Jogos de Campinho – Resenha

 Jogos de Campinho é um livro-jogo interativo. Vem pra rua, vamos jogar! Com ele você assume o papel do representante de sua rua‌ em uma grande e centenária competição desportista – os “Jogos de Campinho”, nas palavras do próprios criadores da obra, Marcus “Baikal” Cristo & Wesley Alves, da Editora Jotun Raivoso.

Jogos de Campinho é muito competitivo …

Apesar da linguagem, narrativa e ilustrações acolhedoras e nostálgicas, o livro-jogo é muito competitivo. É um prazer, enquanto apreciador de livros jogos, ver algo brasileiro, versátil, variado e inteligente. Há várias estratégias para se vencer as competições, e mesmo as “derrotas” são narradas, com perdas e ganhos. Como é inspirado nas Olimpíadas, o seu objetivo é vencer as provas. Mas é quase impossível vencer todas em primeiro lugar (tá pensando que vai ser fácil?). O mais provável, é vencer por pontos somados. Agora, te falo uma coisa…

É imersivo e inclusivo

Os autores transformam clássicas competições de rua da infância, como carrinhos de rolimã, soltar pipas, e corrida de pés de lata, (entre outros típicos “jogos de rua”), em um jogo competitivo que pode ser feito solo, ou em grupo, (ou ainda na forma de RPG, com algumas adaptações). Também, em muitos pontos, orientam como fazer uma pipa ou um pé de lata, por exemplo. Pessoas com deficiência, que não poderiam participar dessas competições “de verdade”, têm aqui uma forma de vivenciar com lápis, papel e dados o que seria impossível, caro ou muito arriscado na vida real. Falando em riscos…

Jogos de Campinho avisa que pode ser perigoso levar as coisas ao pé-da-letra.

Apesar de dar instruções de como fazer algumas coisas, há um mecânica de “machucados” , que pode te afastar de algumas provas, e lembretes de que qualquer brincadeira de rua, ou esporte, traz riscos. Na verdade, minha mamãe jamais me deixaria fazer algumas das competições. 

Na parte estratégica, você terá perfis com mais vantagens para algumas competições, e menos para outras

 

É interessante a influência de sorte x escolha, e você pode ainda ter “edições” dos Jogos de Campinho simulando mais que um evento único, e sim levando em consideração o que ocorreu em “edições passadas”. Os autores falam de amizade, convivência e etc.

Minha sugestão? (Esse negócio de “o que vale é competir”, ah, fala sério! Ainda mais se for Solo, você veio aqui pra vencer! ) é usar a “estratégia do pato”. Para te lembrar, ou conhecer:

O leão, o pato, o tubarão e águia foram fazer uma competição. Um conjunto de habilidades, para definir quem era o rei dos animais. Os resultados foram o que segue abaixo:

Corrida: leão em primeiro, pato em segundo, águia em terceiro, tubarão em último ( obviamente, o tubarão não pode correr, pois é exclusivo da água).

Voar: águia em primeiro, pato em segundo, tubarão e leão empatados em último (pois não podem voar… Jura?…)

Natação: tubarão em primeiro, pato em segundo, leão terceiro, águia em último.

Daí, na contagem de pontos, o pato, em segundo lugar em todos foi coroado o rei dos animais.

Fique a vontade para discordar.

Como você deve ter notado,

Eu curti muito Jogos de Campinho,

apesar de preferir ambientações de fantasia ou terror, esse livro jogo de ambientação entre esporte, jogos de rua, infância e nostalgia, me agradou demais. Um dos pontos altos da narrativa é: “Jogue fora este livro e vá para rua brincar”. Como nas palavras dos autores: “De certo que, em algum momento, o leitor sentirá a vontade de realizar as brincadeiras de rua na própria rua”. (Mas leve uns Band aids e analgésicos na mochila, além da garrafa d’água). As ilustrações são outro ponto muito interessante, combinado com a atmosfera do jogo.

Observe que em outras resenhas, eu coloco pontos fortes e fracos de certos jogos e/ou RPGs. Mas “Jogos de Campinho”, é uma exceção. É acessível, tem na forma física e PDF, entrega o que promete em 159 páginas com ilustrações coloridas, personagens, pode ser solo ou cooperativo/competitivo. Só se não for a sua “xícara de chá”, para você não gostar.

Se você curtiu, e tem interesse em outros jogos da Jotum Raivoso, clica aqui.

Até breve, querido RPGista, leitor, ou mestre. (Ou competidor …)

 

 

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Wipe’Em Out – resenha – na Mesa

‎‎Caçadores de monstros de todo o universo, bem-vindos a Wipe ‘em Out! – resenha. Um jogo de cartas competitivo, rápido e para todas as idades.

Já tínhamos uma notícia aqui antes, na época do financiamento coletivo, mas chegou de fato, já a algum tempo

Produzido pela Caramelo Games.Composta por Rodrigo Senice, Fundador e CEO e Fernanda Giachini, Co-Fundadora e Diretora de Marketing.

Em “Wipe’em Out!”,  os jogadores assumem o papel de heróis, que foram convocados para proteger a vila de Anwon de monstros liberados pela exploração de um geólogo de uma caverna recém-formada.

Wipe’em Out é um projeto de sucesso

Pela Caramelo Games, que teve meta base atingida, e ainda bateu algumas metas extras. Foi financiado por financiamento coletivo, pela plataforma  MeepleStarter.

Para um projeto que encerrou captação de recursos em 11/12/2023, recebi relativamente rápido, ainda em março de 2024.

Certo, mas o que vem na caixa?

Wipe’em Out é um jogo de cartas, e somente cartas. Até o manual de instruções está num QR code numa carta, para acessar. São 129 cartas, sendo que são 56 monstrinhos para serem capturados, 48 artefatos/armas para serem jogados na mesa, e 24 magias para reviravoltas após os artefatos serem jogados. (Metas batidas, aumentaram um pouco o número total de cartas)

Wipe em out caixa

Vantagens

Achei…

  1. As artes agradáveis, não incomodam crianças,
  2. com regras práticas e rápidas.
  3. de 2 a 6 jogadores (com meta batida, passamos de 2 a 5 para 2 a 6 jogadores).
  4. Duração de 30 a 40 minutos. (Joguei em 2 e 3 pessoas, mas achei que funciona melhor com 3 ou mais )
  5. Jogo rápido e leve, para todas as idades. Perfeito para quando você está esperando mais alguém chegar pra ver suas fotos de viagem, uma jogatina mais pesada ou maratonar aquela série de 200 capítulos.

Mas e…

As desvantagens?

  1. Apesar de 2 metas extras batidas, achei as “recompensas” um pouco tímidas, com mais 4 cartas de certos monstrinhos
  2. Na relação custo-benefício, senti muito a falta de um modo solo ou cooperativo. Uma ou 2 cartas com objetivos em comum para o grupo, como capturar determinado monstro específico em X turnos, e umas magias que permitissem “trocar o monstro”, talvez preenchessem essa lacuna.

O que mais?

Este foi o primeiro (e até o momento) único jogo de tabuleiro da Caramelo Games. Cuidado para NÃO confundir com a Caramelo jogos.

Caramelo jogos é uma OUTRA editora independente, mas de jogos de RPG, e eu mesmo já apoiei um, com vários jogos no mercado, tanto autorais quanto traduzidos.

Feita esta ressalva, se comparado com um jogo como UNO, eu achei melhor, mais leve, mais rápido, acessível e bonito, e olha que NÃO gosto muito de jogos de cartas, nem competitivos. Mas minhas jogadoras parceiras, de 13 e 18 anos, curtiram.

Ainda, a Caramelo Games se dispõe a fazer contato com quem tiver uma boa idéia, mas ainda não um produto, e fazer um projeto juntos. O que considero muito positivo. Assim como haviam excelentes programadores na idade média, ou pesquisadores passando fome no meio de guerras, acredito que temos muitos talentos sem acesso aos meios para exercer suas idéias.

Você pode também ouvir mais sobre Boardgames e RPGs aqui no site, temos podcast!

Por enquanto é isso, jogadores. Até o próximo post!

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Já Ouviu Falar de RPG Terapêutico? – Off-Topic #44

Saudações, Rpgista!!! Você já ouviu falar em RPG terapêutico? É uma novidade empolgante que tem ganhado destaque recentemente, e neste Off-Topic, quero explorar com você essa abordagem inovadora que utiliza jogos de interpretação de papéis para transformar vidas. Vamos dar uma olhada na base teórica, nos objetivos terapêuticos, nas evidências de eficácia e nas aplicações clínicas do RPG terapêutico. Bora mergulhar nesse mundo?

RPG Terapêutico

O RPG terapêutico, também conhecido como RPG de aconselhamento, é um conceito que traz os jogos de interpretação de papéis para o campo da terapia. Como fã de jogos que, assim como eu, você certamente também é, vai adorar saber que essa modalidade combina diversão com autoconhecimento e crescimento pessoal.

Base Teórica do RPG Terapêutico

Entender a base teórica do RPG terapêutico é o primeiro passo para compreender como ele funciona. Ele se apoia em várias teorias psicológicas, incluindo a Teoria do Jogo, que reconhece o jogo como uma ferramenta para explorar emoções e interações, e a Terapia de Jogo, que utiliza atividades lúdicas para promover a resolução de problemas e o autoconhecimento. Além disso, o RPG terapêutico pega emprestado da Terapia Cognitivo-Comportamental para ajudar os participantes a identificar e modificar padrões de pensamento disfuncionais enquanto jogam.

Objetivos Terapêuticos do RPG Terapêutico

Mas qual é o objetivo do RPG terapêutico? Vamos dar uma olhada:

  1. Habilidades Sociais Afiadas: Enquanto jogam, os participantes praticam habilidades sociais como comunicação, empatia e resolução de conflitos em um ambiente seguro e sem julgamentos.
  2. Expressão Emocional: O jogo permite que os jogadores expressem emoções por meio das personagens que interpretam, o que pode facilitar a comunicação de sentimentos que são difíceis de colocar em palavras.
  3. Autoestima nas Alturas: Superar desafios no jogo pode impulsionar a autoestima e a confiança dos participantes, ajudando-os a se sentirem melhores consigo mesmos.
  4. Aprendizado Divertido: Dependendo do sistema de RPG escolhido, os participantes podem adquirir habilidades práticas, como resolução de problemas e tomada de decisões, de uma forma divertida e envolvente.

Evidências de Eficácia

Você deve estar se perguntando se essa abordagem realmente funciona, certo? Bem, embora o campo do RPG terapêutico ainda esteja em crescimento, há evidências promissoras. Um estudo de caso publicado no “Journal of Clinical Psychology” (Smith et al., 2019) relatou melhorias significativas na ansiedade social em adolescentes após a participação em um programa de RPG terapêutico. Isso é empolgante!

Considerações Éticas

Claro, o RPG terapêutico também vem com suas próprias considerações éticas. Terapeutas devem garantir que participantes estejam confortáveis e entendam o que estão fazendo. O consentimento informado é essencial. Além disso, a confidencialidade deve ser mantida, mesmo durante um jogo terapêutico.

Aplicações Clínicas e Futuras Pesquisas

O RPG terapêutico pode ser aplicado em uma variedade de configurações clínicas, incluindo terapia individual e de grupo, e até mesmo em programas de reabilitação psicossocial. No entanto, ainda são necessárias mais pesquisas para avaliar sua eficácia em diferentes contextos e populações. Pesquisas futuras podem explorar como o RPG terapêutico pode ser usado para tratar condições específicas, como transtorno do espectro autista e transtornos de ansiedade.

Minha Opinião

Em resumo, o RPG terapêutico é uma abordagem emocionante que combina a diversão dos jogos com benefícios terapêuticos reais. Embora ainda haja muito a aprender, as evidências iniciais indicam que ele pode ser uma ferramenta valiosa para o bem-estar emocional e o desenvolvimento pessoal. É uma ótima forma de mostrar que existem inúmeras formas de terapias diferentes que podem trazer resultados muito promissores e se adequam mais à realidade de vida de quem participa.

Mas não deixe de continuar acompanhando aqui o MRPG! Afinal de contas eu não parei aqui, e tem muita coisa bacana ainda esse ano por vir! Teremos Mar de Mortos em sua terceira temporada, juntamente com Sombras do Passado, nossa mesa de Império de Jade com Marcela Alban e Bernardo Stamato! Tem os textos da Liga das Trevas, os materiais da Teikoku Toshokan, os perigos da Área de Tormenta e muito mais!

Então é isso aí, conto com você em 2023, para que seja um ano cheio de começos e recomeços par todos nós!

Como Lidar Com Um Bloqueio Criativo? – Off-Topic #44

Saudações, Rpgista!!! Imagino que, assim como eu, eventualmente você se vê sem ideias para seguir em frente e dar sequência na sua história, né? Seja o motivo que for, isso é um tanto desgastantequando surge um bloqueio criativo, não é?

Confesso que eu mesmo já estou há um bom tempo aqui na frente do PC pensando sobre o que escrever, o que falar, qual assunto é mais interessante… e foi aí que pensei: porque não falar sobre esses bloqueios e a falta de criatividade que vem com eles? Então bora lá!

Criatividade

A criatividade é a habilidade que todos nós temos para criar algo novo, original e único. É a capacidade de usar nossa imaginação e pensamento para inventar coisas, resolver problemas de maneiras diferentes e encontrar soluções inovadoras para os desafios que enfrentamos.

Pense na criatividade como uma espécie de “superpoder” da mente, onde podemos combinar ideias e conhecimentos que já temos para criar algo completamente novo. É como misturar cores diferentes para criar uma pintura bonita ou combinar palavras para escrever uma história emocionante.

Quando somos criativos, não precisamos seguir regras estritas ou fazer as coisas da mesma maneira que todo mundo faz. Podemos pensar “fora da caixa” e encontrar caminhos originais, que ninguém pensou antes.

A criatividade pode estar presente em diversas áreas da vida, desde criar uma nova receita de comida até inventar um novo jogo, compor uma música ou encontrar uma forma inovadora de resolver um problema no trabalho ou na escola.

A melhor parte é que a criatividade não tem limites! Todos nós somos capazes de ser criativos, mesmo que não sejamos especialistas em alguma área específica. Basta abrir nossa mente, permitir que nossa imaginação voe e estar disposto a tentar coisas novas. Quando somos criativos, podemos surpreender a nós mesmos e aos outros com as coisas incríveis que somos capazes de fazer. Então, não tenha medo de ser criativo e se divertir explorando o poder da sua imaginação!

Bloqueio Criativo

O bloqueio criativo é quando nos sentimos presos, sem conseguir encontrar novas ideias ou soluções criativas para um problema. É como se a nossa mente ficasse temporariamente “travada” e não conseguíssemos pensar em nada original ou interessante.

Imagine que é como se a sua imaginação estivesse temporariamente adormecida. Você pode querer escrever uma história, desenhar algo bonito ou encontrar uma solução para um desafio, mas, por algum motivo, as ideias simplesmente não fluem.

O bloqueio criativo pode acontecer com qualquer pessoa, seja em tarefas criativas como escrever ou pintar, ou mesmo em situações do dia a dia, onde precisamos encontrar uma saída criativa para um problema.

Para superar o bloqueio criativo, é importante não se preocupar ou se cobrar demais. Às vezes, a pressão que colocamos em nós mesmos para sermos criativos pode acabar bloqueando ainda mais nossas ideias. É importante lembrar que todos nós passamos por isso em algum momento, e não há problema em sentir-se assim.

Uma das maneiras de lidar com o bloqueio criativo é fazer uma pausa e dar um descanso para a mente. Fazer atividades relaxantes, como caminhar ao ar livre, ouvir música ou simplesmente descansar, pode ajudar a desbloquear a criatividade.

Outra estratégia é buscar inspiração em outras fontes, como ler livros, assistir a filmes, ver obras de arte ou conversar com outras pessoas. Às vezes, uma ideia nova surge de algo que vimos ou ouvimos.

E, acima de tudo, lembre-se que o bloqueio criativo é temporário. Com paciência e persistência, as ideias voltarão a fluir, e você encontrará sua criatividade novamente. Aproveite o processo e não desista! Com o tempo, o bloqueio criativo será superado e você estará pronto para criar coisas incríveis novamente.

Lidando com o Bloqueio Criativo

Não se prenda a um bloqueio!

Lidar com o bloqueio criativo pode ser desafiador, mas existem várias estratégias que podem ajudar a superá-lo. Aqui estão algumas dicas para enfrentar o bloqueio criativo:

  • Dê um tempo para si mesmo: Se você se sentir bloqueado, não se cobre demais. Tire um tempo para relaxar, fazer algo que você goste ou simplesmente descansar. Às vezes, a pressão para ser criativo pode piorar o bloqueio, então permita-se um tempo de pausa.
  • Mude de atividade: Às vezes, mudar de atividade pode ajudar a desbloquear a mente. Se você estava tentando escrever, por exemplo, tente desenhar, cozinhar, ou fazer algum exercício físico. A mudança de foco pode estimular a criatividade.
  • Busque inspiração: Procure fontes de inspiração em outras obras de arte, filmes, livros ou músicas. A inspiração pode surgir de diferentes lugares e ajudar a desencadear ideias criativas.
  • Faça brainstorming: Pegue um papel e uma caneta e comece a fazer um brainstorming de ideias. Anote tudo o que vier à mente, mesmo que pareça bobo ou não relacionado ao problema em questão. Às vezes, ideias inusitadas podem levar a soluções criativas.
  • Colabore com outras pessoas: Conversar com outras pessoas sobre o seu bloqueio criativo pode ser útil. Às vezes, uma nova perspectiva ou sugestões de outras pessoas podem ajudar a abrir novas possibilidades criativas.
  • Experimente novas abordagens: Se você está preso em uma abordagem específica, tente mudar a forma como está abordando o problema. Teste novos métodos, experimente diferentes estilos ou técnicas. A mudança pode desbloquear sua mente.
  • Não tenha medo de falhar: O bloqueio criativo muitas vezes pode ser alimentado pelo medo de não ser bom o suficiente ou de falhar. Lembre-se que todos têm momentos de bloqueio criativo e que errar faz parte do processo criativo. Não tenha medo de tentar coisas novas.
  • Estabeleça prazos realistas: Defina prazos realistas para suas atividades criativas. Às vezes, ter um prazo pode ajudar a concentrar a mente e evitar procrastinação, mas certifique-se de não se sobrecarregar com pressão.
  • Mantenha um caderno de ideias: Tenha um caderno ou um aplicativo no celular para anotar todas as ideias que surgirem, mesmo que não sejam usadas imediatamente. Isso pode ser uma fonte de inspiração para momentos de bloqueio criativo.

Lembre-se que o bloqueio criativo é comum e temporário. Não desista e seja gentil consigo mesmo. Com o tempo e com a prática, a criatividade fluirá novamente.

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É Possível se Divertir Offline? – Off-Topic #43

Saudações, Rpgista!!! Como andam suas jogatinas na era do stream, das conexões online e de todo um estilo de vida conectado? Ainda existe espaço na sua vida para se divertir offline também?

O Mundo Online

Diversão offline 2023

Hoje é possível afirmar que, de fato, vivemos em um mundo completamente conectado e tecnológico. Claro que a tecnologia já estava aqui ao nosso lado e já fazia parte de nossas vidas, no entanto, esse período pós-pandemia mais do que nunca deixa bem evidenciado o quanto mudamos o nosso mundo e nossas rotinas por conta das novas tecnologias.

Hoje o trabalho home-office, as reuniões online, as conexões digitais são muito fortes e essenciais à vida e ao funcionamento do mundo como um todo. E com isso, até mesmo as formas de se divertir ganharam um novo escopo! Nos adaptamos às redes sociais, streamings e até mesmo às lives de artistas para fazer valer nossa diversão!

Cinema, música, literatura, TV… todas essas formas de transmissão de artes e culturas, de uma forma ou de outra, acabaram se adaptando à nova era digital, ganhando novas abordagens, novas formas de se espalhar e consequentemente um novo e sedento público!

Claro, isso não é sinônimo de matar ou aniquilar as outras formas de dispersão da arte e da cultura, mas deixa bem claro qual vai ser a tendência de consumo a ser seguida, e, em se tratando de uma cultura capitalista como a que vivemos, isso de fato é algo preocupante à longo prazo.

Diversão Offline

Na Mesa MRPG

Mas, considerando o quanto a tecnologia está ao nosso lado, fazendo parte do nosso cotidiano e mudando drasticamente nossa forma de interagir com o mundo e com as pessoas, ainda é possível ter uma diversão offline, junto com turma ou família, sem precisar de tecnologia ou conexões?

Pois bem, o DOFF2023 veio justamente para tirar essas dúvidas da minha cabeça, e de fato me deixar não somente feliz, como muito esperançoso com tudo que há por vir aí!

Como já sabe, eu sou um dinossauro nesse cenário, e já faço parte do time dos “velhinhos” no RPG, da época onde pra se jogar dependíamos de fato de ter material físico, e acima de tudo, presença das pessoas! E qual não foi minha surpresa após mais de 10 anos pode jogar novamente uma mesa presencial, com pessoas que até então nunca antes tinha visto na minha vida?

Narrar uma mesa no estande da Jambô no DOFF foi algo simplesmente surreal! E mais ainda considerando que a mesa que tive o grande privilégio de narrar era bem inclusiva em vários sentidos! Foram apenas quatro pessoas jogando, mas esse pequeno núcleo representou muita coisa importante pra mim (e para outras pessoas também, certamente).

Mas claro que não somente o RPG é importante! Fui muito bacana conhecer uma caralhada de novos jogos de mesa, e alguns com propostas muito inventivas e inovadoras, além é claro de ver vários clássicos ganhando novas roupagens ou novas formas de jogar!

Offline x Online

Claro que existem inúmeras formas de se divertir tanto online quanto offline, e há sim muitas diferenças entre um e outro. Longe de mim querer definir o que é bom ou ruim, qual é melhor ou pior, poque isso de fato vai muito da sua subjetividade ao se divertir com a proposta que se segue!

Seja você uma pessoa mais online ou offline, ou ainda uma pessoa que consegue de fato se divertir com ambos s aspectos, o que importa é justamente não deixar a diversão acabar!

Por mais legal que seja poder se comunicar e se divertir com qualquer pessoa no mundo de forma online, é muito legal também poder tirar um tempinho para se encontrar de forma real com as pessoas, participar de eventos, interagir e dinamizar!

Enquanto seres humanos, somos criaturas extremamente sociais, e que dependemos muito dessas interações sociais para nos construirmos e nos moldarmos, absorver e passar experiências e muito mais!

Seja online, offline, ou até mesmo de forma solitária (não vamos deixar os livros-jogos de fora dessa, né?) o importante é se divertir e nunca deixar essa diversão morrer!

 

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