Projeto Elfrin – Império e Adron 458

Tranquilos, pessoal? Depois de falarmos brevemente sobre todas as nações de Recchá, nos ateremos mais atentamente a cada uma das regiões do continente. Iniciaremos com o poderoso e importante Império Recchá e com a cidade ambulante de Adron 458.

Império Recchá

“A história do Império é a história do continente”. Essa é uma frase que é tida por verdade por quase todos os povos de Recchá. Embora exista um período anterior à criação da cidade de Recchá que não tem registros conhecidos, a história começou muito antes dos humanos. Entretanto, o que sobrou disso foram ruínas e artefatos perdidos que poucos conseguem entender.

Região atual do Império e seus arredores.

Assim, é um fato que a história do continente se confunda com a dos humanos e seu império que deu nome ao próprio continente. Nesse período houve guerras tribais com outras espécies. Houve reis, repúblicas, chefaturas, e muitas outras formas de governo até se chegar ao Império. E mesmo depois dele, houve mudanças políticas, guerras civis, fragmentações, reunificações e muito mais. Foram 1789 anos de muitas histórias, conflitos e conquistas. Sucessos e fracassos. Descobertas e Mistérios. Se algo aconteceu no continente, isso tem, certamente, a mão de algum humano.

Talvez um dos acontecimentos mais emblemáticos tenha sido a Grande Tragédia Imperial, onde uma explosão mágica ocorrida na residência do primeiro Imperador, afundou quase toda a capital, matando milhares de pessoas.

O Império, apesar de parecer opressivo (e o foi em vários momentos de sua longa história), é cosmopolita e acolhe todos aqueles que desejam fazer o Império prosperar. Ou seja, não só os humanos, mas todas as espécies que fazem parte do Império possuem uma visão pragmática: não importa como você viva ou o que você faça, o importante é que seja a favor do Império. O contrário também é verdadeiro e não importa o que você faça, se for contra o Império você será um inimigo de toda a nação.

Cidades e governo

Além da Capital Recchá, o Império possui mais quatro grandes cidades:

  • Estetir, uma cidade fortaleza militarizada e com forte presença de hobgoblins;
  • Orenzoller, a menor das grandes cidades, serve como cidade satélite da Capital, sendo muito fiel à capital e suprindo todas as demandas básicas de ambas as cidades;
  • Friedurich, fica na fronteira entre o Império e Yuruon Kenvah. É uma cidade elitista cheia de nobres e organizações secretas que pretendem se tornar o centro do Império ao invés da Caítal;
  • Portal do guardião é uma cidade dividida ao meio, a parte ocidental é governada pelo Império enquanto a oriental é administrada por elfos e felídeos. A porção imperial é mais austera e ordenada que sua contraparte ezperiana. Porém, mesmo, assim, é tida com a cidade mais “flexível” do Império.

Por fim, importante mencionar que o Imperador não governa sozinho o Império, possuindo 137 membros do Conselho Imperial. Cada um é representante de uma região ou comunidade pertencente ao Império ou ao seus estados clientes. Além disso, o Conselho é quem escolhe quem será o Imperador, visto que o cargo não é hereditário.

 

Adron 458

Por ter espaço reduzido visto ser uma cidade ambulante a população de Adron é limitada e poucos possuem autorização para residir nela. Focada em pesquisas científicas e em ser um grande mercado, cada espaço da cidade é bem aproveitado e disputado, custando muito caro ser um morador.

A cidade possui três níveis, sendo que o primeiro é onde ficam os comércios e a maioria das residências. No subsolo ficam os laboratórios, cientistas e alguns prédios governamentais. E no último nível ficam todos os mecanismos que fazem a cidade funcionar, bem como muitos outros segredos. Para conhecer melhor a cidade leia meu conto que está aqui.

Embora tecnológica, importante e servindo como um símbolo da unificação dos povos. Adron não é unanimidade e possui pessoas querendo destruí-la, visto que, em seus anos iniciais, acabou destruindo muita coisa em seu caminho e até matando algumas pessoas.

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Projeto Elfrin – Nações Recchianas

Tranquilos, pessoal? Hoje teremos uma visão geral sobre as nações de Recchá. Nas textos posteriores abordaremos elas mais especificamente. Porém, desta vez, falaremos um pouco sobre cada uma, focando mais no que elas se diferenciam das demais.

Uma particularidade do cenário é que cada uma das principais espécies possui sua própria nação e, com exceção de duas, nenhuma nação possui duas espécies principais. Isso ocorreu de forma orgânica ao decorrer do método de criação de Recchá.

Inclusive, minha ideia inicial de que os humanos não seriam a principal espécie no cenário, acabou ficando para trás e esta é a única espécie a possuir duas nações no continente. Entretanto, algo que muito gostei em Recchá é que os humanos não são onipresentes, mesmo que sejam dominantes e determinantes para o continente.

 

Império Recchá

Localizado no centro da porção norte do continente, aqui é onde os humanos exercem sua dominância sobre o continente. Longe de estar num período de decadência, o Império mantém-se firme e segue como potência hegemônica do continente, mesmo com a extensa perda territorial ocorrida a 20 anos com a revolta de Yuruon Kenvah.

Isso pode parecer contraditório, porém o Império continua dando as cartas econômicas e militares no continente. Os humanos sabem se aproveitar e utilizar a força das outras espécies, seja contra ou a favor das mesmas. Assim, mantendo-se cosmopolita, o Império mantém-se de pé ao longo de 1789 anos (com muitos altos e baixos) e prepara os devidos contragolpes a seus inimigos.

Raká-trak

Formada por inúmeras ilhas, atóis e vulcões a nação de Raká-trak vive do comércio ou pilhagem nos mares do noroeste de Recchá. Cada ilha e local possuindo suas próprias regras e senhores. A exceção é sua avançadíssima capital Popei, a qual consegue fiscalizar minimamente uma rota comercial com o continente.

Reino das Ruínas

A atual nação é formada quase unicamente pelas ruínas antigas de seu período de glória. Agora os cronistas, seu povo, vivem em torno da recuperação dos artefatos dessa época em grandes complexos de masmorras.

Yuruon Kenvah

Com uma estratégia brilhante os três governantes de Yuruon Kenvah conseguiram se aproveitar de revoltas contra o Império e declararam sua independência. Entretanto, agora vivem um clima tenso de espionagens e corrida armamentista numa eminente guerra civil.

Crosantiv

Este reino possui cidades luxuosas e florestas e locais deslumbrantes que atraem muitos estrangeiros e é governada por um delicada união entre arbórios e os ologos.

Baaso

Lar dos clãs halflings que são os principais banqueiros e ótimos guerrilheiros. São, oficialmente, a única nação que continua em guerra contra o Império Recchá. Desta forma fomentando e financiam resistências e revoltadas pelo continente contra o Império. Possuem a melhor força área do continente.

Alveare

Uma enorme colônia de insetos com capacidades de se adequar conforme a necessidade de seu grupo. Seu poder de luta como sociedade é imenso que os fizeram permanecer lutando contra o Império por muitas décadas.

Porém, como lhes falta ambição típica das outras espécies, fizeram um acordo de vassalagem com o Império em troca pelo fim das hostilidades e tem permanecidos leais a isso por séculos.

Diacli

Na fria Península Gelada vivem fungos humanoides de aspecto dócil e fofo. Cultivam e vendem diversas substâncias entorpecentes para os outros reinos. Para eles, no entanto e geralmente, tais substâncias são inofensivas ou servem apenas para alimentação. Sua cultura é extremamente pacifista embora suas defesas naturais intimidem qualquer agressor.

Deldohe

Lar dos eruditos anões lunares e suas belas e altivas construções, Deldohe é o principal centro de estudos astronômicos, religiosos e em mineralogia do continente. Qualquer conhecimento é válido e merece ser estudado (mesmo os que seriam proibidos em outras nações). São governados por um Conselho de Mestres e Doutores, geralmente os maiores especialistas em cada ramo de conhecimento. Mesmo tida como secundária, a arte marcial é importante e todo anão passa três anos, pelo menos, em serviço militar antes de ser aceito por algum professor.

Ezper

No nordeste do continente os elfos amarelos governam humanos e felídeos. A nação é dividida em muitos clãs e possui pouca organização governamental, visto que elfos e felídeos apreciam a liberdade e, muitas vezes, são individualistas. Embora tenha sofrido muito em guerras contra o Império antigamente, hoje é um importante aliado comercial. Principalmente pelo fato de realizar negociações como intermediário entre Baaso e o Império visto os mesmo não comercializarem entre si diretamente.

Conclave do Limbo

Os atemporais vivem num território lúgubre e isolado, cercado por montanhas e preenchidas por matas, pântanos e rios. São extremamente poderosos, porém possuem baixíssimas taxas de natalidade, levando-os a sequestrarem crianças de outras nações. Entretanto, essa é só uma pequena parte da verdade. Pois o Conclave possui um segredo sobre a Guerra Divina e sua consequência ao mundo de Elfrin.

Parime

A terra dos gigantes dourados e de muitos minérios, possui uma fauna maior que no restante do continente (que já é grande). Como são ótimos mineradores e guerreiros conseguiram bons acordos com o Império Recchá. Porém, vivem uma antiga e frequente invasão dos genasi de Prasnono.

Prasnono

É a terra elemental, onde os deuses teriam protegidos os genasis das grandes catástrofes pelo qual o mundo passaria. Ali, numa grande e próspera ilha, desenvolveram uma cultura baseado no grande vulcão central que dá nome à ilha. Pouco se sabe sobre os mesmos pois vivem isolados e o pouco contato que tem com outros povos geralmente é de natureza militar.

Adron 458

É a cidade ambulante fabricada por anões, humanos e gigantes dourados, entre outros povos. Ela possui um trajeto que percorre boa parte do continente, interligando pontos afastados das linhas férreas. A cidade é fruto de uma fantástica e assombrosa capacidade da união da engenharia dos povos do continente.

 

 

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