Black Stories é um jogo de cartas. MAS, é cooperativo. Você precisa desvendar o mistério de cada carta, com perguntas de resposta sim, não ou não relevante, sem limite de tempo. Podem se aventurar 2 pessoas ou mais, muito mais.
Ficha Técnica
Número de jogadores: 2-99(?) jogadores
Tempo: 10 minutos a quanto tempo você quiser Mecânicas: cooperativo, enigmas Editora: Moses., licenciado no Brasil pela Galápagos Jogos
Idade recomendada: de 12 anos ao infinito
Componentes (jogo base):
1 Livro de regras
50 Cartas de tamanho, sendo: pelo menos uma ilustração e um mistério, na frente, com resposta do mistério, no fundo. Tamanho 88mm x 126mm
Como funciona Black Stories
Um jogador escolhe uma carta, com um mistério na frente, uma ilustração , e a resposta do mistério no verso. O objetivo do(s) outro(a) jogador(es) é explicar como se deu o mistério, ou fato inusitado, interrogando o “mestre” do mistério.
Te dar um exemplo de minha autoria (depois de um tempo, você “pega o jeito” , e consegue criar seus próprios mistérios para outros jogadores.)
Mestre: Mistério: 22 pessoas morreram a noite. Adivinha porquê.
Jogador 1: Onde morreram?
Mestre: Pergunta inválida. A resposta precisa ser sim, não, ou não relevante. Tenta de novo.
Jogador 2: A morte foi acidental?
Mestre: Sim! …
Isto quer dizer, você precisa fazer perguntas até desvendar como ocorreu o mistério. Que pode ser morte, furto, ou nenhum desses...
(Passo a resposta do meu mistério no fim, curioso!)
O jogo é cooperativo.
O que gostei em Black Stories
Cooperativo. Os jogadores devem trabalhar em conjunto e recapitular o que sabem para chegar a conclusão
Portátil, da pra levar pra qualquer lugar
A dinâmica do jogo vai alternar casos fáceis com difíceis
Duração de tempo variada.
E você pode alternar: uma vez você joga como jogador, outra como mestre.
Gostei da arte com a proposta de jogo. Vamos sair da telas um tempo.
Qualquer filme de investigação e mistério pode servir de inspiração
O que não gostei …
Após o uso das 50 cartas, todo mundo já conhece todos os mistérios, e não dá para reaproveitar. Tem jogabilidade extensa, porém limitada.
Cuidado com temas sensíveis. Para crianças ou adolescentes, há algumas caixas específicas, de outra forma, você precisa selecionar a carta.
Assumo que você tenha maturidade para entender que NÃO é um jogo de mestre contra os outros jogadores.
Entretanto, tem regras da Casa?
Tenho.
Para não tornar o jogo frustrante, coloco a opção de “dicas” — os jogadores podem pedir uma ou duas dicas se a evolução estiver lenta.
Às vezes, um jogador depois de iniciar o “mistério” , lembra que já viu. Pode auxiliar os outros, sem revelar totalmente.
A opção de ter 2 ” mestres” em grupos maiores é interessante, um auxiliando o outro.
Cada jogador faz uma pergunta de cada vez, alternando a vez. Isso diminui o risco de “jogador alfa”, conduzindo tudo o tempo todo.
Se te recomendo Black Stories?
Muito. É uma boa forma de apresentar o conceito de jogos cooperativos, de investigação e mistério, para jogadores novos.
Se for com crianças, filtre as cartas, ou pegue caixas específicas para crianças.
Novas edições da Galápagos traduziram como Histórias Sinistras, mas só muda o nome.
Até breve, todavia…
22 pessoas morreram a noite. Como?
Baseado em fatos reais. Numa praia na Inglaterra, a maré tem uma enorme variação de nível do mar. Na maré baixa, pequenas poças com muitos mariscos se tornam acessíveis.
Um grupo de marisqueiros novatos foi surpreendido enquanto colhiam mariscos a noite, e a maré avançava a cerca de 7 km/hora. (Uma pessoa caminha cerca de 3 a 4 km/h). Considere ainda que a água tem cerca de 7 vezes mais densidade que o ar.
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Elder Sign é um jogo de tabuleiro. Você precisa salvar o mundo, antes que um dos Anciões desperte, e destrua tudo. Para isso você precisa de sorte, estratégia e do Símbolo Ancestral (Elder Sign), enquanto se aventura no Museu da Universidade de Miskatonic. Pode se aventurar sozinho ou em grupo.
Ficha Técnica
Número de jogadores: 1-8 jogadores Tempo: 1 a 2 horas Mecânicas: cooperativo, estratégia, sorte, em turnos Editora: Fantasy Flight Games, licenciado no Brasil pela Galápagos Jogos
Idade recomendada: 14 anos
Tamanho e peso da caixa: 26 x 5,5 x 26 cm; 2 quilogramas
Componentes (jogo base):
1 Livro de regras
1 relógio de papelão
Ponteiro de papelão para o relógio
Conector de plástico para o ponteiro
1 ficha da entrada
6 dados verdes
1 dado vermelho
1 dado amarelo
80 Cartas de tamanho tarô, sendo:
08 cartas de Ancião
16 cartas de investigador
48 cartas de aventuras
08 cartas de outro mundo
76 cartas pequenas, sendo
12 cartas de itens comuns
12 cartas de itens especiais
12 cartas de feitiço
8 cartas de Aliado
32 cartas do Mito
144 fichas e marcadores de papelão, sendo
16 marcadores de investigador
30 fichas de sanidade
30 fichas de resistência
15 fichas de pista
22 marcadores de monstros
5 marcadores de monstros da máscara
12 fichas de perdição 17 fichas de Símbolos Ancestrais
Como funciona Elder Sign
Você é um investigador, com o objetivo de salvar o Mundo, antes que um grande Ancião desperte.
Toda a “ação” se passar no museu da Universidade de Miskatonic, e em suas cercanias.
Isto quer dizer, você precisa cumprir os desafios propostos em cada uma das salas do museu, através de resultados de dados (sorte), mas tem meios de influenciar as probabilidades com itens comuns, itens especiais, pistas e aliados, além da “concentração” (estratégia).
O jogo é cooperativo. Os jogadores (investigadores) precisam recolher um certo número de Símbolos Ancestrais para selar o Ancião para sempre. (Ou até a próxima partida).
O que gostei em Elder Sign
Muitas regras combinam com a ambientação.
O Museu fica aberto ao público de meio-dia a meia-noite, o que quer dizer que os investigadores agem enquanto o museu está “fechado” ao público, na madrugada e de manhã.
Cada investigação dura 3 horas no relógio de papelão. Ao purgar ou decifrar cada sala, o tempo passa.
A dinâmica do jogo vai fazer monstros aparecerem (cada vez mais), numa contagem regressiva para o despertar do Ancião, e alguns desafios vão cobrar resistência e sanidade dos investigadores, cada um com uma habilidade especial.
Caso o Ancião desperte, as chances de sucesso são minúsculas.
Muita rejogabilidade. Demorei de ver cartas de museu se repetir, e a mudança de investigador em outra partida, muda a estratégia. E cada Ancião (são 8) tem um desafio diferente.
O que não gostei …
Algumas fontes escolhidas para leitura são pequenas, e outras “pouco amigáveis”.
O balanceamento dos investigadores não achei legal. Alguns são muito mais fortes do que outros.
Assim, se você quer um jogo mais denso, procura os “irmãos maiores”. Este é pra introdução. E ainda, o jogo cooperativo pode resultar no “jogador alfa”, que dita a estratégia.
Entretanto, tem regras da Casa?
Tenho. A primeira que testei/descobri é uma mecânica de qualquer jogador entrar ou sair do jogo a qualquer momento, depois seguem outras. Olha abaixo.
Como o museu funciona de Meio-dia a meia-noite, e os investigadores agem nos horários em que o museu estaria “fechado”, assumo que se no meio da partida, um jogador precisa sair, sua personagem cansou de passar os últimos dias da Terra tentando salvar o mundo. Daí, decidiu curtir a vida. Entrega pra os companheiros os itens que tiver e “au revoir“. Boa sorte pra os que ficam.
De forma inversa, se chega um jogador no meio da partida, assumo que um investigador descobriu que o mundo está pra acabar, e decidiu ajudar. Entra com seus itens iniciais, e ocupa 3 horas no relógio.
A opção de pausa na entrada do museu para procurar no achados e perdidos ou descansar pra se curar fazia um jogador “perder a vez”. Também comprar itens com troféus. Tornei estas opções ações livres. O jogador pode fazer tudo isso, e ainda “desafiar ” uma das salas do museu. Deixa o jogo mais fácil, todavia, mais dinâmico.
Você só poderia cumprir um dos desafios das salas do museu de cada vez, por rolagem de dados. Eu decidi que numa única rolagem, pode fazer isso, desde que cumprindo as cartas em que a ordem de resolução é específica. Tem uma personagem com esta habilidade. Entretanto, esta personagem se tornou “obsoleta“, mas ganhei agilidade, diminuindo o número de rolagens de dados por partida, e como tem um total de 16 personagens, “perco” apenas uma.
Quando tem jogador novo, eu fico de “mestre” , só lembro as regras, movo o relógio, etc. Isto evita que eu haja como um jogador “alfa”, ditando a estratégia.
Se te recomendo Elder Sign?
Muito. É um “irmão mais novo” da série Arkham Horror. Minha filha de 13 anos jogou bastante, curtiu, fez e faz sucesso, ela leva pra casa de amigas e “mestra” cada partida. Serve como introdução para jogos mais tensos de terror.
Sou apaixonado pelo jogo. Pela atmosfera, detalhes e simplicidade. Como você vai descobrir, nem só de jogos “pesados” vive o horror de Lovecraft.
Até breve, Investigador. O mundo aguarda seu resgate, nas salas empoeiradas do misterioso museu.
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As criaturas da noite nos esperam. Se vamos falar de…
Vampiros e RPG, comecemos por Drácula…
…o primeiro e mais famoso vampiro da cultura pop, trazido pelo livro de Bram Stoker, e depois aparecendo em filmes (muitos em preto e branco), videogames, Histórias em Quadrinhos, Animes, comédias e animações.
Originalmente, no livro, Drácula como personagem é montado como o estudo de um criminoso, a luz dos conhecimentos científicos e investigativos da época.
Outros exemplos: o Vampiro Lestat e companhia, de Anne Rice. A Hora do Vampiro, de Stephen King.
Alguém se recorda do videogame (e anime) Castlevania? Quer ver nossa adaptação para 3DeT? Clica aqui!
A “Saga Crepúsculo“, também definida como “…os livros de Crepúsculo são pornô adolescente. Os livros não são sobre vampiros e lobisomens…” por Stephen King (adivinha se sou fã do velho…)
Mas voltando a nosso questionamento inicial:
Vampiros e RPG: combater os monstros?
Em muitos RPGs, vampiros são “apenas” monstros, estão lá como um obstáculo a ser vencido. Às vezes, porém, com alguns diferenciais, como mordida que pode transmitir o vampirismo, tornando o personagem um vampiro em x dias. Isso pode ser a trama da aventura – curar o personagem ANTES que ele se torne uma monstruosidade.
Um dos cenários mais conhecidos de D&D, Ravenloft, coloca os vampiros no “topo” da cadeia alimentar, influenciando a vida de todos os viventes daquela região.
Mas, ó, chega dessa coisa de ter medo de perder níveis. Se trancar em casa depois do pôr do Sol, colocar alho nas portas e janelas. Bora pra cima. Hora de virar a mesa.
Interpretar um vampiro (ou vampira).
A própria transformação de um mero mortal em uma criatura potencialmente eterna (não morre por causas naturais), já pode gerar a primeira aventura. Aliás, fiz uma micro enquete, parece que interpretar é a forma preferida de se utilizar os mortos-vivos mais conhecidos em RPG.
Isso mexe com nossas fantasias de vida eterna, sensualidade, poder…
Vampirella, a sensual “super-heróina” vampira dos quadrinhos, veio a sua mente?
Por outro lado, também pode suscitar o horror pessoal, a “fome” ou “sede” , o lado bestial, os impulsos “ruins”.
Entretanto, temos RPGs para interpretar um vampiro(a)?
Vampiro, Sozinho na Escuridão , pela Editora 101 Games, super brasileiro! Quer ver nossa resenha?
As 7 baladas Oeste Sombrio, pela Editora NozesGame Studios, permite que você seja um vampiro no Velho Oeste, entre outras bizarrices, (no bom sentido). Sim, também temos resenha! (Também do Brasil, …Sil, …Sil…)
Todavia, também há a opção de …
Caçar Vampiros no seu RPG.
Não basta combater. Eles se escondem. Precisamos achar as criaturas, estejam onde estiverem. Invadir seus ninhos, fortalezas e criptas.
No próprio World of Darkness, (nosso Mundo das Trevas em português) pela Editora Galápagos. Há humanos comuns que “batem de volta”. Conheça: Caçador: A Revanche.
Night’s Black Agents — como super espiões, vamos botar os vampiros dentucinhos pra correr. O banco de sangue relata permanentemente baixos estoques, apesar das campanhas de doação? Investiguemos! Pela Editora New Order, no Brasil.
Caçar vampiros na Escandinávia? Claro, porque não? Vaesen, trazido ao Brasil pela Editora Retropunk. Quer uma resenha? Toma! Quer um cupom e desconto na retropunk? movimentorpg10.
“Delta Green”, já financiado com sucesso pela Editora Retropunk, numa pegada mais contemporânea.
E finalmente…
O sol se pôs. Há muitas referências na ficção para inspirar aventuras.
Filmes:
A Hora do Espanto
Os Garotos Perdidos
Vampiros, de John Carpenter
A Hora do Vampiro (filme e livro)
Saga Crepúsculo… (Por sua conta e risco)
Abigail
Um drink no inferno.
Os vampiros que se mordam (comédia/sátira)
Força Sinistra
E ainda quadrinhos, contos, videogames…
Encerro por aqui. Um feliz mês das bruxas. Tranque as portas e janelas. Cheque os crucifixos e o alho. Faltam apenas algumas horas para o sol nascer…
Se curtiu e quiser dar uma chance a mais conselhos deste humilde escriba e produtor de conteúdo, seu criado, em breve abordarei este tópico no nosso podcast, o dicas de RPG. Adeus, não…
…até breve, e por último, mas não menos importante, se você gosta do que apresentamos no MRPG, não se esqueça de apoiar pelo PicPay, PIX ou também no Catarse. E com isso, torne-se um Patrono do Movimento RPG e tenha benefícios exclusivos! Ou então, apoie nossa revista digital, a Aetherica através deste link!
Olá aventureiros, Victor aqui, escrevo sobre Changeling – O Sonhar e Aparição – O Esquecimento na coluna Liga das Trevas do movimento RPG. Mas hoje falarei sobre outo jogo, trazido ao Brasil e lamentavelmente parado nas traduções do restante do conteúdo de Star Wars RPG. A Galápagos Jogos trouxe da Fantasy Flay Games, Lucas Books e obviamente Disney o livro Fronteiras do Império, no original Edge of the Empire. Se passa no pós Guerras Clonicas e com o Império Galáctico já estabelecido.
Como a contracapa nos mostra:
“É um período de tensão e oportunidade na galáxia. O Império Galáctico se esforça para manter o controle em meio à guerra civil. Na fronteira do Império, trapaceiros, contrabandistas, caçadores de recompensas bandidos, exploradores e exilados competem pela sobrevivência.”
Esse é o clima de Star Wars RPG – Fronteiras do Império, explorando as margens do Império. Mas nada impede que se misture com outros livros ou complementos. No entanto, não estão em Português e nem sei se estarão um dia, uma pena, mas como disse eles também podem ser usados para dar mais profundidade a narrativa e personagens.
O Sistema
A evolução é feita através de Árvore de Talentos, as rolagens usam dados especiais com símbolos representando sucessos, falhas, triunfos, ameaças e mais. Além disso, existem regras para a adaptação para dados poliméricos de 10 lados, o famoso D10. Bem diferente do antigo Star Wars RPG – Saga.
A empresa responsável também fornece um aplicativo gratuito baseado em navegador que está em desenvolvimento. Ainda falta na presente data a parte de combates com naves, mas está em processo. Porém a parte de rolagem de dados e combate pessoal você pode acessar por aqui: Sessões de RPG – Online RPG Tools | Sessões de RPG . Lá você rola desde a iniciativa até ataques com armas à distância ou corpo a corpo. Além disso também mantem a ficha disponível para jogador e narrador poder atualizar.
Ah, antes que me esqueça, ele é integrado ao Discord, o que facilita bastante. Pois dá além dos símbolos, o resultado já calculado.
Como podem ver é um produto bem completo e complexo. Mas delicioso de jogar, realmente bem divertido, adota algumas dinâmicas diferentes como movimentação e ações. E deslocamento diferente, tanto para personagens e naves com pouca diferença. Além de obviamente as escalas de distância. Ainda adotando um mecanismo de líder e lacaios para os inimigos, onde os lacaios agem basicamente em conjunto. Mas cada narrador pode adotar a forma que desejar, com lacaios agindo em uníssono ou cada um de forma independente. Porem com uma rolagem só, ou simplesmente ignorar a regra de lacaios, afinal é um RPG e a Regra de Ouro também está nele.
As Tabelas e Dados
Existem muitas tabelas para guiar a narrativa e desfechos de rolagens, com sugestões do que pode ser feito com a quantidade de sucesso e afins recebidos. Abaixo vou mostrar os símbolos dos dados e seus significados. Mas não se assuste, com o jogo em andamento se torna bem simples entender, pois não são só símbolos, mas cores que determinam o que cada dado faz.
Esses são os dados:
Branco: Força,
Azul: Ampliação,
Verde: Habilidade,
Amarelo: Proficiência,
Preto: Contratempo,
Roxo: Dificuldade e
Vermelho: Desafio.
Perceba que o conjunto é composto com D6, D8 e D12, e se faz uma combinação entre eles para a rolagem. E uma outra diferença é que a rolagem é composta já com a resistência. Por exemplo, num ataque corpo a corpo onde o personagem seja proficiente e possa no ataque usar um dado amarelo, dois verdes e seja ajudado por algum fator externo ou alguém, iremos então adicionar um azul a mais. Ele indo atacar um oponente que tenha defesa dois a rolagem seria composta com um dado amarelo, dois verdes um azul e dois roxos. De acordo com os símbolos rolados o resultado é mostrado. Note que na rolagem do jogador a dificuldade já foi calculada
Os símbolos dos dados e seus usos, você vai ver que existem dados e símbolos positivos e negativos.
Onde Sucesso, Vantagem e Triunfo são positivos.
Fracasso, Ameaça e Desespero são negativos.
Trarei agora algumas tabelas.
Note que são desfechos combinados entre os dados e os símbolos, anulando um ao outro ou ampliando o resultado positivo ou negativo.
Perceba que também há orientação de adaptação para dados além dos oficiais para D10 e também para uma combinação numérica entre D6, D8 e D12. Assim não impedindo a jogatina pela ausência dos dados coloridos e simbólicos.
Nessa tabela vemos os níveis de dificuldade que varia de Simples, como nenhuma resistência, até Heroico com resistência com cinco dados roxos. Mas também haverão vezes que seja possível ou necessário a ampliação ou rebaixamento de habilidade ou dificuldade
Aprimorar dados, por exemplo, significa, trocar dados verdes por amarelos ou roxos para vermelhos. Logo, rebaixar adota a lógica inversa.
Também são usados os dados azuis para ampliar resultados e pretos para remover dados.
Já o branco é o dado da Força, ele mostra bolinhas brancas e negras, representando com as brancas o Lado da Luz e as preta o Lado Negro da Força.
Dessa forma o jogo pede que os jogadores rolem no inicio da sessão chamado de dado do Destino. Caso cair uma bolina branca, a converta em um ponto da Luz. Se caírem duas, converta em dois pontos da Luz. Caso caía uma ou duas bolinhas negras a lógica é a mesma para a conversão, porem converta para pontos do lado Negro.
Aleatoriedade
Também há um mecanismo de aleatoriedade chamado de Obrigação para reles mortais e Moralidade para o Jedi, porém esse livro que a Galápagos trouxe não aborda o jogo com Jedi. Mas como disse anteriormente podem ser “acoplados” outros livros que tenham outras dinâmicas e opções, além de uns como Force and Destine e Age of Rebelion, além de suplementos como Fly Casual, fazendo uma alusão direta a fala de Han Solo no cinema que aborda carreiras de contrabandistas e caçadores de recompensas além de outras.
A Obrigação se remete a rolagem de um dado D100, no livro o resultado se mostra na tabela 2-1 na página 39.
Hão outras tabelas que dão resultados de Vantagens, Sucessos e triunfos, assim como Ameaças, Fracassos e Desespero.
Raças
A parte mais bacana no meu ver é a possibilidade de se jogar com praticamente uma infinidade de raças, claro que não é infinito, mas é realmente muito amplo, assim como livros diferentes como os de regras ou até os suplementos trazem também novas raças, mas me aterei ao livro trazido pela Galápagos.
Pode-se jogar com:
Droides,
Gands,
Humanos,
Bothans,
Rodianos,
Trandoshans,
Twi’leks e
Wookiees
Como disse anteriormente, em outros livros são outras raças como Togruta, Kel Dor até mesmo Dug, mas não achei ainda se é possível jogar com a raça do Grão Mestre Yoda e do fofo Goru.
Mas de forma extra oficial é até possível encontrar, mas enfim, as fichas são feitas com base nas raças, ela traz a pontuação base dos Atributos e a quantidade de XP que cada raça tem inicialmente e as características de carreira.
Árvore de Talentos
Além disso na criação da ficha se adota ao menos uma árvore de talentos, mas não se restringe a uma só pode se escolher duas, até mais, mas lembre-se que para essa evolução se usa XP recebido durante a campanha, ou seja, quanto mais elementos a se evoluir mais XP serão necessários, logo tenha cautela para não se perder nessa escolha. Abaixo trago uma tabela de ficha de raça, dos nossos queridos Wookiees.
Perceba que ele recebe a base de 3, 2 2 2 1 e 2 e outras informações com 14 + força física como limite de ferimentos, 8 + fadiga, que é outra dinâmica diferente, pois se pode gastar fadiga para ter mais manobras, que também é uma dinâmica diferente.
Ações
Pois usamos uma ação e uma Manobra livre, mas para ter uma outra manobra podemos usar Fadiga, deve ser usado com parcimônia, pois é um item importante da ficha que só pode ser alterado com evolução da arvore de talentos ou inicialmente como característica da raça escolhida.
Perceba que ele recebe esses 14 + Força fica que já diferente do padrão humano que tem 2 em tudo o Wookiee tem 3 em força física o XP inicial da raça fica em 90 para balancear, mas já joguei com um Dug que tem os mesmos 90 de XP mas sem nada que justificasse isso na ficha padrão, como o Humano padrão carrega 100 e outras raças 110 fiquei receoso, mas depois percebi que ele já trazia um talento bem avançado da árvore que eu havia escolhido, mas mesmo que não tivesse escolhido essa eu teria esse talento, então assim entendi o porque do balanceamento para 90 de XP inicial.
Pois bem, acredito que tenha dado as informações inicias, mas ainda falta uma que acho importante, se escolherem jogar como Piloto, terão também a responsabilidade da ficha da nave, a lógica é praticamente a mesma, vou botar uma imagem com as duas fichas abaixo. Mas vale lembrar que não se pode adquirir novas carreiras após a criação da ficha a não ser que se escolha uma nova árvore de talentos, e como disse antes, não abuse das árvores ou pode acabar se perdendo na evolução do personagem.
Ficha padrão de Personagem
Ficha padrão de Nave
Espero que tenha gostado e se animado a jogar, realmente é divertido e com infinitas possibilidades, afinal faz parte do Universo Star Wars, e sempre é interessante dar de cara com o Pirata Hondo, a piloto Hera, quem sabe até Hans e a Princesa Lea, mas Jabba não recomendo.
Boa aventura e boas rolagens, nesse caso cheio de Sucessos, Vantagens e Triunfos, se tudo der certo trarei mais desse universo. Mas não deixem de ler outros posts do Movimento RPG.
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Além disso, o MRPG tem uma revista! Conheça e apoie pelo link: Revista Aetherica.
Olá a todos! Hoje eu vou tentar ajudar você, caro leitor, que assim como eu está ficando com o tempo cada vez mais curto devido a esse desafio tenebroso que é o de encarar a vida adulta. E também vamos falar sobre A Casa da Morte!
Um dos grandes sacrifícios que fazemos nessa aventura da vida real é o de gastar o tão precioso tempo com esse treco chato que se chama ‘trabalho’. Sendo assim, por muitas vezes essa batalha impede aquele compromisso com o RPG. Logo, conseguir separar um tempo semanal hábil para uma partida seja tão difícil como trocar porrada sozinho com o Tarrasque. Mas assim, com um pouco de preparo e antecedência, é claro que um dia o tempo vai sobrar e nessas horas, por que não jogar uma One Shot?
Para quem não sabe – e para quem sabe também – uma One Shot é uma aventura toda rodada em uma única sessão de jogo.
E o porquê dessa introdução eu explico agora. Nessa “série?” vou dissecar uma aventura clássica de Dungeons and Dragons chamada a Maldição de Strahd. E foi lançada do Brasil pela Galápagos Jogos -, que não esconde de ninguém a sua qualidade e que inclusive, escrevi um texto sobre ela dentro da cobertura do Diversão Offline 2022.
Dentro dessa obra, existem arcos incrível que funcionam sozinhos, só me acompanha.
A Casa da Morte
Talvez, essa fosse a indicação mais óbvia de todas. Afinal, esta aventura que se encontra num apêndice lá no final do livro tem como objetivo uma introdução diferente em Baróvia, o território onde se passa o jogo. Os personagens lançados nesse novo mundo, vão sentir na pele todo o terror de Ravenloft ao adentrarem a mansão da família Durst.
Idealizada para que personagens de 1º Nível possam evoluir até o 3º, eu tenho uma ressalva. Originalmente, essa dungeon não fornece pontos de experiência por monstros derrotados, mas sim possibilita uma evolução quando dois pontos são alcançados. Nesse sentido, um ponto no meio da aventura e a segunda evolução ao se completar a missão. PORÉM, a aventura não é nada balanceada, fica nítido que o clima de terror é o ponto chave. Os desafios são perigosos demais e não me espanta haver relatos de um grupo que tenha sucumbido logo de cara nessa introdução. Então se formos tratá-la como uma one shot: essa aventura é para personagens que iniciam em 3º nível e se o grupo for composto por menos de 4 jogadores, 4º nível vem bem a calhar.
Com 38 salas divididas em andares, A Casa da Morte também pode ser adaptada para um nível de desafio maior. Portanto, um bom uso de criaturas incorpóreas e o aumento na quantidade de desafios são ferramentas para manter o clima de terror. Clima que é muito bem amarrado por uma história envolvente, que prepara o psicológico do jogador para o restante da aventura. Procurando não revelar spoilers sobre a obra, essa introdução funciona muito bem sozinha, e para finalizar ratifico a indicação, a Maldição de Strahd merece ser lida e ponto final.
Espero que tenha gostado e não esqueça de se tornar um dos nossos Patronos, tem muita coisa boa acontecendo e você está perdendo!
Se você gosta de D&D 5ª Edição conheça mais textos deste sistema dentro do Movimento RPG Clicando Aqui!
Um pouco atrasados, mas não poderíamos deixar de falar da maior evento de premiação de jogos do Brasil, o Prêmio Ludopedia edição de 2021. Além de ser uma ótima maneira de saber quais foram os melhores jogos publicados no Brasil no ano de 2021, você ainda fica sabendo quais são os mais adorados pelo publico. Caso você queira saber como a votação acontece leia nosso texto Premiação Ludopedia 2020 – Movimento RPG
Nosso foco aqui são os games de RPG, mas temos o pezinho nos jogos de tabuleiro, que foram muitas vezes a porta de entrada para o RPG. Esse ano o vencedor na categoria Expert pelos Jurados foi As Ruínas Perdidas de Arnak – Elwen, Mín publicado no Brasil pela Devir, aliás a editora levou mais dois prêmios em outras categorias, com Carcassonne Júnior, na categoria Melhor Jogo Infantil de 2021 e com A Tripulação na categoria Melhor Jogo Família de 2021.
Além disso, nas outras três grandes categorias que são Jogo Expert Designer Nacional pelos Jurados e por Voto Popular e também Jogo Expert por Voto Popular o destaque ficou com Brazil: Imperial – José R. Mendes organizado e publicado por Meeple BR Jogos e Mundus Jogos.
E nas categorias que mais nos interessam, ou seja as categorias sobre RPG, neste ano contamos com 4 delas, que são:
Suplemento RPG Designer Nacional
O vencedor foi Tormenta20: Jornada Heroica – Coração de Rubi – Leonel Caldela, Marcelo Cassaro, Rogério Saladino, Guilherme Dei Svaldi, J.M. Trevisan, Clarice França, Davide Benedetto publicado pela Jambô Editora. Nessa categoria os outros indicados foram:
Chamado de Cthulhu (7ª Edição) – Cthulhu Pulp – Wolfgang Baur, Alan Bligh, Scott Dorward, Paul Fricker, Dan Kramer (I), James Lowder, Mike Mason, Matthew Sanderson, Jeff Tidball, Glyn White, Dustin Wright – New Order Editora
Na categoria mais importante do segmento para RPG o escolhido pelo voto popular foi Vampiro: A Máscara (5ª Edição) – Matthew Dawkins, Kenneth Hite, Mark Rein•Hagen tambem publicado pela Galápagos. Os outros concorrentes ao prêmio foram:
Kult: Divindade Perdida – Marco Behrmann, Martin Fröjdh, Ola Jentzsch, Robin Liljenberg, Petter Nallo, Andreas Nordlund, Krister Sundelin, Anton Wahnström – Buró Editora
The Expanse RPG – James S.A. Corey, Seth Johnson, Steve Kenson, Ian Lemke, Rich Lescouflair, Rob McCreary, Jason Mical, Neall Raemonn Price, Zach Walters, Nicole Winchester – Jambô Editora
Parabéns para todos os premiados deste ano, que possam colher os frutos de toda a competência que tiveram em seus projetos. E parabéns também aos indicados, sabemos o quanto todos se dedicam para entregar o melhor material para o publico e isso merece reconhecimento da comunidade rpgista!
Olá! Dando continuidade a essa série de textos sobre esse nosso querido Dungeons and Dragons 5ª Edição, hoje a atenção será voltada para a classe: Guardião – classicamente conhecido como Ranger.
Lançado no Brasil pela Galápagos Jogos em trabalho extremamente fiel ao material original, esse RPG atinge um público absurdo e por mais que sua popularidade sempre esteja em alta, vejo que o modo mais tático abordado pelo sistema exige um certo cuidado com suas regras e mesmo esta edição sendo uma das mais simples em comparação franca com edições passadas, ainda noto a necessidade de abordar e tentar com a ajuda de vocês, entender e esclarecer algumas de suas regras mais – digamos assim – chatas minuciosas, que podem fazer uma boa diferença em suas campanhas.
Quem guarda o Guardião
Uma das maiores polêmicas a respeito do Guardião foi a mecânica do companheiro animal, presente na subclasse Senhor das Feras, que de fato, surge com falhas mecânicas nada atrativas, pois houve uma tentativa exagerada de equilibrar a economia de ação da classe, deixando o Guardião literalmente de mãos atadas. Para ordenar o ataque de seu companheiro, seria necessário o gasto da Ação do turno, mas recentemente o livro Tasha’s Cauldron of Everyting trouxe uma alternativa interessante (definitiva?) que devolve o brilho do Senhor das Feras, onde uma nova categoria de criatura mais versátil, é comandada com ações bônus.
Adendo: Economia de ação
Economia de ação é uma questão básica para se entender o funcionamento do jogo, no texto anterior falo bastante sobre isso quando digo que o Ladino tem um excelente aproveitamento das ações em seu turno. A economia de ação é:
1 ação: para realizar ataques, magias, testes de habilidade e outras situações em jogo
1 ação bônus: para realizar ações especiais que se enquadram nesse rápido instante. E se tem acesso a uma ação bonus somente quando magias e habilidades se fazem valer dessa opção.
1 reação: que não é realizada necessariamente em seu turno e respeitando um determinado gatilho. A reação mais famosa é o ataque de oportunidade, quando um inimigo deixa sua área de ameaça seu o uso de uma ação Desengajar.
E uma movimentação: que é livre para ser realizada, antes, durante e depois a qualquer outra ação realizada no turno, inclusive, durante os ataques, caso o personagem possua mais de um.
Ah, esse conceito regrado de economia de ação, altera um aspecto da dificuldade dos combates nesta edição. Aquele conceito de final boss solitário e superpoderoso se enfraquece e até o mais confiante dos vilões acaba carregando alguns capangas consigo para equilibrar a economia de ação a seu favor, ou seja, quanto menos ações um grupo tem a possibilidade de realizar, maiores são as chances de derrota.
Voltando ao assunto
De modo geral, as subclasses do Guardião são muito interessantes. O Caçador, também presente no Livro do Jogador possui opções de customização dentro da própria subclasse e Horizon Walker, Monster Slayer e Gloom Stalker do Xanathar’s Guide to Everything, apresentam uma força bastante interessante, mas não vou me focar em analisa-las no momento.
A intenção é fazer uma conclusão sobre a classe em si, que por vezes não é tão atrativa por não trazer explicitamente um foco na capacidade de dano, como o que acontece com um Paladino. E por mais que a classe Guardião pareça dispersa em suas habilidades, ela carrega desde o inicio uma amplitude de alternativas que fazem do Guardião uma classe extremamente útil dentro e fora dos combates. Habilidades como Explorador Natural, que transforma o Guardião em um exímio sobrevivente e Consciência Primitiva, um sentido que revela a presença de criaturas ameaçadores fazem a diferença em um mundo de exploração. E se no livro Tasha’s Cauldron of Everyting todas as classes receberam habilidades opcionais, como já citei aqui mesmo no caso de uma alteração no Senhor das Feras, o Guardião foi aquele que recebeu as de maior impacto e só não me alongo mais nesse assunto, pois esse é o próximo tema que vou trabalhar.
Espero que tenha gostado e não esqueça de se tornar um dos nossos Patronos, tem muita coisa boa acontecendo e você está perdendo!
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Olá! Dando continuidade a essa série de textos sobre esse nosso querido Dungeons and Dragons 5ª Edição, hoje a atenção será voltada para a classe: Ladino, a habilidade Assassinar e sua relação com outras subclasses.
Lançado no Brasil pela Galápagos Jogos em trabalho extremamente fiel ao material original, esse RPG atinge um público absurdo e por mais que sua popularidade sempre esteja em alta, vejo que o modo mais tático abordado pelo sistema exige um certo cuidado com suas regras e mesmo esta edição sendo uma das mais simples em comparação franca com edições passadas, ainda noto a necessidade de abordar e tentar com a ajuda de vocês, entender e esclarecer algumas de suas regras mais – digamos assim – chatas minuciosas, que podem fazer uma boa diferença em suas campanhas.
O Assassinar
Logo na introdução desta nova edição e até o momento, a subclasse Assassino – para Ladino -, gerou um barulho na comunidade com sua habilidade de entrada, o Assassinar.
A princípio, essa característica pode ser considerada desbalanceada para mais, mas entendendo o funcionamento das rodadas surpresa, percebe-se que esta é uma habilidade situacional, sendo válida apenas na primeira rodada de cada combate.
O Assassinar garante duas vantagens ao Ladino. 1- Fazer uma jogada de ataque de um Ataque Furtivo com vantagem e; 2 – um dano crítico automático em uma criatura alvo caso o ataque acerte, o que é uma delícia, contudo para isso acontecer precisa-se cumprir condições particulares. E é aí que mora o perigo.
Atenção às condições
A criatura está surpresa?
Se sim, aproveita e já manda aquele Furtivo com vantagem e crítico automático.
A criatura não está surpresa, mas você está atacando antes dela na rodada?
Se sim, faça um ataque furtivo com vantagem.
A criatura não está surpresa e você está a atacando após a ação dessa criatura nessa rodada?
Use as regras de combate normalmente.
E mesmo sendo situacional, de maneira nenhuma essa habilidade é algo ruim, pois em todo combate ela estará disponível, não há gasto de recursos, Ladinos naturalmente terão Destreza como habilidade primária e assim também uma Iniciativa elevada e falando o segundo tema desse texto, um Ladino apresenta baixa dependência de subclasse para seu sucesso e eu posso provar.
Analisando o Ladino
Agora sigo para uma análise em quatro tópicos sobre os ganhos dos cinco níveis iniciais dessa classe tão bonita, formosa e bem feita.
Começo me repetindo em um ponto importante, Destreza é sua habilidade primária, esta que é a habilidade mais versátil do sistema: CA, Ataques corpo a corpo e a distância, Dano e Iniciativa são influenciadas por ela.
A) 1º Nível: Especialização, Ataque Furtivo e Gíria de Ladino. Aqui já é uma garantia de ter pericias em um valor bacana, ter um dano extra nos ataques e que será progressivo ao longo de todos os níveis e uma linguagem própria da classe, algo que somente Druidas possuíam em edições passadas.
B) 2º Nível: Ação Ardilosa. Disparada, Desengajar e Esconder como ação bônus, faz com que o Ladino sempre tenha uma opção importante para as suas ações bônus, só vantagens.
C) 3º e 4º Nível: Subclasse e Incremento de Habilidade respectivamente.
D) 5º Nível: Esquiva Sobrenatural. Uso da reação para reduzir o dano de um ataque à metade, novamente vemos o Ladino ganhar um uso importante para uma de suas ações.
Equilibrio perfeito
Perceba como nesta edição a classe está mecanicamente balanceada, em todo turno, qualquer personagem pode se mover livremente, usar uma ação e quando possível, realizar uma ação bônus e uma reação, porém o Ladino no começo, sempre terá uma opção relevante em mãos, podendo usar à vontade uma ação bônus para correr, sair de um combate ou se esconder e uma reação para reduzir o dano à metade, caso seja acertado por um ataque.
Com todas essas opções em mãos, a subclasse escolhida se torna “apenas” um detalhe a mais a fim de compor o personagem e levando em consideração que o Assassino é muito mais do que o Assassinar, vale muito a pena, pensar e agir estrategicamente para se fazer valer de todo seu potencial. Que tal sair desse estigma de matar, pilhar e destruir?
O caminho que essa conversa tomou, me fez lembrar que o próximo texto será sobre os…
…Guardiões
É, tem mais polêmica chegando.
Espero que vocês tenham gostado e para finalizar uma pergunta chave para você leitor: O que você está fazendo que ainda não se tornou um dos nossos Patronos?
Desejo a todos muito boa sorte em suas rolagens, exceto, (claro) se forem contra mim.
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É oficial, a Wizards of the Coast (WotC) assume a publicação de Dungeons & Dragons no Brasil. Em nota a Galápagos Jogos comenta o futuro do RPG mais jogado no mundo.
“Uma das primeiras questões que devem surgir, os produtos D&D atuais publicados pela Galápagos continuam a ser a versão oficial. O que vai acontecer é que, daqui para frente, a WotC é quem vai dar continuidade à linha sob gestão direta, mas não irá recomeçar o D&D no Brasil. Claro, revisões podem acontecer a cada reprint (como já aconteceram nas nossas edições), mas isso não significa que haverá uma nova tradução, por exemplo.”
E esse movimento já era uma “tragédia anunciada” pois a Wizards of the Coast já vem assumindo a publicação de seus produtos em outros países da Europa, mas nem tudo vai mudar.
“Continuaremos a comercializar os produtos e a ser uma distribuidora oficial da WotC para o D&D aqui, então não se preocupem: o maior RPG do mundo continua sua jornada conosco!”. Afirma Yasmin Passos, Coordenadora de Marketing em um e-mail enviado para os parceiros da editora.
Agora é aguardar o calendário oficial dos novos lançamentos, torcendo para que muito material chegue com tradução localizada por aqui, enquanto novidades não chegam, sigo apertando freneticamente o F5 no site oficial https://company.wizards.com/pt-BR
Espero que vocês tenham gostado e para finalizar uma pergunta chave para você leitor: O que você está fazendo que ainda não se tornou um dos nossos Patronos?
Desejo a todos muito boa sorte em suas rolagens, exceto, (claro) se forem contra mim.
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Olá! Hoje inicio uma série de textos sobre esse nosso querido Dungeons and Dragons, mais especificamente sobre a 5ª Edição desse jogaço!
Lançado no Brasil pela Galápagos Jogos em trabalho extremamente fiel ao material original, esse RPG atinge um público absurdo e por mais que sua popularidade sempre esteja em alta, vejo que o modo mais tático abordado pelo sistema exige um certo cuidado com suas regras e mesmo esta edição sendo uma das mais simples em comparação franca com edições passadas, ainda noto a necessidade de abordar e tentar com a ajuda de vocês, entender e esclarecer algumas de suas regras mais – digamos assim – chatas minuciosas, que podem fazer uma boa diferença em suas campanhas.
Rodada Surpresa não é um dragão de cinco cabeças!
Uma pedra nas botas de todo jogador iniciante e até de veteranos acostumados com edições anteriores é a famigerada rodada surpresa, e para ajudar a estabelecer as coisas é importante dar atenção à esses seguintes detalhes:
1 – uma rodada é uma medida de tempo de 6 segundos onde todos os envolvidos em uma cena realizam seus turnos e o que cada um faz em seu turno é algo pessoal;
2 – A ordem de ações dentro de uma rodada é definida pela rolagem de Iniciativa;
3 – Surpreso é uma condição que acontece apenas na primeira rodada de um combate.
Isso mesmo, a condição Surpresa acontece APENAS na primeira rodada do combate e independe até mesmo da ordem das iniciativas, tendo isso em mente vamos ver…
…como acontece uma rodada surpresa?
Imaginando um cenário onde existam dois grupos distintos de personagens em vidas de entrarem em um conflito, uma rodada surpresa só acontece com o consenso do Mestre do jogo.
O Mestre estabelece quem na cena pode ser pego desprevenido se um dos grupos tentar agir furtivamente contra o outro, pedindo uma comparação de Destreza (Furtividade) do lado que quer surpreender, contra Sabedoria (Percepção) do lado a ser surpreendido e qualquer um que fracassar em notar um atacante furtivo inicia o combate surpreso.
Tendo estabelecido esse cenário onde há uma rodada surpresa, agora todos os envolvidos no combate rolam suas iniciativas normalmente, o “X” da questão é que qualquer personagem surpreso nessa rodada inicial, não pode realizar nenhuma ação, reação, ação bônus ou movimento, mesmo se esse personagem surpreso conseguir ganhar a iniciativa.
“Ah, mas e se eu estiver escondido durante todo o combate e só atacar depois?”; “Ah, mas e se eu me esconder durante um combate?”; “Ah, mas e se eu estiver invisível durante um combate?”
Não muda nada, rodada surpresa acontece somente na primeira rodada e pronto, mas nada impede de você prosseguir a cena sendo um atacante oculto, que é uma outra coisa.
“E a habilidade Assassinar de um dos Arquétipos do Ladino?”
Essa é uma outra história. Quer um fluxograma completo sobre essa habilidade? Comenta aqui em baixo, manda recado, escreve carta, faz protesto que eu trago esse e muitos outros tópicos polêmicos nas próximas oportunidades.
Espero que vocês tenham gostado e para finalizar uma pergunta chave para você leitor: O que você está fazendo que ainda não se tornou um dos nossos Patronos?
Desejo a todos muito boa sorte em suas rolagens, exceto, (claro) se forem contra mim.
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