Exus – Kiths de Changeling: O Sonhar

Olá galera, Victor aqui novamente, vou falar agora sobre o segundo Kith pela ordem do livro. Com vocês, os Exus [e-XUS]. Não esquentem com o nome, nada tem relação com as religiões de matriz Africana cultuadas no Brasil. São a representação de grandes viajantes, espíritos aventureiros. Como o próprio livro coloca.: “Descendentes, originalmente, dos sonhos das antigas tribos da África, da Índia e de sua terra natal na Caldéia, os exus de hoje podem ser encontrados em qualquer parte do mundo.” Dito isso, lhes apresentarei os Exus. São consumidos por essa vontade de percorrer o mundo, e são vistos como viajantes do mundo, pois ao saírem de sua terra, caminham por onde os seus sonhos ditam.

Exus

São grandes valorizadores de características que garantem sobrevivência em qualquer situação, mas principalmente na estrada. Altamente charmosos, são sagazes no raciocínio e muito engenhosos. Sempre se adaptam às culturas onde chegam, e chegam até a adotá-las. Assim sendo, podem ser vistos como os bardos dos jogos de fantasia medieval, pois fazem canções e narrativas de gabarito. Também podem ser vistos como vigaristas, mas nem sempre levam lado à baila, mas é o tipo de coisa vista por eles como uma via de mão dupla, tipo um toma lá dá cá. Mas como são sagazes ao extremo, dar um golpe em exu não é para qualquer um. Os Exus acabam aprendo novos golpes assim.

São também de extrema curiosidade e muito vaidosos. Por esse motivo, todas as encrencas estão no rol do que um Exu pode meter. Isso acaba deixando-os ressabiados em confiar nas pessoas de cara, o que faz as cerimônias sagradas e opiniões serem guardadas quase a sete chaves, celebrando-as sempre longe dos outros Kithain, sendo muito difícil se receber um convite para uma festa de Exu. Caso receba um, trate como uma grande horaria.

Povo inquieto

Um povo inquieto esses exus, é verdade, mas por esse motivo são dotados de grande sabedoria e acabam se tornando grandes artistas. Amam a Arte e o espírito do momento. Por isso, trate um exu como amigo. Conte-lhes histórias, bebam juntos, cantem, dancem… até histórias de amor são como um balsamo para os exus. Com essas alegrias, eles seguem em frente, buscando aventuras cada vez maiores, mas não se importando com o que os outros Kithain pensam. Seguem orgulhosos e altivos no seu caminho, mas acham importante impressionar os outros. Afinal, dignidade é tudo para os exus.

Sempre usam joias e trajes de grande valor que, para quem vê, podem ser exóticos ou até mesmo bregas. Mas costumam experimentar as coisas locais e aprendem logo a agir como os locais. Nunca ficam o suficiente para serem parte do local, mas o conhecimento agora pertence a eles. Não importa a riqueza, eles prezam mais a sabedoria acumulada nas viagens. Não importa a um exu quem é chamado de rei, duque, conde ou o que seja, os exus são os príncipes das estradas. De todas elas.

Aparência

Mesmo sendo de todas as partes do planeta e etnias, os Exus, em sua maioria, têm pele escura, cabelos e olhos negros ou de um profundo azul. Em geral, são musculosos, esguios e altos, de feições delgadas e braços e pernas longas. Seguem quase sempre a moda ou fazem a própria. São garbosos e encantadores, gostam de seda com um quê de Oriente, África e Índia e dizem que a aurora do próprio tempo pode ser vista nos olhos de um exu.

Estilo de vida

Sem passado, sempre de passagem. Esse é quase seu lema. Sempre acabam optando por profissões que permitam viajar. Jornalismo, comissários de bordo, esportistas são profissões perfeitas para os exus.

Os Infantes não costumam serem lideres, e sim seguidores. Muito educados e prestando bastante atenção em tudo, sempre com indagações sendo feitas. São solidários de forma natural, mas nunca seguem um mesmo adulto por muito tempo, acabam vivendo como passageiros clandestinos ou fugitivos.

Os Estouvados acham que a próxima aventura sempre será mais empolgante que a última, afinal qualquer lenda de um grande feito ou heroísmo é um banquete a ser superado por um exu estouvado. Muito se assemelham fisicamente a uma divindade Africana. São grandes viajantes.

Os Rezingões preferem voltar a lugares já visitados e aprendem a se estabelecer em tais locais, fazendo grandes festas bárdicas, algumas lendárias até. Gostam de trocar histórias sobre o passado glorioso

Afinidade: Cena

Direitos Inatos

Sendas Espirituais: Refinado senso de direção e oportunidade. Sempre chegam ao seu destino nos momentos mais oportunos, tomando sempre as rotsa mais interessantes, permeadas por perigos e desafios. Os Seelie são sempre honrados ao vencerem os infortúnios, já os Unseelie sempre tendem a manter um rastro de rancor e desventura. Mas as histórias sempre valem a pena para um exu. “Não importa o que encontre no caminho, o exu sempre chegará a seu destino… um dia.”

Historiagem: Sempre que encarar uma aventura de verdade, um exu ganha sabedoria e seu repertório de histórias cresce. Os personagens ganham um ponto de experiência a mais em todas as sessões de jogo que aprenderem uma história fantástica nova ou realizarem uma façanha incrível (Enganar um dragão quimérico ou passar a perna num nobre arrogante são dois exemplos)

Exus não sofrem nunca falhas críticas em testes de Performance ou Empatia.

Fraquezas

Imprudência: a confiança e a curiosidade são características inatas. Nunca resistem a desafios, apostas ou qualquer demanda, mas somente se puderem sair com vida, afinal não são estúpidos. Porém, acreditam que sua sorte pode tira-los de qualquer enrascada.

Mote: “Parece ter sido uma aventura e tanto, mas tenho uma história melhor! Passe-me um pouco daquele vinho aromatizado e eu lhe contar…”

Um pouco da visão dos exus em relação aos outros Kiths.

Assim encerro mais esse texto, No próximo, falarei sobre os Nokers [NÓ-kers], os lendários artesãos. E não esqueçam de conferir os outros posts da Liga das Trevas.

Aventurem-se!

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