Mandalorianos

Este post faz parte da iniciativa Megaliga Tokyo Defender, que relembra posts eleitos pelos blogueiros e leitores como os mais interessantes ao longo do tempo. Este post sobre Mandalorianos pode ser visto originalmente no blog 3D&T à Bordo através do seguinte link: https://3detabordo.blogspot.com/2019/05/star-wars-mandalorianos.html

Mandalorianos não são uma raça, mas um movimento. Eles são uma sociedade de guerreiros que abraçam um estilo nômade de vida, norteado pelos rigores e pela honra. Conflitos com os mandalorianos ocorreram por quase meio século pela galáxia, desde o início na Grande Guerra Sith. Para os mandalorianos, esse período foi marcado com os maiores triunfos do movimento e sua quase eliminação total.

Por séculos, os Cruzados Mandalorianos vagaram pela galaxia, buscando batalhas e desafios. Durante a Grande Guerra Sith, os agentes mandalorianos estiveram envolvidos na política galáctica, dando início a uma corrente de eventos que quase levou o movimento a extinção.

Antevendo uma oportunidade no conflito entre os Sith e a Republica, Mandalore o Indomável dirigiu suas forças contra o sistema Empress Teta, esperando uma conquista fácil. Mas o jedi caído Ullic Qel-Droma, sobrepujou o líder mandaloriano em um combate homem a homem, um ato que teve uma repercussão imediata e a longa prazo. Como parte do contrato do duelo, os clãs mandalorianos eram obrigados a se aliarem aos Sith, se juntando assim em sua guerra contra a República.

Mandalore o Indomável caiu em batalha e eventualmente os Jedi prevaleceram, mas para os mandalorianos as consequências foram muito além do final da guerra. Os guerreiros foram espalhados pela galáxia, arriscando a continuidade de suas tradições.  E pior, muitos guerreiros envergonhados e se sentindo traídos. Indiferentes as diferenças entre Jedi e Sith, eles apenas viam pessoas que serviam a poderes além da compreensão. Onde quer que os clãs se reunissem, eles falavam sobre retribuição contra os Jedi e contra a República que eles protegiam.

 

A Restauração

(3.995-3965 Antes da Batalha de Yavin)

Tão logo outro líder ascendeu com o nome e a máscara de Mandalore. Ele conclama ajuda de assessores cujos talentos iam além do campo de batalha – Cassus Fett, Demagol e outros – para ajudar a reestruturar a identidade Mandaloriana. Quando um culto extremista pede um restabelecimento da tradição dos Cruzados, o atual Mandalore, “O Supremo” usa esse grupo como a fundação para reinventar o movimento Mandaloriano como uma força mais organizada e disciplinada.

O crescimento da subcultura dos “Neo-Cruzados” colheu seus frutos na conquistas dos mundos não-alinhados.  Quando chegou a hora, os mandalorianos lançaram a “Investida” – um ataque com força total contra a República, feito através de um sistema desenvolvido para assimilar rapidamente as novas conquistas. Fábricas  que foram pilhadas foram rapidamente transformadas em Forjas de Guerra. Naves capturadas foram reformadas para voltarem a serviço imediatamente. E muitos dos povos conquistados foram transformados em Mandalorianos, doutrinados constantes pelos  Neo-Cruzados e receberam suas armaduras.

Alguns levantaram suas vozes e alegaram que a cultura dos Neo-Cruzados era um erro crasso, sacrificando os princípios Mandalorianos em nome de um objetivo maior. Mas os dissidentes foram efetivamente silenciados. Então os Mandalorianos que quase conquistaram a galáxia tinha pouco em comum com os Cruzados de uma geração anterior.

 

As Guerras Mandalorianas

(3.966 – 3960 Antes da Batalha de Yavin)

Após década de reconstrução, os Mandalorianos estavam prontos para atacar. Por alguns anos eles testaram as forças da Repúlica, com escaramuças no Anel Exterior, buscando descobrir qual danificada estavam as defesas e como eles poderiam repelir os ataques futuros. Quando por fim os Mandalorianos juntaram forças e recursos, eles lançaram uma invasão simultânea em diversos mundos da República, buscando conquistas esses planetas. Sob a liderança de Mandalore o Supremo e com a ajuda de Cassus Fett, os Mandalorianos foram bem sucedidos em incontáveis conquistas muito antes de uma retaliação por parte das forças da República pudesse ser lançada.

Por anos,eles se engajaram em uma devastadora guerra contra a República. Cada novo mundo conquistado provia milhares de novas tropas, enquanto os recursos da República começaram a ser drenados. Com apenas alguns Jedis fazendo oposição, os Mandalorianos foram capazes de tirar proveito da fraqueza burocrática dos militares da República e as habilidades superiores de seus guerreiros, garantiram aos Mandalorianos vitória em muitas batalhas. Quando eles finalmente foram derrotados pelo Jedi Revan e as forças da República em Malachor V, os Mandalorianos sentiram um novo tipo de vergonha. Feridos em seu orgulho, derrotados e dispersados era pouco diante de saber que, em sua ânsia por derrotar a República, ele abriram mão daquilo que os tornava Mandalorianos.

 

A Guerra Civil Jedi e as Guerras Sombrias.

Os remanescentes dos Mandalorianos estavam espalhados e necessitando uma identidade, enfrentaram os anos que se seguiram a Guerra Civil Jedi. Alguns se voltaram para os crimes, outros como Canderous Ordo, tentaram restaurar o movimento Mandaloriano aos seus princípios originais. As Guerras Mandalorianas haviam terminado, mas a história dos Mandalorianos como um povo continuou. Muitos deles se tornaram mercenários, em especial aqueles que aderiram ao movimento dos Neo-Cruzados, já que eles rapidamente perderam o apoio dos Mandalorianos mais tradicionais. Mandalorianos honoráveis continuaram a carregar suas tradições através da galáxia, esperando por um líder que fosse capaz de reuni-los e restaurar os clãs a sua glória original. No decorrer da Guerra Civil Jedi e das Guerras Sombrias, eles estavam tão espalhados pela galáxia que deixaram de ser uma das maiores facções, principalmente após as duas derrotas sofridas nas guerras anteriores.

Ainda assim, nem toda a esperança estava perdida para os Mandalorianos. Perto do fim das Guerras Sombrias, um guerreiro Mandaloriano honrado chamado Canderous Ordo assumiu o manto de Mandalore e reuniu os clãs e um único povo de novo. Sob sua liderança, os clãs recuperaram muito da honra perdida e ajudaram a derrotar os últimos remanescentes dos Sith e começaram a estabelecer seu lugar na galáxia novamente.

 

Usando os Mandalorianos em sua mesa de jogo.

Mesmo que o sistema de crença dos Mandalorianos tenha surgido séculos antes da Grande Guerra Sith, os e acontecimentos que levaram até ela e as Guerras Mandalorianas trouxeram as maiores mudanças na organização e nos comportamento dos mesmos.

As duas variedades – os Cruzados com sua cultura tradicional, e o movimento dos Neo-Cruzados – coexistem com algumas dificuldades nos anos entre a Grande Guerra Sith e a derrota em Malachor V. Os números de cada grupo variam de época para época. No princípio os Neo-Cruzados eram poucos, mas durante o calor da guerra contra a República, suas fileiras estavam inchadas com membros do povos conquistados transformados em Neo-Cruzados.

 

Cruzados

Seguindo as tradições dos antigos, Mandalorianos Cruzados são uma comunidade de indivíduos que adotam e respeitam a mesma tradição guerreira. Eles valorizam as habilidades acima das posses, acreditando que não importante onde eles estejam, sempre haverá um chamado para a batalha no horizonte

Eles não temem tecnologia, usando o que eles aprendem para aumentar seus arsenais pessoais. Portante, armaduras e armas variam de guerreiro para guerreiro. Muitos usam jetpacks pessoais como uma forma de abrir novos caminhos e formas de atacar ao invés de atacar, já que eles são obrigados pela honra a ficar e lutar. As armadura possui um suporte vital interno, o que permite aos guerreiros usá-las por períodos muito longos, provendo proteção contra gases venenosos e agir mesmo no vácuo.

 

Ingressando em um clã Mandaloriano

A melhor forma de se tornar um Mandaloriano é a mais simples. Decidir se tornar um Mandaloriano e agir como um.

Obviamente, ajuda ter outros Mandalorianos- conhecidos coletivamente como Mando’ade- por perto, porque, ser um Mandaloriano envolve o conceito de comunidade. A sociedade Mandaloriana não possui uma lei por escrito e possui poucas normais, mas essas poucas normas são sagradas, elas são chamadas de Resol’Nare, ou as Seis Ações:

Ba’jur, beskar’gam,

Ara’nov, aliit,

Mando’a bal Mand’alor –

An vencuyan mhi.

 

Educação e armadura,

autodefesa, nossa tribo,

Nossa linguagem, nosso líder-

Tudo nos ajuda a sobreviver.

Poucas palavras, para um povo de poucas palavras. Criar seus filhos como Mandalorianos; usando a armadura; defender a si mesmo e sua família; ajudando o clã a florescer; falando Mando’a; e lutar ao lado do Mandalore quando necessário. É assim que o credo deles pode ser simplificado, dando a possibilidade de espécies não-humanas de encontrar seu lugar entre eles.

Para eles é importante manter esses princípios para não se tornar um dar’manda – a palavra usada pelos Mandalorianos para alguém que está vivo, mas não tem alma. Como eles não possuem uma figura de autoridade para declarar quando alguém é ou não é digno de ser Mandaloriano, essa decisão vem organicamente da comunidade, que aceita ou rechaça o candidato.

O Cruzado tradicionalmente não converte novos candidatos ao movimento Mandaloriano; ao invés disso ele atrai os possíveis candidatos a sua causa, através dos exemplos que eles dão. Veteranos veem o movimento dos  Neo-Cruzados, que busca ativamente converter estrangeiros na pressa de conquistar a galáxia, como uma perversão.

 

 

Cruzado Mandaloriano

Exigências: F1 ou PdF1, A2 e Equipamento; seguir pelo menos um código de honra e o Resol’Nare (veja acima) e Restrição de Poder (veja abaixo).

Função: Atacante

Equipamento (1 ponto ou mais): o Mandaloriano precisa ter uma armadura de combate, chamado por eles de beskar’gam . Trata-se de um Equipamento (Mega City, pág. 76) que deve ter pelo menos as características Armadura e Poder de Fogo e a vantagem Voo. Poder de Fogo é uma característica comum a trajes de combate capazes de disparos de blaster (ou com outros tipos de ataque à distância, como lançar foguetes), assim como vantagens que envolvem Sentidos Especiais, representando radares e sensores (veja Sentidos Especiais no Manual 3D&T Alpha, pág. 38, e em Mega City, pág. 46).

Restrição de Poder (–1 ponto): não usa sua armadura, seu beskar’gam, te afasta daquilo que é ser Mandaloriano e quebra uma das regras do Resol’Nare. Caso não esteja usando seu beskar’gam, todos os custos em PMs para utilização de vantagens são dobrados. O efeito dura até o Mandaloriando conseguir reaver o seu beskar’gam ou conseguir outro.

Ataque Acrobático: você pode gastar um movimento para fazer uma acrobacia enquanto voa com seu jetpack. Faça um teste de Habilidade e gasta 1 PM. Se for bem-sucedido, você recebe um bônus de +3 em sua FA para qualquer ataque realizado no mesmo turno.

Armadura Completa: seu corpo é perfeitamente protegido por uma armadura completa. Caso seja atingido por um acerto crítico, você pode efetuar um teste de Armadura. Se tiver sucesso, o acerto crítico é anulado e você sofre apenas dano normal.

Bala nas Costas: você atira sem aviso ao ver seu alvo. Seu ataque inicial em um combate é sempre acerto crítico automático.

Disciplina Marcial: você é capaz de continuar lutando, mesmo muito ferido. Caso seus PVs cheguem a zero, você pode gastar um movimento para transformar todos os seus PMs restantes em PVs. Quando o combate termina seus PVs voltam a zero, e você deve realizar seu teste de morte normalmente.

Improviso: você se vira como pode em emergências. Você pode adquirir uma vantagem que não possua até o fim da cena. O custo em PMs para usar este poder é igual ao dobro do custo da vantagem em pontos.

Objetivo Ferrenho: enquanto se mantém fiel aos seus códigos de honra e ao Resol’Nare, a força de vontade de um Mandaloriano é inabalável. Você é imune a medo. Com um teste de R –2, você é capaz de superar as fobias da desvantagem Insano até o fim do combate.

Olho Clínico: você pode gastar um turno para analisar um oponente que consiga ver. Se fizer isso, descobre todas as suas características, vantagens e desvantagens. Este poder não consome PMs e funciona com quaisquer criaturas.

Revista Tokyo Defender #11

A revista digital Tokyo Defender, especializada no sistema 3D&T, chega à edição #11, disponibilizada gratuitamente. Para esta edição, as matérias de destaque são:

  • Adaptação da série animada Ultraman, da Netflix
  • Continuação das matérias sobre vilões de Batman e Samurai X
  • Adaptação da HQ nacional de ação e horror sobrenatural Salomão Ventura
  • Lançamento da seção Arena Crossover, onde a sangrenta batalha de Wolverine versus Predador recebeu contribuições dos internautas no debate

Você pode visualizar online a nova edição através do canal da revista no Yumpu, ou baixar a revista diretamente pelo canal da revista na plataforma Dungeonist. Confira ao final os links para acessar cada canal.

Outra grande novidade é a parceria firmada pelos blogueiros colaboradores da Tokyo Defender (dos blogs 3D&T a Bordo, Novva Tokyo, Acerto Crítico Alpha e Geração Alpha) ao website Movimento RPG, criando a Megaliga Tokyo Defender no melhor estilo Super Sentai! Através deste novo canal, posts de sucesso dos blogs mencionados serão reapresentados para que o internauta relembre materiais para 3D&T e possa visitar os blogs para as matérias recentes. Este conteúdo será postado no Movimento RPG quinzenalmente.

Página da Tokyo Defender no Facebook: https://www.facebook.com/revistatokyodefender/

Página da Tokyo Defender no Yumpu: https://www.yumpu.com/user/eric.ellison

Página da Tokyo Defender no Dungeonist: https://www.dungeonist.com/marketplace/publisher/tokyodefender/

 

Para ver todas as postagens da Tokyo no site clique aqui.

Acelerando o Destino com FATE

FATE RPG é um sistema genérico com foco narrativo desenvolvido pela Evil Hat Productions e publicado no Brasil pela Solar Entretenimento. Ele divide-se em duas versões: O FATE Core, mais completo e robusto, e o FAE ou FATE Accelerated Edition, uma versão mais enxuta e dinâmica do sistema. Mas ao invés de simplesmente analisar os pontos fortes e fracos do sistema, desta vez vou fazer uma resenha diferente. Vou contar uma história.

Tudo começa uma vez, na escola de desenho onde trabalho, trocando uma ideia com alguns alunos sobre RPG. Eu nunca tinha jogado com eles, mas estávamos contando histórias de campanhas, coisa assim. Eis que, em dado momento, surge a pergunta.

“Mestra pra gente”

Eles jogavam há alguns anos, mas toda a sua experiência com RPG, em termos de sistemas, se limitava a Tormenta RPG e D&D 3.5. Eles pensavam o RPG de uma forma tática. Estavam acostumados a fazer fichas combadas. Então coloquei como condição que não mestraria nenhum desses sistemas. Queria um sistema que os ajudasse a focar na interpretação e na história. Minha resposta foi “Mestro sim, mas nada de d20. Vamos jogar FATE RPG”. 

A Experiencia

Mestrei usando a versão acelerada do FATE no cenário de Tormenta. A própria construção de personagens já tirou o chão de alguns deles. Ao invés de atributos e perícias rigorosamente especificados, apenas cinco Aspectos descrevendo seu personagem (Conceito, Dificuldade e mais três livres) e 6 Abordagens que vão de +0 a +3. “Quero que meu personagem seja um elfo mago de 8 séculos de idade”. “Beleza, escreve isso aí na ficha”. “Só isso?” “Sim”.

A proposta do sistema é muito interessante se você está acostumado com RPGs mais tradicionais. Se o seu personagem é um “elfo mago de 8 séculos de idade”, você pode gastar um Ponto de Destino (usamos fichas de poker para representá-los na mesa) e receber um bônus em qualquer teste em que este Aspecto seja relevante. Pode ser lançar uma magia (pois ele é um mago), saber algo sobre a sociedade ou a história élfica (pois ele é um elfo muito velho) ou qualquer coisa que faça sentido. Da mesma maneira, o Mestre e outros jogadores podem invocar este aspecto CONTRA o jogador pagando para ele um ponto de destino. Por exemplo, ao fazer o uma marcha forçada, por conta da fragilidade da saúde do elfo (ele tem 8 séculos de idade, afinal), o mestre dá ao jogador a opção de receber um Ponto de Destino em troca de algum tipo de punição (dano, estresse, etc.) ou pegar um Ponto de Destino para superar temporariamente esta desvantagem.

A parte do jogo é interessante. Num RPG tradicional como D&D, a gente tende a olhar para a ficha em busca de recursos para superar desafios. Eventos durante o jogo costumam ser tratados de forma mais abstrata. Se o mago elfo idoso quer invocar uma Bola de Fogo para atacar um oponente em D&D, você pode ver a descrição da magia e saber exatamente quanto dano ela vai causar. Mas se o mesmo mago elfo idoso quer utilizar a mesma Bola de Fogo para incendiar uma mesa molhada de cerveja em uma briga de taverna, a descrição do Livro do Jogador já não é suficiente. Em FATE, este ação criaria um Aspecto temporário chamado “Mesa em Chamas”, por exemplo, que pode ser invocado com Pontos de Destino exatamente do mesmo jeito que os Aspectos de Personagem (“eu pago um Ponto de Destino e tento empurrar o cara em cima da mesa pegando fogo”, por exemplo).

Dados Fudge

Naturalmente, isso foi uma dificuldade que os jogadores tiveram durante a campanha. Acostumados a rolar dados apenas para causar dano, eles demoraram para aprender a tirar proveito dos Aspectos Situacionais. FATE RPG usa dados Fudge (dados que vão de -1 a +1), não muito comuns aqui no Brasil, mas que tem uma curva de probabilidade muito acentuada nos valores médios, fazendo com que seja fundamental saber usar bem os Aspectos Situacionais. Mas foi legal porque os forçou a pensar fora da caixa. Quando eles começaram a pegar o jeito, um dos personagens, um bardo, chegou a acumular quatro ou cinco Vantagens para enganar uma tropa da Aliança Negra.

A parte da resolução de conflitos do FATE é muito interessante. Não há diferença entre combates e quaisquer outros tipos de conflito que podem surgir. Mesmo o “dano” é indicado por dois marcadores genéricos chamados Estresse e Consequências, que podem representar tanto dano físico quanto fadiga, dano mental, loucura e qualquer outro elemento narrativo que faça sentido dentro da história.

A campanha que jogamos durou alguns meses e foi muito da hora. Depois dela, jogamos outras coisas também, como 3d&t, Mundo das Trevas e Old Dragon e alguns dos jogadores acabaram integrando meu grupo regular de jogo.

Onde Encontrar

FATE RPG está disponível em PT-BR pela Solar Entretenimento e em inglês pela Evil Hat Productions. É um ótimo sistema iniciantes, por sua simplicidade e foco na narrativa, e para veteranos que querem sair um pouco dos sistemas mais tradicionais. Os dados fudge podem ser adquiridos pela internet, mas também podem ser facilmente substituídos por d6 comuns (foi o que fizemos). Leva um tempinho para se acostumar a ‘converter’ os valores de cabeça, mas nada que atrapalhe jogadores espertos como vocês, não é mesmo?

Bom jogo a todos, mas antes leia também minha resenha de 3D&T!

Crônicas da Tormenta Vol. 3: Você ajudando a construir Arton

Aqueles amantes de Tormenta que gostam de escrever e sempre sonharam em colaborar com o universo oficial ainda tem duas semanas para mostrar o seu valor. A Jambô Editora abriu edital para a seleção de seis contos para integrar a antologia Crônicas da Tormenta Vol. 3. É a primeira vez  essa oportunidade é aberta igualmente à profissionais e amadores. Mais uma iniciativa da comemoração dos 20 anos do universo. Além da publicação, o edital prevê prêmio em dinheiro de R$300,00 (algo raro nesse tipo de concurso) e cópias do livro para venda.

Mais abaixo você pode checar os pontos principais do edital de Crônicas da Tormenta Vol. 3, ou lê-lo inteiro aqui (que na verdade é o mais recomendado. Sério, se for participar leia o edital inteiro)

1. Sobre os contos

Os contos devem:

  • Ser ambientados no universo fictício de Tormenta, utilizando elementos deste cenário.
  • Conter narrativas ficcionais em prosa autocontidas e com final surpreendente, nos gêneros de ação, aventura, comédia, fantasia, suspense ou terror.
  • Conter entre 10 e 40 mil caracteres (sem espaços).
  • Preferencialmente, os contos devem ser ambientados no contexto atual do mundo de Arton, tendo como tema ou pano de fundo os eventos da Guerra Artoniana (veja a bibliografia sugerida no final do edital), mas isso não é obrigatório.

 

Sobre a inscrição

Para se inscrever, envie um e-mail para contato@jamboeditora.com.br com o assunto “Conto para Crônicas da Tormenta Vol. 3”. O e-mail deve conter nome completo, data de nascimento, estado civil, RG, CPF, endereço completo.

Além disso, indique o link para pelo menos uma de suas redes sociais (Facebook, Twitter, Instagram, etc.) e se você pertence a um dos seguintes grupos sociais: mulheres; pessoas negras; pessoas LGBTQI+; pessoas indígenas. Pessoas que se declararem pertencentes a um desses grupos podem ser contatadas pela organização do edital.

Em anexo, envie seu conto em formato .doc, .docx ou .rtf, com as configurações padrão do Microsoft Word (fonte Calibri, tamanho 11).
A inscrição é gratuita e aberta a todos com 18 anos ou mais, com a exceção de funcionários da Jambô e parentes em primeiro grau de funcionários da Jambô ou de membros da comissão julgadora. Cada autor poderá inscrever apenas 1 (um) conto no concurso.

O prazo final de inscrição é 31 de agosto de 2019, até às 23h59.

 

Sobre a seleção

A seleção será realizada por uma equipe de jurados escolhidos pela Jambô Editora. Os critérios avaliados serão: estilo e personalidade da escrita; domínio da língua portuguesa; coerência do texto com o universo Tormenta.

Dos contos enviados para participação, serão escolhidos 6 (seis) para publicação. Todos os autores terão os contos selecionados pelo júri pelos critérios acima mencionados de seleção. De todos os autores selecionados, 3 (três) deverão, obrigatoriamente, pertencer a um ou mais dos seguintes grupos sociais: Mulheres, Pessoas negras, Pessoas LGBTQI+, Pessoas indígenas.

Os resultados serão publicados no site da Jambô Editora até 30 de setembro de 2019. A decisão dos jurados é final e irrevogável.

 

Bibliografia de Tormenta sugerida
  • A seguir está uma lista de livros e artigos com informações aprofundadas sobre
    Tormenta.
  • Livro Tormenta RPG: Edição Guilda do Macaco (especialmente a Introdução).
  • Caixa O Mundo de Arton.
  • Suplemento Valkaria: Cidade sob a Deusa.
  • Os seguintes artigos da revista Dragão Brasil: “Pela pureza de Arton!” (DB 130), “A Guerra Artoniana, parte 1” (DB 136), “A Guerra Artoniana, parte 2” (DB 137) e “Conselho de Guerra” (DB 138).
  • Todos os romances, antologias e quadrinhos do universo Tormenta.

Quem vamos? o/

Dungeons & Dragons 5ª Edição tem data de lançamento!

A Galápagos Jogos finalmente anunciou a data de lançamento da aguardada 5ª edição do Dungeons & Dragons no Brasil! O aguardado lançamento será dia 30 de setembro, ou seja, em menos de dois meses. O anúncio foi feito pela página oficial da editora no Facebook, com um link que direciona para uma contagem regressiva.

A 5ª Edição de Dungeons & Dragons foi lançada inicialmente no ano de 2014, tendo uma polêmica história do lançamento no Brasil. De acordo com as informações divulgadas no anúncio do lançamento, estão previstos inicialmente lançamentos do  Livro do Jogador, e Livro do Mestre e o Livro dos Monstros.

Os três livros do D&D 5e que serão lançados em português dia 30 de setembro. (Imagem: Divulgação)

Tormenta 20: o RPG que quebra recordes

Se o RPG brasileiro está morto, certamente vivemos a maior e mais aterradoras dos apocalipses zumbi. É essa impressão que fica com o fim da campanha de financiamento coletivo Tormenta 20, que serve tanto para comemorar as duas décadas do maior (e acho que não tem mais como questionar isso) RPG brasileiro, quanto como prelúdio para a próxima edição do livro de regras. O financiamento, cuja meta era arrecadar agora modestos R$ 80 mil, bateu todos os recordes se aproximando de R$ 2 milhões.

Gostando ou não de Tormenta, a campanha deixa claro a importância da ambientação para o RPG brasileiro e faz história. E aqueles que colaboraram ganharam não só dezenas de acréscimos (de acordo com o que foi pago, claro), como também participação direta em decisões do livro por meio de voto, crédito por escrito e a promessa de produção de um curta metragem, sonho antigo e cogitado desde os tempos do premiado mangá nacional Holy Avenger, pelo menos.

Com o fim da campanha, começa a terceira década da história de Tormenta. Parabéns a todos os envolvidos nessa conquista para o RPG nacional. E a única coisa que temos a dizer depois dessa monstruosidade é: Nos vemos em Arton.

Você pode ler nossos textos anteriores sobre o assunto a seguir.

Tormenta 20: Começa a celebração dos 20 anos do cenário

Tormenta 20: Entrevista com Saladino

Tormenta 20: Quando o RPG derrubou o Catarse

Movimento RPG Podcast 01: Tormenta RPG

 

Tormenta 20 e voto de confiança

Uma parte da campanha que foi especialmente engajadora, foi a votação de NPCs e raças. Com direito a campanhas pesadas (e hilarias), disputas apertadas, apunhaladas pelas costas e até uma mudança súbita de regra no maior estilo Mestre de RPG malandrão, foi nessa votação em que os fãs de Tormenta tiveram a oportunidade de ajudar a moldar o mundo de Arton de acordo com seus gostos. Dentre os NPCs, as votações foram separadas por obra originária, enquanto as raças foram separadas por conceito. Abaixo listamos quem venceu cada uma das votações, e finalizamos com a lista de metas complementares e o que cada uma trará ao livro.

 

NPCs

Clássicos de Arton: Rainha-Imperatriz Shivara Sharpblade

Holy Avenger: Lisandra

Trilogia da Tormenta: Vanessa Drake

Dungeon Crawlers e 20Deuses: Val

Ledd: Barba Branca

A Joia da Alma: Gwen (em segundo turno contra Verônica)

A Flecha de Fogo: Maryx

Guilda do Macaco: Klunc

 

Raças

Grandões: Trog

Artonianas: Medusa

Clássicas: Halfling

Exóticas: Golem

Novos Horizontes: Sprite

Repescagem: Esqueleto, Aggelus/Sulfure e Sereia/Tritão

 

Acréscimos das metas

 

Tormenta 20: Quando o RPG derrubou o Catarse

Há pouco mais de um mês, no dia 10 de maio, foi iniciada a campanha do Catarse para o lançamento da nova edição do RPG Tormenta, que até agora tem sido chamada de Tormenta 20, em alusão aos 20 anos do universo. A força da marca não é segredo para ninguém que conheça um pouco de RPG nacional, sendo o sistema brasileiro jogado a mais tempo consecutivo, que deu origem a vários livros e quadrinhos ao longo dos anos. Tendo isso em mente, era de se esperar que uma campanha de financiamento coletivo pra o lançamento de uma aguardada nova edição fosse bem sucedida, mas nem mesmo os membros mais otimistas da equipe esperavam o que realmente aconteceu. 

 

O dia que o Catarse levou um acerto crítico

A campanha foi anunciada com um certo tempo de antecedência para gerar barulho e engajar os apaixonados fãs do sistema. Um vídeo de agradecimento foi planejado para quando a meta de R$ 80 mil reais fosse atingida, quem sabe em alguns dias, uma semana. Para o caso das metas estendidas também serem atingidas, algumas imagens comemorativas para serem lançadas também já estavam preparadas para ir ao ar, e a equipe que até então correra contra o tempo para deixar tudo preparado para funcionar sem problemas estava pronta para iniciar a campanha. E iniciou. Por volta de uma hora depois, a meta estava atingida, assim como toda a primeira fase de metas estendidas, e o Catarse fora do ar pela quantidade de acessos. Tormenta 20 atingiu a marca de se tornar a maior arrecadação da plataforma em 24 horas até hoje.

Uma questão de raça

Para quem não está familiarizado com o funcionamento dos financiamentos coletivos, um breve resumo: Propõe-se um projeto em uma plataforma especifica voltada para o financiamento, neste caso o Catarse. Pessoas interessadas no projeto investem determinados valores que podem ser tanto pelo simples prazer em ajudar, geralmente os mais baixos, até maiores investimentos em troca de premiações mais interessantes. No caso do Tormenta 20, tais prêmios vão desde cópia digital do novo módulo básico com nome nos créditos do livro, até box exclusivos recheados de acessórios para jogar com livro físico autografado, passando ainda por uma já esgotada Medalha Imperial Ordem de Wortar II que nunca mais será produzida. Além disso, é comum que a cada nova meta atingida, esse orçamento extra seja prometido na incrementação do produto financiado e 45 dessas já foram atingidas.

E é nesse ponto em que surge algo que vem realmente movimentando os grupos de fãs do sistema: As votações das raças disponíveis para se jogar no livro. Em um universo gigantesco como Arton, construído ao longo de duas décadas por jogos, livros e quadrinhos, também foram introduzidas raças diversas, e algumas das recompensas incluem votações para decidir quais delas terão suas regras disponibilizadas para que os jogadores façam seus personagens. Há campanhas apaixonadas e acirradas no grupo de Facebook oficial do sistema, Masmorra de Valkaria, com direito a textões e memes, tentando convencer os demais de qual seria a melhor escolha para todos.

 

Tormenta 20: O futuro

O financiamento de Tormenta 20 continua a pleno vapor! Tendo arrecadado impressionantes R$ 789 mil reais há ainda 27 dias do encerramento, está a menos de R$ 1.000 de se tornar a maior campanha da história do Catarse, uma clara demonstração da grande força da comunidade brasileira de RPG, que de tempos em tempos é dada como morta apenas para ressurgir com ainda mais força e quebrar tudo — literalmente nesse caso.

 

Atualização

Menos de 1 hora após a publicação, Tormenta 20 atingiu a meta e se tornou a maior campanha da história do Catarse. Parabéns a todos os envolvidos!

 

Leia também nossa entrevista com Rogério Saladino sobre o Tormenta 20!

Quer saber mais, ou até mesmo fazer parte da campanha? Você encontra tudo o que precisa saber na página oficial do Tormenta 20 no Catarse. A campanha vai até 9 de julho.

 

Tormenta 20: Entrevista com Saladino

No último domingo de abril, este aqui que traz notícias RPGísticas para vocês, também conhecido como Vinicius Mendes, foi no Diversão Offline 2019. Uma oportunidade única de conhecer e conversar um pouco com Rogerio Saladino, um dos membros do Trio Tormenta!

A chance apareceu com o lançamento da antologia de contos Curtos & Fantásticos, fruto do projeto Diário de Escrita do Papo de Autor, que inclusive tem uma participação do nosso arquimago Douglas Quadros. O livro foi lançado pelo Odisseias, selo alternativo da Jambô Editora, e aproveitei que estava no mesmo stand que Saladino no maior evento de boardgames da América Latina para fazer uma rápida entrevista com um dos criadores do universo que está comemorando 20 anos

Rogerio Saladino foi muito simpático e acessível, disposto a responder quantas perguntas fossem. Apesar disso, concordamos em realizar a entrevista por e-mail para que ele pudesse dar maior atenção aos admiradores no evento, assim como aos desejos de parabéns, já que também fazia aniversário no dia.

Logo abaixo você pode ler Saladino falando um pouco sobre o processo de criação de Tormenta, os planos para 2019 e os 20 anos e a visão dos criadores de Tormenta sobre a mudança no público nerd nos últimos anos. 

Curiosidade: No dia de hoje, 10 de maio, iniciou o financiamento coletivo do projeto Tormenta 20. Eles bateram o objetivo em menos de 1 hora  e derrubaram o site do Cartase pela quantidade de acessos. Parabéns a todos os envolvidos!

 

Juro que essa não é uma tentativa de fazer jabá da antologia e que foi a melhor foto do Saladino no evento que consegui. Além de nós dois, Waldir Léo Santos (Curtos & Fantásticos), Álvaro Freitas (autor do jogo Império de Jade), João Lucas Gontijo Fraga e Carlos Perini (ambos do Curtos & Fantásticos). Foto: Reprodução/Jambô Editora Instagram Oficial

 

Para quem não é muito familiarizado com a criação de Tormenta, qual foi seu papel na construção do cenário?

Rogerio Saladino: Olha, a coisa não foi tão… cartesiana como algumas pessoas podem pensar, não foi uma coisa de se pegar um mapa e se dividir na régua o que cada um ia fazer. Em muitos casos, a gente deu palpite na ideia do outro, e um terceiro acabou escrevendo! Pegamos muita coisa que já estava escrita, que já tinha saído na Dragão Brasil e vimos como se encaixava em um cenário maior, se dava para usar ou não. O que precisava escrever a mais, a gente fazia. Em alguns casos, faltava uma coisa, a gente via quem ia escrever. Eu lembro que eu tive uma boa participação na criação dos grandes magos do cenário, Vectorius e Talude (afinal todo cenário tem um grande mago, Tormenta tem dois!), na Academia Arcana e em Vectora, no deus da traição Sszzaas, nos trolls nobres e em várias coisas menores e vários reinos do Reinado (os reinos foram meio que decididos com nós três juntos). Um pouco dos dragões-reis, também.

Eu posso estar esquecendo algumas coisas, claro… (poxa, são 20 anos!)


Estão começando as comemorações de 20 anos de Tormenta. Quais novidades podemos esperar em 2019?

RS: Bom, a primeira é a (tcharãns) campanha do Tormenta 20, um baita livrão em que vamos comemorar os 20 anos do cenário com tudo novo. Vamos evoluir o sistema do Tormenta RPG, com a intenção de deixá-lo mais ágil e rápido, sem tirar a multitude e variedade que são tão queridas dos fãs. E vamos fazer o possível para que o novo sistema seja compatível com o que já saiu em livros anteriores. E com “compatível” quero dizer que você vai poder usar os livros antigos, não que seja a mesma regra, ipsis literis. Claro que vai ter um pouco de adaptação, mudar umas poucas coisas de um para outro, mas, note bem POUCAS coisas.

Ainda neste ano vamos ter mais novidades, mas ainda não posso falar delas… só garanto que os fãs vão ter certeza que 2019 foi um ano marcante para Tormenta.

Tormenta é o cenário de RPG brasileiro jogado há mais tempo consecutivo e tem grande público fiel e apaixonado. A decisão pelo financiamento coletivo foi uma forma de fazer esse público se sentir incluído no projeto? Como foi o raciocínio por trás dessa escolha?

RS: Pensamos muito em como poderíamos fazer o Tormenta20 ser uma comemoração, não só um livro novo. A ideia era que, com o financiamento coletivo, os fãs poderiam participar mais, ter seu nome no livro e, dependendo de como fosse o projeto, participar com sugestões, opiniões, ou através das metas, melhorando ou dizendo como eles queriam o livro.

Foi uma forma de dizer “vamos fazer esse livro aqui, querem ajudar a gente?”. No RPG, quanto mais gente participa, é melhor, então achamos que podíamos levar essa ideia para o livro também.

Como o projeto Tormenta 20 pretende abraçar os fãs antigos? E como esse projeto renova o cenário para conquistar fãs novos?

RS: A ideia é exatamente essa, fazer um sistema que não afaste o jogador novo e que contente o antigo. Seja compatível com o que já existe, mas com soluções rápidas e divertidas para o jogador iniciante. Vamos dar uma boa olhada e mexida na criação de personagem, nas habilidades de raça, classe, nas próprias raças e classe e no sistema de magia, para deixar o jogo ágil, e mais rápido de se criar um personagem, com mais elementos para ajudar na interpretação e na criação da história do personagem.

Para deixar a coisa rápida e divertida, para ajudar a jogar e criar a história.

Esses são elementos que dão mais ferramentas para o jogador, e acreditamos que sejam legais tanto para o novato como o experiente.

É claro que vamos ter um baita trabalho para colocar isso em regras que possam ser compatíveis com os livros anteriores, mas acreditamos que seja possível de se fazer, com um pouco de discussão e game design.


O RPG, e o meio nerd como um todo, tem se tornado cada vez inclusivo e temos um grande aumento tanto de consumidores LGBTQ e mulheres, quanto da representatividade nas obras, com mais personagens de outras etnias e mulheres menos sexualizadas, por exemplo. Como você e os outros criadores de Tormenta enxergam essa mudança?

RS: De uma forma extremamente positiva! Vivemos num mundo diverso, e o RPG, como um produto cultural, tem que ser um reflexo disso. Temos feito um esforço para adequar o cenário, em todos os seus produto (livros, quadrinhos, livros de RPG, etc.), para fazer a marca Tormenta cada vez mais inclusiva, e não apenas em seus personagens, mas nas tramas, histórias, estilo, colaboradores, direção de arte e… bom, tudo. Nossa intenção é fazer um jogo que todos se divertam e que possa ser usado por todo mundo.

 

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