Fucazul: 3 modos de procurar o famoso fusquinha

Temos a honra de apresentar o 270! Jogo desenvolvido pelo Diego Antunes e testado na Oficina do Playtest de Florianópolis. Ah, e claro, testado no espaço do Movimento RPG no Festival Stun! O festival rolou em agosto e nós trouxemos o pessoal da Oficina do Playtest para o nosso espaço. Tive a oportunidade de ver muita mesa cheia jogando os diversos modos. Foi incrível e o Diego nos contou que essa experiência foi essencial para ele terminar o jogo!

Ficha técnica

Número de jogadores: 1-10  jogadores
Tempo: 25 minutos
Mecânicas: Captura de peça, Corrida, Force a sorte, Vaza
Editora: Esporte na Mesa
Componentes: 

  • 60 cartas de carros
  • 10 meeples de fusca

Podemos dar uma espiada no jogo nessa mesa que rolou no Stun!

Como funciona

Fucazul tem 3 modos completamente diferentes de jogos, tornando esse pequeno boardgame muito poderoso!
No modo 1 – Fucazul! – nós teremos uma pilha de cartas e vamos virando até que um fusca azul seja aberto. Neste momento a gente deve pegar o meeple de fusca do jogador que virou o fusca azul. Quem for mais ágil e pegar primeiro, compra todas as cartas. Ganha quem recolher mais cartas de fucazul. Esse modo ainda tem regras adicionais para tornar ele mais e mais desafiador!

O modo 2 – Cadê o fucazul? – é um jogo de “Force sua sorte”, onde você deve decidir avançar ou não por uma pista de carros. Se você encontrar um fucazul, você está fora. Ah, dá para se proteger atrás dos amiguinhos. Esse modo é bem divertido para jogar com intuito apenas de se divertir com o grupo. Bem levinho e gostosinho.

Já o modo 3 – Corrida de fucas – é um jogo de estratégia onde você vai alocar carros tentando combar os naipes dos carros e ainda colocar a carta mais alta (ou o super trunfo) de forma a ganhar a rodada e avançar mais rápido na pista. Aqui você precisará pensar em quais cartas estão na mesa e nas possibilidades do que está na mão dos jogadores, montando a melhor estratégia de quando jogar qual carta. Ainda é possível mudar o super trunfo da rodada com um fucazul. Muito interessante e desafiador.

Análise do jogo

Os três modos de jogos são bastante diferentes entre si, então Fucazul agrada gregos e troianos! É insano tentar vencer na agilidade no Modo 1, ainda é possível dar apelidos aos fuscas e complicar ainda mais a vida dos jogoadores. O segundo modo nos impulsiona a se arriscar cada vez mais! Já o último modo traz a necessidade de usar muita estratégia para vencer!

Além dos diversos jogos dentro de um mesmo boardgame, temos a questão do alto número de jogadores possíveis de jogar. Não é fácil um jogo com essa proposta caber até 10 pessoas. Isso torna Fucazul muito poderoso e versátil.

Vale à pena comprar?

Fucazul deverá entrar em financiamento coletivo em breve! Sugiro ficar de olho e aproveitar para comprar com as melhores recompensas. Com elementos simples, altamente rejogável e multiplas possibilidades de modos de jogos, esse é um poderoso pocket para sua coleção.

Gostou, então já sabe!

Em primeiro lugar, acompanhe o Na mesa nas redes sociais do Movimento RPG, onde teremos muito mais conteúdos com esse!

Você pode ler mais resenhas e regras da casa de boardgame aqui no site. Ou acompanhar nossos conteúdos nas nossas redes sociais.

Por último, mas não menos importante, se você gosta do que apresentamos no MRPG, não se esqueça de apoiar pelo PicPayPIX ou também no Catarse!

Assim, seja um Patrono do Movimento RPG e tenha benefícios exclusivos como participar de mesas especiais em One Shots, de grupos ultrassecretos e da Vila de MRPG.

Além disso, o MRPG tem uma revista! Conheça e apoie pelo link: Revista Aetherica.

Gaivotas: novo party game da TGM

Hoje vim falar do mais recente lançamento da TGM: Gaivotas! Esse party game delicioso onde estratégia e sorte se misturam.

Ficha técnica

Número de jogadores: 3-5  jogadores
Tempo: 30 minutos
Mecânicas: Colecionar Conjuntos, Gerenciamento de Mãos, Seleção de Ação Simultânea
Editora: TGM
Componentes: 

  • 50 Cartas de Peixe
  • 10 Cartas Especiais
  • 20 Cartas de Evento
  • 5 Cartas de Objetivo
  • 25 Cartas de Gaivota
  • 1 Ficha de Jogador da Vez
  • 1 Barco de Pescadores

Como funciona

Neste jogo vocês jogam como gaivotas prontas para pescar! Você irá buscar colecionar cardumes para pontuar e cumprir objetivos em sua mão.

Toda rodada você e seus companheiros escolherão ao mesmo tempo que peixe desejam pescar. Se vocês escolherem peixes diferentes, todos saem feliz. Porém, caso alguém escolha o mesmo peixe, acontece um encontrão e ai, ao invés do peixe escolhido, vocês pescarão algum peixe do barco (o que pode te ajudar ou te atrapalhar).

Seus pescados entraram sempre em uma única linha. Você pode colocar no começo ou no final. Você deve alocar peixes juntos para formar cardumes. Isso torna importante acertar na escolha dos peixes, para não perder pontos!

Além disso, o jogo conta com cartas especiais que alteram as regras toda rodada. Então você pode ter planejado bem a sua jogada, mas o jogo pode mudar tudo.

Análise do jogo

Gaivotas é um jogo muito dinâmico, onde você precisa se planejar e se adaptar muito rápido às mudanças. É muito divertido jogar em grupo, um desses boardgames que vai te deixar grudado na mesa buscando pontuar enquanto calcula o que você e os demais farão.

Como de costume na TGM, um ótimo jogo para colocar na mesa com famílias e grupos com diferentes conhecimentos de jogos. Todo mundo se diverte. É fácil de ensinar e são diversas dinâmicas independentes entre si, então você também pode adaptar o jogo para o grupo em questão se necessário. Por exemplo: é possível jogar sem as cartas especiais que alteram o jogo.

Altamente rejogável porque você aprende melhor as possibilidades do jogo ao longo do tempo. E cada partida dependerá da ordem das cartas, dos objetivos de cada um. Então não é um jogo que você deixará de jogar depois de algumas partidas.

Vale à pena comprar?

Sim! Gosto muito desses jogos mais universais que podem incluir diferentes tipos de jogadores e diferentes idades. A TGM é uma grande mestre nisso e Gaivotas é um excelente exemplo de jogos assim. Pelo equilíbrio de sorte e estratégia é um jogo redondo em sua proposta e muito divertido. Se você está procurando um novo party game, Gaivotas é incrível!

Gostou, então já sabe!

Em primeiro lugar, acompanhe o Na mesa nas redes sociais do Movimento RPG, onde teremos muito mais conteúdos com esse!

Você pode ler mais resenhas e regras da casa de boardgame aqui no site. Ou acompanhar nossos conteúdos nas nossas redes sociais.

Por último, mas não menos importante, se você gosta do que apresentamos no MRPG, não se esqueça de apoiar pelo PicPayPIX ou também no Catarse!

Assim, seja um Patrono do Movimento RPG e tenha benefícios exclusivos como participar de mesas especiais em One Shots, de grupos ultrassecretos e da Vila de MRPG.

Além disso, o MRPG tem uma revista! Conheça e apoie pelo link: Revista Aetherica.

Wipe em out! – Na Mesa

Olá aventureiras e aventureiros! Hoje eu te trago uma dica de jogo para batalhar contras seus amigos em busca de colecionar vitórias contra monstros!

 

Ficha técnica

Número de jogadores: 2-5  jogadores
Tempo: 40 minutos
Mecânicas: Colecionar conjuntos, Gerenciamento de Mãos, Force sua sorte, Toma essa
Editora: Caramelo games
Componentes: 

  • 52 cartas de monstros
  • 72 cartas de artefatos

Como funciona

Em Wipe em out! você batalha para vencer monstros! Porém você precisa batalhar com as outras pessoas que estão na mesa. Cada jogador terá 5 cartas na mão de artefatos e/ou magia. No início do turno são abertos 1 ou 2 monstros (dependendo do número de jogadores).

Cada pessoa irá escolher uma carte de artefato em segredo. Quando todos tiverem escolhido, revelam-se as cartas. O artefato mais alto começa indicando seu efeito (se tiver). Alguns efeitos são obrigatórios e outros não. Aqui é fácil de surgirem efeitos que mudam os poderes de cada jogador.

Depois segue-se uma rodada de magias. Começando pelo jogador com maior poder, ele indica se deseja fazer alguma magia e, em sequência, os demais vão indicando também. Essa etapa acaba quando ninguém mais desejar aplicar nada (ou quando ninguém mais puder).

A última etapa é a da coleta, quando os jogadores vencedores coletam seus monstros. Aqui também podem entrar cartas que aumentam ou diminuem poderes dos monstros.

Os monstros tem diferentes formas de pontuar. Alguns pontuam de forma fixa, outros em grupo… Zumbis pontuam por quem tem a maior horda. Essa dinâmica faz com que algumas batalhas interessem mais a alguns jogadores do que a outros.

Cada número de jogadores determinam quantas cartas de monstro serão abertas. O jogo termina quando essas cartas terminarem e a última batalha for concluída.

Análise do jogo

Isso é uma dinâmica bastante diferente de outros jogos de conquistar monstros. Além disso, você precisará prestar atenção já que alguns monstros vão ser melhores para você ou para o seu inimigo. Isso cria situações muito curiosas e interessantes.

O jogo é bastante rejogável já que conta com o elemento de sorte na distribuição das cartas e nem todos os monstros entram em jogo. Ele possui dinâmicas diferentes e propõem um PvP que não é tão presente em jogos do gênero. Assim, se você gosta de jogar Munchkin exatamente pela oportunidade de sacanear seu colega, experimenta Wipe em out!

Vale à pena comprar?

Com certeza! Além de ser um jogo instigante, rápido e divertido, ele está em financiamento coletivo! O que significa que você vai comprá-lo por um preço melhor que de prateleira e com várias vantagens! Ele já alcançou a meta de lançamento, então comprá-lo agora é garantir um jogo cheio de extas.

Gostou, então já sabe!

Em primeiro lugar, acompanhe o Na mesa nas redes sociais do Movimento RPG, onde teremos muito mais conteúdos com esse!

Você pode ler mais resenhas e regras da casa de boardgame aqui no site. Ou acompanhar nossos conteúdos nas nossas redes sociais.

Por último, mas não menos importante, se você gosta do que apresentamos no MRPG, não se esqueça de apoiar pelo PicPayPIX ou também no Catarse!

Assim, seja um Patrono do Movimento RPG e tenha benefícios exclusivos como participar de mesas especiais em One Shots, de grupos ultrassecretos e da Vila de MRPG.

Além disso, o MRPG tem uma revista! Conheça e apoie pelo link: Revista Aetherica.

Maldição de Naxxramas – Quimera de Aventuras

Neste Quimera de Aventuras (e em todos os outros que eu escreverei) falaremos sobre o jogo Hearthstone, que é o jogo de cartas da Blizzard ao estilo Magic, que utiliza como base o universo de Warcraft. A cada 4 meses é lançada uma expansão com novas cartas seguindo alguma temática específica. Assim, abordarei cada uma de suas expansões, seguindo a ordem cronologicamente de lançamentos. A primeira é especial para mim pois foi quando comecei no jogo, Maldição de Naxxramas é uma expansão, no estilo aventura, que aborda a invasão dos aventureiros à Necrópole do lich Kel’Thuzad.

Só essa introdução já seria o suficiente para uma ideia de aventura. Entretanto, trabalharemos melhor a ideia. A necrópole é dividida em 4 distritos e, ao final, o covil do vilão. Há os distritos dos Aracnídeos, da Peste, o Militar e, por fim, o dos Construtos.

Como o jogo é totalmente baseado em RPG parece ser fácil adaptá-lo para uma aventura. Entretanto, saindo da cópia descarada do que foi apresentado no jogo (e sim, é possível e consideravelmente fácil fazer isso) buscarei ideias um pouco diferentes. Para isso usarei a aventura toda, alguns dos distritos ou até algumas cartas específicas.

Quimera de Aventuras

O Santo Enclausurado

Ao invés de enfrentar generais de um poderoso lich. O grupo precisa encontrar as partes de um amuleto para ressuscitar um herói do passado. Entretanto as forças malignas entregaram cada uma das quatro partes do amuleto (que não pode ser destruído e se fragmentou quando o herói morreu) a quatro perversos generais.

A Aracnopólis

O que se iniciou com uma pequena infestação de aranhas numa vila distante, se mostrou um plano completo de uma entidade quase divina. Almejando ascender ao Panteão, a entidade quer destruir os principais pontos de fé de alguns deuses rivais para diminuir suas influências, substituindo-os como divindade local.

Seu centro de operações e de fé é uma cidade repleta de aranhas, besouros e criaturas semelhantes. O grupo deverá se infiltrar na cidade-templo e matar a entidade antes que ela acabe com reinos e ecossistemas inteiros.

A Peste

Vilas e viajantes próximos a um pântano tranquilo começaram a sofrer de uma misteriosa peste que os transforma em fungos. Infelizmente, a doença é transmissível e o grupo estava na região no momento que o Duque local decretou o isolamento da área naquele baronato. Para descobrir qual a fonte da pestilência e, talvez, serem curados, o grupo precisará enfrentar os perigos do pântano corrompido para confrontar um amontoado senciente de fungos responsável pela peste.

O Titereiro

Um renomado cientista aposentado sumiu a alguns anos e não está mais respondendo às comunicações de seus filhos. Tentativas anteriores de acessar seu antigo laboratório foram infrutíferas e, agora, o grupo é contratado para procurá-lo em outros possíveis laboratórios. Quanto mais pistas conseguem mais enfrentam criaturas que misturam tecnologia e necromancia. Ao final descobrem que o cientista se tornou um tipo de lich tecnomágico e deverão enfrentá-lo para impedi-lo de fazer o mesmo com seus familiares.

O Coveiro

Ao passar por uma pacata vila o grupo fica sabendo que ela é defendida por um demônio (ou cultista) perante vários grupos de gnolls, ogros e até alguns mortos-vivos. O preço a ser pago é que todos os residentes ofereçam seus corpos e almas a ele quando falecerem.

*

Clique aqui se você deseja ler mais textos meus aqui no Movimento.

E por último se você gosta do que apresentamos no MRPG lembre-se de apoiar pelo PIX e no Catarse!

Assim, seja um patrono do Movimento RPG e tenha benefícios exclusivos desde participar em mesas exclusivas em One Shot, grupos ultrassecretos e da Vila de MRPG.

Além disso, o MRPG tem uma revista, você pode apoiá-la pelo Catarse!

Revista Aetherica

 

Imagem de Capa: Juaum Artwork

Histórias de pescador – será que cola?

Daqueles que seu grupo vai amar! Vem que eu te apresento ele!

Ficha técnica

Número de jogadores: 2-5  jogadores
Tempo: 30 minutos
Mecânicas: Apostas e Blefes, Gerenciamento de Mãos, Force sua sorte
Editora: TGM
Componentes: 

  • 50 cartas de criatura
  • 13 cartas de lixo
  • 4 cartas de regras

Como funciona

Em Histórias de pescador a dinâmica é bastante simples: você terá na sua mão alguns peixes e alguns lixos. Como um bom pescador, você quer demonstrar que a sua pesca é a melhor e, para isso, poderá aumentar um pouco a sua história!

Quando for sua vez, você deverá declarar o que pescou, exemplo: “pesquei dois peixes”. E ai você descarta a quantidade de cartas que indicou que pescou, sem mostrar o que descartou. O próximo jogador pode descartar a mesma espécie (qualquer quantidade de carta) ou mudar a espécie, porém ele precisará aumentar a quantidade de bichos.

A qualquer momento alguém pode duvidar de um pescador. Nesse momento o descarte será revelado. Se for uma mentira, o pescador compra mais duas cartas. Se for verdade, quem duvidou compra. Ganha aquele que terminar suas cartas primeiro!

Análise do jogo

Histórias de pescador é um desses jogos gostosinhos que você joga diversas partidas sem ver o tempo passar. Com uma dinâmica bem simples, ele é amigável para grupos bem heterogêneos. Além de contar daquele padrão de qualidade da TGM: jogo bonito, com design bem pensado.

O jogo tem uma versão maior, feita em 2019 e uma nova edição pocket. Achei a decisão de tornar Histórias de Pescador um jogo pocket super acertada. O que muda é que nessa versão não temos o tabuleiro (que era decorativo) e também não temos as cartas de pescadores. As cartas de pescador incluíam algumas prendas que os pescadores deveriam fazer. A versão pocket foca na dinâmica principal, já muito interessante por si, e torna o jogo mais acessível como um todo.

Vale à pena comprar?

Sim, vale muito à pena. Sou grande fã de jogos de blefe e treta. Acho que é um ótimo jogo para inclusão de pessoas mais novas ou que não jogam muitos boardgames. Com certeza ela já jogou algo parecido e vai se sentir mais familiarizada. Acho o tema também muito universal (porque todos conhecem a expressão “Histórias de pescador”). Você vai se divertir muito jogando.

Gostou, então já sabe!

Em primeiro lugar, acompanhe o Na mesa nas redes sociais do Movimento RPG, onde teremos muito mais conteúdos com esse!

Você pode ler mais resenhas e regras da casa de boardgame aqui no site. Ou acompanhar nossos conteúdos nas nossas redes sociais.

Por último, mas não menos importante, se você gosta do que apresentamos no MRPG, não se esqueça de apoiar pelo PicPayPIX ou também no Catarse!

Assim, seja um Patrono do Movimento RPG e tenha benefícios exclusivos como participar de mesas especiais em One Shots, de grupos ultrassecretos e da Vila de MRPG.

Além disso, o MRPG tem uma revista! Conheça e apoie pelo link: Revista Aetherica.

Emboscados – Aquele Pocket Maravilhoso

Aventureiras e aventureiros, hoje trago o jogo que a TGM editora descreve como “rápido, fofo e cruel!” Emboscados é boardgame muito divertido, com uma boa dose de estratégia, onde você precisa gerenciar seus predadores e, ao mesmo tempo, proteger sua presa! Vem comigo que vou te apresentar esse pocket game incrível.

Ficha técnica

Número de jogadores: 2-5  jogadores
Tempo: 20 minutos
Mecânicas: Gerenciamento de Mãos, Toma Essa, Colocação de Peças, Reconhecimento de Padrões
Editora: TGM
Componentes: 

  • 5 cartas de predador
  • 10 cartas de identidade
  • 25 cartas de presa
  • 15 cartas especiais
  • 5 cartas de regras
  • 12 marcadores de filhotes

Como funciona

Em Emboscados você será protetor de um predador e de uma presa que desejará proteger, sorteados aleatoriamente. O tabuleiro é colocado de forma modular, com cada um dos cinco predadores possíveis formando uma coluna onde as outras cartas serão alocadas abaixo, conforme podemos ver aqui:

0100

O jogador pontua por cada presa/filhote abaixo do seu predador e para cada presa/filhote que não estão sendo caçados (e estão em colocados no tabuleiro). Quando um jogador faz 9 pontos, ele ganha.

Na sua vez você poderá colocar presas abaixo dos predadores ou usar cartas especiais. Quando você colocar presas abaixo dos predadores, você estará alimentando. Cada predador só tem fome de até 4 peças de carne (as presas podem variar de quantidade de carne). Dessa forma, você pode escolher colocar presas para acrescentar bichos que de fato serão caçados, ou alocar em uma coluna que o animal já está satisfeito, protegendo aquela presa.

Entretanto tenha cuidado: você não poderá ser muito óbvio sobre qual é sua presa e qual seu predador, ou será fácil para seus adversários atrapalharem seus planos.

Além disso, a colocação da presa poderá resultar em uma interação: bichos da mesma espécie colocados um do lado do outro poderão ter filhotes (caso sejam de sexo diferente) ou terem uma briga (se forem do mesmo sexo). Essas interações podem gerar reações em cadeia.

Análise do jogo

Emboscados é um desses jogos que gosto de falar que são redondos. Ou seja: jogabilidade muito bem encaixada. Com um bom equilíbrio de estratégia e sorte (afinal depende das cartas sorteadas), é um jogo altamente rejogável e muito divertido.

As múltiplas possibilidades de interação que fazem o seu jogo andar e/ou atrapalham os adversários tornam toda a dinâmica muito interessante.

Além disso o design é brasileiro e o jogo é muito bonito. Esse é um desses pockets games que surpreendem de tão bom! Facilmente vai estar entre os seus favoritos.

Vale à pena comprar?

Sim! Vale demais! Como falamos sempre, a TGM é especializada em family games. E esse tipo de jogo é sempre um grande coringa porque atende diferentes idades e diferentes repertórios de jogos. Aqui não é diferente! Emboscados vai divertir grupos bem diversos, é fácil de aprender e bem amigável.

Além disso é um pocket game que você pode levar para qualquer lugar. E você pode jogar uma noite inteira sem enjoar! Então vale demais o investimento. Um desses jogos que se paga demais!

Gostou, então já sabe!

Em primeiro lugar, acompanhe o Na mesa nas redes sociais do Movimento RPG, onde teremos muito mais conteúdos com esse!

Você pode ler mais resenhas e regras da casa de boardgame aqui no site. Ou acompanhar nossos conteúdos nas nossas redes sociais.

Por último, mas não menos importante, se você gosta do que apresentamos no MRPG, não se esqueça de apoiar pelo PicPayPIX ou também no Catarse!

Assim, seja um Patrono do Movimento RPG e tenha benefícios exclusivos como participar de mesas especiais em One Shots, de grupos ultrassecretos e da Vila de MRPG.

Além disso, o MRPG tem uma revista! Conheça e apoie pelo link: Revista Aetherica.

Quix! O jogo mais insano que você vai jogar

Olá aventureiras e aventureiros! Hoje te apresento o jeito mais insano de jogar STOP! Esse é o Quix! Um dos jogos mais desafiadores que já encarei!

Ficha técnica

Número de jogadores: 2-8  jogadores
Tempo: 45 minutos
Mecânicas: Memória, Tempo real, Sorte
Editora: TGM
Componentes: 

  • 1 Tabuleiro
  • 16 Cérebros
  • 1 Dado
  • 26 Cartas de Letra
  • 70 Cartas de Categoria
  • 15 Cartas de Evento
  • 24 Cartas Eureca

Como funciona

Em Quix! o turno é composto pelo sorteio da Letra da rodada, seguido pelo sorteio do modo do jogo e das categorias usadas. E aqui que entra o diferencial desse boardgame: são 8 modos de jogos, um mais insano e acelerado que o outro. Você poderá apenas jogar sozinho ou duelar contra um adversário, ou ainda encarar o modo batata quente, onde fica cada vez mais difícil não perder.

Cada um dos modos de jogo já poderiam ser um boardgame por si só. Aqui, juntos, eles tornam a dinâmica acelerada e intensa. Você precisará ser rápido na resposta e contar com um pouco de sorte para acelerar e chegar primeiro no fim.

Além dos diversos modos, o jogo conta com a possibilidade de você palpitar na vez de outro jogador e comprar cartas com ações extras (que podem te proteger ou atrapalhar seus colegas).

Análise do jogo

Quix! é um jogo lindo e super colorido (como costuma ser o padrão da TGM). Aqui vale o destaque para os cérebros que servem como meeples. Achei a experiência de abrir o jogo muito instigante. Dá vontade de sair jogando na hora. Também é interessante apontar que ele é brasileiro!

Ele é um jogo para quem deseja levar Stop ao próximo nível! Se o seu grupo gosta, Quix! é sua próxima compra certeira!

Por suas diferentes dinâmicas que se alternam constantemente, joga-lo exige total concentração de todos. O tempo sugerido para as categorias são curtos, então é bem acelerado. Considero um ótimo party game, mas não é exatamente um jogo leve. Isso porque você realmente vai usar 100% das suas habilidades para encarar o desafio.

Claro, é possível diversas adaptações: aumentar o tempo, jogar com menos dinâmicas, tirar as letras mais difíceis (já indicadas pela própria TGM). Isso torna o jogo com maior possibilidade de usos. Em sua essência, é um jogo possível de jogar com pessoas de diferentes idades. Também é fácil de jogar com quem joga ou não outros boardgames.

Mas vale a ressalva que ele com todas as suas dinâmicas pode não ser tão amigável. Então vale testar o jeito que vai ser mais divertido jogá-lo.

Vale à pena comprar?

Se você gosta de Stop, ou de jogos que te desafiem a pensar rápido, compra AGORA. Quix! é insano, divertido e intenso. Considero ele excelente dentro de suas características. Além disso, é um jogo altamente rejogável. E a qualidade é impecável.

Gostou, então já sabe!

Em primeiro lugar, acompanhe o Na mesa nas redes sociais do Movimento RPG, onde teremos muito mais conteúdos com esse!

Você pode ler mais resenhas e regras da casa de boardgame aqui no site. Ou acompanhar nossos conteúdos nas nossas redes sociais.

Por último, mas não menos importante, se você gosta do que apresentamos no MRPG, não se esqueça de apoiar pelo PicPayPIX ou também no Catarse!

Assim, seja um Patrono do Movimento RPG e tenha benefícios exclusivos como participar de mesas especiais em One Shots, de grupos ultrassecretos e da Vila de MRPG.

Além disso, o MRPG tem uma revista! Conheça e apoie pelo link: Revista Aetherica.

Estranho no ninho: Descubra se for capaz!

Você saberia dizer se o Mario já enfrentou um tiranossauro em seus jogos? E uma cadeira? Ficou curioso? Pois é, esse é tipo de curiosidades que você vai enfrentar em Estranho no Ninho! Um party game da TGM Editora divertidíssimo, que desafiará você!

Ficha técnica

Número de jogadores: 2-5  jogadores
Tempo: 30 minutos
Mecânicas: Dedução, aposta e blefe
Editora: TGM
Componentes: 

  • 50 CARTAS (100 desafios)
  • 35 ovos
  • 1 tabuleiro

Como funciona

Estranho no Ninho é um jogo de curiosidades. Cada carta propõe um categoria de itens, com 8 possíveis respostas corretas. Dentre essas 8, algumas estarão erradas (de 1 a 3). Você precisará apostar quais são as corretas. Vence a rodada aquele que tiver acertado o maior número de questões corretas (sem ter apostado no estranho no ninho). Dá uma espiada nas cartas aqui embaixo:

Você saberia quais são as respostas corretas? A ideia do jogo são curiosidades que será impossível você ter certeza de todas as respostas. Além disso, o jogo limita a quantidade de pessoas que podem apostar em uma resposta. Então talvez aquela resposta que você tenha certeza, na sua vez não seja mais possível de apostar.

Análise do jogo

O mais incrível sobre Estranho no ninho é que ele totalmente diferente de qualquer outro jogo de curiosidades que eu já tenha jogado antes! Sou do tempo que jogos de tabuleiro se resumiam há: jogo da vida, war, banco imobiliário e perfil. Desses, perfil é de longe o meu favorito. Até porque tenho um bom conhecimento de alguns assuntos gerais.

Meus anos de treino em perfil não contaram em nada aqui! Estranho no Ninho te desafia de uma forma totalmente diferente, com assuntos que você nunca parou para pensar.

Além disso, o jogo é bem divertido, dinâmico e lindo. Toda a arte é super colorida e linda. Por aqui jogamos com um grupo de adultos, mas fiquei muito curiosa para ver num grupo com crianças, porque deve ser ainda mais interessante e surpreendente.

Ah, esse é outro boardgame brasileiríssimo, do design Rodrigo Rego!

Vale à pena comprar?

Coloquei o jogo na mesa muito despretensiosamente e logo estávamos aficcionados. Ele é extremamente instigante. Se você está procurando um party game para estimular seus conhecimentos, indico demais! Ótimo para grupos diversos e para aqueles momentos que você quer se divertir de forma leve. A TGM Editora é focada em family games, e Estranho no Ninho é mais um jogo redondinho deles.

Gostou, então já sabe!

Em primeiro lugar, acompanhe o Na mesa nas redes sociais do Movimento RPG, onde teremos muito mais conteúdos com esse!

Você pode ler mais resenhas e regras da casa de boardgame aqui no site. Ou acompanhar nossos conteúdos nas nossas redes sociais.

Por último, mas não menos importante, se você gosta do que apresentamos no MRPG, não se esqueça de apoiar pelo PicPayPIX ou também no Catarse!

Assim, seja um Patrono do Movimento RPG e tenha benefícios exclusivos como participar de mesas especiais em One Shots, de grupos ultrassecretos e da Vila de MRPG.

Além disso, o MRPG tem uma revista! Conheça e apoie pelo link: Revista Aetherica.

Porque você deveria começar a jogar com seu time!

Você sabia que o lazer (puro e simples) e o lúdico são necessários, mesmo na vida adulta? Eles são responsáveis por nossa capacidade de repouso físico e mental, criatividade e capacidade de sair do automático. Sem falar que são parte essencial da nossa capacidade de desenvolvimento. Sim. Você precisa se divertir. E seu time também. E lazer não é ler um livro sobre nosso trabalho! Então bora jogar com o time?

O poder do jogo

Sou uma grande fã dos jogos, principalmente os de tabuleiro. É difícil explicar tudo o que o jogo me traz em um texto! Mas vou focar na diversão! Quando estou jogando, estou me divertindo, seja porque é um jogo só para rir ou porque estou 100% focada em como ganhar. De uma forma ou de outra é uma experiência muito imersiva e que torna a vida mais leve. 

Poderia seguir aqui falando do quanto o jogo é uma experiência enriquecedora para cada indivíduo, mas acho que o maior ganha não está aí. Eu acredito que onde os jogos mais brilham é no seu poder sobre o grupo. 

Posso falar isso de carteirinha porque a maioria das minhas amizades cresceram nos jogos.  E a verdade é que jogar juntos cria uma conexão impossível de ser feita em outro contexto. Isso é o que acredito ser essencial para você e seu time terem também.

Minha experiência sobre levar jogos para empresas

Tenho uma grande sorte de trabalhar em empresas de tecnologia há alguns anos, um terreno fértil para “nerdices”. No começo me aproximei de pessoas que já jogavam e fomos combinando de jogar. Aí percebi que dava para levar jogos no Happy da firma. E que, na real, tem jogos que são muito propícios para misturar todo mundo. Logo eu tava organizando eventos de jogos, além de vários treinamentos que incluíam atividades bem diferentes como participar de escapes rooms.

Sabe quando a gente fala que o Happy hour, “tomar uma juntos”, é super importante para um time? Pois é… Experimenta jogar. No jogo não tem chefe, todas as barreiras caem. Só vale as regras do jogo. É impagável colocar um +4 no uno pro CEO, ou ver seu RH acertar “A Usurpadora” num jogo de adivinhação (acertei com UMA dica).

Foi instintivo começar a usar jogos nas organizações. Na época eu já sabia que “só”  jogar com o time era algo poderoso, ainda que sem saber explicar cientificamente o que estava fazendo.

Jogar com o time é mais um team building?

Na época que comecei a usar jogos, correlacionar imediatamente com o conceito de “team building”. Team building é um tipo específico de treinamento, geralmente com objetivo de elevar a motivação e criar sinergia no time. Tipicamente as atividades de team building são fora do contexto de trabalho (cozinhar juntos, remar, caça tesouros). 

De uma certa forma utilizar jogos de tabuleiro e RPG como team building funciona: é uma atividade de construção de time. Porém o team building tradicional se parece mais com uma parábola, que possui uma lição já pré-definida no final. Isso porque o team building já possui uma intencionalidade do que será desenvolvido e do fechamento que se chegará ao final.

E, claro, existe hora e lugar adequados para um treinamento de team building! Ele é uma ótima ação dentro dos seus objetivos. Mas, assim como a parábola em relação a um bom romance, o team building tem bem menos graça que um bom jogo sem nenhuma razão aparente. 

E isso é fácil de entender né? Você pessoalmente acha mais divertido qual dessas opções?

Na época eu ainda não tinha coragem de dizer “É simplesmente para se divertir”. Mas hoje já entendo melhor essa relação: existe de fato uma construção de relacionamento que não se dá pela via formal do trabalho. Nossas relações pessoais são mais fortes que as de trabalho.

Então sim, o Happy Hour ajuda, bater papo ajuda, ter team building ajuda e jogar juntos ajuda. Mas agora eu preciso te contar porque jogar é diferente dessas outras atividades e, por isso, insubstituível.

Um pouco de conceito sobre lazer!

O lazer tem pouco espaço na vida adulta, em geral ele está relegado a quando “sobra tempo”. Muitas vezes tentamos produtizar até mesmo esse pouco tempo que sobra! Quantas vezes escuto: “No meu tempo livre vou aproveitar para colocar a leitura em dia do meu trabalho”. Então aqui eu vou te trazer alguns conceitos do Dumazedier (2008) em Sociologia Empírica do lazer.

Mas o real lazer tem algumas características específicas: caráter liberatório (não estar conectado às obrigações fundamentais), desinteressado (não ter nenhum fim utilitário ou lucrativo), hedonístico (a atividade é um prazer em si mesmo) e pessoal (Dumazedier, 2008). 

Ou seja, se for utilitário, não é lazer. Precisamos construir mais espaços de real lazer, sem intencionalidade além de se divertir. Às vezes o melhor que podemos fazer por nós mesmos é assistir aquele filme de sessão da tarde, só para dar boas risadas.

Por quê precisamos de lazer

E se você estiver se perguntando o porquê que é importante ter lazer, eu te digo! Ele tem três funções básicas:

1) Repouso físico e mental. Sabe quando você tá cansado, mas dormir não é suficiente. Você precisa se divertir. Lembre-se disso na próxima vez que pensar em aproveitar as férias para trabalhar mais ainda. Ah, de quebra, atividades lúdicas são diretamente relacionadas ao aumento da Inteligência emocional.

2) Quebra do tédio.  Meio óbvio né, mas você sabia que quebrar o tédio é importante para sermos criativos? A diversão nos ajuda a quebrar o modo automático de agir. 

3) Desenvolvimento. O lúdico, em qualquer idade, é sempre uma forma de experimentação e desenvolvimento de competências diferentes das que já usamos. E é a combinação dessas coisas que nos permitirá resolver os problemas de formas diferentes. 

O lazer tem função importante para nossa capacidade produtiva. Tanto individualmente, quanto em grupo. Por isso, atividades de lazer são uma forma muito eficiente de integrar e melhorar o time.

Tá, lazer é importante, mas por que jogos?

Em primeiro lugar, os jogos são desafiadores. Isso independe do objetivo do jogo, mesmo se ele for cooperativo ou apenas com o objetivo de trazer boas risadas, você ainda terá um desafio sendo proposto. E isso faz com que as pessoas fiquem imersas na atividade, aproveitando o máximo da atividade. A imersão é importante para ter o máximo de lazer que a atividade pode proporcionar.

De bônus, desafios são sempre formas de desenvolvermos nossas competências. Jogos melhoraram minha comunicação, capacidade analítica, gestão de risco, leitura do grupo, capacidade de concentração, tomada de decisão, entre outras.

Outro ponto importante é que o jogo é um dos poucos lazeres conectados ao lúdico, permitido aos adultos. Atividades lúdicas aumentam o autoconhecimento, propiciam momentos de ressignificação de experiências, trabalham nossa criatividade, através da fantasia e imaginação, além de melhorar a expressividade. 

Ou seja, atividades lúdicas são essenciais para sermos pessoas com potência criativa. Ainda assim, deixamos de lado atividades de brincar, mas os jogos nos permitem voltar a esse lugar, sem retornar a infância.

Outra característica importante do jogo é que ele é uma atividade de lazer que tem como característica as suas regras de funcionamento. Quando estamos jogando, derrubamos as normas sociais do nosso dia a dia. Por exemplo: se você está em um jogo que envolve mentir para esconder sua identidade, isso é permitido, sem alterar a percepção que você e seus colegas têm sobre o seu caráter fora do jogo.

E jogar fora as regras normais é muito bom para um time se conhecer com maior profundidade. Além disso, usamos habilidades diferentes do nosso dia a dia. Isso dá um ganho de sinergia gigantesco, porque começo a perceber a pessoa de diferentes ângulos e descobrir habilidades novas que o time pode ter em conjunto.

Em resumo:

Então, sim: você deve jogar com seu time apenas para se divertir. Porque diversão é potência. Chama a gente para conhecer mais como usar boardgames e RPG com seu time.

Vou te deixar duas dicas finais de conteúdos do Movimento RPG que podem te ajudar a começar a jogar junto com o seu time:

-Playlist do Na Mesa, onde mostramos vários jogos de tabuleiro
-Playlist de explicação de sistemas de RPG

Gostou, então já sabe!

Por último, mas não menos importante, se você gosta do que apresentamos no MRPG, não se esqueça de apoiar pelo PicPayPIX ou também no Catarse!

Assim, seja um Patrono do Movimento RPG e tenha benefícios exclusivos como participar de mesas especiais em One Shots, de grupos ultrassecretos e da Vila de MRPG.

Além disso, o MRPG tem uma revista! Conheça e apoie pelo link: Revista Aetherica.

Hierarquia Egito – Resenha

Olá aventureiras e aventureiros! Espero que estejam preparados para uma viagem no tempo, porque hoje vamos ao Antigo Egito! Sim! Te apresentamos Hierarquia Egito! Este jogo é party game de treta, que te leva realmente em uma viagem inacreditável através da história. Bora conhecer?

Ficha técnica

Número de jogadores: 5-10 jogadores
Tempo: 30 minutos
Mecânicas: Aposta, Blefe, Treta, Gestão de mão  e Eliminação de jogadores
Editora: Lançamento independente (no doff 2023)
Componentes: 

  • 44 Cartas de personagens
  • Pirâmide (sarcófago para enterrar os personagens)
  • 10 Cartas triangulares de pragas
  • 10 triângulos de aposta
  • 45 Sarcófagos – marcadores de vida dos jogadores
  • 5 triângulos de Seth
  • 1 marcador de fase
  • 1 marcador de jogador inicial (esfinge)
  • Livro de personagens

O jogo é um projeto independente, que foi para o Doff 2023 como protótipo. Desenvolvido pelo Ricardo Mesquita e com o livro escrito pelo Bruno Varcaro. Cada elemento do jogo demonstra o alto nível de pesquisa que foi feito sobre o Egito. O jogo cumpre o que se propõe: ser divertido e uma imersão completa.

Como funciona

Em Hierarquia você joga 5 turnos, com 3 rodadas em cada. No inicio do turno você deverá olhar suas 3 cartas e apostar quantas rodadas você irá ganhar (0, 1, 2 ou 3). Então ele irá escolher a carta que irá jogar em cada rodada, tentando cumprir sua aposta. Caso erre, irá perder um de seus sarcófagos. E se você acertar, ganha sarcófagos. Se os seus sarcófagos acabarem, você morre!

Ao final dos turnos, ganha quem tiver mais sarcófagos.

Além da dinâmica básica de aposta, o jogo conta com outras duas dinâmicas importantes e que são seu diferencial em termos de jogabilidade. A primeira ocorre quando um dos jogadores morre, que ele retorna como múmia e pode até ganhar o jogo! Essa dinâmica ajuda bastante que, mesmo com a eliminação de jogadores, ninguém fique esperando a partida terminar, sem nada para fazer.

A segunda dinâmica é a entrada das pragas do Egito, no modo básico entrarão pelo menos duas pragas, que alteram as regras básicas. Isso contribui para adrenalina do jogo e também para sua rejogabilidade: cada partida se torna única. Você ainda pode aumentar a quantidade de pragas que entram em jogo.

Imersão no Egito

É muito importante falar que, além de ser um excelente jogo, Hierarquia traz uma imersão incrível na sociedade egípcia. Os turnos são eras reais do Egito. As cartas representam a sociedade tal como ela era de fato. E, para fechar com chave de ouro, o jogo conta com um livro que traz uma história para cada personagem presente nas cartas.

As histórias estão incríveis, com plots absurdos. Por aqui sempre buscamos pensar em como juntar os hobbys de RPG e boardgame, com Hierarquia é muito fácil: pega o livro, escolhe qualquer história e usa na sua mesa!

Como foi a experiência jogando no Doff 2023

O Hierarquia foi uma das melhores surpresas do Doff 2023. Cheguei no stand para conhecer mais e bater um papo. Fui surpreendida com um jogo exatamente no meu estilo favorito (treta) e com uma das minhas temáticas favoritas: Egito. Tive a oportunidade de jogar uma mesa e me diverti muito.

Infelizmente (para mim) o jogo já tinha esgotado as unidades levadas para venda no evento. Então não consegui trazer para casa. Porém consegui trazer um livro dos personagens! Ainda pedi um autógrafo pro escritor e foi um momento incrível. Saibam que tenho aqui o primeiro, de muitos, autógrafos do Bruno. E vou correr atrás de conseguir meu hierarquia com autografo do Ricardo também!

Difícil saber quem estava mais emocionado…

Conversei bastante com o pessoal no stand e fiquei sabendo que o Bruno é rpgista. Não dava para esperar nada menos do que histórias sensacionais de um rpgista!

Análise de Hierarquia Egito

Hierarquia Egito traz um jogo de treta com uma dinâmica base comum (de apostas e gestão de mão), porém com elementos únicos. O jogo é altamente rejogável já que conta com diferentes dinâmicas. Ele é fácil de aprender e cumpre muito bem seu papel de party game amigável para quem não está acostumado a jogar e ainda com uma dinâmica muito interessante para quem já manja do que está fazendo.

O jogo ainda é muito bonito, com ilustrações lindíssimas nas cartas, vários elementos imersivos. A temática do Egito não é muito comum, então isso também é um diferencial. E é muito interessante ver como a temática agrega ao jogo. Para mim é o mesmo caso de Avalon: eu considero ele mais divertido do que The resistance, porque é mais legal você ser a Morgana do que uma impostora num grupo militar. Ou seja, tem uma camada extra de diversão que a temática nos traz.

Para mim é um jogo que vale muito à pena ter em casa. Estou literalmente na fila, aguardando o lançamento oficial. Indico demais para todos.

Gostou, então já sabe!

Em primeiro lugar, acompanhe o projeto Na Mesa do Movimento RPG, onde ainda teremos muito conteúdo sobre Hierarquia Egito em nossas redes.

Você pode ler mais resenhas e regras da casa de boardgame aqui no site. Ou acompanhar nossos conteúdos nas nossas redes sociais.

Por último, mas não menos importante, se você gosta do que apresentamos no MRPG, não se esqueça de apoiar pelo PadrimPicPayPIX ou também no Catarse!

Assim, seja um Patrono do Movimento RPG e tenha benefícios exclusivos como participar de mesas especiais em One Shots, de grupos ultrassecretos e da Vila de MRPG.

Além disso, o MRPG tem uma revista! Conheça e apoie pelo link: Revista Aetherica.

Sair da versão mobile