Série Exit Devir – resenha

Ultimamente tenho adquirido alguns boardgames para jogar com meus pequenos (não tão pequenos). E os dias e as noites de jogos se tornaram ainda mais incríveis, rendendo risadas e muita diversão!

Além de algumas frustrações, é claro. Afinal, quem não é competitivo?

Jogos como Risk, Dodo, Zombie Kids Evolution (que recomendo muito!), Triqueta, e também, o clássico  causador de caos e discórdia: UNO (e as suas versões variadas DOS e UNO+10), se tornaram presentes nas horas de lazer em família.

Porém, adquiri recentemente, apenas pela curiosidade e por conta da versão que foi apresentada, um jogo da Série EXIT.

 

Review da Série EXIT

Descrição do Jogo

Os jogos da Série EXIT são no estilo Escape Room e tem jogabilidade única, pois para alcançar o resultado e resolver os enigmas, vai precisar cortar, dobrar e furar, e às vezes, todas alternativas anteriores, inutilizando algumas peças do quebra-cabeça para futuras jogatinas.

Composto de um livreto com uma pequena história de introdução, você precisa folhear as páginas do livro, olhar entre as cartas de enigma e ligar os pontos com um disco numerado, à procura da solução, e “sair” da enrascada proposta.

Cartas postas à mesa!

Além dessas cartas, existem também cartas de pistas com algumas dicas de onde você pode conseguir os números da sua próxima resposta.

Utilizar essas cartas tem o benefício de não perder muito tempo procurando por uma resposta, e prosseguir mais facilmente até a finalização do mesmo. Contudo cada utilização delas diminui sua pontuação no final, que leva em consideração o tempo gasto além do uso das cartas pistas.

A série tem Títulos Independentes, mas também algumas continuações (que não dependem necessariamente exemplares anteriores, mas é recomendável). Além de uma versão EXIT Kids, que tem uma jogabilidade interessante para crianças entre 5 e 7 anos.

 

 

A qualidade não deixa a desejar!

Minha experiência jogando

O derivado que despertou minha curiosidade foi uma versão do “Senhor dos Anéis” que achei bem interessante!

Ele tem uma imersão de história muito divertida, porém rendeu algumas frustrações, pois essa versão é de nível avançado.

Posteriormente adquiri uma versão principiante que, sinceramente, não senti muita diferença na dificuldade, já que alguns desafios ou onde procurar as respostas são bem similares.

Apesar da minha primeira experiência ser um misto de desilusão/diversão, porque eu não sabia o que esperar da mecânica em si, já adquiri outros exemplares da Série EXIT.

Continuo jogando outros títulos para encarar as versões perito e avançado novamente, e quem sabe encontrar outro Escape Room que desperte minha curiosidade.


Autor: Leo “Shiryu” Moreira.
Revisão de Texto:
  Raquel Naiane.

Monstros e tesouros – resenha – Na mesa

Monstros e tesouros é um jogo de cartas. Você combina três personagens heróis, e parte para derrotar monstros e pegar tesouros.

Todavia é competitivo, mas também pode ser Solo, cooperativo, pode ser campanha ou One Shot.  Você escolhe três personagens de heróis dentre 35 heróis disponíveis, e segue para explorar o mundo, derrotar os monstros, coletar tesouros, e subir de nível.

Tá esperando o quê? Bora!

Lançado pela Editora Lord Zebulon games, editora independente, ilustrado por feras nacionais como:

  1. Fernando Issamo
  2. Samuel Marcelino
  3. Fabio di Bernardi
  4. Dan Gouveia
  5. Lucas Hleb
  6. Henrique Reis
  7. Marcus Liquid
  8. Caio Costa
  9. Pawlick

Foi financiado com sucesso pelo catarse, em 2021, com R$ 54.967, apoiado por 172 pessoas

Monstros e tesouros

 

Ficha Técnica

Mecânicas

Campanha / Batalhas Dirigidas por Cartas, Colecionar Conjuntos, Construção de Baralho, Bolsas e Peças, Competitivo, Jogadores com Diferentes Habilidades, Rolagem de Dados, RPG, Pontos de Ação, Gerenciamento de Mãos, Cartas Multiuso, Passar Ficha de Ação, Cenário / Missão / Campanha

Categorias

Jogo de Cartas, Jogo de Entrada,  Jogo Assimétrico

Temas

Fantasia, Medieval, Mitologia

Idade recomendada: de 14 anos ao infinito
Componentes (jogo base): 

400 CARTAS! Assim distribuídas:

  • 35 cartas de Heróis
  • 65 cartas de Terrenos
  • 100 cartas de Monstro
  • 100 cartas de Tesouro
  • 100 cartas de ação
  • 2 dados de 6 faces
  • 1 livro de regras

É um jogo com diversas formas de jogar:

  • Competitivo= MODO AVENTURA – após escolher sua equipe de 3 heróis, explorar terrenos, caçar monstros, coletar tesouros e subir de nível 
  • MODO DUNGEON MASTER —  quando há mais jogadores, um deles assume exclusivamente o papel dos monstros
  • MODO ARENA — cada jogador com uma equipe de 3 heróis, e como dizemos aqui na Bahia, a madeira vai deitchar!  Aqui é herói contra herói, até o fim! 
  • Arena Bestial — nível total predeterminado, mas é a mesma coisa. Batalha até o fim — só pode haver 1, Highlander!

 

Qual é o objetivo geral no Jogo de Monstros e Tesouros?

Inspirado nas aventuras de D&D, seu objetivo é de conquistar moedas, experiência, subir de nível, através do combate contra monstros, tendo assim uma equipe de heróis cada vez mais poderosa.

Claro, da forma original, são no mínimo 2 jogadores, um agindo com os heróis, e outro com os monstros.

Em seguida, o papel se inverte. Como cada jogador tem sua própria equipe de heróis, o “oponente” controla os monstros na próxima rodada.

O que gostei em Monstros e Tesouros

  1. Tire o componente de Role Play. Deixa só estratégia (e exploração, até certo ponto). E voila — Monstros e Tesouros! 
  2. Muita rejogabilidade
  3. Vários modos de jogos numa caixa
  4. Cansado de fichas de personagens longas e complicadas? Seu problemas se acabaram! 35 opções de heróis. Só pegar uma carta! 
  5. Artes de brasileiros, sem dever nada a importados 
  6. Gostei muito da qualidade dos componentes
  7. Os personagens sobem de nível! Hell yeah!
  8. A cartinha de agradecimento que vem com o jogo é uma fofura!

O que não gostei em Monstros e Tesouros …

  1. Apesar da sugestão de Modo Solo, isso comigo só funcionou quando abri a expansão e associei as cartas de inteligência artificial dos monstros. 
  2. A relação custo benefício não é ruim — mas ainda acho que pegar em promoções teria sido melhor do que ter adquirido como apoiador.
  3. O verso das cartas de “categorias” muda apenas a cor (azul– heróis, amarelo — tesouros, vermelhos — monstros, etc). Para daltônicos, isso fica pouco amigável. E são muitas cartas.
Monstros e tesouros

Como você vê, poucas críticas. Só se não for o seu tipo de jogo.

Se te recomendo Monstros e Tesouros?

Muito. É o primeiro jogo da Lord Zebulom —   foi feito de jogador para jogador, é um jogo de cartas e dados com nunca vi, de uma qualidade artística maravilhosa, com uma relação custo benefício razoável, todavia, a expansão faz falta para o modo Solo, e mais algumas coisas funcionam melhor com a expansão.

Porém, em breve, a aventura continuará, com nossa revisão da expansão de Monstros e Tesouros, aventureiros.

Quer entrar no whatsapp de monstros e tesouros?

E tem Instagram, também!

Dito isso, se você tiver coragem, escolha 3 heróis. Quaisquer três. E se prepare para alto risco de ferimentos graves e falecimentos precoces.

Entretanto, não é isso que torna heróis, de fato, heróis?

Em breve, uma resenha também com a expansão — Monstros e Tesouros XP!

E claro, o segundo jogo da Lord Zebulon está no forno, para 2025 — Campos de Batalha. Espere e verá!

Gostou, então já sabe!

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Desconfronto – resenha – Na mesa

Desconfronto é um jogo de cartas. MAS, é cooperativo, é competitivo, pode ser Solo, pode ser campanha ou One Shot.  Você escolhe uma personagem dentre 8 possibilidades.

  1. A Cleriga
  2. O Bardo
  3. O Mago
  4. A Barbara
  5. A Druida
  6. O Ranger
  7. O Paladino
  8. A Monja

Lançado pela NAT20 Games, editora independente, a qual é composta por Vanderson Alves, Guilherme Haenisch (auto entitulado chefe de cozinha, e engenheiro por necessidade, e game designer), e Marcello “Captain Major”, game designer e cat person.

Ficha Técnica

Mecânicas

Campanha / Batalhas Dirigidas por Cartas, Colecionar Conjuntos, Construção de Baralho, Bolsas e Peças, Cooperativo, Jogadores com Diferentes Habilidades, Rolagem de Dados, RPG, Pontos de Ação, Gerenciamento de Mãos, Cartas Multiuso, Passar Ficha de Ação, Cenário / Missão / Campanha

Categorias

Jogo de Cartas, Jogo de Entrada, Dungeon Crawler, Jogo Assimétrico

Temas

Fantasia, Medieval, Mitologia

Idade recomendada: de 14 anos ao infinito
Componentes (jogo base): 
  • – 01 Manual;
  • – 01 Livro Campanha;
  • – 48 Cartas de Criaturas
  • – 20 Cartas de Ação de Criaturas
  • – 02 Cartas de Boss;
  • – 10 Cartas de ação de Boss
  • – 05 Cartas de Guardiões
  • – 08 Cartas de Anciões (espíritos que poderão ser invocados durante o combate)
  • – 160 Cartas de ação de Classe (8 baralhos, 1 para cada classe);
  • – 01 Carta de Companheiro Animal;
  • – 16 Cartas de Árvore de Habilidades (2 cartas por baralho de classe);
  • – 16 Cartas de Especialização de Classe (2 cartas por baralho de classe);
  • – 32 Cartas de ação de Classe Especializada (4 cartas por baralho de classe);
  • – 24 Cartas de Artefatos de Classe (3 cartas por baralho de classe);
  • – 16 Cartas de Iten;
  • – 03 Cartas de Artefato Secreto;
  • – 35 Cartas de Exploração;
  • – 08 Tabuleiros de Classe;
  • – 04 Tabuleiros de Inventário Estendido;
  • – 01 Tabuleiro Central (dupla face) para Criaturas e Boss;
  • – 02 Dados Pretos;
  • – 135 Tokens de Ø 18mm;
  • – 08 Tokens de Ø 30mm.
  • – 66 Tokens de 24x30mm (heróis, criaturas e Chefes)

Se quiser usar “sleeves” – protetores de plástico de cartas, são

  • Sleeves: 360 (63.5 mm X 88.0 mm)
Desconfronto -Tainara

Como Desconfronto funciona

Um jogador escolhe uma personagem, separando então as cartas referentes aquele baralho de personagem. Entretanto, algumas cartas não entram no início, pois irão equivaler ao achado de itens exclusivos, posteriormente.

Daí, separe o baralho de monstros, as cartas de “inteligência artificial”  dos monstros, os playmats de monstros e jogadores, e é hora de escolher entre 2 ações (comprar carta, baixar carta), escolher qual monstro atacar e rolar os dados. Em seguida, é a vez dos monstros.

Na vez dos monstros

Resolva primeiro quaisquer condições (veneno ou sangramento, por exemplo), veja a carta de “inteligência artificial”, role os dados, e os monstros partem pro ataque. Os turnos são alternados (um jogador/um monstro/um jogador/um monstro…)

Desconfronto

 

O que gostei em Desconfronto

  1. Cooperativo. Os jogadores devem trabalhar em conjunto e purificar os monstros
  2. Artes excelentes do Vanderson Alves
  3. Vários jogos numa caixa: Modo Campanha, Modo Coliseu, Modo Caçada, Modo Mestre da Corrupção
  4. Duração de tempo variada.
  5. Excelente relação custo benefício.
  6. Personagens jogadores apaixonantes (Tesser e Tainara são minhas preferidas)
  7. Os personagens sobem de nível! Hell yeah!

O que não gostei em Desconfronto …

  1. Ha uma classe inteira de tokens faltando. Isso mesmo. Ou você improvisa, ou imprime. Tem no site da NAT 20.
  2. Não me desagrada, entretanto, algumas pessoas não compreenderam bem o conceito de um jogo sem condição de derrota, no modo solo ou cooperativo. Isso vem do RPG: um jogo colaborativo é diferente de um jogo de Soma zero.
  3. Algumas pessoas também não gostaram de como o manual ficou. (Eu gostei, e até contribuí), porém o manual foi melhorado pela comunidade e está disponível gratuitamente on line. 
  4. O manejo das condições é um pouco cansativo

Se te recomendo Desconfronto?

Desconfronto

Muito. É o primeiro jogo da Nat20, é um jogo de cartas e dados com nunca vi, de uma qualidade artística ímpar, com uma relação custo benefício excelente, todavia, NÃO é um jogo para iniciantes. 

A Nat20 está com o finaciamento coletivo do seu segundo jogo físico, o Dungeon Crawler procedural Breachers, Fendas de Sempreterna, pela plataforma meeplestarter. Pode dar uma checada, se curtiu, (está em 195% da meta neste momento, com muitas metas extras).

Você pode adquirir o Desconfronto mesmo projeto, olha que legal!

A Nat20 também tem assinaturas de jogos print and play (imprima e jogue), que já está na sua terceira temporada. Temos resenhas de Masmorras de Sempreterna primeira e segunda temporadas!

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Black Stories – resenha – Na mesa

Black Stories é um jogo de cartas. MAS, é cooperativo. Você precisa desvendar o mistério de cada carta, com perguntas de resposta sim, não ou não relevante, sem limite de tempo. Podem se aventurar  2 pessoas ou mais, muito mais. 

Black stories

Ficha Técnica

Número de jogadores: 2-99(?) jogadores

Tempo: 10 minutos a quanto tempo você quiser
Mecânicas: cooperativo, enigmas
Editora: Moses., licenciado no Brasil pela Galápagos Jogos

Idade recomendada: de 12 anos ao infinito

Componentes (jogo base): 

  • 1 Livro de regras
  • 50 Cartas de tamanho, sendo: pelo menos uma ilustração e um mistério, na frente, com resposta do mistério, no fundo. Tamanho 88mm x 126mm

 

Como funciona Black Stories

Um jogador escolhe uma carta, com um mistério na frente, uma ilustração , e a resposta do mistério no verso. O objetivo do(s) outro(a) jogador(es) é explicar como se deu o mistério, ou fato inusitado, interrogando o “mestre” do mistério.

Te dar um exemplo de minha autoria (depois de um tempo, você “pega o jeito” , e consegue criar seus próprios mistérios para outros jogadores.)

Mestre: Mistério: 22 pessoas morreram a noite. Adivinha porquê.

Jogador 1: Onde morreram?

Mestre: Pergunta inválida. A resposta precisa ser sim, não, ou não relevante. Tenta de novo.

Jogador 2: A morte foi acidental?

Mestre: Sim! …

Isto quer dizer, você precisa fazer perguntas até desvendar como ocorreu o mistério. Que pode ser morte, furto, ou nenhum desses..

(Passo a resposta do meu mistério no fim, curioso!)

O jogo é cooperativo.

O que gostei em Black Stories

Black Stories

 

 

  1. Cooperativo. Os jogadores devem trabalhar em conjunto e recapitular o que sabem para chegar a conclusão
  2. Portátil, da pra levar pra qualquer lugar
  3. A dinâmica do jogo vai alternar casos fáceis com difíceis
  4. Duração de tempo variada.
  5. E você pode alternar: uma vez você joga como jogador, outra como mestre.
  6. Gostei da arte com a proposta de jogo. Vamos sair da telas um tempo.
  7. Qualquer filme de investigação e mistério pode servir de inspiração

O que não gostei …

 

  1. Após o uso das 50 cartas, todo mundo já conhece todos os mistérios, e não dá para reaproveitar. Tem jogabilidade extensa, porém limitada. 
  2. Cuidado com temas sensíveis. Para crianças ou adolescentes, há algumas caixas específicas, de outra forma, você precisa selecionar a carta.
  3. Assumo que você tenha maturidade para entender que NÃO é um jogo de mestre contra os outros jogadores.
Black Stories

Entretanto, tem regras da Casa?

Tenho.

  1.  Para não tornar o jogo frustrante, coloco a opção de “dicas” — os jogadores podem pedir uma ou duas dicas se a evolução estiver lenta.
  2. Às vezes, um jogador depois de iniciar o “mistério” , lembra que já viu. Pode auxiliar os outros, sem revelar totalmente.
  3. A opção de  ter 2 ” mestres” em grupos maiores é interessante, um auxiliando o outro.
  4. Cada jogador faz uma pergunta de cada vez, alternando a vez. Isso diminui o risco de “jogador alfa”, conduzindo tudo o tempo todo. 

Se te recomendo Black Stories?

Muito. É uma boa forma de apresentar o conceito de jogos cooperativos, de investigação e mistério, para jogadores novos.

Se for com crianças, filtre as cartas, ou pegue caixas específicas para crianças.

Novas edições da Galápagos traduziram como Histórias Sinistras, mas só muda o nome.

Até breve, todavia…

22 pessoas morreram a noite. Como?

Baseado em fatos reais. Numa praia na Inglaterra, a maré tem uma enorme variação de nível do mar. Na maré baixa, pequenas poças com muitos mariscos se tornam acessíveis.

Um grupo de marisqueiros novatos foi surpreendido enquanto colhiam mariscos a noite, e a maré avançava a cerca de 7 km/hora. (Uma pessoa caminha cerca de 3 a 4 km/h). Considere ainda que a água tem cerca de 7 vezes mais densidade que o ar.

Infelizmente, morreram afogados, na mesma praia.

Dá uma olhada no site da Galápagos Jogos, se curtir.

Gostou, então já sabe!

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Por último, mas não menos importante, se você gosta do que apresentamos no MRPG, não se esqueça de apoiar pelo PicPay, PIX ou também no Catarse. E com isso, torne-se um Patrono do Movimento RPG e tenha benefícios exclusivos! Ou então, apoie nossa revista digital, a Aetherica através deste link!

 

Elder Sign – resenha – Na mesa

  • Elder Sign é um jogo de tabuleiro. Você precisa salvar o mundo, antes que um dos Anciões desperte, e destrua tudo. Para isso você precisa de sorte, estratégia e do Símbolo Ancestral (Elder Sign), enquanto se aventura no Museu da Universidade de Miskatonic. Pode se aventurar sozinho ou em grupo.
Elder Sign

 

Ficha Técnica

Número de jogadores: 1-8 jogadores
Tempo: 1 a 2 horas
Mecânicas: cooperativo, estratégia, sorte, em turnos
Editora: Fantasy Flight Games, licenciado no Brasil pela Galápagos Jogos

Idade recomendada: 14 anos

Tamanho e peso da caixa:‎ 26 x 5,5 x 26 cm; 2 quilogramas

Componentes (jogo base): 

  • 1 Livro de regras
  • 1 relógio de papelão
  • Ponteiro de papelão para o relógio
  • Conector de plástico para o ponteiro
  • 1 ficha da entrada
  • 6 dados verdes
  • 1 dado vermelho
  • 1 dado amarelo
  • 80 Cartas de tamanho tarô, sendo:
  • 08 cartas de Ancião
  • 16 cartas de investigador
  • 48 cartas de aventuras
  • 08 cartas de outro mundo
  • 76 cartas pequenas, sendo
  • 12 cartas de itens comuns
  • 12 cartas de itens especiais
  • 12 cartas de feitiço
  • 8 cartas de Aliado
  • 32 cartas do Mito
  • 144 fichas e marcadores de papelão, sendo
  • 16 marcadores de investigador
  • 30 fichas de sanidade
  • 30 fichas de resistência
  • 15 fichas de pista
  • 22 marcadores de monstros
  • 5 marcadores de monstros da máscara
  • 12 fichas de perdição 17 fichas de Símbolos Ancestrais
  • Elder Sign Galápagos

Como funciona Elder Sign

Você é um investigador, com o objetivo de salvar o Mundo, antes que um grande Ancião desperte.

Toda a “ação” se passar no museu da Universidade de Miskatonic, e em suas cercanias.

Isto quer dizer, você precisa cumprir os desafios propostos em cada uma das salas do museu, através de resultados de dados (sorte), mas tem meios de influenciar as probabilidades com itens comuns, itens especiais, pistas e aliados, além da “concentração” (estratégia). 

O jogo é cooperativo. Os jogadores (investigadores) precisam recolher um certo número de Símbolos Ancestrais para selar o Ancião para sempre. (Ou até a próxima partida).

O que gostei em Elder Sign

 

Muitas regras combinam com a ambientação.

  1. O Museu fica aberto ao público de meio-dia a meia-noite, o que quer dizer que os investigadores agem enquanto o museu está “fechado” ao público, na madrugada e de manhã.
  2. Cada investigação dura 3 horas no relógio de papelão. Ao purgar ou decifrar cada sala, o tempo passa.
  3. A dinâmica do jogo vai fazer monstros aparecerem (cada vez mais), numa contagem regressiva para o despertar do Ancião, e alguns desafios vão cobrar resistência e sanidade dos investigadores, cada um com uma habilidade especial.
  4. Caso o Ancião desperte, as chances de sucesso são minúsculas.
  5. Muita rejogabilidade. Demorei de ver cartas de museu se repetir, e a mudança de investigador em outra partida, muda a estratégia. E cada Ancião (são 8) tem um desafio diferente.

O que não gostei …

Algumas fontes escolhidas para leitura são pequenas, e outras “pouco amigáveis”.

O balanceamento dos investigadores não achei legal. Alguns são muito mais fortes do que outros.

Assim, se você quer um jogo mais denso, procura os “irmãos maiores”. Este é pra introdução. E ainda, o jogo cooperativo pode resultar no “jogador alfa”, que dita a estratégia.

Entretanto, tem regras da Casa?

Tenho. A primeira que testei/descobri é uma mecânica de qualquer jogador entrar ou sair do jogo a qualquer momento, depois seguem outras. Olha abaixo.

  1. Como o museu funciona de Meio-dia a meia-noite, e os investigadores agem nos horários em que o museu estaria “fechado”, assumo que se no meio da partida, um jogador precisa sair, sua personagem cansou de passar os últimos dias da Terra tentando salvar o mundo. Daí, decidiu curtir a vida. Entrega pra os companheiros os itens que tiver e “au revoir“. Boa sorte pra os que ficam.
  2. De forma inversa, se chega um jogador no meio da partida, assumo que um investigador descobriu que o mundo está pra acabar, e decidiu ajudar. Entra com seus itens iniciais, e ocupa 3 horas no relógio.
  3. A opção de pausa na entrada do museu para procurar no achados e perdidos ou descansar pra se curar fazia um jogador “perder a vez”. Também comprar itens com troféus. Tornei estas opções ações livres. O jogador pode fazer tudo isso, e ainda “desafiar ” uma das salas do museu. Deixa o jogo mais fácil, todavia, mais dinâmico.
  4. Você só poderia cumprir um dos desafios das salas do museu de cada vez, por rolagem de dados. Eu decidi que numa única rolagem, pode fazer isso, desde que cumprindo as cartas em que a ordem de resolução é específica. Tem uma personagem com esta habilidade. Entretanto, esta personagem se tornou “obsoleta“, mas ganhei agilidade, diminuindo o número de rolagens de dados por partida, e como tem um total de 16 personagens, “percoapenas uma.
  5. Quando tem jogador novo, eu fico de “mestre” , só lembro as regras, movo o relógio, etc. Isto evita que eu haja como um jogador “alfa”, ditando a estratégia.

Se te recomendo Elder Sign?

Muito. É um “irmão mais novo”  da série Arkham Horror. Minha filha de 13 anos jogou bastante, curtiu, fez e faz sucesso, ela leva pra casa de amigas e “mestra” cada partida. Serve como introdução para jogos mais tensos de terror.

Sou apaixonado pelo jogo. Pela atmosfera, detalhes e simplicidade. Como você vai descobrir, nem só de jogos “pesados” vive o horror de Lovecraft.

Até breve, Investigador. O mundo aguarda seu resgate, nas salas empoeiradas do misterioso museu.

Dá uma olhada no site da Galápagos Jogos, se curtir.

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Loira do Banheiro – Resenha

Você tem coragem de enfrentar a loira do banheiro? Com esse jogo da Bureau você vai precisar mesmo!

Ficha técnica

Número de jogadores: 2-5 jogadores
Tempo: 15 minutos
Mecânicas: Cartas Multiuso, Force sua sorte
Editora: Board Game Bureau
Componentes (jogo base): 

  • 3 cartas de Grito
  • 3 cartas de Toc-Toc
  • 1 carta de Interruptor
  • 1 carta de Chute na Privada
  • 1 carta de Descarga
  • 1 carta de Fios de Cabelo
  • 1 carta de Banheiro Feminino sem pontuação
  • 2 cartas de Banheiro Feminino de 2 pontos
  • 4 cartas de Banheiro Feminino de 1 ponto
  • 1 carta de Banheiro PCD sem pontuação
  • 2 cartas de Banheiro PCD de 2 pontos
  • 4 cartas de Banheiro PCD de 1 ponto
  • 2 cartas de Banheiro Masculino de 2 pontos
  • 4 cartas de Banheiro Masculino de 1 ponto
  • 3 cartas de Cabine de Banheiro de 2 pontos
  • 2 cartas de Cabine de Banheiro de 3 pontos
  • 1 carta de Cabine de Banheiro de 4 pontos
  • 1 carta de Loira do Banheiro
  • 4 cartas de Ajuda do Jogador
  • 3 fichas de Papel Higiênico

Como funciona

No centro da mesa ficam dispostas a carta da Loira do Banheiro e das cabines de banheiro misturadas. Na sua rodada você decide se deseja jogar, para isso deve comprar uma carta e resolvê-la. Se, em algum momento você decidir não comprar uma carta, você não jogará mais nessa partida.

Entre as cartas disponíveis você terá as de banheiro que geram pontos e te ajudam a enfrentar a Loira. Cartas de toc toc que dão uma ficha de papel higiênico. Essas te dão pontos se você se manter com elas e podem também ser trocadas pela oportunidade de ir até uma cabine do banheiro.

Você também pode comprar a Descarga, que elimina do jogo uma carta do centro, sem que ninguém sabia se era a Loira ou uma cabine normal. Outra carta disponível é o Espelho, que irá duplicar alguma carta de pontuação no final do jogo. Ainda é possível comprar o interruptor que você guarda consigo para encerrar o turno ou trocar por pontos no final.

Ainda temos o Grito e Fios de Cabelo, as cartas que fazem você ou um outro jogador abrir as cartas do meio, arriscando a tirar a Loira do Banheiro ou pegar cartas de pontuação mais alta.

Caso você precise encarar a Loira do Banheiro, pode entregar duas cartas de banheiro do mesmo tipo. Se não tiver, todas as suas cartas vão embora. Se você não conseguir se safar, aquele turno terminou.

O turno também pode terminar porque alguém usou o interruptor  ou ainda porque as 3 cartas de Grito já saíram. Os jogadores contam o ponto e determinam o vencedor. Então começa novamente até que um jogador tenha vencido 2 turnos.

Análise do jogo

Loira do Banheiro é um jogo tenso, que consegue criar uma atmosfera de expectativa e medo ao abrir as portas das cabines. É um jogo rápido e divertido, com a dinâmica bem integrada à temática.

Um dos destaques desse jogo é sua arte. Ela me lembra alguns quadrinhos mais adultos e alternativas e algumas das ilustrações de Elektra Assassina. Não é à toa já que o responsável é Weberson Santiago ilustrador internacional, responsável por Coup, Quest, O Bom, o Mau e o Bode, entre outros jogos e trabalhos.

O jogo tem uma boa dose de sorte. A mecânica é simples e de fácil aprendizado. É um desses jogos que vai despertar a curiosidade, então com certeza vai bastante para a mesa. Também uma boa opção para jogar no início de uma jogatina ou entre jogos mais pesados. Quem sabe como aquecimento para outros de temática de terror?

Conhece a Board Game Bureau?

Bureau é um coletivo de criação de boardgames, composto por artistas, designers, professores e entusiastas. Com diversos jogos já no catálogo, o objetivo é fomentar cada vez mais o desenvolvimento de jogos. Estão em andamento neste momento com o plano Sete que está a apoiando a criação de jogos por designers externos ao coletivo.

Gostou, então já sabe!

Em primeiro lugar, acompanhe o Na mesa nas redes sociais do Movimento RPG, onde teremos muito mais conteúdos com esse! Acompanhe também a  Board Game Bureau.

Você pode ler mais resenhas e regras da casa de boardgame aqui no site. Ou acompanhar nossos conteúdos nas nossas redes sociais.

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Além disso, o MRPG tem uma revista! Conheça e apoie pelo link: Revista Aetherica.

Deusaustrados – Resenha

Em Deusastrados cada jogador é um deus responsável por criar novas criaturas para povoar um novo planeta. Esse é um jogo de agilidade, onde precisamos criar nossos seres, enquanto novos critérios surgem tornando cada vez mais difícil a nossa missão.

Ficha técnica

Número de jogadores: 2-4 jogadores
Tempo: 30 minutos
Mecânicas: Seleção de Ação Simultânea, Construção a partir de Modelo, Tempo Real, Toma Essa
Editora: TGM

Componentes (jogo base): 

  • 5 Cartas de Deuses
  • 35 Cartas de Poder
  • 72 Cartas de Criatura
  • 3 Cartas Camaleônicas
  • 9 Tokens de Ordem
  • 5 Tokens de Deuses
  • 6 Tokens de Tipo
  • 4 Réguas de Jogador
  • 1 Tabuleiro
  • 1 Miniatura do Caos

Como funciona

A primeira coisa que você deve saber sobre Deusastrados é que ele é um jogo de caos! Não à toa nós temos o Deus do Caos e ele entra em ação 2x por turno!

O jogo funciona em fases. A primeira é a criação. Nela todos jogam ao mesmo tempo puxando cartas de partes da criatura do bolo que fica no centro da mesa. O mais interessante é que você pode colocar as partes que encontra nas suas criaturas ou nas criaturas das outras pessoas.

O tabuleiro do Caos marca as partes que podem ou não ser usadas. Antes mesmo do jogo começar, dois tipos de parte estarão indicadas como inviáveis.

Depois da fase da criação, o deus do Caos fecha mais um tipo de parte. Isso significa que mesmo que você tenha montado uma criatura completa, pode ser que ela deixe de ser agora.

Aí vamos para a fase de Poderes, onde cada deus coloca uma carta de sua mão com poderes especiais. Aqui vamos tentar proteger ou modificar as criaturas em jogo. O caos age novamente tirando mais um tipo de partes.

A fase final é a pontuação. São descartadas as partes que não são viáveis. Cada parte que restou vale 1 ponto. Criaturas completas dão 1 ponto extra.

São quatro turnos, com dificuldade crescente por conta das ações do Caos. Deusastrados também conta com um modo avançado onde cada deus tem um poder diferente.

Análise do jogo

A primeira coisa que se destaca em Deusastrados é sua arte lindíssima.Tanto os deuses quanto as criaturas são muito bem desenhados e muito fofos. A temática do jogo também é bem diferente e, confesso, foi a primeira coisa que me atraiu.

Como disse acima, é um party game de caos. Todos jogam ao mesmo tempo, tem bastante interferência externa e não dá para planejar ou ter uma grande estratégia em curso. A ideia é jogar com agilidade, fazer a melhor jogada possível e torcer para ter um pouco de sorte diante do deus do Caos.

É um jogo bastante divertido e diferente. A temática e jogabilidade estão muito bem conectadas. É altamente rejogável. O fator sorte talvez seja o ponto contra para alguém que procure algo mais estratégico, porém essa não é a proposta base do jogo. Dentro do que se propõe Desaustrados é um jogo incrível.

Vale a pena comprar?

Com certeza. Lindíssimo, desses jogos que chamam a atenção na prateleira, e muito divertido. Desaustado é um jogo excelente dentro da sua proposta e, só por isso, já valeria. Mas além disso, jogos que dependem mais da sorte são ótimos aliados de grupos mistos em idade e/ou experiência de jogabilidade.

Aqui em casa é sucesso e apresentamos sempre que podemos para todo mundo.

Gostou, então já sabe!

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Exit: Morte no Expresso do Oriente – Resenha

Olá aventureiras e aventureiros! Hoje vou te apresentar o Exit Morte no Expresso do Oriente, um boardgame que simula uma Escape Room. Uma experiência única, que eu recomendo demais! Mas tem que ter o coração forte, porque nós precisamos destruir o jogo no processo! Isso mesmo! É um jogo sem volta.

Ficha técnica

Número de jogadores: 1-6 jogadores
Tempo: 90 minutos
Mecânicas: Dedução, tempo real, cooperativo
Editora: Devir
Componentes: 

  • 86 CARTAS
  • 2 objetos estranhos
  • 3 folhas coladas
  • 1 livro
  • 1 disco decodificador
  • 1 manual

Exit é uma série de jogos de tabuleiros, criados pela Kosmos e editados no Brasil pela Devir. Cada título traz uma história e um desafio diferente. O Exit – Morte no Expresso Oriente traz uma homenagem a clássica história da Agatha Christie (mas nem adianta dizer que você sabe como termina, porque é bem diferente do livro)!

Os jogos de Exit se propõem a serem como os jogos de escape room reais, onde você tem um tempo para solucionar o enigma e sem segundas chances. Por isso, em todos eles, parte dos enigmas são solucionados manipulado (cortando, dobrando) as peças do jogo de forma irreversível. Isso mesmo: você vai destruir parte do jogo. E se você já está com o coração na mão pensando que seria impossível destruir um jogo, por aqui também foi, mas valeu à pena.

Como funciona

O jogo inicia no livro. Nele você encontrará a história de onde se inicia o mistério que você está encarando, além das instruções de montagem e de como iniciar seu jogo. A dinâmica base é que você vai explorar ambientes do trem, através do livro. Você terá indicativos de cartas que poderá abrir (cartas com letras atrás). E também achara a carta de desafio (com símbolos atrás). Cada quebra-cabeça terá uma forma de ser resolvido. No final você precisará achar 3 números que representam a solução de cada um deles.

Para descobrir se vocês acertaram a resposta, o jogo possui um decodificador. Você colocará os 3 números embaixo do símbolo do mistério que estão buscando solução. Ele indicará uma carta a ser aberta que mostrará se vocês acertaram ou não a resolução.

O jogo parece um pouco complexo em um primeiro olhar, mas rapidamente os jogadores pegam o jeito e tudo começa a fluir. Os enigmas exigem pensamento criativo e análise minuciosa.

Você também pode pegar pistas sobre os mistérios, caso esteja travado com algum deles. E até mesmo abrir a resolução caso precise.

Exit também tem uma dinâmica de tempo: você ganha mais pontos se resolve o mistério em menos de 1 hora. O que eu te garanto que é bem difícil de concluir em uma hora. Jogamos com um grupo relativamente experiente em jogos. Eu mesma já joguei muitos jogos de escape reais, digitais e de boardgames, ainda assim levamos bem mais que uma hora para concluir.

Análise do jogo

A primeira coisa é que Exit é uma experiência. Resisti muito a comprar e jogar um jogo que é destruído no processo. Inclusive preferi explorar os boardgames de escape que o jogo em si não é afetado primeiro. Mas a verdade é que tem uma emoção extra por saber que você não tem outra chance. Essa é a emoção real de um jogo de escape. Então minha sugestão é que você pense no Exit mais como uma escape room do que como um jogo de tabuleiro de fato.

O segundo ponto importante é que Morte no Expresso Oriente tem uma temática bem interessante e uma história bem montada. Não basta descobrir os mistérios, precisamos pensar nos álibis e analisar os perfis dos possíveis criminosos. Aqui o jogo ganha muitos pontos por essa pegada bem detetive mesmo.

Outro ponto importante é que o jogo indica que pode ser jogado de 1 à 6 jogadores, mas sugiro um time de 4 à 6. É importante ter com quem trocar ideias e pensar diferente sobre o enigma a sua frente. Se você nunca jogou nenhum Exit, ou outros boardgames de escape, sugiro dar uma olhada na classificação de dificuldade dos Exits, pois existem versões com nível mais introdutório. Não se engane, ainda não será fácil vencer o jogo. Em todas as versões existem quebra-cabeças para todos os níveis de habilidades.

Vale à pena comprar?

Sim! Vale muito à pena. Como disse na análise, Exit é uma experiência. Não dá para avaliar ele como avaliamos normalmente os boardgames, pensando em rejogabilidade e custo-benefício. Aqui precisamos pensar diferente: o quanto você e seu grupo iriam se divertir em uma tarde, tentando resolver Exit morte no Expresso do Oriente?

A dica é: compre ele em grupo, com quem irá jogar com você. Desapega de manter o jogo inteiro e vá curtir a aventura.

Gostou, então já sabe!

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Oficina do Playtest – Venha Criar e Testar Jogos!

Você conhece a Oficina do Playtest? Uma comunidade para desenvolvimento de jogos, onde você pode participar levando seu jogo para teste ou apenas jogando e contribuindo com os designers dos jogos!

O que é a Oficina do Playtest?

A Oficina do Playtest é uma comunidade brasileira de designers de jogos de tabuleiro modernos. Este grupo coletivo e colaborativo, composto por designers de todos os níveis, tem como objetivo aprimorar habilidades práticas e teóricas na criação e desenvolvimento de jogos.

Por meio de encontros regulares, os participantes trocam experiências, conhecimentos e realizam testes dos seus protótipos.
As reuniões oferecem espaço para discussões, orientações e outras atividades que promovem um ambiente colaborativo e solidário.

Os encontros da Oficina do Playtest são abertos ao público, gratuitos e ocorrem tanto online como presencialmente em regiões como SP, RJ e Florianópolis. Embora sejam organizados de maneira independente, todos os grupos seguem as mesmas regras e diretrizes.

Eu posso participar?

Pode! No linktree da Oficina você vai encontrar os grupos de whats app onde os encontros são combinados. Claro, você precisa estar nas cidades dos grupos. Estando lá, você pode participar jogando ou mesmo levando seu jogo para teste. A ideia é realmente testar os protótipos, então você vai ver por lá jogos em fases bem iniciais e alguns mais avançados.

Aqui em Floripa os encontros ocorrem quinzenalmente no Chef na Van. Foi lá que conhecemos o grupo. É só chegar.

Parceria entre Movimento RPG e Oficina de Playtest

O Movimento RPG estará no Festival Stun. Coordenaremos a área de boardgames e RPG. E, em uma de nossas mesas, estará a Oficina do Playtest com seus protótipos de jogos. Se você estiver por aqui, vem conhecer os jogos que estaremos testando: Skim Session, Piñata Festival e Feijoada.

Gostou, então já sabe!

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Na Mesa MRPG – Diversão Offline 2023

Na Mesa é mais um projetos desse ano do MRPG ! O Na Mesa é onde a gente joga cards e boardgames.
A ideia é apresentar outros jogos do mundo nerd, além do RPG! Para isso, através das nossas gameplays, o Na Mesa leva a intimidade de um grupo de amigos jogando. E, claro, não poderíamos deixar de ir no DOOF 2023. Então vem conhecer com a gente os jogos que conseguimos jogar por lá esse ano.

Savernake Forest

Jogamos o Savernake Forest com o autor do jogo Rodrigo Rego! Lançamento da Editora Devir no DOFF, o jogo é muito fofo e divertido. Criamos um bosque com animais e comidas. O jogo é rapidinho e perfeito para jogar em até 4 pessoas, quando queremos curtir numa boa. Amamos a experiência!

Zurvivors Cooperação – Lançamento da Gamehives

O segundo dia de DOFF começou com uma grata surpresa: Zurvivors Origem. O Fábio, autor do jogo, explicou pra gente que ele é um prequel de Zurvivors e Zurvivors Cooperação. A gente joga em uma missão em outro planeta e, de quebra, entende como surgiu o apocalipse zumbi na terra. Nos divertimos e tretamos bastante pra determinar quem foi o astronauta mais eficiente da turma. É um excelente jogo que podemos p montar várias estratégias e que não é muito longo, o que foi ótimo pro nosso grupo. A dinâmica é de coleta de recursos, enquanto movemos um monstro para atrapalhar os colegas. O game está na fase final de desenvolvimento com lançamento previsto pra julho desse ano. Aguardaremos ansiosos!

A.E.R.O. – Editora Adoleta

No stand da Grok jogamos a versão gigante do A.E.R.O. Neste boardgame, nós interpretamos astronautas que precisam prender integrantes da gangue Melaca. A jogabilidade é com dados e lembra a dinâmica do general: você sempre precisará prender um dos monstros e marcar pontos, mesmo que seja 0. Um jogo divertido, dinâmico, para jogar com a família inteira. Daqueles que a tua ambição em pontuar pode te ajudar ou atrapalhar. Uma experiência muito divertida!

Hierarquia Egito

Jogamos o incrível Hierarquia Egito! Um party game de blefe, aposta e tretas, do jeitinho que a gente gosta. O boardgame apresenta elementos da história do Egito, com curadoria do historiador Bruno Vorcaro (que ainda produziu um livro completo de história dos personagens). O jogo é incrível e produzido de forma independente. Passamos lá e não apenas o jogo é incrível, com uma dinâmica muito diferente de outros do mesmo tipo, como o clima do stand estava incrível. Todos os envolvidos empolgadíssimos e felizes com o sucesso do lançamento do jogo no DOFF 2023. Parabéns ao Ricardo e todos os envolvidos no projeto! Já estamos na fila pela próxima edição do jogo e também dos próximos Hierarquia!

Terracotta Army

Estivemos presentes no estande da Across the board no DOFF e saímos impressionados com o tão aguardado terracotta army! A beleza das miniaturas, a dinâmica de jogo excepcional e um tabuleiro super imersivo fizeram desse jogo uma grata surpresa pra gente. Nele nós construímos estátuas que formaram a armada do falecido imperador, em uma mistura de dominação e presença dentro do tabuleiro que prendeu a atenção de todos por quase 2 horas! A Across the board trouxe esse jogo pro Brasil e esperamos poder joga-lo muitas e muitas vezes ainda!

Dungeons & Drink

Dungeons & Drink foi aquele momento de muitas risadas com os amigos. Visitamos o estande da Buró no DOFF e jogamos esse jogo muito divertido, onde cada um de nós era um herói, que está bebendo e enfrentando monstros que encontrávamos pelo caminho. Cada herói fica sob efeito de uma carta prenda (que nos obriga a fazer coisas como falar muito devagar, ou não dobrar os punhos), afinal de contas já estão mais pra lá do que pra cá, o que torna o jogo muito engraçado. E a possibilidade de ferrar os amiguinhos é sempre bem-vinda. Para aqueles momentos que você quer beber e jogar com amigos, Dungeons & Drinks cai como uma luva!

A Quinta serie que habita em nós

Jogamos “A Quinta serie que habita em nós” no stand da Bucaneiros. E que grande estreia na produção de jogos de tabuleiro! Um jogo divertidíssimo, +18 e com muitas pitadas de humor infame da quinta série. A jogabilidade é de completar frases e fazer todo mundo rir. Jogamos em quatro pessoas, o que deu uma dinâmica rápida e divertida pro jogo. Aguardem que iremos ainda gravar um gameplay completo no Na Mesa!

Galeria de Fotos do Na Mesa MRPG

Acompanhe Também:

Revisão e Montagem da Capa: Isabel Comarella

 

 

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