Quintessência e Paradoxo – Compreendendo a Magia de Mago: A Ascensão

O universo de Mago a Ascensão é vasto e complexo, o que pode deixar muitos iniciados perdidos. Por isso, compreender a trama que altera a realidade para a vontade do mago é um passo essencial da ascensão.

Alguns termos demandam uma atenção especial, pois lidam diretamente com a forma como os magos praticam sua arte, bem como os impactos que são gerados na realidade a qual estão tentando modificar.

Por isso, apresentaremos para você alguns dos principais conceitos desse universo, e como suas funções auxiliam um mago, desde os iniciantes até os mestres das artes, a atingir seus objetivos e lutar contra as forças que se opõem a eles.

Quintessência

A quintessência é a realidade em sua forma mais pura. Trata-se da matéria-prima que os magos utilizam a seu favor, e ela engloba uma série de conceitos que estão espalhados pelo mundo das trevas.

Para os tecnocratas, eternos oponentes das ordens mágicas, a quintessência tem como nome “Energia Primal”. Entretanto, outras criaturas sobrenaturais utilizam pelo menos parte da quintessência, uma vez que seu entendimento é mais limitado.

Os lobisomens, por exemplo, a chamam de Gnose. Outros termos comuns são Glamour, Chi, Sekhem, e estudiosos arcanos acreditam que até mesmo o sangue sobrenatural dos vampiros, a vitae, tenha quintessência imbuída em sua base.

A quintessência é uma força que flui de todas as coisas, permitindo que elas existam. Por conta disso, é uma energia poderosa e bruta, da qual é necessário muito controle, estudo e poder para conseguir trabalhar com ela.

Em raras ocasiões, a quintessência pode ser encontrada condensada em uma forma física, conhecida como Tass. Normalmente, magos meditando em um nodo sagrado são capazes de gerar um Tass.

Mecanicamente, a quintessência é um atributo na ficha de personagens de mago a ascensão. Ele representa uma espécie de combustível mágico que o personagem tem dentro de si, possibilitando que ele realize feitos incríveis com a força de seu pensamento.

A quintessência deve ser usada para criação, mas não é um atributo obrigatório para a magia desperta, uma vez que a transmutação muitas vezes não exige o gasto de quintessência para ser utilizada.

A manipulação da quintessência em seu estágio mais puro é possível através do uso da esfera Primórdio, que será detalhada mais profundamente em um texto futuro, quando estivermos discutindo as esferas da magia como um todo.

A contagem da quintessência divide seu espaço com outro atributo muito importante na ficha de um mago, o paradoxo.

Paradoxo

Quando você altera a realidade, é bem provável que a realidade tenha algo a dizer sobre isso. O paradoxo é exatamente este efeito. Ele é a resistência do consenso comum, que mantém a realidade existindo e sem se fragmentar.

Algumas criaturas são poderosas e conseguem fazer pequenos ajustes na realidade, e por conta disso acabam entrando no consenso e mantendo o padrão existente, e por conta disso não são afetadas pelo paradoxo.

Esse não é o caso dos magos. Tamanho é seu poder, que a própria realidade se vê forçada a fazer algo a respeito das interrupções que o desperto está tentando realizar.

Ele é, em grande parte, o motivo dos magos não dominarem o mundo e colocarem todos sob seu comando e governo. Isso porque não importa o quão poderoso um mago seja, o paradoxo é mais.

A descrença e a estrutura padrão da sociedade dão ainda mais força para este elemento, que consegue manter toda a estrutura da realidade em ordem, e possibilitando que, ainda que um mago consiga fazer algumas alterações, isso seja limitado.

Em termos de jogo, o paradoxo pode existir de diversas maneiras. O choque de retorno é o mais comum, sendo um impacto direto, e muitas vezes físico, do ato de tentar mexer com as teias da realidade.

Um ataque mais visceral é o silêncio. Neste caso, o paradoxo força o mago a se separar da realidade como um todo, embora ele ainda exista dentro dela. Isso faz com que muitos magos percam completamente a sanidade.

Ofensas de grande porte a realidade presenteiam o mago com a visita de um espírito do paradoxo, ou ainda o transporte até um dos reinos do paradoxo, onde a realidade e as leis naturais são apenas uma vaga lembrança.

Por Fim

Um mago precisa entender esses conceitos básicos como Quintessência e Paradoxo para conseguir alterar a realidade e ser capaz de utilizar todo seu potencial, mas isso não é nada se ele não souber utilizar as esferas mágicas a seu favor para conseguir as mudanças que pretende.

Por isso, continue conosco na saga para compreender a magia desperta, e para entender um pouco mais sobre cada uma das nove esferas de poder.


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Paradoxo – Conceitos de Mago: A Ascensão

Hei … onde você pensa que está indo? Sua lição ainda não acabou, sente-se e aprenda o caos, que a realidade impõe aos magos. 

Quando um presidente é eleito com menos votos que nulos e brancos? Não! Isso não é o tipo de paradoxo que iremos trabalhar.

Paradoxo

A realidade é “feita” pelo consenso atual da sociedade, se existe um consenso geral dizendo que aquilo não existe ou que não deveria existir, então a realidade entende que aquilo não deveria existir, e eu digo atual, porque com o passar dos anos, novas ideias, moralidade, conceitos de fé, tecnologia, vão mudando, se atualizando conforme a sociedade progride. 

Existem dois tipos de magia: magia coincidente e magia vulgar.

Magia Coincidente

É aquele popular truque de salão, são efeitos mágicos que passam despercebidos pelos olhos mundanos, sendo confundidos com algo trivial, um exemplo simples, é você fazer uma ilusão de que está tirando duas notas de 200 caramelos, quando na real, você está duro, zerado… 

Posso dar outros exemplos: Você pode fazer uma “bola de fogo” com um isqueiro e um inseticida. 

Magia Vulgar

É todo efeito mágico que as pessoas comuns não conseguem explicar racionalmente, é algo que foge do consenso comum atual, então… Se um mago começar a voar sem nenhum artifício tecnológico, isso é uma magia vulgar, se um mago criar garras, curar ferimentos graves ou conjurar um objeto do nada, isso é uma magia vulgar e a realidade irá punir ele.

Em Resumo

Tanto as magias vulgares quanto as coincidentes, elas podem gerar paradoxo (mas vulgares sempre geram paradoxo!), Cabe ao conjurador utilizar da sua criatividade para burlar essa penalidade, seja por meio das suas rotinas, seja por meio da sua inventividade. 

O mago pode acumular tanto quintessência, quanto paradoxo, se ele acumular mais paradoxo do que o seu combustível mágico, o paradoxo vai acabar se alimentando da sua quintessência.

O Medo do Paradoxo

Sim! Eles devem temer o paradoxo, pois dependendo de como você “fere” a realidade, ela rebate, e isso é chamado de choque de retorno, e machuca!!! Além disso, o paradoxo pode lhe conceder inúmeros defeitos, cada qual, um mais tenebroso que o outro, e se você não conseguir se libertar dos paradoxo acumulado, você pode acabar desaparecendo desta realidade e da outra, da outra e outra… 

Diferente de nós, os magos não possuem poderes pré-definidos, o limite deles é sua imaginação e sua vontade.


Henrique Ferraz
Lorde e Regente da Capela do Vale das Trevas.

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