Agatha Ackermann – Crônicas de Leipzig – NPCS

Agatha Ackermann é uma personagem criada por Fernanda Cizescki para a campanha de Kult: Divindade Perdida do Movimento RPG, Crônicas de Leipzig. Para saber como montar sua ficha neste sistema, acesse nosso vídeo de explicação Clicando Aqui!

Agatha Ackermann

Agatha Ackermann é moradora da Alemanha Oriental, revoltada com a organização e cultura do local em que vive. Por isso, aproveitou ao máximo as conexões que sua melhor amiga, Ava, possuía com a Alemanha Ocidental. Foi assim que passou a conhecer outros estilos musicais e ideias políticas diferentes daquelas com as quais havia sido criada.

Foi nesse contexto que ganhou de sua amiga um aparelho de som que revelou a ela uma experiência sobrenatural. Nessa experiência ela percebeu que os mecanismos reguladores do mundo são, paradoxalmente, responsáveis por todo o caos e pela falta de liberdade. A partir daquele momento, ela precisava chegar a esse mundo que, para ela, era manifestado pelos governantes, e destruir as amarras que impediam a humanidade de ser livre.

Como interpretar

Agatha possui a revolta adolescente característica de uma garota punk. Porém, ela acredita que o sistema comunista de onde vive é sufocante e causa desordem no mundo. Por isso, abraçou com convicção a ideia do anarcocapitalismo. Para ela, uma vez que a desordem do estado é causada pela própria existência dele, o anarcocapitalismo seria a única forma de se conseguir justiça e liberdade de maneira não intervencionista.

Mote

O comunismo é uma farsa. O capitalismo tradicional é uma farsa. Se há governo, há farsa. É preciso derrubar todo e qualquer governo para instaurar a liberdade pessoal e a verdadeira autorregulação do mercado.

Frase

“Don’t tread on me”


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Kult: Divindade Perdida



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Conexão com o futuro #1 – Retropunk

Sou um apaixonado pelo gênero cyberpunk e tudo que ele acompanha, o medo do futuro, avanço desenfreado da tecnologia e o sucesso absoluto do capitalismo. As desigualdades sociais sendo imperiosas; um mundo que perdeu o controle de todas as suas ações. Ainda assim, existem aqueles que lutarão pelo fim da lavagem cerebral do consumismo: os punks.

Vamos nos conectar com o futuro de Retropunk, vamos imaginá-lo uma vez mais para abominá-lo, talvez. Bem como haverão aqueles que olharão para essa realidade e se verão completamente inseridos nela nos dias de hoje, mas sem a tão admirável tecnologia para facilitar nossas vida. Por consequência há aqueles que tem na alma a revolta para dizer que devemos ter acesso a tecnologia, sem que para isso precisemos vender nossas almas.

Um possível futuro cenário

Retropunk RPG

Qualquer tema cyberpunk nos forçará a olhar para a nossa realidade e pensar em quão caro esses avanços custarão. Naturalmente, em Retropunk não será diferente. Este cenário apresente o absurdo avanço da tecnologia e sua fácil distribuição; já que neurochips são colocados em nossas cabeças desde o nascimento. Inevitável que este progresso não seja apenas para a vida humana, mas também para o controle das megacorporações sobre cada indivíduo.

As megacorporações e o hipercapitalismo dão as caras e as cartas neste cenário retrofuturísta. Desde já, adianto que não se trata de um período distante do nosso, o jogo se passa na década de 80 e 90. Apesar disso, imagine o máximo que aquela era poderia alcançar se todos os protótipos tivessem dado certo, e, por conta disso, nossas vidas fossem mais tecnológicas. Contudo as megacorporações evoluíram também, junto do capitalismo.

Em Retropunk, você poderia trabalhar para uma megaempresa por um salário absurdamente baixo e ainda assim consumir mais do que precisa, pois este é o status quo do momento (não nos distanciamos muito disso, não é mesmo). No entanto, você percebe o quanto isso é revoltante e resolve se revoltar junto a outros punks. Você não se satisfaz e decide lutar! Entretanto, você sabe o quão arriscada a luta é.

A luta contra o sistema

William Gibson – Pai do Cyberpunk

As tecnologias estão disponíveis, elas somente não estão bem distribuídas. As desigualdades sociais foram redefinidas; raça/cor, gênero, orientação sexual, não se trata mais deste tipo de discriminação, nesse momento, a violência está direcionada a quem não tem acesso a tecnologia.

Os grupos podem lutar para subirem posições nas megacorporações, mas o hipercapitalismo torna tudo cada vez mais descartável. Ainda que se respeite a tecnologia, ela pode ser passada de pessoa para pessoa, dessa forma, todos são substituíveis, literalmente.

Então a sua luta é um grito de revolta contra o sistema, você hackeia seu próprio neurochip para não ser rastreado e decide lutar contra as megacorporações. Agora você é um punk, um criador de revoluções de oportunidades que percebeu que a vida clandestina é muito melhor do que apenas fazer parte do sistema: você lutará para derrubar o sistema e manter forte a resistência contra as megaempresas.

Por hoje é só, punk! Se está aqui até agora é porque está pensando se deve adquirir um exemplar de Retropunk, pois bem, este é um sistema simples para vivenciar o grande gênero cyberpunk. Acessível e de fácil compreensão, digo que essa tem sido minha escolha no momento. Você me conhece, sou Kastas, do Contos da Tríade e se quiser conhecer meus outros textos dos outros sistemas, por favor, clique no link. Para conhecer mais do meu trabalho, nos siga no instagram! Me acompanhe para os próximos textos de Retropunk.

Jonas Pinkrut – Crônicas de Leipzig – NPCS

Jonas é um personagem criado por Eduardo Filhote para a campanha de Kult: Divindade Perdida do Movimento RPG, Crônicas de Leipzig. Para saber como montar sua ficha neste sistema, acesse nosso vídeo de explicação Clicando Aqui!

Jonas Pinkrut

Nascido em Leipzig, Jonas sempre se sentiu uma pessoa deslocada. De alguma forma, a realidade parecia muito fantasiosa, ilusória, uma espécie de sonho.

Deparado com o fascinante e proibido mundo das drogas, teve então a certeza de que este mundo que todos chamam de real não passa de uma mera ilusão, uma prisão criada para mantê-lo fora do mundo verdadeiro. Através da música e das drogas, Jonas consegue se sentir “menos preso” e mais próximo do que deveria ser o mundo real de fato.

Formando uma banda com seu melhor amigo (e interesse romântico platônico) Ulrich, Jonas está sempre em dois modos: preso nas músicas ou em busca de drogas.

Pelo seu fascínio por essas duas particularidades, e o fato de seus sentimentos lhe assustarem, Jonas tornou-se frio, distante e apático com as outras pessoas.

A vida seguia seu ritmo aprisionante de sequência de dias iguais, sem muitas surpresas ou mudanças. Até que, em um dia comum na Ghertrudes, conseguiu, através de sua professora, por as mãos novamente em uma certa substância em pó branca importada, tendo assim um maior vislumbre do “mundo real”, ficando assim obcecado em conseguir chegar lá definitivamente.

O Mundo Real

Nos banheiros da Ghertrudes, Jonas mergulhou fundo no “mundo real” e, pela primeira vez, estava se sentindo livre. Foi arrancado dessa sensação por Johanna, que estava preocupada com alguma falsa situação do mundo prisão.

Revoltado, saiu furioso em busca de um lugar onde possa consumir mais do pó mágico e ir de voltar para o Mundo Real.

Quando conseguiu finalmente, se sentiu livre! Agora sim, esse “lugar estranho e medonho” era o mundo real de fato, e deveria ser explorado!

Confrontado por uma estranha criatura gigante que parecia conhecer muito deste mundo, Jonas travou um duelo de mentes com a criatura e, confrontado com a necessidade de “matar” seu melhor amigo e amor secreto para conhecer a verdade, teve que decidir de uma vez por todas qual é o mundo verdadeiro e qual é o ilusório…

Como Interpretar Jonas Pinkrut

Existem “duas personalidades” em Jonas.

Quando apenas no “mundo físico”, Jonas é apático, desligado, silencioso e desinteressado. Os dias apenas passam, as pessoas apenas estão ali, e nada interessa muito. Exceto por Ulrich, sua banda e suas drogas. Quando com ele ou tocando, é levemente mais solto e curioso.

Está sempre fumando cigarros, interessado em conseguir drogas, e não se importa com as consequências de seus atos para as outras pessoas (já que elas não passam de ilusões).

Mote

Isso? Isso aqui não é real. Pode continuar com sua vidinha de merda, suas opiniões de merda, nada me importa. Aliás, me importa uma coisa: tem um cigarro aí? Ou algo mais forte?

Frase

“Foda-se. Não me importa”.

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Kult: Divindade Perdida



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Johanna Von Bruyn – Crônicas de Leipzig – NPCS

Johanna é ums personagem criada por Ana RedHot para a campanha de Kult: Divindade Perdida do Movimento RPG, Crônicas de Leipzig. Para saber como montar sua ficha neste sistema, acesse nosso vídeo de explicação Clicando Aqui!

Johanna Von Bruyn

Johanna Von Bruyn, em 1980, aos 13 anos deparou-se com um estranho homem junto de seus pais na fábrica da família, em Halle. Por instinto, ela resolveu seguir e observar aquele homem. Assim, ela acabou por testemunhar a morte de seus pais. Além de seus instintos, sua percepção rápida da situação permitiu que Johanna conseguisse fugir, levando consigo sua irmã mais nova Ava e o pouco de valor que conseguiu encontrar em meio àquele caos e desespero.

Johanna e Ava conseguiram se manter ao longo dos anos, mas obviamente não saíram ilesas. Sempre estiveram envolvidas sempre com o underground: Johanna aderiu ao punk e Ava sempre procurou uma resposta para que o que acontecera com os pais. Aos olhos da sociedade eram duas conspiracionistas, pois questionavam e se rebelavam contra o que era pré-estabelecido.

Embora tenha sido Johanna a testemunhar o ocorrido, Ava era mais obcecada por descobrir o que aconteceu com os pais. Estranhamente, Johanna sentia um arrepio acerca daquele dia, e preferia evitar o assunto. Ainda mais por ter estranhos pesadelos toda noite. Porém, em seus sonhos, havia algo mais maligno por trás daquele homem. Algo que sua própria mente parecia evitar que ela lembrasse, pelo seu próprio bem.

Stasi e a Gertrude Förstel Musikschule

Ultimamente, Ava estava mais estranha que o comum. Animada e paranoica ao mesmo tempo, falando que finalmente havia uma pista decisiva que iria esclarecer toda a verdade. Contudo se “eles” soubessem como estava perto, tudo estaria perdido. Finalmente, chegou o dia de um aguardado show da banda de Johanna – First Arsch – e, um pouco antes dela subir ao palco, Ava lhe puxou assustada e, olhando ao redor, lhe disse: “Gertrude Förstel Musikschule. Lembre-se disso Johanna. Se qualquer coisa me acontecer… não esquece desse nome”. Johanna subiu ao palco e, de longe, no meio do show, vê Ava sendo levada pelo que parecem ser homens da Stasi. Sem pensar duas vezes, ela se lança atrás deles e os alcança num beco lateral ao prédio, e então: ESCURIDÃO.

Ela acorda 10 dias depois em uma terreno baldio, e sua única certeza é que ela tem que se vingar “daquilo” e salvar Ava, começando pelo  Conservatório Gertrude Förstel Musikschule. Ela entra no conservatório como secretária substituta temporária. Mas, desde então, ela tem vislumbres de coisas que não deveriam ser reais.

Como interpretar Johanna

Johanna tem uma personalidade forte. Ela é leal aos seus amigos, mas isso às vezes entra em conflito com sua convicção na própria individualidade. Ela não teme a Stasi, mas procura manter-se longe da mira deles. Seu objetivo é claro – encontrar Ava – e ela fará tudo ao seu alcance para realizá-lo.

Mote

Ava está viva em algum lugar. Os malditos porcos sabem onde ela está. Sabem o que aconteceu. Há algo muito podre por trás de tudo, e ninguém além de mim pode descobrir o que é.

Frase

Punk é liberdade! A Stasi sabe disso, por isso que eles têm medo.

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