Originalmente Os Irmãos Das Sombras teriam surgido na Era do Nascimento da Civilização, pouco depois de Benzor ter consolidado devido a proteção do dragão primordial Galdor. Fundado originalmente pelo dragão primordial sombrio Unger, Os Irmãos Das Sombras tinha como principal objetivo em torna-se numa rede de espiões e ladrões pelo continente para manipular pelas sombras e principalmente, se preparar contra o Deus Morto ou qualquer indicio que desse por quaisquer meios necessarios. Porém durante a Era dos Herois, o heroi Alduin descobriu que Unger, O Sombra, na verdade estava usando Os Irmãos Das Sombras para favorecer as atividades do Deus Morto e seu retorno. Tal ato fez com que o elfo se rebelasse contra o dragão primordial das sombras, tendo derrotado e selado o mesmo em sono profundo.
Hoje, Os Irmãos Das Sombras são liderados pelo heroi Alduin, que tem mantido sua rede de informações e espiões para seus proprios objetivos. Quais são eles ninguém sabe ao certo. Mas se há uma coisa que essa organização já provou é que informação é poder…
Área de atuação e forma de agir
Os Irmãos Das Sombras são uma organização secreta e por isso a maioria das pessoas do continente de Nohak nem mesmo sabe de sua existencia. Os poucos que sabem são aqueles que ou fazem parte da organização ou são pessoas de grande influencia no continente que já interagiram diretamente ou indiretamente com eles ao longo da história, como reis, rainhas e conselheiros por exemplo. Aqueles que fazem parte da organização são jurados de guarda o segredo de onde é sua sede da organização e só se revelarem em caso de extrema necessidade. Já aqueles que não fazem parte da oraganização mas sabem da sua existencia, acreditam que a sede deles deve ficar em algum lugar da cidade de Benzor, onde é que dizem que eles possuem maior area de atuação. E defato estão certos quanto a isso.
A opinião sobre Os Irmãos Das Sombras também é dividida, alguns acham eles uteis, outros não confiam neles e vem como criminosos (o que de fato muitos são) e aqueles que exergam como aliados.
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Diferente do exército Kennaxe, o exercito Havenstone teve inicio somente na Era dos Herois. Embora o clã Havenstone tenha já cerca de mil anos, foi somente na nessecidade da Guerra Contra O Lich que o exército foi oficialmente criado. Durante essa guerra, apesar dos esforços do exército Kennaxe, as forças da Aliança Dourada (Brosna e Reino de Pedra) estavam enfrentado extremas dificuldades no campo de batalha contra o exercito de mortos vivos do Lich.
Diante da situação, o Conselho de Pedra aprovou a criação de um novo exército que fosse principalmente especializado na destruição e combate de mortos vivos. E assim, surgiu a formação do exército Havenstone, que foi fundamental durante a Era dos Herois.
Após o fim Guerra Contra O Lich, o exército Havenstone, junto com demais forças anãs e Brosna, purificaram a Montanha Amaldiçoada e começaram a construção do Forte da Luz. Porém o clã Havenstone começou a ter problemas finaceiros para arcar com toda a estrutura necessaria para o novo forte. A situação ia se complicando a medida que Conselho Pedra se ocupava com outros assuntos, mas tudo mudou quando tiveram uma visita inesperada do heroi Christof Shisengumi, que cedeu uma enorme quantia de moedas de ouro para o forte quando viu a necessidade devido a sua nova construção.
Hoje o Exército Havenstone é o segundo maior exército anão, tendo sua estrutura consilidada graças principalmente ao auxilio do heroi Christof. Com o fim da Grande Guerra, o exercito Havenstone passou se preparar para o proximo conflito onde enfrentaram os mortos vivos de novo.
Heiraquia Militar
Curandeiro
Rank mais baixo dentro do exército. O curandeiro é aquele que ainda não completou seu treinamento militar, mas já dominou a arte da cura. Eles não lutam na linha de frente do exército, mas são raponsaveis por tratar dos ferimentos do exército. Em geral, eles são compostos por sacerdotes, mas pode haver paladinos em alguns casos.
Soldado
Segundo rank mais baixo dentro do exército , composto pela maioria das tropas. Geralmente utilizando armaduras pesadas e escudos com martelos. Diferente dos curandeiros, eles compoe a linha de frente do exército, tendo ja dominado o treinamento militar.
Capitão
Lider geralmente missões e operações do exercito. É geralmente ocupado por paladinos no exército anão.
Alto Sacerdote
Cargo destinado a sacerdotes que tenha já se provado tanto em batalha, como guia espiritual para seu povo. Diferente dos capitões, o alto sacerdote se envolve muitos mais na parte do esinamento espiritual e da religião e menos na parte militar.
Comandante
Segundo maior cargo no exército. Geralmente é o responsavel por campanhas militares inteiras, sendo ocupado por paladinos.
Patriarca
Maior cargo dentro do exercito. Repónsavel maximo pelas tropas em todos os assuntos, desde estrutura, rotina de treinamento, educação, até mesmo recursos. Também rerpresenta o clã e o exercito no conselho de pedra.
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Se as lendas forem verdadeiras, o exército Kennaxe teria sido o primeiro exército civilizado a ter existido no continente. Sua origem remonta ao início da Era do Nascimento da Civilização, com a construção iniciada pelo primeiro patriarca do clã Kennaxe. O exército Kennaxe é responsável pela proteção do povo anão e seus primos, bem como pelo dever de eliminar ameaças e auxiliar militarmente em expansões necessárias.
Ao longo de sua longa história, os Kennaxe foram responsáveis por muitas campanhas militares que, em geral, ampliaram as fronteiras do Reino de Pedra.
Durante a Era dos Heróis, o exército foi a principal força militar utilizada nas guerras que ocorreram. Infelizmente, tal envolvimento em tantas guerras ocorridas em tão pouco espaço de tempo, e ainda tendo que cuidar das novas terras recebidas em Brosna, cobrou um preço alto para o exército Kennaxe. Pois de todos os exércitos de Nohak que existem, foi o que mais sofreu baixas durante tal período.
Hoje, o exército Kennaxe enfrenta diversos problemas devido à era anterior. A maioria do exército atual é composta por recrutas muito inexperientes ou anões que não possuem condições de lutar propriamente devido a ferimentos causados pelas guerras. Além disso, muitos de seus guerreiros foram capturados e corrompidos por Blackheart, o dragão primordial negro. Para piorar a situação, o exército Kennaxe sofreu uma redução do orçamento após o fim da Grande Guerra.
Mesmo com tudo isso, o exército ainda tenta manter-se em sua tarefa, que é a proteção do povo anão.
Hiraquia Militar
Soldado
Rank mais baixo dentro do exercito, composto pela maioria das tropas. Geralmente utilizando armaduras pesadas e escudos com machados de batalha. Para uso de ataques distancias, o soldados também são armados com machados de arremeço.
Sargento
Responsável geralmente por comandar pequenos grupos de soldados de 5. Sargentos muitas vezes lideram patrulhas ou tarefas menores.
Tenente
Segundo em comando da maioria das operações e ações. Comandando uma parte maior das tropas dos Kennaxes que o sargento. No caso da morte de um capitão, ele é quem comanda o grupo.
Capitão
Principal cargo de comando para operações. Capitões geralmente so encerragados do missões militares em territorios inimigos.
Comandante
Segundo maior cargo no exército. Geralmente é o responsavel por campanhas militares inteiras.
Patriarca
Maior cargo dentro do exercito. Repónsavel maximo pelas tropas em todos os assuntos, desde estrutura, rotina de treinamento, até mesmo recursos. Também rerpresenta o clã e o exercito no conselho de pedra.
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A Guarda de Ouro é uma das mais antigas organizações no continente de Nohak, tendo sido criada no inicio da Era do Nascimento da Civilização, ela tem o papel de executar ordens reais e proteger familia real do Reino de Pedra do clã Stromhammer.
Diz a lenda que o primeiro Guarda de Ouro teria nascido quando o primeiro rei anão do Reino de Pedra teria sofrido uma tentativa de assassinato de servos de Blackheart e um dos anões do clã Kennaxe teria dado heroicamente sua vida para proteger o rei. Vendo a necessidade depois de tal incidente, o rei anão resolveu criar um grupo de elite de guerreiros para sua proteção e de seus familiares, além de cumprirem ordens diretas do rei.
Treinamento, visão e papel na sociedade anã
De todas as organizações militares do continente do Nohak, a Guarda de Ouro é a que possui um dos treinamentos mais rigorosos para se adentrar. Primeiramente, o anão deve receber a honra rara de receber a oportunidade ter a chance de ingressar nela. Para isso, o anão geralmente já precisa ter se provado na sociedade anã com varias décadas de serviço, geralmente no exercito dos Kennaxe, mas há exceções.
Segundo, após esse anão ter provado seu valor e ser reconhecido pelo comandante dos Guardas de Ouro ou pela familia real, o anão então ira que iniciar seu verdadeiro treinamento. Esse treinamento consiste em diversas missões passadas pelo comandante para povo anão e testar suas habilidades e ele deve ainda fazer tudo isso em período de 6 meses sem usar nenhuma armadura! Pois somente escudo e armas são permitidos!
De acordo com os anões essa parte do treinamento tem como objetivo moldar o corpo do anão como se molda uma pedra, deixando ele acostumado com batalha e habituado a dor dela. Só depois do corpo se transformar como rocha, com a supervisão de algum Guarda de Ouro que o monitora, é que anão finalmente é consagrado como um Guarda de Ouro.
É claro que nem sempre o anão sobrevive a esse período. Não é raro alguns que ainda estejam em treinamento acabem morrendo no processo. Mesmo assim, aqueles que sobrevivem e se tornam Guardas de Ouro são extremamente respeitados na sociedade anã. Pois para os anões, ele passara por um dos maiores testes de resistência e força. Em alguns casos, por ordem do rei ou na ausência de um líder (caso tenha sido morto), um Guarda de Ouro até mesmo pode assumir a liderança de outros exércitos.
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Contam a histórias que proximo do fim da Era da Expansão, um grande guerreiro mercenário e aventureiro chamado Zabello teria conseguido uma consideravel fortuna ao longo de sua vida e junto de seu grupo resolveu fundar uma organização mercenária com o objetivo de se aposentarem. Dando assim inicio a construção dos Homens Livres de Zabello, nome este em homenagem a seu fundador e guerreiro.
Desde do inicio da Era dos Heróis, a HLZ, como é comumente chamada, teria começado seu recrutamento, principalmente nos 4 Grandes Reinos. Fornecendo treinamento para os recrutas novos e a segurança como mercenário, além de um nome de prestigio para contratos. E para montar essa estrutura, Zabello construiu um acampamento e uma ilha secreta, que serve como base e refugio para seus membros.
Ao longo de sua história, a HLZ foi responsável diversos contratos, sendo desde atos criminosos até heroicos. Um de seus maiores contratos, teria sido durante A Guerra Contra o Lich em Brosna, da qual a HLZ foi contratada pelos próprios senhores de Brosna para lutarem na guerra quando tudo parecia perdido. Tal ato teria gerando uma reputação positiva na organização em Brosna, até teriam posteriormente intervindo numa investigação real de Sor Christof Shinsengumi.
Com a guerra dos 4 Grandes Reinos no meio da Era dos Heróis, o reino de Tobaro passou a necessitar cada vez mais da mão de obra dos mercenários. Isso iniciou uma parceria com reino que perdura até hoje, tendo um grande contrato sido feito na Era do Renascimento e sendo atualmente os maiores clientes da HLZ.
Hierarquia e Regulamento interno
Após o conflito da Grande Guerra (da qual lutaram por meio de contratos), a HLZ passou por um período de reforma. Tendo sido divido seus membros em ranks, que são: Bronze, Prata e Ouro. Essa divisão tem como objetivo categorizar o nivel de habilidade dos membros contratados, sendo quanto mais habilidoso, mais caro o valor para faze-lo.
Membros da HLZ bronze são recrutas em geral que ainda possui relativamente pouco treinamento, mas são mais baratos de serem contratados (seriam cerca de nivel 1 a 5). Membros da HLZ de prata são mais experientes, e já passaram por varios contratos tendo provado sua habilidade na organização (seriam cerca de nivel 6 a 11). Por fim há os membros ouros, que também são chamados de oficias, tendo geralmente ampla experiência na organização, de varios anos ou até décadas. (seriam de nivel 12 para cima). Cada membro da organização recebe um anel com símbolo da organização e do material do seu rank. Os membros ouros por sua vez são os únicos que podem elevar o rank de um membro da HLZ.
Além disso, a organização possui um regulamento interno, que são um conjunto de regras que em geral, devem ser seguidos.
Visão Geral Atual
A HlZ possui uma reputação dividida, isso deve ao fato de aceitarem quase qualquer tipo de serviço, desde espionagem e assassinato até escolta ou recuperação de objetos perdidos. Tal postura fez com que a opinião da HLZ fosse muita dividida no continente.
Dentro de Brosna em geral, os mercenários são vistos hoje com maus olhos. Isso se deve a terem intervindo uma investigação real no passado, embora a própria HLZ afirme que aqueles que o fizeram teriam feito por conta própria, sem o conhecimento ou aprovação da organização. Mesmo assim, a HLZ e visto como um grupo eficaz, mas desonrado dentro do reino e só deve ser usado em ultimo caso, tal como foi na Guerra Contra o Lich.
Dentro de Tobaro em geral, a HLZ é vista como uma organização parceira do reino, sendo um dos principais aliados atualmente.
Em Benzor a visão da HLZ é relativamente neutra, não tendo opiniões fortes nem negativas ou positivas para nenhum dos lados.
No Reino de Pedra, a HLZ praticamente é desconhecida pela maioria da população anã e gnoma, mas os poucos que conhecem vem com desconfiança por serem espadas pagas e humanos no geral. Somente o clã Greatgold costuma contratar seus serviços e geralmente para assuntos fora do Reino de Pedra
Em outros locais menores, como Sholo, a HLZ desempenha um grande papel de auxilio essencial. Pois é frequentemente contratada para resolver problemas locais, já que tais locais não costumam possuir um grande exercito como os 4 Grandes Reinos e não é raro as ocasiões onde a guarda local simplesmente não consegue dar conta do serviço necessario.
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Nobres, plebeus, padres, artesões, bandidos… A Idade Média e sua hierarquia cai sobre os mortais como uma luva de ferro. Muitas crianças da noite ao serem Abraçadas acreditam ter escapado desta prisão… Elas estão terrivelmente enganadas.
A Idade Média foi um mundo dividido entre classes, um nobre nascia com um mandato de Deus de governar, o plebeu de trabalhar e aqueles que viraram padres de salvar almas. As cortes dos Condenados na Idade das Trevas não são diferentes.
Os cainitas da Europa se dividem em duas classes: Os clãs altos, aqueles que dizem descender de linhagens mais nobres e “elevadas” de antediluvianos, os nobres, artífices, estudiosos e os clãs baixos, aqueles que são vistos como párias, servos ou incultos, geralmente relegados a posições marginais na sociedade dos condenados.
Os Clãs Altos
Como dito anteriormente os cainitas dos clãs altos se consideram de linhagem superior à dos outros, eles também tendem a dominar as cortes da noite, pouco ou nenhum membro de um clã baixo consegue se elevar a uma posição na corte ou a um príncipe na Europa. Além disso, os membros dos clãs altos tendem a acumular a maior influência mortal entre os reis, bispos, nobres e guildas da Europa, protegendo suas esferas de influência gananciosamente.
Os clãs altos são:
● Brujah: Conhecidos como guerreiros estudiosos, os Brujah mantem um respeito pela sua capacidade intelectual e proezas físicas.
● Capadócios: O mais estudioso dos clãs, eles geralmente servem como conselheiros daqueles em poder, pois eles têm muito mais interesse nos seus estudos sobre a morte que em coisas mundanas.
● Lasombra: Em altas posições tanto na igreja quanto nobreza, os Lasombras governam todos aqueles que eles consideram inferiores, que para eles são quase todos.
● Toreador: Sempre cercados de beleza e luxo, que raramente são grátis, os Toreadores mantem poder sobre os artesãos e nobres.
● Tzimisce: Ninguém governa por medo melhor e de forma mais eficiente que os Tzimisce. Eles se veem como mestres incontestáveis da Europa Oriental.
● Ventrue: Assim como eles são considerados o mais nobre (mesmo que relutantemente por outros) dos clãs, a presença dos Ventrue nos clãs altos é óbvia.
Os Clãs Baixos
Assim como os plebeus mortais, os cainitas dos clãs baixos são subestimados, menosprezados e algumas vezes temidos. Eles têm pouca ou nenhuma influência formal nas cortes cainitas da Europa, mas muitas vezes possuem recursos e métodos não vistos pelos altos clãs. É fácil subestimar um nosferatu por si próprio, até descobrir que todas as meretrizes da cidade respondem a ele.
Os clãs baixos são:
● Assamita: Diableristas infames, os assamitas são tão temidos quanto desprezados.
● Seguidores de Set: Considerados corruptores blasfemos eles são intolerados em muitos domínios.
● Gangrel: Pagãos e bárbaros com desprezo pelo mundo civilizado, os gangrel cultivam e mantem pouca influência.
● Malkaviano: Loucos e dementes, poucos cainitas veriam alguma utilidade a um malkaviano que não suas supostas capacidades proféticas.
● Nosferatu: Apesar da conhecida fé de muitos, a aparência repulsiva e associada a praga dos nosferatus é mal vista em certos salões.
● Ravnos: Andarilhos e vadios, os Ravnos raramente são bem vindos em qualquer domínio, muitas vezes se embrenhando em bandos nômades.
● Tremere: Usurpadores e traidores, os Tremere mal são vistos como vampiros e sua presença não é bem vinda em muitas cidades.
Outros Pontos de Vista
Não é porque os clãs baixos são subestimados e os clãs altos superestimados que não há surpresas. No Oriente os assamitas e seguidores de Set riem do conceito que eles sejam clãs desprezados na Europa, algumas cidades como Praga e Paris tem nosferatus de tamanha influência e poder que mesmo os príncipes são desafiados por eles, e muitos neófitos idealistas veem a divisão entre clãs altos e clãs baixos como ridícula.
Mas como diz o ditado, amarras antigas são fáceis de se usar, e a maioria dos cainitas Europeus se sentem confortáveis em carregar o senso de hierarquia e proposito que foram ensinados como mortais nas cortes da Europa, se curvando perante a seus reis e príncipes e desprezando seus leprosos e vadios.
Despedidas
Deixo vocês aqui, com esse breve resumo sobre algumas das peculiaridades da sociedade dos vampiros da Idade das Trevas. Que seus inimigos nunca o pegue desprevenido e que a Besta nunca obscureça sua razão. E não se esqueça de conferir os demais posts da Liga das Trevas.
Quando comecei a jogar Vampiro, lá nos idos de 2001, a Jyhad foi o conceito mais difícil de entender pra minha mente de 15 anos. Como os antediluvianos lutam a Jyhad? Como os personagens participam dela? Ela vai chegar ao fim um dia? Afinal, o que, diabos, é a Jyhad?
Guerra Santa
O termo Jyhad provavelmente vem da Jihad islâmica. A jogar islâmica, contudo, traz uma série de conceitos um tanto complexos a respeito disso. Numa simplificação grosseira, é a luta de um fiel para se manter fiel à sua fé. A Jihad externa se refere ao enfrentamento entre o fiel e o mundo ao redor (às vezes distorcido por grupos extremistas).A Jihad interna se refere à luta diária de um fiel para manter-se no caminho da fé. Desde resistir às tentações e paixões terrenas até manter-se íntegro e falar sempre a verdade.
Em Vampiro: a Máscara, a Jyhad é a batalha eterna travada entre antediluvianos e vampiros mais jovens. Os antediluvianos controlam o mundo e as pessoas através do sangue. Os vampiros mais jovens podem no máximo tentar resistir à influência desses seres lendários, que através do sangue inflamam as paixões e tentações de cada um dos seus soldados vampíricos.
É daqui que partimos.
A Jyhad é frequentemente representada como um ancião jogando xadrez.
Com quantos neófitos se faz um antediluviano?
Certo, mas o que os antediluvianos querem, afinal? Para travar uma guerra secreta, precisamos de objetivo, certo?
Bom… o lance é que ninguém sabe. Ninguém nunca viu um antediluviano nem falou com um (tá, tem a Semana dos Pesadelos, mas não se apegue a isso). Antediluvianos são misteriosos, e certamente tinham razões bem claras por trás de suas ações.
O problema é que, a menos que você pense em uma explicação sobrenatural (como um nível de Dominação alto o suficiente para justificar controlar uma linhagem inteira), qualquer objetivo que um antediluviano tinha ao abraçar suas crias se perdeu no tempo.
Por exemplo: imagine que Troile, o antediluviano Brujah, tem planos muito claros para as Guerras Púnicas. Ele então abraça Aníbal Barca, um brilhante general cartaginês. Aníbal luta as guerras, se destaca, vive sua não-vida… e seis séculos depois abraça Guillaume, um importante estrategista suíço.
O fato é que, além dos objetivos de Troile, Aníbal e Guillaume têm suas próprias agendas. Sendo assim, a vontade do antediluviano vai se diluindo em meio às disputas mais imediatas entre os membros. Agora multiplique isso por cinco mil anos e você chega a uma complexa rede de intrigas, favores e planos absolutamente impossível de ser plenamente compreendida.
Alternativamente, você pode imaginar que o poder do sangue de Troile é grande o suficiente para impelir Aníbal a abraçar aquele indivíduo específico naquela situação específica, pois isso estaria de acordo com seus planos. Ainda assim, não podemos ignorar que um vampiro de quarta e um de quinta geração têm poder suficiente para desafiar um antediluviano (Troile que o diga).
Cartago é uma cidade conhecida por ter sido destruída em uma disputa entre Brujah e Ventrue.
E o que eu faço com a Jyhad?
Uma maneira interessante de você pensar essas relações na sua crônica é simplesmente se perguntar: por quê? Por que os anciãos da cidade fazem o que fazem?
Ao criar uma cidade, pense nos seus NPCs. Cada um deles foi abraçado por uma razão, como peça de um quebra-cabeças maior. Depois disso, eles abraçaram suas crias por outras razões, que podem ser convergentes ou divergentes com as desse cenário maior da disputa dos anciões.
Exemplo
Na sua cidade você cria uma disputa entre os Lasombra e os Toreador pelas igrejas locais. O primigênie toreador (Amanda) abraça um bispo importante da Igreja Católica local (Pedro) e uma acadêmica responsável pela conservação do patrimônio cultural ligado ao prédio da igreja (Jussara). O primigênie lasombra (Vladmir) abraça alguns padres polêmicos (Cristiano e Marcos), com vozes dissidentes, para tentar minar a soberania católica, ao mesmo tempo que começa a infiltrar outra cria (Paula) nas comunidades evangélicas locais.
Podemos estender isso para alguns degraus acima e abaixo: quando Amanda foi abraçada, sua senhora, Abigail, procurava alguém para afirmar seu domínio sobre certo território da cidade, e as ligações de Amanda com a igreja pareciam uma boa ideia. Porém, a outra cria de Abigail, Lázaro, acabou desenvolvendo uma rivalidade com sua ‘irmã’ vampírica que resultou em um surto de violência na cidade que durou vários meses.
Do outro lado dessa árvore genealógica, Jussara pede permissão ao príncipe para fazer sua primeira cria. Ela sonda vários acadêmicos ligados à história da arte, e decide contemplar um jovem chamado Hércules com o presente da não-vida. Hércules é ateu, mas decidiu tomar como objeto de seu estudo a iconoclastia na comunidade evangélica local e o impacto na cultura da cidade, o que causa certa preocupação a Vladmir. Vladmir faz um carniçal para se aproximar de Hércules, o que deixa sua segunda cria, Paula, um tanto desgostosa com a falta de confiança por parte do seu senhor. Ela então abraça, sem consentimento do príncipe, um músico evangélico que tem ideias um tanto divisórias para a comunidade. Vladmir não sabe, mas Paula tem a intenção de botar sua cria contra Vladmir quando chegar a hora certa.
Podemos estender essa história para trás até chegarmos aos antediluvianos. E é assim que a Jyhad se parece.
Então, esqueça a imagem do ancião jogando xadrez. A Jyhad se parece mais com um bando de fofoqueiros falando mal um do outro.
Por Fim
Espero que esse artigo tenha ajudado um pouco a esclarecer como usar a Jyhad e as disputas políticas entre os membros na sua crônica. A Jyhad continua sendo um dos pontos mais complexos de Vampiro: a Máscara, mas com paciência é possível criar emoções e motivações complexas para seus NPCs.
Claro que o background dos NPCs não deve nunca tirar o foco dos personagens jogadores, mas trabalhar um pouco neles e em seus objetivos vai fazer seu mundo parecer vivo (com o perdão do trocadilho) e único, e dará a seus jogadores muito o que explorar e conhecer.
Durante a Era dos Heróis (era passada), o rei Aldo Hightower investiu pesadamente na magia arcana e seu estudo. Seu primeiro passo foi aproximar-se de um grupo de arcanos da Taverna Meio Mundo, tendo enviado um cavaleiro de Galdor e negociado com feiticeira Cassandra. Após conseguir o apoio deles, foi-se iniciado a construção do distrito da vila arcana, um local onde os arcanos poderiam estudar na Torre arcana de Benzor, tendo um papel muito maior em Benzor.
Pela proximidade, o rei Aldo Hightower nomeou com apoio dos demais arcanos a feiticeira Cassandra como a Grã Magi, líder do novo Conselho de Magi criado em Benzor. O conselho em si tem função de ensinar a magia, aconselhar Benzor em questões magicas, impedir desastrasses mágicos, bem como conceder apoio magico ao reino de Benzor. Principalmente em situações de guerra.
A criação da vila arcana e do Conselho de Magi de fato impulsionou uma nova era em Benzor, se tornando uma das maiores potencias arcanas do continente, se não a maior. Tendo tido papel fundamental do auxilio de Benzor na Grande Guerra.
Membros do Conselho Magi
Membros do Conselho Magi são devidos em dois grupos. Conselheiros titulares e membros honorários. Conselheiros titulares são aqueles que possuem maior ligação com Benzor e cuidam dos assuntos no dia-dia de Benzor e vivem na Cidade de Benzor dentro do distrito da Vila Arcana. Além de serem professores da Torre Arcana de Benzor
Membros honorários no entanto, não possuem relações tão fortes com Benzor. Eles possuem outros afazeres e deveres em outros locais no continente, mas são chamados em casos de desastres mágicos que afetem todo o continente. Eles também tem permissão para levar questões ao Conselho Magi, caso precisem de apoio em algo fora de Benzor, pois um dos objetivos principais do Conselho de Magi, é espalhar a magia para todo mundo.
Por lei criada pelo falecido rei Aldo Hightower, o Conselho Magi é formado por 8 conselheiros titulares e quantos membros honorários o Conselho Magi determinar. Dos 8 conselheiros titulares, 7 são especialistas em uma das escolas de magia (evocação, ilusão, conjuração, etc…), menos necromancia que não possuiu conselheiro titular por ser proibida no reino. O oitavo membro do conselho porém é o mais importante, que é cargo de Grã Magi, ocupado pela feiticeira e rainha Cassandra, que é quem lidera o Conselho Magi.
Cada conselheiro titular tem direito a votar em questões que tenham relevância para o Conselho Magi. No geral, isso são assuntos sobre magia em Benzor, mas pode haver casos maiores. Membros honorários só podem votar se for algo que afete o reino/local que vivem ou for algo que afete continente ou mundo todo. Em caso de empate, o voto da Grã Magi descide. A Grã Magi também tem o poder de anular votações e decidir ela mesma caso julgue necessário, porém na pratica, isso raramente acontece. Em parte pois os demais do conselho também pode votar contra a permanência da Grã Magi do cargo, e nesse caso quem descide é o rei Benzor. Embora nunca tenha ocorrido isso ainda na história de Benzor. Especialmente porque a rainha Cassandra raramente censura seus conselheiros de tal forma. Abaixo segue os principais membros do Conselho Magi.
Principais Conselheiros Titulares
Cassandra, Rainha de Benzor e Grã Magi
Cassandra é uma feiticeira de linhagem dracrônica azul, que dizem ser filha de Kloxar, o dragão primordial azul. Apesar disso, Cassandra é uma das pessoas mais bondosas e generosas do continente e uma das feiticeiras mais poderosas também. A mesma é conhecida por ser uma pessoa bastante animada e brincalhona, sem ligar muito para regras ou leis, além de usar roupas vulgares. Na verdade dizem que a feiticeira nunca nem mesmo queria ser rainha ou grã magi, mas aceitou o cargo de Grã Magi por ser mais indicada e desejar que magia se espalhasse pelo mundo. Seu casamento com Robert também fora por motivações semelhantes, tendo sido mais por amor verdadeiro ao cavaleiro do que a qualquer questão politica.
Em virtude disso, Cassandra raramente lida com assuntos como rainha, deixando a maior parte desses assuntos para seu marido, no entanto, como Grã Magi a mesma costuma estar sempre presente. No conselho, Cassandra tenta ser animada e brincalhona. Para ela, se pra reunirem que seja feito de forma divertida. Apesar disso, Cassandra leva seus deveres de Grã Magi bem serio quando necessário, principalmente em casos de ameaças serias como guerra.
Embora a rainha e Grã Magi possua muita afeição ao rei Robert, seu casamento com mesmo não é perfeito. Desde que assumiu o cargo de Grã Magi, Cassandra tem tentado mudar visão ruim de Benzor com relação a magia, tendo na maior parte das vezes tido muito sucesso. Porém a necromancia ainda é extremamente mal vista, principalmente em virtude da Grande Guerra. Ao longo dos anos, Cassandra tem tentado sem sucesso incluir alguém para o cargo de conselheiro titular de necromancia, para pelo menos as pessoas saberem se defender da necromancia segundo ela. Isso é assunto constantemente de debate entre a rainha e o rei de Benzor, mas até hoje, o Rei Robert não mudara a lei, mantendo como é hoje.
Ian Lenodel, o Abjurador
Também conhecido como velho Jow, Ian Lenodel era um mago abjurador que estudou em Tobaro. Quando Benzor abriu as portas para os arcanos com vila arcana, Ian viu a melhor chance de avançar seus estudos de magia com apoio massivo que Benzor estava fornecendo. O mesmo se aproximou da Grã Magi e auxilio em estudos mais complexos da magia e algumas aventuras durante a Grande Guerra. Sua contribuição não foi despercebida pela Grã Magi e Benzor, que nomearam ele um dos conselheiro titulares nesse período.
O apelido “Velho Jow” ficou conhecido por Ian ter tido um caso de amnesia um período antes de se unir ao conselho Magi, tendo só se lembrado do seu verdadeiro nome depois. Ian Lenodel é um humano já velho com idade avançada, tendo cerca de 60 anos e usando uma barba longa. Costuma trajar robes simples. Ele é também dos principais vozes do conselho Magi. As vezes, devido sua idade, o mesmo costuma esquecer objetos ou magias ou o que ia dizer. Ian também um dos professores mais dedicados da Torre Arcana de Benzor, e passa maior parte de seu tempo dando aula as futuras gerações.
Argus, O Trasmutador
Argus é um renomado humano artífice, especializado em criação de construtos mágicos. Principalmente golens. Durante a era passada, o mesmo que vivia isoladamente foi atraído pela chance desenvolver mais seu trabalho com apoio massivo que Benzor estava oferecendo. Argus rapidamente ascendeu ao cargo de conselheiro titular após conseguir construir os primeiros golens para o distrito da Vila Arcana, pouco antes do fim da Grande Guerra. Também se tornou o principal responsável por ensinar, supervisionar e criar itens mágicos dento da Vila Arcana.
No geral, Argus é bastante reservado e focado em seu trabalho. Não gosta de ser perturbado a menos que seja necessário. Sua aproximação com Benzor foi apenas uma forma que encontrou de seu trabalho extremamente custoso ser financiado. Argus porém da bastante valor aqueles com capacidade criação de objetos ou construtos mágicos. Para ele, o principal objetivo da magia é criar algo novo.
Wisym Thorganade, O Ilusionista
Wisym é um pequeno vindo da Vilas dos Pequenos. Quando Benzor estava começando a formar a Vila Arcana, o mesmo se interessou em conhecer a magia e aprende-la e se mudou para a Cidade de Benzor, tendo dedicado anos a magia de Ilusão, sua escola favorita. Eventualmente, o mesmo assumiu a posição de Conselheiro Titular Ilusionista após o arcano anterior ao cargo ter abedicado.
Wisym, apesar de ser um mago, esta sempre brincando e pregando peças com as pessoas. Não são raras vezes que empregam ilusões para isso. Para ele, a magia precisa ser divertida.
Membros Honorários
Selenia Von Terreyer
Uma das melhoras amigas da Rainha e Grã Magi. Selenia foi uma das arcanas que ajudou a Taverna Meio Mundo se estabelecer quando a antiga proprietária foi morta. A mesma sempre teve uma relação bem próxima com Conselho de Magi desde então, sendo inclusive uma aliada importante por ser responsável pela magia em Brosna. Porém, devido aos seus deveres de duquesa em Brosna e viver longe de Benzor, Selenia manteve-se apenas como membro honorário, indo raramente nas reuniões do Conselho Magi. Mesmo assim, a Grã Magi possui uma relação muito próxima com a duquesa, conversando frequentemente com a mesma a distancia por meios mágicos. Selenia possui personalidade bem parecida com a rainha Cassandra, sendo bastante animada e também brincalhona, a mesma também descendente de sangue diacrônico, mas de dragões prateados.
Ilyalisse
Ilyalisse é uma elfa e líder do clero de Mystra em Tobaro e também uma amiga próxima da Grã Magi. Quando o distrito da Vila Arcana estava começando a ser construído, Ilyalisse foi responsável por trazer o clero de Mystra para o reino de Benzor em apoio ao local. Sendo uma das principais responsável por popularizar a fé da deusa da magia em Benzor. Porém após a presença ter sido estabilizada em Benzor, Ilyalisse voltou para Tobaro. A mesma participa em reuniões do Conselho Magi as vezes, mas mais em situações de desastre magico ou assuntos religiosos. Ilyalise é conhecida por ser extremamente serena, tendo uma calma quase infinita e raramente parece mudar seu humor, não importa o quanto situação pareça perdida. Estranhamente, a mesma parece ter algum receio de abraços, sendo a brincadeira favorita da Grã Magi com ela por isso.
Hassen Valek
Hassen Valek é o senhor do vila de Sholo e um mago bastante misterioso ascendeu na era anterior e que esta sempre mascarado. O senhor de Sholo é visto com extrema desconfiança entre o Conselho Magi, porém respeitado. O senhor de Sholo solicitou um pedido formal como membro honorário na era atual, numa forma aproximar laços com principais arcanos do continente. O Conselho Magi quase chegou a recusar o pedido, principalmente a Grã Magi Cassandra. No entanto, Hassen provara ser um mago bastante poderoso e capaz, e sua influencia em Sholo a fez reconsiderar o assunto na maioria dos Conselheiros Titulares. A contra gosto pela maioria do Conselho de Magi, a rainha e Grã Magi aceitou Hassen como membro honorário. Porém, o mesmo raramente participa de reuniões, devido seus afazeres como senhor de Sholo. Apenas situações de desastres mágicos ou relações comercias de Sholo.
Hassen Valek por sua vez, é homem enigmático, mas bastante inteligente. Quais são os objetivos de Hassen Valek, ninguém sabe ao certo, mas é motivo de muita especulação nos conselheiros titulares. A presença do mesmo como honorário, também divide opiniões no Conselho Magi. A alguns que apoiam até mesmo que ele vire um membro titular do Conselho Magi. Outros no entanto acham que ele esconde muito mais que parece e dizem que não é confiável. Porém, apesar de tudo, nenhum membro do Conselho Magi nega que Hassen Valek é talvez um dos magos mais poderosos do continente atualmente.
Ursula Da’valora
Atual proprietária da Taverna Meio Mundo e uma também das grandes amigas da Grã Magi. Ursula já fez parte no passado como conselheira titular, tendo sido uma das arcanas que tomou da taverna após morte da sua proprietária. No entanto, a mesma com o tempo passou a dedicar-se cada vez mais Taverna Meio Mundo. Após o fim da Grande Guerra, a mesma queria sossegar e se aposentar sem se preocupar com assuntos do Conselho Magi, por isso mudou sua posição como membra honoraria. Apesar disso, a mesma possui uma ligação muito próxima com rainha e Gra Magi Cassandra, não sendo nem um pouco raro a mesma visita-la na Taverna Meio Mundo. Ursula é uma cavaleira arcana, que combina combate com armas com magia arcana, sendo muito mais forte resistente e combate direto que maioria dos arcanos.
Motran Stromhammer
Motran Stormhammer é considerado um caso problemático nos dias de hoje. Durante a Grande Guerra, o Conselho Magi tinha grande interesse em unir os principais arcanos contra ameaça de Necroom. Isso fez com que por uma questão estratégica e politica o Conselho Magi buscasse também cooperação do Reino de Pedra. O anão Motran, que foi criado pelo clã Runestaff, o clã anões arcanos e foi posteriormente descoberto ser sobrinho do rei anão (tornando-se assim um Stormhammer) era um dos melhores candidatos para essa aproximação dos dois reinos. O mesmo começou a se envolver no conflito mais de perto, o que fez haver uma aproximação do Conselho Magi. Principalmente para localizar e conseguir artefatos mágicos durante a Grande Guerra. Numa busca cooperação mutua, o mesmo recebeu espaço no conselho como membro honorário.
Infelizmente, a cooperação acabou sendo parcialmente desastrosa, quando foi descoberto por alguns membros do Conselho de Magi que Motran usava magias de necromancia, considerada inlegal e mal vista em Benzor. Além de o mesmo seguir rumos que eram contra ideias ou formas de agir do conselho. A situação acabou levando varias discussões que acabaram indo a lugar algum e irritando ambos os lados.
Com o fim da Grande Guerra, Motran retornou sua atenção mais para seu povo e os problemas do Reino de Pedra. Para não causar um incidente diplomático de grandes proporções, Motran manteve seu cargo como membro honorário do Conselho Magi. No entanto, sua relação com Conselho Magi nunca mais foi a mesma e a “rixa” perdura até hoje. Independente de quem estava ou não com a razão, o resultado é que Motran não tem contato oficial com o Conselho Magi desde a Grande Guerra. Motran em Benzor é lembrado pela maioria como um anão teimoso e cabeça dura, e que buscava a vitória contra Necroom a qualquer custo. Mas também bastante inteligente e capaz. Apesar da briga, o Conselho Magi reconhece que Motran é um dos maiores arcanos atualidade.
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A ordem dos cavaleiros de Galdor é considerada o maior prestígio da sociedade Benzoriana. As histórias contam que ela teria surgido no início com proteção de Galdor de um grupo que quis seguir o exemplo do dragão dourado. A ordem em si é devota a Bahamut, o deus dos dragões metálicos, e tem como principal objetivo seguir os preceitos do deus dos dragões, protegendo pessoas não só em Benzor, mas fora dele (fato este que já entrou em conflito com outros reinos no passado).
Hierarquia
Dragonete
Posto mais baixo, é um aprendiz ou um “dragão filhote”. Dragonentes em geral não costumam resolver problemas fora de Benzor, apenas se envolvendo em assuntos menores ou com supervisão de outro membro mais experiente.
Dragão Dourado
Posto já de maior respeito na ordem. Um Dragão dourado já pode ser atribuída a liderança de pequenos grupos a seu comando, seja soldados de Benzor ou outros em suas missões nas suas proximidades.
Dragão Adulto
Segundo posto mais avançado dentro da ordem, um dragão adulto tem a principal diferença que intervém em assuntos fora do território de Benzor, liderando se necessário. Esses cavaleiros podem ser encontrados até mesmo em outros reinos, embora trabalhem em conjunto com eles na maioria dos casos, no entanto nunca podem levar tropas Benzor a estes locais.
Dragão General de Prata
Posto mais alto, além dos anteriores, alguém nesse posto é que comanda e lidera o exército de Benzor em grandes batalhas.
Cavaleiros de Galdor mais conhecidos:
Ao longo da história da ordem, alguns cavaleiros de Galdor se destacaram e tornaram-se mais conhecidos que outros. Em geral costumam ser mais lembrados e população mais comum de Benzor costumam conhecer suas histórias. Esses cavaleiros em especias quase sempre recebe algum titulo informal além do nome, como “O fundador”, “O Traidor” e outros. Esse titulo sempre esta relacionado algum feito ou soma de varias ações. Segue abaixo os principais cavaleiros mais conhecidos da ordem.
Arthur, O Fundador
Diz a lenda que Arthur era um jovem que passava desde criança até tarde horas e horas com Galdor, o dragão primordial dourado. O garoto era fascinado pelo dragão dourado e frequentemente fazia perguntas ou pedia para ele contar histórias. O dragão por sua vez tinha também grande apreço pelo jovem e aproveitou para ensina-lo da melhor forma possivel.
Quando Arthur alcançou a idade adulta, ele ja era muito mais sábio que a maioria e com possuía uma forte personalidade. No dia do seu decimo oitavo aniversario, o dragão primordial dourado disse que era hora Arthur conhecer o mundo além de sua proteção. O dragão então cedera alguns itens mágicos de seu próprio tesouro para Arthur em sua jornada e o mesmo seguiu a vida como aventureiro ajudando os necessitados e conhecendo o mundo.
6 anos depois, Arthur retornara até Benzor, mais experiente a sábio que nunca e convenceu lideranças e população de Benzor que gesto de bondade do dragão dourado deveria ser retribuído no restante do mundo. Para esse proposito ele formulou a Ordem dos Cavaleiros de Galdor. Dizem que esse ato, teria emocionado o próprio dragão dourado até sair lagrimas de alegria e que mesmo teria dado uma espada sagrada conhecida apenas como “A Lamina Dourada” que seria um dos maiores tesouros do dragão dourado. Hoje o destino da espada é desconhecido, mas a história de Arthur ainda é frequentemente contada pelos Cavaleiros de Galdor.
Robert, O Rei Dourado
Depois de Arthur, O Fundador, Robert, o atual rei de Benzor, é o segundo cavaleiro da ordem mais conhecido. Robert, O Rei Dourado, como ficou conhecido após sua coroação, foi um dos maiores heróis da Grande Guerra vindo de Benzor. O mesmo foi responsável por conduzir uma investigação sobre rastros do deus morto na metade da era passada e tentar impedir uma guerra entre Tobaro e Brosna. Também ajudou Brosna a resgatar a alma do rei Justus Goldbless nas terras Além da Muralha. Durante a Grande Guerra, Robert foi um dos maiores campeões de Benzor e liderou seu exercito.
Quando Aldo Hightower foi morto sem deixar herdeiros durante um ataque a Benzor na Grande Guerra, as demais lideranças de Benzor e população foram unanimes em apoiar a coroação de Robert. O mesmo posteriormente se casou também com feiticeira Cassandra, líder do conselho magi. Robert é conhecido como Rei Dourado por ter trazido a paz a Benzor, com fim da Grande Guerra, levando prosperidade a seu povo.
Embora os assuntos de rei tomem muito de seu tempo hoje, sempre que pode mesmo adentra na ordem dos Cavaleiros de Galdor para ver como seus companheiros estão.
O Traidor
A grande maioria das histórias dos Cavaleiros de Galdor são de heróis corajosos que vagaram pelo mundo ajudando ele. Mas existe um ex-cavaleiro da ordem que é conhecido por sua traição e ter se juntado a Necroom durante A Grande Guerra. Seu nome foi apagado dos registros de toda Benzor, por ordem do novo rei Robert, sendo conhecido hoje apenas como “O Traidor”.
Diz a lenda porém que o mesmo era amigo inclusive do rei Robert. Ninguém sabe porém, o que motivou “O Traidor” a trair a ordem e Benzor. Alguns dizem que foi uma busca por poder. Outros que foi enganado. E aqueles que acreditam que o mesmo foi na verdade forçado, contra sua vontade por Necroom.
Independente de qual seja a verdade, todos sabem o resultado e as ações que “O Traidor” tiveram durante a Grande Guerra. Pois foi “O Traidor” que foi o responsável por matar Aldo Hightower durante a Grande Guerra. Proximo ao fim da Guerra porém, “O Traidor” foi morto e destruído por Robert, O Rei Dourado. Apesar de sua morte, seus feitos são lembrados com tristeza e pesar da ordem. Sua história é um lembrete que mesmo aqueles dedicados aos ensinamentos do dragão dourado podem cair e devem manter vigilância.
Lendon, O Herói
Lendon, O Herói ou Lendon Straus como é mais conhecido, é um dos maiores cavaleiros da ordem na atualidade. O mesmo participou também da Grande Guerra, embora tenha tido bem menos destaque Robert ou a Rainha Cassandra, e conquistou maior renome durante a Era atual. Com Robert, O Rei Dourado tendo sido coroado e Rainha Cassandra como Grã Magi do conselho magi, muitas foram as vezes durante Era atual que foram dadas missões importantes a Lendon. Lendon é conhecido principalmente por ser um bardo da bravura e se autodominar um herói, até mesmo fazendo “poses heroicas”. Além de contar diversas histórias exageradas do seu heroísmo. Embora muitas dessas histórias tenham um fundo de verdade, o exagero delas é facilmente notável.
Arthur, O Cavaleiro Arcano
Muito recentemente, a ordem dos Cavaleiros de Galdor teve um novo integrante importante. O príncipe de Benzor, Arthur, que recebeu seu nome em homenagem ao fundador. Quando alcançou os 18 anos, Arthur se ingressou na ordem dos cavaleiros de Galdor. Tendo recebido treinamento magico desde de cedo a pedido de sua mãe, Cassandra, Arthur recebeu a acunha de O Cavaleiro Arcano. Embora tenha feito algumas missões nesses últimos 2 anos, Arthur ainda é bem jovem na ordem e espera provar seu valor. Porém sua forma única de lutar com a combinação de magia arcana o fez se destacar entre os demais cavaleiros.
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Os 7 clãs anões representam cada um deles um aspecto da sociedade anã, uma função e um dever a cumprir com seu povo. De fato, eles são os 7 pilares do Reino de Pedra. Um anão (ou gnomo) não é um anão se não possuir um clã, sendo apenas um excluído. Deixar de ter um clã é considerado uma das maiores desonras na sociedade anã, perdendo inclusive seus direitos nela. Nos raros casos que isso ocorre, o anão ou gnomo costuma deixar o Reino da Pedra, seja por vergonha ou não ter mais um lugar na sociedade anã ou ate exilado pelo próprio povo anão.
Cada clã possui um patriarca que é responsável pelo clã e participa em nome dele nas reuniões na Cidade de Pedra. Esses 7 patriarcas, são conhecidos como o Conselho de Pedra, sendo responsável por tomar as decisões mais importantes na sociedade anã.
Anões pertencentes a sociedade anã, independente do clã, são comumente chamados de irmãos ou irmãs. Enquanto gnomos são chamados de primos ou primas. Isso se deve ao fato de a sociedade anã de maneira geral, se vê toda como uma grande família unida onde cada um faz sua parte. Essa forte união do povo anão foi um dos principais fatores que fez o Reino da Pedra prosperar. Pois é bastante raro anões tomarem armas contra seu próprio povo. Embora, cheguem a brigar as vezes entre si, até fisicamente, raríssimos são os casos onde um anão ou gnomo mata alguém de seu próprio povo. De fato os crimes de assassinato no Reino de Pedra por exemplo são extremamente raros. Sendo o reino com menor numero de assassinatos em todo o continente de Nohak. E os raros casos que ocorrem, são punidos severamente.
Lei dos clãs
1- Um anão pertence diretamente ao clã dos seus pais. A mobilidade entre clãs é raramente permitida, mas, para ocorrer, deve existir a permissão direta dos anciões de ambos os clãs e do Rei.
2- Ao casar a anã abre mão do nome de seu clã e passa a ostentar o nome de seu marido, não havendo qualquer chance de voltar ao seu clã anterior.
3- Não realizar as tarefas indicadas a si pelo seu clã é um crime passível de punição com pagamento de multas e reclusão de até 5 anos.
4- Cabe aos anciões decidirem sobre a expulsão de qualquer membro de seus clãs, não havendo qualquer restrição de motivos para ocorrer tal ato. Contudo, a expulsão deve ser aceita pelo Conselho de Pedra e, em seguida, pelo Rei.
5- Todo o anão é responsável por contribuir diretamente com a manutenção de seu clã. A não colaboração pode resultar em pena de reclusão de até 1 ano.
Stormhammer
Os Stromhammer são o clã da realeza, sendo parentes diretos da linhagem do atual rei, Mith D’Ark Stormhammer e sendo próprio rei o patriarca do clã. Por ser o clã da realeza é um clã consideravelmente menor que os demais em membros, mas é o mais importante na sociedade anã, pois todos estão em posições elevadas na sociedade anã. Alguns são príncipes ou possuem alta patente na guarda de ouro (que é a guarda real do reino anão), mas de uma forma ou outra eles possuem sempre maior impacto na sociedade anã. Recentemente o rei anão aceitou novamente em seu clã o anão Motran, que era um Runestaff até ser descoberto ser sobrinho do rei.
Havenstone
Os Havenstone são um clã dedicado a religião e aos deuses anões. Sobretudo Moradin, que é o pai de todos os anões. O clã Havenstone também possui o segundo maior exército anão, perdendo apenas para clã kennaxe, e foi formado desde a Guerra contra O Lich em Brosna, tendo seu principal objetivo a destruição de mortos vivos em sua criação. O clã é composto principalmente por clérigos e paladinos e é o segundo clã mais importante para a sociedade anã. O patriarca do clã é Kirog Havenstone, que é conhecido como grande pai e é o sumo sacerdote de Moradin. O clã também foi o escolhido pelo herói Christof Shinsengumi quando recebeu a rara honra de se unir aos anões. Embora o mesmo tenha morrido, seus descendentes ainda carregam o nome do clã, e suas obrigações.
Kennaxe
É um clã de guerreiros, bárbaros e outros focados em luta. Os kennaxe compõe a maior parte do exercito anão, sendo extremamente importante para sua proteção de ameaças locais, como ogros e outros inimigos. Kennaxes geralmente são disciplinados e esforçados entre si, porém, não gostam muito de forasteiros, vendo humanos de maneira geral de má forma. Com exceção do notável herói Christof Shinsengumi Havenstone e seus descendentes.
Greatgold
É um clã de comerciantes e banqueiros, sendo clã que mais tem contato com humanos e favorável a relações com eles o mais próximo possível. Porém, pelo mesmo motivo Greatgold não são vistos muito bem pela maioria da sociedade anã. Alguns vêm eles apenas focados conseguir mais dinheiro sem se preocupar com família anã, no entanto é o clã com mais conexões e relações com Brosna. Além de ser o clã mais rico. Apesar de não ser um clã muito bem visto pela sociedade anã, tem uma grande importância econômica para o povo anão.
Goldenforge
É um clã de artesões anões, em sua grande maioria ferreiros, especializados nas mais incríveis técnicas de criações de armas e armaduras. O clã tem principal função de fornecer produzindo armaduras, armas e outros equipamentos. Durante a guerra contra o Lich, um membro do clã chama Gimili Goldenforge ficou conhecido entre os humanos de Brosna por produzir uma arma tão poderosa contra mortos vivos que os transformava em pó para o Cruzado da CEU. Infelizmente a arma foi perdida durante a Grande Guerra, quando o ducanato Meiridus foi atacado.
Runestaff
Os Runestaff é um clã dedicado à produção e estudo do conhecimento arcano. Sendo em sua grande maioria magos, embora, possua também bardos e feiticeiros. Além de outros conjuradores arcanos. O clã geralmente é consultado em questões ligadas à magia ou conhecimento, sendo uma das funções do clã a preservação de tal conhecimento.
Will’o’rock
Os Will’o’rock são clã de druidas e guardiões, focado em proteger as regiões menos urbanas e mais selvagens do reino e suas proximidades. Por esse motivo, é um dos clãs com menos membros e possuem menos contato com os demais clãs, só viajando as cidades somente se necessário. Os Will’o’rock têm como papel de guias para locais não civilizados ou realizar construções em locais para causa o mínimo de impacto na natureza.
Curtiu os 7 clãs? Não deixe de conferir também o post sobre o Reino de Pedra, lar dos anões e gnomos. E também de conferir os demais posts do cenário de Nohak. Proximo post sera sobre Benzor, o reino humano que possui forte ligação com dragões metálicos.