Naftalink

Em Naftalink nós somos um estagiário que soltou baratas mutantes sem querer em um laboratório. E agora precisamos recuperá-las!

Número de jogadores: 1-12 jogadores
Tempo: 15 minutos
Mecânicas: Cooperativo, Jogo em Equipe, Peteleco
Editora: Party Games

Componentes (jogo base): 

  • 1 barata radioativa
  • 10 baratas comuns
  • 5 naftalinas
  • 2 suportes em Y (forquilhas
  • Tampa e fundo da caixa
  • Livro de regras

Como funciona

Para jogar Naftalink você deverá colocar a barata radiotiva em pé, no meio da mesa. As demais baratas devem ser colocadas em volta dela. As naftalinas devem circular as baratas e em cada lado da mesa devem ser colocadas as armadilhas (a tampa/fundo da caixa com uma forquilha).

O jogador da vez deverá dar um peteleco na naftalina, buscando jogar as baratas marrons para as armadilhas. Ele poderá dar 3 petelecos, porém em baratas diferentes. O objetivo é colocar todas as baratas marrons embaixo da armadilha e depois derrubar a forquilha, de forma a prender todas elas.

Porém temos alguns desafios! O primeiro é que a barata radioativa não pode ser derrubada, os jogadores perdem imediatamente. O mesmo se uma barata cair da mesa ou todas as naftalinas (as que caem da mesa não podem ser repostas).

Análise do jogo

Esse é um jogo físico intenso, desafiador e divertido. Acho muito interessante o uso da caixa do jogo como armadilha, é um excelente uso dos elementos que já estão ali presentes naturalmente no boardgame.

É uma ótima proposta de party game, que promove com as pessoas se mexam enquanto joguem e se desafiem na mira. É uma ótima opção diferentona para jogar em grupo. Ele tem a grande vantagem de se adaptar a qualquer grupo. O limite de 12 pessoas é figurativo, podem jogar quantas pessoas quiserem.

O jogo vem com várias adaptações possíveis, incluindo modo competitivo. Também é fácil de fazer ajustes como o grupo preferir. Por exemplo, em muita gente, eu prefiro que cada um de apenas um peteleco, para rodar mais rápido.

A party game é uma editora para ficarmos de olho, com um nicho bem definido e trazendo jogos criativos como Shimp, acho que podemos esperar bons jogos vindo por ai!

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STOP – Singa Jogos

STOP é um clássico da infância de muitos de nós, agora revivido em um jogo de cartas da Singa. Vem comigo que eu te conto se ele vale à pena.

Número de jogadores: 2-8 jogadores
Tempo: 15 minutos
Mecânicas: Ação Cronometrada, Perguntas e Respostas, Toma Essa
Editora: Singa Jogos

Componentes (jogo base): 

  • 19 cartas de perguntas
  • 19 cartas de letras
  • 16 cartas de STOP
  • 01 carta Singa
  • Folheto de regras

Como funciona

Esta é uma versão muito gostosa do STOP, feito para manter a adrenalina, mas ser amigável com grupos diversos. O primeiro jogador abre uma letra e uma categoria. Ele terá alguns segundos para dizer uma palavra que se enquadre nesses critérios, então passará ao próximo que também deve dizer uma palavra.

O tempo de resposta é de 5 segundos, se você não souber o que responder, os demais jogadores podem levantar a mão para indicar que sabem. Nesse caso ele poderá responder e você levará um ponto negativo.

Outra possibilidade é, caso ninguém tenha levantado a mão, você pedir STOP. Nesse caso você abre um novo desafio da carta STOP e, caso consiga responder corretamente, a rodada encerra e ninguém leva pontos. Caso não consiga, o jogador leva um ponto negativo.

O grupo decide quantas rodadas o jogo terá e ganha aquele com menos pontos negativos.

Análise do jogo

Esta é uma versão de STOP que foca na resposta de categorias e letras. É interessante porque a adrenalina de responder rápido está presente, porém com uma característica muito interessante: você tem mais chances de equilibrar o jogo.

Eu, particularmente, sempre tive categorias que ia mal, como “Carros” e “tem na cozinha”. Isso fazia com que, a cada rodada, ficasse mais evidente que eu não ganharia. Mas nesse formato uma categoria que a pessoa não saiba, não irá impactar em TODA rodada, porque ela muda sempre. Também é engenhoso como a carta STOP funciona.

É, de fato, uma versão muito gostosa de STOP. A Singa Jogos é focada em jogos familiares, com opções para crianças de diversas idades. Até a embalagem é pensada para facilitar para os pequenos. Aqui ela é de plástico e fechada com ziplock. Pode ser molhada e amassada a vontade, sem risco para a embalagem ou para as cartas. É uma editora para ficarmos de olho.

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Decolar Corp

Decolar Corp é um novo lançamento da TGM, onde somos cadetes que desejam completar sua missão de chegar em diferentes locais da nossa galáxia! Um jogo frenético, que requer coragem e sorte!

Número de jogadores: 3-6 jogadores
Tempo: 30 minutos
Mecânicas: Force sua sorte, Gerenciamento de Mãos, Memória, Posicionamento Secreto, Toma Essa
Editora: TGM

Componentes (jogo base): 

  • 56 Cartas de F.L.U.
  • 8 Cartas de Pontuação
  • 10 Cartas de Destino
  • 1 Carta de Decolagem

Como funciona

Em Decolar Corp você jogará como um cadete que precisará confiar em seus instintos e na hora certa de dar partida na nave.

A primeira coisa é sortear o destino da missão, cada um terá características especiais que alteram as condições de vitória (exceto a Terra). No seu turno você começar baixando uma carta de F.L.U. Algumas delas são postas viradas para baixo e outras para cima, com ações imediatas.

Essas cartas tem dupla função: podem conter ações como olhar e trocar cartas e, também, possuem uma quantidade variada do símbolo de F.L.U. E é essa quantidade que determina se a missão terá ou não sucesso. Qualquer jogador, quando achar que é a hora, pode se declarar o piloto e iniciar a decolagem. Os demais vão batalhar, se quiserem, pela carta de copiloto. O ponto aqui é que temos que imaginar o que tem nas cartas viradas para baixo.

Depois da decolagem iniciada, os jogadores revelam suas cartas e veem se a missão teve sucesso. Se sim, o piloto e o copiloto ganham pontos. Caso contrário, eles perdem pontos. O jogo é constituído de 4 rodadas.

Análise do jogo

Decolar Corp é um jogo sensacional, com um mix muito interessante de mecânicas. Aqui podemos interferir no jogo dos demais e devemos pensar estrategicamente sobre o que temos na nossa mão, o que tem visível na mesa e deduzir o que não está visível. O principal elemento aqui é forçar a sorte e se arriscar. Uma jogabilidade excelente em mais um party game bem família, bom para todo tipo de grupo.

Eu falo sempre por aqui, mas não custa repetir: a TGM sabe bem qual é seu nicho e, repetidamente, consegue trazer jogos com personalidade, inovadores e certeiros na dose de sorte e estratégia para conseguir divertir todo mundo.

Além disso, o jogo é muito bonito. As artes são um estilo futurista que já vimos em diversos filmes e séries clássicas. Todas as informações do jogo trazem um humor à lá Douglas Adams e dando o tom do jogo. Por exemplo: Decolar significa “Departamento de Exploração Cósmica e Operações Longínquas para Além do Razoável.

Então o jogo vale demais, fica aqui a dica para já trazerem ele para a coleção!

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Skim Session

Skim Session é jogo no qual os jogadores precisaram fazer uma sequência de manobras de skimboard. Vem conhecer mais sobre esse party game incrível.

Número de jogadores: 1-4 jogadores
Tempo: 20 minutos
Mecânicas: Construção de Baralho, Force sua sorte, Gerenciamento de Mãos
Editora: Bureau

Componentes (jogo base): 

  • 1 Tubarão/ 1 Jabuti/
  • 1 Gaivota/ 1 Vaca
  • 4 Pranchas de Skimboard
  • 10 cartas de Drop
  • 8 cartas de Marola
  • 4 cartas de Onda
  • 3 cartas de Bomba
  • 13 cartas de Shove It
  • 5 cartas de Wrap
  • 5 cartas de Aerial
  • 2 cartas de Tubo
  • 7 cartas de Vaca
  • 3 cartas de Side Slip

Como funciona

Skim Session pode ser jogado solo (ou cooperativo), competitivo padrão (2 ou 3 jogadores) ou em dupla. Aqui vou trazer o funcionamento base dele para 2 ou 3 jogadores. As cartas são separadas entre as de Drop (10 cartas) e as demais que formarão o bolo de compra. Além disso, outros elementos importantes do jogo são a prancha, que determina a sua cor e pode te dar pontuação extra, e os animais que tem ações especiais.

No início do seu turno você poderá fazer uma dessas três ações:

  1. Comprar uma carta: você pode escolher entre as cartas abertas na mesa (maré baixa) ou uma carta fechada (maré profunda)
  2. Executar um Side Silip: você pode comprar do monte de compra, das cartas abertas ou da pilha de descarte. Você deve ter a carta de side silip para isso.
  3. Realizar ou comprar um drop: a carta de drop é a carta que te permite entrar na onda e fazer a sequência de manobras. Ela deve ser posta em um turno e a sequência só poderá ser feita em outro turno. Todos os jogadores começam com um drop na mão. Os próximos precisarão ser comprados com uma ação do jogo.
  4. Executar manobras: você precisa já ter um drop baixado. Além disso, precisará baixar uma carta de navegabilidade (Marola, Onda ou Bomba). Essa carta obrigatoriamente é a primeira da sua sequência. Ainda nessa ação você deve baixar suas manobras (se tiver), formando no máximo 10 pontos.

Algumas observações

Importante observar que, depois que você fez a ação de executar manobras, aquela onda se encerrou e você não mudará mais a pontuação daquela sequência. O jogo termina depois que a maré secar 2 vezes (acabar a pilha de compras 2 vezes). A maré também é movida depois de algumas ações. Então olho atento para a hora que o jogo irá terminar.

Além das manobras, baixar cartas que contenham a sua prancha lhe renderá pontuação extra. Já os meeples de bichinhos tem, cada um, uma ação especial. Enquanto não forem usados, eles vão trocar de jogador a cada rodada. Então é possível você executar qualquer uma das ações.

Análise do jogo

Skim Session é um jogo relativamente simples de entendimento, porém com muitas possibilidades de ampliação da pontuação. Aqui devemos fazer uma boa gestão das cartas e do jogo, controlando quando ele terminará e também a quantidade de cartas de Drop.

Ele é bastante divertido e empolgante. Tem um ritmo acelerado, então precisamos sempre pensar se vale segurar um pouco mais a mão ou se é melhor baixar ou buscar a próxima sequência.

Além disso o jogo está belíssimo em sua edição final, com artes lindas e os meeples de prancha e bichinhos muito bem acabados.

Eu acompanhei o desenvolvimento desse jogo, dentro da oficina do playtest e a versão final me surpreendeu bastante. Era um jogo que eu já considerava pronto e redondo, mas alguns ajustes deixaram uma nova camada de diversão e possibilidades.

Aproveito para contar aqui que o Skim Sessions é parte do projeto Esporte na Mesa, do Diego Antunes. Ele busca misturar o esporte com o boardgame e esse jogo é a prova do quanto dá certo. Ele já está a venda nas lojas parceiras da Bureau e eu indico muito como um party game estratégico, leve e divertido.

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Herança de Cthullu boardgame – na mesa

Herança de Cthullu, boardgame cooperativo de sobrevivência, onde tentamos escapar do apocalipse –  (você, sozinho ou com seus amigos) causado pelos Grandes Antigos, (como Cthullu e outros horrores Lovecraftianos). Precisamos  escapar da cidade de Madson City, não apenas vivos, mas também mentalmente sãos.

Pela Editora 101 games, empresa independente formada por Bruno Sathler e Jefferson Pimentel, já com experiência em jogos de RPG como “Aventuras na era hiboriana”, “A Herança de Cthullu, o RPG”,”Bruxo – Pacto das Sombras” , “Licantropo – maldição de sangue”, financiamentos coletivos de sucesso, depois do sucesso (e críticas) com o For the Quest – (primeiro boardgame da empresa, em breve com nossa resenha aqui no MRPG!) decidiu arriscar com seu segundo boardgame — Herança de Cthullu.

Mas qual a inspiração para o “Herança de Cthullu – jogo de tabuleiro”?

Claramente inspirado no próprio Herança de Cthullu RPG, e no For the Quest (ambos da editora 101 games), Dragon Quest, First Quest, outros jogos tipicamente de fantasia medieval e exploração de masmorras, (e portanto nostálgicos), além de um pouco de zombicide, a 101 games queria aproveitar os acertos e erros do For the Quest, para criar uma nova experiência.

E conseguiram esse objetivo? Vamos examinar algumas questões juntos, bravos sobreviventes!

Herança de Cthullu foi um sucesso, como seus criadores esperavam.

Herança de Cthullu boardgame

As metas batidas totalizaram   247% da meta base (197.840 reais em dezembro de 2023). O que quer dizer que veio MUITO material de jogo por um preço razoável para o financiamento coletivo. 10 personagens jogadores. Monstros, cartas extras de exploração. Tabuleiros. Localidades. Manual de regras e missões.

Entretanto, isso também levou a alguns atrasos, e falhas pontuais no projeto. Já que estamos nessa, vamos falar sobre …

Componentes do Jogo

Como já citado:

  1. – 1 manual de regras; ( papel couchê, bem ilustrado)
  2. – 1 livro de campanhas com 20 missões; ( papel couchê, bem ilustrado)
  3. – 1 Mapa da cidade no formato de folheto turístico, também funciona como um “prop”.
  4. 8 peças dupla face de tabuleiro;
  5. – 1 ficha de refúgio dupla face;
  6. – 10 fichas de sobreviventes;
  7. – 8 dados de seis lados;
  8. – 51 bases plásticas;
  9. – 11 cubos plasticos;
  10. – 5 punchboards com miniaturas de papel de personagens, mobília, portas, tokens e outros elementos de cenário;
  11. – 294 cartas de jogo (habilidades, equipamentos, artefatos, exploração, encontros, maldições, melhorias e criaturas).
Herança de Cthullu boardgame

Pontos fortes de Herança de Cthullu

A arte da caixa, do escudo e das miniaturas é do artista Heitor Aquino. Já o design gráfico é assumido por Bruno Sathler, que assina o designer do jogo em conjunto com Jefferson Pimentel.

Comparamos com For the Quest, lançamento anterior.

  1. Relação custo benefício ótima
  2. As miniaturas 2D de portas, armários, mesas, etc não precisam de cola, embora fiquem melhor com com algum tipo de adesivo. (Isso permite ler,  montar e jogar numa tarde, com menos sujeira).
  3. O fundo das minis de monstros com cores diferentes de acordo com nível do monstro facilitam visualização — uma evolução em relação ao For the Quest.
  4. Os modos solo e cooperativo funcionam bem. Eu não senti necessidade de um “mestre”.
  5. O Motorhome (o “quartel-general” móvel dos sobreviventes) tangível e o mapa de Madson City, entregues ao fim da primeira missão, funcionam como “props” (elementos tangíveis deste mundo de ficção) e deram uma sensação de recompensa física ao fim da primeira missão. Recomendo muito como missão de apresentação, e só mostrar aos jogadores após o fim da missão.
  6. Ainda sobre o motorhome, o refúgio é quase um personagem, com direito a melhorias significativas.
  7. Mais dinâmico e estratégico que o For the Quest, que ficava um pouco repetitivo.
  8. As fichas de sobreviventes trazem um pouco do histórico da personagem, as habilidades especiais, e o que podem carregar. Numa rápida olhada na ficha, você já sabe todas essas informações. 
  9. A mecânica de cartas para exploração e eventos entre as missões, de forma rápida, uma vantagem mantida do For the Quest.
  10. As bases semi transparentes ficaram mais elegantes e melhoraram visualização.
  11. 8 dados (ao invés de apenas 4) na caixa base. Gosta de dados? Toma!
  12. Missões procedurais, (cada vez que você joga, o que está em cada sala é diferente.)
  13. Mecânica de barulho funciona bem.
Herança de Cthullu boardgame

 

Pontos fracos de Herança de Cthullu — jogo de tabuleiro?

Como foi pensado num jogo para 18 +, traz alguns temas sensíveis. 

  1. Se você quer introduzir novos jogadores para jogos de tabuleiro, cuidado, este não é para crianças.
  2. Há uma falha na ficha de personagem do líder, que atrapalha interpretação ( permite uma ação extra para todos os jogadores, não apenas um)
  3. As cartas estão com belo e imersivo design, mas algumas podem vir sem o corte arredondado, ou mesmo com pequenos traços de erro de corte. O mesmo se aplica a algumas fichas de personagens.
  4. No modo campanha, você precisa tirar fotos ou ter zip Locks para manter o controle do que a equipe de sobreviventes tem entre uma missão e outra.
  5. Apesar do motorhome, (a base de operações) poder evoluir e novos sobreviventes serem encontrados, não há uma evolução de cada personagem individualmente. Não é exatamente uma falha, visto que a equipe como um todo, com equipamentos, dá sensação de evolução, mas senti falta deste aspecto individual.
  6. Talvez a condição de fome tenha ficado desbalanceada. Quase não apareceu. Já joguei 3 missões. (Atualizo este post se for algo mais importante).
  7. Ainda na comparação com o For the Quest, senti  falta de uma forma de criar meu próprio sobrevivente, ou minha própria missão.
  8. Uma pequena desvantagem do sistema que usa dado de 6 faces permanece. Se você chegar a defesa de nível 6, não faz sentido aumentar mais sua defesa, pois 6 já é sempre um acerto.

Finalmente, o que achei do Herança de Cthullu – boardgame?

Cara sobrevivente, aqui é bem pessoal. Eu gosto muito (eu gostei mais do que o For the Quest — espere nossa resenha em breve!) . Em grande parte, porque a 101 games aprendeu com o lançamento anterior.

Fica bonito na mesa, com belas artes. Muitas missões e rejogabilidade. Mais dinâmico e estratégico, mais rápido. Chegamos a jogar 2 missões seguidas. O refúgio e mapa aumentam a imersão.

Creio que a 101 games aprendeu muito, e na verdade já apoiei outros projetos. Aliás, acho que um boardgame de “aventuras na era hiboriana” vai ser um grande sucesso…

Curtiu? Checa a loja da editora 101 games.

Até breve, sobreviventes. Boa fuga de Madson City, que sua sanidade, saúde e perseverança prevaleçam! For the Movimento RPG!


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Chulé

Chulé é um jogo que vai te desafiar, pois você precisará rapidamente encontrar o par das suas meias, sem pegar meias com traças.

Número de jogadores: 2-6 jogadores
Tempo: 15 minutos
Mecânicas: Combinação, Correspondência Rápida, Reconhecimento de Padrões, Tempo Real
Editora: @ludocafé

Componentes (jogo base): 

  • 55 cartas (63,5x88mm)
  • 1 folheto de regras

Como funciona

Seu objetivo é formar par de meias. Para serem consideradas pares, elas devem ter pelo menos dois desenhos iguais.

Você começa com 2 ou 3 cartas na mão (a depender do número de jogadores).. O primeiro jogador deve abrir uma carta de forma que fique visível para todos. Esta carta pode ser usada para formar um par de meias com uma carta que você tem na mão. Ou você pode colocar ela na sua mão (caso tenha espaço).

Mas aqui, cuidado, se a carta que vai para sua mão, tiver uma traça, ela irá comer um dos seus conjuntos já feitos. A traça também pode te atrapalhar a formar pares, já que duas meias com traças não podem formar um par.

O jogo termina quando a carta de final de jogo surgir. Ela sempre estará entre as 8 últimas cartas da pila de compras.

Análise do jogo

Chulé é um jogo bastante simples e desafiador. É preciso ficar atento às estampas que se confundem facilmente. Você precisa ser rápido e estar bem atento às cartas que surgem para conseguir pontuar.

Ele é um desses jogos que vira febre e você quer jogar uma partida atrás da outra, sem parar. Além de ser muito amigável para diferentes grupos e diferentes idades. Ele também é muito bem trabalhado, com uma arte muito fofa.

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1, 2, 3, Lucha!

1, 2, 3, Lucha! é um party game onde jogamos como empresários de luta livre, contratando lutadores e colocando eles no ringue para batalhar! Um jogo divertido e dinâmico para se jogar em 2 pessoas.

Ficha técnica

Número de jogadores: 2 jogadores
Tempo: 15 minutos
Mecânicas: Compra Aberta, Criação de Baralho, Dedução, Toma Essa
Editora: @gamehives

Componentes (jogo base): 

  • 12 Cartas de Luchador
  • 1 Carta de Atributo
  • 18 Cartas de Modificador
  • 7 Cartas de Regras
  • 12 Cartas de Pontuação
  • Manual de Regras

Como funciona

A primeira etapa do jogo é a Contratação dos luchadores! São abertos 3 lutadores e o primeiro jogador pode escolher 1 entre os que estão disponíveis. Cada empresário tem 10 pontos e os luchadores custam entre 1 e 4 pontos. A seguir, o 2º jogador escolhe o seu luchador. Os jogadores alternam contratando até não poderem mais fazer contratações.

A rodada inicia com a abertura da carta de regras específicas da rodada. Ela vai indicar quantas cartas de modificadores serão colocadas e também uma pontuação específica que vale naquela rodada.

Depois o 1º jogador dessa rodada escolhe o atributo da vez (agilidade ou força). Os jogadores escolhem e revelam seus lutadores ao mesmo tempo. Em seguida, irão escolher e acrescentar os modificadores que desejam aplicar virados para baixo. Os jogadores revelam os modificadores juntos. Abre o primeiro de cada um, aplica-se os efeitos, se houverem, e segue abrindo as demais.

O jogador que ganhar a luta, receberá 3 pontos. A carta de regra também determina uma segunda pontuação que varia. As rodadas seguem neste mesmo fluxo, até que pelo menos um dos jogadores não tenha mais lutadores. Ganha o jogo quem tiver mais pontos ao final.

Análise do jogo

1, 2, 3, Lucha! é muito divertido, dinâmico e muito estratégico. O jogo tem uma pegada similar com trunfo, na dinâmica de comparar atributos, mas com muitas camadas a mais de estratégia por conta da escolha dos jogadores e também dos modificadores.

Aqui, como você vê os lutadores antes de escolher os modificadores, há muito espaço para adaptar estratégias. Além disso, como ambos os jogadores têm os mesmos modificadores (e eles não retornam até o final do jogo) é possível desenhar as estratégias a partir da informação do que já foi usado.

1, 2, 3, lucha! é da Gamehives, o design é do Fábio Arraes, que é autor de toda a linha de jogos da Zurvivors e Sultão. Como padrão da editora, o jogo é lindo, divertido e bem alinhado de jogabilidade e estratégia.

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Café da Tarde

Café da tarde é um jogo doce e gostosinho de jogar. Você irá colecionar bolos, tortas e doces acompanhados de chás e cafés. Mas cuidado para não perder seus doces para seus oponentes.

Ficha técnica

Número de jogadores: 3-6 jogadores
Tempo: 30 minutos
Mecânicas: Force sua sorte, Gerenciamento de Mãos, Propriedade, Toma Essa
Editora: RMenegari

 

Componentes (jogo base): 

  • 88 Cartas de Doces
  • 4 cartas de Cafézinho (coringa)
  • 6 Cartas de Chá (coringa)
  • 4 Cartas Estamos fechados
  • 3 Cartas de Dividir a conta

Como funciona

Em Café da Tarde você tem por objetivo colecionar doces. A cada rodada você fará 1 ação entre as seguintes opções: Formar conjunto, Tentar roubar, Estamos fechados, Dividir a conta e Descartar.

A ação base é Formar um conjunto, para isso você precisará de duas cartas do mesmo doce ou 1 de um doce e outra de coringa. Você pode formar esse par com cartas da sua mão ou com a carta aberta do descarte.

O seus conjuntos ficam a sua frente. Sempre que você formar um novo, colocará em cima do anterior, colocando um na horizontal e outro na vertical. Essa disposição demonstra que apenas o seu conjunto de cima está a disposição para a mesma. Se você o perder, o de baixo fica disponível.

Muito além de formar conjuntos

Outra ação possível é Tentar roubar. Nela o jogador da vez pode tentar roubar um conjunto de outra pessoa. Para isso ele deve apresentar um doce igual ao conjunto de cima ou um coringa. O jogar dono do conjunto pode fazer o mesmo até que nenhum deles possa mais participar da disputa. O último que colocou uma carta, leva o conjunto original e as cartas da disputa.

Você também pode baixar a carta “Estamos fechados”. Nesse caso ninguém poderá disputar seus doces (até você colocar um novo conjunto). Outra carta especial é Dividir a conta. Ela faz com que um conjunto de um jogador seja dividido entre todos. Mas atenção que só existem 3 deles no jogo inteiro. Caso você não possa fazer nenhuma ação, poderá descartar uma carta de sua mão como ação.

Independente da escolha que você faça, você sempre deve repor, ao final dela, sua mão. De forma a ficar sempre com 5 cartas. O jogo termina quando as cartas de todos acabarem. Ganha quem tiver mais pontos em sua pilha ao final.

Análise do jogo

Café da tarde é um jogo muito gostoso de jogar. Suas mecânicas são simples e bem arranjadas entre elas, o que o torna dinâmico e fácil de aprender. Funciona com diferentes grupos. Tem um bom equilíbrio entre sorte e estratégia, além de entre a mecânica cuidar do seu jogo e interferir no do oponente.

É bastante interessante a ideia de formar conjunto apenas com pares e eles poderem crescer na disputa. Num primeiro momento me pareceu contra intuitivo eu não poder usar todas as minhas cartas de uma vez. Mas quando fui pro jogo, comecei a torcer para alguém entrar em disputa com aquele conjunto que eu tinha mais cartas.

O design do jogo é incrível, dá muita vontade de tomar um chá e comer doces enquanto estamos jogando. A arte é toda especial e o jogo de protótipo vem em uma caixa de metal linda. Sem dúvidas vale a pena comprar. Muito divertido, um jogo muito redondo e bonito. Por aqui adoramos jogar ele.

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Alienados Carga 99

Alienados é um jogo cooperativo de sci-fi que traz todo a tensão e o mood de Alien enquanto a tripulação precisa sobreviver a Aliens, eventos cósmicos e crises existenciais. Ah! Temos cupom de desconto! Fica ligado lá no fim do post!

Ficha técnica

Número de jogadores: 2-6 jogadores
Tempo: 45 minutos
Mecânicas: Eventos, Gerenciamento de Mãos, Jogadores com Diferentes Habilidades, Mapa: Modificação, Memória
Editora: Dungeonist

Componentes: 

  • 25 Cartas de Tabuleiro;
  • 06 Cartas de Personagem;
  • 34 Cartas de Tripulação;
  • 45 Cartas de Invasão;
  • 6 Tokens de personagem
  • 2 Tokens de Aliens

História do Jogo

Você e sua tripulação são especialistas em entregas espaciais, mas desta vez, um certo cliente fez uma proposta de trabalho irrecusável para transportar uma mercadoria misteriosa. O que poderia dar errado, não é mesmo?

A resposta é “tudo”.

A mercadoria são ovos que estão infectando sua nave. Vocês precisam encarar ataques alienígenas, eventos cósmicos, crises mecânicas e ainda crises existenciais, afinal nada mais normal que resolver dilemas éticos enquanto conserta fios ou atira em monstros.

Como funciona

O jogo é composto por um tabuleiro modular, onde as salas são conectadas umas as outras. Seu objetivo é isolar 4 salas que contêm ovos nelas.

O jogo é cooperativo. Cada jogador, na sua vez, começa pegando uma carta do baralho do invasor e encarando o que vier. Depois ele fará 3 ações buscando resolver os problemas existentes no tabuleiro e, caso tenham alienígenas, eles se movem.

No baralho do invasor tem problemas de diversas ordens: curto circuito, aliens para serem confrontados, eventos cósmicos, crises existenciais e alertas vermelhos. Cada um desses eventos tem uma forma diferente de enfrentar.

Dinâmicas específicas de Alienados

Destaco duas dinâmicas bem interessantes. A primeira é o curto-circuito que vira para baixo cartas de duas cores. Isso, por si só, já é um complicador porque as salas com problemas não podem ser usadas, você precisa dar a volta se quiser passar.

Mas acontece que você precisa decorar onde são as salas da mesma cor, já que no conserto você deve revelá-las ao mesmo tempo ou não dará certo. Agora a cereja do bolo é que alguns eventos cósmicos mudam onde as coisas estão. E até mesmo cumprir seu objetivo (isolar salas com ovos) atrapalha essa ação, porque as salas ficam viradas para baixo e podem atrapalhar  a decorar as salas do curto.

Outra dinâmica bem interessante são os alertas vermelhos que podem acabar com o jogo em poucas rodadas se não forem resolvidos.

No baralho da tripulação temos diferentes tipos de equipamento, mas também temos cartas de ninhada que podem dificultar bastante a nossa vida. Aqui um ponto bem legal é que é possível combar os equipamentos para alcançar resultados melhores.

Os jogadores também têm uma gama de ações interessantes: comprar carta, andar pelo tabuleiro, usar a habilidade única do personagem, usar equipamentos, doar uma carta da sua mão, fechar área com ovos ou solucionar cartas ainda em aberto (como curto circuito ou confrontos).

Você vence o jogo se conseguir fechar as quatro salas de ovos. E perde se o deck de cartas do invasor acabar, se metade da tripulação morrer, se as cartas de alerta vermelho não forem resolvidas a tempo e se houverem 3 tokens de aliens ativos em jogo.

Análise do jogo

Alienados carga 99 é um jogo cooperativo desafiador. Desses que o grupo precisará pensar e gerir bem seus recursos para vencer. A mistura da dinâmica de abrir cartas do baralho inimigo, em conjunto com a necessidade de decorar onde elementos estão faz a jogabilidade de Alienados bem única.

A temática e a jogabilidade combinam bastante. Me senti realmente em desses filmes de alien onde tudo começa a acontecer ao mesmo tempo. É preciso estar atento porque a tensão é sempre crescente. E quando parece que você dominou o jogo, basta uma carta de ninhada ou um alerta vermelho, para você estar em risco altíssimo de perder a partida.

Ele não é um jogo simples. Existem muitas dinâmicas diferentes ocorrendo e muitos tipos de cartas que afetam o jogo. Os jogadores precisam estar bem atentos ao que tem na mão, em suas habilidades especiais e buscar calcular o que pode vir. Além dos combos possíveis de serem feitos com equipamentos. A graça dele está justamente nessa necessidade a mais de concentração e na percepção clara de que uma única falha pode causar a perda da partida.

Apesar de ter esse nível de complexidade, não é difícil de um grupo jogar. Se uma pessoa conhecer bem as regras, é fácil de ir aprendendo enquanto joga, já que as cartas trazem as informações necessárias e dá para jogar pensando mais em resolver o que está acontecendo nesse momento. Se você gosta de jogos desafiadores, Alienados é uma ótima pedida.

Gostou, então já sabe!

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Zax – o outro lado do STOP

Zax! é um jogo de associação e escrita de palavras, da mesma família do Quix TGM Editora! Velocidade e criatividade são as chaves aqui.

Ficha técnica

Número de jogadores: 2-8 jogadores
Tempo: 30 minutos
Mecânicas: Tempo Real
Editora: TGM

Componentes (jogo base): 

  • 70 Cartas de Jogo
  • 8 Tabuleiros
  • 8 Canetinhas
  • 3 Peças de Estrela

Como funciona

Em Zax! você precisará associar palavras a uma imagem da rodada. Todos jogam ao mesmo tempo. A partir do momento que a imagem é virada, você deve escrever em seu tabuleiro as palavras que a imagem lhe trouxe. Ah, tem também a categoria da rodada que te dá ponto extra se você escrever palavras que correspondam também a esse critério.

Escrever rápido é importante porque o primeiro a chegar em 12 palavras pode pegar uma das estrelas no centro da mesa e elas valem pontos. Quando acabarem as estrelas, a rodada termina.

Você também ganha pontos se conseguir escrever a 9ª, 12ª, 14ª e 15ª palavra. Então, mesmo que você não pegue a estrela no meio, escrever bastante irá te garantir uma pontuação extra.

Mas como tudo tem um custo, o último elemento de pontuação são as palavras válidas. Então, após finalizar a rodada, os jogadores leram suas palavras e riscaram as inválidas. São elas: palavras usadas por outros jogadores, palavras da mesma família ou semelhantes (namoro e namorada) e palavras desconectadas com a imagem. Nesse último quesito o grupo julgará a validade.

Então, mesmo que você acelere muito, pode deixar pontos na mesa por não ter conseguido escrever tantas palavras válidas.

Análise do jogo

Em primeiro lugar quero dizer que faz muito sentido a TGM lançar Zax! e Quix! como sendo da mesma família. Isso por ambos exploram mecânicas do clássico STOP. Se quix explora a questão de categorias e letras (adicionando diversas outras mecânicas em conjuto), aqui temos a mecânica de escrita acelerada e de validade das palavras a partir de diversos critérios.

E é muito interessante como a TGM consegue explorar algumas mecânicas que conhecemos em novas modalidades que respeita os clássicos mas acrescenta muito aos jogos criando algo único e familiar ao mesmo tempo.

Zax é um jogo muito bonito visualmente e muito gostoso de jogar. Ele é realmente eletrizante (como prometido) e dá vontade de jogar sem parar até cansar.

Vale a pena comprar?

Zax é um desses jogos que dá vontade de apresentar para todo mundo. Principalmente pelas cartas terem desenhos mais projetivos, é muito interessante ver o que cada um associa. Vai te garantir muitas risadas. Ele também é desses jogos com adrenalina lá em cima.

Por aqui achamos bem divertido, entretanto um ponto a trazer sobre ele é que ele depende da habilidade de associação e rapidez de cada. Pode ser um pouco frustrante para algumas pessoas. É interessante com grupos com habilidades equilibradas para garantir a diversão de todos. Feito a ressalva, indico demais a compra. Ele é um party game incrível, bastante único e que realmente vale a pena ter na coleção.

Gostou, então já sabe!

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