Old Dragon 2 – Especializações do Livro Básico II

Quando escrevi o Guia do Guerreiro para Old Dragon 2, o PDF do Livro II – Regras Expandidas (também conhecido como LB2), que traz oito novas especializações, ainda não tinha sido liberado. Então, mantive o padrão até o final apenas com as especializações do LB1. Então, nesse texto, vamos falar delas!

Guerreiro

Anão Aventureiro: Uma das partes mais legais das especializações do LB2 são as especializações raciais, baseadas nas classes da primeira edição do D&D, onde Elfo, Anão e Halfling eram classes, e raça não era um conceito mecânico no jogo.

O Anão Aventureiro é inspirado por figuras como Gimli. Embora abandone seu Aparar, o d12 de DV garante uma resistência impressionante, principalmente ao lidar com Orcs, Hobgoblins e Ogros após o nível 6. Sua habilidade Arma Racial é excelente no primeiro nível, pois concede um bônus de +2 ao usar armas raciais (ao contrário de Maestria em Arma, que concede apenas +1), porém, a Maestria em Arma evolui até +3 no nível 10. Além disso, o Guerreiro padrão ganha seu Ataque Extra mais rápido também.

“Não precisa de Ataque Extra. Um só faz o serviço.”

Arqueiro: O Arqueiro é uma especialização muito interessante. No primeiro Guia eu comentei que Bárbaros funcionam como bons arqueiros. Mas enquanto o Bárbaro se torna um arqueiro mais “tático”, utilizando suas habilidades de Escalada e Camuflagem para se posicionar melhor e pegar os inimigos de surpresa, o Arqueiro torna-se mais diretamente combativo.

A habilidade Tiros em Curva (nível 1) pode parecer pouca coisa à primeira vista, mas vai vir muito a calhar na hora de atingir aquele kobold xamã que insiste em ficar fora do alcance dos combatentes do grupo. Puxada Aprimorada (nível 3) permite adicionar o bônus de Força nos danos, o que é incrível. Talvez você prejudique sua Constituição para conseguir isso, mas a ideia é ficar longe da linha de frente de qualquer maneira.

Ladrão

Assassino: Alguns jogadores são fascinados por esse conceito de personagem. O Ladrão básico pode ser um assassino competente com seu Ataque Furtivo, mas o Assassino é um especialista no assunto. A longo prazo, Ssu Ataque Assassino não dá tanto dano quanto o Ataque Furtivo, mas a possibilidade de matar o alvo rolando 1-2 em 1d6 é muito, mas muito forte. Além disso, com Espreitar (nível 3) você pode fazer ataques muito fáceis mantendo-se escondido por algum tempo.

A maior desvantagem do Assassino é que o personagem depende quase inteiramente deste primeiro ataque. Se sua tentativa falhar, você terá poucas habilidades para ajudá-lo a fugir da cena. Sempre tenha em mente uma rota de fuga!

Halfling Aventureiro: Basicamente, o Halfling da primeira edição do D&D. Você perde sua habilidade de Ataque Furtivo, mas em compensação, recebe ótimas habilidades para arremessar objetos com mais eficiência.

Sua Habilidade Arma Racial lhe dá um bônus de +2 no dano com armas de arremesso. Somado à sua habilidade racial que permite fazer ataques com esse tipo de arma como ataques fáceis, você já garante uma capacidade bélica impressionante para um halfling. Isso melhora ainda mais em níveis altos, passando para ataques muito fáceis (nível 6) e chegando a dois ataques por rodada (nível 10). Faça um halfling que gosta de arremessar lanças ou martelos e você terá uma capacidade de causar dano comparável a grandes guerreiros!

Mas lembre-se de ficar fora da linha de frente dos combates, pois enquanto um Guerreiro Arqueiro tem um d10 de DV, você ainda conta com um frágil d6.

Clérigo

Xamã: Em alguns aspectos, o Xamã pode parecer um pouco redundante comparado com o Druida do LB1, mas as duas classes são essencialmente diferentes. O Druida torna-se uma força singular no grupo através de suas habilidades de Transformação, enquanto o Xamã invoca os espíritos animais para auxiliar seus companheiros, tornando-se uma classe de suporte muito mais eficiente.

O Xamã pode melhorar os ataques (nível 1) e dano (nível 6) de seus companheiros, e no nível 3 recupera sua Cura Milagrosa (aqui chamado de Cura Totêmica). Quando chega ao nível 10, pode “adiantar” a magia Controlar o Clima, de 7º círculo, sem ter que esperar até o nível 14. Além disso, tem uma das ilustrações mais bonitas do jogo. Certamente, alguém na Buró gosta muito de Xamãs!

Na verdade, nem queriam me botar no livro, mas o Pop tava me devendo um favor.

Proscrito: Proscrito é uma especialização interessantíssima em termos de roleplay, mas… todas as suas habilidades são piores do que a do Clérigo! Sua Cura Milagrosa vira Cura Natural (no geral, pior, mas capaz de afetar até 1d4+1 alvos), seu Afastar Mortos-Vivos se torna Afetar Mortos-Vivos e apenas no nível 10 vai poder conjurar magias de primeiro círculo. Tudo isso em troca da capacidade de usar armas e armaduras e +1 no BA, o que ainda faz nosso clérigo ser pior do que qualquer guerreiro (com d8 de DV e sem outras habilidades). Essa especialização é pra quem gosta de roleplay e quer jogar no hard!

Mago

Bruxo: O Bruxo troca sua capacidade de lançar magias como um mago padrão. Ao invés disso, ele torna-se capaz de conjurar rituais, que são mais lentos (só fazem efeito na rodada seguinte à rodada em que foram conjurados), mas mais versáteis (você pode utilizar qualquer magia em forma de ritual, mesmo que não tenha copiado no seu grimório). Você também desenvolve, aos poucos, a capacidade de utilizar armas e armaduras melhores do que um mago padrão poderia sem prejudicar seus rituais.

O lado ruim é que suas habilidades de conjuração evoluem mais lentamente. Até o nível 3 não vai fazer muita diferença, mas depois do nível 6, você só vai poder conjurar magias de 4º e 5º círculo lá no nível 10. Aproveite bem a capacidade de utilizar armaduras médias depois do nível 6.

Elfo Aventureiro: Baseado no Elfo do D&D clássico (B/X), o Elfo Aventureiro é uma espécie de mistura entre guerreiro e mago. A maior dificuldade dos magos especialistas é a penosa tabela de XP, mais lenta que todas as outras classes. Você é treinado com armas e armaduras como um guerreiro, além de receber um bônus de +2 nos danos com arcos e cimitarras.

Porém, se você optar por seguir o caminho do combatente corpo-a-corpo, usando cimitarras, lembre-se que seu DV continua sendo o d4. O bônus de +1 por nível nos PVs faz a média ficar próxima a de um d6, ainda um tanto frágil para a maioria das batalhas.

Porém, escolher como arma principal o arco e se manter longe da dianteira na batalha traz bons benefícios. No nível 6 você vai poder conjurar magias como um mago cinco níveis abaixo do seu. Isso dá bastante versatilidade para o Elfo Aventureiro, e uma quantidade relevante de dano não mágico também.

O Elfo Aventureiro é, na verdade, um samurai! Usa arco e flecha quando tá longe, mas passa pra espada se a coisa fica feia!

Por fim

Jogar RPGs OSR requer uma mentalidade ligeiramente diferente de jogos mais contemporâneos. Porém, é uma experiência enriquecedora que pode, inclusive, mudar sua percepção até de jogos mais modernos! Na próxima coluna, falaremos sobre as raças de Old Dragon 2.

O financiamento coletivo de Old Dragon 2 foi um grande sucesso e os PDFs em versão beta já estão disponíveis para os apoiadores. Se você não apoiou, ainda dá tempo de conseguir o seu no Late Pledge. E não se esqueça de conferir nossa resenha de Cultos Inomináveis!

Bom jogo a todos!

Old Dragon 2 – Guia do Ladrão

É comum que jogadores que migram de jogos mais contemporâneos para RPGs mais oldschool estranhem um pouco o fato das classes terem poucas habilidades. Jogos como Old Dragon 2 desafiam o próprio jogador, dificultando deliberadamente que as respostas para os problemas narrativos sejam encontrados na ficha de personagem. Hoje, vamos falar um pouco sobre o ladrão de OD2 e como jogar com um.

Ladrão Oldschool

No primeiro artigo dessa série, sobre o Guerreiro, falamos sobre como sistemas OSR tentam burlar a Dissonância Ludonarrativa entregando classes que obriguem os jogadores a pensar e se sentir na pele dos personagens. No caso do guerreiro, temos muitos pontos de vida, bônus de ataque e habilidades que ajudam a sobreviver diante de perigos terríveis, impelindo o jogador ou jogadora a demonstrar coragem e proteger seus aliados.

O ladrão de D&D e Old Dragon é inspirado em heróis que utilizam um conjunto de sorte, habilidade e até certa petulância para sobreviver em um mundo perigoso. Talvez o exemplo mais familiar seja Bilbo Bolseiro, protagonista do livro O Hobbit de JRR Tolkien, que acompanha um grupo de anões para encontrar um poderoso artefato no meio do tesouro de um dragão. Os anões precisam, justamente, de alguém que seja furtivo o suficiente para entrar lá e pegar a Pedra Arken sem que o dragão perceba!

Então, como podemos entrar na pele de um Ladrão de fantasia medieval e pensar como ele?

“Eu sou o guerreiro, eu não devia ir na frente?”
“Deixa na minha que eu garanto.”

Estratégia: Sagacidade e Ousadia

Ladrões são comparativamente mais fracos que guerreiros, e não possuem recursos mágicos como Magos ou Clérigos. Sua capacidade de receber dano é limitada (d6), juntamente com suas opções de armadura. Ladrões não foram feitos para a linha de frente.

Por outro lado, ladrões têm uma série de opções e ferramentas que não são encontradas em outras classes. Claro que personagens de qualquer classe podem se esconder ou procurar por armadilhas, mas ladrões fazem isso melhor. Aliás, segundo a descrição do livro, a habilidade de um ladrão de realizar estes feitos beira o sobrenatural.

Porém, cautela é importante se queremos que nosso ladrão tenha uma vida longa. De acordo com o Principia Apocrypha, texto fundamental do movimento OSR contemporâneo, jogos dessa vertente servem para desafiar a inventividade dos jogadores, e não dos personagens. Portanto, para jogar com um ladrão, você, jogador, precisa de criatividade e inventividade.

Um ladrão oldschool não diz simplesmente “eu rolo para procurar armadilhas”, mesmo que o Talento de Ladrão esteja anotado lá na ficha. Ao invés disso, é apropriado descrever como seu ladrão está procurando por armadilhas, seja tocando lentamente as pedras, cutucando as estátuas ou tateando as paredes. Esse tipo de descrição é importante porque mesmo com Armadilhas 5, ainda há uma boa chance de falha (16,7%, para ser mais preciso). Evitar testes é sempre uma boa ideia se você pode cumprir seus objetivos de uma forma sagaz e inventiva.

“Falando nisso, qual é teu nível, Gandalfão?”
“NPC não precisa seguir regras, meu caro.”

Por isso, é importante ter à disposição uma gama de ferramentas para ajudar nessa empreitada. Arrisco dizer que a Vara de Exploração é um dos itens mais importantes para qualquer ladrão, afinal cutucar possíveis armadilhas à distância pode salvar um dedo ou dois a longo prazo. Além disso, ganchos, arpéus, picaretas, cadeados, redes, velas e o que mais estiver disponível podem se tornar ferramentas importantes na mão de um ladrão criativo.

Em combate ladrões são relativamente frágeis, mas precisam estar próximos o suficiente para fazer seu Ataque Furtivo valer à pena. Posicionar-se no campo de batalha é fundamental. Use os guerreiros como escudo ao mesmo tempo que busca aberturas para desferir seus Ataques Furtivos sem ser visto. Na dúvida, porém, sempre pense na sua própria segurança em primeiro lugar, pois até o nível 2 ou 3, um ladrão ainda está sujeito a morrer em um único ataque, se tiver azar!

Especializações

O ladrão de OD2 conta com duas possíveis especializações (por enquanto): Bardo e Ranger. Evoluir utilizando uma especialização é mais demorado, uma vez que você usa a tabela de especialista para isso, mas garante novas habilidades.

Bardo: Bardos são por excelência os personagens sociais da fantasia medieval. Você troca sua capacidade de causar dano (Ataque Furtivo) por diversas habilidades sociais que podem ajudar o grupo a evitar combates e sair de problemas sem derramar sangue. Pense em personagens como Gabrielle de Xena: A Princesa Guerreira ou Jaskier de The Witcher.

Ao jogar com um bardo oldschool, é importantíssimo descrever e interpretar suas tentativas de influenciar os NPCs. Sua habilidade de Influenciar começa com apenas 33% de chance de sucesso, mas um mestre pode aceitar uma boa interpretação no lugar do teste.

Como bom ladino, a Gabrielle sabe da importância de uma Vara de Exploração.

Ranger: Alguns estranham a inclusão de ranger (ou patrulheiro) como especialização de ladrão, já que muitos lembram de personagens como Aragorn. Porém, o ranger de OD2 é mais um rastreador e sobrevivente do que um guerreiro com duas espadas. Ainda assim, sua capacidade de usar armas grandes o torna um lutador melhor do que ladrões comuns.

Um ranger é um sobrevivente, então é imprescindível que você esteja sempre alerta em ambientes ermos. Abuse de seus novos talentos Rastrear e Percepção e mantenha o grupo informado de possíveis perigos que possam surgir.

Por Fim

Jogar RPGs OSR requer uma mentalidade ligeiramente diferente de jogos mais contemporâneos. Porém, é uma experiência enriquecedora que pode, inclusive, mudar sua percepção até de jogos mais modernos! Continuaremos trazendo aqui guias para as classes básicas nas próximas colunas.

O financiamento coletivo de Old Dragon 2 foi um grande sucesso e os PDFs em versão beta já estão disponíveis para os apoiadores. Se você não apoiou, ainda dá tempo de conseguir o seu no Late Pledge.

E não se esqueça de conferir nossa campanha de Blades in the Dark.

Bom jogo a todos!

Nem todo ladino é ladrão – Classes D&D

Olá criaturas, eu sou Willian Vulto, novo redator do MRPG, e esse post é o primeiro de uma série onde vou repensar as classes de D&D. Todo mundo conhece bem as classes, mas vou tentar trazer um olhar diferenciado para esses arquétipos. Nesse primeiro texto, falarei sobre o Ladino.

Sobre os Ladinos.

 

 

É muito comum que a classe dos Ladinos seja interpretada como um grupo de simples ladrões. Alguns mestres até anunciam assim. Porém essa é uma visão limitada de uma das classes mais interessantes dos mundos de fantasia. Mas afinal, se não um Ladrão, o que é um ladino?

Para começar o meu pensamento, primeiro temos que pensar o que o nome significa.

O nome original da classe é Rogue, que tem um monte de significados, mas tem uma origem que remete ao termo “vagrant beggar”, que refere-se a um pobre andarilho, um mendigo ou, de forma mais geral, a um indivíduo sem amarras à terra. Se levarmos em conta que boa parte dos cenários de fantasia usam como base a Europa Medieval feudalista, um homem desligado da terra, também é desligado da servidão aos senhores feudais, e daí que surge essa ideia de que o “homem livre” que transita entre as terras é, na verdade, um vagabundo perigoso e, eventualmente, um ladrão.

No Brasil, o nome da classe foi traduzido como ladino, um termo que significa esperto, astuto, inteligente e, muitas vezes, malandro. É assim que eu interpreto o cerne do que vem a ser essa classe: uma classe de sujeitos espertos que se viram apesar de não serem atléticos e fortes, como guerreiros e bárbaros, e nem possuírem o dom da magia, como magos e clérigos. Um tipo de sujeito que precisa ser esperto para sobreviver, mesmo que isso seja criminoso as vezes, mas nem sempre.

Mas eu quero ser ladrão, e daí?

 

 

Tudo bem, você pode querer jogar com um ladrão clássico, no pior sentido do termo. Você pode ser um vigarista, punguista, trombadinha, estelionatário e golpista sem escrúpulos nenhum. De fato, é um tipo bem legal de personagem e está tudo bem. Por outro lado, é importante lembrar que a classe não serve SÓ para isso.

E pelo amor da sua divindade favorita, não fique roubando bolsas em tavernas! Eu vejo muito jogador iniciante (mal instruído pelo mestre) que realmente acredita que ser ladino é ser um trombadinha da pior estirpe.

“- Vocês estão na taverna. O que vocês fazem?”
“- Tem alguém com a bolsa de moedas dando mole?”

Não se rebaixe por ninharias. Um ladrão aventureiro tem grandes desejos, como invadir uma masmorra ou roubar a torre de um mago poderoso, por exemplo, e não ficar roubando moeda de camponeses. Tenha uma coisa em mente: se você tem uma espada, ou uma besta, você já é mais rico do que uns 80% da população de qualquer lugar. Não se rebaixe por ninharias.

Como fazer um ladino não-ladrão?

Mais do que um ladrão, um ladino é um especialista. Mas especialista em quê? No que ele quiser, afinal ele tem pontos de perícia suficiente para isso.

Pense em todos os filmes de guerra que você já viu. Filmes onde os soldados precisam levar algum especialista junto, por que a missão exige um conhecimento ou habilidade específica. Um ladino pode ocupar qualquer uma dessas tarefas (a menos que a especialidade seja magia, nesse caso vão chamar um mago mesmo.).

Alguns Exemplos:

 

 

Armadilheiro: É o mais clássico, “vamos invadir uma masmorra e podem ter armadilhas, chamem um especialista”. O importante, e que tem que ficar claro aqui, é que a perícia de desarmar armadilhas, não vem junto com a perícia de roubar bolsas. Não precisa ser um ladrão para isso, você pode fazer parte de uma guilda de engenheiros, que trabalha para o reino. Então você quer viajar o mundo desarmando armadilhas justamente para aprender mais e ser capaz de criar mecanismos melhores. Pode ser interessante.

Batedor: Toda tropa móvel tem batedores, aqueles cavaleiros mais ágeis que vão à frente para ver a movimentação dos inimigos. Um ladino pode ser excelente nessa função em cenários de guerra. Ou pode ter sido um batedor que ficou sem trabalho depois que a guerra acabou, por exemplo. Converse com seu mestre, é possível que você tenha treinamento militar e ele te deixe usar alguns equipamentos de guerreiro, ou algo do tipo. Um ladino treinado pelo exército pode ser algo interessante de interpretar.

Espião: Espionagem só é crime quando é contra o seu país. Contra a nação “inimiga”, é um trabalho honesto à serviço de sua majestade. Ninguém se lembra, mas disfarce é uma perícia de ladino, assim como obter informação, blefar e sentir motivação.

Investigador: Por mais que uma cidade tenha uma guarda, não são os guerreiros quem vão descobrir os crimes que ocorrem na cidade. Existe um especialista que vai fazer essa função. Intimidar, Diplomacia, Avaliação e Conhecimento (Local), também são perícias do ladino.

Tradutor: Outra perícia que pouca gente usa é a perícia de Decifrar Escrita, o que permite que o Ladino seja um tradutor de textos antigos em masmorras. Em mundos onde a magia é escassa e os Magos foram banidos, por qualquer motivo que seja, só o ladino pode identificar antigos itens mágicos de tempos antigos. A perícia Usar Instrumento Mágico permite que o Especialista possa usar qualquer tipo de item mágico, seja arcano ou divino.

Guerrilheiro Urbano: A parte mais difícil de manter controle sobre uma cidade com um exército é a guerrilha urbana. Pessoas que estão em guerra contra os seus soldados, mas não se comportam como uma tropa regular. Pessoas que conhecem a cidade e se movem rapidamente, hora lutando, hora se passando por cidadão comum. Um guerrilheiro urbano (que pode ser um terrorista rebelde ou um guerreiro da liberdade, depende de quem está contando a história), precisa ser ágil, dissimulado e capaz de desaparecer na cidade. Um ladino é melhor nisso do que qualquer guerreiro.

Em Resumo

As vezes você vai ter que jogar de ladino por que todo grupo precisa de um. Mas isso não significa que você precise ser um fora da lei que corre atrás de moedas como um cachorro corre atrás de uma bola. Essa classe permite muito mais do que isso.

Não tenha medo de ser criativo.

 

 

Então esse foi o meu primeiro texto aqui.
Deixe sua opinião aqui nos comentários.
Espero estar de volta na semana que vem.

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