Alien é um filme de terror, que inaugurou o estilo sci–fi horror, como o conhecemos. Com Alien Romulus chegando aos cinemas, mais um filme da franquia, vamos falar um pouco sobre o primeiríssimo filme.
No Brasil, foi lançado com o título de “Alien, o Oitavo passageiro”, originalmente estreou em 1979, com direção de Ridley Scott, e grande elenco introduzindo Sigourney Weaver ao estrelato vitalício.
Em “Alien, o Oitavo Passageiro”, diferente de outros …
Filmes na época, com alienígenas peludinhos e amiguinhos como em Star Wars (guerra nas estrelas, naquele tempo), ou “ET, o extraterrestre”, uma criatura frágil que precisa ser protegida, o esquema é o outro.
Num universo frio e hostil, o ser humano é uma caça, não um caçador. Você, todos que você ama, conheceu ou vai conhecer, são apenas parte da cadeia alimentar.
E outro animal está no topo agora, não nós, simples seres humanos
Desde o início, somos trazidos para o isolamento do frio sideral…
Ao contrário de filmes de hoje, que tentam te prender com imagens de lindos jovens adolescentes, sendo mortos de maneira violenta logo nos primeiros minutos, o início é lento, e despertamos para uma nave espacial escura e labiríntica, após meses de hibernação
No Universo de Alien…
Estamos numa solidão compartilhada, e somos obrigados a investigar um sinal que se repete a cada 11 ou 12 segundos. Sob pena de não recebermos pagamento, se não formos atrás. (Está no contrato).
Mas tínhamos outra escolha?
Não somos adolescentes. Somos personagens maduros de 30 a 40 e tantos anos, e apesar do subtítulo “oitavo passageiro”, na verdade o Alien poderia ser o nono, pois também há um gato doméstico (já prevendo este nosso futuro de catlovers?)
Horrores de pesadelos insetoides, cinzentos e gosmentos criados pelo (falecido) designer H R Giger, nos perseguirao por todos os cantos da nave.
A franquia de Alien…
É muito prolifera, tendo gerado a sequência de filmes:
“Alien, o Resgate”, que é muito mais um filme de ação que terror,
Alien III, filme
Alien IV, filme
quadrinhos,
videogames, como Alien VS Predador, e o premiado Alien isolation,
te inspira a adaptar para muitos cenários, e perigos muito além dos xenomorfos.
Por falar em cinema…
Qual seria a ordem dos filmes?
Alien, o Oitavo Passageiro (1979)
Aliens, O Resgate (1986)
Alien 3 (1992)
Alien – A Ressurreição (1997)
Alien vs. Predador (2004)
Alien vs. Predador 2 (2007)(Agora, cá entre nós, esse crossover com Predador deve pode ser totalmente ignorado)
Prometheus (?) 2012
Alien Covenant – 2017
Alien Romulus 2024 (isso promete, pelo que vi no trailer)
Impressão pessoal …
Eu gosto muito da franquia. Junto com “Enigma de outro Mundo”, fazem meus filmes preferidos de ficção científica e sci – fi horror. Dá pra inspirar aventuras tanto de terror, com pânico e tudo mais, quanto simular uns jogos de tiro, nos mais diversos tipos de mídia.
O grupo Aliança RPG tem umas zines excelentes deste universo. Quer conhecer? Clica aqui.
Espero que esta resenha tenha ajudado a aliviar o hype. Ou talvez aumentar?
Lembre-se: “No espaço ninguém vai ouvir você gritar”
e o “maior predador do homem, é o próprio homem ”
Há perigos além do frio absoluto, do vácuo e de alienígenas. Um passo em falso, e pode ser o seu fim, no espaço congelante e hostil.
Ainda assim, espero compartilhar este terror com você. Até breve, Astronauta. Lembre-se de checar o nivel de combustível do lança chamas, o sensor de movimento, e o nível de oxigênio do traje. Mas acima de tudo, cheque seus companheiros astronautas…
Temos outras resenhas, aqui no movimentoRPG. Quer checar aqui? E nosso podcast, já conhece? Escuta aqui!
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Botar as coisas no trilho é importante, mas criar situações de discórdia entre os heróis pode gerar momentos memoráveis, intensificar o drama e aprofundar o desenvolvimento dos personagens. No entanto, é crucial que essas situações sejam introduzidas de maneira que enriqueça a história e mantenha todos os jogadores engajados, evitando que a discordância se torne um problema fora do jogo.
Diferenças de Objetivos
Uma maneira clássica de introduzir discórdia entre os personagens é apresentar objetivos conflitantes. Imagine um grupo de heróis que precisa decidir entre salvar uma aldeia de um ataque iminente ou continuar sua busca por um artefato poderoso. Um dos personagens, talvez um paladino, sente-se moralmente obrigado a proteger os inocentes, enquanto outro, um mago obcecado pelo poder, insiste que o artefato é a chave para salvar o mundo inteiro. Esse conflito de prioridades não só testa as lealdades dentro do grupo, mas também oferece uma oportunidade para explorar os valores e motivações de cada personagem.
Segredos e Mentiras
Segredos não revelados ou mentiras entre os personagens podem ser sementes de discórdia. Imagine que um dos personagens possui uma aliança secreta com um vilão, seja por chantagem ou por um acordo que antecede a formação do grupo. Conforme a história avança, pistas sobre essa traição começam a surgir, levando a suspeitas e, eventualmente, ao confronto. A revelação do segredo pode causar uma ruptura no grupo, forçando os personagens a escolherem lados e a lidarem com as consequências de suas ações passadas.
Conflitos de Personalidade
Personagens com personalidades distintas ou ideologias contrastantes estão destinados a entrar em conflito. Um guerreiro impulsivo que resolve tudo na base da força bruta pode entrar em choque constante com um diplomata que prefere resolver os problemas através da negociação e do diálogo. Esses conflitos de personalidade podem gerar cenas de tensão onde o grupo precisa decidir qual abordagem seguir, criando momentos de drama que desafiam a coesão do grupo.
Injustiça Percebida
Introduzir uma situação onde um personagem se sente injustiçado pode ser uma fonte poderosa de discórdia. Talvez o líder do grupo tenha que tomar uma decisão difícil, e um dos membros se sinta traído ou subestimado. Por exemplo, se um ladino, que sempre esteve nas sombras, é preterido em favor de um guerreiro para uma missão importante, isso pode gerar ressentimento. Esse sentimento de injustiça pode levar o personagem a agir de maneira impulsiva, prejudicando o grupo ou buscando reconhecimento de maneiras questionáveis.
Tentação Moral
Oferecer aos personagens escolhas moralmente questionáveis é uma excelente maneira de introduzir discórdia. Imagine um cenário onde um demônio poderoso oferece a um dos heróis algo quel ele deseja profundamente, poder, conhecimento, ou mesmo a vida de um ente querido. A tentação pode levar o personagem a considerar um acordo com essa entidade sombria, gerando conflito entre o desejo pessoal e o bem maior. Os outros membros do grupo, ao descobrirem a oferta, podem se opor veementemente, temendo as consequências desse pacto. Essa discordância pode dividir o grupo, com alguns defendendo a necessidade de poder para enfrentar ameaças maiores, enquanto outros rejeitam qualquer comprometimento com o mal.
Diferenças Culturais ou Raciais
Em um mundo de fantasia, é comum que os personagens venham de culturas ou raças diferentes, cada uma com suas próprias tradições e valores. Essas diferenças podem gerar conflitos quando, por exemplo, um elfo e um anão precisam cooperar. O elfo pode valorizar a natureza e o equilíbrio, enquanto o anão pode se concentrar em mineração e exploração. Quando uma situação exige que eles escolham entre salvar uma floresta ou explorar uma caverna rica em minerais, as tensões podem se intensificar. Esse tipo de conflito pode ser uma oportunidade para explorar preconceitos, desafios de convivência e a eventual superação dessas barreiras.
Recursos Limitados
Situações onde os personagens precisam dividir recursos limitados, como suprimentos, tesouros, ou mesmo cura mágica, podem criar tensões. Imagine que o grupo possui apenas uma poção de cura, mas dois membros estão gravemente feridos. Quem deveria receber o tratamento? A disputa por esses recursos pode levar a debates intensos e até a ressentimentos duradouros, especialmente se um personagem sente que está sendo negligenciado.
Vingança Pessoal
Um personagem com uma vendetta pessoal pode arrastar o grupo para situações perigosas. Se um guerreiro deseja vingar a morte de seu mestre, ele pode desviar o grupo da missão principal para perseguir o assassino. Os outros membros podem se ressentir dessa obsessão, especialmente se isso coloca todos em risco. Esse desejo de vingança pode levar a decisões precipitadas e a confrontos dentro do grupo sobre o que realmente importa.
Lealdades Conflitantes
Quando os personagens são forçados a escolher entre lealdades diferentes, a discórdia pode surgir. Talvez um personagem tenha jurado lealdade a uma ordem ou a uma família, enquanto outro é leal a um amigo ou mentor que tem objetivos conflitantes. Quando essas lealdades entram em choque, os personagens podem se encontrar em lados opostos de uma disputa, gerando tensão e desconfiança dentro do grupo.
Interferência Externa
Finalmente, a introdução de um terceiro elemento que semeia discórdia pode ser eficaz. Um vilão manipulador pode plantar sementes de dúvida e desconfiança entre os heróis, jogando uns contra os outros. Talvez ele envie mensagens falsas, ou provoque situações onde os personagens parecem estar traindo uns aos outros. Essa manipulação externa pode levar a conflitos internos intensos, obrigando os heróis a confrontarem suas inseguranças e a provarem sua lealdade.
Conclusão
Criar situações de discórdia entre os heróis é uma arte que, quando bem executada, pode enriquecer profundamente a narrativa de uma campanha de RPG. Esses conflitos internos, se manejados com cuidado, não apenas aumentam o drama e a complexidade da história, mas também oferecem aos jogadores a oportunidade de explorar aspectos mais profundos de seus personagens. Ao introduzir esses elementos de forma orgânica e respeitosa, o mestre pode garantir que a discordância fortaleça a coesão do grupo e enriqueça a experiência de todos.
Opa, aqui é Gustavo Estrela, o AutoPeel, e hoje iremos aprender como NÃO ser um mestre de RPG, a parte 5!
Algumas semanas atrás da publicação deste Dicas de RPG, viralizou na comunidade de RPG uma postagem do reddit “dndhorrorstories” com um jogador postando as 44 regras que o Narrador dele tinha para as suas mesas de Dungeons and Dragons. Nessas próximas Dicas de RPG, vamos destrinchar cada uma das regras e aprender, juntos, como não ser um mestre de RPG. Está é a Parte 5 do programa, aonde vamos para mais uma leva das regras deste mestre do reddit.
E para resumir essa segunda trilogia; CONVERSEM COM SEUS JOGADORES!
… espero que eu tenha te ajudado de alguma forma, e agora eu passo o dado para o próximo mestre!
O Dicas de RPG é um podcast semanal no formato de pílula que todo domingo vai chegar no seu feed. Contudo precisamos da participação de vocês ouvintes para termos conteúdo para gravar. Ou seja, mande suas dúvidas que vamos respondê-las da melhor forma possível.
Portanto pegue um lápis e o verso de uma ficha de personagem e anote as dicas que nossos mestres vão passar.
Criado por Rafael Lange (Cellbit), Ordem Paranormal é uma série com cenário original e sistema desenvolvido e publico pela Jambô Editora.
OPRPG já possui o seu primeiro suplemento, o Sobrevivendo ao Horror que foi produzido por Rafael Lange (Cellbit), Dan Ramos, Miguel Souza, Leonel Caldela e os irmãos Guilherme e Rafael Dei Svaldi. Clique aqui para obtê-lo.
Olá, Agentes e Cultistas! É uma prazer está de volta e dessa vez estarei estreando os Ganchos de Missões, matérias que visam trazer novas ideias para as missões de vocês!
O que é uma Missão?
Ser um agente de campo da Ordem requer muitas vezes que você junto a um grupo de outros agentes, embarquem em um mistério a ser resolvido. Missões são muita das vezes a catapulta principal por impulsionar os personagens a iniciarem seu envolvimento com a trama, seja ela uma one-shot, uma campanha mais longa ou uma série com diversas missões que levam o grupo até um desafio maior. Dentro das missões, os jogadores assim como o narrador vão avançado a história, formando ou quebrando laços, descobrindo mistérios ou os revelando, do mesmo modo que é através de missões que poderes ocultos são adquiridos.
Missões possuem níveis de complexidade variada, podendo ser de uma simples missão de busca, ou uma situação em que os personagens necessitam achar diversas pistas afim de montar um quebra-cabeça que os leva para a resolução de diversas situações.
Seja lidar com um simples zumbi de sangue, evitar a invocação de uma Aniquilação, ou localizar um tomo antigo como um poderoso rituais inscrito, missões podem ser tão diversas quantos os personagens, do mesmo modo que os mesmos podem inserir ideias, as modificando por completo. Missões são os locais em que os personagens de OPRPG ganham vida, adquirindo histórias e cicatrizes e as vezes, perdendo seus nomes.
Ganchos de Missões?
Ganchos são sugestões de missões que você pode usar como ou inserir em sua campanha de OPRPG. A seguir, um exemplo de missão:
A Embarcação Fantasma: Um grupo de agente foi designado a investigar os estranhos relatos sobre um navio fantasma que já foi avistado por dezenas de pessoas.
Em um gancho como esse, diversos locais podem ser explorados e usados para investigação, combates e outros tipos de cena, sejam esses locais o próprio navio, ilhas secretas e encobertas pela névoa Paranormal, recifes de corais amaldiçoadas ou o próprio mar aberto. Essa sugestão casa perfeitamente com as novas mecânicas feitas por Miguel Souza em sua matéria “Terrores Marinhos” apresentada na DB 206.
Em breve, estarei apresentando ainda mais ganchos de missões para que você possa explorar novas ideias e conceitos.
Finalizando o Artigo
Ordem Paranormal possui um cenário que permite diversas ideias de missões, sejam elas das mais simples até as mais complexas e por mais que uma missão possa ser familiar a outra, o Paranormal é sempre incerto.
Espero que tenham gostado dessa matéria um pouco mais curta e espero ainda mais que vocês estejam prontos para o retornos das minhas matérias (estava com saudades de escrever por aqui) s2s2
Por último, mas não menos importante, se você gosta do que apresentamos no MRPG, não se esqueça de apoiar pelo PicPay, PIX ou também no Catarse.
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Saindo de um assunto que tem como base a ordem da ciência da arquitetura, vamos para o caos aprender que conflitos e guerras desempenham um papel crucial em muitos mundos de RPG. Eles não apenas movimentam a narrativa, mas também permitem que os personagens revelem seus valores, façam escolhas difíceis e enfrentem desafios épicos. Entretanto, para criar uma guerra ou um conflito que seja memorável, é necessário mais do que apenas batalhas épicas e discursos inflamados. É preciso pensar em como esses eventos afetam o mundo como um todo, os personagens envolvidos e, claro, os jogadores.
1. Tensões Históricas
Primeiramente, a tensão histórica entre diferentes nações, raças ou facções geralmente serve como um dos pilares de muitos conflitos. Essas animosidades costumam surgir de guerras passadas, tratados mal interpretados ou disputas por recursos. Por exemplo, uma guerra travada há séculos ainda pode influenciar as ações dos governantes atuais, com ressentimentos persistindo em ambos os lados. Assim, essa herança de animosidade oferece aos mestres do jogo uma rica tapeçaria de eventos passados para explorar e incorporar à narrativa atual.
2. Disputas Territoriais
Além disso, disputas por território são uma fonte comum de conflito. Se um reino descobre um novo recurso em uma terra anteriormente negligenciada, isso pode gerar tensões com vizinhos que também reivindicam aquele território. Imagine um vale fértil que se torna o foco de uma guerra entre duas nações rivais, cada uma tentando garantir a vantagem estratégica e os recursos que ele oferece. Os jogadores podem se ver no meio desse conflito, tendo que escolher lados ou tentar mediar uma solução.
3. Conflitos Religiosos
Conflitos religiosos por sua vez, são outro motor poderoso de narrativa. Em muitos mundos de fantasia, diferentes deuses ou cultos disputam a supremacia. Esses conflitos podem levar a guerras santas, onde os seguidores de diferentes deuses lutam pelo controle de templos, artefatos sagrados ou terras consideradas sagradas. Por exemplo, um conflito pode surgir entre dois reinos, cada um acreditando que seu deus favorece sua causa, levando a uma guerra prolongada e sangrenta.
4. Guerras de Sucessão
Em outro ponto, as guerras de sucessão são particularmente úteis para criar drama e intriga política. Quando um rei ou líder morre sem deixar um herdeiro claro, diferentes facções podem se levantar para reivindicar o trono. Isso pode levar a uma guerra civil, onde os jogadores devem decidir em qual lado lutar, ou talvez até buscar uma solução pacífica. As guerras de sucessão também podem ser usadas para explorar temas de lealdade, traição e a verdadeira natureza do poder.
5. Conflitos de Classe
Conflitos de classe, em contraste, lidam com as tensões entre as diferentes camadas da sociedade. Revoltas populares, onde os oprimidos se levantam contra seus senhores, podem fornecer uma narrativa rica e cheia de nuances. Imagine uma cidade onde os camponeses, cansados de impostos exorbitantes e da tirania de seus governantes, se revoltam, iniciando uma guerra que pode mudar para sempre a estrutura social daquela região.
6. Invasões Externas
Invasões externas, por outro lado, trazem ameaças de fora do mundo conhecido dos jogadores. Uma força invasora, seja de outro continente ou de outro plano de existência, pode unificar inimigos históricos contra um inimigo comum. Esses conflitos não apenas trazem ação, mas também obrigam os personagens a fazer alianças improváveis e a repensar suas prioridades. Um exemplo clássico seria a invasão de uma horda de bárbaros ou criaturas de outro plano, que ameaça destruir tudo o que os personagens conhecem e amam.
7. Revoltas Mágicas
Revoltas mágicas, onde magos ou outras entidades sobrenaturais se rebelam contra o status quo, adicionam uma camada de complexidade aos conflitos tradicionais. Esses confrontos podem ser causados por leis que restringem o uso de magia, ou por experimentos que saem do controle. Por exemplo, uma academia de magos pode se revoltar contra o governo de um reino, usando feitiços devastadores para tentar derrubar a ordem estabelecida.
8. Guerras Econômicas
Além disso, guerras econômicas podem ser travadas sem uma única gota de sangue derramada, mas com consequências igualmente devastadoras. Embargos, bloqueios e sabotagem de rotas comerciais podem levar a crises que forçam os personagens a agir. Por exemplo, um reino que depende de uma rota comercial vital pode entrar em guerra quando essa rota é bloqueada por um rival, levando a um conflito prolongado que envolve tanto combates quanto intrigas políticas.
9. Conflitos Étnicos
Conflitos étnicos, onde diferentes raças ou culturas dentro de um mesmo reino entram em conflito, são uma fonte inesgotável de drama. Essas guerras podem ser alimentadas por preconceitos, disputas por terra ou recursos, ou simplesmente pelo medo do desconhecido. Um exemplo poderia ser uma guerra entre duas tribos que compartilham uma floresta mágica, cada uma acreditando que a outra está profanando um território sagrado.
10. Conflitos Ideológicos
Por fim, conflitos ideológicos, onde diferentes filosofias ou sistemas de crença entram em choque, podem ser explorados para criar dilemas morais profundos. Imagine uma guerra entre uma nação que valoriza a liberdade individual contra um império que promove a ordem e o controle absoluto. Esses conflitos forçam os personagens a questionar suas próprias crenças e a tomar decisões que moldam o futuro do mundo.
Conclusão
Em resumo, ao desenvolver conflitos e guerras em seu mundo de RPG ou literatura fantástica, é essencial considerar as ramificações mais amplas que essas lutas trazem para o mundo e os personagens que nele habitam. Conflitos bem estruturados não apenas proporcionam ação e tensão, mas também permitem explorar temas mais profundos e construir uma narrativa rica e envolvente. Dessa forma, os mestres de jogo podem criar histórias que ficarão na memória dos jogadores por muito tempo.
RPG é sobre criar histórias em conjunto. Isso muitas vezes é visto como uma atribuição assimétrica, com os jogadores responsáveis apenas por criar os personagens e o narrador visto como o único criador do mundo onde se passa a história e dos coadjuvantes e antagonistas.
Porém, a tarefa de criar uma cidade para uma crônica de Vampiro: a Máscara é árdua para se fazer sozinho. Hoje, vamos iniciar uma série de textos sobre como criar seu mundo e envolver as decisões dos jogadores desde o princípio.
Ganchos
Minha forma favorita de criar qualquer aventura ou campanha de RPG (brevemente descrita no nosso podcast Dicas de RPG) é o que eu costumo chamar de “algo está acontecendo e os personagens chegam lá”.
Um erro comum de jogadores e narradores iniciantes – especialmente em Vampiro – é querer criar histórias envolventes que funcionam bem como literatura, mas que são imiscíveis com qualquer interação com outros jogadores. O clássico jogador que escreve doze páginas de background descrevendo a relação entre seu detetive caitiff com uma neófita ventrue, cria de um membro importante da Camarilla, mas que fica frustrado quando algo que acontece durante o jogo estraga o final novelesco que ele tinha planejado tão ambiciosamente em sua cabeça. Ou o narrador que fica inventando um monte de desculpas absurdas para um NPC importante não morrer “antes da hora” em uma emboscada bem armada pelos personagens dos jogadores.
O ponto é que ao criar a cidade para sua crônica de Vampiro você não precisa de histórias. Precisa de ganchos!
“Eu queria te apresentar minha família, mas você sempre parece que desvia do assunto…”
Algo está acontecendo…
Toda história começa com algum tipo de status quo. Na verdade, existem várias camadas de status quo sobrepostas com diferentes níveis de complexidade.
A mais básica sai diretamente do mapa de relações criado pelos jogadores ao construir a coterie. Lá estarão descritas relações entre os personagens dos jogadores e outros PJs, PJs e NPCs e até alguns NPCs com outros NPCs. Essas relações são o ponto de partida para o que vai acontecer na crônica, mas provavelmente muitas delas vão mudar ao longo do jogo.
A segunda camada seria de relações entre NPCs vampiros e outros NPCs. Muitas dessas relações ficarão ocultas dos personagens a princípio, e serão desveladas ao longo do jogo. É importante levar em consideração que muitos desses vampiros estarão maquinando seus próprios planos, então é legal ter em mente que a não interferência do grupo vai gerar consequências.
Por último, existe a relação entre NPCs vampiros e a sociedade mortal. Desde territórios de caça, entidades influentes até a justificativa mais banal de porquê você botou aquelas duas bolinhas em influência. Em textos futuros vamos esmiuçar todas essas relações e como transformar isso em uma crônica jogável.
“Influência 2 no motoclube? Tá bom então…”
…e os personagens chegam lá
A segunda parte é a mais simples. Com tudo planejado (ou vagamente esboçado, não estamos tentando enganar ninguém aqui), basta ver para onde os personagens dos jogadores vão e reagir de acordo. Ou melhor: o mundo vai reagir de acordo. Aquele assassino quebrador de máscara que o grupo investigou não vai fazer mais vítimas. Porém, o bando do Sabá, que era fraco, já recrutou mais dois membros. Cada escolha do grupo passa a ter um impacto real nos desdobramentos no resto do cenário.
Há também o benefício de todas essas linhas narrativas gerarem constantemente novos ganchos para novas histórias. Os personagens crescem, ganham respeito, cargos, mas também passam a ser alvos de neófitos que cobiçam sua ascensão social. E assim, o Mundo das Trevas nunca para de girar.
Por mais irônico que seja, o Mundo das Trevas precisa parecer vivo aos olhos dos jogadores.
Por fim
Nos próximos textos, vamos esmiuçar, com exemplos, cada uma das ideias apresentadas aqui, e construir juntos uma cidade de exemplo. Se houver alguma dúvida ou sugestão para os próximos textos não hesite em deixar um comentário logo abaixo.
No Área de Tormenta desse mês, mesmo com o fim dos Jogos Olímpicos, vamos continuar nossa série dos Jogos Pantêonicos, trazendo uma série em que iremos trazer os reinos participantes, seu histórico na competição e algumas personalidades deles.
Confederações de Arton
Em 1420, existem 16 Confederações oficiais dos reinos artonianos, 7 Confederações independentes e 10 regiões que exportam atletas independentes, que ou jogam pelas bandeiras de outros reinos ou por seus reinos de maneira não oficial.
Não há critérios exatos para a admissão de uma confederação nova, além de ser um reino legitimo de Arton, reconhecido pelo Reinado. Os casos que não são admitidos são a Supremacia Purista, o Império Trollkyrka e Aslothia devido a natureza (ou anti-natureza) desses reinos.
Históricos dos Reinos participantes
Com o passar dos anos, diversos reinos independentes ou se perderam ou foram anexados. Por isso, muitas das confederações mudaram conforme os anos.
Porém, em 1400, os reinos participantes diretamente com confederações eram; Ahlen, Bielefeld, Callistia, Collen, Deheon, Doherimm. Fortuna, Hershei, Hongari, Khubar, Lomatubar, Montanhas Uivantes, Namalkah, Nova Ghondriann, Petrynia, Pondsmânia, Portsmouth, Salistick, Sambúrdia, Tapista, Tollon, Trebuck, Tyrondir, Wynlla, Yuden e Zakharov
Dez anos depois, em 1410, com tantos acontecimentos em Arton, a lista diminuiu para apenas Ahlen, Bielefeld, Deheon, Khubar, Namalkah, Portsmouth, Samburdia, Trebuck, Tyrondir, Wynlla e Yuden.
Em 1420, todos estão animados com a próxima edição dos jogos após Guerra Artoniana, mas também estão com receios dos movimentos da sempre complicada Supremacia Purista, que antes se orgulhava pelos seus atletas humanos, e agora evita participar, tanto pelas tensões da guerra, quanto por se negar a dividir palco com “criaturas nojentas”.
As Confederações em 1420
Com novos reinos participantes e outros anexados. As confederações atuais de Arton vem principalmente dos reinos com confederações oficiais, que em sua maioria participam do Reinado. Abaixo vamos falar delas.
Ahlen
A Confederação Ahleniense, chamada de “Astutos Atletas”, é permeada de escândalos e problemas, desde sua primeira participação em 1401, em que diversos aparelhos de outros atletas de outras confederações foram acusados de terem sido sabotados por atletas de Ahlen. Apesar de outras acusações terem ocorrido em outros anos, o monarca da época, Thorngald Vorlat, sempre se pronunciou a favor de seus atletas e pedindo provas das demais confederações, que nunca apareciam. Com o cancelamento dos jogos durante a guerra Artoniana e o falecimento do monarca em 1416. Há muita dúvida sobre a participação da confederação dos Atletas Astutos, com a participação em 1419 sendo uma das piores já vista pelo reino. Porém, em 1421, diversos atletas de Ahlen tem se preparado para os jogos.
Entre eles. Dlanmarc Tomberi, esgrimista ágil e sagaz que tem tudo trazer uma medalha ao país, mesmo que outros atletas de Ahlen dizem que seria terrível se ele “sofresse alguma espécie de acidente”.
Bielefeld
O reino dos cavaleiros por muito tempo não teve confederação oficial. Com os cavaleiros participantes de maneira independente. Muito disso por causa de Sir Orion Drake, que acreditava que competições esportivas tiravam os soldados do foco no dever. Em 1405, mesmo com a aposentadoria do cavaleiro, outros nobres ainda são receosos com a competição, porém foi aberta a confederação “Honrosos Atletas”, formada por cavaleiros independentes ou representantes de Ordens de Cavalaria menores, porém ainda considerados parte oficial de Bielefeld. Um dos mais notórios cavaleiros é Sir Konai “O Lobo”, um Moreau que participa da disputa de Corrida com Obstáculos.
Deheon
Ser o primeiro reino a sediar os Jogo Panteônicos fez com que Deheon depositasse um nível de orgulho elevado em seus atletas. Ao contrário de outras delegações, o Time Deheon permite competidores de qualquer origem, resultando em uma das equipes mais diversas dos jogos. Torcedores contrários tendem a diminuir os atletas Deheoni como apenas aventureiros que buscam nos jogos uma forma de ganhar dinheiro fácil de patrocinadores, porém a equipe realiza as seletivas mais difíceis de todas as demais delegações, procurando garantir a excelência em seus times. Dentre seus principais atletas está a lutadora Hannah “A Montanha”, uma minaura natural do Império de Tauron, porém criada em Valkaria.
Doherimm
A Confederação Doherita é composta quase exclusivamente de anões, medusas e trogloditas. Liderada agora pela Confederação das Guildas, que permitiu a existência da “Guilda dos Atletas”. Há boatos de equipamentos complexos de atletas doherita para treinar para os jogos. Em 1419, os primeiros atletas doheritas apareceram após a humilde participação em 1409, com o principal destaque sendo Hulgrac Pé-de-Cinza, atleta de arremesso de martelo. Que havia participado dos Jogos Pantêonicos de 1409 e 1419, com o novo patrocínio da Guilda dos Atletas, vem com bastante confiança para os jogos de 1421 após sua boa participação nos Jogos Pantêonicos anteriores.
Império de Tauron
Conhecido por sua força e disciplina, o Império de Tauron é conhecido principalmente por suas façanhas em modalidades similares aos treinos militares, como luta e corrida. Jovens membros das legiões são incentivados a participar dos jogos, mas as principais modalidades são representadas por atletas escolhidos a dedo. Além de minotauros, a delegação tapistana também envia representantes de outras raças. Dentre os atletas de destaque está Coral Monstrum, uma jovem elfa de 15 anos, filha de um caçador de monstros de Marma. A jovem compete nas modalidades de ginástica artística e saltos ornamentais individuais.
Khubar
A “Tempestade do Dragão-Rei”, como é conhecida a delegação Khubariana nos Jogos Panteônicos, tem uma longa história nos esportes marítimos. Por conta de sua cultura aberta à estrangeiros e sua geografia que permite águas calmas nas baías, e turbulentas no Mar do Dragão-Rei, o arquipélago não só formou os principais atletas das modalidades de nado e disco flutuante (esporte criado nas praias de Thalkar), como se tornou o principal centro de treinamento para atletas de outras confederações. Dentre os muitos medalhistas de Khubar, o principal destaque é o jovem tritão Khav-Liel, campeão do disco flutuante.
Namalkah
Entre a confederação chamada de “Tropeiros de Namalkah”, a modalidade a qual os namalkahnianos melhor performam é, sem dúvida, o hipismo. Até mesmo o alto-clérigo de Hippion já prestigiou o evento quando ele ocorreu no reino, em 1409. Porém, quando o reino recebeu os jogos pantêonicos, devido a maneira que outros reinos tratavam seus cavalos, aboliram o hipismo daquele ano. Em 1421, o clérigo de Hippion Bentho Carrier e seu alazão Relampiar vem para mostrar ao resto de Arton porque no reino há os melhores tropeiros de Arton.
Pondsmânia
Nunca se sabe muito bem quando a Pondsmania irá ou não participar dos Jogos, depende muito da Rainha Thantalla e do seu humor durante a época. A formação da confederação sempre é muito confusa e os atletas mudam com frequência suas próprias modalidades que irão competir, nunca ficando claro para os organizadores, algumas vezes duendes em forma de Lança querem montar humanos e participar de justas, ou usarem Quadrados Flutuantes ao invés de discos flutuantes.
Mais de uma vez um competidor da Pondsmania tentou arremessar um Mycotann ou um Goblin ao invés de um martelo. Em 1407, a Rainha ofereceu suas terras para sediar os jogos em suas terras, porém teve diversos casos de desaparecimentos, atrasos nas festividades e nos esportes, além de categorias inventadas do nada pela pura vontade da Rainha, além do problema do tempo difuso das terras feéricas.
Porém, uma das modalidades que permaneceu da quase participação da Pondsmânia no torneio foi o Xadrez, da qual também tem um atleta; Talantalh, um duende de cabelo esverdeado e asas, do tamanho de um hynne. Alguns ficam assustados em enfrentá-lo, porque há o rumor de que na verdade ele é uma das facetas da rainha Thantalla.
Salistick
Como não há um reinado ou governo centralizado em Salistick, o Colégio Real dos Médicos se interessou grandemente pelos Jogos Pantêonicos, como forma de demonstrar que a medicina e seus avanços poderia superar até mesmo “clérigos” e seus “deuses”. Mesmo não tendo um governo central, a única confederação de Salistick foi aceita como a confederação oficial do reino nos Jogos Pantêonicos, chamada de “Corpos Imaculados”, eles são escolhidos pela Ordem da Perfeição do Corpo. Entre os atletas, está um dos veteranos da Ordem, Abelardo. Especialista em combate corpo a corpo, especializado nos mais diversos tipos de combate, seja tamuraniano quanto tapistano, ele vem para aclamar mais uma medalha com os novos avanços de cuidado do corpo e mente vindos de Salistick.
Salistick também tem uma outra confederação que participa de torneios menores e independentes, a Atlética do Colégio Real, um braço do Colégio Real de Salistick que foca em desenvolver o físico de seus médicos.
Sckarshantallas
Os “Atletas de Sckar” são uma orgulhosa confederação, escolhida (ou ordenada) a dedo pelo dragão rei e que são permitidos a sair de Sckarshantallas para disputar os Jogos Pantêonicos. Muitos atletas ficam preocupados pelo rumor com bastante base de que aqueles que retornam a Sckarshantallas sem medalhas acabam sumindo misteriosamente. Mas apesar de tudo isso, os atletas costumam se portar de maneira vangloriosa e costumam sair muito bem, principalmente nas modalidades que envolvem montaria e pontaria. Um exemplo disto é Ravobor, um Kallyanarch que venceu na edição passada em Tiro com Raio Arcano e está como favorito para ter a medalha de ouro esse ano. Mas houve certo burburinho quando começou o boato que ele seria um dos filhos de Sckar.
Tamu-Ra
30 anos após a vinda da Tormenta, 15 anos após a sua libertação. Tamu-Ra conta com atletas que vem da Ilha e que também vem do Reinado, na pequena comunidade de Valkaria, Nitamu-ra. Poucos atletas da comunidade atuam por Deheon, representando a ilha de Tamu-Ra nas competições. São chamados de “Honrosos Tamuranianos” e dois atletas são destaques; Vindo da própria ilha, Takashi é um humano ginasta que teve muito sucesso nos jogos em 1407, 1409 e 1419. Próximo de se aposentar, ele enxerga os jogos de 1421 como mais uma oportunidade de honrar seu povo com medalhas. Outro, vindo da comunidade de Nitamu-ra, é a jovem Natsumi Noda, vindo de familia nobre dos refugiados de Nitamu-ra, ela participa dos torneios de luta com uma arte marcial focada em derrubar seus oponentes.
Ubani
Com a aproximação de Ubani do pacto de não agressão com o Império de Tauron, diversos ubaneris tem se aproximado dos Jogos Pantêonicos com os tempos. Em 1421 o pacto já estará expirado, e muitos não sabem que tipo de tensões diplomáticos isso pode trazer entre Ubani e o Império de Tauron em solo neutro, como os jogos. Entre os atletas ubaneris, se destaca Ezayn Trovoada, um Velocis, tido como “O mortal mais veloz de Arton”, que domina por anos o Atletismo, incapaz de ser alcançado por qualquer outro competidor já há alguns anos.
Vectora
Em Vectora, muitos comerciantes patrocinam outros competidores de outros reinos, em busca de lucros próprios. Nenhum morador de Vectora vai competir, necessariamente, nos jogos, mas esses patrocínios criam rivalidades dentro da própria Vectora.
Antôny, um moreau tigre, morador de Vectora lidera uma casa de apostas que fomenta ainda mais as competições dos jogos, recebendo lucros solidos da “fézinha” dos povos de Vectora a cada dois anos.
Wynlla
A participação de Wynlla nos Jogos Pantêonicos é tanto direta, com sua confederação “Atletas Arcanos” quanto com seu investimento em atletas vindos da Academia Arcana, vindouras da Atlética da escola. Muitos quando terminam seus estudos na Academia Arcana entram na Confederação de Wynlla para poder representar quem tanto investiu em seus estudos.
O príncipal atleta vindouro de Wynlla é a Qareen Agenlyn que participa das competições de Natação. Terminou seu ano na academia arcana em 1419 e, feliz pelos seus resultados, se prepara para representar Wynlla em 1421.
Zakharov
Após a épica campanha chamada pelos bardos de Coração de Rubi, Zakharov tem se preparado com afinco para os jogos pantêonicos. A quantidade de aventureiros que veio para a região aumentou de uma maneira inacreditável e, junto com eles, diversos novos atletas para as disputas. Entre eles um minotauro que tem um pequeno dojo nos arredores do reino de Yuvalin, chamado Tyrad. Junto com um conjunto de outros combatentes ele quer trazer vitória em respeito a cidade que o retirou do vicio em jogo.
Conclusão
As diferentes historias dos atletas, das confederações, dos países, me deixam muito inspirado para trazer mais disso a tona no nosso RPG.
Façam sua festa, façam suas mesas com os personagens se preparando para os Jogos, se diviritam!
Para mais informações, além do site da campanha, fizemos uma postagem falando sobre que você pode conferir aqui
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A Taverna do Anão Tagarela é uma iniciativa do site Movimento RPG, que vai ao ar ao vivo na Twitch toda a segunda-feira e posteriormente é convertida em Podcast. Com isso, pedimos que todos, inclusive vocês ouvintes, participem e nos mandem suas sugestões de temas para que por fim levemos ao ar em forma de debate.
Portanto pegue um lápis e o verso de uma ficha de personagem e anote as dicas que nossos mestres vão passar.
Saudações, rpgista! Se você é iniciante em Ducado Verona e quer embarcar em sua primeira aventura neste fascinante mundo de fantasia medieval, este guia de construção de personagem é para você. Vamos explorar passo a passo como criar um personagem completo, desde as escolhas iniciais até os últimos detalhes que darão vida a seu personagem neste universo rico e cativante.
Criando Personagens em Ducado Verona
Primeiro é importante salientar que a recomendação do jogo é criar o personagem seguindo as tabelas descritas do jogo, com rolagens de dados e ao acaso. Claro que você é livre para criar seu personagem conforme achar melhor, podendo escolher livremente suas opções, ou se permitir criar um personagem pelo acaso. Para o Guia, tentarei seguir a dinâmica proposta pelo jogo em si.
Passo 1: Defina o Arquétipo
O primeiro passo é definir o Arquétipo do seu personagem. O Arquétipo representa o papel geral que seu personagem desempenhará no mundo de Verona. Você pode escolher um Arquétipo na tabela da página 9 ou rolar 1d10 para deixar o destino decidir.
Para o exemplo do guia, vou rolar 1d10 para definir o Arquétipo do nosso protagonista. Rolando o dado, consegui um resultado de 4. Com isso, o Arquétipo do personagem é Comerciante, um personagem cujos “bolsos clamam por mais moedas; venda e compra são seus passos”.
Passo 2: Verifique a Trama Pessoal
A Trama Pessoal é a história íntima que motiva e impulsiona o protagonista. Ela define o que o personagem busca ou o que o atormenta. Você pode escolher ou rolar na tabela da página 10. Seguindo a ideia inicial para o guia, vou rolar a Trama Pessoal do nosso comerciante em 1d10, cujo resultado foi 2.
A Trama Pessoal é divida Algo Aconteceu: “Um ritual será feito, porém não se sabe onde” e Você Precisa: “Descobrir quem é o culpado.” E assim a Trama Pessoal do Comerciante passa a ser descobrir o misterioso culpado do ritual que será feito em local desconhecido.
Passo 3: Escolha Três Habilidades
As Habilidades são as capacidades especiais do seu personagem. Elas moldam como o personagem interage com o mundo, permitindo realizar ações com maior eficácia. Consulte a lista de Habilidades na página 11 e escolha três que combinem com o seu Arquétipo e Trama Pessoal.
Para o Comerciante do exemplo, que está investigando um ritual cujo culpado precisa ser descoberto, vou escolher as seguintes:
Comércio: já que o personagem é um comerciante, nada mais obrigatório, não?
Investigação: Vai ajudar a resolver sua motivação pessoal, sua macro trama, e ainda pode ser um recurso valioso para angariar novas mercadorias para vender.
Alquimia: De alguma forma o personagem precisaria se envolver nas questões referentes aos rituais. Por ser um comerciante investigativo, talvez seja interessante ser também um alquimista que venda poções e elixires.
Passo 4: Recheie sua Mochila com Pertences
Os Pertences são os itens que seu personagem carrega consigo. Eles incluem armas, equipamentos, e outros recursos que podem ser úteis durante a jornada. Um personagem inicial pode começar com 3 itens entre uma Arma corpo a corpo, uma Ferramenta, uma Vestimenta, uma Mochila e um Burrico. Claro, você é livre para mudar a ordem conforme achar melhor para seu personagem!
Para o exemplo, os itens do Comerciante serão:
Arma Corpo a Corpo: Uma adaga, afinal viajar tem seus riscos!
Proteção: Uma armadura Ordinária de couro, usual de viajantes aventureiros.
Mochila: Para aumentar o limite de itens e carga.
Caso alguma Vantagem em Dinheiro vá ser aplicada aos personagens ou ao grupo, só fazer a equivalência de valores com as tabelas das páginas 13 e 14 e pegar mais equipamentos. No exemplo, vou me ater ao básico!
Passo 5: Dê Vida ao Personagem
Agora é hora de dar os toques finais no personagem, anotando seu nome e detalhes pessoais na Ficha de Personagem. Esses detalhes incluem características físicas, personalidade, e qualquer outra informação que traga o personagem à vida.
O personagem criado até aqui se chamará Lorenzo di Verona. Ele é um homem na casa dos trinta anos, de pele morena e olhos cansados, com cicatrizes de antigas aventuras e uma determinação inabalável. Ele veste roupas de couro típicas de viajantes aventureiros, além de sua fiel mochila cheia de itens dos mais diversos.
Passo 6: Definir a Macro Trama
Após todos os jogadores terem criado seus personagens, é hora de definir a Macro Trama, que será o pano de fundo para a história compartilhada. Essa trama unirá os personagens em uma missão ou objetivo comum. Utilize a tabela da página 10 para definir a Macro Trama, e decidam juntos onde a jornada começará, conforme as opções na página 43.
Esse momento já é feito em conjunto com toda a mesa, incluindo Mestre ou Narrador. Assim como o feito com a Trama Pessoal, basta fazer a rolagem e estabelecer a Macro Trama pela tabela (claro, se esquecer que vocês são totalmente livres para escolher uma das opções ou criar as suas próprias).
Ficha Completa do Personagem:
Nome: Lorenzo di Verona
Arquétipo: Comerciante
Trama Pessoal: Um ritual será feito, porém não se sabe onde, é preciso Descobrir quem é o culpado
Habilidades:
Comércio
Investigação
Alquimia
Pertences:
Arma Corpo a Corpo (adaga)
Proteção (ordinária)
Mochila
Descrição Física: Homem de trinta anos, pele morena, olhos cansados, cicatrizes visíveis, vestindo roupas de viagem e uma capa surrada.
Personalidade: Determinado, resiliente, com um forte senso de justiça e lealdade aos que ama.
Conclusão
Criar um personagem de Ducado Verona é tão simples como rolar alguns dados e anotar alguns resultados, literalmente! E o próprio guia te pega pela mão te conduzindo na criação desse personagem, de forma suave e dinâmica, e que pode ser completada em poucos minutos.
Experimente! Crie o seu personagem, coloca ele aí nos comentários! Vamos criar um acervo gigante de possibilidades de personagens para se aventurar no Ducado!
Mas não deixe de continuar acompanhando aqui o MRPG! Afinal de contas eu não parei aqui, e tem muita coisa bacana ainda esse ano por vir! Tem os textos da Liga das Trevas, as adaptações da Quimera de Aventuras, os jogos da Tria Editora e muito mais!
Olá, aqui é o Raulzito, e hoje vamos falar sobre Como Preparar uma Aventura ou Campanha de RPG, com um método simples que eu chamo de “Algo está Acontecendo e os Personagens Chegam Lá.
Esse método também é um ponto de partida para bolar NPCs que pareçam interessantes e profundos e também para considerar e abraçar todas as possibilidades de ações dos personagens que os jogadores conseguirem inventar!
O Dicas de RPG é um podcast semanal no formato de pílula que todo domingo vai chegar no seu feed. Contudo precisamos da participação de vocês ouvintes para termos conteúdo para gravar. Ou seja, mande suas dúvidas que vamos respondê-las da melhor forma possível.
Portanto pegue um lápis e o verso de uma ficha de personagem e anote as dicas que nossos mestres vão passar.