Hoje, no Quimera de Aventuras, vamos falar de One Piece, mas não do anime inteiro (até porque ele é gigantesco). Mas especificamente do arco de Impel Down. O arco após Amazon Lily e anterior a Marineford.
Sobre a Arco (Contêm spoilers de One Piece)
Impel Down é um arco bastante curioso. É uma fuga de prisão como Prison Break, em que Luffy, Buggy e outros personagens encontrados pelo caminho estão indo atrás de salvar Ace. O arco parece espelhar O Inferno de Dante (também conhecido como A Divina Comédia). Cada nível de Impel Down é literalmente um nível do inferno, onde os carcereiros são demônios e criaturas bestiais.
É um arco divertido, com momentos tensos e bastante interessantes. Temos o retorno de Bon Clay, um personagem amado por muitos (inclusive por mim).
Apesar de saber algumas situações que acontecem nesses arcos, Impel Down é um dos poucos momentos do pré-time skip de One Piece em que sentimos que Luffy não é o mais poderoso da sala. Diversos carcereiros de Impel Down Magalhães (que eu ME RECUSO a chamar de Magellan) é uma força a ser temida e isso é sentido de maneira muito clara.
Impel Down é um arco que é um pouco ofuscado por Marineford, mas ainda assim é muito divertido.
Quimera de Aventuras
Nessa seção, vamos dar ideias para mesas usando o filme como referência!
Cenários e Sistemas
One Piece pode ser jogado como o próprio cenário da história, na qual os jogadores podem ser piratas presos em Impel Down tentando escapar durante o ataque de Luffy.
Ou, os personagens podem substituir o Luffy, fazendo um assalto a Impel Down para recuperar um pirata.
Porém, você pode usar o arco como referência para cenários de fantasia medieval, cyberpunk ou qualquer cenário com fantasia e poderzinhos, aonde um grupo de personagens deve resgatar alguém dentro da maior prisão do mundo. Talvez até mesmo Call of Cthulu pode ter referência a Impel Down, em que os investigadores precisam resgatar um amigo de uma prisão com terrores inimagináveis.
Níveis de Impel Down
Cada nível tem características e questões diferentes que os personagens devem passar. Você pode alterar na sua mesa, mas se baseando nos níveis apresentados você pode ter ideias interessantes.
Nível 1: Inferno Carmesim
O primeiro nível é aonde os prisioneiros mais comuns são presos. As árvores tem folhas cortantes e a chama do chão tem espinhos que perfuram as pessoas que pisam. Os prisioneiros mantidos tem que escapar de aranhas venenosas e guardas. Ou seja, a dor está presente em todas as direções.
Nível 2: Inferno Bestial
O segundo andar tem um layout normal, mas há diversos seguranças na forma de criaturas selvagens que navegam livres pelo andar, buscando devorar os prisioneiros. É um conceito mais simples, mas não menos perturbador e perigoso.
Nível 3: Inferno da Fome
O terceiro andar tem clima árido e falta de recursos como água e comida. Os prisioneiros ficam sobre um calor intenso e com acesso limitado ao suficiente para se manterem em um estado de quase morte.
Nível 4: Inferno Flamejante
O quarto nível de Impel Down é o mais flamejante deles. Um largo caldeirão de sangue borbulhante é centrado no meio do nível, na entrada do nível 4. Os prisioneiros são forçados a trabalhar em condições terríveis, aguentando o calor intenso. Aqui pode ter qualquer prisioneiro de qualquer andar, trago para ser torturado.
Nível 5: Inferno Congelante
O quinto nível de Impel Down é o mais frio deles. O exato oposto do nível anterior. Tudo é congelado e frio, até a comida. Assim como o Inferno Bestial, esse nível também tem monstros e criaturas que caçam os prisioneiros. Além disso, prisioneiros deste nível às vezes desaparecem.
OKAMA WAAAAAAY
Nível 5.5: Terra dos Newkama
Um paraíso em meio ao inferno: a Terra dos Newkama. Uma terra de pessoas que ultrapassaram os conceitos de gênero, chamados de Newkama. Dentro desse local entre os níveis 5 e 6, construído por um antigo usuário de Akuma no Mi que podia criar turnos, vivem os Newkama, que conseguem adquirir recursos pelos túneis que levam a outros níveis.
Nível 6: Inferno Eterno
Ninguém sabe o que há no último nível de Impel Down. Mas ficariam curiosos em saber que não há nada muito exagerado como nos demais. O último nível é reservado aos mais poderosos e mesquinhos criminosos do universo de One Piece, e também para os Shishibuckai. É onde os prisioneiros com sentenças de morte ou prisão perpétuas ficam, esperando sua morte.
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E aí pessoal, tranquilos? Voltando com mais uma Quimera de Aventuras sobre as expansões de Hearthstone (que é o jogo de cartas da Blizzard, ao estilo Magic, que utiliza como base o universo de Warcraft). A expansão da vez é uma viagem no tempo alternativa, antes mesmo de Kel’Thuzad se tornar lich: Universidade de Scolomântia.
Aqui se iniciou as mecânicas de carta de duas classes e o sortilégio, que é ativado quando a primeira magia é lançada depois de se jogar um lacaio ou arma. Como a temática é de uma universidade de magia, espere por muitos alunos atrapalhados, professores com estranhas pesquisas e um reitor muito esquisito.
Quimera de Aventuras
Só mais uma segunda-feira
Ao passar perto da universidade o grupo de aventureiros é levado por um pequeno maremoto vindo de uma das salas. Ao se recuperarem logo perseguem que o acidente libertou alguns monstros, tanto feras do caos colossais como Gremlins (Gibberling) que estão rapidamente se multiplicando. Não há tempo para discussões ou descobrir o que aconteceu. Primeiro deve-se dar um jeito em todas as criaturas fujonas!
Almas fragmentadas
Relatos de desaparecimentos aumentaram no campus. Por algum motivo chama o grupo para ajudar nas investigações, talvez seja porquê o mago do grupo seja um ex-pupilo ou algo do tipo. Não demora muito para que a professora de necromancia se torne a principal suspeita.
No laboratório dela o grupo encontra vários cristais vermelhos que, com testes arcanos pertinentes, demonstram ser parte de almas. Antes que o grupo faça algo mais, a professora Malígia chega e os confronta, usando alguns fragmentos para aumentar o poder de suas magias…
Para sempre osso
Um golem de osso desperta e sai do controle e ataca as casas perto da universidade. Não importa o quanto se derrota ele, toda vez ele retorna, aparentemente normal, no turno seguinte. Entretanto, bons observadores poderão notar que o golem fica um pouco mais fraco cada vez. Ou seja, será necessário derrotá-los várias e várias vezes (sugestão: cuide para que essa missão não se torne tedioso e varie o ambiente ou a situação que ocorrem).
Alguém insuspeito
Com as situações e acidentes controlados pelo grupo e outros herois, ou professores e alunos da universidade, descobre-se que pessoas sumiram e informações desapareceram além do esperado.
Uma investigação profunda permite descobrir um porão secreto na universidade, o qual faz o laboratório de Malígia parecer um lugar inocente. Em meio a muitas anotações e mistérios, e muitos, muitos cadáveres, um ser se eleva das sombras e busca acabar com os aventureiros.
Somente após muito feri-lo é que será possível descobrir que se trata do reitor e que toda a universidade nada mais é do que um grande laboratório de pesquisas.
*
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Hoje, o Quimera de Aventuras, vai ser um pouco diferente; Vamos falar sobre a treta entre o rapper canadense Drake e o rapper americano Kendrick Lamar. Que teve seu último ato no Show do Intervalo do Super Bowl, o maior evento esportivo dos Estados Unidos.
Sobre a Treta
A treta se estende por alguns anos e tem alguns personagens notórios, então vamos passar primeiro pelos dois pivôs da treta e então seguir para os pontos.
No Canto Esquerdo…
Aubrey Drake Graham, conhecido pelo seu nome artístico Drake, é um rapper e ator canadense. Recebendo notoriedade pelo seu papel como Jimmy Brooks na série Degrass: The Next Generation. Porém, Drake tem sua maior notoriedade pela sua carreira como rapper, sendo considerado como um dos maiores rappers de todos os tempos pela Billboard.
No Canto Direito…
Kendrick Lamar Duckworth, começou sua carreira com o nome artístico K.Dot, mas depois seguiu com o nome Kendrick Lamar. Nascido em Compton, California, Kendrick foi o primeiro musico fora dos gêneros de música clássica e jazz a receber o Prêmio Pulitzer de Músicaem 2018. Kendrick como uma das suas maiores influências o rapper Tupac Shakur e Snoop Dogg.
capa do album Take Care.
Um inicio amigável
Drake e Kendrick Lamar tiveram um primeiro termo amigável, colaborando um com o outro na música Buried Alive Interlude. Um interlúdio que Kendrick fez para o album Take Carede Drake. Apesar de terem a mesma idade, Drake já era um artista sucesso “nas paradas”, enquanto Kendrick era visto como um desconhecido em ascensão. Após a contribuição, Kendrick fez questão de chamar Drake para ser o primeiro a ouvir seu álbum independente; Section.80.
Capa do album Good Kid, M.A.A.D City
Na faixa no album de Drake, Kendrick compartilha suas complexibilidade com a fama, que Drake esbanjava, algo que virou o tema de várias músicas suas. Após isto, Lamar abriu o show da tour Club Paradise Tour de Drake.
Em 2013, o rapper Big Sean lançou a faixa “Control“, que tem a participação de Kendrick e Jay Eletronica. Ele foi pensado para o seu album Hall of Fame, mas foi retirado devido a problemas com os samples da música. Em seu trecho na música, Lamar chama diversos rappers da sua geração pelo nome, dizendo que “os ama”, mas que vai (figurativamente) “matar” todos eles, a ponto que seus fãs vão esquecer que eles existem.
O trecho ficou famoso nas redes sociais e gerou discussão pelos maiores nomes do hip-hop da época. E foi quando tudo começou.
Drake, duas semanas após a música, deu entrevista a Billboard dizendo que sabia que Kendrick não iria “matá-lo” em nenhuma plataforma. Após isso, os dois começaram a se citar indiretamente em diversas músicas.
Durante o cypher (uma espécie de música compartilhada por diversos rappers fazendo um freestyle), Kendrick indiretamente cita que as “coisas nunca foram as mesmas desde que lançaram Control” e que isso levou um rapper sensível de volta ao seu pijama.
Tudo continuou como indiretas, até que os confrontos diretos começaram…
Confrontos Diretos
Drake e J. Cole no clipe da música First Person Shooter.
Em Outubro de 2023, o rapper J. Cole fez uma participação na faixa First Person Shooter. Um single do album For All The Dogs. Na faixa, Cole sugere que ele, Drake e Kendrick Lamar são parte do Big Three (ou “Os Três Grandes”/”Três Maiorais”) do hip-hop moderno, e que ele era o maior dos três. A música foi um sucesso, mas não demorou para receber uma resposta.
First Person Shooter
Future & Metro Boomin na capa do video de “Like That”.
Cinco meses após o lançamento de First Person Shooter, Lamar respondeu a faixa diretamente na música Like That, do album We Don’t Trust Youdos rappers Metro Boomin e Future. Na música, Kendrick fala de Cole e Drake diretamente.
Got two T's with me, I'm snatchin' chains and burnin' tattoos It's up, lost too many soldiers not to play it safe If he walk around with that stick, it ain't Andre 3K Think I won't drop the location? I still got PTSD Motherfuck the big three, nigga, it's just big me
Cover da música Taylor Made Freestyle feita pelo artista Bandicoot Design
Em Abril de 2024, Drake lançou duas faixas diss contra Lamar, uma delas sendo Push Ups, aonde ele fala de outros rappers e zoa Lamar pela sua baixa estatura, e critica a colaboração de Lamar com a cantora Taylor Swift e outros artistas pop.
Na faixa Taylor Made Freestyle(que é um jogo com a palavra “taylor made” que é algo feito sob medida e a colaboração de Kendrick com a cantora Taylor Swift), Drake usa vocais feitos em IA das maiores inspirações de Kendrick vindo da sua área, a Costa Oeste; Tupac Shakur e Snoop Dogg.
O uso de IA para reproduzir a voz de Tupac foi criticado por aqueles que detem seus bens. Dizendo que o uso sem autorização da voz de Tupac seria passivel até mesmo de processo contra Drake.
Com esses usos, Drake usa as duas maiores refêrencias da Costa Oeste de Kendrick como fantasmas em sua cabeça.
Euphoria e 6:16 in LA
Capa de euphoria, de Kendrick Lamar
Em 30 de Abril de 2024, Lamar lançou a faixa euphoria. Uma referência ao show que Drake é produtor executivo. A revista Vulture descreveu a faixa como uma carta de “puro ódio” a Drack. Na faixa, Lamar critica os parentes de Drake e critica os abdomens de Drake feitos com cirurgia plástica.
Três dias após, em 3 de Maio, Kendrick lançou a música 6:16 in LA. Além de ser uma parodia com as músicas de Drake que tem esse formato de “[Tempo] in [Cidade]”, como 9AM in Dallas, 5AM in Toronto e 8AM in Charlotte. Na faixa, Lamar dá a entender que os membros da mídia de Drake estão vazando informação dele, e ameaça expor os piores segredos de Drake se ele não parar com a treta.
20 Minutos depois
Capa de Family Matters, de Drake
No dia 3 de Maio, Drake lançou a faixa Family Matters, em resposta a euphoria e 6:16 in LA. Na música, ele dá a entender que um dos filhos de Lamar é de seu amigo e co-fundador de sua produtora, Dave Free. Além de chamar Lamar de agressor e infiel a sua esposa Whitney Alford.
Mas, 20 minutos após o lançamento de Family Matters, Lamar lançou a faixa meet the grahams, falando diretamente a familia de Drake, falando para o filho e os pais de Drake. Na mesma faixa, ele acusa Drake de ter uma filha escondida e que ele seria sexualmente atraído por menores.
No dia seguinte, Drake lançou a faixa The Heart Part 6, que seria uma referência as musicas entituladas “The Heart” de Lamar. Aonde ele responde as acusações de Lamar. Mas tudo isso seria ofuscado pelo o que viria a seguir.
O Superbowl
O maior apice da treta, e que muitos dizem que foi a vitória de Kendrick Lamar, foi a sua apresentação no Show do Intervalo do Super Bowl. O maior evento esportivo dos EUA, aonde Kendrick em uma parte ameaça cantar a música Not Like Us, que havia sido ameaçada de processos por Drake caso fosse tocada no Super Bowl.
[K.DOT ANGELS]
(peakboo)
[KENDRICK]
Ladies...
[K.DOT ANGELS]
Yes, Dot?
[KENDRICK]
I want to make a move...
[K.DOT ANGELS]
For sure!
[KENDRICK]
I wanna perform they favorite song, that you know they love to sue.
[K.DOT ANGELS]
What song?
Toca um trecho do beat de Not Like Us
[KENDRICK]
Yeah, that song.
[K.DOT ANGELS]
That song?
[KENDRICK]
Nah, maybe i think about it...
[K.DOT ANGELS]
Oh no!
[KENDRICK]
Know what? I slow it down... Say ladies, do this solent.
Provavelmente a treta não vai parar por ai, mas é por aqui que nós paramos, e iremos para os demais pontos.
Quimera de Aventuras
Nessa seção, vamos dar ideias para mesas usando o filme como referência!
Cenários e Sistemas
A historia que vamos usar de gancho serve para cenários de fantasia, mas você pode adaptar para outros cenários, até mesmo como algo mais próximo da vida real.
Usando essa treta, você pode fazer uma aventura em que os jogadores são chamados para auxiliar dois bardos que estão disputando espaço no reino. Os jogadores podem decidir qual lado auxiliar e quais missões fazer, e recebem benefícios diferentes por qual caminho querem seguir.
Você pode usar Kendrick e Drake como inspiração, ou fazer outros personagens, e apenas se basear na treta. Mas os bardos estarão dispostos a usar rixas pessoais, problemas de autoestima do outro bardo, itens mágicos e até mesmo necromancia para afetar a performance do outro bardo.
Conclusão
Essa treta foi muito legal de acompanhar, mas escrever todo o texto foi cansativo. Espero que tenham gostado e até o próximo Quimera!
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E aí pessoal, tranquilos? Hoje vamos a mais uma Quimera de Aventuras utilizando o jogo Hearthstone (jogo de cartas da Blizzard ao estilo Magic, que utiliza como base o universo de Warcraft). Cinzas de Terralém trouxe, pela primeira vez, a maior das novidades do jogo de Hearthstone: uma nova classe.
Porém, o desejo dos desenvolvedores em fazer com que as pessoas jogassem com a nova classe resultou em cartas superpoderosas que logo foram criticadas pelos produtores de conteúdo do jogo (o que foi rapidamente ignorado). Assim, nem duas semanas depois do lançamento da expansão foi necessário um grande pacote de nerfs para equilibrar o jogo.
O descaso da Blizzard com seus principais jogadores fez com que houvesse a primeira grande debandada do jogo.
Agora, sobre a expansão em si, ela trata sobre a história (com mini aventura e tudo mais) do Illidan Tempesfúria. Desde seu relacionamento com seu irmão, o druida Malfurion Tempesfúria, até seu enfrentamento contra o Lich King Arthas.
Quimera de Aventuras
Demônios Exilados
Um temível mago assola o reino e realiza uma guerra de conquista. Desta forma, alguns conselheiros do rei sugerem que ele liberte demônios a muito presos num semiplano para que ajudem a derrotar o mago em troca de liberdade.
Entretanto, isso está longe de ser unânime e calorosos e intensos debates postergam uma solução. De qual lado os aventureiros ficarão e o que eles tentarão fazer.
Feras em Pânico
Relatos de vilas e cidades sendo atacadas por criaturas e humanoides selvagens fazem com que o reino ofereça recompensa por descobertas sobre o ocorrido enquanto, ele mesmo, tenta controlar a onde migratória decorrente de tais invasões. Assim, o grupo de aventureiros avança por terras desoladas tomadas por enormes bestas e por humanoides que tomaram ou pilharam cidades.
Se conseguirem conversar com a fauna ou flora local ou até com os próprios humanoides invasores descobrirão que há algo que os está espantando. Num interior de uma cadeia montanhosa distante um portal para planos inferiores se abriu e várias criaturas malignas e demoníacas saíram de lá e estão construindo uma fortaleza no plano material.
Ficará a cargo dos jogadores sobre o que fazer. Se atacarão os construtores antes que terminem o forte. Se tentarão fechar o portal ou se pedirão auxílio ao reino.
Soro Supremo
Um antigo laboratório foi descoberto por aventureiros e eles acharam muitas poções. Entretanto, depois de venderem algumas, houve muitos relatos de sumiços entre a população local. Inclusive dos próprios aventureiros anteriores.
Desta forma, ao investigarem, o grupo se deparará com várias dessas pessoas muito mais fortes e agressivas. Como se estivessem tomadas por uma fúria insana e quase suicida. Caberá aos personagens decidir o que fazer com essas pessoas, visto que libertá-las da fúria é possível, porém sem um caminho claro de como fazer.
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E aí pessoal, tranquilos? Hoje vamos a mais uma Quimera de Aventuras utilizando o jogo Hearthstone (jogo de cartas da Blizzard ao estilo Magic, que utiliza como base o universo de Warcraft). Despontar dos Dragões é a primeira mini aventura do jogo que veio com um conjunto próprio de cartas lançadas em separado à expansão a que pertence.
Nela temos o grande final dos planos vilanescos de Raffam com o acordar de Galakrond, um dragão primordial. Para impedir isso a Liga dos Exploradores se unirá ao aspectos dracônicos.
Quimera de Aventuras
Agradando os Dragões
Em seu mundo os dragões podem não ser governantes de alguns aspectos como são os de Warcraft. Entretanto, continuam sendo seres poderosos que precisam ser convencidos e agradados para ajudarem meros mortais bípedes. Assim, cabe aos aventureiros ir até o covil de uma ou mais dessas criaturas poderosas para barganhar com as mesmas para que elas ajudem a combater um mal maior.
Alguns poderão ser convencidos por ótimas explicações sobre o mal que está acordando e toda destruição e domínio que um dragão ancestral fará. Outros pedirão ouro ou algum outro tesouro. Talvez dragões mais combativos, como os vermelhos, só se convençam após uma boa briga com os aventureiros (uma luta até a metade dos pontos de vida).
O importante aqui é consegui a maior quantidade de apoios possíveis. Visto que os dragões, além de poderosos, também possuem aliados que poderão ajudá-los.
Guarda-costas
Talvez os personagens dos jogadores não sejam tão poderosos para estarem na linha de frente. Porém, os vilões tem seus planos para eliminarem a Liga dos Exploradores e alguns governantes locais. O grupo, assim, atuará como uma proteção a mais para personagens importantes e que definirão a história do mundo.
Entretanto, personagens jogadores não podem ser meros coadjuvantes e eles precisarão atuar fortemente na proteção dos NPCs importantes. Seja os protegendo enquanto eles pesquisam algo, seja abrindo caminho em meio a hordas inimigas. Pode ser que precisem distrair os vilões ou atacar o próprio Galakrond para distraí-lo enquanto uma arma mortal é carregada ou ritual é preparado.
O importante aqui é que mesmo que os aventureiros não sejam tão fortes como outros personagens é que eles sejam definidores do destino do mundo.
Cuidando dos civis
Aqui a aventura é para níveis mais baixos. O grupo precisa retirar os civis que estão no caminho do desastre e da grande luta. Pessoas doentes, feridas, ou meramente multidões de pessoas precisam ser protegidas e deslocadas até um lugar seguro. O interessante é começarem a retirada muito tempo antes, tendo que convencer os moradores mais incrédulos e relutantes e, depois, ainda cuidar daqueles que ficaram para trás e estão no meio do combate.
Até pode ser interessante que, num momento de sorte um dos personagens jogadores tenha a oportunidade de dar o golpe fatal em Galakrond ou um dos vilões que o despertou. Se tornando um heroi de enorme renome.
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Neste Quimera de Aventuras, vamos falar de Chico Bento e a Goiabeira Maraviósa, filme baseado nos quadrinhos do personagem Chico Bento do Mauricio de Sousa. Produzido pela Biônica Filmes, coprodução da Maurício de Sousa Produções e a Paris Entretenimento. Dirigido por Fernando Fraiha e com roteiro de Elena Altherman e Raul Chequer.
Sobre o Filme
Chico Bento vive uma vida tranquila na Vila Abobrinha. Rodeado de amigos e com suas goiabeiras que, por acaso, estão na propriedade do Nho Lau. Quando a construção de uma estrada ameaça a sua goiabeira favorita. Chico Bento e seus amigos se mobilizam para impedir que a estrada destrua o que eles mais amam.
Nossa Visão sobre o Filme (Pode conter spoilers!)
Chico Bento e a Goiabeira Maraviósa é um filme apelão. Em sua introdução, ele já insere o instrumental do tema do Chico Bento. Que tocava nos desenhos do personagem e que, particularmente, me deixa muito feliz de terem usado e pelo carinho com o personagem.
Antes de falar sobre o filme, queria agradecer ao coletivo Janela Aberta pela oportunidade de ver e debater esse filme no Cine Marquise, foi uma grande brecha para expor esse filme não apenas para materiais didáticos em escolas, como também em canais de conhecimento sobre RPG e cultura pop, como o Movimento RPG.
O filme trata com muito carinho o material original e a base das origens do Chico Bento, esse menino que ama as coisas naturais de sua terra, que é de certa forma preguiçoso, mas ainda muito inteligente e sagaz para resolver os problemas que tem.
O longa aborda tudo que acontece ao redor com muita leveza, mesmo se tratando de um tema bem pesado inclusive. Da tranquilidade da fazendo do interior sendo invadida por um progresso que não necessariamente é desejado naquelas terras.
Chico Bento e a Goiabeira Maraviósa é um filme que sabe que mensagem queria passar, e tem muito carinho envolvido nele. Sem dúvidas, especialmente pra quem gosta de Turma da Mônica, é um filme muito necessário.
Quimera de Aventuras
Nessa seção, vamos dar ideias para mesas usando o filme como referência!
Cenários e Sistemas
Sistemas mais narrativistas talvez sejam as melhores pedidas para narrar uma aventura baseada em Chico Bento. Mas talvez seja interessante colocar dois sistemas muito bons para a temática: Kids on Bikes e, mesmo não se tratando sempre de algo sobrenatural, Arquivos Paranormais para investigar problemas da região da pequena Vila Abobrinha.
Em uma mesa de Chico Bento, a historia principal pode ser a mesma do filme, dos personagens tentando impedir que uma estrada atravesse a cidade e chegue nas coisas que eles amam. Mas para as demais mesas, você pode encontrar um almanaque de historias do Chico Bento. Também de outros personagens da Turma da Mônica e fazer pequenas aventuras baseadas neles.
Histórias de eventos sobrenaturais na roça, embates entre a vida simples do campo e a loucura da cidade tentando se infiltrar, tudo isso pode servir de plano de fundo para uma aventura inspirada no Chico Bento.
Conclusão
Chico Bento e a Goiabeira Maraviósa é um filme cheio de amor e coração. Leve, adorável, vale a pena demais ver, tanto para quem já era fã do personagem e dos quadrinhos, quanto para quem tem filhos, sobrinhos e netos pequenos para conhecerem mais do personagem.
Por último, mas não menos importante, se você gosta do que apresentamos no MRPG, não se esqueça de apoiar pelo Padrim, PicPay, PIX, e no Catarse. E com isso, torne-se um Patrono do Movimento RPG e tenha benefícios exclusivos!
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Legend of Legaia é um RPG clássico lançado para o PlayStation em 1998 pela desenvolvedora Taito, sendo um dos mais aclamados jogos de seu gênero na época. Com uma história envolvente, um sistema de combate inovador e um mundo repleto de mistérios e fantasias, o jogo conquistou uma legião de fãs, que até hoje relembram com carinho a experiência proporcionada por essa obra. Venha conhecer e explorar o universo de Legend of Legaia, suas mecânicas de jogo e como ele pode ser aproveitado em diferentes contextos de RPG de mesa, além de discutir sua importância histórica no mundo dos videogames.
Legend of Legaia
Legend of Legaia não é apenas um jogo de combate; ele é uma viagem profunda ao coração das histórias épicas de fantasia. O jogo possui uma narrativa envolvente, cheia de reviravoltas e personagens bem desenvolvidos. A jogabilidade, combinada com a história, mantém o jogador imerso no mundo de Legaia, ao mesmo tempo em que desafia a lógica e a habilidade do jogador.
O design dos personagens é simplista mas eficiente, com cada um deles possuindo habilidades únicas que podem ser aprimoradas com o tempo. As batalhas não se resumem a simplesmente ganhar e passar de fase: elas exigem raciocínio e estratégia, especialmente quando se trata de enfrentar os chefões do jogo, que são sempre um grande desafio.
A trilha sonora de Legend of Legaia é outra característica a ser elogiada, já que ela complementa a atmosfera do jogo, aumentando ainda mais a imersão do jogador. Cada área e cada batalha é acompanhada por músicas que variam de momentos de tranquilidade a intensos momentos de tensão.
Em termos de narrativa, Legend of Legaia não oferece uma história revolucionária, mas ela é contada de forma eficaz e traz com ela o suficiente de mistério e reviravoltas para manter os jogadores engajados durante toda a campanha. Como qualquer bom RPG, as escolhas dos personagens, bem como a exploração de um mundo riquíssimo em detalhes, são fatores fundamentais para o sucesso da obra.
A Trama
A história de Legend of Legaia acontece em um mundo de fantasia chamado, como o nome do jogo indica, Legaia. O mundo de Legaia está sendo destruído por uma terrível maldição chamada Mist (névoa ou nevoeiro), que espalha a destruição por toda parte. Para reverter a situação, os heróis, inicialmente um grupo de jovens aventureiros – Vahn, Gala e Noa –, precisa combater a Mist e procurar por Ra–Serus, criaturas mágicas que têm o poder de restaurar a paz e a vida ao mundo.
No decorrer da história, os personagens enfrentam uma série de inimigos e descobrem os mistérios por trás da origem da Mist e sua conexão com forças muito mais antigas e poderosas do que eles imaginavam. A busca por respostas e a tentativa de restaurar a harmonia no mundo tornam-se as principais motivações dos protagonistas.
Combate e Mecânicas
O sistema de combate de Legend of Legaia é uma das características mais inovadoras e marcantes do jogo. Ele introduz o conceito de Input de Comandos Digitais (ou Tactical Battle System), que exige que o jogador insira uma sequência de comandos (direções nos controles) durante as batalhas, formando combinações que permitem o uso de poderosos ataques. Esse sistema se diferencia de outros RPGs da época, como Final Fantasy VII ou Chrono Trigger, oferecendo um nível maior de interatividade nas batalhas.
Em vez de simplesmente selecionar os ataques de um menu, o jogador deve construir suas ações em tempo real durante as batalhas. Isso cria um sistema de luta que envolve estratégia e pensamento rápido. Esse “sistema de combos” é central para o sucesso nas batalhas e é crucial para desbloquear poderosos ataques, chamados de Arts, que são essenciais para derrotar os inimigos mais poderosos do jogo.
Além disso, Legend of Legaia também apresenta um sistema de evolução de personagens baseado em pontos de experiência, que permitem aos personagens melhorar suas habilidades e aprender novas técnicas à medida que avançam.
Quimera de Aventuras
Nesta sessão a obra entra na Quimera e colocamos algumas ideias de uso para aventuras de RPG.
Entretanto fique ciente que para isto, teremos que dar alguns spoilers da obra. Leia por sua conta em risco.
O universo e os temas de Legend of Legaia podem ser aproveitados em diversos estilos de RPG, desde fantasia medieval clássica até ambientações futuristas e cyberpunk.
Fantasia Medieval (D&D, OSR, T20)
Legend of Legaia possui um cenário rico em mitologia, criaturas mágicas e uma ameaça sobrenatural (o Mist). Essas características o tornam perfeito para adaptações em RPGs de fantasia medieval, onde a magia e os deuses podem desempenhar papéis centrais.
A Névoa Corruptora – Uma névoa mágica cobre o reino, transformando animais e humanos em monstros. Apenas artefatos ancestrais podem dissipar essa névoa, e os aventureiros precisam encontrar e ativar essas relíquias.
Os Guerreiros das Artes Antigas – Uma ordem de guerreiros desenvolveu um estilo de luta baseado em combinações de ataques (inspirado no sistema de combos de Legend of Legaia). Os jogadores fazem parte dessa ordem e devem enfrentar uma ameaça esquecida.
As Criaturas Serus – Criaturas místicas podem ser incorporadas ao sistema como “companheiros espirituais” que concedem poderes a seus donos, funcionando como uma nova forma de magia ou até substituindo as classes conjuradoras.
O Reino do Último Guardião – Um antigo protetor dorme em ruínas escondidas, e sua energia é a única capaz de conter o avanço do caos. Os jogadores devem descobrir como despertá-lo.
Alquimia de Névoa – A Mist não é apenas uma ameaça, mas também um recurso. Algumas facções aprenderam a usá-la para criar armas e feitiços poderosos. Os jogadores podem decidir se tentam destruir ou controlar esse poder.
Horror Moderno (Storyteller, Ordem Paranormal)
A ideia da Mist como uma força corrompedora que transforma seres vivos em monstros encaixa-se bem no horror moderno, onde os personagens são investigadores tentando entender uma ameaça incompreensível.
A Cidade Submersa na Névoa – Uma cidade isolada começa a ser envolta por uma neblina densa. Relatos de pessoas desaparecendo e criaturas humanoides surgem. Os jogadores, como investigadores, devem descobrir a causa e conter a ameaça.
A Seita do Seru Negro – Um culto obscuro venera entidades chamadas Serus, acreditando que elas podem conceder poderes divinos. O que ninguém sabe é que essas entidades estão corrompendo seus devotos.
A Fábrica Proibida – Uma corporação secreta desenvolve um experimento capaz de modificar o DNA humano, transformando vítimas em criaturas monstruosas. Os jogadores descobrem essa conspiração e precisam decidir como lidar com ela.
A Maldição do Vilarejo – Um pequeno vilarejo sofreu uma infestação de criaturas sombrias que surgem de dentro da névoa. Os habitantes sobreviventes falam sobre um ritual realizado décadas atrás.
Os Combatentes do Desconhecido – Uma organização secreta treina agentes com habilidades de combate baseadas em combinações e técnicas especiais (inspiradas no sistema de batalha do jogo). Eles caçam entidades que emergem da névoa.
Cyberpunk (Shadowrun, Cyberpunk)
No futuro distópico, a Mist pode ser reinterpretada como uma tecnologia perigosa: uma IA autônoma, um vírus de nanotecnologia ou uma rede neural fora de controle.
O Vírus Seru – Uma megacorporação desenvolveu um vírus cibernético que modifica o corpo humano, criando “Serus cibernéticos”. Agora, ele se espalha como uma epidemia.
A IA na Névoa – Uma inteligência artificial começou a se manifestar como um nevoeiro digital, sequestrando consciências humanas. Os jogadores devem detê-la.
Os Gladiadores da Mist – Lutas clandestinas utilizam lutadores com implantes que aumentam seus reflexos, mas corrompem suas mentes com o tempo.
A Revolta dos Pós-Humanos – Um novo grupo de híbridos humanos e máquinas surge, afirmando que são a próxima evolução. Mas seu verdadeiro objetivo é obscurecido pela névoa.
A Cidade Oculta – Uma metrópole secreta emerge do nada, cercada por uma névoa impenetrável. O que há lá dentro?
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E aí pessoal, tranquilos? Hoje vamos a mais uma Quimera de Aventuras utilizando o jogo Hearthstone (jogo de cartas da Blizzard ao estilo Magic, que utiliza como base o universo de Warcraft). Despontar dos Dragões é a terceira expansão do jogo no ano de 2019 e quase encerra a história do Ano do Dragão.
A expansão traz muitos dragões poderosos e com efeitos interessantes. Porém, nesta quimera focarei nas cinco versões de Galakrond como se fossem dragões diversos.
Quimera de Aventuras
Destruindo o Indestrutível
De montanhas longínquas dragonetes e outros dragões atacam vilas de forma aleatória. Com alguma investigação é possível perceber que eles não lutam para valer e parecem ter uma rota similar a de batedores. O que pode ser confirmado se os aventureiros conseguirem conversar com algum deles.
Os invasores avisam que são apenas os responsáveis por reconhecer o terreno que a grande revoada chegará. Assim, ondas e ondas de muitos e fortes dragões varreram a terra onde o grupo se encontra. Também saberão que o grande Galakrond não deseja conquistar nada, apenas destruir tudo que não se submeter a ele.
Desta forma o grupo terá que decidir se ajudará os civis a fugirem, resistirão aos constantes ataques ou, então, tentarão um ataque suicida contra o dragão colossal e seus súditos dracônicos.
O Pesadelo Vivo
Diversas pessoas na localidade onde o grupo se encontra estão morrendo durante o sono. Através de oráculos, adivinhações e de consulta aos deuses foi possível descobrir o terrível responsável: Galakrond. Um dragão primordial que foi banido a muito tempo para fora da realidade e que, ao que parece, está retornando a este mundo.
Os líderes e sábios decidem que será necessário enviar um grupo para o plano astral enfrentar o temível dragão. Logicamente que essa tarefa fica destinada ao grupo, que precisará enfrentar a criatura em seu próprio ambiente e prisão.
Acalmando a Tempestade
Uma gigantesca tempestade adentra o continente destruindo cidades com muita chuva e raios. Com o custo de milhares de vidas foi possível descobrir que a tempestade é, na verdade, um imenso e poderosíssimo dragão. Mesmo assim, vários poderosos aventureiros, inclusive magos elementalistas, não conseguiram acabar com a tempestade nem com o dragão.
Qual caminho o grupo escolherá? Serão os herois que o mundo precisa, resgatarão inocentes ou se preocuparam apenas com suas próprias vidas?
Acabando com o Corrompido
Antigamente um belo dragão, atualmente Galakrond é uma criatura vil que se dedica a corromper corruptores (demônios). Sua ânsia pelo poder e domínio o fez ser morto, porém, mesmo assim, sua alma permaneceu preso ao submundo e deseja acabar com aqueles que o derrotaram (ou seus descendentes). Para isso, de tempos em tempos, Galakrond consegue enviar demônios através de pequenos portais.
Mesmo conseguindo impedir essas pequenas invasões, as maiores religiões bondosas (e outras nem tanto) planejam enviar alguns campeões para destruir de vez a alma do dragão corrompido. Essa será uma viagem tenebrosa e extremamente arriscada.
Quebrantando o Fim
A guerra toma a tudo e todos. O que começou com rumores e tratada como piadas de mau gosto, logo se confirmaram e um exército enorme sedento de sangue avança contra todos os povos conhecidos. Liderando essa miríade de criaturas está Galakrond, um temível protodraco rubro, um dragão ancestral anterior ao surgimento dos dragões vermelhos.
Inerte por centenas de milhares de anos, Galakrond ressurge com ânsia de poder e sangue. Conseguindo conquistar e convencer diversos povos, os controlando pela loucura da raiva. Agora, não há muito o que fazer a não ser fugir ou lutar pela vida com pouca esperança de conseguir.
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E aí pessoal, tranquilos? Hoje vamos a mais uma Quimera de Aventuras utilizando o jogo Hearthstone (jogo de cartas da Blizzard ao estilo Magic, que utiliza como base o universo de Warcraft). Salvadores de Uldum é a segunda expansão do jogo no ano de 2019 e continua a história iniciada em Ascensão das Sombras.
A expansão traz uma aventura para se jogar sozinho que, por si só, já é uma aventura épica: os aventureiros da Liga dos Exploradores precisam desbravar uma cidade perdida no deserto para localizar artefatos e deter os aliados da Liga do MAL.
No próprio jogo há uma progressão de fases, aumentando a dificuldade, as recompensas e artefatos conquistados em cada uma das cinco regiões dessa cidade perdida. Porém, não trabalharemos somente com ideias prontas, vamos criar as nossas inspirados nas cartas de missões de cada um dos aventureiros.
Quimera de Aventuras
Cristais inexplorados
Escondidos em alguma caverna no deserto, cristais mágicos que armazenam mana, ou fonte de magia similar, são procurados pelo seu imenso potencial mágico. O grupo precisará passar por um oásis mais mortífero que o próprio deserto e, após encontrar os cristais e se livrar de muitas armadilhas, reservar parte de suas reservas mágicas para conseguir retirar os cristais da caverna sem que os mesmos fiquem instáveis e com efeitos imprevisíveis.
Senhor das Feras
Nas ruínas de uma antiga cidade que se tornou desértica após um desastre mágico, há rumores de que um grande cofre ainda guarda artefatos e grandes segredos. Entretanto as câmaras que antecedem o cofre estão repletos de enormes besouros, insetos diversos e alguns dinossauros.
Personagens poderão querer domesticar alguns animais, porém, há muitos enxames para se exterminar antes de se chegar aos tesouros escondidos…
Pergaminhos, muitos pergaminhos!
Numa grande cidade antiga em meio ao deserto não pode faltar uma grande e misteriosa biblioteca. Encontrar e entrar na biblioteca é fácil, o difícil será sair. Além de estantes com pergaminhos que formam um labirinto mágico, cada pergaminho possui efeitos imprevisíveis que são ativos quando abertos.
Criaturas podem ser invocadas, tempestades surgirem e tudo pode acontecer nessa biblioteca que não pode ser destruída e que, aparentemente não tem saída. Exceto por algum pergaminho perdido em meio a milhares.
Mortos-vivos do bem
O grupo descobre um templo escondido nos ermos. A princípio o templo não consta em mapas e não era o objetivo do grupo. Ali, protegendo o lugar sagrado há diversas múmias e outros mortos-vivos de clérigos, paladinos e devotos de um deus bondoso (sugiro um deus solar). Se o grupo resolver destruir os mortos-vivos eles ressurgirão poucas horas depois. Porém, ao conversarem com os protetores do templo poderão descobrir seus segredos e adentrar locais e salas secretas.
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Para emendar as aventuras com as da Liga do Mal, o grupo poderá conseguir vários artefatos e pistas para descobrirem o plano maléfico dos vilões e conseguirem impedir o próximo passo deles, que estará no próximo texto.
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Neste Quimera de Aventuras, vamos falar de Robô Selvagem, um filme de animação norte-americano de drama e ficção cientifica baseado nos livros de mesmo nome do autor Peter Brown. Produzido pela Dreamworks e distribuido pela Universal. Escrito por Chris Sanders e produzido por Jeff Hermann.
Sobre o Filme
Uma das poucas unidades ROZZUM que sobreviveram a um naufrágio de uma nave que caiu em uma terra desabitada, a robô Roz se encontra presa em uma ilha praticamente sozinha, tendo que sobreviver a floresta e as seus habitantes e tendo que sobreviver ao ambiente hostil e avesso a sua programação. Para isso, ela aprende a conviver com os animais, conhecendo a vida na selva e como a natureza funciona. Nisto encontra um filhote de ganso e coloca como sua principal missão cuidar dele.
Nossa Visão sobre o Filme (Pode conter spoilers!)
Robô Selvagem é um filme muito sensível, e muito tocante. O filme consegue te fazer se conectar de maneira muito natural não apenas a Roz como também aos demais personagens que aparecem. Até mesmo coadjuvantes te deixam animado para ver eles. O design dos personagens do filme não apenas traz uma deliciosa fluidez para as animações, como também te faz saber o que esperar deles. Roz, como uma robô de assistência, é feita de ângulos simples e redondos enquanto outras unidades são feitas de pontas e espinhos, mostrando agressividade.
Na oportunidade que vi o filme, eu e meus amigos ficamos com os olhos marejados. Muitas vezes animações tem um primor estético, mas poucas vezes esse primor vem acompanhado de uma historia tão tocante quanto a de Robô Selvagem.
No Globo de Ouro, ficou atrás de Flow, que também é uma animação primorosa, mas que não tem metade do carisma e do coração que Robô Selvagem tem, pelo menos não para este que escreve.
Quimera de Aventuras
Nessa seção, vamos dar ideias para mesas usando o musical como referência!
Cenários e Sistemas
Robô Selvagem funciona em cenários que aceitam algum nível de tecnologia. Cenários de fantasia muitas vezes recebem isso melhor, em que golens animados (como os Golens de T20 e os Warforgeds de D&D) agem como druidas junto a animais. Em cenários voltados para ficção cientifica ou cyberpunk, um personagem robô que age como animal é uma ideia interessante, mas poucas vezes o sistema do cenário abraça isso, mas nada que não se dê para fazer algum homebrew.
Caçando ou Sendo Caçado
Uma boa mini-aventura que pode ser adaptada de Robô Selvagem é colocar os personagens em um dos lados da aventura. Ou eles podem ter um personagem jogador ou NPC que é a Roz; Um golem/robô que foi criado junto a animais e está sendo perseguido pelo seu criador, e então os personagens devem protegê-lo.
Ou, os personagens são chamados para capturar esse golem/robô que foi perdido e encontram ele em meio aos animais, e devem decidir o que fazer com ele. É uma premissa básica mas que pode ser tratado de diversas maneiras diferentes dependendo do que os seus jogadores decidirem fazer. Teste e se divirta!
Conclusão
Robô Selvagem foi uma grata surpresa do final de 2024, um filme que me pegou muito no emocional com uma mensagem que não me tocava desde Wall-E. Vejam, se divirtam, e joguem aventuras inspiradas neste filme, não vão se arrepender!
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