blog Brigada Ligeira Estelar. Veja o artigo na íntegra clicando aqui e conheça as matérias exóticas restantes. Para outros posts da Megaliga Tokyo Defender, clique aqui.

O Grande Vazio — um longo período de tempo do qual pouco se sabe no passado da Constelação — é um elemento de extremo valor ao cenário de Brigada Ligeira Estelar por representar o potencial de praticamente qualquer inovação científica e tecnológica a ter sido obtida, mas nunca massivamente reportada. Para um Mestre em busca de uma rápida e improvisada resposta a um jogador que esteja questionando de onde veio “aquilo” (seja o que aquilo seja na aventura), este período do cenário é a resposta mais fácil.

E em um cenário onde astronaves, mechas e ciborgues são comuns, a apresentação de um novo material que os personagens possam explorar (seja como mineradores, seja equipando a si mesmos e seus pertences), renderia uma ótima oportunidade para explorar certas regiões pouco conhecidas da Constelação do Sabre.

Em cenários de fantasia medieval, esse tipo de situação fica por conta de metais élficos, metais cristalinos dos anões, escamas de dragão e coisas do tipo. Para BLE, no entanto, a abordagem de ficção científica se faz necessária. Vamos ver algumas possibilidades já abordadas pela ciência especulativa!

OBS: Atualmente, o sistema 3D&T ALPHA abriga o cenário de BLE, então as regras aqui seguirão este sistema. Quando Brigada Ligeira Estelar reestrear sob um sistema adaptado em um futuro próximo, será mais fácil adaptar estas regras também.

Hidrogênio Metálico (25 PEs)

Já que ainda estamos no campo do 3D&T onde nasceu BLE, nada mais justo que começar homenageando o criador do sistema, Marcelo Cassaro. Em seu universo nascido do romance Espada da Galáxia (que eu apelidei carinhosamente de Cassaroverso), a própria arma que dá nome à obra é feita de hidrogênio em estado metálico, forjado nas profundezas de Metalian pela própria Imperatriz Metaliana. Pronto, homenagem feita!

Este material seria extremamente afiado, podendo chegar a uma largura de fio de um átomo de hidrogênio, o que lhe permitiria cortar praticamente qualquer matéria como se fosse uma faca quente num bloco de manteiga. Além disso, seria um metal muito mais leve que as ligas conhecidas.

Já no campo da ciência como a conhecemos, o hidrogênio em estado metálico é apenas uma hipótese de difícil reprodução, e de sustentação ainda mais difícil (em termos físicos, este hidrogênio metálico precisaria estar constantemente sob temperatura baixíssima e pressão altíssima).

Armas de hidrogênio metálico diminuem a proteção de seus alvos em um nível (Invulnerabilidade se transforma em Armadura Extra, esta é anulada e personagens que não possuírem tais vantagens têm sua Armadura completamente ignorada). Armaduras e cobertura de fuselagem geram o efeito oposto (aumentando a proteção natural em um nível contra qualquer tipo de dano, exceto advindos de alguma origem sobrenatural sob escolha do Mestre).

Matéria Negra (15 PEs)

Atualmente uma espécie de “solução tapa-buraco” nos estudos cosmológicos (sendo considerada basicamente plasma espalhado por 99% do universo), a matéria negra já povoa muitas obras de FC, sendo a mais recente e popular o Universo Cinematográfico Marvel, no qual a matéria negra é utilizada livremente pelos Elfos Negros em seu armamento.

Porém, da mesma forma como existe o fluido supercrítico que pertence ao mesmo tempo aos estados líquido e gasoso, a matéria negra poderia estar simultaneamente situada como plasma e como sólido. Portanto, um material assim poderia atuar como um supercondutor de energia para mechas e veículos, ou mesmo ser transformada em matéria-prima para armas de energia (uma espada de matéria negra seria simultaneamente uma espada de lâmina sólida e um sabre de luz).

Armas de matéria negra concedem um bônus de FA igual à metade da pontuação atual do personagem, e causam dano por Corte e Fogo ao mesmo tempo. Já os itens de proteção e cobertura de fuselagem garantem um bônus natural de FD+2 e permitem gastar um movimento para receber FD+4 contra Fogo a cada turno. Caso utilizado como material supercondutor de uma máquina, a eficiência da máquina é considerada sempre como H+2 para cálculos de alcance, velocidade, duração de efeito e outros ligados à utilidade da máquina.

Este artigo apresentando matérias exóticas em 3D&T foi feito originalmente no blog Brigada Ligeira Estelar. Veja o artigo na íntegra clicando aqui e conheça as matérias exóticas restantes. Para outros posts da Megaliga Tokyo Defender, clique aqui.

Novas Manobras de Combate para BLE 3D&T

Este artigo com novas manobras de combate para BLE 3D&T foi feito originalmente no blog Portal Lendas. Veja o artigo completo clicando aqui. Para outros posts da Megaliga Tokyo Defender, clique aqui.

É normal associar o nome “Manobras de Combate” com os golpes de artes marciais, inclusive foi dessa forma que essa vantagem apareceu pela primeira vez no suplemento Megacity. Em Brigada Ligeira Estelar com seu clima de capa e espada usa a vantagem para movimentos típicos da esgrima, mas nem só de sabre vive um hussardo e todo amante de filmes de ação já se imaginou dizendo a seguinte frase “me dá cobertura”.

Dessa forma eu desenvolvi algumas manobras típicas que vemos quando pistolas e metralhadoras são os objetos que faz o enredo seguir em frente.

Disparo em Mangueira

Gastando 2 PHs seu personagem pode cobrir um cone de até 5m de abertura e 20 metros de distância com um ataque a distância com FA-2.

Cobertura

Gastando sua Ação de Movimento seu personagem faz um teste de H, se passar acha uma cobertura que consede A+2 contra ataques a distância enquanto seu personagem não se movimente ou tente esquivar. Um mestre pode aumentar, diminuir ou tornar impossível o teste para encontrar cobertura em um local.

Contra o Sol

Gastando 2 PHs e uma ação de movimento seu personagem se coloca contra o sol ou outra fonte de luz poderosa. Todos os seus oponentes devem fazer um teste de H para não ficarem cegos para realizar ataques, defesas ou esquivas contra seu personagem.

Este artigo com novas manobras de combate para BLE 3D&T foi feito originalmente no blog Portal Lendas. Veja o artigo completo clicando aqui. Para outros posts da Megaliga Tokyo Defender, clique aqui.

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