A Estrela – Diário de uma Sombra #1

Este conto, dividido em quatro partes, traz algumas páginas do Diário de uma Sombra, escrito por Maitê Santos. Em “A Estrela” acompanhamos o início dos relatos da jovem que estava terminando o Ensino Médio, pronta para viver sua vida acadêmica, quando de repente, em uma noite que deveria ser apenas diversão, ela se vê rodeada de criaturas paranormais.

Aparentemente, mesmo após a Ordo Realitas lutar contra o Outro Lado, parte da Membrana cedeu, e sua cidade foi o palco para o caos inicial conhecido como A Queda.

Essa é uma história não oficial sobre o universo de Ordem Paranormal.

Veja a primeira parte do conto a seguir:

A Estrela

16 de outubro de 2023

Antes d’A Queda, eu era a doce e gentil Maitê… inocente e boa. Tímida e inteligente demais. Tirava as melhores notas da classe… passava tanto tempo estudando… E para quê? Depois que o apocalipse aconteceu… Bem, isso ajuda um pouco, mas se não souber alguns rituais ou como segurar uma arma e desviar de algumas mordidas, de que adianta de fato?

Eu tive sorte de saber algo realmente útil, mas e se eu tivesse estudado outra coisa? Seguido meu real sonho? Seria útil agora? Provavelmente não…

Eu era feliz, mas só consigo dar real valor agora que a dor da saudade e da culpa me corroem…

Vivia com meus pais, antes disso tudo: minha mãe, Lilian Santos, era diarista, e meu pai, Sebastian Santos, trabalhava o dia todo como vendedor em uma loja no centro da cidade. Eles não ganhavam tão bem mesmo trabalhando direto, mas o que conseguiam era o suficiente para sobrevivermos.

Mas eu via o sofrimento e o cansaço deles… E eu, fazia o que podia para manter a casa organizada para minha mãe não precisar trabalhar em dobro, e me esforçava muito na escola.

Tinha o “sonho” de ser médica…

Isso porquê descobri que esses profissionais ganhavam bem depois que meu antigo amigo e vizinho, Leonardo, se machucou. Íamos juntos de bicicleta para a escola e ele sempre se mostrava aventureiro e corajoso, me incentivando nas brincadeiras.

Um dia, ele estava jogando bola com outros meninos enquanto eu assistia, mas um dos garotos acabou chutando a bola e ela ficou presa em uma árvore próxima. Então, para pegar o brinquedo, Leo subiu na árvore, mas um acidente aconteceu…  ele caiu e se machucou. Muito.

Depois, acabamos nos separando, pois sua mãe ficou estressada, reclamou das influências que o filho tinha na rua… disse que aquilo sairia caro… Pesquisei depois, e olha, não é que os médicos ganhavam bem?

Essa foi minha motivação: ganhar dinheiro. Apenas.

Antes disso, com uns 10/11 anos, eu havia conhecido Lucca e eu sabia que ele também tinha esse sonho de se tornar médico, mas ele era mais altruísta do que eu. Bem mais… Como sua mãe era enfermeira, ele queria seguir seus passos para ajudar os outros… algo mais bonitinho.

Eu o entendia, mas honestamente? Queria a minha família bem, financeiramente eu digo. Isso já seria mais que o suficiente para mim…

Na época, eu tinha o Lucca e a gente vivia junto, estudando anatomia, conversando sobre o céu, sobre nossos medos e fobias, nossas diferenças culturais… crescemos como irmãos e tudo era mágico. Mas chegando em casa, eu ficava sozinha. Muito sozinha…

Papai e mamãe chegavam tarde e muito cansados, trocávamos poucas palavras e eles tomavam banho para dormir. Nós raramente jantávamos juntos e eles não sabiam dos meus problemas. Deitavam enquanto eu ficava olhando as constelações e dizendo o nome das estrelas até cair de sono. Era meu jeito de “contar ovelhinhas” após terminar meus estudos e deitar na cama.

Essa solidão me assustava… Irônico. Hoje eu a busco.

Hoje todos a buscam.

Lucca não sai mais do quarto desde que chegamos à Ordem e com o tempo diminuí minha procura por ele. Todos nós ficamos mal e cada um aprendeu a lidar com nossa situação de um modo diferente. Ele não parecia confortável com algo… sua voz mudou por trás da porta.

Inevitável isso, mas sei que ele ainda me vê como confidente. Talvez a única pessoa que ele ainda confie depois que tudo aconteceu… Nós nunca mais conversamos a sós, mas de vez em quando me vejo perdida em pensamentos sobre como éramos antes…

De qualquer maneira, em uma noite eu sabia que teria chuva de meteoros e criei uma expectativa absurda. Sei que estrelas cadentes não são mágicas… Ou pelo menos, eu tinha essa certeza. Hoje não sei e talvez poderia perguntar ao sr. Veríssimo… Nah, acho que ele riria de minha ideia.

Mas o que é real ou não depois que se descobre que o paranormal existe?

Enfim… naquela noite eu me debrucei sobre a janela e pedi aos céus… para àquela linda estrela cadente, a qualquer uma delas, uma irmãzinha. Eu não me sentiria sozinha se tivesse uma irmã para me fazer companhia, acreditava nisso.

Eu já era adolescente, por volta dos 14 anos. Mas acreditei naquilo como nunca havia acreditado em superstições antes. Eu era muito cética e acreditava na ciência acima de tudo, mas A Queda me mostrou que as coisas não eram “preto e branco”, mas havia uma grande área cinza a ser explorada que naquela época eu nem poderia imaginar.

Algum tempo depois, a surpresa: eu iria ter uma irmã! Eu nunca fiquei tão feliz na vida. A superstição funcionou, afinal. Será que foi meu pedido? Não importa! Eu teria uma irmã!

Conversei com meus pais sobre o nome que ela teria e quis dar minha ideia. Eles queriam Valentina, Alice ou Ana, nomes comuns e genéricos, mas expliquei sobre meu pedido e quando disse o nome Astra em voz alta, eles ficaram em silêncio.

Disse a eles que significava “das estrelas”, e de certa forma, pra mim, ela tinha vindo delas. Ela seria minha pequena estrela. Eles riram, mas gostaram da ideia, e a partir daí, eu queria conhecê-la o quanto antes.

Como seriam seus olhos? Seus cabelos? Ela usaria óculos também?

No meu aniversário de 15 anos meus pais não tiveram condições de fazer uma festa, até me pediram desculpas, mas despreocupei eles, eu não queria uma, para ser sincera. Não é muito meu estilo. Já naquela fase não era e agora muito menos.

Mas eles se esforçaram, e sem eu pedir e sabendo um pouco dos meus gostos particulares, eles compraram uma coisinha pra mim: um anel com o planeta Júpiter. Por que Júpiter? Meu planeta preferido. Eles achavam que era apenas um hobby minha paixão por astronomia, mas a questão de Astra realmente os animou e eles acreditaram que eu merecia aquilo.

O anel era tão lindo… Sabia que minha irmã iria nascer e prometi a mim mesma que iria dar para ela quando fosse seu décimo quinto aniversário, assim como eu havia recebido.

Eu… queria ter colocado aquele anel para ir naquela festa estúpida… fiquei com medo de perdê-lo… Eu ainda o teria se tivesse ido com ele? Será que conseguirei ir à minha casa recuperá-lo? Será que conseguirei entregar ele a Astra algum dia?

Não sei nem se irei vê-la novamente…

De qualquer jeito, chegou o dia de seu nascimento: 27 de setembro de 2015. Era domingo à noite e eu estava em casa, pois não tínhamos dinheiro para eu ir junto com meus pais para o hospital e arcarmos com os gastos lá, sem saber quanto tempo tudo iria durar. Então eu fiquei em casa. Sozinha… Ansiosa…

A previsão do tempo naquele dia era de chuva, mas o que caiu foi uma tempestade. Eu nunca senti tanto medo. Estava nervosa e sem ninguém. A casa ficou sem energia e eu não sabia o que fazer. Só conseguia pensar nas coisas que poderiam dar errado no hospital, e os trovões e relâmpagos forçavam minha imaginação ao extremo.

Corri para o quarto que futuramente eu iria dividir com Astra e sentei em um canto, segurando meu ursinho de pelúcia com formato de estrela, e apenas chorei. Aquilo parecia um pesadelo.

O barulho de tudo aquilo era terrível. Parecia que o mundo cairia sobre minha cabeça a qualquer instante… Tenho certeza que foi ali que consegui astrafobia… Irônico o nome, né? No dia do nascimento de minha irmã Astra…

Enfim, seria o destino?

Quando meus pais chegaram em casa, eu estava encolhida em nosso quarto, a luz já havia voltado, mas eu apenas continuei de cabeça baixa. Meu pai lentamente se aproximou e se agachou ao meu lado, e antes que eu pudesse falar algo e reclamar, ele cochichou “Quer conhecer Astra?”. Eu parei. Lentamente olhei para ele e encarei para seus braços.

Astra era linda e será mais ainda do que eu quando crescer. Não tenho dúvidas disso. Aquele pequeno serzinho me encarou de volta e sorriu, e ali eu tive certeza que ela seria minha pequena estrela nas noites escuras.

Eu não ficava mais sozinha como antes. Chegava da escola animada e tinha ela para cuidar. Ria e brincava com ela, e ver seus olhos brilhando eram minha bateria diária. Mas eu continuava me esforçando. Agora, em dobro. Eu tinha mais do que motivos suficientes para conseguir juntar muito dinheiro. Eu iria cuidar dela… a todo momen… sempre estaria… não iria…

Essa é a primeira parte da série “Diário de uma Sombra”. Para ler a segunda parte, clique aqui.
(em breve)

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A Estrela – Diário de uma Sombra #1

Texto e Revisão: Raquel Naiane.
Arte da Capa: Theo Siviero.


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O Espreitador (Ordem Paranormal: O Espreitador e Outras Histórias) – Quimera de Aventuras

O Espreitador, o primeiro conto do primeiro livro de literatura do universo ficcional de Ordem Paranormal, é uma ótima fonte de inspiração para novas histórias, e uma boa porta de entrada para quem não conhece ou não joga ainda o OP.

Ordem Paranormal: O Espreitador e Outras Histórias

Ordem Paranormal: O Espreitador e Outras Histórias é o primeiro livro de literatura ambientado no universo de Ordem Paranormal, criado por Rafael Lange (Cellbit), e foi lançado pela Jambô Editora em março de 2025. O livro reúne três contos de terror escritos por autores renomados do gênero no Brasil: Felipe Castilho, Karen Soarele e Leonel Caldela. Cada conto é atribuído ao fictício Daniel Hartmann, um personagem dentro do universo de Ordem Paranormal, cuja escrita teria sido tão impactante que suas criaturas literárias se manifestaram na realidade, alimentadas pelo medo dos leitores.

Por se tratar de uma obra com obras diferentes em seu interior, optei por fazer uma Quimera diferente para cada um dos contos, com cada um recebendo a devida e merecida atenção!

O Espreitador

No conto “O Espreitador”, Felipe Castilho nos apresenta aos gêmeos Caio e Thales, cuja relação próxima começa a se deteriorar quando Thales passa a sofrer de insônia e se isola da família. O comportamento de Thales torna-se cada vez mais errático, levantando suspeitas de que algo além do estresse acadêmico possa estar afetando-o. À medida que a tensão cresce, Caio percebe que uma presença sombria — o Espreitador — pode estar influenciando seu irmão, levando-os a confrontar horrores que desafiam a compreensão racional.

Felipe Castilho utiliza uma narrativa intimista para explorar o terror psicológico, centrando-se na dinâmica entre os irmãos. A ambientação é cuidadosamente construída, com uma atmosfera opressiva que reflete o estado mental dos personagens. O autor evita clichês do gênero, optando por uma abordagem mais sutil e emocionalmente ressonante. A figura do Espreitador serve como uma metáfora para medos internos e traumas não resolvidos, tornando o conto uma reflexão sobre a fragilidade da mente humana diante do desconhecido.

Por que tememos aquilo que não vemos, mas sentimos? A pergunta que ecoa ao fim do conto nos leva a uma experiência de horror que não repousa na monstruosidade física, mas na perturbação invisível e íntima. O autor convida o leitor a mergulhar numa narrativa onde a realidade se esgarça diante do medo e da deterioração da mente humana. Trata-se de um conto que se apoia mais na tensão psicológica do que no espetáculo visual, e por isso ressoa com força nas camadas mais profundas da nossa consciência.

Uma Opinião Filosófica

O conto apresenta Thales, um jovem cuja insônia se torna um sintoma de uma invasão psíquica. A figura do Espreitador não possui contornos claros — e é justamente por isso que é eficaz: sua existência é uma dúvida, uma possibilidade. O autor recorre aqui à lógica do existencialismo de Sartre e Heidegger, onde o medo não é apenas uma emoção diante do desconhecido, mas uma revelação do próprio vazio que carregamos.

Heidegger, por exemplo, fala do angst, um tipo de angústia que nos revela que estamos sozinhos no mundo, sem garantias. O Espreitador encarna essa angústia: ele é o “olhar que não podemos evitar”, a presença que não está visível, mas que sentimos à espreita — e que nos força a encarar a fragilidade do que tomamos como realidade.

Quimera de Aventuras

Nesta sessão a obra entra na Quimera e colocamos algumas ideias de uso para aventuras de RPG. Entretanto fique ciente que para isto, teremos que dar alguns spoilers da obra. Leia por sua conta e risco.

“O Espreitador” é uma obra que transcende o horror convencional, explorando as profundezas da mente humana e os terrores que residem dentro de nós. Sua adaptabilidade para diferentes sistemas de RPG permite que jogadores experimentem esse horror psicológico em diversas ambientações, tornando-o uma adição valiosa para qualquer campanha que busque explorar o medo e a paranoia.

Vou sugerir sementes de ideias que usam como base o estilo narrativo ou o conceito da criatura de O Espreitador para ser aproveitado de diversas formas em diversos sistemas diferentes, se adaptando ao estilo de cada mesa.

Fantasia Medieval (D&D, OSR, T20)
  • A Torre do Vigia Esquecido: um antigo vigia observa os moradores da vila através de um espelho mágico que enlouquece quem é observado.

  • O Anjo Caído: uma entidade celestial corrompida observa os sonhos de um personagem jogador.

  • A Floresta que Observa: cada vez que os jogadores acampam, sentem que há olhos os seguindo — uma criatura feérica enlouquecida por um pacto.

  • O Mestre do Espelho: uma lenda diz que um espelho em ruínas mostra seu verdadeiro inimigo — e alguns veem a si mesmos.

  • O Oráculo Cego: um NPC capaz de prever o futuro fica cego após uma visão do Espreitador; ele pede ajuda aos jogadores para “fechar a porta”.

Horror Moderno (Storyteller, Ordem Paranormal)
  • O Caso dos Gêmeos: baseado no conto — um dos personagens é irmão da vítima e começa a ter as mesmas visões.

  • Observados pela Web: câmeras de segurança mostram alguém no quarto que ninguém mais vê.

  • Pesadelos Coletivos: todos os jogadores têm o mesmo sonho com a mesma figura. Mas nunca ao mesmo tempo.

  • O Podcast Proibido: um programa de áudio sobre crimes sobrenaturais começa a alterar a percepção de quem o ouve.

  • A Casa que Não Dorme: uma residência onde ninguém consegue dormir por mais de duas horas sem enlouquecer — o Espreitador aguarda.

Cyberpunk (Shadowrun, Cyberpunk)
  • O Vírus de Vigilância: uma IA implantada como segurança começa a se comunicar com o usuário em sonhos e alucinações.

  • Nanoespiões: nanobots que ativam “visões de controle” — os usuários são espionados até perderem a sanidade.

  • O Código Espreitador: uma linha de código em jogos de realidade aumentada que observa o jogador mesmo fora do jogo.

  • Torre da Insônia: um megaprédio onde todos os residentes sofrem com insônia e paranoias. O Espreitador está no sistema.

  • Neurovigilância: um novo implante de monitoramento cerebral se torna viral, mas há algo a mais observando…

Conclusão: O Medo que Somos Nós

“O Espreitador” é mais do que um conto de horror. É um estudo sobre o medo silencioso, íntimo e inevitável que acompanha nossa existência. Ao tocar em temas como trauma, insônia, solidão e laços familiares, Felipe Castilho entrega uma obra que, como as melhores histórias de terror, não apenas assusta, mas também nos faz pensar.

A figura do Espreitador ecoa através das páginas, mas também em nossos próprios medos: o medo de enlouquecer, o medo de sermos esquecidos, o medo de sermos vigiados por algo que nem ao menos compreendemos. Ao fim, ele nos obriga a confrontar aquilo que talvez seja o mais aterrorizante de tudo: nós mesmos.



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Texto e capa: Eduardo Filhote

Ordem Paranormal em 3D&T

Este artigo com a adaptação de Ordem Paranormal em 3D&T, escrito por W. Anderson, é baseado na série e no assombroso sistema de Rafael “Cellbit” Lange de terror investigativo. Para obter edições gratuitas da Tokyo Defender, clique aqui. Para adquirir as edições do formato em financiamento coletivo, clique aqui. E toda segunda-feira, tem mais matérias paranormais na MegaLiga!

 

Introdução

Ordem Paranormal é um sistema de RPG brasileiro que traz como temas centrais de suas narrativas o terror psicológico e existencial, as conspirações, seitas e cultos proibidos, o choque entre razão e o incompreensível, a corrupção da mente (considerando dois elementos importantes – o medo e perda de sanidade) e a magia oculta (rituais e suas consequências).

O mundo de Ordem Paranormal é como o nosso, mas com um segredo sombrio: existe um véu que separa a realidade do Paranormal. Quando esse véu é rompido, criaturas e fenômenos de pesadelo invadem o mundo. Para proteger a humanidade, foi criada uma organização secreta que investiga, combate e esconde os horrores paranormais.

 

A Ordem da Realidade

Dedicada à proteção da humanidade contra forças que buscam invadir o mundo real, especialmente aquelas que estão além da compreensão humana, a Ordem Paranormal se mantém secreta. Atua de maneira clandestina, sem que a população em geral saiba da existência da ordem ou dessas ameaças. Sua missão é desvendar o paranormal, combater essas entidades e ocultar suas existências do público para evitar pânico e caos.

Eles têm agentes especializados (incluindo os jogadores) que combatem esses horrores e tentam impedir rituais que possam destruir o tecido da realidade. Agem nas sombras, realizando investigações, resgatando pessoas possuídas, neutralizando entidades e mantendo a paz em um mundo onde o paranormal é uma ameaça constante.

 

Trilhas

Seus membros são divididos em Combatentes, Especialistas e Ocultistas. São treinados para lidar com o sinistro, mas cada um tem um papel distinto dentro da organização.

Neste jogo, os jogadores criam personagens de até 5 pontos, podendo adquirir até -2 pontos em desvantagens (devendo o Mestre ser bem exigente com as mesmas) e escolher sua Trilha.

Dada a pontuação escassa, alguns atributos podem ser iguais à zero. Afinal os PJs são, em suma, pessoas normais num mundo bem letal. No ato de criação, apenas um de seus atributos pode ser igual à 3. Todos devem gastar pelo menos 1 ponto de personagem na aquisição de três Especializações de qualquer perícia, preferencialmente as pertinentes à sua Trilha.

O Combatente pode adquirir a “Perícia: Combate” e nenhuma outra Perícia completa.

O Ocultista pode adquirir a “Perícia: Misticismo” e nenhuma outra Perícia completa.

O Especialista pode comprar qualquer Perícia completa com exceção das mencionadas acima.

Todos devem considerar, sem ajustes na pontuação, que possuem “Patrono” e “Devoção”.

Baseado no grupo do personagem, ele escolherá suas Vantagens Iniciais, conforme a seguir.

 

Combatente

Função: tanque, atacante.

Estilo: luta, resistência e ação física, sempre à frente nas situações de perigo.

Exemplos de Combatentes: Executor (armas pesadas, causa muito dano), Soldado (especialista em táticas e defesa), Guardião (protege aliados, absorve dano), Artilheiro (mestre em armas de fogo e explosivos).

 

Vantagens dos Combatentes:

  • Aceleração – age mais rápido com sua força e treinamento.
  • Ataque Especial – golpes únicos e poderosos.
  • Ataque Múltiplo – age mais vezes por turno.
  • Arena – vantagem em ambientes específicos de combate.
  • Energia Extra – reúne forças para continuar a batalha.
  • Escudo – sempre à frente de seus aliados.
  • PV Extras – maior resistência
  • Regeneração – cura automática de PV por turno.
  • Paralisia – imobiliza o inimigo com força bruta.

 

Especialista

Função: baluarte, dominante

Estilo: perícias, improvisação e inteligência, resolve desafios com criatividade e técnica.

Exemplos de Especialistas: Agente de Campo (versátil, bom em várias situações), Detetive (mestre da investigação e dedução), Operador Técnico (hacker, engenheiro), Médico (cuida da saúde física e mental do grupo).

 

Vantagens dos Especialistas:

  • Boa Fama – influência útil em contextos urbanos e sociais.
  • Cura – recursos para tratar vítimas em campo.
  • Gênio – bônus em testes de perícia e iniciativa.
  • Perito – domínio completo de uma área.
  • Instrutor – ensina ou lidera outros com perícias.
  • Mentor – acesso a conselhos e informações valiosas.
  • Riqueza – recursos para situações extraordinárias.
  • Torcida – bônus quando em destaque ou observado por aliados.
  • Sentidos Especiais – equipamentos de detecção.

 

Ocultista

Função: suporte, controle ou dano com poderes sobrenaturais.

Estilo: rituais, magia, manipulação do paranormal.

Exemplos de Ocultistas: Conjurador (canaliza poder bruto dos Mistérios), Invocador (traz criaturas ou forças para lutar ao lado), Canalizador (manipula energia vital e espiritual), Estigmatizado (sofreu com o paranormal, mas o usa a seu favor – alto risco, alto poder).

 

Vantagens dos Ocultistas:

  • Cura – poderes de restauração espiritual e física.
  • PM Extras – mais PMs para habilidades especiais.
  • Telepata – comunicação e leitura de mentes em investigações.
  • Paralisia – imobiliza o inimigo com poderes sobrenaturais.
  • Irresistível – poderes que ignoram resistências comuns.
  • Invisível – desaparece aos olhos mortais e entidades.
  • Separação – invoca entidades ou réplicas como invocações.
  • Teleporte – dobra o espaço com forças anômalas.
  • Transformação – altera forma para manifestar poderes ocultos.

 

Medo e Sanidade

Neste jogo os personagens enfrentam o medo como um efeito mecânico. Além disso, perder a sanidade pode levar a efeitos traumáticos e mudanças no personagem.

 

MEDO

Sempre que os personagens se deparam com algo sobrenatural, grotesco ou aterrorizante, o narrador pode pedir um Teste de Medo. Faça um teste de Armadura (A) + 1d6 contra a Dificuldade que pode ser Leve (6), Moderada (9), Assustadora (12) ou Alucinante (15). A dificuldade depende da intensidade da cena e é definida pelo Narrador. Use a regra dos Dados Selvagens, rolando mais um dado em caso de 6.

Se falhar, o personagem sofre um Efeito de Medo:

  • Falha: Assustado, -1 em testes por 1 turno conforme a diferença no resultado.
  • Falha por 5 ou mais: Paralisado, igual ao efeito da Vantagem.
  • Falha crítica: Pânico, age de forma irracional (foge, grita etc.) igual ao efeito da Magia.

Havendo preparo prévio dos personagens para situação do Medo (como pistas encontradas, recursos específicos para enfrentar o alvo, encantamentos ou orações), o Mestre pode permitir um dado extra para o teste.

 

SANIDADE

A Sanidade mede o quanto a mente do personagem aguenta o contato com o paranormal antes de colapsar. Use como Pontos de Sanidade (PS) a soma dos PVs e PMs máximos. Sempre que se deparar com “um encontro paranormal muito intenso”, “a morte de um aliado”, “um ritual que deu errado” ou “algo sobrenatural muito além da compreensão humana”, o personagem perderá PS.

A perda é de 1 a 3 pontos para situações estranhas e 5 pontos ou mais para situações críticas;

O personagem jogador pode fazer um teste de Ciências ou Misticismo para tentar racionalizar o evento em sua mente. Uma falha no teste resulta no dano em dobro dos Pontos de Sanidade. Uma falha crítica ao lidar com o paranormal, resulta no triplo da perda, sendo por vezes muito perigoso tentar explicar o inexplicável. Os efeitos da perda são cumulativos e baseados no percentual de sanidade restante:

Nível Estado Mental Consequência
Saudável (100% dos PS) Nenhuma alteração. Tudo normal
Abalado (entre 99% e 50% dos PS) Perturbações leves. Teste de Medo, em cada cena
Instável (entre 25% e 50% dos PS) Oscilações emocionais. Efeito de Insano (−1), definido pelo Narrador
Quebrado (menos que 25% dos OS) Comportamento irracional. Assombrado (-2) ou
Insano (-2 ou maior)
Insano (PS igual a zero) Mente tomada pelo Paranormal. Perde o controle do personagem

A cada descanso completo (8 horas), recupera-se 1d6 Pontos de Sanidade, com um teste bem-sucedido de Medicina ou da Especialização: Psicologia.

 

Antagonistas

Em Ordem Paranormal, a narrativa é cheia de conflitos com antagonistas que ameaçam destruir a realidade ou tomar o controle do sobrenatural. Alguns dos principais antagonistas incluem:

  1. A Ordem Negra

A Ordem Negra é um grupo clandestino que busca controlar o paranormal para fins próprios, geralmente visando poder, corrupção ou o estabelecimento de um novo regime mundial baseado no controle das forças sobrenaturais.

  1. Entidades Cósmicas e Seres Alienígenas

Essas são forças além da compreensão humana, seres de dimensões desconhecidas que tentam invadir o nosso mundo. Eles podem ser Deuses Antigos, Criaturas do Além ou Espécies Alienígenas que possuem objetivos incompreensíveis, como a destruição da realidade ou a subjugação da humanidade.

  1. A Seita da Nova Era

Uma seita religiosa moderna que mistura misticismo, ocultismo e falsas promessas de imortalidade. Eles têm acesso a conhecimentos secretos e buscam trazer o fim do mundo tal como o conhecemos, acreditando que isso levará à criação de uma nova ordem espiritual.

  1. Mortos-Vivos e Entidades Demoníacas

Esses antagonistas são criaturas que foram corrompidas, perdendo sua humanidade para se tornarem mortos-vivos, demônios ou espíritos vingativos. Eles desafiam a ordem natural das coisas e são uma ameaça constante.

  1. As Sombras de Outras Realidades

Essas são entidades de dimensões alternativas que buscam invadir e consumir a realidade humana, desintegrando tudo o que é familiar. As Sombras podem ser manifestações das falhas no tecido da realidade, como distúrbios dimensionais ou portais de outras realidades.

 

Dicas para o Mestre

Considere focar a narrativa nas investigações, uso de suas especializações e as interações entre os personagens e o inexplicável. Os confrontos tendem a ser letais e jogadores desesperados com tão poucos pontos podem perder a vida em instantes. Torne as cenas épicas, enriquecendo as descrições e criando um clima de tensão. Faça com que os jogadores desejem mais ardentemente escapar vivos do que encontrar seus alvos!

E é isso! Espero que você tenha curtido nossa adaptação INSANA e continue acompanhando nossa MegaLiga quase PARANORMAL!

Universo de Ordem Paranormal – Taverna do Anão Tagarela #166

Igor Detona, Jujubinha e Miguel Souza falam sobre o Universo de Ordem Paranormal nessa taverna. Venha entender melhor sobre as criaturas que existem nesse mundo e o processo criativo por tras delas e saber um pouco mais sobre como o romance “O Espreitador” expande esse universo..
A Taverna do Anão Tagarela é uma iniciativa do site Movimento RPG, que vai ao ar ao vivo na Twitch toda a segunda-feira e posteriormente é convertida em Podcast. Com isso, pedimos que todos, inclusive vocês ouvintes, participem e nos mandem suas sugestões de temas para que por fim levemos ao ar em forma de debate.

Portanto pegue um lápis e o verso de uma ficha de personagem e anote as dicas que nossos mestres vão passar.


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E-mail: contato@movimentorpg.com.br – Tem dúvidas sobre alguma coisa relacionado a RPG? Mande suas dúvidas para nosso e-mail.

Universo de Ordem Paranormal

‎Host: ‎‎Douglas Quadros
‎Participantes:‎‎ Igor Detona | Jujubinha ‎| Julio Monteiro | Guilherme Mir
‎Arte da Capa:‎‎ ‎‎Raul Galli.‎

Kira Sato – Mansão Lispequitor – Ordem Paranormal RPG – NPCS

Kira Sato é uma personagem criada por Jujuba para a nossa Campanha de Ordem Paranormal RPG, Mansão Lispequitor.

Os elementos apresentados aqui podem ser usados por mestres que queiram incorporá-los nas suas próprias campanhas ou apenas serem lidos como inspiração para suas próprias criações.

Kira Sato – Ilustra por Vanny

Kira Sato

Mei e Kira Sato são gêmeas que nasceram na cidade Cadin de Trem no interior de Minas Gerais. Sempre foram extremamente cobradas pelos pais e enquanto Mei inventava histórias de fantasmas, Kira era o prodígio da família. Sempre boa em tudo que lhe era proposto, ela fazia jus ao título de “filha perfeita”.

Um dia, notou que a irmã estava meio estranha, mas não do jeito que ela costumava ser, ela parecia com medo. De noite os pais saíram e mandaram as meninas irem dormir, chovia. Kira dormiu sem problemas, ela estava tendo um sonho muito bom com a sua irmã em um campo florido, até que Mei começou a gritar no sonho “ele está aqui”. De repente ela percebeu que a irmã não estava gritando no sonho, então ela acordou. A menina prodígio viu a silhueta monstruosa com olhos amarelos na janela, e pela primeira vez na vida ela sentiu medo.

Desde então ela dá mais crédito às histórias de fantasmas da irmã. E quando uma tal de “Ordo Realitas” recrutou Mei, ela fez questão de ir junto. Lá ela foi levemente treinada para se tornar um agente oficial da Ordem.

Como Interpretar Kira

Kira é muito calma, fria e disciplinada… até alguém irritar ela, o que é difícil se não envolver o nome da irmã. Ela se mostra uma pessoa muito agressiva, não é muito sociável e frequentemente depende de Mei para interagir com pessoas. Apesar disso, ela é muito leal aos que ela considera serem amigos e se coloca na frente do grupo em situações de perigo. Introvertida, estoica, impassível e extremamente agressiva em combate.

Mote

Kira está na Ordo Realitas só, e somente só, por causa de Mei. Depois de ter visto os olhos dourados aquele dia, ela ficou ainda mais protetora sobre sua irmã, então quando Mei disse que ia se enfiar em encrenca, ela obviamente foi junto.

Frase

“Vamo acabar logo com isso.


Clique Aqui para Baixar a Ficha de
Kira Sato para Ordem Paranormal


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Falhas Ritualísticas – Diário de Sangue – Biblioteca do Outro Lado

Criado por Rafael Lange (Cellbit)Felipe Della CortePedro Coimbra (Pedrok), Silvia Sala, Dan Ramos, Guilherme Dei Svaldi e Rafael Dei Svaldi, o RPG de Mesa baseado na série de lives Ordem Paranormal foi desenvolvido e publicado pela Jambô Editora.

Olá, Cultistas! Na matéria de hoje iremos conhecer parte do suplemento fan-made Diário de Sangue da escritora Kapolyn. Hoje vamos falar de uma das regras opcionais do material; As Falhas Ritualísticas.

Nem sempre um ritual acontece da maneira esperada…

Falhas Ritualísticas

O suplemento SOBREVIVENDO AO HORROR apresenta o conceito dos DESASTRES PARANORMAIS, consequências que ocorrem ao falhar no teste de Ocultismo ao conjurar um ritual seguindo a regra de CONJURAÇÃO COMPLEXA. Porém, e se ao conjurar um ritual, você falha no teste, e o ritual ainda se realiza mas… de uma forma diferente e prejudicial, oposta ou completamente distinta de seu objetivo principal?

Para isso surge a regra opcional de FALHA RITUALÍSTICA, consequências específicas para cada ritual presente no Livro de Regras, modificando seu efeito para, de alguma forma, prejudicar a conjuradora ou qualquer que seja o alvo do ritual, mas de um modo completamente desfuncional e muitas vezes brutal. Sempre que falhar em um teste de Ocultismo para conjurar um ritual, o ritual em questão não funciona, e um efeito negativo baseado no intuito original do ritual é aplicado.

Nem sempre mortais estão prontos para o que encontram no Outro Lado.

1● Círculo

Abaixo, vamos dar alguns exemplos de rituais e o que acontece em uma FALHA RITUALÌSTICA. Aqui apresentaremos apenas os de 1º círculo, mas você pode ver os demais no suplemento Diário de Sangue.

[VARIA]

Amaldiçoar Arma. O alvo toma o dano extra do ritual, de acordo com sua versão e elemento, e para de funcionar até o fim da cena (apenas se o alvo for pacote de munição). Se o alvo quebrar com o efeito, a conjuradora também sofre o dano, como se os componentes imbuídos na arma explodissem de dentro dela.

Sangue

Arma Atroz. Veias carmesim caminham pelo corpo da conjuradora, como minhocas rastejando pelo interior de seu corpo, causando uma certa disfunção ao realizar ações. A conjuradora sofre uma penalidade igual aos bônus (de ataque, margem de ameaça e multiplicador de crítico, somados, se for o caso) em todos os testes até o fim da cena.

Armadura de Sangue. Seu sangue enfraquece e você parece mais incapaz de lutar e se defender. O alvo recebe uma penalidade na Defesa igual ao bônus descrito. Nas versões Discente e Verdadeiro, recebe -5 em qualquer resistência que tiver (-10 em Verdadeiro).

Corpo Adaptado. O alvo começa a sentir muito calor e frio ao mesmo tempo, e uma enorme falta de ar, sofrendo 1d6 (aumenta para 2d6 em versão Discente e 4d6 em Verdadeiro) de dano de fogo e frio, e -5 em testes de Fortitude até o fim da cena.

Distorcer Aparência. Uma camada de sangue borbulhante que escorre interminavelmente é formada ao redor do seu corpo, te deixando aterrorizante. O alvo sofre -10 em testes de Diplomacia até o fim da cena.

Fortalecimento Sensorial. As veias da sua cabeça parecem romper, confundindo seus sentidos. O alvo recebe -1d20 em Investigação, Luta, Percepção e Pontaria. Na versão Discente, os inimigos recebem +1d20 em testes de ataque contra ele, e na versão Verdadeiro, o alvo sofre -5 na Defesa e em Reflexos.

Ódio Incontrolável. O alvo enfraquece, recebendo -2 (-5 em Verdadeiro) em todos os testes, e -5 em qualquer resistência que possua, mas ainda não pode realizar ações que envolvam calma e concentração. Na versão Verdadeiro, recebe vulnerabilidade a dano balístico, corte, impacto e perfuração.

Morte

Cicatrização. As feridas envelhecem mais do que deveriam, tornando-se cadavéricas e podres. Os PV são recuperados mas, ao fim da cena, são perdidos e metade deles são convertidos em dano mental. Se o alvo enlouquecer ou morrer por isso, se transforma em um Esqueleto de Lodo.

Consumir Manancial. O lodo gerado queima, derretendo a pele do alvo. O alvo recebe dano de Morte equivalente aos pontos de vida temporários que deveria receber. Na versão Verdadeiro, o alvo recebe o dano total que deveria causar.

Decadência. As espirais consomem o próprio alvo, em busca de seu fim. A conjuradora sofre o dano que deveria causar. Na versão Discente, o alvo recebe -2d20 em testes de ataque com a arma até o fim da cena.

Definhar. As cinzas adentram os orifícios da conjuradora, que fica fatigado (sem poder fazer teste de resistência). Na versão Discente, fica exausto.
Espirais da Perdição. A percepção do tempo da conjuradora parece mudar, se tornando atrasada alguns segundos. A conjuradora sofre -1d20 em testes de ataque e em Reflexos. Na versão Discente, sofre -2d20.

Nuvem de Cinzas. Uma nuvem espessa preta percorre pelos olhos da conjuradora, que fica cega até o fim da cena. Na versão Verdadeiro, seu deslocamento reduz para 3m e recebe -2 em testes de ataque.

Conhecimento

Compreensão Paranormal. As palavras que deveriam ser entendidas sobrecarregam a mente da conjuradora, deixando-a surda e incapaz de falar até o fim da cena. Além disso, a personagem apenas escreve em sigilos do Outro Lado, incompreensíveis até para ela.

Enfeitiçar. Você implanta seus piores pensamentos intrusivos na mente do alvo, que se torna completamente hostil a você até o fim da cena, e te ataca como reação.

Ouvir os Sussurros. A conjuradora ouve todos os segredos do Outro Lado que não deveria ouvir, e sofre 1d6 (+2 por PE gastos) pontos de dano mental, e metade deste dano é convertido em perda de Sanidade permanente (arredonda para baixo).

Perturbação. Inúmeras vozes sussurram enquanto a ordem é feita, confundindo o próprio Conhecimento.

  • Se escolher “Fuja”, o alvo corre em sua direção e te ataca, recebendo +1d no teste de ataque.
  • Se escolher “Largue”, o alvo recebe +5 contra testes de desarmar até o fim da cena.
  • Se escolher “Pare”, você fica pasmo.
  • Se escolher “Sente-se”, nada acontece. Na versão Discente, se escolhe “Sofra”, você sofre 3d8 pontos de dano de Conhecimento e fica abalado por uma rodada.

Tecer Ilusão. Você cria uma ilusão que apenas você pode ver, representando o seu maior medo, e sofre 2d6+2 pontos de dano mental. A ilusão dura até o fim da cena, e te ataca no início de toda rodada, causando também 2d6+2 de dano mental. Ela possui PV, Defesa e RD a Dano equivalente ao seu limite de PE.

Terceiro Olho. Os sigilos do Outro Lado brilham extremamente fortes em seus olhos. A conjuradora fica cega até o fim da cena, e sofre 1d6 de dano de Conhecimento (3d6 para versão Discente, e 6d6 para Verdadeiro). Se entrar em morrendo ou enlouquecendo enquanto este efeito estiver ativo e voltar ao normal, fica cega permanentemente.

Energia

Amaldiçoar Tecnologia. A Energia imbuída no item parece buscar o caos, e percorre de volta para a conjuradora, que sofre 1d6 pontos de dano de Energia (3d6 em Discente e 6d6 em Verdadeiro) e fica alquebrada.

Coincidência Forçada. O caos não gosta de ser manipulado. Os alvos recebem -2 em testes de Perícia. Na versão Verdadeiro, recebem -5. Em ambos os casos, funciona apenas se os alvos forem voluntários (ou seja, se já desejavam receber os efeitos do ritual caso ele fosse conjurado corretamente).

Eletrocussão. Uma corrente elétrica percorre os interiores do corpo da conjuradora, que sofre 3d6 pontos de dano de Energia (6d6 em Discente e 8d6 em Verdadeiro), e fica vulnerável por uma rodada.

Embaralhar. As cópias parecem ter vida própria, e se fossem capazes de sentir algo, seria inveja de não poderem ser você de verdade. No início de cada turno, você sofre dano de Energia igual ao bônus na Defesa que deveria receber de cada uma das cópias, que possuem PV equivalente ao seu limite de PE, e Defesa e RD a Dano equivalente ao bônus que deveriam fornecer cada (6 para normal, 10 para Discente e 16 para Verdadeiro). Na versão Verdadeiro, sempre que derrotar uma cópia, ela emite um clarão, deixando o ser que a destruiu ofuscado por uma rodada. As cópias ignoram outros seres além de você e só desaparecem quando forem destruídas.

Luz. As luzes alternadas piscam rapidamente, deixando a conjuradora ofuscada. Na versão Verdadeiro, sofre -1d20 em testes de Vontade.

Polarização Caótica.

A aura magnética imprevisível parece contrair seu próprio corpo para dentro de si. Você sofre 2d6 pontos de dano de Energia +1d6 por espaço de quaisquer itens que esteja carregando, empunhando ou que estejam em alcance curto (ignora resistência). Na versão Discente, seu corpo é contraído (sofrendo o primeiro efeito descrito) e depois expelido para uma direção aleatória em uma distância igual à seu deslocamento, causando 1d6 de dano de impacto por 3m que “voou” no deslocamento. Na versão Verdadeiro, é expelido em alcance médio, sofrendo 12d6 pontos de dano de impacto.

Medo

Cinerária. A névoa é mais fraca, e quase imperceptível, como se representasse na área uma hipótese impossível e distante. Por uma quantidade de rodadas igual a sua Presença, o estado da membrana dentro da área fica Estável (OPRPG, pág 97), o que não afeta o efeito da falha ritualística (mesmo o ritual sendo de Medo). Em Discente, dura por uma quantidade de rodadas igual a todos os valores de seus atributos somados. Na versão Verdadeiro, até o fim da cena.

O Quão Brutal é o Paranormal?

As FALHAS RITUALÍSTICAS são uma alternativa mais direta e específica para os DESASTRES PARANORMAIS, consequências de manipular o paranormal e falhar no processo de comunicação com o Outro Lado.
Conforme o processo de comunicação avança, e você se torna capaz de invocar uma parcela maior e mais forte das Entidades, o preço de falhar se torna mais brutal e mortal, capaz de fazer até o ocultista mais experiente pensar duas vezes antes de escolher conjurar um ritual de 4o círculo.

Se quiser ver as demais consequências para os rituais apartir do 2º círculo, veja o suplemento Diário de Sangue.

Obrigado por ter lido até aqui, e até o próximo texto!


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Ganchos de Missões I – Biblioteca do Outro Lado

Criado por Rafael Lange (Cellbit), Ordem Paranormal é uma série com cenário original e sistema desenvolvido e publico pela Jambô Editora. 

OPRPG já possui o seu primeiro suplemento, o Sobrevivendo ao Horror que foi produzido por Rafael Lange (Cellbit), Dan Ramos, Miguel Souza, Leonel Caldela e os irmãos Guilherme e Rafael Dei Svaldi. Clique aqui para obtê-lo.

Olá, Agentes e Cultistas! É uma prazer está de volta e dessa vez estarei estreando os Ganchos de Missões, matérias que visam trazer novas ideias para as missões de vocês!

O que é uma Missão?

Ser um agente de campo da Ordem requer muitas vezes que você junto a um grupo de outros agentes, embarquem em um mistério a ser resolvido. Missões são muita das vezes a catapulta principal por impulsionar os personagens a iniciarem seu envolvimento com a trama, seja ela uma one-shot, uma campanha mais longa ou uma série com diversas missões que levam o grupo até um desafio maior. Dentro das missões, os jogadores assim como o narrador vão avançado a história, formando ou quebrando laços, descobrindo mistérios ou os revelando, do mesmo modo que é através de missões que poderes ocultos são adquiridos.

Missões possuem níveis de complexidade variada, podendo ser de uma simples missão de busca, ou uma situação em que os personagens necessitam achar diversas pistas afim de montar um quebra-cabeça que os leva para a resolução de diversas situações.

Seja lidar com um simples zumbi de sangue, evitar a invocação de uma Aniquilação, ou localizar um tomo antigo como um poderoso rituais inscrito, missões podem ser tão diversas quantos os personagens, do mesmo modo que os mesmos podem inserir ideias, as modificando por completo. Missões são os locais em que os personagens de OPRPG ganham vida, adquirindo histórias e cicatrizes e as vezes, perdendo seus nomes.

Ganchos de Missões?

Ganchos são  sugestões de missões que você pode usar como ou inserir em sua campanha de OPRPG. A seguir, um exemplo de missão:

A Embarcação Fantasma: Um grupo de agente foi designado a investigar os estranhos relatos sobre um navio fantasma que já foi avistado por dezenas de pessoas.

Em um gancho como esse, diversos locais podem ser explorados e usados para investigação, combates e outros tipos de cena, sejam esses locais o próprio navio, ilhas secretas e encobertas pela névoa Paranormal, recifes de corais amaldiçoadas ou o próprio mar aberto. Essa sugestão casa perfeitamente com as novas mecânicas feitas por Miguel Souza em sua matéria “Terrores Marinhos” apresentada na DB 206.

Em breve, estarei apresentando ainda mais ganchos de missões para que você possa explorar novas ideias e conceitos.

Finalizando o Artigo

Ordem Paranormal possui um cenário que permite diversas ideias de missões, sejam elas das mais simples até as mais complexas e por mais que uma missão possa ser familiar a outra, o Paranormal é sempre incerto.

Espero que tenham gostado dessa matéria um pouco mais curta e espero ainda mais que vocês estejam prontos para o retornos das minhas matérias (estava com saudades de escrever por aqui) s2s2


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Sobrevivendo ao Horror, 1º prévia – Biblioteca do Outro Lado

Criado por Rafael Lange (Cellbit)Felipe Della CortePedro Coimbra (Pedrok), Silvia Sala, Dan Ramos, Guilherme Dei Svaldi e Rafael Dei Svaldi, o RPG de mesa baseado na série de lives Ordem Paranormal foi desenvolvido e publicado pela Jambô Editora.

Agora, seu primeiro suplemento, o Sobrevivendo ao Horror está em lançado e sendo produzido por Rafael Lange (Cellbit), Dan Ramos, Miguel Souza, Leonel Caldela e os irmãos Guilherme e Rafael Dei Svaldi

Olá, Agentes e Cultistas! Na matéria de hoje iremos ver alguns detalhes sobre a primeira prévia do suplemento Sobrevivendo ao Horror, disponibilizada no dia 28/05/2024.

O que é um Suplemento?

Antes de entrarmos de cabeça no lançamento, irei explicar o que é um suplemento de RPG e qual a proposta do Sobrevivendo ao Horror.

De forma direta, um suplemento de um RPG funciona de forma bastante similar a uma DLC de um jogo digital, ou seja, trazendo novos conteúdos e expandido o matéria já existente. No caso de Ordem, seu primeiro suplemento tem como objetivo trazer um sentimento ainda maior de medo, suspense e investigação para as mesas de Ordem Paranormal RPG, através de novas regras, como algumas vistas em de forma inicial em Quarentena.

Qual o conteúdo da prévia?

A prévia contém o texto inicial (não final), do primeiro capítulo do suplemento, tendo o seguinte conteúdo:

Origens

Contendo 20 origens, incluindo 10 feitas por alguns artistas e criadores de conteúdo da comunidade de Ordem Paranormal (inclusive, tendo uma feita por mim e minha parceira Yas Furtado, o Fanático por Criaturas). As novas origens, trazem um leque diversos para que os jogadores possam explorar novos conceitos de personagens, seja um estudante de colegial, um inventor paranormal ou até mesmo um astronauta!

Classes

O sistema base de Ordem apresenta três possíveis classes para os personagens, sendo elas: Combatente, Especialista e Ocultista. Cada classe fornece poderes e trilhas próprias. Agora, com o suplemento temos diversos poderes novos e trilhas, que interagem com novos conceitos do sistema, como o Monstruosa e novas mecânicas, que serão apresentadas nos próximos capítulos, como a de perseguição e a de furtividade.

O suplemento traz uma nova classe, o Sobrevivente, que tem como proposito ser uma versão avançada da regra de personagens Mundanos (NEX 0%) e introduz a regra dos Poderes Gerais.

Os outros conteúdos

O capítulo 1, além de apresentar novos equipamentos, entre armas e itens gerais, também introduz mais conteúdos diretamente ligados ao paranormal. Dessa forma, há novos poderes paranormais, rituais e itens amaldiçoados, que são ainda mais macabros e fascinantes para o entusiasta do Outro Lado.

Como posso saber mais sobre os conteúdos?

Se você comprou o suplemento, você pode acessar o conteúdo prévio através da aba de downloads presente no site da Jambô. Caso, você não tenha feito a compra, o suplemento se encontra em pré-venda no site da editora e ao fazer a compra, fica a recomendação de usa o cupom do “RAY” para ter desconto.

Tendo feito a compra, você terá acesso a prévia, podendo ler por completo as mais de 50 páginas de conteúdo já disponibilizados para leitura e feedback!

Finalizando o Artigo

Mesmo em sua prévia inicial, Sobrevivendo ao Horror vem recheado e já fornece novas formas de jogar Ordem Paranormal, seja com a nova classe Sobrevivente, as novas trilhas ou qualquer um das outras mecânicas apresentadas. Sobrevivendo ao Horror é algo completamente novo e demonstra todo profissionalismo e amor que as pessoas envolvidas no projeto tem pela Ordem. Como já disse algumas vezes, esse é só o começo de Ordem Paranormal RPG.

Espero que tenha gostado do artigo e se deseja conhecer mais sobre o meu trabalho, venha conhecer o Grimório Paranormal, um projeto feito de fãs para fãs que disponibiliza diversos conteúdos para sua mesa de RPG, como criaturas, rituais e novas mecânicas!


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Ordem Paranormal em Outras Eras – Biblioteca do Outro Lado

 

Criado por Rafael Lange (Cellbit)Felipe Della CortePedro Coimbra (Pedrok), Silvia Sala, Dan Ramos, Guilherme Dei Svaldi e Rafael Dei Svaldi, o RPG de Mesa baseado na série de lives Ordem Paranormal foi desenvolvido e publicado pela Jambô Editora.

Olá, Cultistas! Na matéria de hoje iremos ver como adaptar Ordem Paranormal RPG para outras épocas!

O Cenário Atual

Com todos nós sabendo, o cenário de Ordem Paranormal se passa na atualidade, ambientando missões urbanas em um período moderno. Entretanto, vimos em Sinais do Outro Lado (ou SDOL para os mais íntimos) que jogar Ordem Paranormal RPG no passado era possível. Além de SDOL, Ordem Paranormal nos levou ainda mais para o passado, onde em Calamidade tivemos contato com a Ordo Calamitas, uma organização situada nos meado de 67 d.C.

Jogando em Outras Épocas

Para jogar Ordem Paranormal RPG em qualquer época além da que estamos vivendo, é necessário entender como o mundo era nesse período. Independentemente da simplicidade da pesquisa realizada e de como ela será conduzida (seja por meio de séries, vídeos, textos ou outra fonte), as informações ajudarão a criar toda uma atmosfera, desde que estejam alinhadas com a narração e a interpretação do mestre e dos jogadores.

Porém, além de trazer os detalhes desse mundo para a narrativa, consequentemente, mudanças e adições ao sistema  são importantes, principalmente para comportar de forma mais eficaz a época que se passará o jogo.

Modificando as Regras!

Fique calmo, por mais que possa parecer complexo, não é necessário modificar todo o sistema ou criar tudo do zero (a não ser que você queira). Na Idade Média, uma campanha geralmente não teria a presença armas de fogo e eletrônicos, então itens, nomes, mecânicas podem ser modificadas ou até mesmo deixadas de lado. Um exemplo de Origem modificada séria o Magnata, que em uma campanha da Idade Média, poderia simplesmente se chamar Nobre. Já algo indisponível, além de toda tecnologia avançada para a época, séria justamente a Origem T.I. Adaptações e modificações simples, como transformar a Trilha Atirador de Elite em uma trilha adaptada para a Arquearia traz uma facilidade ainda maior do que criar algo totalmente do zero.

Veja a seguir alguma adições interessantes para uma mesa da Idade Média:

Origem – Carrasco

Você era o algoz, o executor. Normalmente você era a última visão da maioria das pessoas. Alguém que já viu e fez tantas coisas horríveis certamente não se abala tão facilmente. Como você conheceu o Paranormal? Talvez um dos cadáveres que você arrancou a cabeça se levantou envolto completamente em Sangue…

Perícias Treinadas. Fortitude e Intimidação.
Memórias Horrendas. Sua mente foi fortalecida pelos horrores que viu e cometeu. Você reduz todo dano mental que sofrer em -1, cumulativo com outras habilidades.

Finalizando o Artigo

Embora jogar em outra época possa parecer inicialmente difícil, pode proporcionar uma diversão extrema, especialmente ao diversificar ainda mais como o Paranormal pode ser utilizado e explorado. Fora que ninguém precisa expert e criar uma período histórico idêntico. Se desprendam, invente e acima de tudo se divirtam!

Espero que tenha gostado do artigo e se deseja conhecer mais sobre o meu trabalho, venha conhecer o Grimório Paranormal.


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Orfanato Abandonado – Falhas Críticas #117

Jogando Ordem Paranormal, o grupo estava investigando um orfanato abandonado, tentando encontrar sinais que indicassem a Membrana estar frágil, ou a presença de monstros.

O tempo estava correndo, até que começaram indícios sutis de que havia atividade paranormal ali, como a temperatura ficando mais baixa e as sombras se alongando, até que Botina fica estagnado, de olhos arregalados e apontando para um canto vazio qualquer.

– O que está apontando? – pergunta Barbara, já impaciente.

– Um… um monstro… terrível… – a voz de Botina vacila.

Bárbara e Tamurel trocam olhares confusos, tentando entender a situação, mas sem avistar qualquer rastro de criatura. Então, Botina é tirado do chão e começa a estremecer no ar, como se estivesse sendo estrangulado por algo que não se pode ver.

O mestre pede para os jogadores rolarem iniciativa, e Tamurel inicia. Rapidamente, coloca seus conhecimentos a prova para tentar descobrir se além de invisível, a criatura também é incorpórea e… .

Sem fazer ideia de como enfrentar o monstro e desesperado vendo o amigo perder as forças, Tamurel conjura um raio de suas mãos e lança na direção que imagina estar a criatura… acertando em cheio Botina, fritando ele com o poder elétrico.

Botina apenas consegue balbuciar antes de perder a consciência:

– Ele não sente… mas eu senti…

* = Falha Crítica ou 1 no dado.


Tenha sua Falha Crítica Publicada

Mande suas histórias de Falhas Críticas para nosso e-mail contato@movimentorpg.com.br. As melhores histórias vão ser eternizadas pelos ilustradores do Estúdio Tanuki e você vai poder ver aqui no site do Movimento RPG.


Falha Crítica inspirada na seguinte sessão:


Orfanato Abandonado

Texto de: Mateus Herpich.
Adaptação: Raquel Naiane.
Revisão: Douglas Quadros.
Arte de: Estúdio Tanuki.

Veja todas as tirinhas no nosso instagram ou diretamente no site.

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