D&D Beyond – Uma Nova Forma de Jogar

 

Na Wizards Presents 2022, que ocorreu na semana passada, revelaram para nós o que promete ser algo revolucionário para as futuras campanhas. De acordo com a empresa, o novo ambiente virtual trará experiências além do básico, com a criação de personagens, compartilhamento de livros e ferramentas que facilitarão o jogo, permitindo que se torne mais imersivo, o nomearam de D&D Beyond

O que é o D&D Beyond?

Primeiramente é um conjunto de ferramentas digitais. Até o momento, oficial para a quinta edição de Dungeons&Dragons. Ele digitaliza os livros básicos e livros de aventuras oficiais de D&D e outros materiais oficiais. Sendo assim, conjunto de ferramentas digitais do D&D Beyond inclui um construtor de personagens e uma ficha de personagem digital com rolagem de dados integrada. Do mesmo que conta com blocos interativos de estatísticas de monstros, feitiços pesquisáveis, um construtor de encontros e um rastreador de combate. 

As vantagens de ser assinante

Ainda que seja possível de ser usado gratuitamente, algumas ferramentas são limitadas. Por exemplo a quantidade de personagens, na versão gratuita, você pode ter apenas 6 fichas. Porém, com assinatura essa quantidade é ilimitada. Além disso, terá acesso a novas ferramentas antecipadamente, e poderá compartilhar livros adquiridos dentro do ambiente virtual.

Bem como, todos os meses, os assinantes recebem brindes para personalizar a forma como jogam. Por exemplo, obtendo conjuntos de dados digitais, cenários de fichas de personagens, molduras de retratos e muito mais com suas assinaturas ativas.

Conteúdo Homebrew

A plataforma permitirá que seja usado toda a enorme biblioteca de subclasses, raças, monstros e muito mais já existente no espaço homebrew. Ainda permitindo que você acrescente sua própria contribuição para a comunidade.

Aplicativo D&D Beyond

Para ter acesso a todo o conteúdo de Dungeons&Dragons em qualquer lugar, como suas aventuras, livros e afins, o app disponível na App Store e Play Store, fornece:

  • Jogo mais rápido com o Guided Character Creator.
  • Planilhas de personagens de D&D e estatísticas em movimento.
  • Jogue dados, procure feitiços e marque esses pontos.
  • Acesso offline à sua biblioteca – nunca perca os seus livros, mesmo em áreas sem wi-fi.
  • Facilidade para encontrar as regras de que precisa quando precisar delas!
  • Ótimo para iniciantes, jogadores regulares e experientes Dungeon Masters.

Você pode se inscrever gratuitamente por D&D Beyond – An official digital toolset for Dungeons & Dragons, veja as novidades para o One D&D – Uma Edição para a Todas Governar aqui no MRPG.


D&D Beyond – Uma Nova Forma de Jogar

Autor: Isabel Comarella
Montagem da Capa: Juaum

 

 

 

 

One D&D – Uma Edição para a Todas Governar

Surpreendendo um total de zero pessoas, nos últimos dias foi anunciada uma nova edição para Dungeons and Dragons. Seria então a 6ª edição? A que tudo indica a nova edição chegará como a “One D&D”, a edição definitiva até a chegada da próxima. Mas que deixa a entender que virá com tudo e com muito respeito a edição atual, onde os conteúdos em circulação ainda serão utilizáveis pois o maior esquema de regras se manterá, porém, atualizado. 

A mão de chamar essa nova edição de 5.5 chega a tremer!

O que sabemos até o momento 

Inspiração

Entre as novidades de One D&D mais interessantes, temos a reformulação da Inspiração, agora, com um 20 natural no d20, você recebe uma inspiração, todavia em termos gerais ela “só” poderá fornecer uma vantagem caso seja anunciada antes de se lançar os dados e ainda não dando para acumular inspirações. Assim como poderá haver a gentileza de se doar inspiração excedente para o coleguinha. 

Antecedentes

Os Antecedentes foram mais valorizados, com mecânicas elaboradas, diversificadas e fornecendo pontos de atributos. Afinal, faz sentido, mas só espero que os antecedentes não fiquem amarrados em combos.

Raças

Já as Raças não irão fornecer pontos de atributo e foram revistas em via de um maior equilíbrio e variedade de habilidades. Além disso, uma nova raça será inserida no One D&D, o Ardling, que vulgarmente vou chamar aqui de “Tiefeling celestial”, o Orc vem como raça padrão e algumas delas vão poder variar até no tamanho.

Outras Regras do One D&D 

Outros pormenores mudarão também, como uma valorização e padronização das ferramentas unificando as mecânicas dos suplementos. Possivelmente, vem um novo modo de se tratar o descanso curto e habilidades dependentes deste descanso, uma tendência já presente no recém lançado Monsters of Multiverse, colocando habilidades antes recarregáveis com descansos, como um número de vezes iguais ao valor de Bônus de Proficiência por dia, como na alteração da habilidade Stone’s Endurance do Goliath

Pois bem, por enquanto é isso.

De certa forma, o lançamento do One D&D previsto para 2024, consolida a 5ed como um sucesso absoluto, pois se manterá no mínimo por 10 anos em alta, só nos resta aguardar e continuar jogando D&D independentemente da edição.

Veja as novidades para o D&D Beyond – Uma Nova Forma de Jogar aqui no MRPG.


One D&D – Uma Edição para a Todas Governar

Autor: José Lima Junior
Revisado por: Isabel Comarella
Montagem da Capa: Juaum

Guia da Mestre de Cerimônias (MC) – City of Mist

Neste texto falaremos sobre o Guia da Mestre de Cerimônias (MC) de City of Mist, que está em financiamento coletivo. Você já deve conhecer o famigerado City of Mist da excelente Retropunk editora, certo? Pois bem, se você não conhece, deixarei no final dessa resenha os links em que dissequei o sistema. Finalmente, posso dizer que City of Mist é um RPG onde os personagens comuns despertarão dentro de si a essência de criaturas mitológicas, antes adormecidas.

Nesta oportunidade, falaremos sobre o Guia da Mestre de Cerimônias (MC), que está em financiamento coletivo pela Retropunk editora. Como é de se esperar, você encontrará neste Guia tudo o que um MC precisa para narrar City of Mist e mediar esse jogo. Aqui abordarei alguns aspectos importantes e diferenciais para você considerar dar seu apoio ao financiamento coletivo.

Afinal, do que fala o Guia da Mestre de Cerimônias?

Guia da Mestre de Cerimônia – City of Mist

O livro é dividido em três grandes capítulos e seus anexos, e deles falaremos aqui. Ainda assim, primeiro capítulo, vamos apresentar a Mestre de Cerimônias a cidade onde se passará o jogo, pensando em descrever principais distritos, locais, portais e outras criaturas. Eventualmente veremos esses detalhes se apresentarem a você por meio do discurso de recém despertos.

Primordialmente, quando se fala em contextualização e ambientação, é importante considerarmos que são esses elementos que enriquecerão o jogo. Nesse sentido, este capítulo será um grande aliado. Até porque ele busca descrever detalhadamente cada distrito do jogo onde se passarão os eventos da investigação e o desenvolvimento da história.

Como um MC deve conduzir uma campanha?

Essa pergunta começa a ser respondida no capítulo dois do livro, que busca abordar a forma como uma saga deve ser tocada. Em outras palavras, esta parte do livro dará dicas e mostrará uma maneira para apresentar os elementos do jogo. No entanto ele não apenas demonstrará, como tem por grande objetivo ensinar você a imaginar o jogo de forma cinematográfica.

Você deve pensar sobre como conduzir uma campanha em uma cidade viva, quando se trata sobre a cidade das brumas. Nesta parte, o Guia da MC vai te mostrar como utilizar-se de movimentos para complicar as coisas, dando dicas de formas de fazê-lo para que você mantenha sempre o controle das sessões e surpreenda os jogadores. Por fim, você terá domínio da cidade, pensará de forma cinematográfica e também como manter controle dos elementos do jogo.

Aprenda TUDO com o Guia da Mestre de Cerimônia de City of Mist

Como apresentar os perigos em City of Mist?

Um jogo de interpretação de papéis precisa de desafio, até porque nem somente de roleplay se trata o jogo. Você encontrará os perigos e como criá-los no capítulo três deste livro, que tem por objetivo ensiná-lo a criar seus próprios monstros e portais na cidade. Por último, ele também propõe alguns avatares de criaturas mitológicas, já prontas.

O livro contém ainda anexos com exemplos de fichas e, não poderia faltar de forma nenhuma, uma aventura para que você se inspire e desenvolva sua forma de conduzir. Por isso, o livro é completo para aquele que adquiriu todo material de City of Mist lançado previamente e já sabe de sua qualidade. Afinal, o objetivo é, cada vez mais, ter histórias fascinantes para serem vividas por sua galera.

E ficaremos por aqui, companheiros, até o próximo despertar. Deixo com vocês os links para os outros textos já escritos de City of Mist (primeiro, segundo, terceiro, quarto, quinto e sexto texto) e também o link do próprio site da Retropunk sobre o Guia da Mestre de Cerimônias. Você me conhece, sou o Kastas, do Tríade Geek & RPG, e você me encontra neste link.

Reinos Condenados – Quando o Mal venceu

Quando os aventureiros aceitaram a missão de impedir Tiamat, muitos se confortaram com a ideia de que a Rainha dos Dragões perderia. Quando ela emergiu do Fosso dos Dragões, alguns passaram a duvidar. Conforme derrotas aumentavam, todos decidiram por uma vida em segurança fora dos Reinos Condenados…

A Wizards of the Coast lançou mais de vinte aventuras prontas, repletas com descrições de cenários, monstros e personagens importantes, para a sua 5ª edição, que está fazendo um grande sucesso mundialmente. Com um foco na Costa da Espada, jogadores exploraram o mundo atual de Faerûn e enfrentaram inimigos poderosos que tentaram subjugar a civilização, o Bem, a Vida e tudo mais. No entanto, tudo começou em 2014, quando a aventura Tyranny of Dragons saiu para o público. E foi a partir desse evento que um grupo de fãs, muito criativo e ousado, decidiu reescrever o mundo.

Universo Espelho

Apresentando uma Faerûn diferente de tudo que já vimos antes, muito mais sombria, a empresa Quill & Cauldron lançou duas aventuras e um guia de cenário para os Doomed Forgotten Realms (Reinos Condenados, tradução livre). Academy of Adventure e Rise of Vecna trazem uma grande campanha para os jogadores se aventurarem através desse cenário frio e maligno, e Sword Coast Gazetteer apresenta mais informações sobre o mundo em geral.

A divergência começou quando aventureiros falharam em impedir o Culto do Dragão e a ascensão de Tiamat, que emergiu dos Nove Infernos. A partir daí, os criadores do cenário descrevem que todas as aventuras prontas terminaram em grande fracasso, culminando com as forças do mal subjugando a Costa da Espada e devastando qualquer chance de oposição. Vecna, o principal vilão que, nesse cenário, orquestrou tudo, conseguiu também cortar a ligação dos deuses com o mundo mortal, e governa com mão de ferro em um impasse tenso com Tiamat. Baldur’s Gate caiu nos Infernos; Icewind Dale está tomada por um inverno eterno; príncipes elementais espalham a sua fúria sobre a superfície, e lordes demoníacos governam o Underdark.

Guia do Cenário dos Reinos Condenados

Sword Coast Gazetteer, nas palavras do carismático Volo, autor de vários livros de exploração, como Volo’s Guide to Monsters, apresenta mais sobre o cenário. O autor, agora um fantasma após ter falecido com a maldição do Soulmonger de Tomb of Annihilation, usa tons descontraídos para revelar um mundo preso na destruição e no sofrimento, e revela, para resolver o antigo problema de muito poder em um lugar só, que muitas personagens famosas abandonaram Faerûn quando Vecna avançou – o próprio Elminster partiu, mas faz parte daqueles que esperam que heróis surjam para criar oportunidades para libertar os Reinos Condenados dos males que reinam.

O Gazetteer apresenta muitos ganchos para personagens de todos os níveis que não queiram seguir as duas aventuras principais, permitindo também que se aliem a um ou mais grupos de poder que existem através da Costa da Espada. O palco é repleto de oportunidades, pois, mesmo quando o Mal triunfa, ele ainda quer mais, e os diversos cultos e forças se enfrentam pela soberania.

Origem da Ideia

“Eu tive a ideia de que todos os eventos dos livros de capa dura deram errado devagar, mas só no final é que todo mundo viu que havia alguém controlando as coisas por detrás das cortinas esse tempo todo,” disse Whitby, um dos desenvolvedores do cenário. “Vecna é um personagem tão icônico. Não há outro ser maligno nos Reinos que consegue chegar ao mesmo patamar.”

Quanto à partida dos deuses e dos seres poderosos, “Foi para resolver o problema de que todas as divindades do bem que provavelmente não gostariam de Faerûn sendo governada por Tiamat e Vecna,” Whitby também disse. “Vecna conseguiu enganar a todos, e, sem a conexão com os deuses, a fé está diminuindo. Isso só prova o quão malicioso e cruel ele é, como se as pessoas precisassem de mais evidências.”

Se você gostou desse artigo sobre itens e armas, leia também Armas Herança, lá poderá ter mais inspirações sobre como um item pode se tornar mais poderoso ao longo de sua campanha de RPG.

Guia para Criação de Personagens – (UVG) Pradarias UltraVioletas

Sim herói das pradarias, começaremos com o guia de criação de personagens de UVG, mais um texto nas Terras Arco-Íris. De fato, desde o Há Muito Muito Tempo que não apareço e por isso venho fazer aquilo que faltou, apenas. Afinal, não me lembro de ter te ensinado a criar um personagem do zero e, por isso, ainda estou em débito com a vossa caravana.

As premissas de Pradarias UltraVioletas são as mais livres que já vi em um jogo de RPG, tudo é estimulado a ser pensado para seu grupo (ou caravana, se você preferir a linguagem do jogo). Dessa forma, por diversas vezes vou acabar falando por aí “criem novas, se julgarem melhor”. Até porque, repito aqui o que disse nos outros seis textos que escrevi: esse é um jogo de metal psicodélico.

Criação de personagem para UVG é complexo?

Criação de Persongens UVG

Começamos com o medo de todo mundo, é difícil criar um personagem em UVG? De jeito nenhum, e você vai aprender o passo a passo por aqui. Primeiro, é importante decidir o que você quer que ele seja quer, podendo ser um lorde felino, humano, príncipe da porcelana, espectros, povo da estepe, ultra ou mevo. Diferente dos outros jogos de RPG, a raça do seu personagem não determina atributos, olhe a página 166 para mais detalhes.

Posteriormente, passaremos para o famigerado CIFRAR (pág. 142), sistema de atributos do jogo. Nesse sentido, diremos que Carisma, Inteligência, Força, Rapidez, Aura e Resistência formam os principais atributos do jogo. Por fim, diremos que Força, Resistência e Rapidez  são atributos físicos, ativo, passivo e dinâmico, respectivamente. Sendo assim, Carisma, Aura e Inteligência são atributos mentais, ativo, passivo e dinâmico, respectivamente. Você deve selecionar 7 pontos entre esses atributos, não podendo exceder 3 em qualquer um deles.

Tenho o CIFRAR, e agora?

Direcionamo-nos para a página 143, logo em seguida, para observarmos nossas perícias. Ao passo que UVG tem quase 40 perícias em sua lista, ele te incentiva a criar perícias novas, que sejam condizentes a sua campanha. Definitivamente você vai notar algumas perícias um tanto… singulares, como fazer café. A intenção é que você possa estimular seus heróis a dizer em que contexto essa perícia faria sentido e como isso poderá ajudá-los. Aceite que seus jogares saiam da “caixinha”, isso é UVG!

As habilidades do herói podem ser encontradas na página 147, e se refere as corrupções biomágicas. Serão mutações que seu personagem recebe e que garantem benefícios e malefícios. Portanto, não só pense com cuidado, como role o dado com sorte! Uma vez mais, criem habilidades novas, se julgarem ser melhor, é interessante ver os personagens cada vez mais únicos nesse jogo psicodélico.

Agora sim, parece simples!

Guia fácil para fazer personagem em UVG

Se chegou até aqui é porque está se questionando sobre o que vem depois. Em seguida, você deve decidir sobre o nome do herói e como ele é conhecido, pense que ele precisa ter uma espécie de reconhecimento imediato, uma alcunha que case com a impressão que quer causar. Desse modo, não se esqueça que esse é um jogo de metal psicodélico, considere isso!

Esse é o fim de nossa jornada nas Pradarias UltraVioletas, vocês estão prontos para finalizar o Guia de Criação de Personagens de UVG e começar suas campanhas. Monte sua caravana – grupo de amigos – e parte para os confins, para chegar até a Cidade Negra. Sou o Kastas, do Tríade Geek & RPG, nos siga redes  sociais para acompanhar nosso conteúdo e clique nos links a seguir (um, dois, três, quatro, cinco e seis) para ver os outros textos sobre UVG.

 

Criminoso- Guia de Personagem The Witcher #04

Nesse Guia de Personagem de The Witcher, vamos conhecer um Criminoso chamado Linoy Espreitador. Um humano que teve um encontro inesperado com um mostro e um romance feliz, com certeza o Continente reservou algo especial para ele.

Seguindo a ordem para a criação de personagens:

Raça

Linoy Espreitador será um Humano, logo sua Posição Social no geral é de Igual, menos em Dol Blathanna onde são odiados.

Caminho da Vida

Nascido em Geso e com uma família de mercadores, fez muitas vezes a rota pela Estrada dos Bandidos e pernoitou no Covil dos Bandidos. Talvez por isso, por estar tão perto de outros criminosos, tenha se tornado um. Afinal quando seus pais foram executados pelo império acusados de traição por um mago, que eles pretendiam entregar para receber a recompensa pela cabeça do mago.

Mas o que o levou para o caminho de assassino foi um encontro com um Katakans senciente, após este ser atacado por um Bruxo e conseguir escapar estava ferido, Linoy estava na floresta também em fuga, telepaticamente o monstro pediu ajuda para ele, ambos tornaram-se amigos. E dessa amizade incomum Linoy aprendeu a se comportar como um Assassino que viria a ser. Além dessa  situação incomum, Linoy ainda tem um desfecho feliz para seu romance com sua esposa, algo extremamente raro no Continente, e enquanto ele for capaz de manter sua esposa e filhinha escondidas de seus inimigos elas estarão seguras…

Estilo Pessoal

O Criminoso usa sua furtividade em outras situações porque nos quesito roupas, sempre está com as mais esquisitas. Tem um temperamento muito arrogante, e sente- se superior aos outros, principalmente quando esses são suas vitimas e são consideradas inimigos a altura.

Profissão

Linoy Espreitador dedicou-se a fazer seu nome como Criminoso, precisamente como Assassino, suas habilidades e conhecimentos são voltados para esse objetivo. A única conduta que ele obedece é a do dinheiro, se você pagar o preço dele, pode dar qualquer nome para o serviço.

Estatísticas

Este Criminosos não teve muita sorte com suas estatísticas, então vamos distribui-las com cuidado, mas sabendo que pontos vulneráveis existirão:

  • Corpo: 9
  • Criar: 3
  • Destreza: 10
  • Empatia: 7
  • Inteligência: 2
  • Reflexo: 7
  • Sorte: 1
  • Velocidade: 2
  • Vontade: 6
  • Pontos de Vida: 40
  • Estamina: 40
  • Fardo: 90kg
  • Recuperação: 8
  • Atordoamento: 8
  • Soco: 1d6+2
  • Chute: 1d6+6
  • Correr: 6m
  • Salto: 1.2m

Perícias

  Pacote da Profissão

  • Paranoia Praticada: 5
  • Prestidigitação: 4
  • Arrombar Fechaduras: 5
  • Sabedoria das Ruas: 4
  • Falsificação: 4
  • Furtividade: 6 (+1 por ser de Geso)
  • Intimidar: 3
  • Lâminas Pequenas: 3
  • Atletismo: 4
  • Consciência: 4
  • Ludibriar: 3

Perícias Adquiridas

  • Persuasão: 3
  • Sedução: 3
  • Disfarce: 3

Equipamentos e Dinheiro

Os equipamentos que carrega como Criminoso são:

  • Bolso Secreto
  • Ferramentas de Ladrão
  •  5 Facas de Arremesso
  • Clorofórmio
  • Lanterna Sinalizadora
  • Jaquetão de Aerdin – Melhoramento Élfico
  •  2 Veneno Negro
  • 2 Elixir de Pantagran
  • 2 Amigo do Envenenador
  • 2 Sopro do Súcubo
  • 150 Redânias em Equipamentos Gerais

Ainda Restou para ele 39 Coroas de Redânia.


Esse foi o quarto guia de personagem dessa série. Eventualmente pode ser que eu tenha esquecido de citar algo, então é só deixar nos comentários que será verificado e corrigido. deixe também sugestões para próximas fichas que você quer ver.

Agora se você leu esse artigo e não entendeu nada, mas se interessou aconselho que leia a resenha The Witcher RPG – É nóis que voa Bruxão, lá tem tudo o que você precisa saber para conhecer e se interessar mais pelo sistema. E também veja a ficha anterior Artesão – Guia de Personagem The Witcher #03 – Movimento RPG

Aproveite para conhecer a MRPGStore! Além de conhecer também nosso Patronato, onde você pode ser sorteado para receber livros físicos de várias editoras que adoramos. 


Criminoso – Guia de Personagem The Witcher #04

Autora: Isabel Comarella
Montagem de Capa: Douglas Quadros

Desligando a Cosmonave – Parte 18 – Missão Artêmis

Anteriormente na Missão Artêmis Parte 17, a capitã se muniu de artefatos, equipamentos e criatividade para tentar derrotas seus inimigos. Sua intenção é impedir que seja lá o que for saia da Cosmonave. Fique agora com a Missão Artêmis Parte 18.   

A capitã do cruzador intergaláctico Artêmis 13 teve um instante para trazer à tona os momentos que antecederam a detonação, improvisando materiais e usando os recursos modulares para criar um efeito suficiente danoso para qualquer ser vivo sem a mínima proteção. Os cálculos não precisavam ser precisos, ela sabia que não tinha muitas alternativas no embate com algo sem uma natureza definida. Não havia sentido em manter este enfrentamento que culminaria obviamente com sua derrota. 

Dessa maneira, cabia a ela uma aposta ousada naquele contexto, colocando; como o fez; em uma série de decisões ou escolhas que a considerassem uma figura apegada à vida. Não que Duke não tivesse tal apego, mas uma inteligência superior, com certeza, descartaria a possibilidade de uma pessoa como ela não ter um ego a alimentar ou ainda alguém ou algo com o qual se importar. O erro aqui, foi deduzir que a capitã era uma egoísta ou uma arrogante ao ponto de sacrificar tudo e todos para demonstrar sua superioridade individual. 

Ao contrário, Duke estava determinada em cumprir com seu dever, um dever superior não ao indivíduo, mas ao grupo, a sociedade. Sua luta até aquele momento era contra uma ameaça sem nome, que manipulou e sacrificou com tal facilidade aquela tripulação treinada ao ponto que Duke considerou a real ameaça que poderia ser desencadeada pela multiplicação daquela corrupção a outras inteligências artificiais. Ainda restava a dúvida se aquilo não havia ocorrido, mas a série de atos em assumir o controle total da Cosmonave demonstrava que o que estivesse ali ocorrendo não havia se concretizado de um momento para outro, foi algo gradativo, dessa maneira talvez o sistema Hermes ainda estivesse intacto e assim sendo, havia apenas uma alternativa…

A detonação do sistema peitoral tinha como intenção afetar um arco frontal de maneira violenta, porém o efeito não deixaria de ser danoso à própria capitã. Quando a detonação ocorreu estilhaços atravessaram violentamente a caixa toráxica dos algozes, fazendo diversas perfurações que ceifaram a vida dos mesmos de maneira quase instantânea, Porém alguns destes também foram impulsionados para braços e pernas de Duke. A capitã, também sentiu que a detonação quebrou algumas costelas e que algumas placas laceradas e trincadas haviam entrado fundo em seu ventre. A constatação para qualquer observador era que ela também havia morrido no momento em que optou por aquele curso de ação, porém ela ainda estava viva. 

Duke ouvia um zunido intenso, não sentia mais dor e pôs-se a se arrastar lentamente até o acesso ao sistema central presente abaixo da mesa de comando e monitoramento. Já estava aberto e com isso seria mais rápido concluir seu último ato como capitã. Percebia levemente sons a  sua volta, percebia que a projeção da Ícaro estava alterada, repetindo algum tipo de aviso constantemente. Percebeu a imagem mudar para algo distante das feições humanas, uma representação de algo alienígena talvez, algo que poderia ser aterrador para alguém que estivesse sadio e vivo, mas para ela aquilo não significava nada, estava morrendo.

A capitã, digitou finalmente seu código, passou pelo reconhecimento biométrico e começou a repetir o processo, desligando todos os sistemas e recursos, alegando condição de segurança devido ao golpe sofrido que a levou àquele estado terminal. A tecnologia ali presente podia fazer as leituras que corroboravam as falas da capitã, seu estado crítico. Diante dos comandos toda a nave ficaria sem energia. Foram 2 longos minutos até o último comando desfazer a imagem da Inteligência artificial.

Finalmente havia silêncio da ponte de comando. Finalmente a capitã podia contemplar o Abismo Infinito do Universo uma última vez…

Mais um Despertar na Cosmonave

O Doutor Richard Mont despertou de seu longo sono dentro do sistema de hibernação criogênica das câmaras Zilax 2, projetadas para desempenhar um papel ímpar na sobrevivência da tripulação do cruzador intergaláctico Harpócrates 3. Seu despertar, porém, não estava dentro do cronograma, mas a Inteligência Artificial Harpócrates Prime necessitava da tripulação, pois os sistemas de varredura haviam encontrado uma cosmonave dada como perdida há cerca de 200 anos atrás. Artêmis 13 era uma das variadas cosmonaves que não concretizaram suas missões, dessa maneira seria importante descobrir os mistérios daquela importante peça da História Humana. Assim sendo, Mont imediatamente decidiu despertar a capitã Stefanya Sokolova para assumir as decisões diante daquela magnífica descoberta… 

O Movimento RPG está com novidades na MRPGStore, visite nossa loja.


Mais Um Despertar na Cosmonave – Parte 18 – Missão Artêmis

Autor: Jefferson de Campos.
Revisão de: Isabel Comarella.
Montagem da capa: Douglas Quadros.
Montagem da capa: Iury Kroff.

O Culto à Tiamat: Parte 3 – Continente de Deva

O Terror Elétrico

A inteligência move grandes mentes de uma forma tão peculiar e minimalista que meros mortais podem ser incapazes de entender os grandes planos provenientes destas. Hoje, contarei a história de quando um colosso defendeu veemente seu território em Andrômeda. Venho contar sobre o Terror Elétrico, seu nome? Thelarius. Um dragão azul tão poderoso e sagaz que foi capaz de evitar invasões com simples armadilhas, mágicas ou não. 

 


Rylai Crystal Maiden; Escanor, O Sol; Gerald Varella; Kaminari Kei; Yennefer Siannodel; Ali Baba, O Bruxo da Terra e Tee Motius, O Corruptor. Um grupo corajoso que aceitou a missão de um antigo conhecido… Asmael.

Tudo começou enquanto ainda estavam no salão da Guilda Renegados, em mais um dia comum de aventureiro que espera por sua aventura. Ou pelo menos eles esperavam que fosse mais um dia comum. Enquanto conversavam, não souberam o que de fato ocorria, exceto pelo fato de Escanor sentir o ápice ao meio dia e nesse mesmo momento algo inesperado ocorrer. 

O espaço próximo a mesa em que estavam começou a se corromper, não… a se rasgar. A dilatação de espaço tempo parecia ser tão fraca e ao mesmo tempo tão poderosa que a energia liberada ficava instável. Os olhos da equipe recém formada foram diretamente voltados para Escanor que guiou-os ao centro do salão. Mas um pouco antes de chegarem de frente ao rasgo espacial formado ali, observaram um vulto o atravessar velozmente e colidir com a parede que outrora sustentava o quadro de missões. 

Rapidamente, Tee Motius, Yennefer e Gerald identificaram o corpo residindo no chão, tão ferido quanto a alma de uma mãe ao ver seu filho dilacerado bem diante de seus olhos. Escanor estava assustado pois sabia de onde aquele tal portal havia se originado, da Terra do Sol Nascente. Um semi-plano… o mesmo semi-plano onde tudo começou. 

 Rylai, porém, não havia entendido logo de cara o que estava acontecendo. Sua mente processava cada informação até que no estalo de um raio, seu cérebro entendeu que a coisa que estava dentro do portal não poderia vir para a guilda. 

Simultaneamente, todos que foram até o corpo daquela criatura que se mostrou ser uma raposa e ainda Escanor, observaram o interior da porta dimensional. Uma cidade inteira havia sido derrubada, seus olhos não podiam acreditar em tamanha destruição, principalmente por se tratar da Cidade do Sol, onde um grande espírito residia protegendo o semi-plano. 

Naquele local, um lugar de luz, havia o terror dos raios… aquela equipe então, se aproximou rapidamente do portal para entender o que estava acontecendo, visualizar então a queda do grande sol Suryan, um dragão de gema que era enviado para proteger aquele lugar, enviado pelo próprio deus sol. Ele não estava bem, não estava nada bem. 

Entre rugidos e garras, Suryan usou seu último suspiro para transformar seu corpo em energia e então proteger todos aqueles que estavam sob seu domínio. Dessa forma, espalhando cada criatura pelo plano material, para que enfim, pudesse aceitar a derrota que custou sua vida. 

Entendendo de fato o que era. Rylai imediatamente começou a conjurar algo que pudesse dissipar aquela energia e fechar o portal. Então… um imensurável teor elétrico começou a surgir… de dentro do campo de batalha recém visto aquele terror parecia estar energizando o próprio corpo ao ponto de afetar estaticamente a estrutura do corpo de cada aventureiro, e no instante seguinte, liberou seu sopro elétrico que por poucos segundos não atingiu os aventureiros. Esse foi o momento em que Asmael surge, agilizando a magia de Rylai.

“Temos um problema…” – foi o que ele disse.

A raposa, por sua vez, era ninguém menos que Salazar. Uma criatura que outrora já havia interagido com parte dos integrantes. Mas que em seus últimos suspiros liberou algumas palavras de socorro.

“Vocês lidaram com uma pequena parte do poder de Tiamat, outrora.  No dia em que desestabilizaram as forças desse ‘aspecto’, acordaram os seus comandados, também. Cinco poderosos dragões que protegiam as máscaras que um dia seriam usadas para trazer de volta, aquilo que nunca deveria ter existido. A rainha dragão.” – essas palavras foram tão serenas que assustaram, pois o semblante de preocupação de Asmael era tão grande, quase como no dia em que derrotaram seu irmão. Mas não havia acabado por aí, ele continuou.

Preciso que vocês recuperem a máscara azul, ela não será nada fácil. Estar com o dragão mais inteligente que encontrarão.” – O grupo não tinha escolha, o que poderiam dizer? Que não iriam? Infelizmente para alguns aquilo já havia ficado bem pessoal e não poderia passar impune como vinha acontecendo até agora. No meio dessa conversa, Gordon chega dizendo que cuidaria do amigo do grupo, era o mínimo que dava e podia fazer diante de tal situação. 

 “Estão prontos? Irei levá-los até um local próximo.” – disse Asmael segundos antes de teletransportar a equipe em direção ao porto de Chronos. 

Uma terra seca e sem vida…

Chronos é uma região de Andrômeda em que muitos viajantes dizem estar amaldiçoada pelos demônios e pelas criaturas nefastas que se encontram por aí. Não há vida e apenas uma cidade pôde progredir e se proteger, rodeada de montanhas e vales. Mas esse não é o ponto, eles não estavam ali para conhecerem o lugar, pois no extremo norte da região, em uma área rochosa, aquelas pessoas visualizaram uma grande nuvem de tempestade se aproximando cada vez mais e crescendo, crescendo…

“Deixo vocês aqui, para se prepararem.” – E então desapareceu. 

Ali Baba instantâneamente deslocou todos os seus aliados para dentro de sua lâmpada mágica e, invisível, Jasmine estava a carregar eles com segurança até começarem a subir por um caminho longo e tortuoso, repleto de rochas e afins. Estavam preparados para qualquer combate, era o que pensavam. Pois em algum momento sentiram que Jamine não estava mais ali e a lâmpada jazia sobre a areia quente de uma espécie de vale. 

Todos saíram com a benção do bruxo e notaram não haver nada além de areia e rochas, até que a Coruja do Livro de Teemo desbrava o ar e encontra uma caixa, dando chance para que Rylai encontrasse uma máscara de dragão azul. Um objeto muito bem lustrado e de aspecto aterrorizante parecia conversar com aquela que mais inteligente seria dentre os que ali residiam.

Rylai sentir-se compelido a por aquele objeto em sua face, e quando o fez, os deuses jogaram cara ou coroa para ver quem sairia vivo. 

Entregando-se totalmente sem tentar resistir depois de pôr o objeto em sua face, a maga de gelo se tornou uma inimiga em potencial para todos que estavam ali, para poder inundar cada um deles em uma rajada de gelo que tomou proporções impensáveis até o momento. Yennefer e Gerald estavam prestes a cair no primeiro ataque, Escanor não podia subir aos céus ainda e Ali Baba se preparava para o combate assim como Tee Motius. 

A luta contra uma aliada era mortal, pois eles não queriam tirar a vida dela, mas o cristal de gelo não pensava o mesmo de seus companheiros. Estava inundada do poder de Tiamat que quase proporcionou-lhe a morte de dois dos maiores amigos que Crystal possuía. Aquele combate demorou horas, todos estavam ficando cansados, Rylai Crystal Maiden parecia estar fraca ao ponto de quase não poder usar mais magias, a esperança no olhar de Ali Baba, Tee Motius e mais ainda dos outros que estavam quase em um beijo profundo com a morte era tão grande e parecia ser a única coisa que os faziam permanecer de pé. 

E foi em um único ataque, que esse semblante enlargueceu-se sobre a face de cada um ao ver que os olhos brilhantes da dragão de gelo e eletricidade haviam se apagado. – “Conseguimos!” – alguém disse enquanto se recobrava. 

Pouco a pouco se reerguiam, mas o que não esperavam era que aquele olhar ainda tinha mais uma etapa. Crystal Maiden estava com o poder da cabeça azul de Tiamat auxiliando no combate e a cabeça mais inteligente não seria derrotada a este nível. Foi quando ela levantou-se novamente conjurando mais uma vez os seus poderes absurdos para golpear cada um dos membros e retornar ao combate feroz que por pouco não levou à morte. Isso graças a centelha de bondade que jazia na alma e corpo da maga de gelo, que nesse último momento decidiu tomar posse do que é seu e resistir. Voltando a si própria.

Entretanto, aquela era apenas a primeira armadilha, a primeira batalha. Tantas outras viriam e poderiam até mesmo fazer cada um deles sucumbir novamente. Pois então, sem sucesso algum, Gerald recorre ao seu poder multiversal e encontra um portal para o qual Rylai e Ali Baba poderiam, também, recorrer em outro momento. E aqui meus amigos… se encerrou em uma humilhante derrota, a primeira tentativa de conseguir alguma máscara. Não foi a verde, tampouco a negra, a primeira máscara foi a azul e o fracasso foi tão grandioso que nenhuma criatura ousaria contar para alguém, mas eles seguiam ordens, então tiveram que relatar a vergonha estampada em suas faces. 

O final de tudo contado antes do término…

Semanas depois, um grande problema assolou o ser de Asmael, que dessa vez não estava sozinho e o que era mais preocupante, ele simplesmente chegou voando em um grande dragão. Asmael vinha com seus cabelos neve e seu semblante atormentado para a guilda Renegados, e com ele um dragão de dezenas de metros reluzindo e refletindo toda a luz que vinha até seu corpo como a prata mais polida que ele poderia ver em qualquer lugar do mundo. Suas asas assustaram muitos na cidade da Guilda, principalmente aqueles que perderam algo ou alguém por conta da raça draconica. Gordon, Meira e Zenna já se preparavam para lutar contra aquela fera caso fosse um ataque. Principalmente porque haviam muitos novatos ali, eles não seriam capazes de combater duas criaturas como aquelas que estavam lá!

Luke, Leon Dragonheart, Juan e Café no Bule eram alguns dos mais novos na guilda quando a dupla de anjo e dragão pousou bem no quintal da Renegados. Os olhos de muitos ali, pela primeira vez vislumbram o poder de um dragão de prata que agora estava diminuindo de tamanho até que tomasse a forma de um humanoide muito parecido com um drow. 

A nova pessoa já era conhecida dos muitos aventureiros que estavam ali Veezer Froid. Um dragão de prata que dormia no vale das Rochas com sua ninhada de draconatos por mais de décadas. Aquela dupla então passou a missão simples, enquanto os mais novos precisariam impedir que o exército do dragão azul chegasse perto do civil, os mais velhos deveriam pegar a máscara que ainda faltava. Foi tudo muito rápido, sem espaço para debates e em poucos instantes os grupos já estavam divididos e indo para a batalha.

Mais uma vez no covil do azul, do terror. Muitos estavam com receio, Café no Bule estava tremendo como só, enquanto Juan bradavam o nome de sua organização, a Renegados. Enquanto a multidão de draconatos azuis, dentre outros, vinha correndo, Leon que antes tinha pouco menos de dois metros estava crescendo como uma grande montanha ficando ainda maior, agora como um gigante poderoso que em um único golpe varreu uma dezena de inimigos. O tilintar da espada de Juan fora tão alto que os inimigos má medrosos tremeram e suas cabeças rolaram como uma esfera qualquer.

Mas ninguém esperava que café no bule teria a carta na manga. Com seus pouco menos de um metro de altura ele tomou posse de seu alaúde e de sua paleta. Os deuses pararam tudo para assistir o que aquele grande grupo estava disposto a fazer para acabar com a tirania do dragão azul sobre aquela parte de Chronos. Em um poderoso solo, um som metalizado começou a tomar proporções grandes o suficiente para cobrir seus aliados com energia poderosa que estava intervindo diretamente na vida de cada um, com uma grande ajuda acompanhada de uma poderosa benção dada ao bardo do conhecimento que, não só isso, disparava a cada vez três rajas de poder místico imprevisível.

A espada de Juan dançava nas gargantas de cada inimigo assim como os braços de Leon empurrava cada draconato para trás, agindo, de fato, como uma muralha impenetrável. Talvez mais poderosa do que os muros de Troupax em Deva. 

Enquanto isso, aquela equipe que outrora fora derrotada levou consigo reforço. Loureiro, o santo e Kaminari Kei corriam em companhia dos demais para poder ajudá-los junto de Arlong. A equipe agora era formada por estes citados e também Rylai, Ali Baba e Yennefer. Heróis corajosos que passaram por um túnel estreito e molhado.

O que não sabiam era que aquele dragão estava preparado para a batalha e sem a ajuda de Veezer que não podia entrar ali, muito estava perdido. Foi quando uma corrente elétrica brilhou diante deles e a maioria foi atingida por um sopro elétrico ocasionando na queda instantânea de Arlong e Loureiro. 

“Acham mesmo que vão conseguir? Já derrotei vocês com uma única armadilha, não é mesmo Rylai. Você lembra, quando aceitou o poder da rainha e se tornou forte?” – e como ela poderia não lembrar, foi tão vívido. Mas dessa vez ela estava preparada e o combate iniciou. Todos os heróis estavam dando o seu máximo, o dragão voava e se aproximava de todos para dar sua grande baforada. Os draconatos vinham correndo e eram impedidos pelo dedilhado de Cafe no Bule, Leon e Juan. 

A batalha levou muito tempo, o que não foi bom, pois um ritual havia se iniciado e todos no grupo iriam se dar mal, muito mal. Ou pelo menos Ali Baba que sentiu o poder da proibição cobrir o seu corpo totalmente. Nos instantes finais, a luta era pela própria vida, mais uma vez. Mas agora tinham todo o grupo focado e Loureiro mantinham todos de pé com o poder de Akadh, impedindo que os corpos fossem se tornar uma pilha de mortos. Arlongo ousou atirar uma flecha certeira que logo atingiu o dragão, agora adormecido nas profundezas do mar. 

Simultaneamente os três mais novos conseguiram derrotar os draconatos e a máscara foi encontrada pelos veteranos no fundo das águas do terror elétrico. Finalmente, saindo vitoriosos, puderam retornar para a guilda com uma grande história para contar. 


Este texto foi escrito pela Guilda Renegados um servidor do Discord onde você pode se tornar membro e ter um universo de diversão a seu dispor! Para entrar no servidor é só clicar Aqui!

Segredos e Mistérios #6 – Castelo Falkenstein

Se até o momento você ainda não está convencido sobre as possibilidades de Castelo Falkenstein, este que é nosso último texto é dedicado a você, jogador do cenário. Dessa forma, vou explicar outras minúcias para que seu grupo de heróis entrem no clima e se ambientem por completo. Portanto, neste texto encontraremos nossas últimas miscelâneas.

Já abordamos em outros textos sobre as dificuldades a serem superadas no Castelo Falkenstein. Bem como as cartas (que aqui servirão de dados), o diário que tem por objetivo substituir a ficha de personagem, os aliados e os rivais da Bavieira e, como sempre, as ideias de campanha como sempre fazemos. Afinal, o que nos resta estudar por esse textos então? Interpretação de papéis, como sugere o jogo, a intenção é dizer o que o livro nos convoca a fazer e com isso, como adentramos finalmente no clima de jogo.

Castelo Falkenstein é um jogo de…

Corte – Castelo Falkenstein

Nobres, charlatães, aventureiros, cientistas loucos e criaturas mágicas! Sua campanha pode ter diversos climas como já foi posto, no entanto, seu personagem pode ser uma vastidão de coisas: agente secreto, anarquista, artista, cientista, cavalheiro, detetive, engenheiro, inventor, ladrão de casaca (outra referência), lorde dragão, magista, médico, vigarista e até mesmo uma fada. Definitivamente nem citei todas as profissões e ocupações do jogo aqui.

Cada tipo de jogador e herói irá trazer consigo um pedaço de história, mas Castelo Falkenstein tem uma alma só sua. Por isso, caso opte por jogar nos limites da Baviera, de que forma não seriam os nobres, cavaleiros, magistas, cientistas, médicos, aqueles com maior status quo dentro dessa sociedade? Por isso seu personagem estará negociando, servindo, investigando ou até mesmo roubando deles. Provavelmente em busca de status, poder, riquezas ou até mesmo – o que é esperado dentro deste cenário – em busca do coração de uma bela dama ou príncipe.

… E também um jogo onde…

Castelo Falkenstein – Todos são nobres… Ou não.

Virtudes e vícios são pontos a serem admirados e desprezados pela sociedade. Portanto um personagem heroico sempre demonstrará aos outros seu caráter por sua fama, mas também por suas ações. Ser um cavalheiro é uma boa escolha, independente da sua profissão. Isto é, ainda que seja um cavalheiro galanteador com mais lábia do que de fato atos míticos.

Suas habilidades serão demonstradas pelos testes e, como já explicado em textos anteriores, eles são representados por naipes. Aparência, atuação, carisma, coragem, são de copas; atletismo, briga, compleição física, esgrima e furtividade e tiro são de paus. Caso precise testar contatos, situação econômica e trato social são espadas e, por último, educação, feitiçaria, mecânica, medicina e percepção são de ouros.

Este é nosso último texto para você, jogador, mas também para o mestre. Castelo Falkenstein é um grande título da excelente Retropunk. Caso queira visitar os textos da saga, clique no primeiro, segundo, terceiro, quarto  ou quinto texto. Você me conhece, sou Kastas, do TriadeGeek&RPG e se quiser conhecer meus outros textos dos outros sistemas, por favor, clique no link. Para conhecer mais do meu trabalho, nos siga no youtube! Retornaremos para o próximo texto do título.

Armas Herança – Início Humilde a Poder Maior

O guerreiro Khaldir começou a sua jornada com uma espada simples, de herança do seu avô. No entanto, apesar da importância sentimental, ele a descartou logo que encontrou a primeira arma +1 em uma masmorra…

Em todas as partidas de RPG, em especial de Dungeons & Dragons, cada personagem do grupo começa com equipamentos básicos que ajudarão nas primeiras jornadas como aventureiro em um mundo vasto e perigoso. É comum, quando o Mestre pede uma história pregressa de cada jogador, que alguns itens, como armas, sejam vinculados como herança de família ou um achado especial em uma circunstância única, e sejam parte importante da motivação daquele indivíduo em largar a vida comum e se tornar caçador de monstros e explorador de masmorras.

As regras básicas da 5ª edição de D&D não apresentam um sistema para evoluir equipamentos, de modo que, quando a personagem ganha poder, ela simplesmente pode encontrar itens melhores, deixando os originais para trás. Isso é um acontecimento comum, mas como uma pessoa aceitaria deixar a espada de seu ancestral guerreiro para trás só por ter encontrado uma arma mais poderosa? E toda a carga emocional que tal item carrega? E a importância que ele teve para a família por gerações?

Procurando uma Solução

Matthew Mercer, lendário mestre do grupo Critical Role, foi o primeiro nome que veio à mente enquanto procurava uma solução para esse problema, a pedido dos meus jogadores de A Era dos Heróis.

Na longa campanha, que ainda atrai dezenas de milhares de fãs do mundo todo, Mercer apresentou itens chamados de “Vestígios da Divergência”, artefatos de uma era antiga que tinham a capacidade de ampliar os seus poderes com o tempo.

Isso foi uma base excelente para começar a construção do sistema homebrew que adotei como Mestre, e se provou excelente para os meus jogadores.

Aplicando na Mesa de Jogo

O primeiro deles é um paladino humano, membro de uma ordem secreta de cavaleiros que juraram proteger vidas inocentes através do mundo de Umbria. Ao ser consagrado como membro da Ordem, Kadeen recebeu, de seu mentor, uma espada longa chamada Scadraug, um artefato antigo, mas que, aparentemente, não possuía nenhum poder especial. Em conversa particular, o jogador disse que a espada tinha um valor sentimental para a personagem, e que não gostaria de trocá-la somente por comprar um armamento mágico mais poderoso.

Qual foi a sua surpresa quando, por acaso do destino (leia-se o poder imensurável do Mestre em moldar o mundo do RPG), a espada absorveu energias remanescentes de uma garra de dragão, ganhando poder mágico.

Desde então, Kadeen procura objetos mágicos de origem dracônica, pois sabe que, a cada conquista, Scadraug pode ganhar mais poder, que se manifesta por meio de runas gravadas em sua lâmina. O que foi um pedido simples no começo da campanha abriu possibilidades para missões secundárias criativas e divertidas para todos.

Influência de Outros Jogos

Esse ponto-chave, de runas se manifestando na lâmina, eu extraí de um sistema homebrew de World of Warcraft, onde é apresentado para a classe heroica Cavaleiro da Morte. Esses cavaleiros renascidos empunham poderosas armas rúnicas, as quais podem ser fortalecidas conforme crescem em poder e ganham mais runas arcanas, detalhe que transferi em quase sua totalidade para a minha campanha atual. No mundo onde os dragões desapareceram, o paladino ter a chance de descobrir relíquias dessa raça poderosa e se tornar mais forte no processo tornou-se uma das peculiaridades mais queridas pelo grupo.

No entanto, como toda boa regra de RPG, ela não precisa funcionar apenas de uma maneira. Oturan, o clérigo desse mesmo grupo, ganhou a adaga da Deusa da Sorte em uma série de apostas enquanto procurava informações para uma das missões em que trabalhavam. O artefato em si já possuía habilidades fortes, como dano maior – e quase triplicado em caso de um acerto crítico -, mas, em uma jogada do destino, ele mostrou-se capaz de ascender em poder também, adquirindo uma runa após um grande combate, onde as marés da sorte e do azar intervieram diretamente. Oturan experimentou, e descobriu que a adaga lhe dera o poder de teleporte – ainda que um pouco desajeitado até o momento.

Lembro até hoje da expressão de surpresa do jogador, e da minha satisfação ao ver que havia conseguido sucesso mais uma vez. Um item de origem divina, que já era importante, se tornou mais especial ainda por ser capaz de crescer com o seu portador.

Por Fim

A chance de desenvolver não só a personagem, mas também um item importante independente de ter um herança, traz toda uma nova dinâmica para qualquer campanha de RPG. Como dito antes, pode desencadear uma sequência de missões secundárias que permitirão ao grupo explorar o mundo ao redor; na mesma moeda, podem servir de recompensa para instigá-los a se dedicar mais aos objetivos principais, garantindo que não se percam pelo caminho resolvendo problemas menores. O Mestre, como o deus de seu mundo, pode trabalhar essa mecânica da forma que preferir, e essas Armas Herança podem ajudar – ou prejudicar – o grupo de incontáveis maneiras. Afinal, se os heróis possuem algo assim, por que os vilões também não o teriam?

Se você gostou desse artigo sobre itens e armas, leia também Artefatos Mágicos para 3D&T, lá poderá ter mais inspirações sobre como um item se torna um artefato em uma história fantástica.


Armas Herança – Início humilde a poder maior

Autor: Ariel Júnior
Revisão de: Isabel Comarella
Montagem da capa: Raul Galli

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