Mulheres e RPG – Dicas de RPG #180

Em comemoração ao dia internacional da mulher, abordamos desta vez mulheres e RPGs aqui no dicas de RPG, podcast.

Citamos também sobre RPGs tanto clássicos, como menos conhecidos, com D&D , 3DeT, Guardiões do Limbo, Mythic, Barbaros da Lemúria, e livros jogos como investigar.

Em tempo: Fernanda não levou o Oscar. Todos nós sabemos. Mas não podemos criar uma aventura para mudar esta questão?

Vozes : Túlio Carneiro – Bárbaro Brucutu

Mine Carneiro – Princesa Guerreira

Carla Carneiro – Rainha de Reinos dos Guardiões do Limbo

O Dicas de RPG é um podcast semanal no formato de pílula que todo domingo vai chegar no seu feed. Contudo precisamos da participação de vocês ouvintes para termos conteúdo para gravar. Ou seja, mande suas dúvidas que vamos respondê-las da melhor forma possível.

Portanto pegue um lápis e o verso de uma ficha de personagem e anote as dicas que nossos mestres vão passar.

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Mulheres e RPG

Voz: Túlio Carneiro | Mine Carneiro | Carla Carneiro

Edição do Podcast: Senhor A
Arte da Capa: Raul Galli

Músicas: Music by from Pixabay

Jujuba – Entrevista

Nesta semana comemoramos o Dia Internacional da Mulher e, aproveitando isso, apresentaremos um pouco das mulheres que fazem ou fizeram parte do Movimento RPG. E hoje falaremos sobre Jujuba.

 

Olá, por favor, se apresente.

Oi, eu sou a Jujuba.

 

Como você começou no RPG?

Eu comecei a me interessar e pesquisar sobre rpg em 2015, mas eu não tinha com quem jogar e eu era muito tímida (mais ainda do que sou). Em 2021 eu comecei a jogar online, foram vários dias no discord tentando achar um mestre e várias sessões zero que não foram para frente. Até que em 2022, por acaso, esbarrei com o MRPG e ai joguei a minha primeira mesa com a Furiazinha, ao mesmo tempo dei sorte e achei um grupo legal na faculdade e finalmente eu pude jogar RPG de verdade.

 

E no Movimento, como tem sido sua experiência?

No Movimento minha experiência sempre foi muito boa, as pessoas sempre foram muito receptivas, mesmo quando eu tinha 0 experiência. Dentro do Movimento fiquei muito amiga de muita gente e tive contato com sistemas de RPG que eu nunca saberia da existência se não fosse pelo MRPG.

 

O que lhe chamou atenção no RPG?

O que mais me chamou atenção no RPG foi a possibilidade infinita de ser quem você quiser. A criação de personagem é minha parte favorita. Além da ficha, você pode criar toda uma história e personalidade profunda pro seu personagem… ou não! Vai do que der na telha na hora, é isso que me fez amar RPG.

 

Quais sistemas e cenários são seus preferidos?

Meu sistema favorito é 3DeT Victory. Como eu disse, gosto de narração e esse sistema tem tudo haver com isso. Além de que ele é leve e dá pra utilizá-lo para jogar quase qualquer coisa. Eu acho que não tenho cenário favorito, por enquanto.

 

Por ser mulher, você considera que houve ou há dificuldades ou empecilhos, para você, no meio rpgístico?

Quando eu comecei a me interessar por RPG, escutei muito e de muita gente que isso era coisa de menino e que eu só queria chamar atenção de macho. Depois que comecei a procurar mesas, tive a péssima experiência de ser ignorada pelo mestre e pelos coleguinhas de equipe. É horrível, porque o RPG se baseia em você interpretar um personagem, dai isso te é negado porque você é a única mulher da mesa. Já aconteceu de eu sair no meio da sessão porque não tinha motivo pra eu estar ali.

 

Deseja falar algo mais?

Eu quero terminar dizendo que, jogar RPG até achar o grupo certo pode ser frustrante. E quando se é mulher essa frustração é elevada ao quadrado, porque além da sinergia geral do grupo, você tem que procurar um lugar que seja seguro pra você. Pra mim foram os amigos da faculdade e o Movimento. Então dá pra achar, só não desistir de procurar.

Raquel Naiane – Entrevista

Nesta semana comemoramos o Dia Internacional da Mulher e, aproveitando isso, apresentaremos um pouco das mulheres que fazem ou fizeram parte do Movimento RPG. E hoje falaremos sobre Raquel Naiane.

 

Olá, por favor, se apresente.

Me chamo Raquel, tenho 23 anos, sou artista e administradora. Atualmente trabalho como compradora em uma empresa

 

Como você começou no RPG?

Eu sempre gostei da ideia, mas não sabia como ou onde começar. Então compartilhei alguns memes no face (falecido kk) e um colega da escola viu, veio me questionar se eu gostava ou se já havia jogado. Quando disse que não, ele me convidou para jogar com o grupo dele e passamos a fazer chamadas de vídeo pelo whatsapp pra jogar durante a semana. Ele acabou me explicando sobre as classes e raças e eu expliquei pra minha irmã e juntas passamos a interpretar na mesa.

 

E no Movimento, como tem sido sua experiência?

Encontrei o MRPG quando estava em um Discord e houve uma competição de contos e fui a finalista. Depois disso, conheci o Douglas e fui convidada a escrever mais para o MRPG e, desde então, estou tentando e me esforçando pra ajudar mais neste projeto e fazê-lo crescer.

 

O que lhe chamou atenção no RPG?

RPG é um jogo que reúne tudo que sempre gostei, desde interpretações, até usar a imaginação e aflorar habilidades sociais e comunicativas. O RPG é o meio perfeito para se ter várias características melhoradas e aperfeiçoadas, além de ter-me permitido encontrar inúmeros amigos, inclusive, meu atual namorado.

 

Quais sistemas e cenários são seus preferidos?

Confesso que tenho uma queda gigantesca por Skyfall. Não acompanhei desde as primeiras postagens, mas depois que conheci o universo fiquei apaixonada pela melancolia e drama que o mundo trás. Além da sensação de que tudo pode acabar em caos, e mesmo assim, a gente ainda tem que seguir e tentar ser feliz ao máximo (lembra a realidade, mas é mais divertido kkkk).

Mas acabo jogando com mais frequência Dungeons and Dragons, então não posso deixar de citar. Também tenho um carinho muito grande pelo O Som das Seis, por conta de uma campanha que joguei há algum tempo.

 

Por ser mulher, você considera que houve ou há dificuldades ou empecilhos, para você, no meio rpgístico?

Eu tive muita sorte de entrar em meios de RPG onde o preconceito que eu poderia sofrer foi minimizado em muitas partes, mas já sofri algumas questões com brincadeiras de mau gosto. Como, quando minha personagem feminina acabava sofrendo assédio demais e isso se estendia a mim. Ou até mesmo quando o mestre me tratava como ‘café com leite’, diminuindo minhas capacidades intelectuais de resolução de problemas. Felizmente isso foi mais no início da minha relação com o RPG e jogos,  atualmente vivo numa comunidade melhor e que me respeita.

 

Deseja falar algo mais?

Seria interessante no futuro, trazer temas como ‘Homens interpretando personagens femininas’ e os estereótipos que isso pode reafirmar.

Ser mulher em um mundo majoritariamente patriarcal não é uma tarefa fácil. No dia a dia temos que estar sempre ligadas em questões que homens não precisam se preocupar simplesmente por serem homens.

E por mais que já tenhamos ganhado muito espaço na sociedade e temos mais liberdade para falar da nossa causa, nos apoiarmos e nos mantermos em pé, ainda é uma tarefa difícil adquirir algumas posições de destaque e sermos respeitadas totalmente.

Antigamente, dentro do mundo do RPG, também era difícil mulheres terem lugar. E quando finalmente tinham seu momento dentro das mesas, eram facilmente sexualizadas, como ainda podemos encontrar em algumas ilustrações.

Ou com mestres e jogadores que não conseguem respeitar quando há uma figura feminina em mesa, acabam extrapolando interpretações, e às vezes, chegando até em situações de assédio.

Porém, e felizmente, no mundo atual, podemos dizer que as mulheres estão ganhando notoriedade e podem estar em ambientes que antes não eram respeitadas. E dentro do RPG não é diferente!

Cada vez mais conseguimos encontrar jogadoras inseridas em mesas e, mais ainda, encontramos mulheres que mestram, que estão por trás de cenários e sistemas, que aparecem nas redes sociais falando sobre diferentes temas do RPG.

E mesmo quando não estão com sua imagem associadas, as mulheres tomaram conta dos bastidores, e o toque que trouxeram foi de grande ajuda e interesse para que o RPG crescesse e alcançasse inúmeras bolhas diferentes.

Hoje encontramos todo tipo de jogadoras nas mesas, trazendo personagens criativas e interessantes para as narrativas. Não somente em figuras femininas delicadas, mas em fortes e destemidas guerreiras, donzelas que não precisam de resgate e usam magia a seu favor, ou em bardas que seduzem com dança e discursos mirabolantes.

O RPG é, e sempre foi, fonte para regar a imaginação e fazer com que nós, pessoinhas com vidas corridas e complexas, tenham um pouco de entretenimento e diversão. E agora, depois de muito esforço e luta, nós também temos acesso a esse lado nerd que nos fascina.

Camila Azevedo – Entrevista

Nesta semana comemoramos o Dia Internacional da Mulher e, aproveitando isso, apresentaremos um pouco das mulheres que fazem ou fizeram parte do Movimento RPG. E hoje será alguém que é muito importante para o Movimento, embora não faça parte diretamente dos quadros do Movimento: Camila Azevedo, esposa do Douglas Quadros.

 

Olá, por favor, se apresente.

Olá! Meu nome é Camila, sou funcionária pública, doceira e empreendedora. Também sou casada com o Douglas Quadros, que é completamente apaixonado por RPG. Apesar de não jogar, acompanho de perto esse universo.

 

Qual foi teu primeiro contato com o RPG?

Além de ter visto referências ao RPG em séries e filmes na vida adulta, meu primeiro contato real com o jogo aconteceu quando conheci o Douglas. Ele logo me apresentou ao RPG, me explicou como funcionava e o quanto fazia parte da vida dele.

 

Como é ser casada com alguém que está enfiado no RPG de corpo e alma?

É exatamente isso: aceitar que ele está imerso no RPG de corpo e alma! (Hahaha) Não vejo motivo para querer mudar isso ou limitar as mesas e atividades que surgem. Pelo contrário, admiro muito a criatividade e a facilidade de comunicação que ele tem, e acredito que isso esteja diretamente ligado aos anos de experiência com o RPG. É incrível ver como ele consegue construir histórias envolventes, conectar pessoas e criar mundos inteiros através desse jogo.

 

Como alguém que está de fora do RPG em si, como você vê a participação da mulher no RPG, tanto in game como nos bastidores?

Mesmo sem jogar, tenho percebido como as mulheres estão cada vez mais presentes nesse universo. Antes de conhecer o Douglas, eu não fazia ideia de que tantas mulheres jogavam, narravam e até trabalhavam diretamente com RPG.

Eu sou uma pessoa tímida, tenho dificuldade de falar em público e minha imaginação é limitada, então acredito que, se tivesse tido contato com o RPG quando mais nova, isso poderia ter me ajudado a desenvolver essas habilidades.

Acompanho o Douglas em eventos presenciais e fico muito feliz em ver que as novas gerações trazem cada vez mais meninas interessadas em aprender, jogar e se tornar parte ativa da comunidade. Além disso, vejo muitas mulheres ocupando espaços importantes como narradoras, produtoras de conteúdo e até desenvolvedoras de jogos. Acredito que o RPG é uma ferramenta poderosa para estimular comunicação, criatividade e trabalho em equipe, e deveria ser mais incentivado, inclusive nas escolas, para alcançar um público ainda maior.

 

Você considera que há alguma barreira que dificulte as mulheres de participarem no RPG?

Sim, com certeza. O RPG ainda é um ambiente muito masculino e, infelizmente, isso pode criar barreiras para a participação das mulheres. Se um jogador iniciante entra em um grupo onde há indivíduos machistas ou que fazem brincadeiras de mau gosto, a tendência é que ele se sinta desconfortável e acabe se afastando. Para as mulheres, essa resistência pode ser ainda maior.

Acredito que essa barreira vem, em grande parte, da criação e dos padrões sociais que ainda são reforçados desde a infância. Muitas meninas não são incentivadas a explorar hobbies como o RPG, o que pode criar uma sensação de que “não é um espaço para elas”. Isso acaba levando à formação de grupos exclusivamente femininos. O que é uma solução para evitar desconfortos, mas também um reflexo do problema.

No entanto, vejo mudanças acontecendo. Cada vez mais mulheres estão conquistando espaço no RPG, e isso ajuda a tornar o ambiente mais inclusivo e acolhedor. A diversidade dentro do RPG só enriquece as histórias e a experiência de jogo, então espero que essa participação continue crescendo.

 

Karina Matheus – Entrevista

Nesta semana comemoramos o Dia Internacional da Mulher e, aproveitando isso, apresentaremos um pouco das mulheres que fazem ou fizeram parte do Movimento RPG. Começando pela nossa boardgamer Karina Matheus.

Olá, por favor, se apresente.

Eu sou Karina Mathes, psicóloga, consultora de gestão de pessoas, 100% nerd, meu maior vício é boardgame, mas eu amo nerdices em geral! Incluindo, é claro, RPG.

Como você começou no RPG?

Eu sempre fui nerd. Não consigo nem dizer quando começou. Jogava jogos no PC quando estava aprendendo a ler. Sempre curti literatura fantástica, mundos medievais… Na época dos lançamentos dos filmes de senhor dos anéis eu tinha amiga que era muito fã e falamos muito sobre isso. Eu acho que eu já conhecia o RPG, porque já andava com pessoas que jogavam, mas foi ela que achou um grupo para nós. Comecei no D&D 3 edição. Mas logo eu já estava lendo todas as dragões Brasil e consumindo muita coisa de 3D&T.

E no Movimento, como tem sido sua experiência?

Uma aventura! Eu produzo mais sobre boardgames, mas eu amo o tanto que o movimento me fez conhecer o cenário nacional e ter experiências diferentes com RPG. Seja jogando sistemas novos, seja sendo co-host do podcast. É sempre muito divertido.

O que lhe chamou atenção no RPG?

A possibilidade de viver as aventuras que eu lia tanto. Gosto de estar na pele do personagem, descobrir mistérios, bater nos inimigos.

Quais sistemas e cenários são seus preferidos?

Bom, eu continuo muito fã de medieval fantasia. Tanto que recentemente eu me casei e tive uma cerimônia padrão e outra medieval. Então continuo muito fã de d&d. Eu também ainda amo 3d&t , porque ele foi o sistema que eu mais joguei e mestrei. Foram verões inteiros jogando.

Por ser mulher, você considera que houve ou há dificuldades ou empecilhos, para você, no meio rpgístico?

Não tive nenhum problema pessoalmente. Meus grupos eram basicamente meninos e eu ou eu e mais uma menina apenas. Nos meus grupos sempre fui bem tratada. Mas de forma geral eu percebo que as mesas de RPG são bem assustadoras para quem não conhece. Já introduzi muitas amigas tanto no RPG quanto nos boardgames e percebo que muitas até tentaram se aproximar antes mas não encontraram um ambiente amigável e acolhedor. Tive sorte de crescer no hobby. Acho que ainda temos muito a melhorar enquanto comunidade. Mas já evoluímos muito. Se alguma mulher estiver lendo essa entrevista e estiver em dúvida se dá para começar, dá sim! É mais intuitivo do que parece e tem muito grupo sensacional por aí te esperando.

Barbie – Quimera de Aventuras

Nesta Quimera de Aventuras vamos falar sobre o filme Barbie, que estreou no dia 20 de Julho nos cinemas. As propagandas e marketing massivo garantiram que o filme estourasse a bilheteria na semana de estreia. Mas parece que muitos não encontraram o que estavam esperando…

Barbie

A sinopse do filme é “simples”, a Barbie está vivendo sua vida perfeita na BarbieLand quando coisas estranhas começam a acontecer com ela. Sendo assim, acompanhada pelo seu Ken resolve partir para o Mundo Real para saber o que está acontecendo com a menina que brinca com ela. Ao chegar aqui, descobre que nada é como ela imaginava, as Barbies não salvaram as meninas e mulheres dos seus problemas. Além disso criaram e pioram ainda mais os problemas que as mulheres já enfrentavam. Ou seja, contribuindo com estereotipação, e estabelecendo a beleza inalcançável exigida há anos para as mulheres – essa fala é muito rasa e generalizada sobre tudo que é exigido das mulheres, que fique claro.

Como não bastasse esse choque para a nossa protagonista, ela ainda tem que lidar com a empresa que a criou, a Mattel, que quer capturá-la. E com seu Ken que depois de tantas recusas da parte dela, conhece o poder do patriarcado e resolve levar esse sistema para a BarbieLand,  e transforma-la na KenLand. Com um discurso arrepiante e escancaradamente verdadeiro e terrível da personagem Glória, a humana que brinca com a versão boneca da nossa Barbie Estereotipada. E acima de tudo com muita sororidade e choro as Barbies retomam seu lar e compreendem que os Kens também devem ter espaço na BarbieLand.

Critica pessoal

O filme apresenta muitos recursos com os quais não estamos acostumados, como todos os cenários e núcleos parecerem plastificados e falsos ou as várias cenas fechadas com a câmera colada nos rostos dos personagens. E claro o apelo exagerado ao rosa. Tudo isso leva a crer que o filme não apenas é uma comedia, mas também um sátira acida, às Barbies e ao que se espera delas.

Afinal a grande maioria dos espectadores foi levada ao cinemas com a crença que veriam um filme feminino e gracioso, mas se depararam com um filme que mexe com as feridas de uma sociedade inteira. Cheio de alegorias e metalinguagem o filme Barbie dói no âmago das mulheres que vivem as mesmas crises que as personagens. E em contrapartida ofende homens que ainda não estão prontos para discutir os efeitos nocivos que o patriarcado, machismo e masculinidade tóxica causa para as mulheres e muitas vezes para eles mesmos. Entendo então, que o Rosa, não é apenas uma cor, mas sim um personagem! Ele é a materialização dessa sátira!

Quimera de Aventuras

Achei muito difícil, fazer uma Quimera de Aventuras baseado na história do filme. Porque ao meu ver não é uma história apenas, é uma critica social pintada de rosa para poder ser vendido. Então esse Quimera será voltado para o tema abordado pelo filme, evitei usar a palavra Feminismo, porque geralmente é mal vista e automaticamente o clima fica tenso sobre o que vai ser dito em seguida. Mas é sobre isso que o filme fala.

Os  meninos, garotos e homens são a maioria esmagadora no RPG. Assim como praticamente tudo no universo Geek e Nerd. Porem gradativamente as mulheres estão entrando em cena, e fico imensamente feliz por sermos bem recebidas pela maioria dos homens. Mas ainda acho pertinente dar algumas dicas e observações de como receber adequadamente uma garota na sua mesa de jogo, lembrando que isso vale para vários outros tipos de situação.

Conversas e Consentimento

Antes de introduzir temas sensíveis como o feminismo, é importante ter uma conversa com os jogadores para garantir que todos estejam confortáveis e dispostos a abordar esses tópicos em jogo.

Evite Estereótipos

Certifique-se de que os personagens femininos não caiam em estereótipos simplistas ou clichês. Eles devem ser tão complexos e variados quanto os personagens masculinos.

Promova a Igualdade

Garanta que tanto os personagens masculinos quanto os femininos tenham oportunidades iguais de serem protagonistas, tomarem decisões importantes e contribuírem para a história.

Respeite a Diversidade

O feminismo é um movimento diverso, com diferentes perspectivas e experiências. Inclua personagens femininos de diferentes origens étnicas, orientações sexuais, idades e classes sociais para tornar o mundo do RPG mais realista e inclusivo.

Evite Representações Ofensivas

Certifique-se de não retratar de forma ofensiva ou estereotipada as questões de gênero e o movimento feminista. É importante tratar esses temas com sensibilidade e precisão.

Aprendizado e Crescimento

Use o RPG como uma oportunidade para os participantes aprenderem mais sobre questões de gênero e desafiarem preconceitos e ideias pré estabelecidas. Permita que seus personagens e jogadores cresçam e evoluam ao longo da campanha.

Comunicação Aberta

Antes de começar a campanha ou adicionar novos jogadores à sua mesa, tenha uma conversa aberta com todos os participantes. Certifique-se de que eles se sintam à vontade para expressar suas expectativas e preocupações em relação ao jogo.

Incentive a Participação

Garanta que todas as vozes sejam ouvidas e que cada jogador tenha oportunidades para contribuir com a história e tomar decisões importantes. Evite interromper ou ignorar ideias trazidas por meninas e mulheres.

Personagens Femininas Diversas

Inclua personagens femininas bem desenvolvidas e diversas na narrativa. Permita que essas personagens tenham papéis significativos na história e não sejam reduzidas a estereótipos.

Evite o Sexismo

Tome cuidado para não reforçar estereótipos de gênero ou cair em narrativas sexistas. Evite a objetificação de personagens femininas e promova uma representação equilibrada e respeitosa de gênero.

Respeite os Limites dos Jogadores

Se algum jogador se sentir desconfortável com determinados temas ou situações no jogo, respeite esses limites e ajuste a narrativa, se necessário.

Não Tolerar Comportamentos Inadequados

Esteja atento a comportamentos inadequados, como comentários machistas ou sexistas, e não hesite em intervir para corrigir e educar os participantes sobre a importância do respeito.

Promova a Diversidade

Incentive a participação de mulheres de diferentes origens étnicas, idades e orientações sexuais. Uma mesa diversificada pode trazer perspectivas valiosas e enriquecer a experiência de todos.

Apoie a Criação de Personagens

Auxilie as jogadoras, se necessário, na criação de personagens, garantindo que elas se sintam empoderadas e representadas em suas escolhas.

Crie uma Atmosfera de Colaboração

Promova a colaboração entre os jogadores, encorajando-os a trabalharem juntos e respeitarem as ideias uns dos outros.

Seja um Exemplo

Como Mestre do RPG, dê o exemplo de como tratar todos os jogadores com respeito e igualdade, mostrando que você valoriza a participação de todos.

Ah, e agora um pedido pessoal, não “atropelem” a contagem dos resultados dos nossos dados, ofereçam ajuda, mas não façam por nós sem termos pedido, por favor!

Para ler mais conteúdos de Barbie no MRPG acesse:


E se você gosta do que apresentamos no MRPG, não se esqueça de apoiar pelo  PadrimPicPayPIX, e no Catarse!

Assim, seja um Patrono do Movimento RPG e tenha benefícios exclusivos como participar de mesas especiais em One Shots, de grupos ultrassecretos e da Vila de MRPG.

Além disso, o MRPG tem uma revista! Conheça e apoie pelo link: Revista Aetherica.


Barbie – Quimera de Aventuras

Gen Con 2020

A “Geneva Convention” ou Gen Con é uma das maiores e mais conhecidas convenção de jogos de mesa (board games, RPG e card games) do mundo. O criador da convenção é o mesmo que criou o nosso queridinho Dungeons and Dragons, Gary Gygax. Este ano tivemos a sua 42º edição, e a Gen Con 2020 foi totalmente online e com muitas palestras em português (além de mesas, lançamentos, entre outros).

A Gen Con 2020 teve assuntos para todos os gostos: muita coisas sobre jogos, sistemas, novidades e por aí vai. Teve também muitos seminários sobre evolução e dinâmicas de jogos, para quem queria entender melhor o hobby. E ainda seminários falando sobre diversidade e criação de espaços seguros em jogos. 

Eu assisti diversas palestras com temáticas sobre diversidade, história, dinâmicas e aplicações de jogos no desenvolvimento de pessoas. Então tenho uma visão parcial do evento, mas achei excelente tudo o que eu vi. Todas as palestras eram com pessoas que manjam muito do hobby e dos assuntos. Aprendi mais nesses 4 dias, do que em anos jogando por aí!

Neste sentido foi maravilhoso e tem muita palestra que está no youtube, só fuçar (e procurar por Gen Con 2020 no youtube hehe).

Mas nem tudo são flores. Na verdade toda a experiência com o site da Gen Con 2020 foi bem ruim. O site em si é bem pouco intuitivo. Não vou contar tudo o que deu errado, porque escreveria uma resenha. Mas resumindo: mesmo eu me inscrevendo no dia anterior, perdi duas palestras só porque não fazia ideia de como entrar. Mesmo quando eu achei o passo a passo e segui, não era tão simples saber onde entrar. Cada host fez de um jeito e você tinha que ir no bate-papo para ver por onde ia ser. 

Não foi só comigo, acompanhei três pessoas que queriam ver as palestras e desistiram pelo processo complexo, contra-intuitivo e desnecessariamente longo. Existe muito evento online acontecendo, com um monte de alternativa tecnológica, deveriam ter pensado melhor na experiência do usuário. 

 

 

Palestras Gen Con 2020

Dinâmicas de jogos o que acontece durante o jogo

Quem tava: Joshua Kritz.

A palestra foi sobre o que é a dinâmica dos jogos. Essa foi uma palestra mais técnica, trazendo bastante conceitos e metodologias. Inclusive foi a única que assisti que tinha uma apresentação de slides. Parece ter sido mais planejada para quem trabalha com desenvolvimento de jogos.

O palestrante começou definindo o que é a dinâmica dos jogos. Aqui ele entende que a dinâmica é a interação entre mecânica e jogadores. Joshua indica que é importante falarmos sobre a dinâmica porque o jogo se diferencia de outros entretenimentos exatamente pela alta interação que ocorre nele.

Ele analisa os jogos com a metodologia MDA (Mechanics, Dynamics and Aesthetics). Através dessa análise conseguimos aprender mais sobre a experiência do jogador. Então ele explorou elementos que podem mudar o que acontece no jogo (história de vida do jogador, experiências anteriores no jogo, temática do game, entre outros). 

O que ele demonstra é que o jogo (elementos, regras, mecânicas) pode gerar diversas respostas diferentes e aí está a dinâmica. E isto deve ser estudado durante a produção dos jogos. Na verdade a dinâmica é determinante para a experiência do jogador, que é, no fim das contas, o mais importante do game.

Para assistir a palestra na íntegra é só clicar aqui. 

 

Jogando Conversa – Jogos de mesa e desenvolvimento de pessoas

Quem tava: Galápagos, 3DTPartners, Simple Experiências, LDrago.

A palestra falou sobre o desenvolvimento de pessoas através de jogos de mesa, tanto em empresas quanto em escola (mas com foco maior no desenvolvimento profissional). O papo foi SENSACIONAL. Para mim que sou do RH, foi um deleite. Porque a gente que joga sabe o quanto nos tornamos melhores através dos jogos, mas as vezes a gente não consegue descrever isso tão bem.

Vamos há alguns tópicos da palestra:

O que o jogo ensina?

– Lidar com o inédito
– Criatividade
Seguir regras
– Comunicação
– Estratégia

A reflexão importante é que toda a nossa educação é baseada a aprender fatos (passados). E nosso trabalho exige um saber fazer. O jogo trabalha com a aplicação de nossos conhecimentos e o desenvolvimento de competências.

Quando falamos da realidade em uma empresa, o jogo pode ser uma excelente ferramenta para o RH. Quando jogamos, mostramos a nossa essência, não existe hierarquia, estamos em um ambiente com regras totalmente diversas da organização. Por isso o jogo proporciona um tipo de convivência, que nenhuma outra atividade permite. 

Onde podemos usar jogos?

– Recrutamento e seleção (eles contaram um case com Ticket to ride)
– Desenvolvimento de cultura
– Desenvolvimento da marca empregadora (employer branding)
– Team Building
– Melhorar a experiência do colaborador 

O assunto do momento em RH é a experiência do colaborador (employee experience) e uma cultura centrada no colaborador (employee-centring). Existe muita gente começando a aplicar esses conceitos e um monte de estudos falando disso. E os jogos ajudam demais. Os cases apresentados na apresentação sempre falaram de excelentes feedbacks de quem participou.

Ah, ainda rolou alguns jogos durante o seminário. Nós jogamos “Só uma” e “Story cube”.

 

A evolução dos jogos de tabuleiro ao longo da História

Quem tava: Eduardo Felipe (Podcast Jogada Histórica), Jack Bezerra (Canal Dados do Tabuleiro).

Aqui foi uma sessão bem histórica mesmo. Os caras passaram desde os primeiros jogos do mundo até nossa atualidade, trazendo uma linha de influência e desdobramentos dessa evolução.

Eles começaram contando dos primeiros jogos de tabuleiro no mundo (senet, jogo real de Ur, entre outros). Alguns desses jogos tem mais de 2 mil anos. Diversos países do Oriente (como Pérsia, Egito e Iraque) tinham jogos similares. O gamão é considerado um sucessor de todos estes jogos e ele foi importado para o ocidente (como diversos outros elementos dessas culturas). 

Falaram também de como os jogos também investiam em temáticas que eram importante para época. O Go e o Xadrez, por exemplo, vinham de uma temática de estratégia de guerra. Ou seja, ensinar através do jogo, é tão antigo quanto jogar. 

Aí eles contaram sobre como os elementos de tabuleiro, peças e dados foram sendo usados e evoluídos ao longo dos anos. Também deram destaque para a evolução do baralho, que é uma plataforma para diversos jogos diferentes.

Depois eles trouxeram alguns jogos clássicos, como Monopoly e Batalha Naval. Um dos momentos de nossa história recente em que surgiram vários jogos (adivinha?) foram as guerras mundiais. Tem até uma classificação de “jogos de guerra”, que simulavam batalhas. Estes jogos ficaram bastante famosos durante bastante tempo (nós tivemos o “War”).  Durante este período era comum jogos que duravam horas.

Depois falaram da transição para a atualidade. O Catan é um grande marco, por ser um jogo que explodiu no mundo inteiro e começou a abrir mercado para os considerados “jogos modernos”. Ai eles comentaram mais sobre os jogos atuais e suas diversidades.

Para assistir a palestra na íntegra é só clicar aqui. 

 

Empoderamento feminino nos boardgames

Quem tava: Natalia Avernus do Board Game GirlsPatrícia Nate do Lady LúdicaFernanda Sales da Joga ManaMonique Garcez do BG das MinasCynthia Dias.

Nessa palestra as participantes discutiram sobre a importância de espaços femininos dentro do board game e de empoderarmos as mulheres que jogam. O hobby é muito mais comum entre os homens (cenário que está sim mudando) e, muitas vezes, isso acaba afastando mulheres dos jogos.

Primeiro, é claro, um ambiente composto majoritariamente por homens é mais tendencioso ao machismo. Todas relataram diversas situações neste sentido e posso garantir, como jogadora assídua, que é muito comum. São piadas, comentários e as vezes até ataques diretos.

Mas mesmo quando não enfrentamos o machismo diretamente, a gente pode não se sentir à vontade. Primeiro porque tem muitos homens e a gente se sente meio por fora, esquisita. Segundo porque é comum que eles sejam jogadores assíduos e a gente sinta que não é capaz de jogar as mesmas coisas. É aquela velha mentalidade que algumas coisas são só para meninos (e que, inconscientemente, nos faz achar que certas coisas não são para nós).

Todas as participantes contaram suas ótimas experiências com grupos para mulheres (e outras minorias). Alguns desses grupos são exclusivos, mas também têm grupos que são mistos, mas focados na receptividade para elas. Um exemplo muito legal da diferença de ter um grupo assim,  é a receptividade para que as mulheres levem seus filhos, algo que é comum e incentivado nestes espaços.

Elas trouxeram que os grupos exclusivos são uma maneira de criar uma rede segura de inserção no hobby e de discussão de temáticas diferentes. Ou seja, é uma maneira de integrar (e não segregar, como alguns críticos dizem).

A palestra teve 2 horas, é difícil expressar tudo, mas as histórias de criação dos grupos é muito representativo da vivência difícil de ser mulher em board games. Eu também já tive um grupo exclusivamente de mulheres e posso dizer que é outro clima de receptividade. Até porque o propósito não é apenas jogar, mas unir.

Torço para que o público tenha sido bem misto! Para todos escutarem as histórias incríveis.

Para assistir a palestra na íntegra é só clicar aqui.

 

Panorama RPG e Educação brasileira nos anos 2020

Nessa palestra participaram professores e pesquisadores, que utilizam o RPG como ferramenta de ensino em sala de aula. A conversa foi muito interessante.

Eles começaram falando de porque usar o RPG em sala de aula. O primeiro ponto é que ele é uma metodologia ativa. Ou seja, o aluno participa e aprende para resolver problemas. Uma reflexão bem interessante aqui é que a escola coloca o aluno diante de problemas que já foram resolvidos, o RPG coloca ele diante de problemas novos. Aqui ele se desenvolve integrando diversos temas, dialogando, com possibilidade de imersão.

Outro ponto super importante é como engajar os alunos, fazerem com que eles se interessem por estar em sala e por aprender. Aqui o RPG (e qualquer jogo) ajuda trazendo a educação conectada com o entretenimento e diversão. A reflexão que eles propuseram é porque a educação é separada da diversão?

Depois eles contaram como aplicam o RPG em sala. Trazer o RPG precisa ser um projeto bem construído de educação. Ele não deve ser uma atividade especial, usada em apenas uma aula, mas uma construção coletiva, ao longo de um período. Um exemplo é toda aula a turma jogar durante alguns minutos, resolvendo um problema. 

Os professores também indicaram que é interessante construir até mesmo o jogo (sistema de regras) com os alunos, já que assim toda a ideia fica adequada para turma (as temáticas que eles também valorizam) e a experiência de construção conjunta é de ponta a ponta.

Essa palestra foi muito incrível, porque todo mundo ali é apaixonado por RPG e já aplicou a ferramenta de forma incrível. Um exemplo é a Virgínia Codá que acabou de publicar o estudo dela sobre o RPG como ferramenta de divulgação da ciência. Não é maravilhoso? Que venham muito mais iniciativas e estudos como esses!

 

Desenvolvimento do perfil do jogador de board games no Brasil

Quem tava: Sandro CampagnoliDiego AlfaroWillian BoitGustavo Lopes. 

Essa palestra esteve bem focada em comentar sobre o perfil de jogador do Brasil (como diz o título). 

O primeiro destaque deles foi o Zombicide, que na avaliação deles, foi um jogo que fez os jogos modernos serem popularizados no Brasil. Para eles o jogo se tornou muito popular porque a temática de zumbis estava em alta no nosso país (por conta do sucesso de The Walking Dead), o jogo é visualmente muito interessante e o jogo é cooperativo (e, por isso, amigável para novos jogadores). 

Eles indicam que jogos de uma linha mais americana (que costumam envolver mais sorte) fazem bastante sucesso no país, especialmente dessa linha do Zombicide, que eles chamaram de “american trash”. Esses jogos também são atrativos para quem joga videogame, atraindo novos jogadores para o hobby. Os jogos modernos tem atraído também os jogadores de RPG (porque vamos combinar que é difícil jogar RPG sendo adultos). 

Hoje o cenário é bem diverso. Eles citaram uma pesquisa que rodou entre jogadores assíduos. Eles fizeram uma divisão entre jogos americanos, europeus (mais ou menos complexos), party games, family games. O resultado foi que, com esse público, os preferidos são os jogos de família e os jogos mais complexos. Já o party game ficou em último na classificação.

Eles ressaltaram que os party games tem um papel super importante, especialmente em grupos que não costumam jogar muito. Ou seja, hoje, no Brasil, temos espaço para todo tipo de jogador e o hobby do board game está crescendo muito. Não dá mais para falar em UM perfil, mas em diferentes tipos de jogadores. 

Para assistir a palestra na íntegra é só clicar aqui.

 

LGBTI+ Jogando Sem Medo: Espaços de Joga Convidativos para Todes

Quem tava: Dan Paskin – Se jogaCarol Gavino, Felipe Bracco – Magic: The Gathering LGBT+, Libia Caetano, Páris, Rod Mendes.

O painel começou com os palestrantes contando quando perceberam sua identidade diferente da maioria e as experiências boas e ruins em se reconhecer daquela forma. Eles falaram um pouco sobre sua vivência, os preconceitos que viveram e vivem, além de como foi contar aos amigos e familiares suas identidades.

Depois eles passaram para a temática de como o mercado hoje tem absorvido as novas demandas. A participação cada vez maior de pessoas diversas no hobby tem surtido efeito no mercado. Exemplificaram com o Zombicide mudou uma miniatura de zumbi que aparecia a calcinha da personagem. O próprio chat deu exemplos de respostas que o mercado tem dado, a tornar todo o conteúdo mais respeitoso e cuidadoso.

Porém o mercado ainda tem agido de forma responsiva: os jogadores indicam problemas e as editoras mudam. Ainda estamos construindo essa consciência coletiva de cuidado com temáticas e representações. Para isso toda a comunidade precisa escutar mais como é a vivência de outras pessoas, que diferem do seu ponto de vista, e serem mais receptivos!

 

Avaliação final sobre a Gen Con 2020

Fica um gosto amargo de descaso com nós, espectadores nesta Gen Con 2020, mas tudo valeu a pena para assistir esse povo lindo falando coisas tão incríveis. Tomara que eles mantenham sempre uma alternativa de presença online e temas em português! Mas que melhorem a forma de acessar as palestras também.

 

Para visualizar mais coberturas de eventos como este, é só clicar aqui! 

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