É Dezembro: Como Terminar Uma Campanha de RPG – Tudo Menos D&D #03

Nós, amantes de RPG, já temos muita dificuldade para reunir um grupo, manter ele coeso e interessado em jogar periodicamente. Então, nas poucas vezes as quais alcançamos a realização de uma campanha mais longa temos aí um grande feito. Em contrapartida não conseguimos acumular experiência o suficiente sobre como terminar campanhas.

Os personagens jogadores tem a habilidade (as vezes inescrutável) de arranjar soluções e caminhos que os narradores/mestres nunca antecipariam. Depois de diversos desvios de tema e objetivos nas aventuras/crônicas os narradores/mestres podem ficar perdidos acerca de como proceder para finalizar com chave de ouro. Assim proponho alguns caminhos para inspirar os narradores/mestres perdidos.

O Eterno Retorno

Chamo de “eterno retorno” um final aberto no qual os personagens, por mais que consigam seus objetivos, recebem a escolha de continuar a trilhar o caminho que foi construído no decorrer da história. Inspirado no pensamento do filósofo alemão Friedrich Nietzsche: você viveria sua vida, com todos os seus acontecimentos da mesma forma, mil vezes? No caso dos personagens jogadores, reviver suas aventuras e agruras novamente, enquanto as cortinas se fecham e o sol se põe.

Um dos exemplos desse “eterno retorno” que mais gosto é o “fim” do Caverna do Dragão. O famoso desenho dos anos 80 não obteve um final produzido. Porém há anos circula na internet um roteiro de fim da animação, dividido em dois episódios, nos quais fica em aberto se os jovens escolhem voltar para casa ou continuam sua luta contra as forças do mal. Há ali a ideia de que existem elementos fortes tanto para ficar no mundo de fantasia, quanto para alcançar o objetivo primeiro, o qual motivou toda a aventura: voltar para casa. A luta continua, pois os personagens jogadores mudaram, amadureceram, passaram por problemas, e o completar a quest torna-se só um ponto, enquanto a jornada se estende ao infinito.

Para falar de um jogo eletrônico outro “eterno retorno” está presente nos créditos finais de Devil May Cry 3, no qual o protagonista Dante continua combatendo. A jornada do protagonista se inicia para prevenir uma catástrofe a ser causada por demônios. Com a meta concluída ele poderia voltar a sua rotina de trabalho em sua agência, mas opta por permanecer lutando, tanto por orgulho quanto pelo dever.

A Revelação

Acredito que na atualidade esse tipo de desfecho seja um dos mais praticados, em especial nos RPG’s de streaming. Bem nos últimos momentos da jornada os personagens jogadores são surpreendidos por alguma espécie de reviravolta – um aliado antigo se revela a fonte de todos os males, a situação já está perdida quando os heróis chegam no local, não será possível salvar todos os inocentes, entre outros.

Esta finalização é ideial se você quiser manter as emoções fortes. Algumas revelações mais famosas estão no cinema. Os exemplos que destaco são os finais dos filmes O Planeta dos Macacos e Psicose (ambos da década de 1960, então não considerarei como spoiler). Em O Planeta dos Macacos o astronauta interpretado pelo icônico Charlton Heston descobre que o planeta misterioso com símeos de inteligência avançada na verdade é a própria Terra, muitos anos no futuro. Ao passo que em Psicose a fixação de Norman Bates por sua mãe o leva a mumificá-la e assumir sua personalidade. Poderia escrever inúmeras páginas descrevendo grandes reviravoltas cinematográficas, mas ficarei com as descritas acima.

Equilíbrio Fino

Pois bem, no campo do RPG o mestre deve planejar com bastante antecedência as reviravoltas de fim de campanha. Elas não podem ser tão ocultas a ponto dos jogadores não verem sentido nelas, bem como não podem ser tão óbvias que os jogadores já tenham advinhado o mistério há muitas sessões atrás. Nesse equilíbrio reside o sucesso desse estilo. Em seu planejamento de campanha coloque informações que apontem para isso, mas não tantas pistas que permitam uma rápida dedução dos jogadores.

Por outro lado não tenha medo de alterar a revelação conforme a campanha se desenvolva. Você pode começar a campanha com a ideia de que os personagens jogadores foram manipulados pelo rei do local, mas durante a campanha essa ideia é abandonada, e será necessário criar alguém por trás desse rei (um herdeiro? Conselheiro mal intencionado? A rainha?). Não hesite em alterar a reviravolta final quantas vezes for necessário para manter o poder emocional da revelação para seus jogadores.

O Sacrifício Final

Em uma campanha pontuada por tragédias e/ou horror não é incomum que seja exigido dos protagonistas um sacrifício final. O sacrifício final não precisa ser necessariamente a morte dos personagens dos jogadores, podendo ser a perda de algo realmente significativo para os mesmos.

Primeiramente, a forma mais direta e fácil de terminar uma campanha de RPG com o sacrifício final é envolvendo a perda dos personagens dos jogadores. Claro, recomendo que se conheça bem seus jogadores antes de colocar isso em prática porque nem todos podem gostar de passar meses jogando com um personagem só para ver ele ser carbonizado no fim.

Assim como nas outras formas de finalização de campanha existem exemplos icônicos no cinema (Lá vem spoiler de filme, depois não reclama hein!). No filme Rogue One: Uma História Star Wars uma equipe de enjeitados se reune para a missão de adquirir os projetos da Estrela da Morte. No decorrer desta missão fica claro que os protagonistas não tem outra opção senão recorrer ao sacrifício final para alcançar seus objetivos.

Nem Tanto Sacrifício Assim…

Um sacrifício final que não envolva a perda direta dos personagens só vai ser efetivo se os personagens tem algo importante a perder. Parece um pouco óbvio mas no dia a dia das sessões de RPG nós narradores podemos esquecer de valorizar algo indiretamente ligado aos personagens jogadores, nos concentrando no desenrolar da história, nos oponentes ou na ambientação. Assim incluir elementos paralelos que tragam afinidade e carinho dos personagens jogadores vai dar mais uma opção do que eles podem perder no sacrifício final. 

Em O Exterminador do Futuro 2 – O Julgamento Final o jovem John Connor perde algo muito importante no fim: o modelo T-800 redesignado por sua versão do futuro, enviado para o proteger do T-1000. O John Connor de 1991 é um adolescente que cresce sem a presença e o carinho familiar, e fica claro para os espectadores que sua relação com o T-800, interpretado pelo mítico Arnold Schwarzenegger, é uma ligação familiar. Quando ele deve se derreter no tonel de fundição é uma perda para John Connor como se fosse um pai falecendo. É esse tipo de sentimento e construção sentimental que devemos alcançar com o sacrifício final.

A Bonança Depois da Tempestade

Há uma única certeza na maioria esmagadora de RPG’s, independente do gênero: os personagens jogadores irão sofrer. A morte aguarda em cada rolagem mal feita, decisão impensada e conflitos com oponentes mais poderosos. Nada mais justo e gratificante, após uma longa jornada de sofrimento e superação, permitir que os personagens jogadores colham os frutos de suas ações.

A bonança depois da tempestade representa uma justa recompensa por todo esforço dos personagens jogadores realizados durante as aventuras. Esse é um final reconfortante, feito para aquecer os corações e reafirmar (ou criar) amizades.

Um dos finais mais conhecidos dessa categoria são os momentos de conclusão da trilogia de O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei temos a bonança depois da tempestade detalhada para alguns dos principais personagens (mais spoiler). Aragorn é coroado rei de Gondor, Frodo embarca para as Terras Imortais de Valinor e Samwise se casa. A lição que fica aqui é de prestar atenção no que o jogador quer para o seu persoangem e ajustar ao sentido da sua campanha. Um personagem que persiga riqueza durante toda a campanha pode ter o seu final de bonança como um bem sucedido aristocrata (fantasia medieval), empresário (moderno/futurista/cyberpunk).

Se você leu meu artigo até o final te agradeço e recomendo outros artigos meus, como esse aqui.

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É Dezembro: Como Terminar Uma Campanha de RPG – Tudo Menos

Autor: Eduardo Fracis
Revisão e Montagem da Capa: Isabel Comarella

Resumos da Campanha Nohak (parte 6) – Nohak

Interlúdio 3

Enquanto o grupo de heróis viaja entre os bárbaros do norte pelas águas do Mar Leste de Nohak, Pele Branca faz várias perguntas sobre o Rei Alester e o que pensam dele.

Lia por sua vez diz que ele é extremamente justo. Sandor em outras palavras que já o servia e acreditava no mesmo.Kiana fica meio sem que dizer por ser seu irmão e se ver de maneira imparcial na questão, apenas afirma que é uma boa pessoa. Danvel por sua vez aproveita e se afasta da discussão e ativa “Pedra da Mensagem” que sua mestra, a duquesa e feiticeira Selenia Von Terryer, de que eles estão vindo de barco e chegaram próximo ao lado leste da muralha. Ragnar parabeniza todos pelo sucesso que tiveram defendendo das forças do Rei dos Mortos e oferece para todos bebida (bem forte) em comemoração.

Voltando ao ducanato Von Tyerrer

Alguns dias depois o grupo chega na costa próximo ao lado leste da Muralha, onde encontram Lorde Nikolaus e sua esposa junto de algumas tropas, pronto para recebê-los. Nikolaus explica que o acampamento já foi preparado em seu ducanato para eles, mas perguntam quem assumirá a liderança dos bárbaros. Os heróis explicam que saíram do acampamento dos bárbaros às pressas antes de decidir, pois o ataque os deixou sem poder escolher. Lorde Nikolaus diz que entende, mas que ainda precisam de algum líder para representar os bárbaros. Os bárbaros então indicam Ragnar para assumir o papel de líder deles.

Satisfeito, Lorde NIkolaus e os demais marcham até o ducanato, onde lá Rei Alester aguarda no Forte Winterfell para conversar com os heróis. Os heróis contam os acontecimentos Além Muralha e conforme o prometido, cada um deles recebe mil moedas de ouro e também informa que Lucian deixou o reino de Brosna. Kiana questiona Alester se essa foi uma decisão correta em deixá-lo partir, pois diz que Lucian está como se estivesse doente, mas Alester mante-se firme na sua decisão dizendo que apesar de tudo, possui uma dívida com Lucian e que não o prenderia sem que ele desse uma boa razão. Apesar da briga dos irmãos, o rei diz que está satisfeito e que em breve voltará para sul para tratar de alguns assuntos e que deseja conversar de novo com eles no palácio real para definir os próximos passos para agirem. Mas diz que primeiro era conversar pessoalmente com bárbaros.

Danvel aproveita o tempo para conversar com Drek’thar sobre a gema que carrega e sobre sua tribo. O shaman por sua vez explica que sua posição como líder é temporária, e que talvez Danvel fosse boa indicação como líder dela. Sobre a gema, o shaman conta que ela possui uma ligação com Nailo, o dragão primordial prateado. O shama conta que o dragão a muito tempo atrás possuía uma grande amizade com a tribo e que dragões primordiais precisam hibernar de tempos em tempos. Devido a essa amizade, o dragão adormeceu onde fica as terras “Colinas de Prata”, sendo seus guardiões enquanto descansa.

Drek’thar garantiu que antes de deixar as terras colocou proteções sobre descanso do dragão, e que apesar das tentativas da tribo, ninguém foi capaz de acordá-lo. Danvel pergunta o que dragão teria haver com as fases da lua, e o Shaman rebate dizendo que prata é símbolo da lua.

Apesar de interessado pelo dragão, o feiticeiro diz que eles precisam fazer as coisas por eles mesmo e que não podem depender do poder de um primordial. Satisfeito, Danvel deixa o ancião e parte junto dos demais na escolta real até o ducanato da Fênix.

De volta ao centro de Brosna

A viagem segue tranquila sem problemas até a chegada do ducanato Le Fay. Lá, uma multidão se reuniu ao ver escolta real, com diversos protestos em atitude a aliança com os bárbaros no norte. O Rei Alester porém sai de sua carruagem e acalma a população, e pede para os heróis contarem o que viram Além da Muralha. Lia e Kiana por sua vez contam brevemente o que viram e o povo parece ainda indeciso. Mas aos poucos se dispersa. Kiana por sua vez que havia pedido para investigarem que causou o tumulto descobre que é a própria duquesa Naomi, mas que ela não se encontra e dizem estar no palácio real em busca de audiência. O Rei Alester conta os heróis por sua vez que deu instruções a sua Mão, Lorde Michel, de informar de aliança com bárbaros duquesa Naomi já prevendo a atitude da mesma seria contra.

A comitiva real enfim chega ao ducanato da Fênix onde Rei pede licença aos demais para tratar com a duquesa Naomi. Após a reunião com Lady Naomi acabar, o Rei convoca aos heróis novamente e explica que conseguiu convencer a duquesa da importância da aliança com bárbaros, embora ela ainda não aprove. Mas que a mesma exigiu que apesar da situação fossem realizados o torneio anual de justas de Brosna como a tradição brosnasiana. O Rei Alester claramente não se mostra nada contente com o ocorrido, mas cedeu ao pedido da duquesa para realizar o torneio para acalmar os ânimos. Porém ele explica que seria um desperdício manter os heróis aqui durante o torneio, quando há tanto a se fazer.

Alester diz que recebeu informações de Pele Branca de que os mortos vivos criados pelo Rei dos Mortos possuem propriedades congelantes e são vulneráveis a fogo. O Rei então diz que uma grande quantidade de Rubicite poderia fazer uma enorme diferença na guerra contra o ser Além da Muralha no norte e pede aos heróis para partirem para o reino de Tobaro.

O rei explica também que quando o Rei Justus morreu, ele não só herdou a coroa mas também o banco Goldbless e fornece então uma carta para Kiana levar ao rei de Tobaro para permitir um empréstimo de alto valor que só precisará ser pago em 20 anos. Alester acredita que com essa carta eles conseguiram auxiliar também na ameaça de Morte Branca, que ele acredita que deve ser resolvida antes que a guerra contra o Deus Morto realmente ocorra. Kiana também por sua vez recebe uma armadura nova da Ordem da Fênix.

O novo rei também solicita aos heróis a darem um nome para o grupo deles, para que ganham fama no continente. Após discutirem, eles decidem se chamarem “Os Renascidos”

No Ducanato Kennaxe

Grif Kennaxe

Os heróis então se despedem do rei partem para ducanato Kennaxe, mas antes, Danvel é procurado por Sor Gerold, que explica ao bárbaro que foi encarregado pelo Rei Alester de realizar a investigação sobre os cuidados que foram tido quanto aos bárbaros prisioneiros na Torre. Danvel responde algumas perguntas e Sor Gerold afirma que provavelmente até próxima vez que retornarem a Brosna o caso já estará resolvido. Lorde Michel Lionheart Le Fay também encontra os heróis antes de partirem e diz que seu bastardo está foragido e que caso encontrem ele, o informarem a ele. Após sair, Lia comenta incrédula o quanto duquesa Naomi é estúpida em querer insistir nessa questão do torneio numa situação dessas, e que deseja sair o mais rápido possível de Brosna. O pensamento é seguido pela maioria e partem em viajem até o ducanato.

No ducanato Kennaxe Ceag procura fórmulas para criar com o pouco Rubicite que foi fornecido após liberarem as Minas de Trommel. Enquanto grupo espera em parte pela pesquisa do elfo. Lia treina e chama atenção de um grupo de anões que ali treinava, duelando com um deles. A elfa leva a melhor e ganha do anão. Poucos segundos depois Danvel quase provoca uma briga entre os anões que lá bebiam na taverna. Mas é impedida pelo duque Grif Kennaxe que chega ao local após ouvir a batalha e põe seus anões na linha.

Grif bebe um pouco com o grupo e conta que o estilo da elfa é bastante estranho. O anão diz também que está puto e desapontado com atitude do Rei Alester de realizar o torneio de justas com tantos problemas para resolver. Principalmente com a ameaça de Blackheart as terras dos anões. O grupo tenta até suavizar a atitude do rei dizendo que foi por uma questão política, mas o anão não parece convencido. O Kennaxe não esconde nem um pouco o quanto detesta e acha fútil o povo de Brosna e recebe elogios de alguns por ter “lidado com Brosna” quando Alester estava preso no ducanato Meridius. O anão por fim se despede dos demais parte com os outros anões para o Reino de Pedra.

Ceag de extremo bom humor comemora junto dos demais sua descoberta de novas fórmulas do material. Ele descobre 3 fórmulas com rubicite. Uma para conceder resistência a gelo, outra a fogo e uma para conceder uma baforada de fogo a curta distância. Ceag diz que não vê a hora esfregar na cara da sua família a descoberta, mas que não pretende cobrar por ela pois acredita que será essencial para Tobaro na Guerra Contra Os Gigantes de Gelo e Dragões Brancos. Lia pergunta também Ceag se pode fazer algo com matérias de dragões brancos que conseguiram. Ceag responde que sim, mas que fara em Tobaro, já que não querem passar mais tempo em Brosna.

Saindo de Brosna e indo pela estrada

O grupo comemora e depois parte no ducanato Kennaxe, indo até o ducanato central onde fazem algumas compras de itens mágicos, incluindo uma bolsa mágica. O gnomo responsável pela loja também conta que o novo Rei está criando novas leis que facilitaram o comércio mágico em Brosna e demonstra grande entusiasmo e agradecimento aos heróis por isso. Ele também comenta da construção da Torre de Prata que está sendo construída no ducanato Von Terryer como uma das razões da mudança. 

Satisfeitos, o grupo parte de Brosna pelo ducanato Shinsengumi, adentrando novamente na Floresta Sombria. Lá viajam pela estrada encontrado mais mortos vivos, mas eliminados com relativa facilidade comparado a última vez devido a terem aumentado suas habilidades. Os heróis decide não perder mais tempo e cria montarias mágicas e parte galope diretamente até Sholo.

Em Sholo, o grupo vai até a taverna para descansar onde encontram o arquimago e senhor de Sholo, Hassen Valek, que os chama para conversar. O senhor de Sholo explica que deseja contrata-los, pagando 50 moedas para cada um, para eliminar um grupo de orcs que andam atacando viajantes que passam pela floresta de Trommel. Ele explica que orc que os lidera parece que o pai do mesmo que invadiu as Minas Trommel e deseja vingança, mas que o reino de Tobaro está muito ocupado devido as recentemente brigas entre os bárbaros para resolver o problema.

O Mago também demonstra estar bastante informado sobre os últimos acontecimentos de Brosna, o que faz Ceag suspeitar depois que o mesmo possa estar observando por magias de adivinhação. Lia por sua vez diz que no lugar de sua parte deseja um pergaminho da magia “Achar Familiar” de primeiro círculo e o Mago concorda. Fica acertado no dia seguinte escoltar uma caravana até Tobaro. O Lorde de Sholo também fala que deseja fazer negócios com Kiana, já que seu ducanato é a primeira porta de entrada para Brosna e diz que enviará os termos em breve para seu ducanto (onde Kiana diz que Lucius ira avaliar), mas basicamente deseja construir um armazém.

No dia seguinte, Lia invoca seu familiar, um Tressy (uma mistura de gato com pássaro), que junto a coruja Athena de Ceag, fazem vigia. Os Renascidos partem após tomar o café com a caravana e logo Athena e o Tressy avistam os orcs avisando. A batalha começa com ataque surpresa do grupo aos orcs, dando a eles uma vantagem, mas rapidamente o mesmo berra chamado mais orcs da região e bebe algumas poções de cura, o que muda o rumo da batalha a favor dos orcs. 

Apesar disso, Os Renascidos conseguem derrotar o bando, principalmente usando magias de área para derrotar eles. Com os orcs mortos, a caravana se aproxima vendo a chacina que ocorreu e Sandor negocia com o comerciante responsável pela caravana para alugar ela e retira a mercadoria dela e coloca as armaduras dos orcs no lugar e o grupo segue caminho até Tobaro.

No caminho, Os Renascidos encontram com mineradores das Minas de Trommel que contam que os bárbaros que vivem ao norte brigaram entre si quando ocorreu a reunião para decidir quem seria o novo rei bárbaro. Eles também dizem que os Homens Livres de Zabello intervieram depois no assunto, pondo fim às brigas, por hora. Os heróis por sua vez contam os eventos relacionados a Brosna e seguem o seu caminho.

Chegando a Tobaro

Ao finalmente chegarem a Tobaro, o comerciante responsável pela caravana paga 50 moedas de ouro para cada, exceto para Lia que preferiu o pergaminho, como prometido. Kiana fica indignada com tanto esforço que fizeram para lutar com orcs recebendo tão pouco, mas o grupo afirma que todos concordaram com esse valor, por isso não devem reclamar e sim cobrar mais na próxima vez que negociar com o senhor de Sholo. Logo após, o grupo vai até a área comercial e vende as armaduras da caravana e divide.

Posteriormente a isso, Os Renascidos vão até o palácio real de Tobaro para tratar dos assuntos diretamente com o rei Uriel, exceto por Danvel que aproveita a situação para sumir de vista do grupo e comprar alguns itens mágicos para ele. Kiana ao chegar no palácio apresenta uma carta real do Rei Alester e portanto o brasão da Fênix e é liberada junto aos demais para uma audiência com o rei Uriel.

Rei Uriel Sangue Verde

Dentro do palácio, o Rei Uriel os recebe e agradece pela carta, mas se mostra confuso quando percebe que a carta não se trata mais do Rei Justus Goldbless e também pergunta aos heróis se essa é única razão que estarem ali. Lia toma a frente e explica os eventos recentes que ocorreram em Brosna da coroação de Alester e da aliança com os bárbaros do norte diante da ameaça do Rei dos Mortos e diz que vieram tentar conseguir Rubicite para se preparem para a guerra com os mortos vivos que vieram.

O Rei Uriel por sua vez explica que Tobaro não pode conceder nenhum Rubicite, pois ele é essencial para a sobrevivência do reino contra a ameaça de Morte Branca. Ele também diz que segundo o comandante dos batedores do folhas secas, o dragão branco primordial recentemente acordou e isso quer dizer que em breve irá se mover e atacar Tobaro.

Apesar de negar o pedido de Brosna em negociar o Rubicite, o rei de Tobaro diz que caso a situação de Tobaro mude seria possível esta negociação e para isso ocorrer, seria necessário Tobaro conseguir dois aliados importantes para o reino. 

Um deles segundo o rei seria o reino de Benzor, vizinho próximo de Tobaro, e o segundo o rei Uriel diz que por hora prefere não dizer. O rei de Tobaro oferece o Rubicite com a condição de Os Renascidos formarem tais alianças para o reino de Tobaro. Lia por sua vez, ao notar que Danvel não está, diz que precisam decidir isso entre eles primeiro e o rei então oferece 3 dias aos heróis para pensarem na proposta dele e Renascidos partem.

Se preparando para a jornada

Após o encontro com o rei, o grupo procura por Danvel e se reúne em um quarto da taverna Canção Elfica. Lá, Lia explica a situação para Danvel e pede para ele entrar em contato com Selenia, sua mestra. Com pedra de comunicação a distância, Danvel consegue mandar mensagem para a duquesa e após algum tempo, Selenia aparece na taverna de Tobaro. Lia explica a situação para Selenia e a feiticeira diz que acredita que Alester não irá se opor a ajudar Tobaro aceitando o acordo. Lia por sua vez pede a ela para informar ao rei de Brosna e a mesma afirma que após brincar um pouco com familiar de Lia e Danvel, se despede.

Agmai Liadon, irmão de Ceag

Com a despedida de Selenia, Ceag e o grupo passa na loja do irmão de Ceag, Agmai Liadon,  para comprar para comprar algumas coisas, que claramente carrega desprezo pelo irmão menor por não ter escolhido o caminho de um mago. O mesmo chama para uma conversa particular com Ceag que desencoraja ele em continuar seguindo o caminho de alquimista artífice e que deveria “se tornar um arcano de verdade” seguindo o caminho da magia como um mago.

Apesar disso, Ceag mantém com sorriso provocativo e conta sobre sua descoberta das fórmulas de Rubicite, dizendo que um dia criara algo tão esplendoroso que nem o irmão poderá negar. Quando sai da loja, Lia pergunta qual é exatamente o projeto que Ceag está falando e o artífice conta que tem como sonho, criar um artefato.

Os renascidos depois seguem para o palácio real de Tobaro para tratar com o rei. Após serem recebidos, os heróis concorda com os termos e o rei Uriel nomeia Lia oficialmente como representante do reino de Tobaro.


Curtiu os Resumos de Campanha parte 6? Não deixe de conferir também as demais postagem do cenário de Nohak. Próxima postagem sera a parte 1 dos Segredos do Cenário de Nohak, que contara a verdadeira história do Deus Morto e como usa-la.

Resumos da Campanha Nohak (parte 5) – Nohak

Ato 2 – Ventos do Norte

Ducanato Von Tyrrer e A Muralha

10 dias após a coroação do Rei Alester, os heróis, junto aos cavaleiros reais, Lorde Brandon Scradstone e o Rei Alester, partem para o ducanato Von Tyerrer, sendo recebidos por Alisha Fireheart, um cavaleira comandante da CEU e vassala de Lorde Von Tyerrer, os guia até o Forte Winterfell. No Forte, Lorde Nikolaus junto a seu lobo das neves, Fantasma, sua filha, Lady Leliana, e sua esposa Selenia, recebem os recém chegados. Porém, Fantasma parece inquieto e relativamente “hostil” com Lia, o que chama atenção do rei Alester, mas o mesmo pede para logo começarem a reunião.

Lorde Brandon Sacredstone

Na reunião, o Rei Alester primeiro levanta a questão de que o reino de Brosna precisa se preparar melhor com relação aos arcanos, e que para isso, deseja construir uma torre arcana para ficar sob tutela e responsabilidade da duquesa Selenia. O rei explica que Lorde Brandon Scradstone será responsável por construir a nova torre arcana, devido ser uma família nobre renomada de construtores em Brosna. Lorde Brandon por sua vez se mostra bastante animado com o desafio, dizendo que não tem nenhum desafio desse tamanho desde a reconstrução de Brosna. Lorde Nikolaus diz que acha também uma ótima ideia, e não possui nada contra a construção em seu ducanato.

Em segundo lugar, o rei levanta a questão dos bárbaros ao norte e ameaça do Rei Dos Mortos. Lorde Nikolaus se prontifica inicialmente e enviar uma força liderada por ele Além da Muralha para averiguar o assunto, mas o rei diz que é risco grande demais, já que pouco sabem sobre essa ameaça. O novo rei explica que está disposto a conceder abrigo temporário às tribos bárbaras do norte, mas com algumas condições.

A primeira é que eles só terão permissão para ficarem ou atravessarem o ducanato Von Tyerrer e devem auxiliar o ducanato em caso de ameaça ou ataque.

A segunda, que os bárbaros DEVEM escolher um líder deles para ser representante para poder levar as demandas ou assuntos em nome dos bárbaros durante a permanência deles. Esse líder pode ser qualquer um que os bárbaros escolherem, mas DEVE ser considerado responsável pelas suas ações pelos bárbaros que ficaram no ducanato, representando eles.

A Terceira condição, é que uma vez que o Rei Dos Mortos seja derrotado, os bárbaros devem ou deixar o ducanato Von Tyerrer e voltar para as terras Além da Muralha ou devem jurar lealdade ao rei de Brosna.

E a quarta condição é que os bárbaros devem obedecer as leis de Brosna durante sua estadia temporária no ducanato, embora alguns casos podem ser revisados e Lorde Nikolaus terá total autonomia para decidir como proceder, numa forma de agilizar qualquer problema.

O caminho dos heróis e a proposta de casamento

Danvel por sua vez diz que condições de Alester são bem justas, mas diz que as condições precisam ser bem claras quando levadas aos bárbaros e que provavelmente exigiram provas de força. O Rei Alester então afirma e diz que exatamente esse é o motivo de Danvel estar na reunião, já que o rei deseja que grupo de heróis leve os termos até os bárbaros. Lorde Brandon por sua vez mostra preocupação, e diz que bárbaros não são organizados o suficiente, e que uma vez que cruzem a muralha, será imprevisível que farão, especialmente sem um rei e que não se sabe onde bárbaros estão agora nas terras Além da Muralha. O rei Alester rebate a questão, que embora seja um risco é melhor do que deixar os bárbaros se transformarem em mortos vivos. 

A duquesa Selenia, interrompe e conta que teve notícias preocupantes também vindas de Tobaro. Parece que a reunião dos bárbaros para escolher o novo rei bárbaro acabou em desastre. Segundo relatos que ouvira, uma das tribos locais envenenou os convidados causando várias brigas entre as tribos e impedindo de haver um rei. Os Folhas Secas suspeitam que ação tenha sido planejada por Morte Branca, o dragão primordial branco e diz que o mesmo pode estar tentando conseguir os bárbaros para o seu lado.

Por fim, a duquesa revela que SABE onde os bárbaros estão, e apresenta uma bola de cristal, que segundo ela, foi um presente da Rainha e Grã Magi Cassandra de Benzor. Com a bola de cristal, a duquesa revela um grande acampamento de bárbaros próximo à costa e construção de vários barcos. A duquesa explica, que uma vez que os bárbaros não podem atravessar A Muralha em massa, tentaram atravessar pelo mar. O Rei Alester se dá por satisfeito na questão e move para último assunto da reunião.

Para encerrar a reunião, o Rei Alester pede a mão de Lady Leliana Von Tyerrer em casamento formal ao duque Nikolaus, que fica muito contente com o pedido e aceita. O casamento real então é marcado para daqui a um ano e o rei Alester encerra a reunião. Os heróis por sua vez começam a se preparar para amanhã onde viajaram para Além da Muaralha e onde os prisioneiros bárbaros serão dados mesma oportunidade que o Rei Alester deu aos demais bárbaros, permitindo que fiquem sobre as condições impostas ou voltem para Além da Muralha.

Assuntos pendentes antes da partida

Danvel reúne com todos do grupo, exceto Lucian, para conversarem sobre o que fazer com Lucian, pois acreditam que seja um servo da vampira de Selina. Embora não tenha certeza, Danvel não que arriscar que informações sigilosas sejam passadas para o inimigo, por isso vota para Lucian não acompanhei na jornada Além da Muralha. Os demais apesar de se importarem com Lucain, concordam que o risco é muito alto.

Forma Replicante da Lia

Lia por sua vez é chamada pelo rei Alester, que questiona a Lia se há algo que ela deseja dizer agora em virtude do lobo. A heroína então opta em confiar no rei Alester, mostrando sua forma replicante. Apesar da aparência bizarra e de sua natureza, o rei Alester não pune Lia, mas diz que a mesma só esta autorizada a assumir forma de uma elfa em seu reino, a menos que diga o contrário. Lia aceita aliviada e comenta também que os demais deseja que Lucian não a acompanhe. Alester por sua vez diz que essa é uma escolha que o grupo deve fazer e não irá intervir, pois todos sabem o risco e são os que mais são afetados pela escolha.

Com o retorno de Lia ao  grupo, os demais concordam em Lucian não viajar e falam com Lucian no dia seguinte que partiram sem ele.

No dia da partida

No dia seguinte, o rei Alester liberta os bárbaros que estavam presos, dando a eles escolha de irem para Além da Muralha ou permanecerem no ducanato Von Tyerrer para preparar para os demais. Inicialmente eles ficam desconfiados e perplexos, mas Danvel conversa com eles na língua deles dizendo para se prepararem e confiarem no rei Alester.

Após a libertação dos bárbaros, Leliana Von Tyerrer canta uma linda canção de despedida para os heróis, que os emociona. O grupo parte para as terras Além da Muralha, sendo liderados por Danvel. 

Depois de algumas horas de viagem, os heróis encontram dois dragões brancos jovens que os atacam implacavelmente. Apesar de ganharem a batalha, Danvel se mostra preocupado com a presença dos dragões brancos tão perto de Brosna, dizendo que isso é algo fora do normal. O grupo aproveita e consegue sangue de dragão branco e alguns dentes das bestas dracônicas. Porém são forçados a acampar uma vez que Sandor caiu em combate. Depois de mais 4 horas, o grupo retorna a viagem. Os heróis seguem novamente até encontrarem um grupo de lobos das neves, que os ataca em busca de comida. Após o encontro, a noite começa a cair e Danvel diz que é melhor montarem descansar para partirem assim que amanhecer de novo.

Mais dias de viagem

Na manhã seguinte Kiana levanta contando que ainda confusa que teve um sonho do passado devido a ligação da Fênix. A mesma conta que viu seu pai e outros herois de Brosna e da era passada indo as terras Além da Muralha. Kiana diz que também viu um poderoso feiticeiro de linhagem dracônica e que ouviu o nome dele. Malvin, O Gelado. Ainda confusa, ela pergunta a Danvel se sabe que é. Danvel por sua vez diz que já ouviu falar, e que foi antigo líder dos bárbaros Além da Muralha antes de Ulka.

Kiana conta que viu após Malvin ser derrotado pelos heróis uma mão negra arrastar seu corpo para debaixo da terra, sumindo. O grupo começa a suspeitar mais ainda se Deus Morto tem algo haver e se Malvin tem alguma ligação.

Após isso, o grupo retorna a viagem, encontrando dois gigantes de gelo no caminho. Os heróis tentam furtivamente escapar sem serem notados, mas devido as armaduras pesadas de alguns, eles são notados. Lia por sua vez usa bola de fogo, chamando mais atenção deles. Os gigantes arremessam pedras enormes e uma delas derruba Sandor. Kiana corre e leva o mesmo para fora de batalha e o grupo consegue fugir com ajuda das magias de teleporte a curta distância e ilusão do Danvel, que fazem os gigantes perderem o foco.

Após Sandor se levantar, mas ainda ferido, os heróis continuam a correr para afastar dos gigantes. Até encontrarem um lago congelado. Danvel vai tentando guiá-los reforçando o gelo para manter enquanto os demais seguem atrás.

Porém subitamente os dois gigantes aparecem e correm em direção aos heróis. Mas devido ao peso enorme deles, o gelo fino se racha, fazendo uma reação em cadeia. Os heróis quase caem e morrem congelados na água devido ao gelo desabar, mas conseguem saltar para borda antes. Exceto Danvel, que usa sua magia para manter um pequeno gelo firme sobre seus pés. O feiticeiro porém fica apavorado com a água e situação piora quando um dos gigantes de gelo se levanta e vai correndo atrás. Lia preocupadíssima muda de forma e com resistência aos elementos pula na água aguentando o frio e nada o pequeno bloco de gelo de Danvel, o salvando. O gigante de gelo por sua vez cai numa parte mais funda do lago e afunda.

Após saírem do perigo e se afastarem, Sandor encontra uma caverna para descansarem. Danvel por sua vez agradece a Lia, e entrega mais tarde parte sua ração para ela não se alimentar, uma vez que sua comida estragou quando pulou na água gelada. O grupo segue viagem no dia seguinte, e consegue viajar dessa vez por 12 horas relativamente sem problemas, até finalmente chegar nos portões do acampamento dos bárbaros além da muralha.

No acampamento bárbaro

Drek’thar, Lider da Colina De Prata

Quando chegam no acampamento bárbaro, Kiana recebe uma machada lançada próximo a ela de aviso. Os bárbaros questionam o que são e dizem que Brosnasianos não é bem vindo ali. Danvel porém acalma os vigia dizendo na linguagem bárbara que um deles e que tem uma proposta. Nesse momento Drek’thar, Shama e atual líder da tribo Colinas de Prata (mesma tribo de Danvel) se aproxima convence os vigias a permitir a entrada deles.

Ivar, da tribo Ossos Brancos

Enquanto Danvel e os demais adentram no acampamento, Drek’thar conversa com Danvel na linguagem bárbara e conta que muitas das tribos perderam seus líderes. Ele conta que sua tribo agora é liderada por ele. Os líderes das principais tribos sobreviventes que estavam no acampamento eram Ivar, da tribo Ossos Brancos. Oruk, um meio orc da tribo Guerreiros da Tempestade. Pele Branca, uma feiticeira de linhagem dracônica branca da tribo Sangue Branco. E por fim Ragnar, da tribo do Machado Gélido, que conseguiu o respeito da maioria dos bárbaros.

Pele Branca

Danvel conta a Drek’thar que o grupo trouxe uma proposta vinda de Brosna. Drek’thar por sua vez conta que Ivar trouxe uma proposta de Morte Branca, o dragão primordial branco.

Uma vez que chegam à fogueira onde estão os líderes, Ragnar saúda Danvel (seu velho amigo) alegremente contente ao vê-lo vivo. O grupo então começa a contar da proposta de Rei Alester. Os bárbaros, porém, parecem desconfiados de algo assim vindo de Brosna. Ivar insiste por sua vez em unir forças com Morte Branca, o dragão branco primordial, da qual recebera uma proposta recentemente. Pele Branca lê o documento oficial de Brosna trazido por Kiana, com certo desdém. Oruk permanece pensativo.

O duelo pela aliança e chegada dos mortos

Oruk

Vendo que está sem apoio, Ivar propõe um desafio, o grupo enviado de Brosna contra ele e seus 4 melhores guerreiros, quem ganhar determina qual irá se aliar. Os demais líderes bárbaros concordam, principalmente Oruk, que acredita que a vontade Tempus será feita.

Os bárbaros fazem círculo fechado e combate começa. Com as táticas avançadas de grupo e sua diversidade de magias, o grupo consegue derrotar o grupo de Ivar sem muita dificuldade. Danvel aproveita a oportunidade de força para reafirmar que acredita no acordo de Brosna e mostrar o quanto Ivar era fraco. Os bárbaros em geral apoiam Danvel e começam a preparar os navios para partir. Rangar chama Danvel para beber e comemorar algo. No entanto, um frio intenso começa a se intensificar e o silêncio cai por alguns segundos. Os mortos vivos haviam chegado…

Ragnar

Ragnar pede para os heróis junto de alguns bárbaros protetores retardarem os mortos vivos para tempo suficiente para conseguirem entrar no navio. O grupo concorda e Pele Branca avisa eles antes de ir que os mortos vivos do Rei dos Mortos são imunes ao gelo, mas são vulneráveis a fogo.

Os heróis então se posicionam entre os dois portões do acampamento. Diversas levas de caniçais gélidos tentam quebrar os portões e escalam pela muralha atacando os defensores. Apesar de tudo, o grupo consegue lidar bem com a situação, especialmente devido às magias de fogo, sobretudo Lia, que usa bola de fogo para derrubar grupos inteiros de uma só vez. 

Após algum tempo, Ragnar convoca eles para fugirem de barco. O grupo adentra na embarcação, segundos antes de um exército enorme de mortos vivos invadir o acampamento. A frente dos mortos vivos, uma criatura gélida se aproxima o mais próximo que pode da água. Kiana reconhece a criatura tendo as mesmas feições de Malvin, O Gelado, que viu no sonho, apesar da aparência mudada. O Rei dos Mortos observa em silêncio partirem enquanto o grupo se distancia de barco…


Curtiu os Resumos de Campanha parte 5? Não deixe de conferir também as demais postagem do cenário de Nohak. Próxima postagem sera o sexto resumo contando os acontecimentos após chegada dos bárbaros a Brosna.

Resumos da Campanha Nohak (parte 4) – Nohak

Interlúdio 2

Após o julgamento, Alester tem um jantar com heróis e pergunta a história de cada um deles. 

Lucian por sua vez conta que nasceu de um caso com uma prostituta com um nobre de Tobaro, que se iludia acreditando que iria se casar com ele. Quando o mesmo se casou com outro, ela abandonou o filho ainda pequeno na porta do templo de Lathander. Desde então, Lucian foi criado pelo clero de Lathander, tornando-se um inquisidor da igreja de Lathander, caçando mortos vivos.

Lia, conta que é uma elfa nativa do continente de Ferûn, que estudava numa escola mágica de outro plano e por acidente foi teleportada para esse continente. 

Ceag por sua vez conta também sua história, contando que é um nobre de Tobaro de uma familia de magos, que somente valoriza a magia pelos magos, sendo visto como ovelha negra por ser ter escolhido outra forma como arcano e ter tomado o caminho de um artífice alquimista.

Danvel conta brevemente sua história, dizendo que pertence a uma tribo das terras Além da Muralha das muralhas conhecida Colina Prateada. O mesmo teria participado de um ataque a Brosna ao ducanato Von Tyerrer, mas que fracassou e acabou em serviços deles desde então.

Depois de todos contarem sua história (exceto Kiana, da qual Alester já sabe por ser sua irmã), Alester conta também sua história, dizendo que cresceu com sua mãe, Coniie Rush Shinsegumi Havenstone, viajando pelo continente e ouvindo histórias, principalmente de seu pai. O novo rei explica que por ter visto o resto do continente, isso permitiu a ele ter uma visão do mundo todo. Ele também conta que ele levou para si a missão que seu pai tinha, de mudar Brosna de dentro para fora.

Por fim, Alester conta que foi informado por Sor Charles do eventos no Vale da Morte, e que acredita que a ameaça do Deus Morto viera cedo ou tarde e que para combate-la e ter chance, será necessária a união de todos os reinos do continente. Infelizmente, segundo Alester, os demais reinos estão muito ocupados resolvendo seus próprios  problemas, principalmente contra os dragões primordial que não irão ceder trégua com uma informação que não pode ser comprovado como essa. O novo rei diz que espera contar com os heróis no futuro para auxiliar nós problemas e nessa união. Em geral o grupo se mostra bastante prestativo em auxiliar o rei.

A canção de Lucian

Lucian aproveita a oportunidade e pede para Lorde Aspen cantar uma música que fez, aparentemente para Kiana. Lucian por sua vez se retira enquanto a música é tocada:

“Sou um fantasma de carne e fantasia

Uma máquina com uma alma em agonia

Apenas um brinquedo de corda projetado para sentir

 

Mas as lagrimas são reais

Amando e sonhando com um amanhecer

Eu busco a esperança em você

 

Cada palavra não dita

Ouço como uma melodia não cantada

Regam as sementes da ilusão

Reinando em eterna solidão

Eu quero sentir seu amor irromper

 

Pedaços do meu coração pertencem a você

E com um beijo vamos pintar a vista perfeita

Relembrando momentos de um quarto no verão

Imagino como uma lembrança não criada

Gosto de reviver o toque de sua mão

Ouvindo o seu coração

 

Ainda vivo preso aos grilhões

Preso mais do que imaginava

Repenso nas sombras minhas emoções

Em busca do que em mim faltava

Só um beijo e podemos mudar isso

Será doce como uma maçã

E um desejo lançado ao luar

 

OooooOooo

 

Cada pedaço de meu coração pertence a você

Alegra-me apenas o teu querer

Seja minha doce melodia

Ouvirei ela a todo dia

Rindo ou chorando eu estarei com você

Iluminando o seu dia

Ouço boatos de uma a nova era, espero que de luz e alegria”

Após a canção, Kiana parece vermelha e Danvel vai atrás de Lucian para tentar entender o significado da letra, cujo Lucian parece ter confiado para tentar fazer com entenda algum significado oculto na letra da música. Ainda com situação embaraçosa, Lucian retorna com Danvel momentos depois. Alester aproveita o clima da situação e encerra o jantar, dizendo para se prepararem amanhã para a cerimônia da coroação.

A coroação

No dia seguinte, de manhã, o grupo é acordado pelos cavaleiros reais para cerimônia de coração, com exceção de Lucian, que deixará o ducanato da Fênix de madrugada.

Na cerimônia, Alester é coroado por Sor Charles com presença da maioria do nobreza de Brosna e do grupo. Como prometido e primeiro ato, Alester concede a liberdade dos serviços dos Von Teyrrer, sendo perdoado. Em seguida o novo rei nomeia sua irmã, Kiana, cavaleira real da ordem da Fênix e duquesa do ducanato Shinsegumi. Por fim, alguns filhos dos cavaleiros da Ordem da Fênix são nomeados cavaleiros reais. 

O grupo aproveita a oportunidade para se banquetear após a coroação. Enquanto comem e conversam, os heróis são visitados pela duquesa Naomi, que dá os parabéns Kiana e posteriormente pelo Justicer e duque Michel, que pergunta sobre o caso envolvendo seu filho ilegítimo. Os heróis contam toda a história, incluindo sobre disfarce e os mercenários. Lorde Michel por sua vez fica incomodado com forma que agiram, mas diz que iniciará o processo legal contra Edduard, que desaparecera após o julgamento de Alester. Lorde Aspen por sua vez também conta ao grupo que não irá acompanhar mais grupo em suas viagens pois recebeu uma tarefa do Rei Alester de espalhar a notícia do seu futuro casamento ao continente e a fama dos heróis.

Resolvendo assuntos pessoais

Após a coroação, o grupo decide se separar para resolver alguns assuntos pessoais e comprar algumas coisas.

Danvel parte para “A Torre” no ducanato Meridius com uma autorização do Rei Alester para conversar com os bárbaros capturados nós ataques ao extremo norte.

Ceag acompanha Danvel até o ducanato Meridius e segue para ducanato Kennaxe para criar uma bota de resistência a frio.

Kiana vai até seu ducanato para tratar de assuntos locais de suas novas terras.

Lia parte para o ducanato Central e compra alguns objetos mágicos, além de visitar os mercenários da HLZ que se mostrarem cooperativos nas investigações, desde que  sejam pagos conforme Kiana prometera. Lia por sua vez leva questão ao Rei que paga a dívida de Kiana com os mercenários, mas salienta dela tomar mais cuidado com tais promessas no futuro.

Lucian retorna de ao ducanato Shinsegumi após uma caçada de mortos vivos na Floresta Sombria, encontrado Kiana também no local.

Sandor Brightshield, Vassalo dos Shinsengumi

Enquanto Kiana e Lucian conversam entre si, o cavaleiro Sandor, um vassalo da família Shinsegumi, se apresenta a Kiana e conta sobre estar em busca de um culto que foi responsável pela morte de seus pais. Após se prontificar servi-la e seu histórico ser checado, Kiana diz para partir com ele para ducanato Von Teyrrer daqui alguns dias. Sandor por sua vez também se apresenta a Lucian e contrata seus serviços para forjar uma armadura completa nova para ele.

O grupo se reúne dias depois no ducanato Kennaxe e Kiana e Lia (disfarçada de uma anã) partem para Forte da Luz para avisar Raymond, irmão de Kiana e sacerdote de Moradin, sobre os acontecimentos no Vale da Morte. Raymond explica que situação com Blackheart tem piorado nos últimos anos e que o sumo sacerdote de Moradin está na Cidade de Pedra, mas demonstra preocupação com a notícia e diz que informará assim que retornar.

O caso de Laster

Quando os dois retornam ao ducanato Kennaxe, Kiana e Lucian são abordados por Sor Gerold, que explica que rei concederá o pedido que Lucian fizeram de analisar o caso de uma possível cura para Laster, um vampiro que Lucian conhece que renega sua natureza e só se alimenta de sangue animal e vive na Floresta Sombria. Contra a vontade de Lucian, Kiana vai também e os demais do grupo seguem atrás, sendo facilmente notados por Sor Gerold.

Lester, vampiro ex-sacerdote de Lathander

O grupo e Sor Gerold chegam a floresta e encontram com ajuda de Lucian o vampiro. Laster então conta sua história, dizendo que na Era dos Heróis, ele era um sacerdote e inquisidor do clero de Lathander e foi capturado nessa floresta por uma das lideranças de Necromm, uma vampira chamada Selina, tendo transformado ele vampiro como uma forma de punição e fazê–lo sofrer. Desde então, Laster tem vagado como vampiro e fez juramento de nunca consumir sangue humanoide, se alimentando somente de animais.

Com a história de Lester e tendo visto diversas ações e poderes de Lucian, o grupo (com exceção de Sandor) começa a suspeitar que o patrono de Lucian seja a vampira chamada Selina e que esteja servindo contra sua vontade.

O grupo treina e acampa algumas noites na floresta, que devido a presença de Laster em sua forma vampirica, parece evitar a presença dos demais mortos vivos próximos. Laster mesmo diz não saber exatamente o porque, mas ele comenta que mortos vivos não parecem ter nenhum interesse em atacá-lo ou ameaça-lo. Lucian sugere aproveitarem e investigarem as Ruínas do Castelo do Terror, onde o testamento estava enterrado. Mas Sor Gerold diz que essa não é a missão, e que demoraram muito para voltar o que faria o rei Alester ficar preocupado. Além do fato Lester não tem garantia se presença dele impediria os mortos naquele local específico, pois ele mesmo diz nunca ter ido as ruínas do castelo.

Após 3 dias e ser confirmado realmente ao grupo a vontade Lester e ir contra natureza vampírica, Sor Gerold e os demais escoltam o mesmo até Brosna, onde é depois transportado para o ducanato Landmarks para ser tratado pelo Príor Lázaro e descobrirem uma forma de curá-lo. Com assunto resolvido, os heróis focam nos demais dias se preparando para jornada no extremo norte.


Curtiu os Resumos de Campanha parte 4? Não deixe de conferir também as demais postagem do cenário de Nohak. Próxima postagem sera o quinto resumo com o grupo de heróis chegando ao extremo norte de Brosna e nas terra selvagens Além da Muralha.

Resumos da Campanha Nohak (parte 3) – Nohak

Ato 1 – O Testamento do Rei

Lucius Alexander – Braço direto do duque Alester

Quando o grupo adentra nos portões do ducanato Shinsengumi de Brosna, Kiana e seus companheiros são abordados por Lucius Alexander, o braço direito do duque Alester (irmão de Kiana). Lucius diz que possui péssimas notícias. O rei Justus Goldbless está morto e para piorar a situação, o irmão de Kiana, o duque Alester foi preso sob suspeita de ter algum envolvimento da morte do rei, já que pelo que dizem foi a última pessoa a ver o rei pela mão do rei, Michel Lionheart Le Fay. Kiana argumenta perplexa e diz que seu irmão nunca faria nada disso, Lucius concorda e fala também que a um cavaleiro real da ordem da Fênix no Ninho (sede/torre da Família Shinsengumi) a espera, e que seria prudente conversar em privado. 

Os heróis então andam pelo ducanato enquanto ouvem cantando uma música feita em homenagem ao rei Justus que morreu. Danvel por sua vez não consegue esconder o fato  de estar feliz com a morte do rei Justus, embora não tenha dito uma palavra. 

Sor Gerold, Cavaleiro da Ordem da Fênix

No ninho, o grupo conhece Sor Gerold, um cavaleiro real da ordem da Fênix. Sor Gerold primeiro pergunta a Kiana se os outros são confiáveis pois o que dirá é bastante sigiloso. Uma vez que Kiana não se opõe, Sor Gerold revela que o irmão de Kiana, Lorde Alester, é o herdeiro da coroa do rei Justus, e que o rei Justus havia feito testamento real com todos os bens e coroa sendo passada para ele. No entanto, o testamento foi misteriosamente roubado e não se encontra no castelo real. Sor Gerold e Ordem da Fênix suspeitam que Lorde Michel Lionheart Le Fay esteja envolvido, uma vez que como mão do rei, era um dos poucos que sabia da informação e foi responsável por prender Lorde Alester. Kiana porém tem suas dúvidas, e diz que conhece Lorde Michel e acredita que ele não faria isso. De toda forma, Sor Gerold foi instruído por Sor Charles, o líder da ordem da Fênix, que caso algum Shinsengumi retornasse ao ducanato seria levado até o palácio real de Brosna para conversar os detalhes da investigação com Sor Charles mas ele alerta que terão que passar pelo ducanato Le Fay e pelo ducanato central, e que há não outro caminho. Nesse momento o grupo nota Sor Gerold sentir uma enorme dor no peito e sentir fraco por um momento.

Após ouvirem tudo, os heróis pedem um tempo para Sor Gerold para conversarem em privado que os deixa. Quando ele sai, Lucian especula que as dores de Sor Gerold podem ser provocadas por todos os cavaleiros da ordem da Fênix estarem ligados uns aos outros pela força mística e esforço que o pai de Kiana está fazendo no Vale da Morte, está exigindo cada vez mais dessa ligação, o que resultou na morte do rei Justus. O grupo discute e acha melhor não informarem sobre os acontecimentos do Vale da Morte os cavaleiros, já que estão com problemas demais. 

Uma visita inesperada

Selenia Kharandyr Von Terryer – Feiticeiras da Neves, duquesa do ducanato Von Terryer e mestre de Danvel

Enquanto discutem, são interrompidos por Lucius, que avisa que a duquesa e feiticeira das neves, Selenia Von Terryer acaba de chegar. O grupo recebe a duquesa que faz várias brincadeiras com Kiana. Ela conta que está no local por notícias pois sua filha, Leliana Von Terryer da qual possui uma relação amorosa com Lorde Alester, está bastante preocupada. Danvel, que é aprendiz da duquesa, aproveita a situação para perguntar o que ela acha da situação contado todo que o cavaleiro da Fênix disse. Selenia diz estar surpresa que a coroa seja passada para Alester, mas duvida também que Michel esteja envolvido em alguma conspiração para o trono. Ela também diz que Alester é um idealista, como seu pai, e que ele provavelmente se entregaria, independente de concordar ou não com julgamento, especialmente se ele mesmo não tivesse certeza.

O grupo decide então contar os acontecimentos do Vale da Morte a Selenia, que mostra-se realmente preocupada com a notícia. Danvel por sua vez solicita apoio a sua mestra, caso seja necessário se forem presos por algum dos nobres. A duquesa fornece então uma “Pedra de mensagem” (Item em pares que permite enviar uma mensagem uma vez ao dia ao outro par de pedra) para Danvel chamar caso realmente precise. Com a pedra em mãos, o grupo resolve descansar para partir amanhã em escolta até o palácio real de Brosna. 

Natham Alexander, filho de Lucius

Durante a noite, Lucian traz uma garrafa até o quarto de Sor Gerold para conseguir informações sobre a Fênix, mas recebe um severo “não” como resposta. Porém Sor Gerold escuta algumas perguntas de Lucian sóbrio, respondendo apenas o mínimo para entender o interesse de Lucian pela Fênix. Por sua vez, Kiana recebe uma visita de Natham Alexander, filho de Lucius. Os dois conversam e Kiana pede sua opinião e Natham conta que não acredita que Lorde Michel seria capaz de tramar contra Alester pelo trono, mas ele suspeita do filho bastardo e vassalo dos Lionheart, Edduard Blacklion.

Antes do amanhecer, Sor Gerold também visita Kiana, desconfiado de Lucian e informando a Kiana que ele estava tentando conseguir informações da Fênix. Kiana por sua vez aproveita e faz algumas perguntas sobre Fênix, mas Sor Gerold informa que a melhor pessoa para conversar sobre isso é Sor Charles, uma vez que é líder da ordem. Os heróis se levantam na manhã seguinte e partem para o ducanato Le Fay sob escolta de alguns homens de confiança, Sor Gerold e o cavaleiro comandante Nathan Alexander.

A viagem até o palácio real

No ducanato Le Fay, o grupo é abordado por Ravena Selarende, uma nobre vassala braço direito da duquesa Naomi. Ravena diz a Lady Kiana foi convidada para o palácio azul de Naomi para conversar com ela, no entanto somente Kiana foi convidada. O grupo fica desconfiado, mas Kiana aceita conversar com ela, sendo acompanhada unicamente por Natham, que também é permitido porque é da nobreza de Brosna. No palácio azul, a duquesa Naomi conta que embora seja verdade que seu marido, o Lorde Michel tenha prendido o duque Alester e se encontra atualmente na Torre, um dos motivos para prisão dele foi fato de que além de ter sido o último a ter estado com o rei Justus, sua mente parece estar danificada, de forma que nem mesmo Prior (sacerdote maximo de Ilmater) Lazaro da CEU conseguiu curá-lo. A duquesa explica que por causa disso, não há como saber o que ocorreu e sugere que Kiana visite seu marido no Palácio da Cidadania, no distrito central. Kiana agradece e se despede da duquesa e informa aos demais do grupo sobre o que a duquesa Naomi informou e o grupo parte para o ducanato central

Lorde Michel Lionheart, Justicer da CEU, duque do ducanato Lionherat e Mão do Rei Justus

No ducanato central, Kiana se dirige ao Palácio da Cidadania (“tribunal” de Brosna) e é recebida por Lorde Michel. Lorde Michel afirma não ter nada haver com desaparecimento do testamento real e diz que se Kiana conseguir encontrá-lo, seria ótimo para ele, já que ele e os cavaleiros da ordem da Fênix não andam exatamente se falando desde a prisão de Alester e estão responsáveis pela investigação. Ele também afirma que apesar de não concordar com a decisão do rei Justus de Alester se tornar o próximo rei, Lorde Michel diz que não pretende impedi-la. Quando perguntado sobre a prisão de Alester, o Justicer afirma que fez apenas um dos protocolos e que uma vez que Alester não pode testemunhar o que aconteceu foi necessário. No entanto, o Justicer concede a Kiana um documento dando autorização para visitarem na Torre (prisão de segurança máxima) e com direito a acompanhantes desde que ela se responsabilize pelas ações deles. Kiana agradece e parte do Palácio da Cidadania, e conta aos demais o ocorrido. O grupo fica dividido entre ir ao Palácio real de Brosna ou ir a Torre, mas Sor Gerold diz que melhor conversar com Sor Charles já que ele acredita que o efeito em Alester pode ser algo provocado pela Fênix e também possui as informações da investigação do testamento real.

No palácio real

Sor Charles, Lider da Ordem da Fênix (Guarda real de Brosna)

No final da noite o grupo finalmente chega ao palácio real e são recebidos pelos cavaleiros da Ordem da Fênix. Após descansarem eles têm uma reunião com Sor Charles e os demais cavaleiros da ordem da Fênix. O grupo então conta sobre os eventos do Vale da Morte com Christof, e eles se demonstram surpresos, mas confirmam que tem sentido dores estranhas desde a morte de Christof. Sor Charles também diz que uma das razões de Alester ter sido escolhido para ser próximo rei é por ter fagulha da Fênix, herdada de Christof. 

Segundo o cavaleiro real, desde a morte de Christof não tem sido possível passar chama e consequentemente transformar novos cavaleiros na Ordem da Fênix, a única exceção segundo Sor Charles são pessoas que nasceram e possuem pais de cavaleiros da Ordem da Fênix, como o caso de Alester. Sor Charles também confirma as suspeitas de Lucian quanto à ligação da ordem da Fênix, e que de fato, acredita que é provável que isso tenha afetado o rei Justus ao longo de anos. 

Quando perguntado sobre o desaparecimento do testamento, o cavaleiro real diz que a Ordem da Fênix tem trabalhado numa lista de suspeitos que transitam no palácio real, e descartando Lorde Michel com as novas informações, eles acreditam que Edduard Blacklion, filho bastardo de Lorde Michel, esteja envolvido. Mas infelizmente eles estão em um impasse, pois não possuem provas concretas para fazer uma investigação formal contra o filho de Lorde Michel, da qual possui grande afeição por ele.

Para piorar, com a ausência de um rei, a ordem da fênix possui pouco poder para agir, uma vez que a mesma costuma agir em investigações com selo real do rei, mas com a morte dele, ela somente tem controle sob o palácio real e o ducanato da Fênix. O cavaleiro informa que Edduard Blacklion reside no “Coração de Leão”, palácio do ducanato Lionheart, como vassalo dele. 

O plano dos heróis

Lia por sua vez sugere usarem magia ilusão para disfarçar (na verdade, seus poderes Replicantes mas mesma prefere ocultar esse fato) de uma das servas e descobrir alguma pista, o que choca maioria dos cavaleiros achando o método desonrado, mas Sor Charles apesar disso não condena as ações de Lia apenas ouve. Sor Charles diz que até é possível que façam isso, mas não devem fazer mal a nenhum servo inocente. Ele diz que pode conseguir distrair um servo para isso enquanto se disfarçam e adentram no palácio, mas diz que para isso, precisam dos registros dos servos do palácio Coração de Leão, que somente Lorde Michel possui. O cavaleiro sugere a Kiana tentar convencê-lo, já que como irmã do acusado, tem direito a buscar provas, além de ser uma nobre em Brosna. Os heróis não tem muita certeza se é uma boa ideia, mas pedem para Sor Charles levarem no local que se encontrava o testamento. O cavaleiro real leva e o mesmo encontra indícios de que de fato alguém esteve ali. 

Quando perguntado sobre quais proteções mágicas o local teria, Sor Charles diz que exceto uma clerical que impedia pessoas malignas, não havia nenhuma, o que deixou o grupo chocado em como Brosna possui pouca proteção mágica contra arcana. Sor Charles explica que desde a chuva de meteoros durante a Guerra Contra o Lich (evento histórico da era passada), Brosna passou a enxergar a magia arcana em geral (salvo de bardos) como algo ruim, caótico e perigoso, e por isso o reino possui poucas pessoas que lidam com magia. Apesar do deslize, o cavaleiro real garante que o testamento possui proteções clericais poderosas que impedem que o testamento seja destruído, por isso afirma com toda certeza que ele não foi destruído. Com as informações adquiridas o grupo parte novamente para o ducanato central.

Em meio a burocracia…

No ducanato central, Kiana pede uma audiência junto a seus companheiros com Lorde Michel. O grupo então conta que está ajudando os cavaleiros da ordem da Fênix e que precisa da informação de quais servos passam no palácio Coração de Leão para verificar sobre Edduard Blacklion. De início, Lorde Michel acha um absurdo e diz que Edduard apesar de ser um bastardo não cometeu nenhum crime, mas é convencido a Lia (que engana o Lorde) de que é necessário provar inocência do filho não legítimo. Os heróis também perguntam se algum forma de saber se houve grandes transações de ouro recentemente e Lorde Michel sugere o grupo procurar no banco Goldbless de Brosna no ducanato central, onde diz que maior parte das fortunas são guardada e que se houve alguma movimentação de Eddaurd lá haveria registro. O Justicer também entrega uma autorização formal solicitando as movimentações a pedido dos heróis. Após isso, o grupo vai até o banco Goldbless e descobre lá que uma larga quantia foi retirada por Eddudard BlackLion pouco antes de o rei Justus falecer. O grupo então se divide, Lucian parte para o ducanato da Fênix informar os cavaleiros quais servos tem entrada no Coração de Leão. Lorde Aspen e Ceag vão procurar informações no ducanato Lionheart. Enquanto os demais resolvem encontrar o irmão de Kiana viajando até a Torre no ducanato Meridius.

Alester Shinsengumi, Duque do ducanato Shinsengumi e irmão de Kiana

Chegando a Torre, Kiana é levada até a cela de seu irmão, a nota claramente que ele não está em bom estado mental. O grupo acredita que o rei Justus passou Fênix para ele, mas foi demais para o irmão de Kiana. Kiana por sua vez convence os guardas a permitirem a tocar seu irmão (contra o que Lorde Michel havia sugerido), e com toque, parte da essência da Fênix é transferida para Kiana, conforme Sor Charles dissera. Por um momento Kiana apaga e morre, por fim renasce se sentindo diferente. Lorde Alester por sua vez volta a seu estado normal e os heróis explicam a situação.

Danvel aproveita a situação para negociar com Lorde Alester uma recompensa além de moedas para caso consiga o testamento. O bárbaro feiticeiro afirma que deseja sua liberdade, pois se vê como um escravo dos Von Terryer por ter sido capturado, tendo sido obrigado pelo rei Justus a servi-los desde então. Alester concorda em conceder a liberdade dele, caso consiga o testamento, e também afirma que caso seja rei irá ao norte resolver a questão dos bárbaros de uma vez por todas. Para surpresa de Danvel, Alester convida para caso isso ocorra que ele vá com ele numa reunião com Lorde Nikolaus Von Teyyer. Satisfeito, Danvel aceita os termos.

Kiana surpreende a todos tentando convencer a Alester a não aceitar a coroa, mas Alester se recusa, dizendo que embora nunca desejou ela, é seu dever carregá-la. Vendo que é incapaz de mudar ideia do irmão, o grupo parte da Torre e questiona Kiana por tentar convencer Alester a desistir da coroa. Kiana explica que tem medo que nem toda Brosna aceite Alester como rei e que isso possa gerar uma nova guerra civil. Danvel por sua vez rebate, dizendo que embora seja verdade que a família Shinsegumi seja polêmica, ela possui muito apoio vindo de fora Brosna, especialmente dos anões.

Grif Kennaxe, Duque do ducanato Kennaxe e comandante dos Kennaxe

Enquanto o grupo discute, sons de trombeta são ouvidos e Kiana reconhece como trombetas anãs. O grupo se aproxima ao sul das muralhas do ducanato Meridius onde houve o som e se deparam com bando de anões liderados pelo herói de guerra Grif Kennaxe. O anão diz alto é claro para libertarem Lorde Alester. Kiana por sua vez convence o duque Eomer Meridius a conversar com Grif Kennaxe. O anão diz que venho salvar o irmão de Kiana da burocracia de Brosna e Kiana agradece mas afirma que isso só vai piorar situação, ela que tudo que precisam para libertar Alester um papel, mas que se ele intervir, será um monte de papéis. O anão rapidamente muda ideia, já que nada pior que a burocracia de Brosna para ele, e ordena os anões darem meia volta deixando situação para Kiana. O grupo por fim parte do ducanato Meridius indo para o ducanato Lionheart.

Enquanto isso, Lucian no ducanato da Fênix passa as informações para a ordem da Fênix e diz para os cavaleiros da ordem da Fênix se prepararem pois ele acredita que “o inimigo” tentará remover os cavaleiros da ordem da Fênix para enfraquecer conexão de Christof e libertar o Deus Morto.

A lenda do Deus Morto

No ducanato Lionheart o grupo espera na taverna local. Enquanto aguardam por Ceag, Lucian e Lorde Aspen, o grupo escuta de um bardo local a história da Guerra Contra o Lich, ocorrida na era passada. Lucian chega e também conta a história do Deus Morto, algo que segundo ele poucos sabem. 

Segundo Lucian, no início AO, o deus supremo sentiu-se só em toda sua criação, pois nenhuma era igual a ele. Por isso ele criou um ser à sua semelhança, conhecido hoje apenas como “A Companheira”. Mas assim como AO, “A Companheira” criou sua própria criação, que seria um presente para AO, um filho para a divindade suprema. Quando apresentou a recém nascida, AO se enfurece por ela ter criado tal ser sem seu consentimento e destruiu “A Companheira”. Mas quando olhou para o ser que havia sido criado por ela, ele relutou. Pois o ser não havia cometido nenhum crime. AO ordenou então ao deus da morte da época para que destruísse, mas invés disso, ele apenas selou dentro de uma estátua no local em seu plano.

Com o passar do tempo esse plano se desprendeu do plano da morte dando origem a estátua e o plano de transição conhecido como “O Vale da Morte”, sendo o resto da história conhecida. Lucian questiona se perguntando se realmente o deus morto teve escolha e se faria diferente, já que para ele, conseguir almas talvez fosse a única forma de libertar. Os demais argumentam que nada é justificável e além disso não se entregaria suas almas de bom grado para sem usadas. Por fim, Ceag e Lorde Aspen chegam ao local e contam sobre hábitos de uma das servas que escolheram para Lia se disfarçar.

A investigação dos heróis

Edduard BlackLion, Filho bastardo de Michel Lionheart e vassalo da familia Lionheart

O grupo então aguarda na taverna enquanto Lia e Bloom (familiar fada de Lucian) vão para dentro do palácio Coração de Leão. Lia por sua vez está disfarçada de uma das servas chamada Amanda e Bloom permanece escondida nas vestes dela invisível. As duas procuram por pistas no palácio do coração de Leão e encontram nos aposentos de Eddaurd Blacklion um compartimento secreto com alguns papéis que parecem contratos, no entanto eles estão na língua do submundo, da qual Lia e Bloom não sabem ler. A dupla decide copiar então os documentos e guardá-los posteriormente saindo do palácio.

Mais tarde o grupo se encontra com Lia e Bloom e mostra os documentos para o grupo. Lucian por sua vez diz que conhece a língua e diz que se trata de um contrato com HLZ (Homens Livres de Zabello), e que foram contratados para pegar o testamento em segredo e posteriormente (em um novo contrato), enterrar um baú com ele nas ruínas do castelo do Terror. 

Os heróis discutem muito próximo curso de ação, e por fim escolhem por não avisar os cavaleiros da ordem da fênix. Eles partem para o ducanato Shinsengumi e lá entram em contato com a duquesa Selenia através da pedra que foi fornecida a Danvel. Selenia autoriza Danvel a ir às ruínas mas diz que não pode teleporta-los para elas pois nunca esteve lá, porém pode deixá-los próximos na Mata dos Lobos. O grupo aceita e são teleportados até a Mata dos Lobos. 

As ruinas do Castelo do Terror e o testamento

Após 2 dias de viagem e enfrentarem um grupo de lobos das neves, os heróis chegam finalmente às ruínas do castelo. Bloom espiona o grupo de mercenários enterrando e o grupo decide esperar eles saírem para pegar o objeto, mas quando os mercenários estão para sair, eles percebem os heróis o combate se inicia. De início os heróis levam a vantagem derrubando alguns mercenários, incluindo o líder, mas durante o combate, os  mortos vivos começam a se levantar e atacar tanto os heróis como os mercenários!

No calor da situação, os mercenários aceitam unir forças com os heróis e o grupo tenta recuperar o testamento enquanto os mortos vivos parecem determinados a impedir eles de levarem a caixa. Por fim com muito esforço, os heróis conseguem caixa e partem daquele local maldito. 

Longe dali, eles conversam com mercenários e convencem eles que eles foram traídos e que mortos irão eliminar eles. Kiana convence também os mercenários a testemunharem sobre tudo para Brosna, dizendo que serão recompensados caso façam. Os mercenários aceitam, mas avisam que precisam primeiro entrar em contato com seus superiores, pois do contrário é uma quebra de contrato. Os heróis chamam novamente Selenia, que chega ao local e diz que está na hora certa pois Alester está sendo julgado neste momento no palácio da cidadania.

De volta a Brosna

Com a ajuda do duquesa, os heróis são teleportados até o ducanato central onde entram no palácio para julgamento. Com a caixa testamento em mãos, os heróis interrompem o julgamento apresentado como prova o testamento que é lido pelo próprio Sor Charles. Com o testamento e com a mente Lorde Alester recobrada, Lorde Michel inocenta Alester de todas as acusações e Sor Charles informa a todos que a coroação de Alester será feita amanhã.

A maioria das pessoas sai do salão do julgamento, exceto Lorde Michel, Alester, os heróis e os cavaleiros da Fênix. Alester diz que apesar de tudo, Lorde Michel continuará com o cargo de Mão do Rei e pede conversar com os demais do grupo. O novo rei então recompensa os heróis com 500 moedas de ouro para cada um dos heróis.

Como prometido também, Alester diz que Danvel está livre, mas que fará oficialmente a declaração disso em sua cerimônia de coração amanhã. Alester diz que é do direito de cada um dos heróis pedir algo razoável a ele que esteja no seu alcance e irá conceder. Lucian aproveita a oportunidade para pedir informações sobre os segredos da Fênix. O novo rei diz que isso é uma questão delicada e que dará resposta disso outro dia, mas irá analisar seu pedido. Lia pede para que o reino adote novas políticas para arcanos para se defenderem melhor da magia e Alester responde que uma das pautas que irá tratar no ducanato Von Terryer em 10 dias é a construção de uma torre arcana.

Por fim o novo rei convida os heróis a jantar no palácio real essa noite e diz que gostaria de todos estarem na reunião do ducanato Von Terryer daqui 10 dias…


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Resumos da Campanha Nohak (parte 2) – Nohak

Interlúdio 1

O grupo passa pelo rio leste da cidade de Tobaro, viajando por 3 dias. No caminho o navio deles é emboscado por um grupo de Sahugins que atacam embarcação, mas apesar disso os heróis conseguem derrotá-los e levam suas armas para serem vendidas em Sholo.

Em Sholo, Lorde Aspen com sua lábia consegue uma grande quantia de moedas, contando a história do ataque dos Sahugins e de como derrotaram eles com bravura, o que faz elevar o preço. Na taverna local os heróis são abordados pelo mago e governante de Sholo Hassen Valek. O mesmo explica que a chegada do grupo chamou sua atenção por terem arcanos. Ele também diz ter conhecido e ser um amigo do pai de Kiana no passado. Lia por sua vez negocia um pergaminho da magia “Mãos Flamejantes” com o mago de Sholo para adicionar seu grimório. 

Hassen Valek, senhor de Sholo

O grupo de heróis não conta a natureza da missão deles ou sobre os eventos do Vale da Morte, mas contam para o senhor de Sholo que estão indo em direção ao Brosna. Hassen, por sua vez, explica que a estrada de Sholo até Brosna tem se tornado perigosa, pois é próxima da Floresta Sombria, uma floresta amaldiçoada com mortos vivos que está nesse estado desde a Era passada. Ele recomenda fortemente aos heróis partirem durante o dia e parte deixando o grupo aproveitar o local. Kiana por sua vez conta que Hassen não é um homem confiável e para demais tomarem cuidado. O grupo passa o restante da noite e parte no dia seguinte.

Seguindo a estrada…

No dia seguinte eles seguem viagem pela estrada entre Sholo e Brosna. Lucian também comenta que conhece aquela região por ter caçado muito dos mortos vivos da Floresta em nome do clero de Lathander. A viagem é longa,  e durante o dia o grupo segue pela estrada, a noite porém os heróis acampam mais próximo das Colinas de Brosna (sul da floresta) e saindo um pouco da estrada para evitar os mortos vivos da floresta e buscando abrigo. Embora o grupo tenha encontrado alguns mortos vivos no caminho, eles conseguem derrotá-los e notam também que a luz solar parece derrubar os mortos vivos no chão. Enquanto viajam, alguns membros do grupo começam a reparar que Lucian utiliza magias não clericais e possui uma fada familiar, algo que não é comum devotos da fé e começam a suspeitar que ele na verdade seja um bruxo que fez algum pacto com ser celeste.

Ao final da estrada, os heróis encontram uma caravana vinda do reino de Benzor para o reino de Brosna e ajudam a escoltá-la até as muralhas do ducanato Shinsengumi…


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Resumos da Campanha Nohak (parte 1) – Nohak

Prelúdio: As Minas de Trommel

Um grupo de heróis, cada um por suas próprias razões, visita a taverna Canção Elfica na parte sul da cidade de Tobaro. Lá ficam sabendo por Elsys WinterFlower, taverneira local e uma ex aventureira barda, de que Methild Argawyn , um nobre de Tobaro que controla as minas de trommel e responsável pela companhia Chama de Tobaro, está com problemas dentro de suas minas e está contratando aventureiros para limpar de um grupo de orcs e goblins que teria invadido o local.

Após algum tempo e uma breve apresentação de Lorde Aspen (um bardo aventureiro) em homenagem ao rei dos bárbaros, Ulkla, o próprio Methild Argawyn aparece e o grupo aborda o nobre elfo. Em sua maioria, cada um do grupo tem interesse em realizar serviço não só pelas moedas, mas por suas próprias razões, e cada pede algo em troca além das moedas ao nobre elfo. 

Lucian, Inquisidor Aasimar da Igreja de Lathander

Lucian, um inquisidor Aasimar  da igreja de Lathander, pede para que os níveis mais profundos das minas de Trommel sejam fechados, que supostamente possuem criaturas perigosas que poderiam subir a superfície. 

Lia, uma elfa maga da tradição élfica da lâmina cantante

Lia, uma elfa maga da tradição élfica da lâmina cantante, busca serviço e aventura nessas novas terras, pois é uma nativa do continente de Faerûn que por acaso foi teleportada por engano neste continente e praticamente sem recursos.

Kiana Shinsengumi Havenstone, uma guerreira samurai nobre

Kiana Shinsengumi Havenstone, uma guerreira samurai nobre, busca encontrar sua mãe que está desaparecida, a lendária barda Connie Rush Shinsengumi Havenstone. Ela acredita que sua mãe pode estar na vila cigana, uma vila que se localiza ao norte da Floresta Verde e busca uma caravana para chegar lá.

Danvel Hightgarden, um feiticeiro metamorfo (“meio raposa”) lunar de origem bárbara

Danvel Hightgarden, um feiticeiro metamorfo (“meio raposa”) lunar de origem bárbara, busca também viajar para vilas bárbaras que habitam em Tobaro onde haverá uma reunião onde será decidido o novo rei dos bárbaros.

Ceagilnoot (apelidado de Ceag), um artífice alquimista estudioso vindo de uma família nobre de Tobaro

Ceagilnoot (apelidado de Ceag), um artífice alquimista estudioso vindo de uma família nobre de Tobaro, deseja um pouco do Rubicite, (minério raro que é encontrado nas minas de Trommel, famoso por seu calor sobrenatural e supostamente ter alguma ligação com dragões, que é usado principalmente Tobaro contra os gigantes e dragões brancos, tendo grande valor para Tobaro por isso) para pesquisar possíveis usos do Rubicite para alquimia dele.

“Lorde Aspen”, o bardo meio elfo


Lorde Aspen (nome artístico), um bardo meio elfo nativo de Tobaro
, não faz nenhuma exigência e apenas deseja viver aventuras como das histórias.

Methild Argawyn concorda na maioria dos pedidos, no entanto ele avisa que chegar vila cigana pode ser um pouco difícil, já que não há estradas e poucos têm passado pela aquela região por causa da presença aumentada dos bárbaros vindo de distantes para a convocação onde escolheram o novo rei dos bárbaros. 

O grupo então concorda em fazer o serviço de limpar as minas por 100 moedas de ouro para cada, sendo dado 25 moedas adiantado para se prepararem. Methild Argawyn também tem fortes suspeitas de que essa invasão da mina possa significar algo mais, e diz aos heróis que caso encontrem alguma pista sobre o que levou a essa invasão ou quem estaria por trás, recompensará também a eles com um extra.

Adentrando nas minas

Os heróis então partem em direção às Minas de Trommel, que ficam cerca de um dia seguindo a estrada sul. Ao chegar nas minas, o grupo é emboscado por um grupo de goblins que se escondia nos carrinhos, mas apesar disso, os heróis consegue derrotá-los e aprofundar dentro das minas, enfrentando mais goblins e orcs. Após algum esforço lutando contra mais goblins e orcs, o grupo consegue limpar o primeiro andar da mina e liberta os mineradores humanos que trabalhavam em trabalho escravo para os orcs e goblins, minerando para eles o preciso Rubicite.

Depois de um curto descanso, os heróis tentam furtivamente entrar pelo segundo andar para não acordar as criaturas que segundo os mineradores, a maioria estaria dormindo. A tentativa porém falha e um grupo de goblins que vigiava a entrada nota Lorde Aspen que estava junto Danvel furtivamente, sendo atacado. Com sons de batalha os demais heróis descem e uma batalha cerrada se inicia.

Os sons da batalha porém são ouvidos pela caverna, e vários grupos de orcs e goblins vão chegando ao local e vão sendo derrotados. Um dos goblins grita o máximo que pode para chamar reforços, e logo um grupo maior de orcs e goblins chega ao local, liderados por Klunck, um orc com treinamento militar maior que carrega uma espada longa de rubicite.

Os heróis se veem numa situação com extrema desvantagem numérica, e apesar de matarem Klunck, acabam perdendo a batalha. No fim, apenas Lorde Aspen e Danvel consegue fugir do combate, deixando os demais companheiros para trás, tendo auxílio dos demais mineradores humanos para deter os orcs que seguiam. Kiana e Lia morrem em combate, enquanto Lucian e Ceag caem inconsciente devido aos ferimentos. Mas morte não é o fim das duas heroínas…

No Vale da Morte

Em outro plano, conhecido como O Vale da Morte, as almas de Kiana e Lia caminham no plano da morte. Devido suas almas serem levadas e não seus corpos, Lia aparenta sua forma de Replicante, uma raça de metamorfos que assume aparência de outras raças, deixando Kiana confusa contra criatura estranha que vê.
Mesmo assim, as atenções das duas se desviam quando notam que um pouco mais longe daquele plano de neblina se encontra um cavaleiro próximo a o destroço de uma estátua quebrada.

Ao se aproximarem, Kiana imediatamente reconhece o cavaleiro. Trata-se de seu pai! O herói e cavaleiro real de Brosna Christof Shinsengumi Havenstone e que teria se sacrificado para dar fim A Grande Guerra, derrotando as forças de Necroom e do Deus Morto. Inicialmente o cavaleiro parece confuso, mas após Kiana se apresentar começa a entender.

Christof então explica que quando destruiu a estátua do Deus Morto, a divindade não foi destruída, e sim sua essência foi transferida para dentro dele. O cavaleiro explica que desde então, graças a Fênix, tem contido a essência do Deus Morto impedindo seu retorno. Ele também explica que essa foi a razão pela qual ele escolheu não voltar para o plano material, ainda que pudesse renascer de volta a vida com a Fênix.

Porém Christof diz que não pode conter a essência do Deus Morto para sempre, e sente que está cada vez mais difícil, sendo apenas uma questão de tempo até que ele não consiga mais contê-lo. O mesmo então pede para Kiana e Lia para para informarem ao rei de Brosna, Justus Goldbless, a se preparar para o retorno do Deus Morto.
Por fim o cavaleiro conta que chama da Fênix embora não tenha sido despertada em Kiana, existe nela, e com ela toca sua espada usando a Fênix para trazer Kiana e Lia de volta à vida.

De volta a vida

Kiana e Lia são trazidos de volta à vida com uma explosão mística flamejante vinda de Kiana, que deixa os orcs e goblins apavorados e adentram na entrada do subterrâneo profundo além das minas. Com orcs e goblins fora, o grupo se desamarra das cordas que prendiam e conforme Lucian havia pedido, desabam a entrada para o mundo subterrâneo.

Enquanto isso, Danvel, Lorde Aspen e os mineradores decidem o que fazer. Eles pensam em retornar a cidade Tobaro, uma vez que estão muito fracos mas são forçados a acampar no caminho devido ao cansaço. Quando acampam encontram a surpresa de verem os demais membros do grupo retornando das minas de Tormmel. Kiana explica o que aconteceu, enquanto Lia finge não saber de nada que viu no Vale da Morte, por ter estado na forma de replicante que não é conhecida pelos demais. Os heróis se surpreendem um pouco com a descoberta. Lucian por sua vez ri dizendo não acreditar no que está acontecendo, jura ajudar na missão passada a Kiana. Os demais concordam que é importante demais a missão ser ignorada, mas primeiro precisam informar sobre o que aconteceu na mina e conseguir uma forma de chegar a Brosna. Com espada longa de rubicite do líder orc, o grupo parte para a cidade de Tobaro.

De volta a Canção Élfica

Na canção élfica, o grupo encontra Metheild Argawyn, e explicam o que ocorreu e que mina está limpa por hora. Quando apresenta a espada longa de rubicite, Metheild Argawyn afirma que ela foi sem dúvida trabalho de algum ferreiro de Tobaro e que provavelmente foi roubada. Ele também diz que suspeita que a tomada das minas foi arquitetada por Morte Branca, o dragão primordial branco, que é a maior ameaça a Tobaro. Com essa informação, o grupo ganha uma recompensa extra, além de ficar com espada longa de rubicite

Quando levantada a questão do que ocorreu no Vale da Morte, Metheild parece surpreso, mas diz que essa é uma história que melhor que seja contada ao rei de Tobaro, Uriel Sangue Verde. Convencido pelo grupo, ele diz que irá conseguir uma audiência do grupo com o rei usando o nome de nobreza com Kiana.

No Palácio Real de Tobaro

No dia seguinte, os heróis são levados até o palácio real de Tobaro. No entanto, ao chegarem nos salões, uma joia mágica no topo da sala brilha e faz Lia se destransformar assumindo a forma de Replicante, pondo todos os guardas sobre alerta e desconfiança do grupo. Os demais do grupo porém dialogam a favor de Lia, principalmente Danvel que intimida os guardas tomarem uma ação mais agressiva, alegando que ele serve os Von Terryer (o que é de fato verdade) e que isso poderia provocar o evento político problemático. Lia também não mostra qualquer sinal de resistência e se entrega totalmente se desarmando quando revelada. Por fim, com ajuda também de Metheild, os guardas são convencidos a levarem Lia para interrogatório , enquanto demais são permitidos a passagem.

No salão real, o rei Uriel ouve a história de Kiana, com apoio dos demais. Ao terminar, o rei Uriel diz que acredita na história de Kiana, principalmente devido a ser da linhagem do herói Christof. Porém ele explica que não há muito o que ele possa fazer no momento, já que apesar de convencido, não acredita que isso irá convencer Morte Branca ou outros dragões primordiais cromáticos. No entanto, ele agradece e informa que irá passar essa informação aos cleros de Tobaro, mas que deixará essa informação sigilosa ao público. O rei Uriel também diz que irá fornecer um barco para chegar à vila de Sholo e de lá, viajaram até o reino de Brosna. Quando questionado sobre Lia, o rei Uriel diz que ela será interrogada pelo alto sacerdote de Lathander Samuel e caso seja comprovado que ela não representa nenhuma ameaça para Tobaro e que não possui nenhuma ligação com Morte Branca, será liberada.

Posteriormente, o alto sacerdote Samuel visita Lia em sua cela e utiliza a magia “Zona de Verdade”. Lia conta sua história, explicando que é uma replicante de origem de Ferûn e que seu pai seria um elfo, tendo herdado a cultura dele e assumido forma élfica por isso, além de seguir o caminho da Lâmina cantante. O alto sacerdote Samuel também pergunta se ela deseja algum mal a Tobaro ou possui ligação com o dragão primordial Morte Branca, da qual ela nega. Samuel explica então que a joia mágica encontrada no palácio real de Tobaro foi uma medida implantada após ser descoberto que um dos conselheiros do rei anterior de Tobaro era na verdade um dragão branco a serviço de Morte Branca, e que isso levou congelamento do rei anterior, desde então joia foi instalada forçando qualquer criatura que passe pelo local assumir sua forma verdadeira. O sacerdote diz que irá falar com o rei sobre a libertação dela, já que não é ameaça a Tobaro. O rei Uriel posteriormente visita Lia e liberta, mas na condição de nunca tentar usar outra forma em seu palácio. Lia encontra os companheiros na taverna e depois explica a situação e sua natureza.

Após uma noite de comemoração, o grupo parte no navio para a vila de Sholo.


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