Histórias de pescador – será que cola?

Daqueles que seu grupo vai amar! Vem que eu te apresento ele!

Ficha técnica

Número de jogadores: 2-5  jogadores
Tempo: 30 minutos
Mecânicas: Apostas e Blefes, Gerenciamento de Mãos, Force sua sorte
Editora: TGM
Componentes: 

  • 50 cartas de criatura
  • 13 cartas de lixo
  • 4 cartas de regras

Como funciona

Em Histórias de pescador a dinâmica é bastante simples: você terá na sua mão alguns peixes e alguns lixos. Como um bom pescador, você quer demonstrar que a sua pesca é a melhor e, para isso, poderá aumentar um pouco a sua história!

Quando for sua vez, você deverá declarar o que pescou, exemplo: “pesquei dois peixes”. E ai você descarta a quantidade de cartas que indicou que pescou, sem mostrar o que descartou. O próximo jogador pode descartar a mesma espécie (qualquer quantidade de carta) ou mudar a espécie, porém ele precisará aumentar a quantidade de bichos.

A qualquer momento alguém pode duvidar de um pescador. Nesse momento o descarte será revelado. Se for uma mentira, o pescador compra mais duas cartas. Se for verdade, quem duvidou compra. Ganha aquele que terminar suas cartas primeiro!

Análise do jogo

Histórias de pescador é um desses jogos gostosinhos que você joga diversas partidas sem ver o tempo passar. Com uma dinâmica bem simples, ele é amigável para grupos bem heterogêneos. Além de contar daquele padrão de qualidade da TGM: jogo bonito, com design bem pensado.

O jogo tem uma versão maior, feita em 2019 e uma nova edição pocket. Achei a decisão de tornar Histórias de Pescador um jogo pocket super acertada. O que muda é que nessa versão não temos o tabuleiro (que era decorativo) e também não temos as cartas de pescadores. As cartas de pescador incluíam algumas prendas que os pescadores deveriam fazer. A versão pocket foca na dinâmica principal, já muito interessante por si, e torna o jogo mais acessível como um todo.

Vale à pena comprar?

Sim, vale muito à pena. Sou grande fã de jogos de blefe e treta. Acho que é um ótimo jogo para inclusão de pessoas mais novas ou que não jogam muitos boardgames. Com certeza ela já jogou algo parecido e vai se sentir mais familiarizada. Acho o tema também muito universal (porque todos conhecem a expressão “Histórias de pescador”). Você vai se divertir muito jogando.

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Emboscados – Aquele Pocket Maravilhoso

Aventureiras e aventureiros, hoje trago o jogo que a TGM editora descreve como “rápido, fofo e cruel!” Emboscados é boardgame muito divertido, com uma boa dose de estratégia, onde você precisa gerenciar seus predadores e, ao mesmo tempo, proteger sua presa! Vem comigo que vou te apresentar esse pocket game incrível.

Ficha técnica

Número de jogadores: 2-5  jogadores
Tempo: 20 minutos
Mecânicas: Gerenciamento de Mãos, Toma Essa, Colocação de Peças, Reconhecimento de Padrões
Editora: TGM
Componentes: 

  • 5 cartas de predador
  • 10 cartas de identidade
  • 25 cartas de presa
  • 15 cartas especiais
  • 5 cartas de regras
  • 12 marcadores de filhotes

Como funciona

Em Emboscados você será protetor de um predador e de uma presa que desejará proteger, sorteados aleatoriamente. O tabuleiro é colocado de forma modular, com cada um dos cinco predadores possíveis formando uma coluna onde as outras cartas serão alocadas abaixo, conforme podemos ver aqui:

0100

O jogador pontua por cada presa/filhote abaixo do seu predador e para cada presa/filhote que não estão sendo caçados (e estão em colocados no tabuleiro). Quando um jogador faz 9 pontos, ele ganha.

Na sua vez você poderá colocar presas abaixo dos predadores ou usar cartas especiais. Quando você colocar presas abaixo dos predadores, você estará alimentando. Cada predador só tem fome de até 4 peças de carne (as presas podem variar de quantidade de carne). Dessa forma, você pode escolher colocar presas para acrescentar bichos que de fato serão caçados, ou alocar em uma coluna que o animal já está satisfeito, protegendo aquela presa.

Entretanto tenha cuidado: você não poderá ser muito óbvio sobre qual é sua presa e qual seu predador, ou será fácil para seus adversários atrapalharem seus planos.

Além disso, a colocação da presa poderá resultar em uma interação: bichos da mesma espécie colocados um do lado do outro poderão ter filhotes (caso sejam de sexo diferente) ou terem uma briga (se forem do mesmo sexo). Essas interações podem gerar reações em cadeia.

Análise do jogo

Emboscados é um desses jogos que gosto de falar que são redondos. Ou seja: jogabilidade muito bem encaixada. Com um bom equilíbrio de estratégia e sorte (afinal depende das cartas sorteadas), é um jogo altamente rejogável e muito divertido.

As múltiplas possibilidades de interação que fazem o seu jogo andar e/ou atrapalham os adversários tornam toda a dinâmica muito interessante.

Além disso o design é brasileiro e o jogo é muito bonito. Esse é um desses pockets games que surpreendem de tão bom! Facilmente vai estar entre os seus favoritos.

Vale à pena comprar?

Sim! Vale demais! Como falamos sempre, a TGM é especializada em family games. E esse tipo de jogo é sempre um grande coringa porque atende diferentes idades e diferentes repertórios de jogos. Aqui não é diferente! Emboscados vai divertir grupos bem diversos, é fácil de aprender e bem amigável.

Além disso é um pocket game que você pode levar para qualquer lugar. E você pode jogar uma noite inteira sem enjoar! Então vale demais o investimento. Um desses jogos que se paga demais!

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Quix! O jogo mais insano que você vai jogar

Olá aventureiras e aventureiros! Hoje te apresento o jeito mais insano de jogar STOP! Esse é o Quix! Um dos jogos mais desafiadores que já encarei!

Ficha técnica

Número de jogadores: 2-8  jogadores
Tempo: 45 minutos
Mecânicas: Memória, Tempo real, Sorte
Editora: TGM
Componentes: 

  • 1 Tabuleiro
  • 16 Cérebros
  • 1 Dado
  • 26 Cartas de Letra
  • 70 Cartas de Categoria
  • 15 Cartas de Evento
  • 24 Cartas Eureca

Como funciona

Em Quix! o turno é composto pelo sorteio da Letra da rodada, seguido pelo sorteio do modo do jogo e das categorias usadas. E aqui que entra o diferencial desse boardgame: são 8 modos de jogos, um mais insano e acelerado que o outro. Você poderá apenas jogar sozinho ou duelar contra um adversário, ou ainda encarar o modo batata quente, onde fica cada vez mais difícil não perder.

Cada um dos modos de jogo já poderiam ser um boardgame por si só. Aqui, juntos, eles tornam a dinâmica acelerada e intensa. Você precisará ser rápido na resposta e contar com um pouco de sorte para acelerar e chegar primeiro no fim.

Além dos diversos modos, o jogo conta com a possibilidade de você palpitar na vez de outro jogador e comprar cartas com ações extras (que podem te proteger ou atrapalhar seus colegas).

Análise do jogo

Quix! é um jogo lindo e super colorido (como costuma ser o padrão da TGM). Aqui vale o destaque para os cérebros que servem como meeples. Achei a experiência de abrir o jogo muito instigante. Dá vontade de sair jogando na hora. Também é interessante apontar que ele é brasileiro!

Ele é um jogo para quem deseja levar Stop ao próximo nível! Se o seu grupo gosta, Quix! é sua próxima compra certeira!

Por suas diferentes dinâmicas que se alternam constantemente, joga-lo exige total concentração de todos. O tempo sugerido para as categorias são curtos, então é bem acelerado. Considero um ótimo party game, mas não é exatamente um jogo leve. Isso porque você realmente vai usar 100% das suas habilidades para encarar o desafio.

Claro, é possível diversas adaptações: aumentar o tempo, jogar com menos dinâmicas, tirar as letras mais difíceis (já indicadas pela própria TGM). Isso torna o jogo com maior possibilidade de usos. Em sua essência, é um jogo possível de jogar com pessoas de diferentes idades. Também é fácil de jogar com quem joga ou não outros boardgames.

Mas vale a ressalva que ele com todas as suas dinâmicas pode não ser tão amigável. Então vale testar o jeito que vai ser mais divertido jogá-lo.

Vale à pena comprar?

Se você gosta de Stop, ou de jogos que te desafiem a pensar rápido, compra AGORA. Quix! é insano, divertido e intenso. Considero ele excelente dentro de suas características. Além disso, é um jogo altamente rejogável. E a qualidade é impecável.

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Estranho no ninho: Descubra se for capaz!

Você saberia dizer se o Mario já enfrentou um tiranossauro em seus jogos? E uma cadeira? Ficou curioso? Pois é, esse é tipo de curiosidades que você vai enfrentar em Estranho no Ninho! Um party game da TGM Editora divertidíssimo, que desafiará você!

Ficha técnica

Número de jogadores: 2-5  jogadores
Tempo: 30 minutos
Mecânicas: Dedução, aposta e blefe
Editora: TGM
Componentes: 

  • 50 CARTAS (100 desafios)
  • 35 ovos
  • 1 tabuleiro

Como funciona

Estranho no Ninho é um jogo de curiosidades. Cada carta propõe um categoria de itens, com 8 possíveis respostas corretas. Dentre essas 8, algumas estarão erradas (de 1 a 3). Você precisará apostar quais são as corretas. Vence a rodada aquele que tiver acertado o maior número de questões corretas (sem ter apostado no estranho no ninho). Dá uma espiada nas cartas aqui embaixo:

Você saberia quais são as respostas corretas? A ideia do jogo são curiosidades que será impossível você ter certeza de todas as respostas. Além disso, o jogo limita a quantidade de pessoas que podem apostar em uma resposta. Então talvez aquela resposta que você tenha certeza, na sua vez não seja mais possível de apostar.

Análise do jogo

O mais incrível sobre Estranho no ninho é que ele totalmente diferente de qualquer outro jogo de curiosidades que eu já tenha jogado antes! Sou do tempo que jogos de tabuleiro se resumiam há: jogo da vida, war, banco imobiliário e perfil. Desses, perfil é de longe o meu favorito. Até porque tenho um bom conhecimento de alguns assuntos gerais.

Meus anos de treino em perfil não contaram em nada aqui! Estranho no Ninho te desafia de uma forma totalmente diferente, com assuntos que você nunca parou para pensar.

Além disso, o jogo é bem divertido, dinâmico e lindo. Toda a arte é super colorida e linda. Por aqui jogamos com um grupo de adultos, mas fiquei muito curiosa para ver num grupo com crianças, porque deve ser ainda mais interessante e surpreendente.

Ah, esse é outro boardgame brasileiríssimo, do design Rodrigo Rego!

Vale à pena comprar?

Coloquei o jogo na mesa muito despretensiosamente e logo estávamos aficcionados. Ele é extremamente instigante. Se você está procurando um party game para estimular seus conhecimentos, indico demais! Ótimo para grupos diversos e para aqueles momentos que você quer se divertir de forma leve. A TGM Editora é focada em family games, e Estranho no Ninho é mais um jogo redondinho deles.

Gostou, então já sabe!

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Porque você deveria começar a jogar com seu time!

Você sabia que o lazer (puro e simples) e o lúdico são necessários, mesmo na vida adulta? Eles são responsáveis por nossa capacidade de repouso físico e mental, criatividade e capacidade de sair do automático. Sem falar que são parte essencial da nossa capacidade de desenvolvimento. Sim. Você precisa se divertir. E seu time também. E lazer não é ler um livro sobre nosso trabalho! Então bora jogar com o time?

O poder do jogo

Sou uma grande fã dos jogos, principalmente os de tabuleiro. É difícil explicar tudo o que o jogo me traz em um texto! Mas vou focar na diversão! Quando estou jogando, estou me divertindo, seja porque é um jogo só para rir ou porque estou 100% focada em como ganhar. De uma forma ou de outra é uma experiência muito imersiva e que torna a vida mais leve. 

Poderia seguir aqui falando do quanto o jogo é uma experiência enriquecedora para cada indivíduo, mas acho que o maior ganha não está aí. Eu acredito que onde os jogos mais brilham é no seu poder sobre o grupo. 

Posso falar isso de carteirinha porque a maioria das minhas amizades cresceram nos jogos.  E a verdade é que jogar juntos cria uma conexão impossível de ser feita em outro contexto. Isso é o que acredito ser essencial para você e seu time terem também.

Minha experiência sobre levar jogos para empresas

Tenho uma grande sorte de trabalhar em empresas de tecnologia há alguns anos, um terreno fértil para “nerdices”. No começo me aproximei de pessoas que já jogavam e fomos combinando de jogar. Aí percebi que dava para levar jogos no Happy da firma. E que, na real, tem jogos que são muito propícios para misturar todo mundo. Logo eu tava organizando eventos de jogos, além de vários treinamentos que incluíam atividades bem diferentes como participar de escapes rooms.

Sabe quando a gente fala que o Happy hour, “tomar uma juntos”, é super importante para um time? Pois é… Experimenta jogar. No jogo não tem chefe, todas as barreiras caem. Só vale as regras do jogo. É impagável colocar um +4 no uno pro CEO, ou ver seu RH acertar “A Usurpadora” num jogo de adivinhação (acertei com UMA dica).

Foi instintivo começar a usar jogos nas organizações. Na época eu já sabia que “só”  jogar com o time era algo poderoso, ainda que sem saber explicar cientificamente o que estava fazendo.

Jogar com o time é mais um team building?

Na época que comecei a usar jogos, correlacionar imediatamente com o conceito de “team building”. Team building é um tipo específico de treinamento, geralmente com objetivo de elevar a motivação e criar sinergia no time. Tipicamente as atividades de team building são fora do contexto de trabalho (cozinhar juntos, remar, caça tesouros). 

De uma certa forma utilizar jogos de tabuleiro e RPG como team building funciona: é uma atividade de construção de time. Porém o team building tradicional se parece mais com uma parábola, que possui uma lição já pré-definida no final. Isso porque o team building já possui uma intencionalidade do que será desenvolvido e do fechamento que se chegará ao final.

E, claro, existe hora e lugar adequados para um treinamento de team building! Ele é uma ótima ação dentro dos seus objetivos. Mas, assim como a parábola em relação a um bom romance, o team building tem bem menos graça que um bom jogo sem nenhuma razão aparente. 

E isso é fácil de entender né? Você pessoalmente acha mais divertido qual dessas opções?

Na época eu ainda não tinha coragem de dizer “É simplesmente para se divertir”. Mas hoje já entendo melhor essa relação: existe de fato uma construção de relacionamento que não se dá pela via formal do trabalho. Nossas relações pessoais são mais fortes que as de trabalho.

Então sim, o Happy Hour ajuda, bater papo ajuda, ter team building ajuda e jogar juntos ajuda. Mas agora eu preciso te contar porque jogar é diferente dessas outras atividades e, por isso, insubstituível.

Um pouco de conceito sobre lazer!

O lazer tem pouco espaço na vida adulta, em geral ele está relegado a quando “sobra tempo”. Muitas vezes tentamos produtizar até mesmo esse pouco tempo que sobra! Quantas vezes escuto: “No meu tempo livre vou aproveitar para colocar a leitura em dia do meu trabalho”. Então aqui eu vou te trazer alguns conceitos do Dumazedier (2008) em Sociologia Empírica do lazer.

Mas o real lazer tem algumas características específicas: caráter liberatório (não estar conectado às obrigações fundamentais), desinteressado (não ter nenhum fim utilitário ou lucrativo), hedonístico (a atividade é um prazer em si mesmo) e pessoal (Dumazedier, 2008). 

Ou seja, se for utilitário, não é lazer. Precisamos construir mais espaços de real lazer, sem intencionalidade além de se divertir. Às vezes o melhor que podemos fazer por nós mesmos é assistir aquele filme de sessão da tarde, só para dar boas risadas.

Por quê precisamos de lazer

E se você estiver se perguntando o porquê que é importante ter lazer, eu te digo! Ele tem três funções básicas:

1) Repouso físico e mental. Sabe quando você tá cansado, mas dormir não é suficiente. Você precisa se divertir. Lembre-se disso na próxima vez que pensar em aproveitar as férias para trabalhar mais ainda. Ah, de quebra, atividades lúdicas são diretamente relacionadas ao aumento da Inteligência emocional.

2) Quebra do tédio.  Meio óbvio né, mas você sabia que quebrar o tédio é importante para sermos criativos? A diversão nos ajuda a quebrar o modo automático de agir. 

3) Desenvolvimento. O lúdico, em qualquer idade, é sempre uma forma de experimentação e desenvolvimento de competências diferentes das que já usamos. E é a combinação dessas coisas que nos permitirá resolver os problemas de formas diferentes. 

O lazer tem função importante para nossa capacidade produtiva. Tanto individualmente, quanto em grupo. Por isso, atividades de lazer são uma forma muito eficiente de integrar e melhorar o time.

Tá, lazer é importante, mas por que jogos?

Em primeiro lugar, os jogos são desafiadores. Isso independe do objetivo do jogo, mesmo se ele for cooperativo ou apenas com o objetivo de trazer boas risadas, você ainda terá um desafio sendo proposto. E isso faz com que as pessoas fiquem imersas na atividade, aproveitando o máximo da atividade. A imersão é importante para ter o máximo de lazer que a atividade pode proporcionar.

De bônus, desafios são sempre formas de desenvolvermos nossas competências. Jogos melhoraram minha comunicação, capacidade analítica, gestão de risco, leitura do grupo, capacidade de concentração, tomada de decisão, entre outras.

Outro ponto importante é que o jogo é um dos poucos lazeres conectados ao lúdico, permitido aos adultos. Atividades lúdicas aumentam o autoconhecimento, propiciam momentos de ressignificação de experiências, trabalham nossa criatividade, através da fantasia e imaginação, além de melhorar a expressividade. 

Ou seja, atividades lúdicas são essenciais para sermos pessoas com potência criativa. Ainda assim, deixamos de lado atividades de brincar, mas os jogos nos permitem voltar a esse lugar, sem retornar a infância.

Outra característica importante do jogo é que ele é uma atividade de lazer que tem como característica as suas regras de funcionamento. Quando estamos jogando, derrubamos as normas sociais do nosso dia a dia. Por exemplo: se você está em um jogo que envolve mentir para esconder sua identidade, isso é permitido, sem alterar a percepção que você e seus colegas têm sobre o seu caráter fora do jogo.

E jogar fora as regras normais é muito bom para um time se conhecer com maior profundidade. Além disso, usamos habilidades diferentes do nosso dia a dia. Isso dá um ganho de sinergia gigantesco, porque começo a perceber a pessoa de diferentes ângulos e descobrir habilidades novas que o time pode ter em conjunto.

Em resumo:

Então, sim: você deve jogar com seu time apenas para se divertir. Porque diversão é potência. Chama a gente para conhecer mais como usar boardgames e RPG com seu time.

Vou te deixar duas dicas finais de conteúdos do Movimento RPG que podem te ajudar a começar a jogar junto com o seu time:

-Playlist do Na Mesa, onde mostramos vários jogos de tabuleiro
-Playlist de explicação de sistemas de RPG

Gostou, então já sabe!

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Hierarquia Egito – Resenha

Olá aventureiras e aventureiros! Espero que estejam preparados para uma viagem no tempo, porque hoje vamos ao Antigo Egito! Sim! Te apresentamos Hierarquia Egito! Este jogo é party game de treta, que te leva realmente em uma viagem inacreditável através da história. Bora conhecer?

Ficha técnica

Número de jogadores: 5-10 jogadores
Tempo: 30 minutos
Mecânicas: Aposta, Blefe, Treta, Gestão de mão  e Eliminação de jogadores
Editora: Lançamento independente (no doff 2023)
Componentes: 

  • 44 Cartas de personagens
  • Pirâmide (sarcófago para enterrar os personagens)
  • 10 Cartas triangulares de pragas
  • 10 triângulos de aposta
  • 45 Sarcófagos – marcadores de vida dos jogadores
  • 5 triângulos de Seth
  • 1 marcador de fase
  • 1 marcador de jogador inicial (esfinge)
  • Livro de personagens

O jogo é um projeto independente, que foi para o Doff 2023 como protótipo. Desenvolvido pelo Ricardo Mesquita e com o livro escrito pelo Bruno Varcaro. Cada elemento do jogo demonstra o alto nível de pesquisa que foi feito sobre o Egito. O jogo cumpre o que se propõe: ser divertido e uma imersão completa.

Como funciona

Em Hierarquia você joga 5 turnos, com 3 rodadas em cada. No inicio do turno você deverá olhar suas 3 cartas e apostar quantas rodadas você irá ganhar (0, 1, 2 ou 3). Então ele irá escolher a carta que irá jogar em cada rodada, tentando cumprir sua aposta. Caso erre, irá perder um de seus sarcófagos. E se você acertar, ganha sarcófagos. Se os seus sarcófagos acabarem, você morre!

Ao final dos turnos, ganha quem tiver mais sarcófagos.

Além da dinâmica básica de aposta, o jogo conta com outras duas dinâmicas importantes e que são seu diferencial em termos de jogabilidade. A primeira ocorre quando um dos jogadores morre, que ele retorna como múmia e pode até ganhar o jogo! Essa dinâmica ajuda bastante que, mesmo com a eliminação de jogadores, ninguém fique esperando a partida terminar, sem nada para fazer.

A segunda dinâmica é a entrada das pragas do Egito, no modo básico entrarão pelo menos duas pragas, que alteram as regras básicas. Isso contribui para adrenalina do jogo e também para sua rejogabilidade: cada partida se torna única. Você ainda pode aumentar a quantidade de pragas que entram em jogo.

Imersão no Egito

É muito importante falar que, além de ser um excelente jogo, Hierarquia traz uma imersão incrível na sociedade egípcia. Os turnos são eras reais do Egito. As cartas representam a sociedade tal como ela era de fato. E, para fechar com chave de ouro, o jogo conta com um livro que traz uma história para cada personagem presente nas cartas.

As histórias estão incríveis, com plots absurdos. Por aqui sempre buscamos pensar em como juntar os hobbys de RPG e boardgame, com Hierarquia é muito fácil: pega o livro, escolhe qualquer história e usa na sua mesa!

Como foi a experiência jogando no Doff 2023

O Hierarquia foi uma das melhores surpresas do Doff 2023. Cheguei no stand para conhecer mais e bater um papo. Fui surpreendida com um jogo exatamente no meu estilo favorito (treta) e com uma das minhas temáticas favoritas: Egito. Tive a oportunidade de jogar uma mesa e me diverti muito.

Infelizmente (para mim) o jogo já tinha esgotado as unidades levadas para venda no evento. Então não consegui trazer para casa. Porém consegui trazer um livro dos personagens! Ainda pedi um autógrafo pro escritor e foi um momento incrível. Saibam que tenho aqui o primeiro, de muitos, autógrafos do Bruno. E vou correr atrás de conseguir meu hierarquia com autografo do Ricardo também!

Difícil saber quem estava mais emocionado…

Conversei bastante com o pessoal no stand e fiquei sabendo que o Bruno é rpgista. Não dava para esperar nada menos do que histórias sensacionais de um rpgista!

Análise de Hierarquia Egito

Hierarquia Egito traz um jogo de treta com uma dinâmica base comum (de apostas e gestão de mão), porém com elementos únicos. O jogo é altamente rejogável já que conta com diferentes dinâmicas. Ele é fácil de aprender e cumpre muito bem seu papel de party game amigável para quem não está acostumado a jogar e ainda com uma dinâmica muito interessante para quem já manja do que está fazendo.

O jogo ainda é muito bonito, com ilustrações lindíssimas nas cartas, vários elementos imersivos. A temática do Egito não é muito comum, então isso também é um diferencial. E é muito interessante ver como a temática agrega ao jogo. Para mim é o mesmo caso de Avalon: eu considero ele mais divertido do que The resistance, porque é mais legal você ser a Morgana do que uma impostora num grupo militar. Ou seja, tem uma camada extra de diversão que a temática nos traz.

Para mim é um jogo que vale muito à pena ter em casa. Estou literalmente na fila, aguardando o lançamento oficial. Indico demais para todos.

Gostou, então já sabe!

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Stellarium – Resenha

Olá aventureiras e aventureiros! Hoje trazemos um lindíssimo jogo de descoberta de constelações! Isso mesmo! Em Stellarium você será um astrônomo e descobrirá incríveis constelações no céu.

Ficha técnica

Número de jogadores: 1-4 jogadores
Tempo: 20 – 30 minutos
Mecânicas: Reconhecimento de Padrão, Estratégia, Ação cronometrada
Editora: Precisamente Jogos
Componentes: 

  • 56 Peças de céu
  • 45 cartas de Constelações
  • 9 marcadores

A editora Precisamente Jogos atua trazendo jogos estrangeiros e produzindo jogos nacionais também, com foco em qualidade e desenvolvimento dos artistas nacionais. Stellarium é produção nacional, dos autores Sabrina do Valle e Jorge Rocha, que foi financiada via Catarse.

Como funciona

Em Stellarium você montará um tabuleiro 5×5 com peças de céu. Cada jogador, na sua vez, terá 2 cartas de constelações (de níveis diferentes) e precisará identificar esses padrões no tabuleiro. Para isso ele terá 30 segundos. Ao identificar padrões, ele pode coletar peças do céu para si (conforme indicação na carta de constelação). Caso não descubra constelações, o jogador poderá pegar uma peça de céu para si. Logo depois a ação passa imediatamente para o próximo jogador que terá também 30 segundos.

Quando acabarem as cartas de céu, o jogo se encerra e contamos os pontos! Você pontua por cada estrela em suas peças de céus e por constelações descobertas.

O jogo tem regras simples e muito divertidas. O jogo é bastante rápido, já que temos apenas 30 segundos para nossas ações. O fato de recolhermos peças de céu, fazem com que, a todo momento, o tabuleiro esteja mudando. Também podemos usar peças que já estão conosco para completar constelações. Essa possibilidade, junto com as opções de constelações que podemos fazer, dão uma boa dose de estratégia para as jogadas.

Análise do jogo

Em primeiro lugar que se destaca em Stellarium é a qualidade do jogo! As peças são lindíssimas, assim como a caixa. Muito bem produzido em cima de uma temática que, por si só, já é muito atraente e linda. Quem nunca olhou para o céu e ficou procurando estrelas?

Além da beleza, o jogo em si é muito bom! É dinâmico, com uma certa dose de estratégia. Jogar ele com 30 segundos de ação é bastante intenso, adrenalina total. Também podemos jogar ele com mais tempo e/ou em modo solo. O que permite aqueles que preferem descobrir com calma, outras formas de apreciar Stellarium.

É um daqueles jogos para jogar com qualquer grupo, não exige um grande conhecimento de boardgames e diferentes idades podem se divertir jogando juntos. Além disso, é uma excelente forma de aprendermos mais sobre as constelações. Ótimo para gerar curiosidade em adultos e crianças. E para os rpgistas de plantão: que tal criar suas próprias constelações? Dá até para servir de puzzle dentro do seu jogo!

Gostou, então já sabe!

Em primeiro lugar acompanhe o projeto Na Mesa do Movimento RPG, onde ainda teremos muito conteúdo sobre Stellarium em nossas redes.

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A quinta série que habita em nós – Resenha

Olá aventureiras e aventureiros! Hoje a gente vem aqui com muita alegria falar sobre o card game “A quinta série que habita em nós”. Esse lançamento da Bucaneiros, nosso parceiro que nos mandou o jogo para testar! Bora conhecer melhor?

Ficha técnica

A quinta série que habita em nós

Número de jogadores: 3-10 jogadores (mas dá para jogar até mais se for só para dar umas risadas)
Tempo: 20 – 120 minutos (dá para limitar por tempo)
Mecânicas: Perguntas e respostas
Editora: Bucaneiros
Indicação de idade: 18 (temática adulta)
Componentes: 

  • 69 cartas de situação (sim, 69)
  • 321 cartas de ação

A Bucaneiros é uma loja especializada em jogos e acessórios. São uma referência quando pensamos em kits, caixas e inserts para boardgame. E agora estão estreiando como produtores e editores de jogos de tabuleiro.

Temática

Encontramos com o pessoal da Bucaneiros no Diversão Offline e eles nos contaram que fizeram esse jogo pensando em como eles eram em grupos e nas famosas piadas de 5ª série. Eles fizeram um super lançamento, colocando os jogos nas mesas e deu para ver o quanto o jogo foi sucesso. É a estreia da Bucaneiros como editora de jogo e já deu para ver que eles vem com tudo para esse universo.

Então, como o próprio nome já diz, a temática do jogo são as brincadeiras, os trocadilhos, piadas desnecessariamente sexuais… Tudo para trazermos o mais puro suco da 5ª série que sempre habitará nos nossos corações.

Como funciona

O jogo tem uma dinâmica simples: um jogador abrirá uma carta de situação, que deve ser completada com uma carta da mão dos outros jogadores. Os outros players vão escolher uma das cartas em sua mão, com a intenção de serem os mais criativos e gerarem mais risadas. Quem abriu a carta de situação deverá escolher, sem saber de quem é, a resposta que mais gostou (o jogo não determina os critérios).

Simples né? Pois é. Simples e muito divertido. Você pode jogar até que algum jogador faça 7 pontos ou por tempo. Ou mesmo não marcar pontos e simplesmente jogar para rir com seus amigos.

Análise do jogo

A quinta série que habita em nós é um formato de jogo que existem diversas versões. Algumas internacionais, algumas temáticas… É sempre diversão garantida. Aqui não é diferente… Ou melhor, é diferente! O jogo leva bastante a sério sua temática e lembra demais as coisas que a gente faz de piadas e que alguém vai responder “ah… a quinta série”.

Jogamos no Doff 2023 com um grupo bem diverso e todos se divertiram demais. Recomendamos como um party game para qualquer tamanho de grupo! Pela quantidade de cartas há uma boa rejogabilidade. Vale muito a pena.

Este post é uma parceria do Movimento RPG com a Bucaneiros que nos forneceu o jogo “A quinta série que habita em nós” para nossa análise.

Gostou, então já sabe!

Em primeiro lugar acompanhe o projeto Na Mesa do Movimento RPG, onde ainda teremos muito conteúdo sobre “A quinta série que habita em nós” em nossas redes. Vamos ter gameplay e também vamos te mostrar mais de como ele funciona nas nossas redes sociais.

Você pode ler mais resenhas e regras da casa de boardgame aqui no site. Ou acompanhar nossos conteúdos nas nossas redes sociais.

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Além disso, o MRPG tem uma revista! Conheça e apoie pelo link: Revista Aetherica.

Metas Batidas de For the Evil Quest

For the Evil Quest, alcançou números surpreendentes. Teve 100% de financiamento em 2 horas. E além disso, antes do dia acabar também já tinha todas suas metas extras igualmente atingidas!

Você ainda pode apoiar este projeto até o dia 16/06 pelo For the Evil Quest! (catarse.me). Você pode saber mais acessando For the Evil Quest – Financiamento Coletivo!


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For the Evil Quest – Metas Batidas

Regras Da Casa – Munchkin – Na Mesa

Munchkin é um jogo excelente, que satiriza o RPG e o mundo pop! Neste jogo a dinâmica é você enfrentar as masmorras e evoluir até o nível 10! O jogo é bastante dinâmico de forma geral, se você tem boas cartas na mão! 

Aqui te apresentamos as regras da casa que vão garantir que você sempre se divirta!

Se você não conhece Munchkin, deixo aqui o link da nossa resenha e também nosso gameplay!

Quando usar regras da casa

Sempre! 

Brincadeiras à parte, essas regras favorecem que tenham mais tesouros rodando entre os jogadores. Então existe mais chance de os jogadores poderem fazer coisas em seus turnos, como: enfrentar monstros mais fortes, atazanar os colegas…

Então sugerimos para grupos que queiram mais dinamicidade. Também pode ser uma excelente regra para quando a mesa está cheia.

Tá, o que muda?

Usamos três regras diferentes da original! Todo o restante segue igual as regras do manual do jogo.

Regra 1:

Ao iniciar o jogo você deverá comprar 2 cartas de cada monte apenas. No jogo original seriam 4 cartas de cada tipo. Você não precisará começar com tantas cartas porque vai conquistar mais ao longo do jogo.

Regra 2:

Quando você for vasculhar a sala (não tiver enfrentado nenhum monstro), você deve pegar 1 carta de porta e 1 de tesouro. Aqui está o grande diferencial dessa versão! Desta forma você comprará tesouros em praticamente todas as rodadas (exceto quando você fugir).

Regra 3:

Sua mochila (espaço de cartas abertas na mesa) tem um limite! Você pode colocar 5 cartas ali. Isso força você a usar seus tesouros que não puder equipar ou manter na mão. Isso também acelera o jogo.

Com essas três regras da casa você vai ter um jogo muito mais divertido e dinâmico. E, claro, você pode criar as suas próprias regras. Deixa nos comentários quais regras extras você usa no Munchkin!

Gostou, então já sabe!

Se você for daqui de Florianópolis, te convido a testar as regras novas lá no Chef na Van! Só ir lá e aproveitar!

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