A Primeira Megera Verde – Lendas Monstruosas

Conta-se que em tempos já muitos esquecidos existia uma Druida, muito bela e muito poderosa, controladora do domínio da floresta e protetora dos bosques. Ela fez sua casa no coração da floresta e os animais eram seus companheiros e guardiões, assim como ela era companheira e guardiã deles. Ela era obediente aos espíritos da natureza e todas as suas leis.

Seu nome era Green Mary, ou, Maria Verde.

Certo dia, os ventos sopraram em seus ouvidos rumores de um perigo iminente, e ela não hesitou em investigar o que estava acontecendo. Isso a levou até um habilidoso caçador que estava matando os animais da floresta e derrubando árvores para fazer suas armas. 

Os espíritos da floresta clamavam por vingança contra aquele que abusava da floresta de maneira desrespeitosa, e decidiram que seria dever de Mary lidar com o intruso.

No entanto, Mary não concordou com a decisão dos espíritos. Ela ficou intrigada pelo caçador, pois havia nele alguma qualidade que a atraía. Ele, por sua vez, ficou encantado pela beleza da Druida. Naquela noite, Mary desafiou a vontade dos espíritos da floresta e se deitou com o caçador. 

No dia seguinte, o caçador acordou e viu que sua bela amante havia se transformado em uma criatura horrenda. Sua pele aveludada havia se transformado numa casca dura, como de árvore, seus belos cabelos pretos haviam se tornado vinhas apodrecidas e seus dedos delicados tornaram-se garras afiadas e retorcidas. Os espíritos da floresta haviam cobrado o preço pela traição.

Percebendo a extensão de seu pecado, a pobre Mary obedeceu a vontade dos espíritos e matou o caçador. Quando ela terminou com ele, não havia sobrado nenhum resquício da existência do pobre homem. Mas a natureza não conhece o conceito de piedade. e mesmo havendo cumprido com seus deveres, Mary não teve seu corpo restaurado e foi amaldiçoada a viver para sempre nessa forma horripilante.

Enojada com suas atitudes e sua nova forma, Mary fugiu da região dos bosques e se isolou no lugar mais pútrido daquela floresta, um grande e imenso pântano, onde ela fez sua morada. 

E assim nasceu a primeira Megera Verde!


Sou Filipe Fontes, membro do Mestres de Masmorra, visite nosso canal no YouTube para ver mais conteúdo a respeito e aproveite também para ver os outros manuscritos que temos aqui no site do Movimento RPG com várias temáticas interessantes clicando aqui.

Nos vemos pelas mesas da vida. Que rolem os dados.

Prêmio Ludopedia 2020

Olá querido aventureiro, venho aqui lhes contar sobre a prêmio Ludopedia 2020. O que? Você não conhece esse evento? Deixe-me lhes explicar, esse evento é uma forma de homenagear os melhores jogos de tabuleiro e RPG lançados em 2020 nas mais diversas categorias.

Nesse sentido o evento tem como foco o Board Game e uma atenção aos RPG’s que possuem 4 categorias exclusivas sendo todas por voto popular ao invés das outras categorias que são por jurados.

As categorias e sua importância

Para falarmos disso, precisamos saber em quais categorias tem a temática de RPG , sendo elas RPG Designer Nacional de 2020, Suplemento RPG Designer Nacional de 2020, Suplemento de RPG 2020 e o grande RPG de 2020.

Essas 4 categorias representam muito para a comunidade de RPG , sendo recentemente adicionadas em 2019 e o evento vem sendo realizado desde 2015. Para os indicados e premiados é uma vitrine que traz mais visibilidade e reconhecimento para esses trabalhos feitos com muito esforço. Por exemplo, temos na categoria de Suplemento de RPG 2020 visibilidade para editoras como New Order Editora, Devir e a Galápagos que aparece com três indicações por seus Suplementos para Dungeons and Dragons 5ª edição.

Ganhadores do Prêmio Ludopedia 2020

Tudo bem, já enrolamos demais então vamos aos vencedores deste evento.

RPG Designer Nacional 2020

Na categoria de RPG Designer Nacional 2020 temos o Tormenta 20 produzido pela Jambô Editora que contou com uma série de designers que merecem todo o mérito por essa obra magnífica.

Suplemento RPG Designer Nacional de 2020

Na categoria de Suplemento RPG Designer Nacional de 2020 temos a editora Devir com A Bandeira do Elefante e da Arara: Flagellum Amazonis – A Ilha Abandonada, com o design feito por Christopher Kastensmidt. 

Suplemento RPG de 2020

Em Suplemento RPG de 2020 o vencedor foi O Chamado De Cthulhu – Através das Eras da New Order Editora. Trazendo um sistema para orientar jogadores novos a se adaptarem ao novo sistema de regras publicadas pela Chaosium.

RPG de 2020

Então temos o tão aguardado RPG de 2020 que foi uma grande conquista para nosso cenário visto as metas que ele bateu no catarse chegando a ser o maior apoio financiamento sobre RPG no seu lançamento.

Dito isso o vencedor foi nosso querido Tormenta 20 produzido pela Jambô Editora que trouxe uma série de recursos e um material de alta qualidade. Revisado várias vezes em seu planejamento para alcançar esse belíssimo jogo. Parabenizamos a Jambô por sua conquista.

Por fim

Enfim o prestígio não é só dos vencedores, os indicados fizeram um grande trabalho dentre outros RPG que também são belas obras. Além disso queremos que com o tempo possamos ver mais projetos incríveis em nossas sessões de RPG.

Lembrando que a votação dos melhores de cada categoria foi um feito da comunidade demonstrando com carinho que tem por esses jogos. Caso queira ver a apresentação dos resultados pode ser conferido aqui.

(Enfim se você quiser ajudar o nosso trabalho e ainda ganhar recompensas da uma olhada no nosso patronato <3)


Prêmio Ludopedia 

Autor: Gustavo “Demon”
Revisão de: Isabel Comarella

Novo Filme de Dungeons and Dragons Fecha Ruas em Somerset

Equipes irão à Wells – cidade no Condado de Somerset – para filmar cenas do novo filme de Dungeons and Dragons, um longa com lançamento previsto para 2023.

O filme é estrelado por Chris Pine, Hugh Grant e o novo astro de Bridgerton, Regé-Jean Page, e é baseado no nosso famoso D&D.

O mapa rodoviário on-line do Conselho do Condado de Somerset confirma que a estrada estará fechada ao longo da rua Saint Andrew e da Cathedral Green, a fim de permitir as filmagens.

As estradas secundárias estarão fechadas das 7h do dia 8 de junho às 20h do dia 12 de junho para a produção.

O aviso de interdição de estradas da autoridade rodoviária diz: “August Street Films fará filmagens de Dungeons and Dragons”. A Câmara Municipal de Wells confirmou que as filmagens acontecem na catedral anglicana da cidade.

Matthew Minter, o gerente de eventos da Catedral de Wells disse que não poderia comentar muito sobre a natureza das filmagens devido aos acordos de não divulgação.

Ele disse: “O máximo que eu posso falar é que George lutou contra um desses animais e o matou e, se você for muito malvado, será trancado em uma masmorra – isso é tudo que eu posso contar”.

Cathedral Green

O enredo do filme ainda não foi divulgado, no entanto, a dupla de cineastas Jonathan Goldstein e John Francis Daley estão relacionados como diretores e roteiristas.

Os dois foram co-roteiristas da comédia Quero Matar Meu Chefe (Horrible Bosses – 2011) e co-roteiristas do filme da Marvel Homem-Aranha: De Volta Ao Lar (Spider-Man: Homecoming – 2017), junto de outros roteiristas.

O filme de mesmo nome lançado em 2000, dirigido por Courtney Solomon e estrelado por Jeremy Irons, foi detonado pela crítica e saiu um pouco antes do sucesso dos filmes de aventura de fantasia, inaugurado pela trilogia O Senhor dos Anéis (The Lord of the Rings) em 2001.

As filmagens para o blockbuster de Dungeons and Dragons começaram no início de abril e, segundo notícias, teve cenas na Islândia e em Belfast.

Os atores vinculados à produção são Michelle Rodriguez da franquia Velozes e Furiosos (Fast and Furious – 2001-), Justice Smith de Jurassic World: Reino Ameaçado (Jurassic World: Fallen Kingdom – 2018), Sophia Lillis, Jason Wong, Chloe Coleman e Daisy Head.

O envolvimento de Hugh Grant no filme apareceu depois que o ator foi visto em Somerset no início deste ano. A estrela de Quatro Casamentos e um Funeral (The Four Weddings and a Funeral – 1994) foi vista em Frome – outra cidade no Condado de Somerset, comprando um enrolado de salsicha.


Tradução: Germano Ribeiro
Fonte original:  Somerset Live

Cobertura da RpgCon 2021

Continuando nossa batalha contra esse chefe invisível que nós assola, não baixemos nossa cabeça. Pois a sorte de um critico está ao nosso lado e acreditemos que ela virá. E seguindo nossa aventura por esse universo online nós deparamos com um evento épico que cativa nossa atenção. Um momento deve ser dado então, para apreciar tal experiência. Se não conhece do que estamos falando, precisa ver a RpgCon 2021. Afinal é uma Convenção com diversas palestras, mesas, oficinas e expondo muito conteúdo de Rpg que talvez conheçamos ou devemos conhecer.

Divulgação de Rpg – Lukas Malk

O palestrante fala sobre as importâncias em relação ao lançamento de seu jogo. Dessa forma ele exemplifica formas de alcançar o seu publico desejado. Cita-se Dungeonist como marketplace para expor seu RPG  sendo ele uma vitrine conhecida pela comunidade com uma frequência de acessos.

A princípio,  o palestrante fala sobre ser essencial a presença de sua divulgação em redes sociais como o Facebook. Fazendo uso dos grupos que possuem um potencial de visibilidade para seu jogo. Mas se atentando as regras de cada grupo e as temáticas desses para entender se está atingindo um público desejado desse meio, também cita Twitter, Instagram e Tik Tok.

O palestrante também se aprofunda em relação ao uso do Instagram e seu potencial. Toda via, falando sobre quantidade de postagens, sobre o uso de palavras-chaves para impulsionar a visualização. Bem como a marcação de amigos, para lhe auxiliarem nessa tarefa de tornar o seu jogo mais conhecido.

Para assistir a palestra na íntegra acesse aqui.

Iniciando um novo hobby: Pintura de miniaturas – Márcia Georgina.

Márcia realiza uma oficina comentando um pouco sobre sua trajetória até conhecer o hobby. Em seguida ela comenta sobre os benefícios deste, como a melhora da criatividade, uma forma de relaxar, se expressar e melhorar a concentração.

Marcia desmistifica sobre equipamentos para essa atividade e sobre processos que se passa até chegar ao resultado que vemos em peças que ficam incríveis. É descrito algumas recomendações para se iniciar a pintura da melhor forma possível nos mais diferentes pinceis.

Primer da acrilex: Uma das recomendações devido ao baixo custo e facilidade de achar, sendo essa a primeira camada que será colocada na peça para que ela ganhe uma maior aderência a tinta.

Tinta acrílica: Sendo ela a tinta aplicada na peça após o primer e essa escolha foi feita devido a maior facilidade de se trabalhar com essa tinta.

Pinceis: recomenda-se daquele com cerdas macias para evitar marcas de cerdas na peça e uso da numeração dos pinceis 1,2 e 3 para fazer camadas e detalhes na peça. No entanto se for pequenos detalhes menores numerações seriam ideais.

Se tiverem curiosidade chequem a Oficina na RpgCon 2021 só clicar aqui.

Marcia Georgina na RpgCon 2021

Para assistir a palestra na íntegra acesse aqui.

Mestre Profissional. – Mestre Agostinho

Mestre Agostinho palestra sobre o tema com muito bom humor, falando das diferenças entre profissionalismo e amadorismo na RpgCon 2021. 

Trazendo exemplos para fortalecer a sua opinião acerca desse tema que é bastante discutido no cenário de Rpg. Que é ser pago, também mostrando formas de se tornar um melhor mestre para seus jogadores. Podendo utilizar softwares para entreter e tornar a experiência mais imersiva. Ele cita o Foundry VTT que mesmo em estado de beta é citado com um grande potencial e o Roll20 que é um gigante na sua área de atuação bastante difundido entre jogadores.

Sendo necessário ressaltar o cuidado com o qual ele menciona sobre o mestre ser adaptável às diferentes mesas que ele vai jogar. Dessa forma conseguindo encontrar o ponto de elevar a imersão dos jogadores, com imagens, cenários e minúcias das cenas descritas por Agostinho de forma esplêndida.

Para assistir a palestra na íntegra acesse aqui.

Quais ferramentas e como utilizar para jogar RPG Online e Transmissão Ao Vivo – Cláudia Sardinha e Ray Galvão 

As palestrantes desmistificam as dificuldades para jogar online e realizar streams. Elas disseram que em um jogo online você pode retomar vínculos com amigos, bem como fazer novas amizades. Além disso, comentaram que estar online pode ser atrativo devido ao menor tempo gasto, pois não é necessário se locomover até um outro lugar. 

Do mesmo modo comentaram sobre o hardware que pode ser usado, um aparelho que você consiga jogar por exemplo The Sims 4 funciona muito bem, e dependendo do modelo do seu celular também é um bom recurso. No entanto enfatizam que a estabilidade da rede é importante. 

Elas apresentam alguns recursos, como:

Discord: possui muitos recursos, e pode ser usado para streams ou jogos informais.

Skype: melhor para jogos informais.

StreamYard: é muito bom para ambas as situações, porém não tem vínculo com Twitch que no momento é a plataforma preferida dos streamers.

Roll20: é muito bom também,  mas elas não indicaram para os jogos transmitidos.

Obs Studio: parece ser o preferido das palestrantes da RpgCon 2021 por ser muito versátil,  compilando recursos que podem ser pré-editados que ficam dispostos para o momento do jogo, seja casual ou transmitido.

As palestrantes indicam também ferramentas para os mestres, são elas Tabletop e Fantasy Grounds.

Para assistir a palestra na íntegra acesse aqui.

13 anos como professor:  experiências com RPG, Educação e Mídias – Fernando Brouner

Sendo professor de Artes e com estudo continuado e especializado em Artes e Teatro.  Ele acredita que o RPG é acima de tudo uma ferramenta importantíssima para a escolarização.  Pois provoca no estudante  situações relacionadas a algumas necessidades humanas, como comunicação por exemplo. 

Citando a Caverna de Lascaux, que possui inúmeras artes rupestres, vincula com a importância de se deixar uma marca no mundo, alegando que o RPG é sobretudo uma atividade artística.  

Ele utiliza de diferentes mídias,  sejam elas analógicas ou digitais para puxar o interesse dos alunos em suas aulas. Porém diz que a Fluição, ou seja ser algo que traga o interesse dos alunos é essencial. Além disso, o RPG sendo uma ferramenta disparadora para o interesse do estudante pelos conteúdos escolares,  pode incentivar a leitura por exemplo. Afinal são inúmeras fontes escritas,  como livros de regras e literatura mesmo, com contos e tantas outras histórias.  Em relação à matemática, às regras numéricas podem auxiliar na internalização das contas básicas devido às repetições.  Assim como mapas auxiliam nos conhecimentos geográficos,  e alguns cenários se tornam relevantes em estudos históricos.

Para assistir a palestra na íntegra acesse aqui.

Criação de Mundos de Fantasia para seu RPG – Mário Marzano

O palestrante aborda a criação de mundos para a literatura assim como para a mesa de RPG. Esclarece que em um livro você não precisa de uma visão ampla para lugares e situações que não aparecerão na história. Porém no RPG, por causa da liberdade dos jogadores você precisará pelo menos de uma ideia geral dos pontos e eventos que tem em volta. Afinal, pode ser que os jogadores queiram ir até lá. 

Um dos pontos importantes é você criar situações e características fora do padrão,  criativas e não habituais.  No entanto, mesmo envolvendo magia e fantasia é necessário que haja lógica no fio narrativo, dessa forma sua história fluirá de forma orgânica. 

Todavia, mesmo que você se inspire  em clássicos já existentes,  não desanime,  pois com a sua criação dará uma nova roupagem e significado no processo criativo. Dizendo também que é possível utilizar referências históricas do nosso mundo. Usando civilizações reais, mas alterando alguns detalhes e informações, por exemplo. Além de dar a ideia de que você e seu grupo podem criar um mundo apenas de vocês para jogarem. 

Para assistir a palestra na íntegra acesse aqui.

RPG em Família! Sistemas voltados para público infantil e como o RPG auxilia nas interações familiares! – Vitor Tomazella

Primeiramente, Vitor fala sobre RPG em família, citando alguns sistemas voltados para o público infantil e como o RPG auxilia nas interações familiares, além de contar sua experiência como pai e narrador. 

Em seguida Vitor cita alguns benefícios para as crianças ao serem iniciadas no mundo do RPG. Segundo Vitor, alguns dos benefícios são superar desafios, o incentivo à criatividade, bem como a ler e escrever. Logo após, em complemento, cita os benefícios para os pais, sendo um dos principais, conhecer melhor seus filhos, para, assim, criar um laço de confiança e proximidade.

Por último, Vitor falou de alguns sistemas voltados para o uso com crianças, sistemas simples, voltados para incentivar a criatividade e a inserção neste hobby.

Cito alguns exemplos como No thank you, Evil!, Mouse Guard, Starport e o sistema brasileiro Pequenos Aventureiros, que está em financiamento coletivo no Catarse!

Você confere o financiamento e as formas de apoio clicando aqui.

Para assistir a palestra na íntegra acesse aqui.

Questfinder: Um app para unir RPGistas – Raul Galli

A palestra do Questfinder deu um resumo sobre o aplicativo que utiliza geolocalização para formar grupos de RPG para unir jogadores próximos. O aplicativo também pode ser usado para marcar e encontrar grupos de card games e boardgames, além de combinar eventos.  Também abordou as dificuldades de promover um aplicativo dessa natureza durante a pandemia de Covid-19. Bem como planos para o futuro e novas tecnologias, como o primeiro bot rolador de dados para WhatsApp do mundo. Baixem o aplicativo QuestFinder e fiquem de olho nas novidades.

Para assistir a palestra na íntegra acesse aqui.

Por fim a RpgCon 2021 foi incrível.  Com muitas atividades e novidades. Se você quiser conferir a RpgCon 2020, também tem palestras boas e atuais.


Cobertura da RpgCon 2021

Autor e Cobertura do evento: Gustavo “Demon”
Cobertura do evento: Jefferson de Campos
Revisão de: Isabel Comarella

5 Tipos de Juramentos para Experimentar – Paladinos

Paladinos de D&D são uma classe de combate que combina luta de armas e escudos com lançamento de feitiço divino. Aqui estão 5 exemplos de subclasses interessantes e seus juramentos para se explorar em suas aventuras.

Juramentos de Paladino

Desde a primeira edição de Dungeons and Dragons, os paladinos têm sido uma classe de combate muito explorada. Um grande problema para esta classe é que os Paladinos têm se tornado um modelo de justiça com pouco flexibilidade para seus comportamentos de interpretação do personagem, tornando a classe mais difícil de se implementar em campanhas moralmente corrompidas ou malignas.

A 5ª  edição mudou isso um pouco ao introduzir subclasses com base em um juramento diferente do convencional que um paladino pode fazer ou não. Isso não apenas adiciona mais flexibilidade moral a um personagem, mas também torna a classe mais diversa do que era nas edições anteriores. Este texto vai mostrar algumas dessas subclasses.

Juramento do Observador

Esta subclasse é encontrada em um Unearthed Arcane. O Juramento do Observador ou Vigilante (Oath of the Watcher) é feito para um paladino dedicado a enfrentar ameaças extra planares, defendendo o Plano Material com toda sua força. Ele deve estar mentalmente preparado para enfrentar as mais terríveis forças de outros planos, muitas vezes inimagináveis. Um paladino desse juramento é capaz de aprimorar suas habilidades e a de seus aliados para lutar contra criaturas que ousam invadir o seu plano de existência, capaz até mesmo de afiar sua consciência, se tornando capaz de lidar com o invisível.

A única fraqueza da classe é que pode ser frustrante embarcar em alguma campanha onde não se tenha ameaças de outros planos para se enfrentar.

Juramento da Coroa

Para aqueles que desejam que seu paladino seja o exemplo de personagem bom e leal, esta é a subclasse ideal, pode ser encontrada no Guia da Costa da Espada. Um paladino que faz o Juramento da Coroa é aquele que busca proteger as civilizações, tanto as defendendo de inimigos hostis quanto garantindo que o estado de direito seja seguido, estando ligado a algum reino de tendência boa. Esses paladinos preferem guardar e defender a muralha das cidades do que lutar contra um monstro em seu covil.

Em termos de mecânica, esta subclasse é a melhor opção para jogadores que desejam jogar com um paladino defensivo. Entre suas principais habilidades está a capacidade de manter o inimigo focado nele em vez de em seus aliados. Ele também tem habilidades que permitem ao paladino receber os ataques desses inimigos e curar qualquer ferimento em si mesmo ou em seus aliados.

Um ponto fraco a seu respeito é que muitas das suas magias são situacionais.

Juramento da Traição

Para quem busca jogar com uma paladino mais obscuro, mal ou flexível, esta subclasse encontrada na Unearthed Arcane pode ser uma escolha satisfatória.

Um paladino com o Juramento da Traição é um paladino que renunciou a todos os outros juramentos por se concentrar em sua própria sobrevivência e poder, não devendo lealdade a ninguém. Paladinos que seguem este juramento também tendem a ser devotos de um poderoso lorde demônio.

As habilidades dessa subclasse são de natureza duvidosa, com um perfil mais voltado para manipulação e ilusões, capaz até mesmo de tornar suas armas venenosas.

Suas habilidades também permitem que eles lidem com os inimigos de maneiras que vão além da força bruta. No geral, essa classe é uma ótima opção para aqueles que querem jogar com um paladino maligno ou ambivalente que possui poderes que não ofendem diretamente aqueles heróis mais clássicos.

Juramento de Vingança

Este juramento é uma subclasse para um jogador que deseja liberar todo o potencial de combate da classe paladino. Um paladino que fez este juramento busca destruir o mal a qualquer custo. A filosofia deste juramento cria uma opção menos benevolente, mas não perversa, para jogadores que desejam jogar com essa classe.

Paladinos dessa subclasse tem habilidades quem podem aumentar seu poder contra um único inimigo e até mesmo aumentar sua velocidade.

Quebrador de Juramentos

Encontrado no Guia do Mestre como uma opção de classe para paladinos NPCs antagonistas, o Oathbreaker é um paladino que quebrou seu juramento da pior maneira possível. Esta subclasse é baseada em um paladino que se corrompe em busca de ambição ou de servir algum ser maligno, o que significa que um Mestre provavelmente terá que alterá-lo para melhor se ajustar a campanha.

Dado que o Quebrador de Juramento é o oposto do Juramento da Devoção, ele passa a ter a habilidade de controlar ou criar monstros mortos-vivos. Ele também possui uma habilidade chamada Aspecto Temível que leva a aterrorizar seus inimigos por turno do paladino e se aplica a todo tipo de criatura. O único problema da classe é que pode não funcionar muito bem com uma equipe de aventureiros de D&D tradicional.

E você? Com qual paladino pretende iniciar sua próxima campanha? Nos conte nós comentários suas ideias e como foi sua experiência com essa classe nos jogos de D&D.


Sou Renan Kirchmaier, membro do Mestres de Masmorra, visite nosso canal no YouTube para ver mais conteúdo a respeito e aproveite também para ver os outros manuscritos que temos aqui no site do Movimento RPG com várias temáticas interessantes clicando aqui.

Nos vemos pelas mesas da vida. Que rolem os dados.

Arete e Fisioplasma – A Fonte dos Poderes em Brasil de Heróis #02

O assunto de hoje será Arete e Fisioplasma, mas no nosso último encontro, demos uma passada geral sobre o cenário do Brasil de Heróis, observando suas 4 características centrais, que são:

1) É um mundo onde as pessoas podem aprender superpoderes
2) As lendas e mitologias são reais, mas realistas
3) O Brasil de Heróis é um super reflexo do nosso mundo
4) Somos um fandom aberto onde todos podem participar

Hoje nós vamos começar a destrinchar estes pontos, começaremos pelo primeiro: um mundo onde as pessoas podem aprender superpoderes. De onde exatamente vêm os poderes? Mas antes, é sempre bom lembrar do ponto 4, de que somos um fandom aberto, com uma iniciativa de artistas desenvolvendo diversos projetos. Atualmente, estamos com diversos grupos de ilustração, redação e jogos em desenvolvimento. Além disso, estamos com adaptações de D&D e 3d&t sendo feitas o Brasil de Heróis, com abertura para mestres e jogadores que gostariam de participar de playstests.

Portanto, venha fazer parte do BrH, siga nosso instagram e entre em nosso discord, onde estamos sempre mandando atualizações e novidades!

Agora, sem mais delongas, vamos falar da Arete!

 

O que é a Arete?

Arete é um termo clássico, vindo do grego ἀρετή. Sua pronúncia tradicional é “aretê”, ou mesmo “areté”, mas aqui no Brasil não tem problema pronunciarmos “aréte” mesmo.  Em grego, a palavra significa “excelência, adaptação perfeita, virtude excepcional”, e estaria ligada à noção de cumprir um “propósito destinado”. 

Esse é um nome até apropriado, pois a arete de fato representa uma “virtude excepcional” que, quando treinada e direcionada, permite às pessoas que a possuem desenvolver superpoderes. E dentro do Brasil de Heróis, a arete é, aparentemente, possuída por todos os seres vivos. Desse modo, é possível existir tanto humanos com superpoderes quanto animais – afinal, as criaturas lendárias e mitológicas nada mais são que super e estranhos animais.

A partir da palavra arete são derivados diversos termos importantes dentro do BrH, como: arético (algo feito ou constituído a partir da arete), aretino (algo que possui semelhanças com a arete), cristarete (os cristais feitos com poderes cristalizados) e também a aretística, que é a área da ciência que estuda a arete e os poderes.

Apesar de extremamente importante, a arete não é observável ou quantificável. Dentro do estudo aretístico, os próprios cientistas sequer são capazes de provar objetivamente a existência da arete, a não ser observando fenômenos que decorrem dela. Afinal, as pessoas conseguem lançar fogo das mãos, voar e levantar carros! Contudo, não existe, ainda, um aparelho ou método capaz de QUANTIFICAR a Arete. Apenas conseguimos observar sua existência, por fenômenos que seriam explicadas por ela – da mesma forma como, apesar de não conseguirmos ver diretamente buracos negros, ainda podemos perceber sua existência a partir do que acontece em volta deles. 

No caso da arete, existe algo importante que pode ser quantificado dela, e isto é o Fisioplasma!

 

O que é o Fisioplasma?

Plasma é uma palavra de origem grega que significa “algo moldado”, “molde”. Em latim, plasma era também usado para indicar “criatura”, “ser vivo”. Existem muitos usos para a palavra ‘plasma’, especialmente na biologia. Porém, para o BrH, o que importa mesmo é o conceito de fisioplasma!
Conversamos como Arete é a capacidade de as pessoas desenvolverem poderes, correto? Pois bem, fisioplasma é o nome da substância gerada pela arete. Sempre que um poder é usado, sempre que uma pessoa ativa uma super capacidade, o fisioplasma ganha forma, normalmente no aspecto de uma energia luminescente, cujas cores variam a partir do tipo de poder e mesmo da personalidade da pessoa, apesar de as cores mais comuns serem amarela, azul, vermelha e verde.

Curiosidades sobre as cores do fisioplasma: o famoso mascote do heroísmo mundial, o Quatricolor, é baseado nessas cores. Além disso, as virtudes heroicas também são codificadas nessas cores: Azul para Benevolência; Verde para Prudência; Amarelo para Justiça; e Vermelho para Coragem.

Curioso, não acham? Os terranqueos – os humanos do BrH, nascidos no planeta Terram – possuem Arete, mas não é através dela que os poderes se manifestam e, sim, através do fisioplasma que é gerado pela arete. Parece ser algo complexo de se entender, mas imagine o seguinte: se um herói fosse um carro, a arete seria seu motor, enquanto que o fisioplasma seria a energia gerada pela explosão do combustível; e os poderes seriam exatamente como essa energia é posta em uso, como, por exemplo, apertando os pedais e fazendo o carro andar.

E, do mesmo modo que acontece com um motor, você pode gerar maiores ou menores quantidades de energia. Quanto mais você treinar sua arete, e, desse modo, quanto mais você ‘melhorar’ o seu ‘motor de poderes’, mais fisioplasma você será capaz de gerar e, consequentemente, poderá ser mais forte! É isso o que acontece com os heróis profissionais, desenvolvendo suas aretes até alcançar níveis estrondosos.

 

Sentido Areto, o sexto sentido

Diferente da Arete, que é apenas um conceito hipotético, o fisioplasma é algo observável e quantificável. Isso ocorre porque existe um sexto sentido no mundo do BrH, o sentido areto. Através dele, pessoas (e animais) conseguem sentir o uso de fisiplasma – isso funciona como uma capacidade extra em cima dos sentidos normais. É possível sentir o gosto, ouvir, tocar, ver e cheirar o fisioplasma, de si e dos outros. Isso faz com que o uso de poderes seja algo perceptível, sendo um treinamento complexo mascarar ou ocultar de outros seres a ativação de um poder.

No passado, o sentido areto sempre esteve envolvido em enigmas e misticismo. Na antiguidade, quando o fisioplasma era chamado de ‘teoplasma’ (moldagem dos deuses), o sexto sentido era ligado à ideia de premonição e percepção do sobrenatural.

Hoje em dia, ainda há muita coisa a se descobrir sobre o sentido areto. Não é possível identificar uma parte do cérebro específica ligada a ele, o que cria ainda uma certa ‘mística’ ao seu redor. Além disso, ele não parece ter uma existência isolada dos outros sentidos, agindo mais como uma ‘lupa’ que nos faz perceber o fisioplasma a partir dos outros sentidos.

Porém, assim como com qualquer outro sentido, é preciso ter cuidado! Caso o estímulo seja muito forte, a pessoa pode se machucar. Daí a existência da ‘Pressão arética’: quando uma pessoa é capaz de gerar uma quantidade tão grande de fisioplasma, é capaz de atordoar observadores. Heróis veteranos, especialmente aqueles que usam aumentações (processos tecnológicos que ampliam imensamente a capacidade arética dos indivíduos), muitas vezes devem tomar cuidado ao ativar o potencial máximo de seus poderes ou irão, inadvertidamente, nocautear civis! O famoso – e polêmico – herói paulista, o Monstrão, já recebeu diversas denúncias ao liberar seu enorme poder durante missões ocasionando desmaios de crianças e idosos nas proximidades.


Nos próximos episódios

Vamos continuar falando mais sobre desenvolvimento dos poderes. Como exatamente a arete é treinada? Como se canaliza o fisioplasma? Quais os níveis e escalas dentro do BrH?

Até lá, não esqueçam de nos seguir no insta, e entrar em nosso servidor do discord, para acompanhar de perto todos os projetos e desenvolvimento no cenário. Lembrando que estamos projetando livros do BrH adaptando para 3d&t e D&D, e quem tiver interesse pode falar comigo em meu insta, @victorgaigaia.

E como um desafio, que tal descobrir qual a sua virtude heroica principal? Só fazer o quis (clicando aqui) e depois postar nos comentários qual virtude você tirou:


Links do Brasil de Heróis:

– Discord do Projeto
– Canal no Youtube
– Grupo do Whatsapp
– TikTok
– Instagram
– Twitter
– Canal do Facebook
– Artista da Capa

Até a próxima e Excelsior!

A Maldição de Strahd: Horror psicológico em D&D

O RPG nos permite viver diversas histórias de estilos narrativos muito distintos e, por extensão, também de muitos gêneros diferentes. Estamos acostumados a narrativas épicas baseadas em gêneros de fantasia, de ação ou até mesmo históricos. Alguns outros sistemas, como Vampiro: A Máscara, expandem esse leque para gêneros de terror e suspense. Mesmo DnD sendo um sistema de heróis poderosos e capazes de feitos incríveis, também é possível trazer o horror para as aventuras, e um módulo fez isso de maneira excepcional: A Maldição de Strahd. 

Antes de chegarmos ao módulo em si, vamos explorar um pouco o gênero do Horror. O que caracteriza esse gênero? O gênero do horror é um tipo de ficção especulativa que tem como objetivo assustar, amedrontar ou enojar o espectador, no nosso caso, os jogadores. Tudo isso pode ser encontrado em a Maldição de Strahd.

Não é fácil fazer horror num jogo de DnD, afinal é preciso que os jogadores se sintam fracos em relação aos obstáculos para que funcione, é necessário uma sensação de impotência. Heróis super poderosos nunca sentirão medo, afinal eles podem lidar com qualquer coisa que ficar em seu caminho, e é exatamente assim que uma ficha de DnD faz os jogadores se sentirem, mas o Maldição de Strahd sabe disso e usa isso ao seu favor. O Módulo é famoso por ser muito difícil, por vezes até desbalanceado. Diversas mortes de personagens e até os temidos TPKs são comuns em A Maldição de Strahd. Essa dificuldade somada a sensação de estranheza, desolação e isolação que Barovia causa é o que faz o horror desse módulo funcionar. Mas, onde o módulo realmente brilha, é na construção de seu vilão: O Conde Strahd Von Zarovich. 

Claramente inspirado no Drácula, Strahd é considerado um dos melhores vilões de DnD. E ele realmente é! Strahd é construído para ir além dos clichês de vilões de RPG, ele é um personagem complexo, com conflitos externos e internos, uma história cativante, altamente carismático e, que por vezes, consegue conquistar nossa simpatia. Mas ele tem seu outro lado, muito mais obscuro, que gosta de perseguir suas vítimas, fazê-las sofrerem e vê-las se quebrarem perante ele, esse lado de Strahd se preocupa em ir muito além de apenas matar seus alvos, ele gosta de tortura-los de maneira física, emocional e psicológico. 

Essa dualidade em Strahd que o faz um personagem interessante e um vilão memorável e que faz com que o horror psicológico seja tão presente nessa aventura. O módulo não tenta esconder o vilão em nenhum momento, afinal o próprio título da aventura já nos diz quem será o chefão final. Os jogadores já ficam cientes da existência do Conde desde dos primeiros momentos da aventura e sabem, que para sair da situação que se encontram, eventualmente eles terão que entrar em conflito com ele. A principal diferença entre Strahd e vilões de outros módulos é que ele é um vilão ativo! Ele não espera que os jogadores virem até ele e a todo momento tenta se inserir na história. Strahd irá brincar com seus novos experimentos, vulgo os personagens dos jogadores, irá oferecer acordos, pedir favores, manipulá-los, tentar descobrir seus segredos mais íntimos, para depois usar isso contra eles. Ele fará tudo ao seu alcance para tornar a vida desses aventureiros, que entraram em suas terras, o mais difícil possível. É normal que antes de enfrentarem o vilão em seu covil, o icônico Castelo Ravenloft, os jogadores já tenham tido algumas interações com Strahd e até mesmo algumas lutas, nas quais o Conde certamente irá limpar o chão com os personagens, e fará isso da maneira mais humilhante possível. 

O grande trunfo para o horror psicológico em A Maldição de Strahd é que os jogadores sabem, desde do primeiro em que encontram Strahd, que eles não têm a menor chance de enfrentá-lo de frente. É um longo caminho até que os aventureiros tenham força suficiente para lutar com o vampiro. E o próprio Strahd não e bobo! Ele irá usar todo esse tempo em que os aventureiros estão em suas terras para espioná-los e obter todas as informações possíveis sobre eles e se preparar para o momento em que ele irá, de uma vez por todas, acabar com os intrusos. 

Quando os jogadores acabam de sair de um dos encontros brutais do módulo, só para encontrar Strahd, montado em seu pesadelo e bloqueando o caminho, pronto para oferecer algum tipo de acordo para eles, até o mais insano dos bárbaros se ajoelhará perante o Conde. Podem acreditar, eu já vi acontecer! 

Não é atoa que essa aventura, publicada pela primeira vez 1983, é considerada até hoje uma das melhores aventuras de DnD já escritas e ganhou, em 2016, uma atualização para a quinta edição de Dungeons and Dragons.

Para os fãs do gênero horror, e de RPG em geral, é uma aventura imperdível e memorável que com certeza irá ser lembrada na sua mesa por muitos anos. E para os mestres de plantão, é um excelente estudo em como criar um vilão inesquecível! 

Chris Pine e a volta de Dungeons and Dragons

Dungeons and Dragons vai retornar ao cinema em breve!

É isso aí pessoal, vocês não leram errado, mas por que digo retornar?

Bom, você que jovem ainda, jovem ainda, jovem ainda, amanhã velho será, velho será velho será… e os mais velhos vão se recordar que em 2000/2001 houve um filme, contando com Jeremy Irons (o vilão), Justin Whalin (o mocinho) e Marlon Wayans (o engraçadinho).

Esse filme de 2000 não tinha lá tanta coisa a ver com D&D em si, tanto que não foi bem visto pela crítica.

Mas isso não impediu de sair mais dois filmes depois deste, o segundo em 2005 e o terceiro em 2012, que seguiram a mesma linha do primeiro :/

Se você não conhece, vai lendo até o fim da notícia que lá vai estar o trailer do filme de 2000.

Christopher Whitelaw “Chris” Pine

Bom, mas falando de tempos atuais, o ano de 2020 não para de nos surpreender, então voltemos ao tema dessa notícia…

Ainda não há muitas coisas a serem ditas sobre esta nova adaptação de Dungeon and Dragons, mas uma coisa é certa, o namorado da Mulher Maravilha está negociando estrelar o filme.

Isso mesmo meninas e meninos, o galã dos filmes da W.W. dará (a princípio) seu ar da graça nesta nova adaptação do nosso tão jogado RPG.

Segundo o Deadline, Chris Pine será o protagonista do filme de Dungeons and Dragons, projeto este que vem se enrolando há alguns anos.

Jonathan Goldstein e John Francis Daley serão os diretores e roteiristas.

John Francis Daley e Jonathan Goldstein

As filmagens devem começar em meados do primeiro bimestre de 2021 e trarão uma versão “diferente” do jogo, Goldstein e Daley ficaram muito conhecidos pelos seus trabalhos no roteiro de Homem-Aranha: De Volta ao Lar, e com a comédia A Noite do Jogo.

Ainda há muita disputa sobre os direitos autorais do projeto e nada ainda é concreto.

Mas a princípio teremos maiores novidades no início do ano que vem,  até lá nossos corações já aguardam ansiosos.

E para você que me acompanhou até aqui, olha o trailer que prometi 😉

Dungeons & Dragons 5º edição – livros serão produzidos no Brasil

Na manhã de hoje Persio Sposito anunciou pelas redes sociais da Galápagos Jogos que os livros de D&D 5º edição serão produzido no Brasil.

Em 2019 a Galápagos Jogos lançou os três  primeiros livros  básicos nas versões em português, e prometeu muitos lançamentos até 2021, a lista oficial pode ser conferida aqui: Lista oficial de lançamentos. Apesar de ter recebido críticas por algumas falhas na tradução e edição, a primeira tiragem se esgotou rapidamente, e a comunidade permaneceu ávida por mais.

Serão iguais, se não melhores

No anuncio explica que para o Brasil receber autorização para a produção dos livros precisou passar por muitos testes e aprovações para a qualidade ser a mesma dos que são produzidos até então na Lituânia. Diz que não haverá diferença entre a impressão nacional e a internacional, além da espessura do papel brasileiro deixando o livro nacional um pouco mais “encorpado” nas palavras dele mesmo.

Não haverá mudanças nos valores

Algo que todos se perguntam, e que prontamente foi respondido, é se o valores seriam alterados.

Imaginando que a partir de agora a produção será aqui, os gastos seriam menores,  e o desconto da produção chegaria ao consumidor final.  Foi explicado que não e bem assim, os livros continuam na categoria de produtos importados, por isso não haverá diminuição dos valores. Uma das vantagens apresentadas é que haverá mais livros no mercado facilitando a aquisição.

Agradecendo a comunidade

Cada ano que passa mais as empresas  percebem como os brasileiros são consumidores de vários produtos da categoria. Ficamos esquecidos por muito tempo, mas agora o Brasil tornou-se um mercado interessante.

Persio agradece esse engajamento da comunidade em demostrar interesse,  e cobrar reconhecimento,  pois segundo ele o comportamento dos consumidores brasileiros e brasileiras foi decisivo no fechamento positivo da proposta.

Quais  serão lançados primeiro

Para nós fãs e jogadores,  é muito importante saber quais livros serão os primeiros a serem produzidos, até o momento são cinco títulos diferentes, no entanto ainda não tem nenhum inédito,  serão eles: Livro do Mestre,  Livro do Jogador,  Livro dos Monstros,  A Maldição de Strahd e Descida ao Avernus.

Você pode conferir o vídeo na integra por aqui: Anúncio da Galapagos games

Dungeon Roll

Dungeon Roll é um jogo rápido, de batalhas, baseado em RPGs. Como o nome sugere, ele representa bem a exploração de uma masmorra (dungeon) em um RPG medieval fantasia. Aqui você controla um grupo de aventureiros lutando buscando tesouros e lutando com monstros.

 

Ficha técnica

O jogo vem num baú pequeno (cabe na mão). Dentro dele vem um tabuleiro, diversos dados, marcadores e fichas de heróis. Os dados representam os jogadores típicos de um RPG (mago, clérigo, etc…) e também monstros clássicos (até com o temível dragão). Além de outros elementos bem característicos como baús, poções e heróis. 

O grande destaque do Dungeon Roll é exatamente que ele é totalmente temático de RPG desde sua caixa até seus elementos. É o mesmo sentimento que tenho com Munchkin: sinto que estou vivendo uma parte do universo do RPG que uma das minhas favoritas – as batalhas!! O jogo já nasceu clássico, parece um mini D&D.

É possível jogar de 2 à 4 jogadores e tem um modo solo (com missões específicas). As partidas são rápidas, com média de 15 à 20 minutos. É um jogo simples de entender, diversão para todas idades e todos os gostos. O jogo é vendido pela Galápagos, mas se você quiser experimentar antes de comprar, a Jogaderia tem o Dungeon Roll para alugar (a dica é para quem é aqui de Floripa).

 

Como jogar

O objetivo do jogo é acumular o máximo de experiência. Para isso você irá jogar os seus dados e sortear o seu grupo inicial. Você usará esse grupo para enfrentar três dados de masmorra por vez. Estes dados de masmorra pode revelar um monstro ou te dar uma poção ou ainda um baú. Cada elemento deste tem algumas regras específicas, mas, de forma geral, você precisa lidar com esses dados.

Quando você termina, você pode escolher ir para a taverna (não abrir novos dados) ou ir para outra masmorra (e enfrentar outros três dados). São as lutas e os elementos que você ganha nos baús que lhe dão experiência. Você também tem um herói que te dá poderes especiais. Os baús e poções te ajudam a enfrentar mais monstros. Você precisa correr para ganhar pontos mais rápido que os adversários ou completar as missões do modo solo. 

 

Parece massa, mas vale à pena mesmo?

Vale demais! Hehehehe. Vou te contar o porquê. O jogo é altamente re-jogável porque depende da sorte dos dados e da sua estratégia. Ele é bem versátil já que posso jogar o modo solo e o modo com grupos. É divertido demais, leve, fácil de aprender e de jogar. Além de tudo, ele fica lindinho na prateleira!

Se você é jogador de RPG vale em dobro. Ele vai te dar aquele prazer gostoso de estar em uma luta clássica, enfrentando monstros COM A MÃO CHEIA DE DADOS! E ele ainda é um aliado dos grupos de RPG mesmo, pois podemos usar para aquecer o grupo, enquanto esperamos alguém chegar e já ir entrando no clima.

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