Os aventureiros estavam no território de uma antiga batalha entre gigantes e dragões que acontecera a muitos e muitos anos. O local estava repleto por destroços e ossadas, contudo, um objeto se destacava dos demais. Uma gigantesca espada cravada no chão, com a lâmina escura claramente de um metal de um reino distante.
Kall, o ladino do grupo, decide tentar retirar uma parte do metal desta espada alegando que o material valia muito dinheiro. E então deu inicio o processo de raspagem e durante duas horas ininterruptas, ou quase afinal seus companheiros tentavam convence-lo que o que ele havia conseguido já era suficiente, o metal da espada já estava bem desgastado.
O narrador, pede para que Kall faça um teste de percepção… . Em seguida pede um teste de destreza….
Quando Kall se dá conta a espada já está caindo em cima de seu corpo devido ao desgaste do metal e mesmo com sua agilidade avançada o ladino não é rápido o suficiente pois estava cego pela ganância e acaba preso embaixo da espada.
* = Falha Crítica ou 1 no dado.
Tenha sua Falha Crítica Publicada
Mande suas histórias de Falhas Críticas para nosso e-mail contato@movimentorpg.com.br. As melhores histórias vão ser eternizadas pelos ilustradores do Estúdio Tanuki e você vai poder ver aqui no site do Movimento RPG.
Neste episódio da nossa Taverna do Anão Tagarela, Douglas Quadros e Raul Galli debatem as dificuldade e as surpresas de quando se esta iniciando no RPG. O que precisa para começar por onde começar? Por onde estes dois começaram? Quais os sistemas? Acompanhe este episódio e fique por dentro.
A Taverna do Anão Tagarela é uma iniciativa do site Movimento RPG, que vai ao ar ao vivo na Twitch toda a segunda-feira e posteriormente é convertida em Podcast. Com isso, pedimos que todos, inclusive vocês ouvintes, participem e nos mandem suas sugestões de temas para que por fim levemos ao ar em forma de debate.
Portanto pegue um lápis e o verso de uma ficha de personagem e anote as dicas que nossos mestres vão passar.
Antes de iniciar de fato no tema, acredito ser interessante uma breve explicação de como as coisas evoluíram até o ponto em que me encontro a respeito de Miniaturas e Grids de Batalha, deixando claro que esses itens não são essenciais para o “andamento” das coisas… entendeu a sacadinha? [insira sua risada aqui]
Quando Tudo Era Mato
No princípio era a pindaíba. No final dos anos 90 eu não tinha nem um conjuntinho de dados para chamar de meu e essa escassez de materiais nem sequer incomodava, afinal de contas não havia maneira de sentir “saudades do que a gente não viveu ainda”. Nessa época GURPS, AD&D, Trevas e 3D&T eram os mais jogados no nosso núcleo de amigos e esporadicamente, apareciam alguns sistemas caseiros, porém essa é uma outra história.
Por mais que jogássemos sistemas elaborados, as coisas fluíam de uma maneira simples pois nem todos os jogadores possuíam acesso aos livros, existia um Mestre tecnicamente onipotente e jogadores que se submetiam aos seus ensinamentos, mas o ponto de virada estava próximo pois em 2003 foi lançado o Dungeons and Dragons Terceira edição.
A Grande Mudança
Na época, a galera já trabalhava e também já estava com o inglês afiado. Tá aí a receita do sucesso! Compramos livros e fomos além, todo o grupo leu os livros! O que era divertido e ao mesmo tempo nebuloso, passou a tomar um ar muito mais interessante!
Regras que antes eram apenas citadas, foram entendidas e o combate se tornou algo tático, elaborado, com estratégias capazes de salvar ou destruir a vida de seu personagem. As miniaturas e o Grid surgiram para coroar esse conhecimento e um mundo novo se abriu, ainda mais se levarmos em consideração que independentemente de como é percebido o RPG, ele sempre será um jogo, um jogo que possui um apanhado de regras e esses acessórios ajudam a respeitar essas regras. De quebra auxiliando narradores e jogadores a contarem uma história mesmo em sistemas menos estratégicos.
Abrindo um Parêntese
Você pode estar se questionando sobre o quão opcionais são as regras presentes em um livro de RPG. E eu te respondo: Todas as regras são opcionais e isso é uma verdade, contudo, tentar viver uma experiência fiel aquilo que fora inicialmente proposto é essencial. O que eu quero dizer no fim das contas é: “para quebrar as regras, você precisa conhecer as regras” e por vezes, um conhecimento dominado poupa tempo e garante agilidade.
A Diferença das Miniaturas em uma Mesa
E de modo geral, um narrador não precisa ter a capacidade de descrição do Tolkien e uma representação visual simplificada já torna a cena palpável para todos. Um jogador não precisa tentar convencer alguém da eficiência de sua magia, porque ter a possibilidade de quantificar a área de uma explosão resolve facilmente um impasse. Miniaturas ajudam na imersão no RPG, pois aumentam exponencialmente a sua vivência naquele sistema, possibilitando que você aproveite ao máximo de todas a nuances que alguém teve o carinho em desenvolver.
Onde Comprar Suas Miniaturas (Por Douglas Quadros)
Tive que invadir o post do colega para fazer um adendo importante aqui! Se você está procurando miniaturas para (como citado pelo Zé) ajudar na imersão, mas está com dificuldades de achar a miniatura para seu personagem específico. Saiba que a nossa parceira HeroMaker pode te ajudar!
Dentro da loja eles possuem um criador de personagem em 3D para que você customize suas própria miniatura de acordo com seu personagem. E é claro, depois você pode compra-lo.
Antes de me despedir, adianto que em breve vou falar um pouco mais sobre o tema em um Dicas de RPG, na verdade, vá e veja se o Dicas já está lá, garanto que você vai encontrar esse e muito outros conteúdos de qualidade. Desejo a todos muito boa sorte em suas rolagens, exceto, (claro) se forem contra mim. Abraço!
Mesmo o divertido RPG, pode as vezes acabar caindo na monotonia. Mas como acabar com isto, e continuar jogado, qual alternativa. No Dicas de hoje o nosso BearGod fala sobre este assunto e deixa uma opção bem divertida. Pura e simples criatividade que pode ser usando tanto nas sessões online, quanto nas sessões presenciais. Ouça a dica, tente executar em suas sessões e depois volte para nos contar como foi a experiencia.
O Dicas de RPG é um podcast semanal no formato de pílula que todo domingo vai chegar no seu feed. Contudo precisamos da participação de vocês ouvintes para termos conteúdo para gravar. Ou seja mande suas dúvidas que vamos responde-las da melhor forma possível.
Portanto pegue um lápis e o verso de uma ficha de personagem e anote as dicas que nossos mestres vão passar.
As rodadas de RPG podem ser comparadas a filmes, quando em one shots, ou a séries, e quando em campanhas longas. Baseado nesta comparação, ninguém gosta, quando uma série, e que esta gostando para na metade. Quando se trata de ausência de jogadores, fica simples, na própria historia resolver o problema. Mas quando se trata de um mestre, como resolver esta situação? Dá para passar para outro mestrar? Neste dicas você terá uma boa noção de como resolver isto.
O Dicas de RPG é um podcast semanal no formato de pílula que todo domingo vai chegar no seu feed. Contudo precisamos da participação de vocês ouvintes para termos conteúdo para gravar. Ou seja mande suas dúvidas que vamos responde-las da melhor forma possível.
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Quando montamos um grupo de RPG, temos diferentes jogadores, e um dos maiores desafios para um mestre é lidar com a personalidade de cada jogador. As vezes preparamos uma aventura inteira, para que o grupo resolva ficar na taverna bebendo e roubando dos mercadores. Henrique Morcego da Tokyo Defender compartilhou conosco uma situação que se deparou com um jogador de personalidade forte, contudo foi sábio e conseguiu dentro do jogo entreter todos do grupo.
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Conta-se que em tempos já muitos esquecidos existia uma Druida, muito bela e muito poderosa, controladora do domínio da floresta e protetora dos bosques. Ela fez sua casa no coração da floresta e os animais eram seus companheiros e guardiões, assim como ela era companheira e guardiã deles. Ela era obediente aos espíritos da natureza e todas as suas leis.
Seu nome era Green Mary, ou, Maria Verde.
Certo dia, os ventos sopraram em seus ouvidos rumores de um perigo iminente, e ela não hesitou em investigar o que estava acontecendo. Isso a levou até um habilidoso caçador que estava matando os animais da floresta e derrubando árvores para fazer suas armas.
Os espíritos da floresta clamavam por vingança contra aquele que abusava da floresta de maneira desrespeitosa, e decidiram que seria dever de Mary lidar com o intruso.
No entanto, Mary não concordou com a decisão dos espíritos. Ela ficou intrigada pelo caçador, pois havia nele alguma qualidade que a atraía. Ele, por sua vez, ficou encantado pela beleza da Druida. Naquela noite, Mary desafiou a vontade dos espíritos da floresta e se deitou com o caçador.
No dia seguinte, o caçador acordou e viu que sua bela amante havia se transformado em uma criatura horrenda. Sua pele aveludada havia se transformado numa casca dura, como de árvore, seus belos cabelos pretos haviam se tornado vinhas apodrecidas e seus dedos delicados tornaram-se garras afiadas e retorcidas. Os espíritos da floresta haviam cobrado o preço pela traição.
Percebendo a extensão de seu pecado, a pobre Mary obedeceu a vontade dos espíritos e matou o caçador. Quando ela terminou com ele, não havia sobrado nenhum resquício da existência do pobre homem. Mas a natureza não conhece o conceito de piedade. e mesmo havendo cumprido com seus deveres, Mary não teve seu corpo restaurado e foi amaldiçoada a viver para sempre nessa forma horripilante.
Enojada com suas atitudes e sua nova forma, Mary fugiu da região dos bosques e se isolou no lugar mais pútrido daquela floresta, um grande e imenso pântano, onde ela fez sua morada.
E assim nasceu a primeira Megera Verde!
Sou Filipe Fontes, membro do Mestres de Masmorra, visite nosso canal no YouTube para ver mais conteúdo a respeito e aproveite também para ver os outros manuscritos que temos aqui no site do Movimento RPG com várias temáticas interessantes clicando aqui.
Nos vemos pelas mesas da vida. Que rolem os dados.
Olá querido aventureiro, venho aqui lhes contar sobre a prêmio Ludopedia 2020. O que? Você não conhece esse evento? Deixe-me lhes explicar, esse evento é uma forma de homenagear os melhores jogos de tabuleiro e RPG lançados em 2020 nas mais diversas categorias.
Nesse sentido o evento tem como foco o Board Game e uma atenção aos RPG’s que possuem 4 categorias exclusivas sendo todas por voto popular ao invés das outras categorias que são por jurados.
As categorias e sua importância
Para falarmos disso, precisamos saber em quais categorias tem a temática de RPG , sendo elas RPG Designer Nacional de 2020, Suplemento RPG Designer Nacional de 2020, Suplemento de RPG 2020 e o grande RPG de 2020.
Essas 4 categorias representam muito para a comunidade de RPG , sendo recentemente adicionadas em 2019 e o evento vem sendo realizado desde 2015. Para os indicados e premiados é uma vitrine que traz mais visibilidade e reconhecimento para esses trabalhos feitos com muito esforço. Por exemplo, temos na categoria de Suplemento de RPG 2020 visibilidade para editoras como New Order Editora, Devir e a Galápagos que aparece com três indicações por seus Suplementos para Dungeons and Dragons 5ª edição.
Ganhadores do Prêmio Ludopedia 2020
Tudo bem, já enrolamos demais então vamos aos vencedores deste evento.
Então temos o tão aguardado RPG de 2020 que foi uma grande conquista para nosso cenário visto as metas que ele bateu no catarse chegando a ser o maior apoio financiamento sobre RPG no seu lançamento.
Dito isso o vencedor foi nosso querido Tormenta 20 produzido pela Jambô Editora que trouxe uma série de recursos e um material de alta qualidade. Revisado várias vezes em seu planejamento para alcançar esse belíssimo jogo. Parabenizamos a Jambô por sua conquista.
Por fim
Enfim o prestígio não é só dos vencedores, os indicados fizeram um grande trabalho dentre outros RPG que também são belas obras. Além disso queremos que com o tempo possamos ver mais projetos incríveis em nossas sessões de RPG.
Lembrando que a votação dos melhores de cada categoria foi um feito da comunidade demonstrando com carinho que tem por esses jogos. Caso queira ver a apresentação dos resultados pode ser conferido aqui.
(Enfim se você quiser ajudar o nosso trabalho e ainda ganhar recompensas da uma olhada no nosso patronato <3)
Prêmio Ludopedia
Autor: Gustavo “Demon” Revisão de: Isabel Comarella
Equipes irão à Wells – cidade no Condado de Somerset – para filmar cenas do novo filme de Dungeons and Dragons, um longa com lançamento previsto para 2023.
O mapa rodoviário on-line do Conselho do Condado de Somerset confirma que a estrada estará fechada ao longo da rua Saint Andrew e da CathedralGreen, a fim de permitir as filmagens.
As estradas secundárias estarão fechadas das 7h do dia 8 de junho às 20h do dia 12 de junho para a produção.
O aviso de interdição de estradas da autoridade rodoviária diz: “August Street Films fará filmagens de Dungeons and Dragons”. A Câmara Municipal de Wells confirmou que as filmagens acontecem na catedral anglicana da cidade.
Matthew Minter, o gerente de eventos da Catedral de Wells disse que não poderia comentar muito sobre a natureza das filmagens devido aos acordos de não divulgação.
Ele disse: “O máximo que eu posso falar é que George lutou contra um desses animais e o matou e, se você for muito malvado, será trancado em uma masmorra – isso é tudo que eu posso contar”.
O enredo do filme ainda não foi divulgado, no entanto, a dupla de cineastas Jonathan Goldstein e John Francis Daley estão relacionados como diretores e roteiristas.
Os dois foram co-roteiristas da comédia Quero Matar Meu Chefe (Horrible Bosses – 2011) e co-roteiristas do filme da Marvel Homem-Aranha: De Volta Ao Lar (Spider-Man: Homecoming – 2017), junto de outros roteiristas.
O filme de mesmo nome lançado em 2000, dirigido por Courtney Solomon e estrelado por Jeremy Irons, foi detonado pela crítica e saiu um pouco antes do sucesso dos filmes de aventura de fantasia, inaugurado pela trilogia O Senhor dos Anéis (The Lord of the Rings) em 2001.
As filmagens para o blockbuster de Dungeons and Dragons começaram no início de abril e, segundo notícias, teve cenas na Islândia e em Belfast.
Os atores vinculados à produção são Michelle Rodriguez da franquia Velozes e Furiosos (Fast and Furious – 2001-), Justice Smith de Jurassic World: Reino Ameaçado (Jurassic World: Fallen Kingdom – 2018), Sophia Lillis, Jason Wong, Chloe Coleman e Daisy Head.
O envolvimento de Hugh Grant no filme apareceu depois que o ator foi visto em Somerset no início deste ano. A estrela de Quatro Casamentos e um Funeral (The Four Weddings and a Funeral – 1994) foi vista em Frome – outra cidade no Condado de Somerset, comprando um enrolado de salsicha.
Tradução: Germano Ribeiro
Fonte original: Somerset Live
Continuando nossa batalha contra esse chefe invisível que nós assola, não baixemos nossa cabeça. Pois a sorte de um critico está ao nosso lado e acreditemos que ela virá. E seguindo nossa aventura por esse universo online nós deparamos com um evento épico que cativa nossa atenção. Um momento deve ser dado então, para apreciar tal experiência. Se não conhece do que estamos falando, precisa ver a RpgCon 2021. Afinal é uma Convenção com diversas palestras, mesas, oficinas e expondo muito conteúdo de Rpg que talvez conheçamos ou devemos conhecer.
Divulgação de Rpg – Lukas Malk
O palestrante fala sobre as importâncias em relação ao lançamento de seu jogo. Dessa forma ele exemplifica formas de alcançar o seu publico desejado. Cita-se Dungeonist como marketplace para expor seu RPG sendo ele uma vitrine conhecida pela comunidade com uma frequência de acessos.
A princípio, o palestrante fala sobre ser essencial a presença de sua divulgação em redes sociais como o Facebook. Fazendo uso dos grupos que possuem um potencial de visibilidade para seu jogo. Mas se atentando as regras de cada grupo e as temáticas desses para entender se está atingindo um público desejado desse meio, também cita Twitter, Instagram e Tik Tok.
O palestrante também se aprofunda em relação ao uso do Instagram e seu potencial. Toda via, falando sobre quantidade de postagens, sobre o uso de palavras-chaves para impulsionar a visualização. Bem como a marcação de amigos, para lhe auxiliarem nessa tarefa de tornar o seu jogo mais conhecido.
Iniciando um novo hobby: Pintura de miniaturas – Márcia Georgina.
Márcia realiza uma oficina comentando um pouco sobre sua trajetória até conhecer o hobby. Em seguida ela comenta sobre os benefícios deste, como a melhora da criatividade, uma forma de relaxar, se expressar e melhorar a concentração.
Marcia desmistifica sobre equipamentos para essa atividade e sobre processos que se passa até chegar ao resultado que vemos em peças que ficam incríveis. É descrito algumas recomendações para se iniciar a pintura da melhor forma possível nos mais diferentes pinceis.
Primer da acrilex: Uma das recomendações devido ao baixo custo e facilidade de achar, sendo essa a primeira camada que será colocada na peça para que ela ganhe uma maior aderência a tinta.
Tinta acrílica: Sendo ela a tinta aplicada na peça após o primer e essa escolha foi feita devido a maior facilidade de se trabalhar com essa tinta.
Pinceis: recomenda-se daquele com cerdas macias para evitar marcas de cerdas na peça e uso da numeração dos pinceis 1,2 e 3 para fazer camadas e detalhes na peça. No entanto se for pequenos detalhes menores numerações seriam ideais.
Se tiverem curiosidade chequem a Oficina na RpgCon 2021 só clicar aqui.
Mestre Agostinho palestra sobre o tema com muito bom humor, falando das diferenças entre profissionalismo e amadorismo na RpgCon 2021.
Trazendo exemplos para fortalecer a sua opinião acerca desse tema que é bastante discutido no cenário de Rpg. Que é ser pago, também mostrando formas de se tornar um melhor mestre para seus jogadores. Podendo utilizar softwares para entreter e tornar a experiência mais imersiva. Ele cita o Foundry VTT que mesmo em estado de beta é citado com um grande potencial e o Roll20 que é um gigante na sua área de atuação bastante difundido entre jogadores.
Sendo necessário ressaltar o cuidado com o qual ele menciona sobre o mestre ser adaptável às diferentes mesas que ele vai jogar. Dessa forma conseguindo encontrar o ponto de elevar a imersão dos jogadores, com imagens, cenários e minúcias das cenas descritas por Agostinho de forma esplêndida.
Quais ferramentas e como utilizar para jogar RPG Online e Transmissão Ao Vivo – Cláudia Sardinha e Ray Galvão
As palestrantes desmistificam as dificuldades para jogar online e realizar streams. Elas disseram que em um jogo online você pode retomar vínculos com amigos, bem como fazer novas amizades. Além disso, comentaram que estar online pode ser atrativo devido ao menor tempo gasto, pois não é necessário se locomover até um outro lugar.
Do mesmo modo comentaram sobre o hardware que pode ser usado, um aparelho que você consiga jogar por exemplo The Sims 4 funciona muito bem, e dependendo do modelo do seu celular também é um bom recurso. No entanto enfatizam que a estabilidade da rede é importante.
Elas apresentam alguns recursos, como:
Discord: possui muitos recursos, e pode ser usado para streams ou jogos informais.
Skype: melhor para jogos informais.
StreamYard: é muito bom para ambas as situações, porém não tem vínculo com Twitch que no momento é a plataforma preferida dos streamers.
Roll20: é muito bom também, mas elas não indicaram para os jogos transmitidos.
Obs Studio: parece ser o preferido das palestrantes da RpgCon 2021 por ser muito versátil, compilando recursos que podem ser pré-editados que ficam dispostos para o momento do jogo, seja casual ou transmitido.
As palestrantes indicam também ferramentas para os mestres, são elas Tabletop e Fantasy Grounds.
13 anos como professor: experiências com RPG, Educação e Mídias – Fernando Brouner
Sendo professor de Artes e com estudo continuado e especializado em Artes e Teatro. Ele acredita que o RPG é acima de tudo uma ferramenta importantíssima para a escolarização. Pois provoca no estudante situações relacionadas a algumas necessidades humanas, como comunicação por exemplo.
Citando a Caverna de Lascaux, que possui inúmeras artes rupestres, vincula com a importância de se deixar uma marca no mundo, alegando que o RPG é sobretudo uma atividade artística.
Ele utiliza de diferentes mídias, sejam elas analógicas ou digitais para puxar o interesse dos alunos em suas aulas. Porém diz que a Fluição, ou seja ser algo que traga o interesse dos alunos é essencial. Além disso, o RPG sendo uma ferramenta disparadora para o interesse do estudante pelos conteúdos escolares, pode incentivar a leitura por exemplo. Afinal são inúmeras fontes escritas, como livros de regras e literatura mesmo, com contos e tantas outras histórias. Em relação à matemática, às regras numéricas podem auxiliar na internalização das contas básicas devido às repetições. Assim como mapas auxiliam nos conhecimentos geográficos, e alguns cenários se tornam relevantes em estudos históricos.
Criação de Mundos de Fantasia para seu RPG – Mário Marzano
O palestrante aborda a criação de mundos para a literatura assim como para a mesa de RPG. Esclarece que em um livro você não precisa de uma visão ampla para lugares e situações que não aparecerão na história. Porém no RPG, por causa da liberdade dos jogadores você precisará pelo menos de uma ideia geral dos pontos e eventos que tem em volta. Afinal, pode ser que os jogadores queiram ir até lá.
Um dos pontos importantes é você criar situações e características fora do padrão, criativas e não habituais. No entanto, mesmo envolvendo magia e fantasia é necessário que haja lógica no fio narrativo, dessa forma sua história fluirá de forma orgânica.
Todavia, mesmo que você se inspire em clássicos já existentes, não desanime, pois com a sua criação dará uma nova roupagem e significado no processo criativo. Dizendo também que é possível utilizar referências históricas do nosso mundo. Usando civilizações reais, mas alterando alguns detalhes e informações, por exemplo. Além de dar a ideia de que você e seu grupo podem criar um mundo apenas de vocês para jogarem.
RPG em Família! Sistemas voltados para público infantil e como o RPG auxilia nas interações familiares! – Vitor Tomazella
Primeiramente, Vitor fala sobre RPG em família, citando alguns sistemas voltados para o público infantil e como o RPG auxilia nas interações familiares, além de contar sua experiência como pai e narrador.
Em seguida Vitor cita alguns benefícios para as crianças ao serem iniciadas no mundo do RPG. Segundo Vitor, alguns dos benefícios são superar desafios, o incentivo à criatividade, bem como a ler e escrever. Logo após, em complemento, cita os benefícios para os pais, sendo um dos principais, conhecer melhor seus filhos, para, assim, criar um laço de confiança e proximidade.
Por último, Vitor falou de alguns sistemas voltados para o uso com crianças, sistemas simples, voltados para incentivar a criatividade e a inserção neste hobby.
Cito alguns exemplos como No thank you, Evil!, Mouse Guard, Starport e o sistema brasileiro Pequenos Aventureiros, que está em financiamento coletivo no Catarse!
Você confere o financiamento e as formas de apoio clicando aqui.
Questfinder: Um app para unir RPGistas – Raul Galli
A palestra do Questfinder deu um resumo sobre o aplicativo que utiliza geolocalização para formar grupos de RPG para unir jogadores próximos. O aplicativo também pode ser usado para marcar e encontrar grupos de card games e boardgames, além de combinar eventos. Também abordou as dificuldades de promover um aplicativo dessa natureza durante a pandemia de Covid-19. Bem como planos para o futuro e novas tecnologias, como o primeiro bot rolador de dados para WhatsApp do mundo. Baixem o aplicativo QuestFinder e fiquem de olho nas novidades.