Tagmar – a volta dos que não foram – notícia

Tagmar, é um jogo de RPG do gênero de fantasia medieval, 100% brasileiro. Escrito por Marcelo Rodrigues & outros,  claramente sonhado para alta fantasia. Atualmente, está voltando numa edição de colecionador, pela Nozes Game Studios, por meio de um financiamento coletivo no Catarse, sem fins lucrativos(?!). Considerado o primeiro RPG brasileiro, já tem muito material pronto, e muita estória pra contar.

Mas como Tagmar está num financiamento coletivo (FC) sem fins lucrativos?

No mundo exótico e misterioso de Tagmar, a busca por aventuras e perigos, é sem fim. Na verdade, você pode adquirir o PDF gratuito, o objetivo deste FC é disponibilizar uma versão mais luxuosa para quem quiser material físico, com ilustrações e tudo mais.

A promessa é que o excedente será sorteado em eventos de RPG.

Escudo Tagmar

Pera, Tagmar nunca deixou de existir, desde sua criação?

Durante uma caminhada pelo deserto, o autor-heroi  Marcelo Rodrigues  & outros heróis criadores (Alex Ladeiras, Alex Resende, Alisson Diorgenes Vasconcelos, Andre Luis Tomaz Dionísio, Angelo Gurzoni Junior e Pablo Gallis, Bernard Guimaraes Nogueira, Carlos Martins, Diego Awi, Diego Guinâncio, Fábio Carvalho Magalhães, Felipe Deprá Galdino, Fernando Nascimento Reis da Costa, Geraldo Lúcio Cabral da Silva, Gustavo Lorena Pinto, João Antonio Modernel Bender, Jonas Conrado Cardozo, José Jorge Osório da Silva Junior, Marcelo Bouzas Barbosa Teixeira, Marcelo Rodrigues, Mauro Draco, Samuel Oliveira de Azevedo, Rywv, Saulo Carvalho Rocha, Stefano Guimarães Giusini, Thiago Rodrigues do Nascimento e Wévison Guimarães dos Santos Genuino) de Tagmar mexeram em algumas regras, e essa terceira edição continua em termos de conteúdo quase a mesma coisa, o que muda é mais diagramação e algumas artes. Mas o material de PDF continua gratuito, você não precisa renovar nada. São diversos autores.

Quer saber mais? Olha nossa resenha de Tagmar.

Não foi suficiente? Quer saber o que muda na terceira edição de Tagmar? Então olha em Tagmar- terceira edição – o que mudou. 

Espera, tem mais. Fichas de Personagem de Tagmar, aqui mesmo no movimento RPG.

Tagmar, Editora Nozes, Iniciativa RPG…

Tagmar — livro dos Reinos

…Se juntam como os 3 mosqueteiros, num financiamento coletivo que tem tudo pra ser épico:

  • Promessa de no mínimo 5 livros …
  • Que podem se tornar 7 livros,
  • Com capa dura
  • Papel de qualidade (talvez couchê?)

E nós do movimento RPG, esperamos nos tornar o quarto mosqueteiro em breve, hehe!

Mas agora, quer saber mais?

  1. Total de mais de 1200 páginas
  2. Livro de Regras.
  3. Livro dos Reinos
  4. Livro de Magia
  5. Livro de Criaturas ( e se bater meta, continua com mais 3 livros , olha abaixo…)
  6. Livro de ordens Sacerdotais
  7. Livro dos Deuses
  8. Livro dos Colégios
Tagmar — livro dos colégios

Por fim…

Tagmar continua entre nós, faz parte da História do RPG no Brasil, e se você ainda não conhece, tem chance de conhecer e adquirir material físico por uma relação custo benefício lendária. Quer PDF gratuito? Tem também: Tagmar PDF.

Quer conhecer a Editora Nozes? Claro! Clica no link Editora Nozes.

Quer conhecer este FC sem fins lucrativos? Segue o link: Tagmar!

Comenta aí! Grande abraço, e até breve, aventureiros e aventureiras!


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Ecos da Fantasia – parte 1- resenha

Ecos da Fantasia – nossa resenha sobre um livro-jogo, nacional, com 10 aventuras, cada uma de um autor diferente, com 50 passagens cada uma. Deixe a Fantasia Ecoar!

Livro-jogo — Ecos da Fantasia — ficha técnica

  • 256 páginas, com dez histórias interativas – uma delas, em inglês
  • Autores: Athos Beuren, Newton Nitro, Edilaine Vieira Lopes, Pedro Panhoca da Silva, Jeferson Schaefer, Vitor Coelho, Caroline Paseto Sulzbacher, Eduardo Beuren, André Wagner da Silva e o autor mirim Matteo Garcia Baum
  • ilustrações de Gabriel Fonseca e design gráfico de Daielyn Cris Bertelli
  • autografados por Athos Beuren
  • Editora Independente
  • publicação de 2024

Ecos da Fantasia em números

Projeto de sucesso no catarse, com arrecadação de 11.285 reais, (112% da meta) e 115 apoiadores, em 16/10/2024

Em Ecos da Fantasia…

…Você precisa de dados de 6 faces, (ou você pode usar um aplicativo de simulação de dados), papel e lápis.

Claramente inspirados na série de livros jogos Fighting Fantasy. Mas com algumas modificações nas regras.

São no total 500 passagens, é como se você tivesse vários livros jogos num só. E mesmo com regras valendo para todas as aventuras turas, cada uma delas tem uma ambientação e “sabor ” bem diferentes.

Assim, falemos sobre a primeira aventura…

Xadrez com a morte no lado escuro da lua…

de Athos Beuren, foge do lugar-comum de livros-jogos, com uma ambientação de ficção científica e terror, no lugar da clássica fantasia medieval. Achei um grau de dificuldade um pouco alto demais, mas não frustrante.

Por outro lado, isto fez um contraste gostoso com a aventura seguinte…

Zigurate da Chama Viva, onde…

Precisamos invadir uma pirâmide inca (ou azteca?) para salvar crianças capturadas da nossa aldeia. Somos uma guerreira, com um histórico que é utilizado em pelo menos um desafio da Estória. Há muito eu queria jogar algo do Newton Nitro, e esta aventura supriu essa vontade. 

Pontos fortes de Ecos da Fantasia 

  1. Você tem uma experiência de jogo e literatura de uma vez só.
  2. As aventuras curtas, com 50 passagens, permitem uma experiência completa num tempo curto, com início, meio e fim.
  3. Ideal para iniciar no universo de RPGs e livro jogos, especialmente jovens leitores.
  4. Achei excelente para levar em viagens.

Entretanto, temos pontos fracos de Ecos da Fantasia?

  1. Se você quer uma experiência mais longa ou profunda, não é aqui. Não que seja ruim, mas a “censura 12 anos” limita um pouco a s opções narrativas.
  2. Rejogabilidade boa, mas limitada, claro.
  3. A primeira aventura, Xadrez com a morte no lado escuro da lua, tem uma ou duas passagens que pediram demais da minha suspensão de descrença. Mas minha filha de 14 anos adorou.
  4. Há uma pequena falha nas regras. Para definirmos sua confiança, gastamos 1 crédito, num momento do texto, mas no resumo, gastamos 2 créditos. Qual está correto? Oras, o livro é meu, eu escolhi o que achei melhor – Buahahahaha! Parte da aventura!

Minha impressão pessoal,…

É que este é um livro-jogo de um autor brasileiro experiente, que teve a (feliz) idéia de convidar outros autores para uma coletânea de fantasia. No fim das contas, são 10 autores!

Gosta de livros-jogos? Quer introduzir uma criança ou adolescente no hobby, afastando das telas? Está aqui uma boa oportunidade. E ainda fomenta os escritores nacionais.

Em breve, jogarei as outras aventuras que me aguardam, e farei a parte 2 da resenha.

C‌urtiu? Quer adquirir o livro jogo? Então clica em Ecos da Fantasia 

Até breve, que os Ecos da Fantasia também ecoem na sua alma, exploradores! 

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Chover e Relampiar – Guia de Criação de Personagens

Chover e Relampiar guia de criação de personagens de um RPG 100% nacional, que iniciou o financiamento coletivo pelo Catarse em 07/03/2025. O projeto se chama: Histórias na Umbanda, uma coleção que une literatura, RPG e pesquisa de campo, desenvolvido para narrativas em um Brasil das décadas de 1930 e 1940. Escrito por Wesley Alves & Marcus Baikal lançado  pela Editora Jotun Raivoso, que também nos trouxe Resistência Glorqui, Jogos de Campinho, entre outros RPGs.

Quer ver nossa resenha do preview? Clica em Chover e Relampiar – preview.

Feita as apresentações, vamos seguir com o nosso Guia de criação de Personagens! Afinal, …

… Quem você pode ser, em Chover e Relampiar?…

… especialmente no nosso Rio de Janeiro, nas décadas de 1930 e 1940?

Este guia de criação de personagens de Chover e Relampiar está aqui pra responder isso!

Pra começar, prepare sua mediunidade. E lembre-se que isto é um jogo, nada disso é real. Com todo o respeito a quaisquer religiões e crenças.

Suas principais características são a existência de forças sobrenaturais, baseadas nas religiões africanas como umbanda, candomblé, e mesmo espiritismo.

Chover e Relampejar ficha de personagem

Assim, criemos um(a) medium, utilizando o sistema Delta, com dados de 6 faces, original da Jotun Raivoso,  e para definir suas aptidões, você tem 7 pontos para distribuir entre, no mínimo de 1 ponto, e máximo de 5 pontos em cada um dos atributos, ou aptidões (variando assim de entre: regular, bom, ótimo, excelente ou incrível):

  • Físico
  • Intelectual
  • Espiritual

Iniciando com 5 pontos de integridade , que é a medida geral da saúde do corpo, mente e espírito.

Com 5 pontos de integridade, você está perfeito, mas dimuindo, você fica:

  • Cansada
  • Avariada
  • Exaurida
  • Muito, ferida/exausta/atormentada
  • Nocauteada

Você inicia com um ponto de Valença, que representa a proteção de entidades superiores, e pode ser utilizado pelo jogador para modificar resultados de testes ou modificar a narrativa. Ganha mais se agir de acordo com seu Trono — entidade superior protetora, ou orixá, por exemplo. Mas perde, se agir de firma contrária ao seu Trono (um descaminho).

Claro, um personagem é mais que um monte de números numa folha. Para Chover e Relampiar, neste guia de criação de personagens, precisamos de um …

Conceito…

Quem é você e como ganha a vida? Escolha ou jogue um dado de 6 faces (no livro, tem muito, muito mais, 😉) e isto já representa um Dom Geral. Por exemplo

  1. Livreiro Operário
  2. Mãe (pai) de Santo
  3. Político
  4. Militar
  5. Prostituta
  6. Mordomo
Chover e relampiar — personagem

Mas e os equipamentos em Chover e Relampiar?…

Opa, no início, são de 1 a 5 itens, mas que devem estar vinculados ao conceito da personagem. 

Exemplo: lápis e bloco de notas, para um jornalista, um berimbau para um capoeirista, canivete para um malandro e assim por diante. Todavia, ainda temos mais…

Um outro Dom Geral…

…Que pode ser escolhido ou sorteado entre:

  1. Ágil
  2. Altruísta
  3. Artístico
  4. Carismática
  5. Corajoso
  6. Conheço um cara que conhece um cara…

E muito mais variedade no livro, excelente!

Entretanto, ainda pode haver provações em Chover e Relampiar…

Condições como caolho, perneta, surdo, ansioso, entre outras. A graça é interpretar!

Também, não poderiam faltar Dons Mediúnicos…

Como:

  1. Clarividência
  2. Projeção Astral
  3. Telepatia
  4. Firmeza
  5. Corpo fechado (adorei!)
  6. Axé doce

Entre outros. Mas não esqueça, ainda falta escolher seu “Trono”, ou sua entidade protetora. 

Trono, seu orixá, santo, ou inquice

Chover e relampiar, macumba

Hum… Que delícia ler e escrever sobre isso. Vejamos algumas opções:

  1. Trono da Evolução
  2. Trono de Exú
  3. Trono da Fé

Dentre outros. O que nos leva as Linhas, ou Falanges, grupos de espíritos que compartilham características semelhantes:

  1. Preto Velho
  2. Caboclos
  3. Exus
  4. Pombagiras

Sentiu a brasilidade?

Com mais opções no livro completo … Enquanto nós lembramos que…

… A evolução de personagem de Chover e Relampiar…

Se baseia em pontos de desenvolvimento, que você junta e pode utilizar para:

  • Acumular para comprar um ponto de personalização
  • Tornar um equipamento “permanente” (ou seja, um “Dom”)
  • Encontrar algo útil
  • Ou recuperar um ponto de integridade

Enfim, os personagens jogadores em “chover e relampiar”…

Chover e relampiar — preto veio

Nos trazem um sabor que valoriza a cultura brasileira, religiões afro-brasileiras, com poderes mediúnicos mui respeitosamente inspirados na Umbanda, Candomblé e no Espiritismo.

Eu gostei muito. Eu já gostava da escrita da dupla Marcus Baikal e Wesley Alves de longa data. E não deixaram a peteca cair nem na parte de criação de personagens. E olha que tem o cânticos, os ritos. Uma delícia, deu até vontade de comer acarajé (aqui na Bahia, temos o acarajé e abará “comuns”, mas também tem de “preceito“, que deve ser feito por uma mulher que não esteja no período de menstruação, entre outras peculiaridades).

C‌urtiu? Quer conhecer este e outros RPGs? Tem no site da Editora Jotun Raivoso.

E deu vontade de ver o financiamento coletivo do livro completo, de 240 páginas? Então clica em CHOVER E RELAMPIAR. O Fast-Play está lá te esperando! Não estranha, que alguns dados que coloquei aqui são um pouco além do Fast-play, estarão na versão final, hehe.

Entretanto, tem mais!

A campanha de financiamento coletivo de Chover e Relampiar vai até 06/05/2025 às 23h59m59s.

O material terá uma versão em formato digital (PDF).

Venha participar de rodas de capoeira e de samba, falar com espíritos, e levar flores na praia para saudar Iansã! E muito Axé pra você! 

Temos outras resenhas, aqui no movimentoRPG. Quer checar aqui? E nosso podcast, já conhece? Escuta aqui!


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Chover e Relampiar – Preview – RPG – Resenha

Chover e Relampiar – Fast-Play é uma versão resumida do RPG Chover e Relampiar,  RPG nacional que iniciou o financiamento coletivo pelo Catarse em 07/03/2025. O projeto se chama: Histórias na Umbanda, uma coleção que une literatura, RPG e pesquisa de campo, desenvolvido para narrativas em um Brasil das décadas de 1930 e 1940. Escrito por Wesley Alves & Marcus Baikal lançado  pela Editora Jotun Raivoso, que também nos trouxe Resistência Glorqui, Jogos de Campinho, entre outros RPGs.

 Chover e Relampiar, Fast-Play

Ficha técnica 

Escrito por: Wesley Alves & Marcus Baikal

  • Páginas: 24, com uma aventura já incluída (livro completo? 240 páginas!)
  • Editora Jotun Raivoso
  • Miolo P&B

… Se passa em um Brasil das décadas de 1930, 1940…

… especialmente nosso Rio de Janeiro, mas não só.

Mais especificamente, grande parte da ação se dá na boemia, durante a noite, (ou onde e quando você quiser, claro!)

Suas principais características são a existência de forças sobrenaturais, baseadas nas religiões africanas como umbanda, candomblé, e mesmo espiritismo.

Além disso, o título acima se refere já a brasilidade e “textos marginais”.

As artes internas (P&B), a diagramação, e fonte, nos transportam para as década de 1930-40. Funcionam como “props” ou “handouts” — elementos tangíveis deste mundo fictício. Bem compatível com os textos anteriores da editora, que já tive a honra e prazer de apoiar.

…E você pode ser, em Chover e Relampiar…

Chover e Relampejar ficha de personagem

… uma medium, talvez forte, talvez mais espiritualista, ou ainda intelectual, por exemplo. Neste caso, temos exemplos pitorescos, como:

  • Livreiro Operário
  • Mãe (pai) de Santo
  • Político
  • Militar
  • Prostituta
  • Mordomo

Entre muitos, muitos outros… Enquanto nós lembramos que…

… A mecânica principal de Chover e Relampiar…

Se baseia em D6, no sistema Delta, já utilizado em outros jogos da Jotun Raivoso, com resultados que variam entre:

  • Falha simples, mas sem maiores consequências.
  • Falha completa, mas também tem uma consequência negativa.
  • Empate (Uhuuuuuu!) favorece o jogador!
  • Sucesso integral – (já é!) — conseguiu!

De acordo com o tipo de ação, nível de dificuldade, etc.

Ao mesmo tempo, …

… Te conduz num mundo de espiritualidade e resistência ..

…Que se utiliza em grande parte de poderes e um panteão de deuses baseados no sincretismo religioso afro-brasileiro. Além de …

… Utilizar antagonistas interessantes, como …

  • … Os sentinelas da Fé
  • Mão de Ferro
  • DEROM — Departamento Especial de Repressão e Ordem Moral
  • Formas

E mais, mais ainda…

… Então, quais as vantagens de “Chover e Relampiar — Fast-Play”?

Se você procura um RPG que valoriza a cultura brasileira, religiões afro-brasileiras, em narrativas compartilhadas, está no lugar certo.

Vejamos:

  1. Apresenta um sistema de poderes baseados em deuses e espíritos afro-brasileiros, ao mesmo tempo que respeita as crenças originais
  2. Os modos solo e cooperativos estão bem desenvolvidos no livro final
  3. Muitas opções de antagonistas no livro completo 
  4. Criação de personagens pode tanto ser bem “autoral“, quanto já utilizando tabelas de personagens prontos, muito rápido
  5. Idéias para criação de aventuras super rápidas, com uso de tabelas na versão definitiva
  6. Ilustrações funcionam como “handouts” e ajudam na imersão

Tudo muito bom, mas e as…

… Desvantagens?

O foco narrativo muito mais pesado que o estratégico. Nada errado nisso, é a proposta do livro e do sistema.

Apesar dos alertas logo no início do livro, em especial quanto ao tema religioso, lembre de fazer uma sessão zero para evitar gatilhos.  Dito isso, minha …

…Impressão pessoal…

… É que se você gosta de um RPG com uma boa pesquisa histórica, brasilidade e bastante narrativo,  vais gostar desta proposta. O tema religioso achei bem trabalhado.

Ao mesmo tempo, uma narrativa compartilhada com o mestre.

C‌urtiu? Quer conhecer este e outros RPGs? Tem no site da Editora Jotun Raivoso.

E deu vontade de ver o financiamento coletivo do livro completo, de 240 páginas? Então clica em CHOVER E RELAMPIAR. O Fast-Play está lá te esperando! Não estranha, que alguns dados que coloquei aqui são um pouco além do Fast-play, estarão na versão final, hehe.

Entretanto, tem mais!

Como se não bastasse, o financiamento coletivo de Histórias na Umbanda, ainda inclui:

  • Contos Marginais: Histórias na Umbanda – Volume 2 (INÉDITO) previsão de 140 páginas
  • Contos Marginais: Histórias na Umbanda – Volume 1 (SEGUNDA TIRAGEM) 120 páginas
  • Chover e Relampiar (240 páginas) & No Rastros do Terreiro (Late Pledge) (150 páginas).
Contos marginais

A campanha de financiamento coletivo de Chover e Relampiar vai até 06/05/2025 às 23h59m59s.

O material terá uma versão em formato digital (PDF).

Venha ativar sua mediunidade, e descobrir seu orixá protetor! Saravá, irmãos e irmãs! 

 

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Templos Abandonados e Criaturas Rastejantes – resenha

Templos Abandonados e Criaturas Rastejantes é um RPG do gênero Exploração de Masmorras e Solo, desenvolvido para jogar solo (sim, estou sendo repetitivo) com uma mescla de OSR (Old School Renassance), livro-jogo, e ainda como gerador de contos.

Escrito por Tarcísio Lucas Hernandes Pereira, Editora TLHP.

Artes: Carlos Castilho & Domínio Público

 

Em ” Templos Abandonados e Criaturas Rastejantes”

Você é um herói, aventureiro e sonhador, que se mete sozinho em templos abandonados cheios de monstros, e armadilhas. Porquê? Para cumprir uma missão.

A cada partida, você sorteia a missão numa tabela, como na sequência abaixo:

  1. Ação: (exemplo: transportar)
  2. um(a)  Objeto/Pessoa (um anel) 
  3. Onde: (num vulcão)
  4. Para: ( banir um antigo Espírito)
Templos abandonados e criaturas rastejantes

 Mas que tipo de herói você será?…

Em Templos Abandonados e Criaturas rastejantes? Depois de definir seus atributos em:

  •  Força
  •  Destreza
  • Constituição
  • Inteligência
  • Sabedoria
  • Carisma,

Escolha se aventurar como..

  1. Guerreiro(a)
  2. Clérigo(a)
  3. Mago(a)
  4. Ladrão(a)
  5. Elfo(a)
  6. Anão(ã)
  7. Pequenino(a)
Templos abandonados e criaturas rastejantes — mago

A Mecânica Principal

Se baseia em testes com um D20 (dado de 20 faces), contra uma dificuldade pré-estabelecida em cada desafio ( há 100 opções para sortear), utilizando qualquer dos seus atributos e bônus respectivos, a sua escolha.

A Magia tem um papel especial, e pode modificar muito os resultados.

Você precisa de 12 “sucessos” em desafios, como pontos de experiência, para considerar a aventura concluída.

Todavia, em ” Templos Abandonados e Criaturas Rastejantes”

Entretanto, que equipamentos você precisa? Nenhum. A mecânica do jogo considera automaticamente que se você é guerreiro, tem uma espada, se é um mago, tem um tomo de magias ou algo equivalente, e assim por diante.

Porém, como é a evolução de personagens? Bom, nesta versão, não tem… O que não impede de criarmos nossa versão, certo? 

Que tal mais 3 pontos de vida por nível, e a cada 2 níveis aumentar um ponto de um atributo? 

O livro em si …

Tem 16 páginas. Preto e branco. Gostei da diagramação limpa e direta, (o autor tende a lançar versões mais simples de cada obra, e depois vai aprimorando). Esta versão gostei muito. Tem umas dicas pra você transformar cada partida num conto, amarrando os desafios com a missão.

Então, quais as vantagens e desvantagens de ” Templos Abandonados e Criaturas Rastejantes”?

Se você procura uma exploração de masmorra Solo, pegada Old School, sem necessidade de grids ou miniaturas, tá no lugar certo.

Comparando com jogos solo e de exploração como 4AD (Four Against Darkness),  Ker Nethalas, e Runa, é claro que é muito mais conciso. O que NÃO significa que seja inferior.

Impressão pessoal,..

É que esta é uma das criações da Editora THLP que mais me agradou, até agora. VOCÊ pode ter acesso a TODAS as publicações da editora assinando o apoia-se por meras 5 coroas (ou reais, como dizemos em terras Tupiniquins).

C‌urtiu? Quer conhecer o projeto, no site do apoia-se? Então clica Templos Abandonados e Criaturas Rastejantes!

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Assimilação RPG – preview- resenha

Assimilação RPG – preview- é um RPG de mesa, emocionante, em que após (mais um) Apocalipse, os humanos infectados tentam sobreviver a Assimilação.

Este preview( ou Fast-Play) tem 47 páginas lindamente diagramadas e ilustradas. O projeto de financiamento coletivo segue no site do catarse, um livro com 320 páginas impressas em alta qualidade. A versão física vem com capa dura e papel couchê de 115 gramas.

Editora New Order, Capycat Games e o projeto Assimilação RPG são os responsáveis pelo projeto (só nome de peso, né?). Inspirada na série de mesmo nome, transmitida pelo Rakin.

Em ASSIMILAÇÃO RPG — O cenário…

É Pós-Apocalíptico, em que todos os seres vivos, humanos e não humanos, estão infectados. (Para você ter idéia, em nosso mundo real, 80% da população adulta tem o vírus de herpes zoster, incluindo eu, minhas filhas e minha esposa. A questão é que o vírus se ativa em situações especiais — baixa imunidade, stress, exposição solar excessiva. Então não é uma premissa absurda).

Claro, toda a estrutura da sociedade atual foi destruída, e pequenos aglomerados humanos tentam sobreviver.

Esses humanos, e os demais seres vivos, sofreram mutações, e é uma questão de tempo até todos sermos Assimilados. Se por um lado  a idéia de mundo pós apocalipse não é nova,…

Os dados em Assimilação RPG, são peculiares…

Dados especiais — Assimilação RPG

Você precisa de dados de 6, 10 e 12 faces. Mas NÃO são dados numéricos. O livro traz até uma tabela para “conversão” de dados comuns para os dados especiais de Assimilação (ou que você pode usar um aplicativo de simulação de dados).

Os símbolos destes dados especiais são: sucesso, adaptação ou pressão.

Felizmente, também haverá um app exclusivo para estes dados especiais (e gratuito, ufa!). 

Entretanto, também utilizaremos um baralho de cartas. Além dos clássicos papel e caneta.

A mecânica principal em Assimilação RPG

Se baseia nos testes dos dados especiais com estes resultados

  1. Sucesso — você consegue o que se propõe.
  2. Adaptação — você não consegue o que queria, mas faz outra coisa, seja um outro objetivo ou ativar uma assimilação .
  3. Pressão — aqui, deu merda, mas você gasta pontos de assimilação e ainda pode conseguir algo.

A proposta é que nos testes, os jogadores (aqui chamados de infectados) ganhem o controle da narração (de seus atos, mas não somente de seus atos e consequências), temporariamente, e depois voltando ao mestre (aqui chamado de Assimilador).

A Determinação é a sua humanidade e razão, e a Assimilação representa o parasita infeccioso que se por um lado te dá poderes, por outro levará o seu auto controle e livre-arbítrio. Quando um diminui, o outro aumenta. Mais cedo ou mais tarde. Mas como são as…

Etapas do jogo?

Dividem-se em Preparação (planejamento dos jogadores),  Ação (interação com cenário e personagens não jogadores para resolver conflitos e ameaças) e Recuperação, o final para que possam se organizar e curar.

Particularmente, eu prefiro começar aventuras com cenas de ação iminente, com os infectados tendo poucos segundos para decidir o que fazer. Depois que expliquem como chegaram ali e se uniram. Aliás, luta por sobrevivência faz maravilhas para gerar vínculos

A criação de personagens (infectados)

Segue uma sequência para Origem: 

  1. Geração
  2. Evento Marcante
  3. Ocupação

Que levarão a criação de “propósitos” do seu infectado, escolhendo em seguida conhecimentos e práticas, aptidões, características e pelo menos um equipamento icônico.

Em seguida, temos um capítulo para equipamentos, e na sequência a evolução de personagens, que mostra a luta entre o parasita e a sua vontade.

Essas evoluções são as Assimilações, que podem ser:

  1. Evolutivas
  2. Adaptativas
  3. Inoportunas

É aqui que entra o baralho comum, para definir essas mutações. Muitas mutações inoportunas… Resultam no parasita tomando totalmente o corpo do infectado. Fim de jogo. 

Assimilação RPG — Baralhos de encontros e assimilação

Aventura introdutória não podia faltar…

E realmente temos uma aventura pra já ir sentindo o clima e começando o jogo. O financiamento coletivo traz muitas metas e muito material, também.

Assimilação RPG – Pacote de Colecionador

 

Minha impressão pessoal,…

É que este é um financiamento coletivo de baixíssimo risco. Tem uma pegada de defesa da natureza e reflorestamento, com alguns itens de material reciclável. Uma meta ambiciosa, também, estilo tudo ou nada. (Se bater a meta, todo mundo recebe. Se não, seu dinheiro de volta!) 

O próprio Fast-Play disponível no projeto do catarse já permite jogar muita coisa. E dá um gostinho de como será o material final.

A coisa dos dados especiais torna a coisa um pouco menos acessível, mas o app compensa.

Tem níveis de apoio desde 50 (o PDF), até 5000 reais, com muitos add-on e possibilidade de upgrades de apoio. (Aquela coisa que você pegou o básico, mas depois conseguiu respirar e subir de nível ).

C‌urtiu? Quer conhecer o projeto, no site do Catarse? Então clica em Assimilação RPG!

Até breve, até o fim do mundo, Infectado!

Temos outras resenhas, aqui no movimentoRPG. Quer checar aqui? E nosso podcast, já conhece? Escuta aqui!


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Realismo Mágico – As Chaves da Torre #1

As Chaves da Torre tem muitas histórias para contar. Para pessoas que, assim como eu, acompanharam desde o início do projeto até o fim, tem histórias profundas. Este RPG é um enorme sucesso até os dias atuais, tendo sido muito bem reconhecido ao ser financiado em menos de 24h e envolver muitos nomes relevantes do cenário.

Nomes como Pedro Borges, Jorge Valpaços, Marco Poli fomentam a qualidade criativa do jogo. Desta forma, vamos debater nesta série, com este e os próximos textos que virão, o que é este excelente título de RPG. Mas é claro, começaremos esse diálogo do jeito como devemos: do começo, neste texto, falaremos sobre as premissas de As Chaves da Torre.

Sobre o que trata “As Chaves da Torre”?

Esquecimento e Oblívio

Poderia resumir, de forma simplória, que é sobre Esquecimento e Abandono. No entanto, seria pequeno, em relação ao potencial do jogo. Por isso, digo que existem distintas abordagens para o jogo, das quais falarei um pouco mais agora:

  • Rede de conspirações: No mundo, há uma rede complexa de desonestidade e conspiração, envolvendo criminosos, autoridades corruptas e empresas gananciosas. Todos colaboram em um plano secreto que os protagonistas precisam desvendar, levando-os a questionar a verdade;
  • Esquecimento e Invisibilidade: Os protagonistas enfrentarão as ameaças do Oblívio, lutando para recuperar suas memórias perdidas no Abismo. Eles devem resistir à influência da Torre ou arriscar-se a perder sua identidade e humanidade, tornando-se invisíveis;
  • Encarar pesadelos: A Torre constrói seres que personificam emoções negativas na Metrópole, possivelmente como parte de um plano. Eles representam o topo de uma cadeia alimentar desconhecida, buscando oprimir e consumir humanos. Enfrentá-los é crucial nas histórias, que variam de conflitos políticos a aventuras intensas, dependendo dos Pesadelos presentes na Metrópole, e;
  • Descobrir a fantasia: Ao ser afetado pela Torre, você descobre um mundo de coisas deixadas para trás e esquecidas: as Lacunas da Metrópole, onde realidades mágicas e fantásticas da História estão perdidas. Neste reino extraordinário, encontram-se criaturas nobres da Natureza, Avatares que personificam ideias persistindo na memória, labirintos de salas que servem como sepulturas para lembranças, megacorporações de indivíduos sem identidade própria, sociedades perdidas formadas por extremistas religiosos e contraculturais. Uma diversidade de seres também espreita na escuridão.

Cenários

O oblívio pode ser angustiante

As Chaves da Torre é um jogo de fanasia urbana sombria, podendo ter acontecer nas típicas cidades que você conhece. Embora possa escolher uma cidade real como cenário, é importante adicionar elementos fantásticos: a cidade está sob a influência da Torre. Ou seja, há Lacunas e Pesadelos que você, ocasionalmente, poderá encontrar.

Grandes metrópoles como São Paulo, Cidade do México, Tóquio, Xangai, Moscou, Nova Iorque e Cairo servem como ótimas fontes de inspiração, cada uma com sua própria personalidade e características únicas, ideais para criar cenários ricos em diversidade, conflitos e maravilhas. Mas é claro que o jogo pode se passar em uma cidade fictícia que aborde tais elementos. Pense em como esse jogo faz sentido em Gotham City, por exemplo.

Diferentes gêneros

Para além disso, há diferentes gêneros que podem ser abordados para conduzir a sua história:

  • Realismo Mágico: Um mundo onde há uma realidade reconhecível, todas ou algumas questões são expostas aqui. Questões como política, história, geografia, cultura, etc, podem ser reconhecidos. Ademais pode-se acrescentar elementos imaginativos e fantasisoso.
  • História Alternativa: Uma história nova, alternativa, criada à partir da Torre e do Oblívio. Finalmente uma nova realidade.
  • Gótico: Um mundo onde o belo e o assustador, o mórbido e frio, heroísmo e medo caminham abertamente. Elementos extravagantes anunciam o suspense e o terror em ambientes pitorescos e lúgubres.
  • Horror Cósmico: Descobrir, de fato, de que a mente humana concebia o mundo como quem olha para ele do buraco de uma fechadura é terrível. Neste gênero, os personagens perceberão que são peões em um jogo muito maior do que poderiam compreender. Sendo assim, entidades sobrenaturais comandam a realidade.
  • Reinos Místicos: Atlântida, Mu, Lemúria, Hiva, Hawaiki, Eldorado, Camelot, Roanoke e tantas outras cidades podem deixar de serem lendas; foram apenas esquecidas!
  • O que há que possa ser pior do que o Esquecimento?

Estas são apenas pinceladas breves das maravilhas que As Chaves da Torre podem propor. Por isso, o que você acompanhou neste texto são apenas as premissas básicas do jogo. Sendo assim, no próximo texto falaremos sobre elementos principais da obra: A Torre e o Oblívio! Fique comigo para não se esquecer de quem você é – ou quem você já foi!

Comenta aqui abaixo se você já conhecia o sistema e qual a sua premissa favorita!

Você me conhece, sou o Kastas, e você encontra outros dos meus textos neste link! Aproveite para dar uma olhada no livro da Editora Caleidoscópio. Por hoje é só, um abraço e até a próxima!

CDR – Resenha

Poucos jogos tem a habilidade de te arrebatar desde o começo. Devido a sua intenção, CDR será um deles, certamente. De antemão, importante ressaltar que o Complexo de Detenção e Ressocialização é uma obra, já financiada, de Naomi Maratea, que busca nos levar ao contexto do que acontece dentro dos superlotados sistemas penitenciários. Por isso apresenta o CDR, problematizando a todo momento a realidade do país.

Sobretudo, não é possível falar sobre o CDR sem apontar o défict brasileiro em lidar com o tema. Ainda, não creio que seja minimamente a intenção do jogo deixar de lado a deplorável realidade das penitenciárias. Portanto, CDR é um jogo sobre conscientização, problematização, mas ainda assim um jogo de RPG, para sua criatividade formular o que for necessário para uma aventura frutífera com seu grupo.

Por que o jogo existe?

CDR

Me permito copiar não só essa parte do título nesta resenha, mas também parafrasear trechos que precisam ser mantidos o mais fiel possível a intenção do jogo. Sendo assim, CDR existe para a problematização sobre as péssimas condições do sistema carcerário brasileiro. É certo dizer que presídios são instituições que não evitam a violência, mas lá a promovem. Por isso, mais certo do que isso é afirmar que essa é a intenção do presídio, cujo objetivo é ressocializar apenas no papel.

O jogo existe, também, para alertar sobre os desejos da burguesia, que deseja enclausurar sem reparação, aqueles que cometem crimes. Certamente, você pouco vê a elite participando dessa proposta de ressocialização. Dado o apresentado, CDR é uma crítica social, mesmo sendo um jogo.

Os personagens em CDR

Seu personagem será um detento, e você está cumprindo a sua pena. O que acontecerá na prisão depende de quem você é, claro, e da contadora de causos (mestre do jogo). Sua pena determina quando tempo você ainda passará na tranca. E o moral que seu personagem tem, representa o quanto ele é respeitado. As possibilidades de personagens são:

  • Cadeado é um cara que não conta os segredos dos irmão, não importa o que aconteça.
  • Camarão é um novato que acabou de chegar na cadeia e ainda não aprendeu como agir nesse local.
  • Johnson é um cara 13 das ideia; alguém que não apresenta um comportamento comum, mas, mesmo assim, foi jogado em uma cadeia comum.
  • Lagarto é um cara que faz tudo que os outros mandam, seja por medo ou com segundas intenções.
  • Laranja é alguém que assume a culpa por coisas que os outros fizeram, seja por medo ou com segundas intenções.
  • Mula é uma pessoa responsável por levar itens proibidos para dentro da penitenciária ou os transportar pela cidade.
  • Noia é alguém cujo comportamento é afetado pelo vício em drogas. É muito fácil cair no vício quando se vive em um inferno, e, dentro da prisão, esse vício pode ser mortal.
  • Torre é um chefão, geralmente ligado a uma facção criminosa. Dá ordens e orientações para outros presos e até para pessoas fora do presídio.
  • Velhote é um preso que já está encarcerado faz muitos anos e já manja de como as coisas funcionam.
  • X9 é o oposto do cadeado. Cagueta que troca informação secreta por vantagens.
  • Outra opção, que você pode definir!

O sistema de CDR

O sistema carcerário é violento

Primeiramente, o jogo apresenta apenas 4 atributos, sendo eles: Corpo, Dureza, Cabeça e Firmeza. Nesse sentido, corpo e dureza são atributos físicos, ativo e passivo, respectivamente, enquanto Cabeça e Firmeza são atribuos mentais e sociais, ativo e passivo, igualmente. Logo, de fácil assimilação e utilização dentro do próprio jogo. Por último, o sistema utiliza 2d6 como sua base nas rolagens de dado.

Em segundo, é relevante dizer que os testes são feitos, em sua maioria, contra um número alvo determinado. Em contrapartida, combates de um jogador contra o outro (e eles podem ocorrer), usam rolagens resistidas (os dois jogadores jogam). Além disso, o jogo flui de forma diferente, quando os bônus da ficha do personagem diminuem o número alvo, e os 2d6 devem atingir ou passar o resultado para terem sucesso.

Ademais, o que existe?

À primeira vista pode parecer deveras simples, mas o CDR apresenta um sistema mais bem elaborado de privilégios e posses. Em se tratando de privilégios, são habilidades, características ou benefícios que são dados ao seu personagem. No que tange as posses, são os itens que ele possui. Dessa forma, pense em como é interessante não ter nenhum item em sua posse e arrumar uma forma de conseguir uma faca, por exemplo, tendo de construir uma.

Cada personagem apresenta um vulgo e uma gana. É sabido que vulgo é a forma como te conhecem, na quebrada e na tranca, já a gana apresenta um objetivo, que pode ser tratado a curto, médio ou longo prazo. Ainda, existe a opção de jogarem fora do CDR, no seu bairro onde pode, ou não, ter uma biqueira. Dessa forma,  o jogo apresenta uma crítica social ao crime e a forma como ele é visto pela sociedade.

É isso aí, caro amigo NERD, GEEK, RPGISTA, se curtiu esse texto, considere acompanhar os outros que fiz aqui no movimento RPG. Importante também dar uma olhada neste que é um portal riquíssimo de diversos outros títulos. Aproveita para me apoiar nas outras redes sociais clicando aqui. Muito obrigado e até a próxima!

As Chaves da Torre – Taverna do Anão Tagarela #66

As Chaves da Torre é um RPG narrativo de Realismo Mágico que trata de abandono e esquecimento. Criado por Arthur de Andrade e Ramon Moure este RPG Indie atingiu a meta de financiamento em menos de 24h!  Conheça tudo sobre este RPG nesta Taverna do Anão Tagarela com Douglas Quadros e Raull Galli.

A Taverna do Anão Tagarela é uma iniciativa do site Movimento RPG, que vai ao ar ao vivo na Twitch toda a segunda-feira e posteriormente é convertida em Podcast. Com isso, pedimos que todos, inclusive vocês ouvintes, participem e nos mandem suas sugestões de temas para que por fim levemos ao ar em forma de debate.

Portanto pegue um lápis e o verso de uma ficha de personagem e anote as dicas que nossos mestres vão passar.

‎Assunto:‎‎ As Chaves da Torre


Links:

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– Assine o Picpay e ajude o site


E-mail: contato@movimentorpg.com.br – Tem dúvidas sobre alguma coisa relacionado a RPG? Mande suas dúvidas para nosso e-mail.

As Chaves da Torre

‎Host: ‎‎Douglas Quadros.‎‎ ‎
‎Participantes:‎‎Douglas Quadros ‎| ‎Raul Galli | Arthur de Andrade e Ramon Moure
‎Arte da Capa:‎‎ ‎‎Raul Galli.‎

Tormenta 20 Edição Jogo do Ano Com Karen Soarele – Taverna do Anão Tagarela #65

Tormenta 20 Edição Jogo do Ano foi anunciada, e gerou um frenesi nos fãs deste cenário nacional. Chamamos Karen Soarele para este episódio para conversarmos sobre o que realmente mudou no cenário com a Edição Jogo do Ano. Entenda tudo isso e muito mais neste episódio da nossa Taverna do Anão Tagarela.

A Taverna do Anão Tagarela é uma iniciativa do site Movimento RPG, que vai ao ar ao vivo na Twitch toda a segunda-feira e posteriormente é convertida em Podcast. Com isso, pedimos que todos, inclusive vocês ouvintes, participem e nos mandem suas sugestões de temas para que por fim levemos ao ar em forma de debate.

Portanto pegue um lápis e o verso de uma ficha de personagem e anote as dicas que nossos mestres vão passar.

‎Assunto:‎‎Sistema de RPG


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Tormenta 20 Edição Jogo do Ano

‎Host: ‎‎Douglas Quadros.‎‎ ‎
‎Participantes:‎‎Douglas Quadros ‎| ‎Raul Galli | Karen Soarele
‎Arte da Capa:‎‎ ‎‎Raul Galli.‎

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