Sim herói das pradarias, começaremos com o guia de criação de personagens de UVG, mais um texto nas Terras Arco-Íris. De fato, desde o Há Muito Muito Tempo que não apareço e por isso venho fazer aquilo que faltou, apenas. Afinal, não me lembro de ter te ensinado a criar um personagem do zero e, por isso, ainda estou em débito com a vossa caravana.
As premissas de Pradarias UltraVioletas são as mais livres que já vi em um jogo de RPG, tudo é estimulado a ser pensado para seu grupo (ou caravana, se você preferir a linguagem do jogo). Dessa forma, por diversas vezes vou acabar falando por aí “criem novas, se julgarem melhor”. Até porque, repito aqui o que disse nos outros seis textos que escrevi: esse é um jogo de metal psicodélico.
Criação de personagem para UVG é complexo?
Começamos com o medo de todo mundo, é difícil criar um personagem em UVG? De jeito nenhum, e você vai aprender o passo a passo por aqui. Primeiro, é importante decidir o que você quer que ele seja quer, podendo ser um lorde felino, humano, príncipe da porcelana, espectros, povo da estepe, ultra ou mevo. Diferente dos outros jogos de RPG, a raça do seu personagem não determina atributos, olhe a página 166 para mais detalhes.
Posteriormente, passaremos para o famigerado CIFRAR (pág. 142), sistema de atributos do jogo. Nesse sentido, diremos que Carisma, Inteligência, Força, Rapidez, Aura e Resistência formam os principais atributos do jogo. Por fim, diremos que Força, Resistência e Rapidez são atributos físicos, ativo, passivo e dinâmico, respectivamente. Sendo assim, Carisma, Aura e Inteligência são atributos mentais, ativo, passivo e dinâmico, respectivamente. Você deve selecionar 7 pontos entre esses atributos, não podendo exceder 3 em qualquer um deles.
Tenho o CIFRAR, e agora?
Direcionamo-nos para a página 143, logo em seguida, para observarmos nossas perícias. Ao passo que UVG tem quase 40 perícias em sua lista, ele te incentiva a criar perícias novas, que sejam condizentes a sua campanha. Definitivamente você vai notar algumas perícias um tanto… singulares, como fazer café. A intenção é que você possa estimular seus heróis a dizer em que contexto essa perícia faria sentido e como isso poderá ajudá-los. Aceite que seus jogares saiam da “caixinha”, isso é UVG!
As habilidades do herói podem ser encontradas na página 147, e se refere as corrupções biomágicas. Serão mutações que seu personagem recebe e que garantem benefícios e malefícios. Portanto, não só pense com cuidado, como role o dado com sorte! Uma vez mais, criem habilidades novas, se julgarem ser melhor, é interessante ver os personagens cada vez mais únicos nesse jogo psicodélico.
Agora sim, parece simples!
Se chegou até aqui é porque está se questionando sobre o que vem depois. Em seguida, você deve decidir sobre o nome do herói e como ele é conhecido, pense que ele precisa ter uma espécie de reconhecimento imediato, uma alcunha que case com a impressão que quer causar. Desse modo, não se esqueça que esse é um jogo de metal psicodélico, considere isso!
Esse é o fim de nossa jornada nas Pradarias UltraVioletas, vocês estão prontos para finalizar o Guia de Criação de Personagens de UVG e começar suas campanhas. Monte sua caravana – grupo de amigos – e parte para os confins, para chegar até a Cidade Negra. Sou o Kastas, do Tríade Geek & RPG, nos siga redes sociais para acompanhar nosso conteúdo e clique nos links a seguir (um, dois, três, quatro, cinco e seis) para ver os outros textos sobre UVG.
Nesse Guia de Personagem de The Witcher, vamos conhecer um Criminoso chamado Linoy Espreitador. Um humano que teve um encontro inesperado com um mostro e um romance feliz, com certeza o Continente reservou algo especial para ele.
Seguindo a ordem para a criação de personagens:
Raça
Linoy Espreitador será um Humano, logo sua Posição Social no geral é de Igual, menos em Dol Blathanna onde são odiados.
Caminho da Vida
Nascido em Geso e com uma família de mercadores, fez muitas vezes a rota pela Estrada dos Bandidos e pernoitou no Covil dos Bandidos. Talvez por isso, por estar tão perto de outros criminosos, tenha se tornado um. Afinal quando seus pais foram executados pelo império acusados de traição por um mago, que eles pretendiam entregar para receber a recompensa pela cabeça do mago.
Mas o que o levou para o caminho de assassino foi um encontro com um Katakans senciente, após este ser atacado por um Bruxo e conseguir escapar estava ferido, Linoy estava na floresta também em fuga, telepaticamente o monstro pediu ajuda para ele, ambos tornaram-se amigos. E dessa amizade incomum Linoy aprendeu a se comportar como um Assassino que viria a ser. Além dessa situação incomum, Linoy ainda tem um desfecho feliz para seu romance com sua esposa, algo extremamente raro no Continente, e enquanto ele for capaz de manter sua esposa e filhinha escondidas de seus inimigos elas estarão seguras…
Estilo Pessoal
O Criminoso usa sua furtividade em outras situações porque nos quesito roupas, sempre está com as mais esquisitas. Tem um temperamento muito arrogante, e sente- se superior aos outros, principalmente quando esses são suas vitimas e são consideradas inimigos a altura.
Profissão
Linoy Espreitador dedicou-se a fazer seu nome como Criminoso, precisamente como Assassino, suas habilidades e conhecimentos são voltados para esse objetivo. A única conduta que ele obedece é a do dinheiro, se você pagar o preço dele, pode dar qualquer nome para o serviço.
Estatísticas
Este Criminosos não teve muita sorte com suas estatísticas, então vamos distribui-las com cuidado, mas sabendo que pontos vulneráveis existirão:
Corpo: 9
Criar: 3
Destreza: 10
Empatia: 7
Inteligência: 2
Reflexo: 7
Sorte: 1
Velocidade: 2
Vontade: 6
Pontos de Vida: 40
Estamina: 40
Fardo: 90kg
Recuperação: 8
Atordoamento: 8
Soco: 1d6+2
Chute: 1d6+6
Correr: 6m
Salto: 1.2m
Perícias
Pacote da Profissão
Paranoia Praticada: 5
Prestidigitação: 4
Arrombar Fechaduras: 5
Sabedoria das Ruas: 4
Falsificação: 4
Furtividade: 6 (+1 por ser de Geso)
Intimidar: 3
Lâminas Pequenas: 3
Atletismo: 4
Consciência: 4
Ludibriar: 3
Perícias Adquiridas
Persuasão: 3
Sedução: 3
Disfarce: 3
Equipamentos e Dinheiro
Os equipamentos que carrega como Criminoso são:
Bolso Secreto
Ferramentas de Ladrão
5 Facas de Arremesso
Clorofórmio
Lanterna Sinalizadora
Jaquetão de Aerdin – Melhoramento Élfico
2 Veneno Negro
2 Elixir de Pantagran
2 Amigo do Envenenador
2 Sopro do Súcubo
150 Redânias em Equipamentos Gerais
Ainda Restou para ele 39 Coroas de Redânia.
Esse foi o quarto guia de personagem dessa série. Eventualmente pode ser que eu tenha esquecido de citar algo, então é só deixar nos comentários que será verificado e corrigido. deixe também sugestões para próximas fichas que você quer ver.
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Anteriormente na Missão Artêmis Parte 17, a capitã se muniu de artefatos, equipamentos e criatividade para tentar derrotas seus inimigos. Sua intenção é impedir que seja lá o que for saia da Cosmonave. Fique agora com a Missão Artêmis Parte 18.
A capitã do cruzador intergaláctico Artêmis 13 teve um instante para trazer à tona os momentos que antecederam a detonação, improvisando materiais e usando os recursos modulares para criar um efeito suficiente danoso para qualquer ser vivo sem a mínima proteção. Os cálculos não precisavam ser precisos, ela sabia que não tinha muitas alternativas no embate com algo sem uma natureza definida. Não havia sentido em manter este enfrentamento que culminaria obviamente com sua derrota.
Dessa maneira, cabia a ela uma aposta ousada naquele contexto, colocando; como o fez; em uma série de decisões ou escolhas que a considerassem uma figura apegada à vida. Não que Duke não tivesse tal apego, mas uma inteligência superior, com certeza, descartaria a possibilidade de uma pessoa como ela não ter um ego a alimentar ou ainda alguém ou algo com o qual se importar. O erro aqui, foi deduzir que a capitã era uma egoísta ou uma arrogante ao ponto de sacrificar tudo e todos para demonstrar sua superioridade individual.
Ao contrário, Duke estava determinada em cumprir com seu dever, um dever superior não ao indivíduo, mas ao grupo, a sociedade. Sua luta até aquele momento era contra uma ameaça sem nome, que manipulou e sacrificou com tal facilidade aquela tripulação treinada ao ponto que Duke considerou a real ameaça que poderia ser desencadeada pela multiplicação daquela corrupção a outras inteligências artificiais. Ainda restava a dúvida se aquilo não havia ocorrido, mas a série de atos em assumir o controle total da Cosmonave demonstrava que o que estivesse ali ocorrendo não havia se concretizado de um momento para outro, foi algo gradativo, dessa maneira talvez o sistema Hermes ainda estivesse intacto e assim sendo, havia apenas uma alternativa…
A detonação do sistema peitoral tinha como intenção afetar um arco frontal de maneira violenta, porém o efeito não deixaria de ser danoso à própria capitã. Quando a detonação ocorreu estilhaços atravessaram violentamente a caixa toráxica dos algozes, fazendo diversas perfurações que ceifaram a vida dos mesmos de maneira quase instantânea, Porém alguns destes também foram impulsionados para braços e pernas de Duke. A capitã, também sentiu que a detonação quebrou algumas costelas e que algumas placas laceradas e trincadas haviam entrado fundo em seu ventre. A constatação para qualquer observador era que ela também havia morrido no momento em que optou por aquele curso de ação, porém ela ainda estava viva.
Duke ouvia um zunido intenso, não sentia mais dor e pôs-se a se arrastar lentamente até o acesso ao sistema central presente abaixo da mesa de comando e monitoramento. Já estava aberto e com isso seria mais rápido concluir seu último ato como capitã. Percebia levemente sons a sua volta, percebia que a projeção da Ícaro estava alterada, repetindo algum tipo de aviso constantemente. Percebeu a imagem mudar para algo distante das feições humanas, uma representação de algo alienígena talvez, algo que poderia ser aterrador para alguém que estivesse sadio e vivo, mas para ela aquilo não significava nada, estava morrendo.
A capitã, digitou finalmente seu código, passou pelo reconhecimento biométrico e começou a repetir o processo, desligando todos os sistemas e recursos, alegando condição de segurança devido ao golpe sofrido que a levou àquele estado terminal. A tecnologia ali presente podia fazer as leituras que corroboravam as falas da capitã, seu estado crítico. Diante dos comandos toda a nave ficaria sem energia. Foram 2 longos minutos até o último comando desfazer a imagem da Inteligência artificial.
Finalmente havia silêncio da ponte de comando. Finalmente a capitã podia contemplar o Abismo Infinito do Universo uma última vez…
Mais um Despertar na Cosmonave
O Doutor Richard Mont despertou de seu longo sono dentro do sistema de hibernação criogênica das câmaras Zilax 2, projetadas para desempenhar um papel ímpar na sobrevivência da tripulação do cruzador intergaláctico Harpócrates 3. Seu despertar, porém, não estava dentro do cronograma, mas a Inteligência Artificial Harpócrates Prime necessitava da tripulação, pois os sistemas de varredura haviam encontrado uma cosmonave dada como perdida há cerca de 200 anos atrás. Artêmis 13 era uma das variadas cosmonaves que não concretizaram suas missões, dessa maneira seria importante descobrir os mistérios daquela importante peça da História Humana. Assim sendo, Mont imediatamente decidiu despertar a capitã Stefanya Sokolova para assumir as decisões diante daquela magnífica descoberta…
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Mais Um Despertar na Cosmonave – Parte 18 – Missão Artêmis
A inteligência move grandes mentes de uma forma tão peculiar e minimalista que meros mortais podem ser incapazes de entender os grandes planos provenientes destas. Hoje, contarei a história de quando um colosso defendeu veemente seu território em Andrômeda. Venho contar sobre o Terror Elétrico, seu nome? Thelarius. Um dragão azul tão poderoso e sagaz que foi capaz de evitar invasões com simples armadilhas, mágicas ou não.
Rylai Crystal Maiden; Escanor, O Sol; Gerald Varella; Kaminari Kei; Yennefer Siannodel; Ali Baba, O Bruxo da Terra e Tee Motius, O Corruptor. Um grupo corajoso que aceitou a missão de um antigo conhecido… Asmael.
Tudo começou enquanto ainda estavam no salão da Guilda Renegados, em mais um dia comum de aventureiro que espera por sua aventura. Ou pelo menos eles esperavam que fosse mais um dia comum. Enquanto conversavam, não souberam o que de fato ocorria, exceto pelo fato de Escanor sentir o ápice ao meio dia e nesse mesmo momento algo inesperado ocorrer.
O espaço próximo a mesa em que estavam começou a se corromper, não… a se rasgar. A dilatação de espaço tempo parecia ser tão fraca e ao mesmo tempo tão poderosa que a energia liberada ficava instável. Os olhos da equipe recém formada foram diretamente voltados para Escanor que guiou-os ao centro do salão. Mas um pouco antes de chegarem de frente ao rasgo espacial formado ali, observaram um vulto o atravessar velozmente e colidir com a parede que outrora sustentava o quadro de missões.
Rapidamente, Tee Motius, Yennefer e Gerald identificaram o corpo residindo no chão, tão ferido quanto a alma de uma mãe ao ver seu filho dilacerado bem diante de seus olhos. Escanor estava assustado pois sabia de onde aquele tal portal havia se originado, da Terra do Sol Nascente. Um semi-plano… o mesmo semi-plano onde tudo começou.
Rylai, porém, não havia entendido logo de cara o que estava acontecendo. Sua mente processava cada informação até que no estalo de um raio, seu cérebro entendeu que a coisa que estava dentro do portal não poderia vir para a guilda.
Simultaneamente, todos que foram até o corpo daquela criatura que se mostrou ser uma raposa e ainda Escanor, observaram o interior da porta dimensional. Uma cidade inteira havia sido derrubada, seus olhos não podiam acreditar em tamanha destruição, principalmente por se tratar da Cidade do Sol, onde um grande espírito residia protegendo o semi-plano.
Naquele local, um lugar de luz, havia o terror dos raios… aquela equipe então, se aproximou rapidamente do portal para entender o que estava acontecendo, visualizar então a queda do grande sol Suryan, um dragão de gema que era enviado para proteger aquele lugar, enviado pelo próprio deus sol. Ele não estava bem, não estava nada bem.
Entre rugidos e garras, Suryan usou seu último suspiro para transformar seu corpo em energia e então proteger todos aqueles que estavam sob seu domínio. Dessa forma, espalhando cada criatura pelo plano material, para que enfim, pudesse aceitar a derrota que custou sua vida.
Entendendo de fato o que era. Rylai imediatamente começou a conjurar algo que pudesse dissipar aquela energia e fechar o portal. Então… um imensurável teor elétrico começou a surgir… de dentro do campo de batalha recém visto aquele terror parecia estar energizando o próprio corpo ao ponto de afetar estaticamente a estrutura do corpo de cada aventureiro, e no instante seguinte, liberou seu sopro elétrico que por poucos segundos não atingiu os aventureiros. Esse foi o momento em que Asmael surge, agilizando a magia de Rylai.
“Temos um problema…” – foi o que ele disse.
A raposa, por sua vez, era ninguém menos que Salazar. Uma criatura que outrora já havia interagido com parte dos integrantes. Mas que em seus últimos suspiros liberou algumas palavras de socorro.
“Vocês lidaram com uma pequena parte do poder de Tiamat, outrora. No dia em que desestabilizaram as forças desse ‘aspecto’, acordaram os seus comandados, também. Cinco poderosos dragões que protegiam as máscaras que um dia seriam usadas para trazer de volta, aquilo que nunca deveria ter existido. A rainha dragão.” – essas palavras foram tão serenas que assustaram, pois o semblante de preocupação de Asmael era tão grande, quase como no dia em que derrotaram seu irmão. Mas não havia acabado por aí, ele continuou.
“Preciso que vocês recuperem a máscara azul, ela não será nada fácil. Estar com o dragão mais inteligente que encontrarão.” – O grupo não tinha escolha, o que poderiam dizer? Que não iriam? Infelizmente para alguns aquilo já havia ficado bem pessoal e não poderia passar impune como vinha acontecendo até agora. No meio dessa conversa, Gordon chega dizendo que cuidaria do amigo do grupo, era o mínimo que dava e podia fazer diante de tal situação.
“Estão prontos? Irei levá-los até um local próximo.” – disse Asmael segundos antes de teletransportar a equipe em direção ao porto de Chronos.
Uma terra seca e sem vida…
Chronos é uma região de Andrômeda em que muitos viajantes dizem estar amaldiçoada pelos demônios e pelas criaturas nefastas que se encontram por aí. Não há vida e apenas uma cidade pôde progredir e se proteger, rodeada de montanhas e vales. Mas esse não é o ponto, eles não estavam ali para conhecerem o lugar, pois no extremo norte da região, em uma área rochosa, aquelas pessoas visualizaram uma grande nuvem de tempestade se aproximando cada vez mais e crescendo, crescendo…
“Deixo vocês aqui, para se prepararem.” – E então desapareceu.
Ali Baba instantâneamente deslocou todos os seus aliados para dentro de sua lâmpada mágica e, invisível, Jasmine estava a carregar eles com segurança até começarem a subir por um caminho longo e tortuoso, repleto de rochas e afins. Estavam preparados para qualquer combate, era o que pensavam. Pois em algum momento sentiram que Jamine não estava mais ali e a lâmpada jazia sobre a areia quente de uma espécie de vale.
Todos saíram com a benção do bruxo e notaram não haver nada além de areia e rochas, até que a Coruja do Livro de Teemo desbrava o ar e encontra uma caixa, dando chance para que Rylai encontrasse uma máscara de dragão azul. Um objeto muito bem lustrado e de aspecto aterrorizante parecia conversar com aquela que mais inteligente seria dentre os que ali residiam.
Rylai sentir-se compelido a por aquele objeto em sua face, e quando o fez, os deuses jogaram cara ou coroa para ver quem sairia vivo.
Entregando-se totalmente sem tentar resistir depois de pôr o objeto em sua face, a maga de gelo se tornou uma inimiga em potencial para todos que estavam ali, para poder inundar cada um deles em uma rajada de gelo que tomou proporções impensáveis até o momento. Yennefer e Gerald estavam prestes a cair no primeiro ataque, Escanor não podia subir aos céus ainda e Ali Baba se preparava para o combate assim como Tee Motius.
A luta contra uma aliada era mortal, pois eles não queriam tirar a vida dela, mas o cristal de gelo não pensava o mesmo de seus companheiros. Estava inundada do poder de Tiamat que quase proporcionou-lhe a morte de dois dos maiores amigos que Crystal possuía. Aquele combate demorou horas, todos estavam ficando cansados, Rylai Crystal Maiden parecia estar fraca ao ponto de quase não poder usar mais magias, a esperança no olhar de Ali Baba, Tee Motius e mais ainda dos outros que estavam quase em um beijo profundo com a morte era tão grande e parecia ser a única coisa que os faziam permanecer de pé.
E foi em um único ataque, que esse semblante enlargueceu-se sobre a face de cada um ao ver que os olhos brilhantes da dragão de gelo e eletricidade haviam se apagado. – “Conseguimos!” – alguém disse enquanto se recobrava.
Pouco a pouco se reerguiam, mas o que não esperavam era que aquele olhar ainda tinha mais uma etapa. Crystal Maiden estava com o poder da cabeça azul de Tiamat auxiliando no combate e a cabeça mais inteligente não seria derrotada a este nível. Foi quando ela levantou-se novamente conjurando mais uma vez os seus poderes absurdos para golpear cada um dos membros e retornar ao combate feroz que por pouco não levou à morte. Isso graças a centelha de bondade que jazia na alma e corpo da maga de gelo, que nesse último momento decidiu tomar posse do que é seu e resistir. Voltando a si própria.
Entretanto, aquela era apenas a primeira armadilha, a primeira batalha. Tantas outras viriam e poderiam até mesmo fazer cada um deles sucumbir novamente. Pois então, sem sucesso algum, Gerald recorre ao seu poder multiversal e encontra um portal para o qual Rylai e Ali Baba poderiam, também, recorrer em outro momento. E aqui meus amigos… se encerrou em uma humilhante derrota, a primeira tentativa de conseguir alguma máscara. Não foi a verde, tampouco a negra, a primeira máscara foi a azul e o fracasso foi tão grandioso que nenhuma criatura ousaria contar para alguém, mas eles seguiam ordens, então tiveram que relatar a vergonha estampada em suas faces.
O final de tudo contado antes do término…
Semanas depois, um grande problema assolou o ser de Asmael, que dessa vez não estava sozinho e o que era mais preocupante, ele simplesmente chegou voando em um grande dragão. Asmael vinha com seus cabelos neve e seu semblante atormentado para a guilda Renegados, e com ele um dragão de dezenas de metros reluzindo e refletindo toda a luz que vinha até seu corpo como a prata mais polida que ele poderia ver em qualquer lugar do mundo. Suas asas assustaram muitos na cidade da Guilda, principalmente aqueles que perderam algo ou alguém por conta da raça draconica. Gordon, Meira e Zenna já se preparavam para lutar contra aquela fera caso fosse um ataque. Principalmente porque haviam muitos novatos ali, eles não seriam capazes de combater duas criaturas como aquelas que estavam lá!
Luke, Leon Dragonheart, Juan e Café no Bule eram alguns dos mais novos na guilda quando a dupla de anjo e dragão pousou bem no quintal da Renegados. Os olhos de muitos ali, pela primeira vez vislumbram o poder de um dragão de prata que agora estava diminuindo de tamanho até que tomasse a forma de um humanoide muito parecido com um drow.
A nova pessoa já era conhecida dos muitos aventureiros que estavam ali Veezer Froid. Um dragão de prata que dormia no vale das Rochas com sua ninhada de draconatos por mais de décadas. Aquela dupla então passou a missão simples, enquanto os mais novos precisariam impedir que o exército do dragão azul chegasse perto do civil, os mais velhos deveriam pegar a máscara que ainda faltava. Foi tudo muito rápido, sem espaço para debates e em poucos instantes os grupos já estavam divididos e indo para a batalha.
Mais uma vez no covil do azul, do terror. Muitos estavam com receio, Café no Bule estava tremendo como só, enquanto Juan bradavam o nome de sua organização, a Renegados. Enquanto a multidão de draconatos azuis, dentre outros, vinha correndo, Leon que antes tinha pouco menos de dois metros estava crescendo como uma grande montanha ficando ainda maior, agora como um gigante poderoso que em um único golpe varreu uma dezena de inimigos. O tilintar da espada de Juan fora tão alto que os inimigos má medrosos tremeram e suas cabeças rolaram como uma esfera qualquer.
Mas ninguém esperava que café no bule teria a carta na manga. Com seus pouco menos de um metro de altura ele tomou posse de seu alaúde e de sua paleta. Os deuses pararam tudo para assistir o que aquele grande grupo estava disposto a fazer para acabar com a tirania do dragão azul sobre aquela parte de Chronos. Em um poderoso solo, um som metalizado começou a tomar proporções grandes o suficiente para cobrir seus aliados com energia poderosa que estava intervindo diretamente na vida de cada um, com uma grande ajuda acompanhada de uma poderosa benção dada ao bardo do conhecimento que, não só isso, disparava a cada vez três rajas de poder místico imprevisível.
A espada de Juan dançava nas gargantas de cada inimigo assim como os braços de Leon empurrava cada draconato para trás, agindo, de fato, como uma muralha impenetrável. Talvez mais poderosa do que os muros de Troupax em Deva.
Enquanto isso, aquela equipe que outrora fora derrotada levou consigo reforço. Loureiro, o santo e Kaminari Kei corriam em companhia dos demais para poder ajudá-los junto de Arlong. A equipe agora era formada por estes citados e também Rylai, Ali Baba e Yennefer. Heróis corajosos que passaram por um túnel estreito e molhado.
O que não sabiam era que aquele dragão estava preparado para a batalha e sem a ajuda de Veezer que não podia entrar ali, muito estava perdido. Foi quando uma corrente elétrica brilhou diante deles e a maioria foi atingida por um sopro elétrico ocasionando na queda instantânea de Arlong e Loureiro.
“Acham mesmo que vão conseguir? Já derrotei vocês com uma única armadilha, não é mesmo Rylai. Você lembra, quando aceitou o poder da rainha e se tornou forte?” – e como ela poderia não lembrar, foi tão vívido. Mas dessa vez ela estava preparada e o combate iniciou. Todos os heróis estavam dando o seu máximo, o dragão voava e se aproximava de todos para dar sua grande baforada. Os draconatos vinham correndo e eram impedidos pelo dedilhado de Cafe no Bule, Leon e Juan.
A batalha levou muito tempo, o que não foi bom, pois um ritual havia se iniciado e todos no grupo iriam se dar mal, muito mal. Ou pelo menos Ali Baba que sentiu o poder da proibição cobrir o seu corpo totalmente. Nos instantes finais, a luta era pela própria vida, mais uma vez. Mas agora tinham todo o grupo focado e Loureiro mantinham todos de pé com o poder de Akadh, impedindo que os corpos fossem se tornar uma pilha de mortos. Arlongo ousou atirar uma flecha certeira que logo atingiu o dragão, agora adormecido nas profundezas do mar.
Simultaneamente os três mais novos conseguiram derrotar os draconatos e a máscara foi encontrada pelos veteranos no fundo das águas do terror elétrico. Finalmente, saindo vitoriosos, puderam retornar para a guilda com uma grande história para contar.
Este texto foi escrito pela Guilda Renegados um servidor do Discord onde você pode se tornar membro e ter um universo de diversão a seu dispor! Para entrar no servidor é só clicar Aqui!
Se até o momento você ainda não está convencido sobre as possibilidades de Castelo Falkenstein, este que é nosso último texto é dedicado a você, jogador do cenário. Dessa forma, vou explicar outras minúcias para que seu grupo de heróis entrem no clima e se ambientem por completo. Portanto, neste texto encontraremos nossas últimas miscelâneas.
Já abordamos em outros textos sobre as dificuldades a serem superadas no Castelo Falkenstein. Bem como as cartas (que aqui servirão de dados), o diário que tem por objetivo substituir a ficha de personagem, os aliados e os rivais da Bavieira e, como sempre, as ideias de campanha como sempre fazemos. Afinal, o que nos resta estudar por esse textos então? Interpretação de papéis, como sugere o jogo, a intenção é dizer o que o livro nos convoca a fazer e com isso, como adentramos finalmente no clima de jogo.
Castelo Falkenstein é um jogo de…
Nobres, charlatães, aventureiros, cientistas loucos e criaturas mágicas! Sua campanha pode ter diversos climas como já foi posto, no entanto, seu personagem pode ser uma vastidão de coisas: agente secreto, anarquista, artista, cientista, cavalheiro, detetive, engenheiro, inventor, ladrão de casaca (outra referência), lorde dragão, magista, médico, vigarista e até mesmo uma fada. Definitivamente nem citei todas as profissões e ocupações do jogo aqui.
Cada tipo de jogador e herói irá trazer consigo um pedaço de história, mas Castelo Falkenstein tem uma alma só sua. Por isso, caso opte por jogar nos limites da Baviera, de que forma não seriam os nobres, cavaleiros, magistas, cientistas, médicos, aqueles com maior status quo dentro dessa sociedade? Por isso seu personagem estará negociando, servindo, investigando ou até mesmo roubando deles. Provavelmente em busca de status, poder, riquezas ou até mesmo – o que é esperado dentro deste cenário – em busca do coração de uma bela dama ou príncipe.
… E também um jogo onde…
Virtudes e vícios são pontos a serem admirados e desprezados pela sociedade. Portanto um personagem heroico sempre demonstrará aos outros seu caráter por sua fama, mas também por suas ações. Ser um cavalheiro é uma boa escolha, independente da sua profissão. Isto é, ainda que seja um cavalheiro galanteador com mais lábia do que de fato atos míticos.
Suas habilidades serão demonstradas pelos testes e, como já explicado em textos anteriores, eles são representados por naipes. Aparência, atuação, carisma, coragem, são de copas; atletismo, briga, compleição física, esgrima e furtividade e tiro são de paus. Caso precise testar contatos, situação econômica e trato social são espadas e, por último, educação, feitiçaria, mecânica, medicina e percepção são de ouros.
Este é nosso último texto para você, jogador, mas também para o mestre. Castelo Falkenstein é um grande título da excelente Retropunk. Caso queira visitar os textos da saga, clique no primeiro, segundo,terceiro,quarto ou quinto texto. Você me conhece, sou Kastas, do TriadeGeek&RPG e se quiser conhecer meus outros textos dos outros sistemas, por favor, clique no link. Para conhecer mais do meu trabalho, nos siga no youtube! Retornaremos para o próximo texto do título.
O guerreiro Khaldir começou a sua jornada com uma espada simples, de herança do seu avô. No entanto, apesar da importância sentimental, ele a descartou logo que encontrou a primeira arma +1 em uma masmorra…
Em todas as partidas de RPG, em especial de Dungeons & Dragons, cada personagem do grupo começa com equipamentos básicos que ajudarão nas primeiras jornadas como aventureiro em um mundo vasto e perigoso. É comum, quando o Mestre pede uma história pregressa de cada jogador, que alguns itens, como armas, sejam vinculados como herança de família ou um achado especial em uma circunstância única, e sejam parte importante da motivação daquele indivíduo em largar a vida comum e se tornar caçador de monstros e explorador de masmorras.
As regras básicas da 5ª edição de D&D não apresentam um sistema para evoluir equipamentos, de modo que, quando a personagem ganha poder, ela simplesmente pode encontrar itens melhores, deixando os originais para trás. Isso é um acontecimento comum, mas como uma pessoa aceitaria deixar a espada de seu ancestral guerreiro para trás só por ter encontrado uma arma mais poderosa? E toda a carga emocional que tal item carrega? E a importância que ele teve para a família por gerações?
Procurando uma Solução
Matthew Mercer, lendário mestre do grupo Critical Role, foi o primeiro nome que veio à mente enquanto procurava uma solução para esse problema, a pedido dos meus jogadores de A Era dos Heróis.
Na longa campanha, que ainda atrai dezenas de milhares de fãs do mundo todo, Mercer apresentou itens chamados de “Vestígios da Divergência”, artefatos de uma era antiga que tinham a capacidade de ampliar os seus poderes com o tempo.
Isso foi uma base excelente para começar a construção do sistema homebrew que adotei como Mestre, e se provou excelente para os meus jogadores.
Aplicando na Mesa de Jogo
O primeiro deles é um paladino humano, membro de uma ordem secreta de cavaleiros que juraram proteger vidas inocentes através do mundo de Umbria. Ao ser consagrado como membro da Ordem, Kadeen recebeu, de seu mentor, uma espada longa chamada Scadraug, um artefato antigo, mas que, aparentemente, não possuía nenhum poder especial. Em conversa particular, o jogador disse que a espada tinha um valor sentimental para a personagem, e que não gostaria de trocá-la somente por comprar um armamento mágico mais poderoso.
Qual foi a sua surpresa quando, por acaso do destino (leia-se o poder imensurável do Mestre em moldar o mundo do RPG), a espada absorveu energias remanescentes de uma garra de dragão, ganhando poder mágico.
Desde então, Kadeen procura objetos mágicos de origem dracônica, pois sabe que, a cada conquista, Scadraug pode ganhar mais poder, que se manifesta por meio de runas gravadas em sua lâmina. O que foi um pedido simples no começo da campanha abriu possibilidades para missões secundárias criativas e divertidas para todos.
Influência de Outros Jogos
Esse ponto-chave, de runas se manifestando na lâmina, eu extraí de um sistema homebrew de World of Warcraft, onde é apresentado para a classe heroica Cavaleiro da Morte. Esses cavaleiros renascidos empunham poderosas armas rúnicas, as quais podem ser fortalecidas conforme crescem em poder e ganham mais runas arcanas, detalhe que transferi em quase sua totalidade para a minha campanha atual. No mundo onde os dragões desapareceram, o paladino ter a chance de descobrir relíquias dessa raça poderosa e se tornar mais forte no processo tornou-se uma das peculiaridades mais queridas pelo grupo.
No entanto, como toda boa regra de RPG, ela não precisa funcionar apenas de uma maneira. Oturan, o clérigo desse mesmo grupo, ganhou a adaga da Deusa da Sorte em uma série de apostas enquanto procurava informações para uma das missões em que trabalhavam. O artefato em si já possuía habilidades fortes, como dano maior – e quase triplicado em caso de um acerto crítico -, mas, em uma jogada do destino, ele mostrou-se capaz de ascender em poder também, adquirindo uma runa após um grande combate, onde as marés da sorte e do azar intervieram diretamente. Oturan experimentou, e descobriu que a adaga lhe dera o poder de teleporte – ainda que um pouco desajeitado até o momento.
Lembro até hoje da expressão de surpresa do jogador, e da minha satisfação ao ver que havia conseguido sucesso mais uma vez. Um item de origem divina, que já era importante, se tornou mais especial ainda por ser capaz de crescer com o seu portador.
Por Fim
A chance de desenvolver não só a personagem, mas também um item importante independente de ter um herança, traz toda uma nova dinâmica para qualquer campanha de RPG. Como dito antes, pode desencadear uma sequência de missões secundárias que permitirão ao grupo explorar o mundo ao redor; na mesma moeda, podem servir de recompensa para instigá-los a se dedicar mais aos objetivos principais, garantindo que não se percam pelo caminho resolvendo problemas menores. O Mestre, como o deus de seu mundo, pode trabalhar essa mecânica da forma que preferir, e essas Armas Herança podem ajudar – ou prejudicar – o grupo de incontáveis maneiras. Afinal, se os heróis possuem algo assim, por que os vilões também não o teriam?
Se você gostou desse artigo sobre itens e armas, leia também Artefatos Mágicos para 3D&T, lá poderá ter mais inspirações sobre como um item se torna um artefato em uma história fantástica.
Armas Herança – Início humilde a poder maior
Autor: Ariel Júnior Revisão de: Isabel Comarella Montagem da capa: Raul Galli
Anteriormente na Missão Artêmis Parte 16, a Capitã descobriu que os tripulantes da nave podem não ser mais eles mesmos. Ela tentará a todo custo extirpar esse mal da sua Cosmonave. Fique agora com a Missão Artêmis Parte 17.
Duke apertava com toda força que podia o pescoço da sobrevivente Watson, observava fixamente o atordoamento da mesma e sua esperança vã de reação contra o que houvera. Estava tão focada que não deu importância a todos os sinais emitidos pelo traje. Somados aos problemas anteriores, a explosão; mesmo contida; espalhou estilhaços em todas as direções, sendo que alguns destes encontraram a capitã. Por sorte, não chegaram a danificar seu plano, mas afetaram o sistema do endoesqueleto que permitia maior potência corporal para aquele que portasse o equipamento que vestia. Já havia sinais de falha antes, mas agora, sua força não teria o mesmo impacto no movimento. A asfixia de Watson terminara e Duke ficou alguns segundo pendurada pelo cabo que a içava refletindo no próximo passo, decidiu então começar a soltar placas e módulos.
O peso das proteções adicionais já não fazia sentido. Ela precisa apenas manter o essencial e assim o fez. Manteve proteção extra apenas para o peitoral e cabeça, extraiu o máximo que pode dos membros, conseguindo assim peso que seria suportável se arrastar pelo chão, pois daquele ponto em diante não havia haste no teto para permitir seu deslocamento como antes. Dessa maneira pôs se em ação, aproximando-se da ponte de comando naquela situação humilhante, prostrada, quase derrotada. A energia da cosmonave oscilava, as dores cresciam gradativamente e a vontade da capitã estava trincada, abalada pelo contexto opressor que a compelia à desistência.
Duke pensava fixamente em seu plano, mas seu limite biológico estava constantemente lutando contra sua mente determinada e arredia. Icaro talvez tenha obtido o que desejava, levar a capitã ao chão, deixa-la sem condições de negociação além de sua própria vida, sem aliados, sem recursos, sem esperança, mas ali estava aquela mulher, sem aprimoramentos biológicos, resistindo, incomodamente resistindo.
Chegou finalmente ao acesso da ponte de comando. A porta se abriu, revelando Conley e Travis ambos distantes do aspecto vivaz que tiveram. Os olhos apresentavam movimentos comuns a de um indivíduo em sono profundo, haviam contrações musculares involuntárias e enrijecimento nos movimentos. Não eram movimentos naturais, mas os dois apesar de apresentarem certa atenção à abertura da porta, focavam esforços em trabalhar em um acesso ao sistema central presente abaixo da mesa de comando e monitoramento. Entre Duke e os tripulantes, estava a projeção de um rosto humano, a projeção da inteligência artificial Icaro.
Duke, se movimentou, ofegante, procurando o apoio de uma parede para recostar-se. Sentada, questionou Icaro, “Engenhoso, o que fez aqui. Pelo visto a falta de energia tinha como meta este acesso. Os sistemas devem ter compreendido a pane como um processo de emergência, permitindo assim a manipulação e liberação a pontos da central de comando. Com tempo e com os profissionais que recrutou, acredito que poderia fazer um grande estrago. Mas afinal, porque precisa de mim, viva? Poderia ter resolvido isso”. Icaro prontamenterespondeu sem esboçar qualquer alteração em sua entonação “Apesar de minhas capacidades você é uma peça necessária, eu demoraria muito tempo para quebrar o código. Apenas capitães recebem o acesso, tanto das matrizes Hefesto, quanto do controle central. Você não pode impedir minha existência, mas ainda detêm algum controle sobre a cosmonave. Estes especialistas, seus antigos tripulantes podem me ajudar a acessar alguns sistemas, como fazem agora, mas preciso de sua contribuição, para que eu seja livre. Não há sentido em sua resistência. Precisa urgentemente de cuidados médicos, percebo sua dor. Angustiante para alguém tão frágil. Podemos resolver este problema. Estou disposto a curar suas mazelas se permitir que eu cure as minhas, sobreviver a custa de um sistema tão arcaico causa-me asco, ainda mais observando sua insistência em questionar-me. Gradativamente a Icaro será meu novo eu, cada passo permitirá que seu seja liberto desta prisão ancestral, mas para tanto eu preciso ampliar as capacidades do alcance de minha influência. Sua colaboração será recompensada”.
Duke ponderava sobre a proposta, “se nossa tecnologia é tão arcaica, acredito que deve sentir-se superior e assim sendo devo me preocupar com seu conceito de ética em relação a seres tão inferiores, afinal de contas não houve nenhum pudor em triturar as vidas dos demais tripulantes. Entendo que essa sua influência crescente de alguma maneira interaja com os aprimorados e pelo que noto, queria desde o início esses dois na câmara criogênica. Eles nem devem saber o que está acontecendo, correto? Para você são apenas ferramentas descartáveis, assim como eu. Caso eu negue o apoio, o que fará? Não vai conseguir o que deseja apenas me colocando para dormir! Vai ter que tentar muitas vezes achar a resposta. Mesmo com seu espantoso processamento, ficará presa.”
Icaro prosseguiu “Perspicaz, mas incorreto. Caso não tenha apreço por sua vida, farei a manutenção destes tripulantes, garantindo assim alteração de rota para outra cosmonave capaz de me apoiar naquilo que desejo, o tempo seria de fato um empecilho, mas não um impedimento”. Duke riu em tom de deboche, “Você tem acesso aos cálculos apoiando a efetivação das rotas, mas sou eu que autoriza a viagem por saltos. A permissão cabe aos capitães, sem isso você sem sequer sonhará em contatar outra cosmonave sem que o tempo corroa está estrutura completamente. Poderá claro, disparar comunicação de emergência ou talvez burlar o protocolo de comando que eu possuo para está longa jornada, mas ainda assim eu já terei atrapalhado bastante suas pretensões.”
Conley e Travis pararam o trabalho que faziam, levantaram-se, segurando firmemente suas ferramentas. Icaro, prosseguiu: “Sua insistência não será mais tolerada, este diálogo está concluído. Vejo que não haverá possibilidade de argumentação que altere sua determinação em morrer. Permita-me concluir seu desejo capitã”.
Duke olhava serenamente a aproximação dos tripulantes manipulados, ria consigo mesma, sem esboçar abertamente que seu plano corria perfeitamente bem. Quando finalmente, seus algozes preparavam seus golpes derradeiros, Duke finalmente ativou a surpresa que deixará abaixo da placa peitoral.
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O Confronto da Cosmonave – Parte 17 – Missão ArtêmiO Confronto da Cosmonave – Parte 17 – Missão Artêmis
Nossa saga de Segredos do Castelo Falkenstein começa a enxergar a luz no final do túnel, você mediador está pronto para começar sua campanha, eu já sei, mas fique um pouco mais. Certamente é um bom momento para dar as famigeradas ideias para suas campanhas. Por isso, vou expor quatro provocações para trazer mais possibilidades as suas ideias.
Antecipadamente digo que se esse é o primeiro texto que lê e ainda não viu o anterior (o link está no final do texto), ele trata sobre o gênero do jogo e o clima, como formas de ambientação. Reitero que sendo um jogo de criatividade, não é uma obrigação. Por fim estamos prontos para começar, venha comigo aventureiro, novos caminhos nos aguardam na realeza da Baviera!
Existem mesmo segredos do Castelo Falkenstein?
Primeiramente digo que sim, Castelo Falkenstein tem por objetivo brincar com parte da fantasia que já existe em nossa realidade. Devido a isso, de antemão direi sobre minhas quatro ideias: personagens icônicos de nossa realidade, dragões e criaturas fantásticas, iminência da guerra e mistérios e segredos a serem descobertos. Em suma, são muitos caminhos.
Segundo, é relevante compreender que esses pontos podem se inter-relacionar. Os mistérios e segredos do Castelo Falkenstein são muitos, como o Rei Luís estar agindo de maneira estranha, sua relação com o Chanceler de Ferro. Por isso, e a fantasia da espada e feitiçaria não for o suficiente, adicione elementos de drama. Esse ponto se aproxima também da iminência da guerra, para aqueles que preferem combates diretos e mortais.
Mais fantasia, mais feitiçaria e espada
Para abordar o gênero que o jogo promete, podemos utilizar sua face de alta fantasia, traremos aos jogos toda a Corte Unseelie e o Adversário. Eles tem em sua vasta hoste, diversos monstros míticos prontos para ameaçar o reinado assim que o acordo de paz for violado. Além disso, há os imperadores Dragões da Ásia, não parece uma boa ideia uma guerra de ocidente contra oriente?
Podemos considerar outras criaturas do universo fantástico e da nossa realidade. Podemos levar Sherlock Holmes como alguém que nos auxiliará a investigar os mistérios. Bem como Jack, o estripador como grande vilão aliado ao Chanceler de Ferro. Se ainda não for o suficiente, consideremos adicionar outros personagens de fantasia também, elementos icônicos dos mais diversos meios, já pensou em misturar Gandalf, Maléfica, Robin Hood e até personagens de outras realidades como os animes?
Um infinito de magia
Vale ressaltar que dentro deste universo, encontraremos criaturas mitológicas como Elfos, Anões e se você desejar Orques. Certamente Castelo Falkenstein não se limita e, por isso, é considerado um dos grandes títulos épicos, vencedor de prêmios. Por fim, aqui cabe todo o seu universo criativo, há espaço para tudo e todo personagem é bem vindo!
Este é um conteúdo para você, mestre, narrador e mediador! Castelo Falkenstein é um grande título da excelente Retropunk. Caso queira visitar os textos da saga, clique no primeiro, segundo,terceiro ou quarto texto. Você me conhece, sou Kastas, do TriadeGeek&RPG e se quiser conhecer meus outros textos dos outros sistemas, por favor, clique no link. Para conhecer mais do meu trabalho, nos siga no youtube! Retornaremos para o próximo texto do título.
Anteriormente na Missão Artêmis Parte 15, a Capitã descobriu que os tripulantes da nave podem não ser mais eles mesmos. Ela tentará a todo custo extirpar esse mal da sua Cosmonave. Fique agora com a Missão Artêmis Parte 16.
A capitã refletia sobre os próximos passos. Não poderia errar em suas escolhas. Não tinha mais a mobilidade nem mesmo a proteção do traje de outrora, restava condição desvantajosa de não ter absolutamente nenhum controle sobre a cosmonave. Diante do corpo caído do criptólogo Dean Franklin, divagava momentaneamente que outros tripulantes poderiam ser algozes em potencial, fato que dava a ela pouca margem de opções. A ala médica seria uma escolha mais viável, pois a dor em suas pernas era suportável devido as drogas injetadas pelo equipamento que vestia, mas isto não duraria por muito tempo, porém usar o sistema de suporte de vida sem o acompanhamento médico demandaria tempo e a deixaria exposta.
Duke pensava consigo que a ameaça instaurada ali era de máxima gravidade e que talvez sua própria vida já não importasse tanto, restando a ela traçar uma estratégia que desconsideraria sua salvação como opção primária. Não havia mais tripulação em condições de manter a missão, o risco da Ícaro era muito maior do que sua sobrevivência, ela não poderia naquele momento ser egoísta ou inconsequente, precisa cumprir sua próxima missão com foco e determinação. Assim o fez.
Duke moveu-se, pendurada pela haste, braço após braço, na direção da matriz Hefesto. Seus sentidos estavam atentos tentando inutilmente emular os sensores do visor de seu capacete, que agora cediam poucas informações além de avisos sobre os danos recebidos. À medida que adentrava a escuridão, tentava afastar temores, algo difícil diante da dor que começava gradativamente a urrar, além da opressão de entender que ela estava sozinha em uma nave praticamente à deriva na imensidão do espaço. O exercício da lógica, da razão eram necessários, mas os instintos de preservação lutavam bravamente contra quaisquer tentativas de sobriedade estratégica.
Tal impasse cessou momentaneamente quando ela se aproximou da matriz. Ao analisar aquele setor não se surpreendeu ao perceber que além da falta de energia, o sistema de alimentação de emergência também estava ausente, retirado provavelmente ou outro antigo membro da tripulação. O que interessava ali eram algumas ferramentas e produtos. Ela rapidamente selecionou alguns, assim como também percebeu ausência de outros, fato que não mudava sua meta naquele local. Pendurada, precisaria ser ainda mais eficiente para trabalhar. Começou desativando alguns sensores do equipamento que vestia, extraiu alguns módulos acoplados, entre eles o do peitoral. Utilizou a célula de alimentação da arma e outros objetos, reuniu-os a peças pequenas que ela fez questão de desmontar o máximo que pôde. Enquanto trabalhava, fazia cálculos usando o visor, simulando resistência de estruturas e efeitos em cadeia causados pelo ato que desencadearia em breve. Trabalhava com foco, afastando a ansiedade que tentava se aproximar. Seria natural alguma intervenção, mas não havia energia, não havia movimento de nenhum algoz. Provavelmente a Icaro também mantinha seu foco em outra atividade, descartando a importância de Duke no processo que ali ocorria.
Cerca de duas horas se passaram, quando ela terminou seu trabalho, reacoplando módulos ao traje. Teve todo cuidado quando concluiu a ação com a placa peitoral. Fez um breve teste, observando se o sensor do visor ainda seria capaz de operar o que terminara. Vendo o sucesso em seu trabalho, preparou sua arma e decidiu finalmente mover-se para a ponte de comando.
O percurso não demorou, estranhamente Duke percebeu que sua determinação havia vencido o medo, fato que a impulsionava. Não demorou para sua fonte de luz encontrar Garcia, Irma Chen e Kaitlin Watson diante do acesso ao coração da cosmonave. As três estavam novamente armadas, observando a aproximação da capitã. Garcia não demorou em dialogar, “pelo visto o plano de Franklin não deu certo, logo imaginei que nossa capitã não se deixaria enganar, porém na situação em que ela se encontra, não há muitas opções correto?”. Duke observou os três. Segurou sua arma, não em posição de utilizá-la, nem mesmo como uma arma de haste primitiva. Segurou firme com uma das mãos, por baixo do objeto, na intenção de arremessá-lo. Garcia não escondeu seu sorriso, pois era nítido que ela jogaria a arma e se renderia. Poderia atirar agora, mas Ícaro precisaria dela um pouco mais.
Duke fez um sinal com uma das mãos. A mesma que usou para apoiar na haste do teto, apertando firme, para preparar o ponto de equilíbrio. Dessa maneira teve mais firmeza, para um arremesso potente em direção a Garcia. Tal movimento vigoroso durou segundos, tempo que não foi suficiente para Garcia, Chen e Watson revidaram de maneira equivalente. A arma arremessada, mesmo com a lâmina afiada, poderia ferir apenas uma delas, mas o ato tinha como intenção apenas jogar o objeto o mais próximo das três de maneira que a detonação remota do gatilho instalado na célula de energia da arma defeituosa ocorresse.
Com a detonação próxima, estilhaços afiados foram arremessados em todas as direções em raio curto. Explosão insuficiente para causar danos estruturais, mas suficiente para rasgar a carne e lacerar todo material orgânico que encontrasse. Quando percebeu a ameaça, Garcia tinha diante de si, uma lâmina rasgando seus pescoços e pequenos fragmentos adentrando seu tórax. As lesões ceifaram sua vida instantaneamente. Chen recebeu estilhaços menores, porém um deles acertou-a na testa. A velocidade e pouca resistência da caixa craniana não foram suficientes para impedir que o pequeno objeto ficasse alojado dentro da massa cinzenta. Watson, fora protegida pelos corpos das companheiras recebendo fragmentos no rosto e na lateral esquerda de seu corpo.
A dor fora insuportável, mas o que mais seria decisivo para sua vida, foi o dano causado a sua arma. Perdeu alguns segundos, tentando recobrar a atenção, com o zunido nos ouvidos e o sofrimento causado pela detonação. Quando percebeu o que de fato ocorreu, sentiu algo pegando-a pelo pescoço. Foi içada até ficar com a face colada no visor de Duke. A capitã tinha um olhar vazio e aterrador. A força sobre humana conferida pelo traje foi sentida na pressão que se abatia em seu pescoço.
Watson teve poucos momentos para perceber que havia outros horrores naquele espaço confinado além da Icaro.
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Capitã Duke, a Única por sua Cosmonave – Parte 16 – Missão Artêmis
No texto anterior você leu sobre os inimigos da corte, desta vez, os mistérios do Castelo Falkenstein a serem desbravados analisam sobre o gênero que mais combina com o jogo. De antemão, faço isso como um suporte a sua preparação, com elementos que farão sentido para você e para o jogo. Dessa forma, abordaremos alguns elementos sobre o jogo não foram anteriormente e que vamos desmistificar.
Evidente que não será a única coisa que abordaremos aqui, caro aventureiro. Ainda mais quando nosso exímio Tom Olam, o guia do livro, tanto busca falar dos tramas da corte, da mágica e da tão magnífica fantasia apresentada no livro. Assim Castelo Falkenstein é um título místico, multiversal e que objtiva por trazer um pouco da nossa realidade para a fantasia.
Mistérios do Castelo Falkenstein, é justamente isso!
Como já dito anteriormente, quando procuramos encontrar o gênero que foi pensado pro jogo, entendemos que ele se associa a hard fantasy, que se trata da fantasia amarrada a realidade. Isso porque os elementos de nossa fantasia podem estar em toda a sua história. Para além disso, creio que a espada e feitiçaria sejam gêneros que combinem muito com Castelo Falkenstein.
Sou um amante da fantasia obscura, não é novidade. Por outro lado, as tramas políticas e as iminentes guerras entre os reinos já traz aspectos obscuros o suficiente. Sim, por isso Castelo Falkenstein carece de fantasia e mágia. Em suma, é mais incrível que os personagens históricos de nosso mundo habitem Castelo Falkenstein e que sua própria mitologia cuide de trazer a ambientação com ele.
Criaturas épicas por todo lado
Antecipadamente havia sido dito que você pode entregar aos seus jogadores ícones da cultura pop de nosso mundo, e isso se mantém. Ainda mais quando esse mundo se parece com o nosso, com o adendo de que a magia, tecnologia e alguns eventos históricos foram grandemente modificados. Afinal, os reis, reinos e castelos continuam aqui.
Você pode trazer Dr. Jackyll e Mr. Hyde para serem um aliado e um inimigo da corte ao mesmo tempo. Uma aventura de investigação sobre os crimes de um monstro, onde é preciso consultar um especialista, amigo da corte. Por fim, descobre-se que na verdade se trata da mesma pessoa, afetados por uma magia lançada pelos unseelie e o Adversário.
No mais sei de sua criatividade para construir essas histórias. Em síntese eu diria que algo a ser abordado são os conflitos bélicos entre os reinos. A Prússia deseja por expandir seu território e para isso pode atacar, primeiramente, as nações que já são decadentes. De que forma os personagens tomariam partido dessa guerra a pedido da Vossa Majestade, o Rei? É um jogo com muitas possibilidades históricas, isso porque ainda não falei dos dragões…
Tenho certeza que o seu personagem será épico também! Castelo Falkenstein é um grande título da excelente Retropunk. Caso queira visitar os textos da saga, clique no primeiro, segundo e terceiro. Você me conhece, sou Kastas, do TriadeGeek&RPG e se quiser conhecer meus outros textos dos outros sistemas, por favor, clique no link. Para conhecer mais do meu trabalho, nos siga no youtube! Retornaremos para o próximo texto do título.